ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO RECURSO AR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO RECURSO AR"

Transcrição

1 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO RECURSO AR Carlos Borrego Sandra Rafael Sílvia Coelho Bruno Vicente Ordem dos Engenheiros, 9 março 2018

2 Qualidade de Ar Concentrações de PM10 acima do valor limite

3 Problemas de saúde Doenças cardiovasculares Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) Cancro do pulmão Doença de Alzheimer e Parkinson

4 Desafios do Recurso Ar As emissões atmosféricas precisam de ser reduzidas drasticamente Como é que pode ser conseguido através da tecnologia? Sim maior eficiência e uso sustentável de recursos? Sim e o planeamento urbano? e comportamento dos cidadãos?

5 Desafios do Recurso Ar As emissões atmosféricas precisam de ser reduzidas drasticamente. A qualidade do ar deve ser melhorada A exposição dos cidadãos aos poluentes atmosféricos deve ser reduzida Agora e no Futuro...

6 Alterações Climáticas Áreas urbanas irão experienciar: Aumento da temperatura (stress térmico) Agravamento da qualidade do ar Ventos fortes (vendavais) Eventos de precipitação extrema Longos períodos de seca

7 Alterações Climáticas Em Portugal

8 Alterações Climáticas: Oportunidades Precisamos de arrefecer as cidades e torná-las resilientes a principal arma é (novamente): o Planeamento da cidade à escala urbana à escala local ao nível da rua os Cidadãos!

9 Oportunidades: Resiliência urbana O que podemos fazer? Aumentar a resiliência urbana através de funções e serviços de ecossistemas Soluções Baseadas na Natureza Fatores de resiliência

10 Resiliência urbana Telhados Verdes

11 Resiliência urbana Telhados Brancos

12 Resiliência urbana Áreas verdes urbanas

13 Aumentar a resiliência urbana Como? vamos a um caso de estudo

14 Caso de estudo Rua da Constituição, Porto

15 Simulação numérica Abordagem à escala local Meteorologia (velocidade e direção do vento) VADIS Emissões (Modelo TREM) Volumetria FLOW Campos 3D do vento DISPER Campos 3D de concentração Domínio de simulação (dimensão e resolução da malha) Definição de fontes de emissão Localização do indivíduo Exposição individual Modelo de exposição

16 Rua da Constituição Temperatura (m) 800 D ( TEL. VERDES - REF) ⁰C , , , (m) A aplicação de telhados verdes resulta em reduções de temperatura que atingem máximos de -6 C (pontualmente junto aos edifícios), variando entre 0 e -2 C na maior parte do domínio

17 Rua da Constituição Qualidade do Ar Cenário de referência Cenário sem árvores Cenário com áreas verdes Cenário com telhados verdes Condições de simulação: 1 dia de semana + 1 dia de fim de semana (base horária) 4 poluentes analisados: CO, PM10, NOx, CO 2

18 Rua da Constituição Qualidade do Ar PM10 9 h 3 m Cenário de referência Cenário com áreas verdes Redução em 20% das concentrações horárias de PM10 com a implementação de áreas verdes Aumento da velocidade do vento = Aumento da dispersão dos poluentes atmosféricos Formação de novas áreas de recirculação, contribuindo para a formação de hot-spots

19 Rua da Constituição Qualidade do Ar (PM10, 24 h) Cenário de Referência Cenário com Áreas Verdes A qualidade do ar à escala local depende fortemente da: morfologia urbana e das condições meteorológicas locais (direção e velocidade do vento) presença de vegetação (através da sua localização, geometria e densidade de área foliar)

20 Rua da Constituição Qualidade do Ar (PM10, 24 h) Cenário de Referência Cenário com Áreas Verdes Os resultados reforçam a necessidade de integrar o conhecimento científico no planeamento urbano para otimizar o papel das áreas verdes na melhoria da qualidade do ar e no aumento do conforto térmico

21 Simulação física Túnel de Vento

22 Rua da Constituição Túnel de vento Avaliação da influência da substituição de quarteirões de edifícios por espaços verdes na Rua da Constituição sobre o conforto eólico e qualidade do ar Domínio de estudo Maquete original Maquete com área verde

23 Rua da Constituição Túnel de vento A inclusão de árvores resulta no aumento da velocidade do vento na Rua da Constituição, adverso para o conforto pedonal (eólico) mas vantajoso para a melhoria da qualidade do ar. Maquete original Velocidade do vento a 1,5 m do solo para 2 3 cenários de 2 velocidade inicial (direcção do vento N) cenário 1 cenário 2 cenário 3 0 cenário 1 cenário edifícios 2 áreas cenário verdes edifícios áreas verdes Maquete com área verde 0 cenário 1 cenário 2 cenário 3 (3 m.s -1 ) (6 m.s -1 ) (9m.s -1 ) edifícios áreas verdes

