Novo Modelo de Contabilidade
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- Elias Sintra Cortês
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1 Requisitos para Consolidação do Processo Contador Público (Profissional) Novo Modelo de Contabilidade
2 A Busca da Contabilidade Patrimonial Portaria MF 184/2008 Decreto 6.976/2009 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicas ao Setor Público (CFC) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Manual de Demonstrativos Fiscais Sistema de Custos Nova Lei Complementar (CFC/STN) Novo Modelo de Contabilidade
3 O primeiro Passo: Criação do Comitê Gestor da Convergência Comitê Gestor da Convergência no Brasil Res. CFC nº /07 Grupo Coordenador do Plano de Ação Indicação dos nomes para compor o GT pelo CFC, IBRACON, CVM, BACEN, SUSEP e STN CFC Câmara Técnica Relator: será convidado um membro do GT GE GE Grupos de Trabalhos - GTs Coordenador Por área de convergência (Auditoria, Regulação e Contabilidade Societária, Contabilidade do Setor Público) Minuta 1 Audiência Pública Conjunta CFC/IBRACON GE GE IBRACON Diretoria Técnica NBC CFC Grupo de Trabalho - GT NPA IBRACON Minuta 2
4 Institucionalização: Portaria MF 184 Portaria MF 184Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público (pelos entes públicos) quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Identificar as necessidades de convergência às normas internacionais de contabilidade publicadas pela IFAC e às normas Brasileiras editadas pelo CFC; Editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e Plano de Contas Nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os pronunciamentos da IFAC e com as normas do CFC; Adotar os procedimentos necessários para atingir os objetivos de convergência estabelecido no âmbito do Comitê Gestor da Convergência no Brasil.
5 Quem Estabelecerá as Regras? Classe Contábil Conselho Federal de Contabilidade Representada Teoria do Pertencimento Tesouro Nacional Grupo Assessor Grupo Gestor da Convergência Grupo Técnico de Padronização de Relatórios Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis
6 Estrutura das NBCASP (NBC T SP) NBC T 16.1 Conceituação, objeto e campo de aplicação NBC T 16.2 Patrimônio e Sistemas Contábeis NBC T 16.3 Planejamento e seus instrumentos sob o enfoque contábil NBC T 16.4 Transações no Setor Público NBC T 16.5 Registro Contábil NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis NBC T 16.7 Consolidação das Demonstrações Contábeis NBC T 16.8 Controle Interno NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão NBC T Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público
7 NBC TSP Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação Conceito: ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. (art. 3) Objetivo: fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social (art. 4). Objeto: Patrimônio Público (art. 5).
8 Grupos Técnicos? Grupo Técnico de Padronização de Relatórios Portaria STN 135/2007 Tesouro Nacional caráter consultivo; deverá nortear-se pelo diálogo permanente Buscar reduzir divergências e duplicidades, em benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos nos entes da Federação e do controle social. Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis Portaria STN 136/2007 Responsável pela análise e estudos visando à padronização de relatórios e demonstrativos no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Responsável pela análise e estudos visando à padronização mínima de conceitos e práticas contábeis, plano de contas e classificação orçamentária de receitas e despesas públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Manual de Demonstrativos Fiscais MDF Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP Permitida a reprodução total ou 68 parcial
9 Composição dos Grupos Técnicos STN CCONT SOF Confederação Nacional dos Municípios GEFIN Associação Brasileira de Orçamento Público MEC STN COREM STN Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis Grupo Técnico de Padronização de Relatórios Ministério da Saúde COPEM ABRASF CFC Tribunais de Contas Associação Brasileira de Municípios MPAS IBAM
10 Regimes de caixa e de competência Dez 2009 Jan 2010 Pagamento de salários ref. a dez/2009 R$ 100,00 Prestação de Serviços a Prazo R$ 200,00 Despesa de Salários ref. a jan/2010 R$ 110,00 Fev 2010 REGIME DE CAIXA BALANÇO PATRIMONIAL REGIME DE COMPETÊNCIA BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO CAIXA CAIXA SAL. PAG PAT. LÍQ CLIENTES 200 PAT. LÍQ TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL
11 Regime Orçamentário x Regime Contábil Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Regime Orçamentário Pertencem ao exercício financeiro: As receitas (orçamentárias) nele arrecadadas As despesas (orçamentárias) nele legalmente empenhadas Regime Contábil As receitas (Variações Patrimoniais Aumentativas) e as despesas (Variações Patrimoniais Diminutivas) devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
12 Visão Patrimonial na Lei 4.320/1964 Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros. Art A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial. Art As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial. Art A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.
