ADHEMAR HENRIQUE DA COSTA SANTOS & CÉSAR CRISTIANO ARAÚJO RIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ADHEMAR HENRIQUE DA COSTA SANTOS & CÉSAR CRISTIANO ARAÚJO RIOS"

Transcrição

1 1 ADHEMAR HENRIQUE DA COSTA SANTOS & CÉSAR CRISTIANO ARAÚJO RIOS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DAS LAJES TIPO BUBBLEDECK UMA AVALIAÇÃO DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NORMA DE DESEMPENHO (NBR /2013). Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Luciana Nascimento Lins Brasília 2013

2 2 Artigo de autoria de Adhemar Henrique da Costa Santos e César Cristiano Araújo Rios, intitulado Avaliação do Desempenho Acústico das Lajes tipo Bubbledeck Uma avaliação de acordo com as exigências da Nova Norma de Desempenho (NBR /2013), apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 22/11/2013, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof a. MSc Luciana Nascimento Lins Orientador Curso de Engenharia Civil UCB Prof. MSc Nielsen José Dias Alves Examinador Curso de Engenharia Civil UCB Brasília 2013

3 3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho a Deus, nossos pais e irmãos, namoradas, amigos e familiares.

4 4 AGRADECIMENTOS Adhemar Henrique da Costa Santos Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado fé, força e foco para desenvolver com saúde e vontade este trabalho. Aos meus pais Ademar e Marta que nunca me deixaram fraquejar e sempre estiveram ao meu lado com as melhores palavras e os melhores conselhos. Aos meus irmãos Leonardo e Eveline que sempre vibraram com minhas vitórias. A minha companheira Ana Cecília que todos os dias me fez lembrar-se da importância de seguir em frente mesmo com as adversidades encontradas no caminho. As minhas avós Neivalda e Maria José por ensinarem princípios que não se aprendem em sala de aula. Aos meus amigos por terem sempre o melhor remédio para aliviar o estresse acumulado com a rotina. Aos demais familiares que torceram por esta conquista. Aos nossos mestres que nos ensinaram conhecimentos fundamentais para seguirmos em frente. Ao meu parceiro de TCC César por ter sido responsável e pontual para que todas as atividades fossem concluídas no tempo estabelecido. A nossa orientadora Luciana por ter acreditado em nosso trabalho e contribuído permanentemente para a melhor colocação e desenvolvimento das ideias. Aos orientadores de estagio Flávio, Marcos, Estevam, Eurico, Hélio, José Caetano, Heliane, Toinho, Mark e Thales por terem ensinado na prática o que se via em sala de aula, mostrando sempre com paciência os serviços a serem realizados e confiando responsabilidades fundamentais para formação. Ao consórcio construtor CADF que permitiu a realização dos ensaios necessários para configuração do nosso trabalho. Ao escritório síntese acústica arquitetônica que patrocinou nosso trabalho.

5 5 César Cristiano Araújo Rios A formação como profissional não poderia ter sido concretizada sem a ajuda de nossos amáveis pais, que no decorrer das nossas vidas, nos proporcionaram, além de muito carinho, os conhecimentos da integridade, da perseverança e de procurar sempre em Deus a força maior para o nosso desenvolvimento como ser humano. Agradeço a todas as pessoas que me deram força para que esta etapa de minha vida tenha sido concluída com sucesso. Em especial: Em primeiro lugar a Deus, pois sem ele, não conseguimos atingir nada em nossa vida. Aos meus pais Hilton e Cláudia, e irmãos Caio e Nathália, por estarem sempre ao meu lado. À sobrinha Gabriella, por me passar alegria e descontração em todos os momentos. A todos os meus familiares e amigos, pela importância que representam em minha vida. À namorada Paula, pela compreensão e paciência. Ao engenheiro José Caetano, por te me proporcionado grandes experiências. Pelos profissionais do Consórcio Brasília 2014, por me favorecer um aprendizado prático fora da faculdade. Aos profissionais do Consórcio Construtor CADF, pelo total apoio no decorrer do trabalho de conclusão de curso. À Síntese Acústica Arquitetônica, por ter assumido a medição do ensaio e resultados. À Professora Luciana Nascimento Lins, pela orientação dada em nosso trabalho.