24 Conclusões As temperaturas estão a aumentar, os padrões da precipitação estão a mudar e os fenómenos climáticos extremos são mais frequentes e intensos, em especial as ondas de calor As soluções baseadas na natureza são alternativas viáveis para aumentar a resiliência urbana às AC Os modelos numéricos são ferramentas essenciais para a avaliação do impacto das AC e da eficácia de diferentes medidas de resiliência urbana O recurso ar deve ser gerido em cobenefício com as medidas de mitigação e adaptação às AC O cidadão deve ser parte da solução e ter um papel ativo na definição de políticas/projetos de desenvolvimento do seu bairro, da sua cidade e da sua região

25 OBRIGADO! Carlos Borrego

Qualidade da atmosfera urbana, alterações climáticas e resiliência

Qualidade da atmosfera urbana, alterações climáticas e resiliência Qualidade da atmosfera urbana, alterações climáticas e resiliência Carlos Borrego C Pio, A Rocha, AI Miranda, J Castanheira, M Lopes, O Tchepel, H Martins, JH Amorim, J Valente, A Monteiro, J Ferreira,

Leia mais

CLICURB Qualidade da atmosfera urbana, alterações climáticas e resiliência

CLICURB Qualidade da atmosfera urbana, alterações climáticas e resiliência CLICURB Qualidade da atmosfera urbana, alterações climáticas e resiliência Carlos Borrego C. Pio, A. Rocha, H. Martins, M. Matos, M. Marta-Almeida, S. Freitas, A. Fernandes, A. Miranda, A. Monteiro, C.

Leia mais

Impacte das alterações climáticas na qualidade do ar do Porto. H. Martins, E. Sá, S. Freitas, J.H. Amorim, S. Rafael, C. Borrego

Impacte das alterações climáticas na qualidade do ar do Porto. H. Martins, E. Sá, S. Freitas, J.H. Amorim, S. Rafael, C. Borrego Impacte das alterações climáticas na qualidade do ar do Porto H. Martins, E. Sá, S. Freitas, J.H. Amorim, S. Rafael, C. Borrego MODELAÇÃO DA ALTERAÇÃO CLIMÁTICA clicurb metodologia MODELAÇÃO METEORLÓGICA

Leia mais

Qualidade do Ar. Universidade de Aveiro. Ana Miranda, Sandra Rafael, Carlos Borrego. Departamento de Ambiente e Ordenamento

Qualidade do Ar. Universidade de Aveiro. Ana Miranda, Sandra Rafael, Carlos Borrego. Departamento de Ambiente e Ordenamento Qualidade do Ar Ana Miranda, Sandra Rafael, Carlos Borrego Departamento de Ambiente e Ordenamento Universidade de Aveiro Seminário Semana Europeia da Mobilidade 20 de Setembro 2018 poluição atmosférica

Leia mais

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira Ilhas de calor em centros urbanos Bruno Silva Oliveira bruno.so@dsr.inpe.br Definição: Ilha de calor se refere a uma anomalia térmica resultante, entre outros fatores, das diferenças de absorção e armazenamento

Leia mais

Alterações climáticas nas (e das) cidades

Alterações climáticas nas (e das) cidades Alterações climáticas nas (e das) cidades Maria João Alcoforado clima.ul.pt Plano 1.Introdução: Alterações climáticas ditas globais. Trabalhos do IPCC 2.Factores de risco nas áreas urbanas da Europa do

Leia mais

Eficiência energética e Qualidade do Ar Interior

Eficiência energética e Qualidade do Ar Interior A POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DA ARSC IP, E O PLANO ESTRATÉGICO DO BAIXO CARBONO PEBC Eficiência energética e Qualidade do Ar Interior Carlos Borrego e João Ginja Coimbra, 20 de junho de 2013 Consumo

Leia mais

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira Ilhas de calor em centros urbanos Bruno Silva Oliveira bruno.so@dsr.inpe.br Luke Howard (séc. XIX) mediu à noite diferenças de quase 2ºC entre Londres, então a maior metrópole do mundo, com mais de 1 milhão

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS CONTRIBUTION OF THE ECOLOGICAL STRUCTURE OF SETÚBAL TO A MORE RESILIENT COMMUNITY TOWARDS ENVIRONMENTAL

