Veículo: Site Bom Dia DF Data: 26/10/2009

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1 Veículo: Site Bom Dia DF Data: 26/10/2009 Seção: Reportagem Pág.: dftv.globo.com Assunto: Limpeza Urbana (Para assistir o vídeo: SLU+NAO+VAI+MAIS+COLETAR+O+LIXO+HOSPITALAR+DA+REDE+PARTICULAR.html) SLU não vai mais coletar o lixo hospitalar da rede particular A novidade começa a valer a partir desta quarta-feira (28). Com isso, o DF cumpre uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente, que entrou em vigor em As agulhas, as luvas e o algodão usados nos exames de sangue vão para uma lixeira especial. Material que vai ser destruído depois. Todo mês, 500 toneladas de lixo hospitalar são incineradas na usina do SLU. Mais da metade vem dos hospitais, clínicas e laboratórios particulares, que agora vão ser obrigados a contratar empresas para incinerar o próprio lixo. Segundo o SLU, a medida vai ajudar a diminuir a quantidade de resíduos enviados para a usina. Hoje, até os produtos que não precisariam ser incinerados, como restos de remédio e de produtos químicos, vão para o forno. Esses produtos devem passar apenas por uma desinfecção, mas o SLU não tem o equipamento. Nas empresas especializadas vai ser possível separar esse lixo, diminuindo o volume do lixo

2 queimado e a poluição. O laboratório onde Antônio trabalhar produz uma tonelada de lixo hospitalar por dia e já contratou a empresa que vai cuidar da incineração. Mas ele adianta: a única empresa com licença de transporte não tem capacidade para receber o lixo produzido no Distrito Federal. Se a usina que eu tenho não é capaz de absorver tudo e as de fora, daqui do Entorno, não posso mandar porque elas não têm licença, vamos esperar pra ver o que vai acontecer esta semana. Na minha visão, vai ter acumulo em algum local, alerta o gestor de sustentabilidade Antônio Leitão. O hospital que descumprir a lei pode pagar multa de 5 mil a R$ 70 mil e ainda perder o alvará de funcionamento. O lixo dos hospitais públicos vai continuar sendo incinerado na usina do SLU, que será desativada em março. Depois, o GDF vai ter que contratar uma empresa para fazer o serviço. O Sindicato dos Hospitais Particulares não se pronunciou. Renata Feldmann / Érito Meirelles

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4 Veículo: Tribuna do Brasil Data: 26/10/2009 Seção: Grande Brasília Pág.: 4 Assunto: Limpeza Urbana GDF deixará de recolher lixo de saúde Ed Alves Emanuelle Coelho A partir de amanhã, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) deixará de coletar, transportar, tratar e destinar os resíduos de serviços de saúde produzidos em estabelecimentos particulares do DF. A partir dessa data, quem produzir os resíduos terá que arcar com todos os custos da coleta, transporte e tratamento do material, que atualmente é pago pelo governo. Hospitais, clínicas médicas, laboratórios, farmácias de manipulação, clínicas veterinárias e até tatuadores terão que cuidar do próprio lixo. A Lei distrital 4.352, republicada em 27 de julho de 2009, estabelece que o gerador do lixo será responsável pelo gerenciamento de resíduos de serviços de saúde desde a sua geração até a disposição final. O prazo estabelecido para adequação à norma foi de 90 dias. Para os hospitais públicos, o prazo é até abril de Resta saber se o governo fiscalizará devidamente as empresas. A diretora-geral do SLU, Fátima Co, informou que a data não será prorrogada. Já houve dois pedidos de mandado de segurança contra o SLU. Os estabelecimentos terão realmente que fazer a coleta, disse. Atualmente, o serviço é feito por uma empresa terceirizada, que coleta, transporta o material e opera o incinerador. O gasto do governo com o serviço chega a quase R$ 1 milhão por mês. No total, são estabelecimentos, dentre hospitais, clínicas, postos de saúde e farmácias. Mensalmente, 510 toneladas de lixo hospitalar chegam ao incinerador público. De acordo com o SLU, há três empresas em condições de fazer a coleta e tratamento dos resíduos de serviços de saúde no Distrito Federal: uma em Ceilândia, uma na Cidade Ocidental e outra em Anápolis. O gestor de sustentabilidade do Laboratório Sabin, Antônio Leitão, diz que a empresa produz diariamente 600 quilos de resíduos. Os custos da empresa com certeza vão aumentar. Vamos pagar uma média de R$ 2 ou R$ 3 para cada quilo de lixo, calcula. Segundo ele, há dificuldade com a própria lei, que proíbe o transporte de lixo de serviços de saúde para outra unidade da federação. Além de ser difícil encontrar uma empresa qualificada e que atenda os requisitos ambientais, teremos que pegar uma autorização para fazer o transporte para outro estado. É uma burocracia a mais, lamenta Leitão.

5 Veículo: Jornal de Brasília Data: 26/10/2009 Seção: Política Pág.: 24 Assunto: Prêmio Mulher Única Para conhecimento