6 6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DAS LAJES TIPO BUBBLEDECK UMA AVALIAÇÃO DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NORMA DE DESEMPENHO (NBR /2013). ADHEMAR HENRIQUE DA COSTA SANTOS & CÉSAR CRISTIANO ARAÚJO RIOS RESUMO Com o aumento da demanda de obras civis, o fator qualidade muitas vezes não está no plano de algumas empresas construtoras, sendo assim, um aspecto no qual não estão se preocupando é a qualidade acústica de seus empreendimentos. Não existe o costume de se investigar a causa desse problema que, atualmente, atinge consumidores mais exigentes. A laje Bubbledeck é um sistema ainda novo no Brasil e mostra-se eficiente na velocidade de produção, podendo assim, se tornar uma boa escolha para os construtores que buscam inovação e agilidade. A medição acústica nesse tipo de laje pode ser um complemento importante na fase inicial na elaboração de um projeto de edifício, podendo mostrar a eficiência ou deficiência quando comparado com as lajes existentes no mercado. Neste trabalho, se propôs estudar o conforto acústico estabelecido na norma de desempenho NBR /2013 que adotou parâmetros mais exigentes de acústica em locais habitados. Não foi encontrado nenhum estudo que avaliasse o sistema acústico das lajes Bubbledeck no Brasil, mas seu fabricante garante que seu desempenho acústico está em conformidade com a nova norma de desempenho. Palavras-chave: Laje Bubbledeck, Desempenho Acústico.

7 7 ABSTRACT With the increasing demand of civil engineering, the poor quality is often not in the plan of some construction companies, so, they are not worried about the acoustic quality of its projects. We aren t used to investigate the cause of this problem that has been affecting more demanding consumers. The Bubbledeck slabs are new in Brazil and prove production speed efficiency and can become a good choice for builders who seeking innovation and agility. The acoustic measurements is a type of slab that can be an important initial aspect of the development on a building projects, and show the efficiency or deficiencies when you compare with another slabs on the marketing. At this resume we intended to study the acoustic comfort established standard performance NBR-15575/2013 who adopted more stringent acoustic parameters in habitat places. There are no further studies about this acoustic system Bubbedeck slabs in Brazil, so manufacturers ensures that the acoustic performance has the new standards. Keywords: Bubbledeck Slab, Acoustic Performance.

8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Laje Bubbledeck...12 Figura 2. Equipamentos utilizados...14 Figura 3. Representação esquemática do ensaio...16 Figura 4. Curva de referência de ruído de impacto (L nw)...19 Figura 5. Exemplo de como encontrar o valor de L nw...19 Figura 6. Croqui do local ensaiado...20 Figura 7. Isolamento com placas de Drywall e lã de rocha...21 Figura 8. Local isolado para medição de ruído...21 Figura 9. Desenho esquemático do ensaio...22 Figura 10. Gráfico dos resultados...24 Figura 11. Piso elevado 41cm...25

9 9 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Critério de nível de...15 Quadro 2. Resultados obtidos...23

10 10 SUMÁRIO 1. Introdução Material e Métodos Materiais Equipamentos Métodos Resultados e Discussão Resultados Níveis de ruído produzido por impacto Discussão Conclusões Recomendações Referências Bibliográficas... 28