Leia mais

TÚNEIS RODOVIÁRIOS QUALIDADE DO AR

TÚNEIS RODOVIÁRIOS QUALIDADE DO AR TÚNEIS RODOVIÁRIOS QUALIDADE DO AR Jorge Saraiva Ter o tráfego rodoviário em túneis é dispôr de uma oportunidade para contribuir para a Qualidade do Ar (QA). De facto, isto pode significar remover fontes

Leia mais

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas Plano de Adaptação às Alterações Climáticas O Município de Alfândega da Fé tem vindo a desenvolver ações no sentido alcançar uma maior sustentabilidade energética e ambiental, que têm expressão em áreas

Leia mais

O papel do planejamento, do desenho urbano e do projeto de edifícios na adaptação à mudança do clima na microescala

O papel do planejamento, do desenho urbano e do projeto de edifícios na adaptação à mudança do clima na microescala O papel do planejamento, do desenho urbano e do projeto de edifícios na adaptação à mudança do clima na microescala Contribuições a uma abordagem interdisciplinar Auxílio à pesquisa regular 2016/02825-5

Leia mais

Clima urbano e alterações climáticas

Clima urbano e alterações climáticas Clima urbano e alterações climáticas Maria João Alcoforado Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa I. Quais as relações entre as alterações climáticas ditas globais e as urbanas? II. Uma vez

Leia mais

IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA PELA NÃO EXPANSÃO DAS REDES SUBTERRÂNEAS DE METRO NA CIDADE DE SÃO PAULO

IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA PELA NÃO EXPANSÃO DAS REDES SUBTERRÂNEAS DE METRO NA CIDADE DE SÃO PAULO IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA PELA NÃO EXPANSÃO DAS REDES SUBTERRÂNEAS DE METRO NA CIDADE DE SÃO PAULO Fernando Carvalho de Oliveira Abreu Engenheiro Civil, São Paulo, Brasil Jairo Pascoal Júnior EGT ENGENHARIA

Leia mais

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E EFICIÊNCIA UMA OPORTUNIDADE PARA POLÍTICAS

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E EFICIÊNCIA UMA OPORTUNIDADE PARA POLÍTICAS UMA OPORTUNIDADE PARA POLÍTICAS PÚBLICAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: UMA OPORTUNIDADE PARA POLÍTICAS PÚBLICAS Carlos Borrego; Myriam Lopes; Alexandra Monteiro; Helena Martins Universidade

Leia mais

Recursos Atmosfericos

Recursos Atmosfericos Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera

Leia mais

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL NA PERSPETIVA DO UTILIZADOR FINAL

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL NA PERSPETIVA DO UTILIZADOR FINAL CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL NA PERSPETIVA DO UTILIZADOR FINAL Seminário 2012 Mercado de Tintas Exigências e Perspetivas 23 de Março de 2012 Luso Livia Tirone APCSLL Living Lab Associação para a Construção Sustentável

Leia mais

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Sociedade Bioeléctrica do Mondego, SA Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Elementos Complementares Relatório preparado por: T 160701

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conteúdo da apresentação Introdução Conceitos básicos sobre Mudanças Climáticas Causas das Mudanças Climáticas Impactos da Mudanças Climáticas Políticas e Instrumentos Legais sobre

Leia mais

Reunião de divulgação de resultados do projeto AdaPT AC:T Hotéis parceiros do projeto. Lisboa, LNEC, 25 de maio de 2016

Reunião de divulgação de resultados do projeto AdaPT AC:T Hotéis parceiros do projeto. Lisboa, LNEC, 25 de maio de 2016 Reunião de divulgação de resultados do projeto AdaPT AC:T Hotéis parceiros do projeto Lisboa, LNEC, 25 de maio de 2016 Agenda da reunião de divulgação de resultados do projeto Apresentação e objetivos

Leia mais

CLIMADAPT.LOCAL ELABORAÇÃO DE 26 ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

CLIMADAPT.LOCAL ELABORAÇÃO DE 26 ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS CLIMADAPT.LOCAL ELABORAÇÃO DE 26 ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS LUÍS DIAS (CCIAM/CE3C/FCUL) SESSÃO NACIONAL DE DIVULGAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE O PROGRAMA PARA O AMBIENTE E A AÇÃO CLIMÁTICA

Leia mais

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015 Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015 Sempre existiram no nosso planeta. Nos últimos anos estamos a registar uma mudança mais rápida do clima. Temos capacidade de reagir/responder a esta mudança? Aquecimento

