BALANÇO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE SÃO PAULO 2018 (CAPITAL E REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO) 2018 E EXPECTATIVAS PARA 2019

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1 BALANÇO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE SÃO PAULO 218 (CAPITAL E REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO) 218 E EXPECTATIVAS PARA 219 Lançamentos residenciais na cidade de São Paulo De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), foram lançadas na cidade de São Paulo 32,8 mil unidades residenciais em 218, volume 4,% superior às 31,4 mil unidades lançadas em 217. O resultado manteve o ritmo de recuperação iniciado nos últimos meses de 218 e superou a média histórica de 3 mil unidades por ano na capital paulista. Unidades residenciais lançadas Cidade de São Paulo Em mil unidades ,6 3,5 mil 24,9 25,7 39, 52% 34,5 31,6 38,2 38,1 28,5 34,2 34, 23, 19,4 31,4 62% 32,8 1,5 1, % 3% -12% -8% 21% % -25% 2% -1% -32% -16% ,5 Unidades lançadas Média Var. % Nos lançamentos de 218, 65% das unidades foram de 2 dormitórios, 62% possuíam área útil menor do que 45 m² e 51% tinham preço total de até R$ 24 mil. As características que predominaram foram, principalmente, de imóveis econômicos enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. 1

2 Participação percentual nas unidades lançadas 218 Cidade de São Paulo Tipologia Zona da Cidade 1 Dormitório 21% Centro 6% 2 Dormitórios 3 Dormitórios 4 Dormitórios % 65% Leste Norte Oeste Sul 27% 16% 23% 28% Faixa de área útil Faixa de Preço Menos de 45 m² Entre 45 e 65 m² Entre 66 e 85 m² Entre 86 e 13 m² Entre 131 e 18 m² Mais de 18 m² 15% 6% 2% 62% Até R$24 mil R$24 a R$5 mil R$5 a R$75 mil R$75 a R$9 mil R$9 mil a R$1,5 Acima de R$1,5milhão 22% % 7% 7% 51% Unidades lançadas na cidade de São Paulo Imóveis 37% Unidades Lançadas Outros Mercados Total Unidades Lançadas Outros Mercados Total Foram considerados os lançamentos residenciais verticais: Lançamentos anteriores a set/15 (Preço menor que R$ 19 mil e R$ m²) Lançamentos entre out/15 e jan/17 (Preço menor que R$ 225 mil e R$ m²) Lançamentos posterior a jan/17 (Preço menor que R$ 24 mil e R$ 5.5 m²) 2

3 VGL (Valor Global Lançado) R$ bilhões Cidade de São Paulo Atualizado pelo INCC-DI de dezembro/218 3 R$26,6 R$27,3 R$27, R$17,3 R$18,1 5% R$21,5 19% 2 R$21,9 R$17,3-18% -21% R$24,1 4% 13% R$21,7-2% 26% R$23,8-13% R$13,3 R$2,3 Bi R$15,1 36% R$11,1-16% R$16,7 1,5 1, , VGL Média Var. % Concentração de Lançamentos por Distrito da Cidade de São Paulo 218 Pirituba Raposo Tavares Moema Sacomã Jardim Paulista Vila Andrade Vila Mariana Saúde Tatuapé Cidade Ademar Os dez distritos do ranking concentraram 41% dos lançamentos de 218 3

4 Lançamentos residenciais verticais Cidade de São Paulo Empreendimentos verticais lançados Unidades verticais lançadas Outros Mercados Outros Mercados Comercialização de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo Em 218, a do Secovi-SP (PMI) registrou 29,9 mil unidades residenciais novas comercializadas na cidade de São Paulo. O montante é 27,% superior às 23,6 mil unidades vendidas em 217 e acima da média histórica de 27,6 mil vendas anuais. Unidades residenciais novas comercializadas Cidade de São Paulo Em mil unidades 28,3 27,6 mil 36,6 32,8 35,8 35,9 28,3 27, 33,3 29,9 2 1,5 25 2,2 23,8 21,6 2,1 23, , %,5 5 18% 19% 29% -% 9% % -21% -5% 2-35% -7% -2% 27% -, Unidades vendidas Média Var. % Em 218, foi mantido o comportamento de vendas de imóveis econômicos registrado no ano anterior. Do total comercializado, 63% foram unidades de 2 dormitórios, 6% tinham menos de 45 m² de área útil e 47% preço de até R$ 24 mil. 4