11 11 1. INTRODUÇÄO Este trabalho de conclusão de curso tem por finalidade estudar o desempenho acústico de uma laje tipo Bubbledeck. Este tipo de laje teve origem na Dinamarca e foi criada para proporcionar uma estrutura de concreto mais leve, pois há uma significativa eliminação de concreto (sem nenhuma função estrutural) por meio de esferas plásticas entre telas de aço. A utilização desses elementos esféricos no meio das lajes elimina 35% do peso de uma laje normal, removendo com isso as restrições de cargas permanentes elevadas e ainda pequenos vãos. A incorporação das esferas plásticas como formadoras de vácuo permite colunas com inter-eixos 50% maiores. A combinação dessas esferas com o conceito de lajes cogumelo permite também o aumento dos vãos nas duas direções a laje é conectada diretamente às colunas através de concreto in-situ sem nenhuma viga. Para que esse sistema construtivo de lajes Bubbledeck possa satisfazer as exigências de conforto auditivo entre pisos em edificações, torna-se necessário o estudo do seu desempenho acústico. Assim, a engenharia e arquitetura cumpre uma importante função social, quando proveem habitações acusticamente apropriadas para os usuários. Níveis de ruídos acima dos aceitáveis pelos usuários podem causar incômodos. De um modo geral, para os seres humanos, o ruído também afeta a saúde e o bem estar. Como objetivo do projeto, há uma breve apresentação da laje Bubbledeck, priorizando um estudo prático do seu desempenho acústico entre pisos em conformidade com a nova Norma de Desempenho de Edificações, ABNT NBR 15575, Parte 3, de Serão abordados resultados provenientes de um ensaio de campo que será realizado com o auxílio de instrumentos capazes de fazer a medição do desempenho acústico da laje Bubbledeck, relacionando-o com a NBR

12 12 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Materiais Laje Bubbledeck consiste em uma laje pré-fabricada com esferas plásticas entre telas de aço (FIG 1), tal esfera tem a finalidade de eliminar o concreto que não exerce nenhuma função estrutural, assim, pode-se reduzir entre 25% e 35% o peso próprio da laje se comparado com uma convencional. A laje é conectada diretamente nos pilares por meio de concreto moldado em loco, não havendo necessidade de vigas. FIGURA 1 Laje Bubbledeck

13 Equipamentos (FIG 2): Para medição de ruídos de impacto, foram utilizados os seguintes equipamentos Medidor Integrador de nível Sonoro (Decibelímetro): Fabricante: 01dB Modelo: Blue Solo Classe: 01 Número de Série: Certificado de Calibração: RBC Calibração válida até: 02/04/2014 Calibrador de nível sonoro: Fabricante: 01dB Número de Série: Certificado de Calibração: RBC Calibração válida até 02/04/2014 Máquina de impacto padronizado (Tapping Machine): Fabricante: 01dB Modelo: Tapping Machine MAC 01 Número de Série: calp 04/01-11/185

14 14 FIGURA 2 Equipamentos utilizados 2.3 Métodos O trabalho consiste na realização e avaliação de ensaio de campo que será realizado na obra do Centro Administrativo do Distrito Federal, localizada no Centro Metropolitano de Taguatinga Norte. As medições de ruído de impacto de pisos em lajes Bubbledeck para desenvolvimento do trabalho serão realizadas conforme recomendações das Normas: NBR : 2013 Edificações habitacionais Desempenho, parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos; ISO 140-7: 1998 Medições de campo para isolamento de ruído de impacto em pisos e ISO 717-2: 1996 Isolamento de ruído de impacto. A norma da ABNT NBR : 2013 Requisitos e critérios para a verificação do isolamento acústico do sistema de piso entre unidades autônomas e para a isolação ao som aéreo dos pisos e paredes. Esta norma segue os procedimentos de ensaio e análise de dados das normas ISO e Para coberturas acessíveis posicionadas sobre unidades autônomas e entre pisos que separam unidades autônomas, deve ser verificado, além da isolação ao som aéreo, o isolamento de ruídos de impacto resultantes do caminhamento, queda de objetos e outros. O método de avaliação é descrito na norma ISO 140-7, sendo os impactos gerado por