Leia mais

URBANTEC BRASIL. Smart solutions for better cities. Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities

URBANTEC BRASIL. Smart solutions for better cities. Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities URBANTEC BRASIL Smart solutions for better cities NIVEA OPPERMANN DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROGRAMA DE CIDADES Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities Programa de Cidades Tornando

Leia mais

MOÇAMBIQUE. Adaptação

MOÇAMBIQUE. Adaptação MOÇAMBIQUE Conforme estabelecido na Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação das Alterações Climáticas (ENAMMC), a prioridade nacional consiste em "aumentar a resiliência nas comunidades e na economia

Leia mais

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano A vegetação e o arejamento em ambiente urbano Quem viu o vento? Nem tu nem eu. Mas quandos as árvores inclinam as suas cabeças, O vento está a passar. Christina Rosetti, 1872 Sing-Song Vectores de transporte

Leia mais

PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS. Alfândega da Fé

PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS. Alfândega da Fé PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Alfândega da Fé Mayors Adapt O Mayors Adapt O "Mayors Adapt" que foi lançado em Março de 2014, no âmbito da iniciativa "Pacto de Autarcas", centra-se em medidas

Leia mais

OS DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM LISBOA

OS DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM LISBOA SERVIÇOS DOS ECOSSITEMAS NAS CIDADES A BIODIVERSIDADE E A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA AO SERVIÇO DA QUALIDADE DE VIDA OS DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM LISBOA LNEC, 9 DE MAIO DE 2017 PAULO PAIS DIRETOR

Leia mais

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Usinas termoelétricas ( U = 0) Convertem energia térmica em energia elétrica Vantagens de uma usina termoelétrica A curto prazo, pode fornecer energia

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG426 Poluição do Ar

Programa Analítico de Disciplina ENG426 Poluição do Ar 0 Programa Analítico de Disciplina ENG26 Poluição do Ar Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 1 Carga horária

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira CONSIDERAÇÕES SOBRE A. Metodologia para a formulação do Indicador Riprocity nº2 Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira 2. INTRODUÇÃO Elaboração de uma metodologia que permita

Leia mais

Perguntas frequentes

Perguntas frequentes Perguntas frequentes Quadro Estratégico de Política Climática (QEPiC) 1. Porquê desenvolver um QEPiC? Existe a convicção política, científica e técnica de que as alterações climáticas são uma realidade

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

Brazilian Scientific Study on Indoor Pollution

Brazilian Scientific Study on Indoor Pollution Estudio Cientifico Brasileño sobre Indoor Pollution Brazilian Scientific Study on Indoor Pollution Estudo Científico Brasileiro sobre Poluição Interna Profa. Dra. Adriana Gioda Pontifícia Universidade

Leia mais

MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO

MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO O programa de monitoramento meteorológico da Veracel, sob responsabilidade área de Tecnologia Florestal, tem como objetivo gerar conhecimento sobre as condições climáticas

Leia mais

ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO:

ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO: MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO: TERRITÓRIO E GESTÃO DO AMBIENTE E TECNOLOGIA E GESTÃO DO AMBIENTE MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Leia mais

O SISTEMA CLIMA URBANO. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf

O SISTEMA CLIMA URBANO. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf O SISTEMA CLIMA URBANO Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf Introdução Modificação do quadro natural pelo homem (sítios urbanos) Séc. XX intensa urbanização (85% da população brasileira

Leia mais

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014 Subprograma Ação Climática Programa LIFE 2014-2017 Sessão Divulgação Convocatória 2014 Cristina Carreiras Pedro Baptista APA, 14-07-2014 LIFE Clima 2014 Clima no LIFE Tipos de projetos tradicionais elegíveis

Leia mais

Teorias sobre o clima urbano e escalas climáticas AUT 225 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos

Teorias sobre o clima urbano e escalas climáticas AUT 225 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Teorias sobre o clima urbano e escalas climáticas AUT 225 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Prof. Dra. Denise Duarte antecedentes históricos Exterior final do séc. XIX: início com L. Howard

Leia mais

Instituto Superior Técnico Serviço Municipal de Protecção Civil Gabinete de Análise de Riscos

Instituto Superior Técnico Serviço Municipal de Protecção Civil Gabinete de Análise de Riscos SISTEMA OPERACIONAL INTEGRADO DE PREVENÇÃO DO RISCO METEOROLÓGICO EM LISBOA MODELO METEOROLÓGICO Avisos Previsões BASE DADOS Briefings Diários MODELO Estuário Tejo Maré Observações Comunicados SISTEMA

Leia mais

Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal.

Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal. Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal. Álvaro Pimpão Silva, Fátima Espírito Santo alvaro.silva@ipma.pt Divisão de Clima e Alterações Climáticas Departamento de Meteorologia e

Leia mais

Gil Penha-Lopes Prof. Filipe Duarte Santos (CCIAM-CE3C, FCUL)

Gil Penha-Lopes Prof. Filipe Duarte Santos (CCIAM-CE3C, FCUL) Gil Penha-Lopes Prof. Filipe Duarte Santos (CCIAM-CE3C, FCUL) Lisboa, Portugal 4 de Dezembro, 2017 ClimAdaPT.Local O objetivo geral deste concurso é: Melhorar a capacidade dos municípios portugueses para

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO FERNANDO BERTOLUCCI Seminários Valor Econômico Impacto das Mudanças Climáticas no Agronegócio Brasileiro Copyright 2014 Fibria todos os

Leia mais

Qualidade do ar e saúde numa área urbana industrializada

Qualidade do ar e saúde numa área urbana industrializada XV Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa 11 a 15 de março de 2013, Luanda, Angola Qualidade do ar e saúde numa área urbana industrializada Myriam Lopes, J. Ferreira 1, J.

Leia mais

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente 1 PRESSÃO Boletim Meteorológico TEMPERATURA HUMIDADE PRECIPITAÇÃO DIRECÇÃO VENTO RADIAÇÃO SOLAR E M A Mete o rologia Prof i ssional 1º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente Introdução Os alunos da turma 1ºP1

Leia mais

Extremos térmicos e saúde humana em áreas urbanas. Henrique Andrade

Extremos térmicos e saúde humana em áreas urbanas. Henrique Andrade Extremos térmicos e saúde humana em áreas urbanas Henrique Andrade A influência do clima sobre a saúde deve ser encarada numa perspectiva integrada e multifactorial Mas Esta relação é inegável! Temp. Média

Leia mais

LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas

LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas Auditório do LNEC, Lisboa, 25 de janeiro de 2017 Ana Daam DCLIMA/DMMC 25/01/2017 Pacote Clima-Energia 2020 2 Política Climática

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal: Estratégias e Perspetivas

Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal: Estratégias e Perspetivas Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal: Estratégias e Perspetivas Carlos Borrego Myriam Lopes e Sandra Rafael Seminário ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS LIPOR, 28 Setembro 2015 Instituto do Ambiente

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO A dimensão territorial do DS Alterações climáticas, desertificação, biodiversidade e pobreza 3ª aula Dimensão territorial

Leia mais

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE Telma Manjta MICOA Conteúdo da Apresentação Enquadramento da mitigação dos GEE em Moçambique Prioridades de Mitigação identificadas na ENAMMC Emissões GEE em Moçambique Oportunidades

Leia mais

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA CLIMA E ARQUIETURA >>> Como a arquitetura pode contribuir na redução do consumo energético de uma edificação mantendo suas condições de conforto? Estratégias de projeto arquitetônico

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

Impactos das alterações climáticas no dimensionamento de infra-estruturas

Impactos das alterações climáticas no dimensionamento de infra-estruturas Impactos das alterações climáticas no dimensionamento de infra-estruturas Rodrigo Proença de Oliveira Instituto Superior Técnico Efeito de estufa DASE 2010/11 2 Evolução da concentração de CO2 DASE 2010/11

Leia mais

Sistemas de Responsabilidade Pública para Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina

Sistemas de Responsabilidade Pública para Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina Sistemas de Responsabilidade Pública para Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina Luciana Tuszel luciana.tuszel@onuhabitat.org 1. A AGENDA 2030 2. O PROJETO DO

Leia mais

O SISTEMA CLIMA URBANO. Uma visão geográfica. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física

O SISTEMA CLIMA URBANO. Uma visão geográfica. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física O SISTEMA CLIMA URBANO Uma visão geográfica Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física Introdução Apropriação da natureza pelo homem através dos tempos Modificação do quadro natural dos

Leia mais

CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS

CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS MA AM SE Amazonas Maranhão Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Rio de Janeiro São Paulo Rio Grande do Sul Cetrel Quem somos, para onde queremos ir Negócio Engenharia

Leia mais

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE Programação do Curso Carga horária Formação Específica Tecnologias limpas 48 Gerenciamento das emissões 96 Disposição no meio ambiente 36 Análise de risco e segurança industrial 36 Gerenciamento estratégico