5 Participação percentual nas unidades comercializadas 218 cidade de São Paulo Tipologia Zona da Cidade 1 Dormitório 22% Centro 2 Dormitórios 3 Dormitórios 4 Dormitórios 63% Leste Norte Oeste Sul 22% 16% 23% 28% Faixa de área útil Faixa de Preço Menos de 45 m² Entre 45 e 65 m² Entre 66 e 85 m² Entre 86 e 13 m² Entre 131 e 18 m² Mais de 18 m² 18% 6% 1,7% 6% Até R$24 mil R$24 a R$5 mil R$5 a R$75 mil R$75 a R$9 mil R$9 mil a R$1,5 Acima de R$1,5milhão 7% 5% 25% 47% Unidades comercializadas na cidade de São Paulo Imóveis 27% 37% Unidades Lançadas Outros Mercados Total Unidades Lançadas Outros Mercados Total Foram considerados os lançamentos residenciais verticais: Lançamentos anteriores a set/15 (Preço menor que R$ 19 mil e R$ m²) Lançamentos entre out/15 e jan/17 (Preço menor que R$ 225 mil e R$ m²) Lançamentos posterior a jan/17 (Preço menor que R$ 24 mil e R$ 5.5 m²) 5

6 3,% 25,% 2,% 15,%,% 5, %, % -5,% -,% VGV (Valor Global Vendido) R$ bilhões Cidade de São Paulo Atualizado pelo INCC-DI de dezembro/218 3, 25, R$24,2 R$24, R$25,3 2, 15,, 5, R$15,2 R$17,2 R$19,2 1 26% R$2,9 R$2,7-1 -1% 16% R$2,3 R$19,4-15% - 3% R$14,7-42% R$17,9 Bi R$14,4 R$11,3 R$11,9 R$9,3 28% 21% -23% -18%, VGV Média Var. % VGV (R$ bilhões) por tipologia Cidade de São Paulo Atualizado pelo INCC-DI de dezembro/218 1 Dormitório 2 Dormitórios 3,3 2,1 1,4 1,7 2,4 5,3 4,6 3,6 4,9 5, Dormitórios Dormitórios 3,9 3,1 2,7 3,2 3,5 2,2 1,6 1,5 2, 2, Maior valor registrado desde 214 Oferta de imóveis novos na cidade de São Paulo A cidade de São Paulo terminou 218 com 22,3 mil unidades residências novas em oferta. A oferta final é calculada considerando a soma de imóveis ofertados no mês anterior com as unidades lançadas e a subtração das vendas líquidas (vendas menos distratos). 6

7 Oferta final cidade de São Paulo mai/ dez/ set/ Oferta Final Média Oferta final 48 meses = Concentração de Oferta Final por Distrito da Cidade de São Paulo dez/18 Pirituba 2.41 Lapa Vila Andrade Pinheiros Raposo Tavares Jardim Paulista Itaim Bibi Sacomã Tatuapé Perus Os dez distritos do ranking concentraram 4% da oferta final de dez/18 Oferta final por fase de obras Cidade de São Paulo Planta Construção Prontos dez/16 dez/17 dez/18 dez/16 dez/17 dez/18 dez/16 dez/17 dez/18 7

8 ,% 15,%,% 5, %, % -5,% -,% ,% 15,%,% 5, %, % -5,% -,% Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) A Pesquisa do Secovi-SP acompanha, também, o mercado nas cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta por 39 municípios, incluindo a Capital. Devido à importância da região, são analisadas as cidades do entorno (38 municípios) separadamente. Em 218, foram lançadas nas outras cidades da RMSP 7,6 mil unidades, representando uma queda de 42, em relação aos lançamentos de 217, que ficaram em 13,1 mil unidades. Em termos de comercialização, foram escoadas 9 mil unidades, com variação positiva de 15,% frente às 7,8 mil unidades vendidas em 217. Lançamentos Residenciais Outras cidades da RMSP Unidades lançadas VGL Valor Global Lançado 32,6 29,2 27,9 25,9 21,6 -% - -7% -17% 15,4-29% -36% 9,8 3 13,1-42% 7,6 12,2 11,9 12,6-2% 6%,6 9,5-15% - 6,1-36% -47% 3,2 3% 4,2-3% 3, Unidades lançadas (mil) Média Var. % VGL (R$ Bi) atualizado pelo INCC-DI Média Var. % Concentração de Oferta Final por Distrito da Cidade de São Paulo dez/18 Osasco Suzano Guarulhos Santo André Ferraz de Vasconcelos Cotia Itapevi São Bernardo do Campo Alphaville e região* Franco da Rocha Demais municípios * Compreende Alphaville, Tamboré e Barueri 8