13 O Regime de Competência na LRF Art. 50 Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:... II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; Artigo 18, 2º - A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.
14 Assim comenta o Professor Heraldo da Costa Reis O regime de caixa tem provocado distorções nas receitas governamentais, posto que não possibilita a visualização integral do seu volume no exercício.... É, sem dúvida alguma, uma distorção gravíssima de entendimento que se reflete na informação sobre a gestão financeira e sobre o desempenho tributário da entidade governamental. O excesso de formalidade de alguns setores da administração pública tem restringido o entendimento de certas disposições da legislação financeira, contribuindo para a existência de dificuldades que, na maioria das vezes, prejudica o desenvolvimento ou a evolução de conceitos, em virtude da expansão e do aperfeiçoamento das atividades governamentais. REIS, Heraldo da Costa. Regime de caixa ou de competência : eis a questão. Revista de Administração Municipal-Municípios, Rio de Janeiro, v. 52, n. 260, p , out./dez. 2006
15 Assim comenta o Professor Heraldo da Costa Reis O equívoco na interpretação de dispositivos da legislação, também tem contribuído para o aparecimento de dificuldades e/ou obstáculos que levam os responsáveis pela Contabilidade das entidades governamentais a cometerem erros, ainda que não intencionais, mas que distorcem as informações sobre a situação patrimonial. Por fim, o não registro prévio dos direitos líquido e certos da organização governamental faz com que a Contabilidade não cumpra com a sua missão institucional, ou seja, gerar informações úteis e confiáveis, só para citar duas dentre outras características fundamentais que lhes pertinem, a partir das quais são tomadas decisões sobre ações que se vão desenvolver. REIS, Heraldo da Costa. Regime de caixa ou de competência : eis a questão. Revista de Administração Municipal-Municípios, Rio de Janeiro, v. 52, n. 260, p , out./dez. 2006
16 Estratégia da Contabilidade Lei 4.320/64 Ciência contábil Nova lei Contabilidade patrimonial Contabilidade orçamentária Contabilidade financeira Conhecimento
17 Manual de Demonstrativos Fiscais - MDF ARF e AMF Anexo de Riscos Fiscais Anexo de Metas Fiscais RREO Relatório Resumido da Execução Orçamentária RGF Relatório de Gestão Fiscal Regras para os Demonstrativos da LRF
18 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP PCO Procedimentos Contábeis Orçamentários Portaria STN/SOF nº 2/2009 PCP Procedimentos Contábeis Patrimoniais Portaria STN 467/2009 PCE Procedimentos Contábeis Específicos Portaria STN 467/2009 PCASP Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Portaria STN 751/2009 DCASP Demonstrações Contábeis do Setor Público - Portaria STN 751/2009 Permitida a reprodução total ou 78 parcial
19 Se o ente adota em o PCASP então o MCASP deve ser aplicado na integralidade. (Hipótese que na prática não deve acontecer em ) Se não adota o PCASP então: Resumo dos Procedimentos de Transição Deve seguir o MCASP no que se refere a: Procedimentos de elaboração da LOA; Procedimentos de Execução Orçamentária; Procedimentos Contábeis Patrimoniais (exceto escrituração) Deve seguir o Manual de Receita Nacional e Manual de Despesa Nacional no que se refere: Procedimentos de Escrituração Contábil Procedimentos de escrituração contábil constantes do MCASP estão diretamente relacionados com a utilização do PCASP
20 A Busca de um Sistema de Custos para o Setor Público
21 Conceitos da Contabilidade de Custos Gastos Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos Investimentos Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos Custo Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços Despesa Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço Fonte: Martins, Eliseu Contabilidade de custos 9.ed Atlas, 2003
22 Relacionamento: Gasto, Investimento, Custo e Despesa Custo Gasto Despesa Investimento Custo 82
23 Relacionamento: Despesas liquidadas, Investimento e Custo Despesa orçamentária liquidada Despesa Efetiva Investimento Despesa Não Efetiva 83
24 Sistema de Custos e Integração com Sistemas de Informações Planejamento Pessoal Patrimônio Contratos Custos Orçamento Custo = Variável financeira Variável física 84
25 Despesa Orçamentária x Custos A variável financeira Contabilidade Patrimonial Despesa Custos (Ideal) Orçamentária Executada 85