Leia mais

Planejamento Urbano, Mobilidade e Resiliência - Melhores práticas para uma cidade sustentável -

Planejamento Urbano, Mobilidade e Resiliência - Melhores práticas para uma cidade sustentável - Planejamento Urbano, Mobilidade e Resiliência - Melhores práticas para uma cidade sustentável - Dr. Günther Wehenpohl - Diretor de Projeto, GIZ Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável

Leia mais

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E INCIDÊNCIAS NOS IGT ENQUADRAMENTO E REFLEXÕES

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E INCIDÊNCIAS NOS IGT ENQUADRAMENTO E REFLEXÕES ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E INCIDÊNCIAS NOS IGT ENQUADRAMENTO E REFLEXÕES José Paulino Chefe de Divisão de Adaptação e Monitorização/DCLIMA Jose.paulino@apambiente.pt ÍNDICE 1.ENAAC 1ª fase 2.ENAAC 2020 3.Programa

Leia mais

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Perfil de Ordenamento do Território e Impactes Ambientais

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Perfil de Ordenamento do Território e Impactes Ambientais Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Perfil de Ordenamento do Território e Impactes Ambientais ANA MORGADO DE BRITO NEVES Orientador: Mestre José Carlos Ribeiro Ferreira

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade. (Lei nº de 2009)- Parte 1. A sustentabilidade na Política Nacional de Mudança do Clima

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade. (Lei nº de 2009)- Parte 1. A sustentabilidade na Política Nacional de Mudança do Clima DIREITO AMBIENTAL Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Mudança do Clima (Lei - Parte 1 Prof. Rodrigo Mesquita Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima

Leia mais

ADAPTAÇÃO. Aumentar Resiliência Reduzir Vulnerabilidade

ADAPTAÇÃO. Aumentar Resiliência Reduzir Vulnerabilidade ADAPTAÇÃO Aumentar Resiliência Reduzir Vulnerabilidade Adaptação Alguma Adaptação já esta ocorrendo, mas em base muito limitada ainda Adaptação a variabilidade do clima Adaptação a mudancas climaticas,

Leia mais

Olival é carbono verde?

Olival é carbono verde? Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas Grupo de Ecossistemas e Paisagens Mediterrânicas Olival é carbono verde? Margarida Vaz O Sequestro de CARBONO A problemática do Carbono na atmosfera

Leia mais

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Projecto em curso no âmbito da ação 1.1.1. do ProDeR (Cooperação para a Inovação) António Castro Ribeiro Ana Paula

Leia mais

Alterações climáticas e Jardins Botânicos. Plano. 1. Alterações climáticas (AC)

Alterações climáticas e Jardins Botânicos. Plano. 1. Alterações climáticas (AC) nstituto de Geografia e Ordenamento do Território GOT Alterações climáticas e Jardins Botânicos Maria João Alcoforado http://www.ceg.ul.pt/clima/ 13 de Novembro de 2010 Plano 1. Alterações climáticas (AC)

Leia mais

8/23/2016. Coberturas e fachadas verdes. Coberturas e fachadas verdes. Existência limitada de recursos. Crescimento urbano e sociedade exigente

8/23/2016. Coberturas e fachadas verdes. Coberturas e fachadas verdes. Existência limitada de recursos. Crescimento urbano e sociedade exigente Cristina Matos Silva Prof. Auxiliar, DECivil Instituto Superior Técnico cristina.matos.silva@tecnico.ulisboa.pt Crescimento urbano e sociedade exigente Existência limitada de recursos Verifica-se um desequilíbrio!??

Leia mais

Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas

Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas Cidadania Os cidadãos são os pilares da democracia Cada vez mais participam na vida ativa

Leia mais

CABO VERDE. Sectores: energia, transportes, resíduos, AFOLU (agricultura, silvicultura e outros usos do solo) e adaptação;

CABO VERDE. Sectores: energia, transportes, resíduos, AFOLU (agricultura, silvicultura e outros usos do solo) e adaptação; CABO VERDE O INDC traduz o compromisso contínuo de Cabo Verde com políticas sustentáveis, de baixo carbono e resilientes ao clima, e a sua contribuição nos esforços globais em reduzir as emissões e limitar

Leia mais

Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T. Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo

Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T. Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo Se antes o território e os recursos naturais eram vistos como recursos inesgotáveis, e a