15 15 equipamento padrão, constituído de pesos cilíndricos alinhados que entram em contato com a superfície da laje por meio de movimentos sequenciais. Os valores mínimos de desempenho são indicados no Quadro 1. Quadro 1 Critério de nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado, Elemento Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em pavimentos distintos Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais autônomas. db Segundo a norma ISO 140-7: 1998 medições de campo para isolamento de ruído de impacto em pisos descreve o método de medição de isolamento de ruído de impacto, usando a máquina de ruído de impacto padrão. O ruído de impacto deve ser gerado em pelo menos quatro diferentes posições aleatoriamente distribuídas no piso de teste. A distância da máquina de ruído em relação às paredes do recinto deve ser de pelo menos 0,5m. As posições de microfone no pavimento inferior devem ser no mínimo de 0,7m entre si, 0,5m dos envoltórios do recinto e 1,0m entre qualquer posição de microfone e o piso superior que esta sendo excitado pela máquina de ruído (FIG 3).

16 16 FIGURA 3 Representação esquemática do ensaio Um mínimo de quatro posições de microfone deve ser utilizado, distribuídas uniformemente dentro do espaço permitido para medição do recinto. O nível de pressão sonora das diferentes posições de microfone deve ser a média logarítmica da energia para todas as posições da máquina de ruído. (1.1) Pela norma, as características do isolamento dos elementos construtivos horizontais, devem ser expressas em termos de Nível de Pressão Sonora de Impacto, Li (Nível de Ruído de Impacto). Este é definido como o nível de pressão sonora médio para uma determinada frequência, medido no recinto receptor quando o elemento horizontal é excitado com uma fonte padrão. Define-se o Nível de Ruído de Impacto Padronizado, Lnt, como:

17 17 (1.2) Onde: L nt - Nível de Ruído de Impacto Padronizado [db]; Li Nível de Ruído de Impacto [db]; T- Tempo de reverberação do ambiente receptor [s]; T0 Tempo de reverberação de referência = 0,5s. Ressalta-se que em certos casos é necessário realizar a correção do ruído de fundo. O nível do ruído de fundo deve estar a pelo menos 6dB (de preferência mais que 10dB) abaixo do nível da combinação do sinal emitido com o ruído de fundo. Se a diferença estiver entre 6dB e 10dB, a correção deve ser realizada de acordo com a seguinte equação: (1.3) Onde: L Nível do sinal ajustado [db]; Lsb Nível da combinação do sinal com o ruído de fundo [db]; Lb Nível de ruído de fundo [db]; Se a diferença for menor ou igual a 6dB em qualquer banda de frequência, usar a correção de 1,3dB.

18 18 A máquina de impacto deve conter cinco pesos alinhados. A distância entre o centro dos suportes da máquina de ruído de impacto e o centro deve ser pelo menos 100mm. Cada peso, que impacta com o piso, deve ter massa efetiva de 500g e permitir queda livre de 40mm de altura na velocidade de 0,033m/s. A direção da queda dos pesos deve ser perpendicular à superfície de teste. O peso que impacta a superfície de teste deve ter formato cilíndrico com um diâmetro de (30±0,2)mm e a superfície de impacto do peso deve ser constituída de aço e ter formato esférico com raio de curvatura de (500±100)mm. A norma ISO 717-2: 1996, relata o método de obtenção do isolamento do ruído de impacto, o nível de pressão sonora de impacto normalizado ponderado (L nw), assim, primeiramente deve-se obter o gráfico com os dados do nível de pressão sonora de impacto normalizado (L n), em bandas de terças de oitava (100Hz a 3150Hz), em relação à frequência. A curva de referência de ruído de impacto (FIG 4) é comparada com os dados medidos, movimentando-a verticalmente de modo que a soma dos valores que ultrapassam a curva de referência não exceda 32dB, os valores excedidos são considerados desfavoráveis. Quando a curva estiver posicionada no ponto mais alto, de acordo com os fundamentos citados, o nível de pressão sonora de impacto normalizado ponderado (L nw) é o valor no ponto onde a curva de referência corta a linha de frequência de 500Hz (FIG 5). O valor de L nw é compatível com um ruído de impacto normalizado, tal ruído pode ser caracterizado pelo caminhar de pessoas e queda de objetos. Porém, o valor de L nw não leva em consideração os picos dos níveis de ruído nas baixas frequências e não leva em conta o tempo de reverberação, neste caso, para ensaios in situ, é recomendado pela NBR o uso do Nível de Ruído de Impacto Padronizado Ponderado (L nt,w)