26 Ajustes Contábeis A variável financeira Contabilidade Orçamentária Despesa Custos (Ideal) Orçamentária Executada Ajustes Contábeis 86
27 Ajustes Contábeis A variável financeira Contabilidade Orçamentária Despesa Orçamentária Executada (Despesa Liquidada + Inscrição em RP não-proc.) ( ) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados Despesa (+) Restos Orçamentária a Pagar Liquidados Ajustada no Exercício Contabilidade Patrimonial Custos (Ideal) 87
28 Ajustes Contábeis A variável financeira Contabilidade Orçamentária Despesa Orçamentária Executada (Despesa Liquidada + Inscrição em RP não-proc.) ( ) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados (+) Restos a Pagar Liquidados no Exercício Despesa Orçamentária Ajustada ( ) Despesas de Exercícios Anteriores ( ) Formação de Estoques ( ) Concessão de Adiantamentos ( ) Investimentos / Inversões Financeiras / Amortização da Dívida Contabilidade Patrimonial Custos (Ideal) 88
29 Ajustes Contábeis A variável financeira Contabilidade Orçamentária Despesa Orçamentária Executada (Despesa Liquidada + Inscrição em RP não-proc.) Ajustes Orçamentários Ajustes Patrimoniais ( ) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados (+) Restos a Pagar Liquidados no Exercício ( ) Despesas de Exercícios Anteriores ( ) Formação de Estoques ( ) Concessão de Adiantamentos ( ) Investimentos / Inversões Financeiras / Amortização da Dívida Despesa Orçamentária Ajustada (+) Consumo de Estoques (+) Despesa Incorrida de Adiantamentos (+) Depreciação / Exaustão / Amortização Despesa Orçamentária após Ajustes Patrimoniais Contabilidade Patrimonial Custos (Ideal) 89
30 Bases para a Institucionalização Estrutura Organizacional Sistema de Custos Sistema Informatizado Contador Público (Profissional) Novo Modelo de Contabilidade
31 Implementação de um Padrão para o País Entrada (PCASP) Processamento Saída (Demonstrativos) Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFC) LRF (Alterado LC 131/2009): Art Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:... III adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A. (NR) RREO RGF DCASP
32 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 1 Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 Ativo Não Circulante 2 - Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.2 Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido 3 Variação Patrimonial Diminutiva Pessoal e Encargos 3.2 Benefícios Previdenciários Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Devedor 5 Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 Planejamento Aprovado 5.2 Orçamento Aprovado 5.3 Inscrição de Restos a Pagar 4 Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 Tributárias e Contribuições Outras Variações Patrimoniais Aumentativas Credor 6 Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 Execução do Planejamento 6.2 Execução do Orçamento 6.3 Execução de Restos a Pagar 7 Controles Devedores 7.1 Atos Potenciais 7.2 Administração Financeira 7.3 Dívida Ativa 7.4 Riscos Fiscais Custos 8 Controles Credores 8.1 Execução dos Atos Potenciais 8.2 Execução da Administração Financeira 8.3 Execução da Dívida Ativa 8.4 Execução dos Riscos Fiscais 8.8 Apuração de Custos Custos 92
33 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 1 Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 Ativo Não Circulante 2 - Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.2 Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Contabilidade Patrimonial /Regime de Competência 3 Variação Patrimonial Diminutiva Pessoal e Encargos 3.2 Benefícios Previdenciários Outras Variações Patrimoniais Passivas 5 Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 Planejamento Aprovado 5.2 Orçamento Aprovado 5.3 Inscrição de Restos a Pagar 4 Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 Tributárias Contribuições Outras Variações Patrimoniais Ativas 6 Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 Execução do Planejamento 6.2 Execução do Orçamento 6.3 Execução de Restos a Pagar Contabilidade Orçamentária / Regime ( misto ) 7 Controles Devedores 7.1 Atos Potenciais 7.2 Administração Financeira 7.3 Dívida Ativa 7.4 Riscos Fiscais Custos 8 Controles Credores 8.1 Execução dos Atos Potenciais 8.2 Execução da Administração Financeira 8.3 Execução da Dívida Ativa 8.4 Execução dos Riscos Fiscais 8.8 Apuração de Custos 93