Leia mais

MÉTODOS DE RENOVAÇÃO DO AR. Engº André Zaghetto

MÉTODOS DE RENOVAÇÃO DO AR. Engº André Zaghetto MÉTODOS DE RENOVAÇÃO DO AR Engº André Zaghetto 1 Ventilação Há muito tempo temos o conhecimento da importância da ventilação para a nossa saúde. As grandes entradas de ar, promoviam a ventilação prevenindo

Leia mais

3. DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

3. DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS 3.1 Introdução: - Modelos de dispersão de poluentes; 3.2 Modelos de Dispersão: - Representação Matemática dos processos de transporte e difusão que ocorrem na atmosfera; - Simulação da realidade; - Prognosticar

Leia mais

Água e Alterações Climáticas

Água e Alterações Climáticas Água e Alterações Climáticas Rodrigo Proença de Oliveira Instituto Superior Técnico rodrigopoliveira@tecnico.pt Evolução na concentração de CO 2 na atmosfera Jornadas do Ambiente 2014: @Rodrigo Proença

Leia mais

Complexos Escolares. Exemplos de Eficiência Energética

Complexos Escolares. Exemplos de Eficiência Energética Complexos Escolares Exemplos de Eficiência Energética Empresa de consultoria em Construção Sustentável, especializada no acompanhamento ao Gabinete de Arquitectura ou Promotor. Desde o inicio em assessoria

Leia mais

Impactos Ambientais Urbanos

Impactos Ambientais Urbanos Impactos Ambientais Urbanos Impactos locais e regionais CHUVA ÁCIDA Queima de combustíveis fósseis e carvão. Principais poluentes carros e indústrias. Resulta da combinação da água com dióxido de enxofre

Leia mais

Impacto da inalação de fumo dos incêndios florestais na saúde dos bombeiros e das populações

Impacto da inalação de fumo dos incêndios florestais na saúde dos bombeiros e das populações Impacto da inalação de fumo dos incêndios florestais na saúde dos bombeiros e das populações Carlos Borrego, Jorge Humberto Amorim e Ana Isabel Miranda Universidade de Aveiro Departamento de Ambiente e

Leia mais

Vera Augusta Moreira Rodrigues. Simulação do efeito da vegetação na qualidade do ar em zonas urbanas

Vera Augusta Moreira Rodrigues. Simulação do efeito da vegetação na qualidade do ar em zonas urbanas Universidade de Aveiro Departamento de Ambiente e Ordenamento 2009 Vera Augusta Moreira Rodrigues Simulação do efeito da vegetação na qualidade do ar em zonas urbanas Universidade de Aveiro Departamento

Leia mais

Fonte: KAWAKAMI (2009)

Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) 4 LEED s no Brasil

Leia mais

Resumo Climático (balanço preliminar) Novembro e Outono de 2017

Resumo Climático (balanço preliminar) Novembro e Outono de 2017 Resumo Climático (balanço preliminar) Novembro e Outono de 2017 Novembro O mês de novembro de 2017 em Portugal Continental foi muito seco e quente. O valor médio da temperatura média do ar em novembro

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA Glauber Lopes Mariano Faculdade de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br Meteorologia Ciência que estuda os fenômenos

Leia mais

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham Henrique Andrade Maria João Alcoforado Sandra Oliveira Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa Tarefa II - Percepção das condições atmosféricas e do conforto bioclimático nos espaços públicos

Leia mais

Enquadramento. Prof. Manuel Duarte Pinheiro (apoiar o desenvolvimento e certificar) Dia 27 de Maio Abertura. LiderA DECivil/IST

Enquadramento. Prof. Manuel Duarte Pinheiro (apoiar o desenvolvimento e certificar) Dia 27 de Maio Abertura. LiderA DECivil/IST Dia 27 de Maio Abertura Prof. Manuel Duarte Pinheiro LiderA /IST Enquadramento (apoiar o desenvolvimento e certificar) 1 Impacte elevado Necessidade de Intervenção Factorial Necessidade de Sustentabilidade?