19 19 FIGURA 4 Curva de referência de ruído de impacto (L nw) FIGURA 5 Exemplo de como encontrar o valor de L nw

20 20 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Resultados A medição foi realizada em obra de edifício comercial. As unidades dos pavimentos superior e inferior, ambas com 9,1m², (FIG 6) ainda estavam em fase de construção, as paredes estavam rebocadas e emassadas, e não havia esquadrias nos vãos. Por isso os vão foram vedados com chapas de madeirite e sistema drywall (gesso acartonado + lã de rocha) para redução da transmissão de ruído, como mostram as Figuras 7 e 8. FIGURA 6 Croqui do local ensaiado

21 21 FIGURA 7 Isolamento com placas de Drywall e lã de rocha FIGURA 8 Local isolado para medição de ruído

22 Níveis de ruído produzido por impacto A laje de piso da unidade superior é impactada de forma padronizada pela máquina tapping machine. Esta máquina visa simular a geração de ruído do caminhar de pessoas e queda de objetos e sua transmissão para o pavimento inferior. Para tanto, a tapping machine foi colocada em um recinto no pavimento superior, denominado recinto de emissão. No ambiente imediatamente inferior, denominado recinto de recepção (Figura 9), foram aferidos os níveis de pressão sonora. FIGURA 9 Desenho esquemático do ensaio De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-7: 1998 também foi aferido o nível de ruído de fundo, que é o nível de pressão sonora presente no ambiente na ausência do ruído de impacto; e o tempo de reverberação do recinto de recepção, que é o tempo necessário para que o nível de pressão sonora, após ter sido interrompida a emissão de energia sonora, decresça de 60 db. O nível de ruído de fundo indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos durante a emissão do ruído de impacto.

23 23 A partir dos valores do nível de ruído e do tempo de reverberação, foram obtidos os valores do Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado, L nt. As aferições foram realizadas com a máquina em duas posições diferentes no meio emissor. Para cada posição da máquina foram determinados cinco posições do microfone no ambiente receptor, resultando em 10 pontos de medição. Todas as medições foram feitas em bandas de oitava, ou seja, o instrumento tem seletividade de medida de nível sonoro em oito faixas, dentro da faixa 31,5Hz a 8000Hz, desta forma é possível analisar o nível de ruído causado em diferentes frequências, no caso nas frequências de 63 a 4000Hz, no qual, este intervalo está diretamente relacionado ao procedimento do ensaio que trabalha com esse intervalo especificamente. Posteriormente, conforme determinado pela ISO 140-7: 1998, os valores de L nt de cada medição foram ponderados em um único resultado, Nível de Pressão Sonora de impacto Padronizado Ponderado, o L nt,w. Quanto menor o valor do L nt,w maior é o índice de isolamento da laje para ruídos de impacto. Apesar da medição não ter sido efetuada totalmente de acordo com a norma que prescreve o ensaio, tivemos resultados satisfatórios, pois, de acordo com os profissionais da empresa especializada em medições acústicas Síntese Acústica Arquitetônica, não haveria variações consideráveis em sua medição, pois a laje Bubbledeck não possui vigas e o ensaio foi realizado distante das áreas de capitéis, assim, a partir da ponderação do Nível de Ruído de Impacto Padronizado, foi encontrado o valor de 69dB. Quadro 2 Resultados obtidos Frequency f (Hz) L nt (octave), db 63 53, , , , , , ,2