34 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 1 Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 Ativo Não Circulante Informações de Natureza Patrimonial 2 - Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.2 Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido D C 3 Variação Patrimonial Diminutiva Pessoal e Encargos 3.2 Benefícios Previdenciários Outras Variações Patrimoniais Passivas 5 Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 4 Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 Tributárias e Contribuições Outras Variações Patrimoniais Ativas 6 Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 5.1 Planejamento Aprovado 5.2 Orçamento Aprovado 5.3 Inscrição de Restos a Pagar Informações de Natureza Orçamentária 6.1 Execução do Planejamento 6.2 Execução do Orçamento 6.3 Execução de Restos a Pagar D C 7 Controles Devedores 7.1 Atos Potenciais 7.2 Administração Financeira 7.3 Dívida Ativa 7.4 Riscos Fiscais Custos Informações de Natureza Típica de Controle 8 Controles Credores 8.1 Execução dos Atos Potenciais 8.2 Execução da Administração Financeira 8.3 Execução da Dívida Ativa 8.4 Execução dos Riscos Fiscais 8.8 Apuração de Custos D C 94
35 Quais os Requisitos Mínimos para SIAFC??? Requisitos de Negócio: Adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Regras Contábeis sob controle do Contador Imutabilidade dos Documentos Registros Contábeis Automatizados Geração de Relatórios e demonstrativos em consonância com as regras do MDF e MCASP Documentos básicos com informações mínimas Requisitos de Sistema: Regras de segurança para acesso e armazenamento das informações Possibilidade de integração com sistemas de transparência e controle Requisitos tecnológicos mínimos 95
36 Software Público ( O e-cidade destina-se a informatizar a gestão dos Municípios Brasileiros de forma integrada. Esta informatização contempla a integração entre os entes municipais: Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Autarquias, Fundações e outros. A economia de recursos é somente uma das vantagens na adoção do e-cidade, além da liberdade de escolha dos fornecedores e garantia de continuidade do sistema, uma vez que o mesmo tem o apoio do Ministério do Planejamento. 96
37 Estratégia para atendimento do Art. 48, II 97
38 Software Público (WWW. SOFTWAREPUBLICO.GOV.BR) O PREFEITURA LIVRE é uma solução de gestão municipal completamente livre e com suporte comercial de uma rede de empresas especializadas. Você não precisa pagar qualquer valor referente a licença de software para utilizar esta solução, basta baixar o código-fonte e configurá-lo adequadamente com os diversos SOFTWARES LIVRES que compõem a solução. O PREFEITURA LIVRE é a única solução de gestão municipal que implementa os principais conceitos associados ao Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM) e ao Geoprocessamento Corporativo. Sendo um SOFTWARE LIVRE desenvolvido sob um framework estruturado em 3 camadas (MVC), ele pode ser adaptado rapidamente a qualquer nova demanda.
39 IPSASs (Norma Internacional de Contabilidade para o Setor Público) da IFAC A IPSAS 3, Políticas de Contabilização, Alterações nos Erros e Estimativas de contabilização exige demonstrações contábeis que proporcionem informações que reúne um número de características qualitativas, incluindo que a informação seja: (a) Relevante às necessidades de tomada de decisão dos usuários; e (b) Confiável, no sentido de que as demonstrações contábeis: (i) representem fielmente a posição patrimonial, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da empresa; (ii) reflitam a substância econômica das transações, outros acontecimentos e condições e não meramente a forma legal; (iii) sejam neutras, isto é, livre de parcialidades; (iv) sejam prudentes; e (v) sejam completas em todos os aspectos relevantes
40 Para Reflexão O objetivo principal da Contabilidade é de gerar informações úteis para os seus usuários Livro: Teoria da Contabilidade, Editora Atlas É muito caro para a sociedade investir recursos humanos e financeiros na geração de informações que cumprem a legislação, mas que ninguém utiliza para tomada de decisão Paulo Henrique Feijó