9 ,% 35,% 3,% 25,% 2,% 15,%,% 5, %, % -5,% -,% ,% 35,% 3,% 25,% 2,% 15,%,% 5, %, % -5,% -,% Comercialização de Imóveis Residenciais Novos Outras cidades da RMSP 29,3 Unidades comercializadas 24,5 23,9 25,1,8, VGV Valor Global Vendido,7,3 8,9 19,7-16% -2% 5% 13, 9, -21% -3-31% 7,8-13% 9, 15% -7% 7% ,2 3,5-41% -3 2,9 3, -16% unidades comercializadas (mil) Média Var. % VGV (R$ Bi) atualizado pelo INCC-DI Média Var. % Considerações finais e expectativas para 219 No acumulado de janeiro a dezembro de 218, as vendas totalizaram unidades, um crescimento de 26,7% em comparação ao mesmo período de 217 ( unidades). Com isso, o resultado de vendas em 218 foi superior aos volumes de comercialização de 214, 215, 216 e 217, anos da pior crise econômica atravessada pelo País. Dessa forma, 218 representa a consolidação do crescimento do mercado, uma vez que o ano também superou o resultado da média histórica da pesquisa, de 27,6 mil unidades comercializadas por ano. No ano, foram lançadas unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. Essa quantidade superou os lançamentos de 215, 216 e 217. O crescimento moderado de 4, em relação a 217 já era esperado, pois os lançamentos haviam apresentado bom desempenho em 216. Tradicionalmente, há um aumento no volume de lançamentos no fim do ano, período em que as incorporadoras concentram os esforços de comercialização a fim de cumprir suas metas. Os dois últimos meses de 218 representaram 42% do total lançado durante todo o ano. Em volume de vendas, novembro e dezembro corresponderam a 3% do total de unidades comercializadas em 12 meses. Os imóveis econômicos enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida destacaram-se durante todo o ano. Em vendas, participaram com 37% do total anual comercializado, e nos lançamentos, esse tipo de produto correspondeu a 4 do total lançado, comprovando a importância do MCMV para a retomada do mercado. 9

10 Apesar do bom desempenho do mercado imobiliário em 218, grande parte dos empreendimentos lançados e comercializados na cidade de São Paulo foi aprovada dentro das regras da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo anterior a 214. Ainda são preocupantes as restrições da nova Lei de Zoneamento, que precisa passar por um rápido processo de calibragem em itens específicos, para que seja possível consolidar o mercado na cidade de São Paulo. Os empreendedores aguardam os ajustes necessários para voltar a lançar novos produtos. Para 219, a expectativa é de que a agenda macroeconômica do governo possa tramitar dentro do previsto, a fim de acelerar o crescimento econômico do País. Para tanto, é preciso que algumas pautas caminhem e sejam efetivadas, como a aprovação da reforma da Previdência, o equilíbrio das contas públicas, a desburocratização e a geração de novos postos de trabalho, dentre outras. No que concerne ao setor imobiliário, merecem atenção temas como a limitação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para novos financiamentos para produção e aquisição de imóveis, bem como a dificuldade em viabilizar novos projetos habitacionais em razão dos altos preços dos terrenos. Mesmo com um cenário econômico positivo e perspectivas de desenvolvimento sustentado, as dúvidas em função da redução do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a falta de calibragem na Lei de Zoneamento na cidade de São Paulo são fatores que dificultam prever a extensão do crescimento do mercado imobiliário em São Paulo. A expectativa inicial para 219 é de estabilidade frente aos resultados de 218, tanto em lançamentos como vendas. Porém, já em valores, estima-se um crescimento do VGV (Valor Global de Vendas) em torno de %.