24 24 FIGURA 10 Gráfico dos resultados Legenda: - Curva de ponderação (500Hz). - Curva dos valores de L nt. - Linha de referência estipulado pela ISO

25 Discussão A laje estudada ainda permite o recurso de um piso elevado de 41 centímetros (Figura 11), que permite um melhor isolamento de ruídos transmitidos ao andar inferior. Foi adotada esta tecnologia para passagem de instalação de cabos de dados, cabos elétricos e ar condicionado. Diante dos ensaios realizados e da análise feita neste trabalho, a laje Bubbledeck atende aos padrões estabelecidos pela NBR : FIGURA 11 Piso elevado 41cm

26 26 4. CONCLUSÕES O estudo da laje Bubbledeck permitiu conhecer a tecnologia construtiva que iniciou sua aplicação recentemente no país. Foi possível perceber a tendência à industrialização das práticas da construção civil, já adotadas em outros países há algum tempo. O incômodo provocado por ruído de impacto em edificações de andares múltiplos, devido à queda de objetos no piso e pessoas caminhando nele pode ser atenuando com sistemas de pisos flutuantes, os quais devem ser estabelecidos antes da execução da obra civil, durante a fase de projeto e detalhamento. Nos ensaios foram utilizados materiais para deixar o ambiente o mais favorável possível para simulação do ensaio, uma vez que a obra estava em execução e o ambiente não estava acabado. Os resultados obtidos foram utilizados para avaliar os critérios estabelecidos pela NBR : Observou-se que o limite do critério estabelecido pela NBR : 2013, L ntw < 80dB, está de acordo com o ensaio realizado, mostrando a eficácia da laje Bubbledeck relacionada ao isolamento acústico entre lajes.

27 27 5. RECOMENTAÇÕES Propõe-se o desenvolvimento de trabalhos adicionais para dar sequência as pesquisas realizadas e apresentadas neste artigo de graduação. Dentre as sugestões destacam-se: Realização de ensaios em diferentes tipologias de lajes estruturais (lajes nervuradas, maciças com diferentes espessuras, lajes com forma de concreto celular auto-clavado, dentre outras); Realização de ensaios adicionais de ruído de impacto de pisos para confirmar as observações feitas na conclusão desde artigo; Aumentar o número de amostragens ideal (quatro posições) para verificar o comportamento dos resultados.

28 28 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR : Edifícios - Desempenho - Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos. Brasil, GERGES, S. N. Y. Ruído: Fundamentos e Controle. 2ª Edição. Florianópolis: NR Editora, INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 140-7: Acoustics: measurement of sound insulation in buildings and of building elements. Part VII: Field measurements of impact sound insulation of floors. Genève, Switzerland, INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 717-2: Acoustics: rating of sound insulation in buildings and of building elements. Part II: Impact sound insulation. Genève, Switzerland, SILVA, Y. M. O. Estudo Comparativo Entre Lajes Bubbledeck E Lajes Lisas p. Projeto de Graduação (Bacharelado em Engenharia Civil) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. SOUZA, L. C. L.; ALMEIDA, M. G. Bê-a-bá da Acústica Arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Carlos: EduFScar, 2011.

Eixo Temático ET-03-012 - Gestão de Resíduos Sólidos

Eixo Temático ET-03-012 - Gestão de Resíduos Sólidos 132 Eixo Temático ET-03-012 - Gestão de Resíduos Sólidos COMPÓSITO CIMENTÍCIO COM RESÍDUOS DE EVA COMO ALTERNATIVA PARA ATENUAÇÃO DE RUÍDOS DE IMPACTOS ENTRE LAJES DE PISO NAS EDIFICAÇÕES Fabianne Azevedo