41 Lei nº 4.320/64: art. 113 A prerrogativa de alteração dos demonstrativos Lei nº 4.320/1964 Art Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, o Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda atenderá a consultas, coligirá elementos, promoverá o intercâmbio de dados informativos, expedirá recomendações técnicas, quando solicitadas, e atualizará sempre que julgar conveniente, os anexos que integram a presente lei. Decreto 6.976/2009 Art. 7 o Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:... XXIV - exercer as atribuições definidas pelo art. 113 da Lei n o 4.320, de 17 de março de 1964, a saber: atender a consultas, coligir elementos, promover o intercâmbio de dados informativos, expedir recomendações técnicas, quando solicitadas, e atualizar, sempre que julgar conveniente, os anexos que integram aquela Lei;
42 Demonstrações Contábeis Portaria STN 749/2009 Balanço Orçamentário Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; Demonstração das Variações Patrimoniais; Lei e NBCASP Demonstrativo do Fluxo de Caixa Demonstração do Resultado Econômico (Facultativa) NBCASP LRF Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Apenas para entes que tenham Empresas Estatais Dependentes)
43 WEB Services Visão estratégica das Ações da Contabilidade STN/SLTI (Software Público) Sistema Padrão SIAFC Municípios Grandes ou Estruturados Integração entre Sistemas DIVULGAÇÃO (LRF, 48, II) - Execução Orçamentária - Execução Financeira - RREO - RGF - Demonstrações - Lei Haully Portal SLTI (Software Livre) Sistema Padrão SIAFC Portal Transparência Sistema Padrão SIAFC Padrão de Comunicação Download Software Público Linha de Financiamento do PNAFM (Contabilidade Patrimonial) Sistema Padrão SIAFC Arquivo Padronizado Coleta simplificada Municípios Pequenos Ambiente de Apoio Ambiente de Apoio (União) Base Apoio Centralização Entrada (PCASP) Processamento Saída (Demonstrativos) RGF RREO DCASP Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFIC) 103
44 Novo Modelo de Contabilidade: A exigência de uma Nova Postura Capacitação Técnica continuada Formação e a Profissional Continuada(Graduação, Pós- Contador Graduação, Mestrado, Doutorado) Público (Profissional) Atualização Profissional (Seminários, Congressos, Fóruns) Quebra de Paradigmas Novo Modelo de Contabilidade
45 A Contabilidade na Constituição Federal Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. O Que é Fiscalização Contábil e Patrimonial?
46 A Garantia da Boa Informação Contábil Contador INFORMAÇÃO
47 A Garantia da Boa Informação Contábil Controle Interno Contador INFORMAÇÃO
48 A Garantia da Boa Informação Contábil Controle Externo Controle Interno Controle Social Contador INFORMAÇÃO
49 O momento Exige Ousadia Se você pensa ou sonha que pode, comece. Ousadia tem poder genialidade e mágica. Ouse fazer e o poder lhe será dado Alguém sonhou... Um Grupo Ousou... O CFC acreditou no seu poder. Goethe A idéia foi genial!!! A magia foi encontrar parceiros com o mesmo propósito. Quem proporcionou o poder? O Universo...
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52 Tópicos Porque Mudar? Para que o Setor Público registre todos os ativos e passivos. Para permitir a efetiva consolidação das contas públicas. Para cumprir na íntegra a LRF e a Lei 4.320/1964 (Contabilidade Patrimonial e Sistema de Custos) Para que o Brasil seja uma referência contábil para a comunidade internacional.
53 Convivendo com as mudanças... "Nada existe de permanente a não ser a mudança. (Heráclito de Éfeso AC) "Não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive. É o mais adaptado às mudanças. (Charles Darwin ) "Você deve ser a mudança que você deseja ver no mundo. (Mahatma Gandhi )
54 Tópicos Porque Acreditar? O Brasil já enfrentou desafios maiores e hoje é referência em várias áreas: Sistema Financeiro (SPB) Siafi Sistema de Apuração das Eleições Sistema de Declaração do IR SPED...
55 Tópicos Qual a Estratégia? Promover o Desenvolvimento Conceitual da Contabilidade Estabelecimento de novas regras Participação das entidades representativas do setor público Mudança de Postura dos Profissionais do Setor Público
56 Como fazer a mudança de postura? A mudança de cultura é uma porta que abre por dentro Vilma Slomsky
57 O que o Profissional deve fazer? Encontre a chave que existe em cada um de vocês e abra a porta para a Contabilidade. Secretaria do Tesouro Nacional - STN Coordenação-Geral de Contabilidade CCONT paulo.feijo@fazenda.gov.br
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