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas Professor: Xuxu USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica,

Leia mais

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança Estrutura Conceitos Alterações Climáticas e o Efeito de Estufa Adaptação e Mitigação O Contributo da Floresta

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Ventilação Urbana. AUT 5823 Conforto Ambiental Urbano

Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Ventilação Urbana. AUT 5823 Conforto Ambiental Urbano Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo AUT 5823 Conforto Ambiental Urbano Profa. Dra. Denise Helena Silva Duarte Prof. Dr. Leonardo Marques Monteiro Introdução - Movimento do ar

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico I: Propriedades e Mecanismos Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição Atmosférica - Histórico Período prérevolução

Leia mais

São Paulo Sem Máscara

São Paulo Sem Máscara São Paulo, 10 de outubro de 2017 São Paulo Sem Máscara Vital Ribeiro Projeto Hospitais Saudáveis e Centro de Vigilância Sanitária-SES-SP +55 11 30654800 vitalribeiro@hospitaissaudaveis.org vribeiro@cvs.saude.sp.gov.br

Leia mais

Efeitos da vegetação na acústica urbana

Efeitos da vegetação na acústica urbana Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura AUT0225 - Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Efeitos da vegetação na acústica urbana

Leia mais

Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar imagens de satélite e de radar utilizadas na observação e previsão do.

Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar imagens de satélite e de radar utilizadas na observação e previsão do. clima Nível de Ensino Anos de escolaridade Disciplina Tipo de trabalho Tema/Conteúdos Objectivos Básico 7º ano Geografia Trabalho de pares clima Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar

Leia mais

INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL

INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO Arq. Joana Mourão 28.11.2011 Solo Recursos Naturais

Leia mais

ADAPTACAO. Aumentar Resiliencia Reduzir Vulnerabilidade

ADAPTACAO. Aumentar Resiliencia Reduzir Vulnerabilidade ADAPTACAO Aumentar Resiliencia Reduzir Vulnerabilidade Adaptacao Alguma adaptacao ja esta ocorrendo, mas em base muito limitada ainda Adaptacao a variabilidade do clima Adaptacao a mudancas climaticas,

Leia mais

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 Alterações Climáticas: Mito ou Realidade? O assunto das alterações climáticas tem sido amplamente discutido em termos políticos,

Leia mais

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. IGOT 22 abril 2016

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. IGOT 22 abril 2016 Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY IGOT 22 abril 2016 A Terra nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável QUAIS AS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS, NA PERSPETIVA DOS PARTICIPANTES NO EVENTO? Alterações Globais

Leia mais

Portugal de regresso de Brasília. Água e clima. Rodrigo Proença de Oliveira.

Portugal de regresso de Brasília. Água e clima. Rodrigo Proença de Oliveira. Portugal de regresso de Brasília Água e clima Rodrigo Proença de Oliveira rodrigopoliveira@tecnico.ulisboa.pt Impactos das alterações climáticas Aqualive, Lisboa,13 de abril de 2018 2 Reconhecimento do

Leia mais

INTRODUÇÃO. A redução pode ocorrer de 2 formas: Diretamente, por absorção de gases como dióxido de enxofre (SO 2. ), dióxido de nitrogênio (NO 2

INTRODUÇÃO. A redução pode ocorrer de 2 formas: Diretamente, por absorção de gases como dióxido de enxofre (SO 2. ), dióxido de nitrogênio (NO 2 Silvicultura Urbana (Prof. Demóstenes) Piracicaba, 18/09/2008 Aluno: Ingo Isernhagen INTRODUÇÃO Arborização tem importante (e antiga) função na redução da poluição, especialmente na Pequim dos dias atuais;

Leia mais

A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA UM OLHAR PARA O FUTURO. Leontina Pinto

A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA UM OLHAR PARA O FUTURO. Leontina Pinto A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA UM OLHAR PARA O FUTURO Leontina Pinto DEUS É BRASILEIRO GESTÃO DO RISCO CLIMATOLÓGICO! A EXPANSÃO Renováveis: eólicas NE distantes da carga Estruturantes: amazônia distantes

Leia mais

Distâncias de Segurança, preocupações e expectativas. LBC Tanquipor, S.A.

Distâncias de Segurança, preocupações e expectativas. LBC Tanquipor, S.A. Distâncias de Segurança, preocupações e expectativas LBC Tanquipor, S.A. 25 de Maio de 2009 Sumário 1. Grupo LBC e Terminal da LBC Tanquipor 2. Avaliação de Consequências de Acidentes 3. Medidas de Mitigação

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-17) IPAR - Inovação, Projetos, Análise e Reporting

Leia mais

Avaliação dos episódios de ozono de Julho e Agosto de 2003 na Região Sul de Portugal Continental

Avaliação dos episódios de ozono de Julho e Agosto de 2003 na Região Sul de Portugal Continental Avaliação dos episódios de ozono de Julho e Agosto de 2003 na Região Sul de Portugal Continental Miguel Coutinho 1, Clara Ribeiro 1 e Carlos Borrego 1,2 1 IDAD Instituto do Ambiente e Desenvolvimento,

Leia mais