Leia mais

ÁREA DE ENSAIOS ACÚSTICA RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 82636 Amostra nº: 092013 Data de entrada: 25 / 09 / 2013

ÁREA DE ENSAIOS ACÚSTICA RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 82636 Amostra nº: 092013 Data de entrada: 25 / 09 / 2013 LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LMCC 1/8 ENDEREÇO: Av. Roraima, 1000 Prédio 10, Campus Camobi, Santa Maria/RS CEP 97105-900 TELEFONE: (55) 3220.8608 (Fax) Direção 3220.8313 Secretaria 3220.8461

Leia mais

NBR 15.575 - UMA NOVA FERRAMENTA PARA A QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES.

NBR 15.575 - UMA NOVA FERRAMENTA PARA A QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES. NBR 15.575 - UMA NOVA FERRAMENTA PARA A QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES. Arq. Cândida Maciel Síntese Arquitetura 61-34685613 candida@sintesearquitetura.com.br NBR 15575- EDIFÍCIOS HABITACIONAIS DE ATÉ

Leia mais

PARÂMETROS PARA QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES CONFORME NBR 15.575

PARÂMETROS PARA QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES CONFORME NBR 15.575 EMPRESA NBR 15.575 DESEMPENHO ACÚSTICO PROJETO ACÚSTICO EXECUÇÃO PARÂMETROS PARA QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES CONFORME NBR 15.575 EMPRESA NBR 15.575 DESEMPENHO ACÚSTICO PROJETO ACÚSTICO EXECUÇÃO

Leia mais

Relatório técnico nº 00412. Avaliação de Desempenho Acústico de Sistemas de Pisos NBR 15575:2013 parte 3

Relatório técnico nº 00412. Avaliação de Desempenho Acústico de Sistemas de Pisos NBR 15575:2013 parte 3 Relatório técnico nº 00412 Avaliação de Desempenho Acústico de Sistemas de Pisos NBR 15575:2013 parte 3 SINDUSCON- Grande Florianópolis End.: Avenida Rio Branco,1051- Centro, Florianópolis, SC Contato:

Leia mais

DIVISÃO DE ACÚSTICA. 2 - Equipamento SONÔMETRO, medidor do nível de pressão sonora (NPS)

DIVISÃO DE ACÚSTICA. 2 - Equipamento SONÔMETRO, medidor do nível de pressão sonora (NPS) ENSAIO DE DESEMPENHO DE LAJE PARA ISOLAMENTO DE RUÍDO DE IMPACTO NBR 15575-3:2013 2 - Equipamento SONÔMETRO, medidor do nível de pressão sonora (NPS) deve estar de acordo com as exigência da norma IEC

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO No. RT002-062010 AVALIAÇÃO DA ISOLAÇÃO SONORA AÉREA DE PAINEL DE FIBROCIMENTO E GESSO ACARTONADO

RELATÓRIO TÉCNICO No. RT002-062010 AVALIAÇÃO DA ISOLAÇÃO SONORA AÉREA DE PAINEL DE FIBROCIMENTO E GESSO ACARTONADO Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Laboratório de Acústica Av. Roraima 1000, Campus Universitário, Bloco 10, Sala 439, Camobi, CEP 97105-900, Santa Maria/RS, Brasil Tel.: 55-55 -

Leia mais

BLOCOS DE CONCRETO CELULAR PRECON. VENDAS NA REGIÃO SUL: 51 8124-1720tim - 51 9829-0119vivo

BLOCOS DE CONCRETO CELULAR PRECON. VENDAS NA REGIÃO SUL: 51 8124-1720tim - 51 9829-0119vivo BLOCOS DE CONCRETO CELULAR PRECON. LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LMCC ENDEREÇO: Av. Roraima, 1000 Prédio 10, Campus Camobi, Santa Maria/RS CEP 97105-900 TELEFONE: (55) 3220.8608 (Fax) Direção

Leia mais

Acústica - Avaliação do ruído ambiente em recintos de edificações visando o conforto dos usuários Procedimento

Acústica - Avaliação do ruído ambiente em recintos de edificações visando o conforto dos usuários Procedimento Março 1999 Projeto 02:135.01-004 Acústica - Avaliação do ruído ambiente em recintos de edificações visando o conforto dos usuários Procedimento Origem: NBR 152:1987 e errata de Junho 1992 CB-02- Comitê

Leia mais

Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura

Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura 1 Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura Analise da Norma NBR 15575 Autor Principal Consultor www.gineraudio.com.br giner@gineraudio.com.br

Leia mais

ABNT NBR 15.575 NORMA DE DESEMPENHO

ABNT NBR 15.575 NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR 15.575 NORMA DE DESEMPENHO O que é uma Norma Técnica? O que é uma Norma Técnica? Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso repetitivo,

Leia mais

Associação ProAcústica Office Solution

Associação ProAcústica Office Solution Tecnologia Trabalhando a favor do bem-estar. Qualidade de vida Conforto acústico é saúde para todos. Sustentabilidade Respeito à vida, ao ser humano e ao planeta. ABNT NBR 15.575:2-13 Edificações habitacionais

Leia mais

TECNOLOGIA DE EDIFÍCIOS

TECNOLOGIA DE EDIFÍCIOS Universidade do Algarve Instituto Superior de Engenharia TECNOLOGIA DE EDIFÍCIOS ACÚSTICA DE EDIFÍCIOS António Morgado André UAlg-EST-ADEC aandre@ualg.pt 1 Exercício 2.1 Considere uma sala de aula de 4,5x

Leia mais

Conforto Acústico em edifícios residenciais

Conforto Acústico em edifícios residenciais ARTIGO Conforto Acústico em edifícios residenciais Maria de Fatima Ferreira Neto, pesquisadora e professora da UNIP-Sorocaba; Stelamaris Rolla Bertoli, professora Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura

Leia mais

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Conceitos Básicos de Desenho Técnico Conceitos Básicos de Desenho Técnico 1. Utilização Das Ferramentas E Papel De Desenho 1.1. Ferramentas de Desenho 1.1.1. Apresentação O Desenho Arquitetônico uma especialização do Desenho Técnico, o qual

Leia mais

Wood Frame CONCEITO. O Wood-Frame é um sistema composta por perfis de madeira que em conjunto com placas estruturais formam painéis

Wood Frame CONCEITO. O Wood-Frame é um sistema composta por perfis de madeira que em conjunto com placas estruturais formam painéis CONCEITO O Wood-Frame é um sistema composta por perfis de madeira que em conjunto com placas estruturais formam painéis estruturais capazes de resistir às cargas verticais (telhados e pavimentos), perpendiculares

Leia mais

Capítulo 6. O Ruído Ambiental. Acústica e Ruídos. 1. Avaliação do Ruído Ambiental

Capítulo 6. O Ruído Ambiental. Acústica e Ruídos. 1. Avaliação do Ruído Ambiental 48 Capítulo 6 O Ruído Ambiental Os altos níveis de ruído urbano têm se transformado, nas últimas décadas, em uma das formas de poluição que mais tem preocupado os urbanistas e arquitetos. Os valores registrados

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Arquitetura e Urbanismo FIPAI FUNDAÇÃO PARA O INCREMENTO DA PESQUISA E DO APERFEIÇOAMENTO INDUSTRIAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Arquitetura e Urbanismo Relatório Avaliação pós-ocupação

Leia mais

1 Desempenho térmico

1 Desempenho térmico Desempenho térmico 1 2 Desempenho térmico A norma NBR 15575 não trata de condicionamento artificial. Todos os critérios de desempenho foram estabelecidos com base em condições naturais de insolação, ventilação

Leia mais

Código da Disciplina CCE0047. e-mail: prof.clelia.fic@gmail.com http://cleliamonasterio.blogspot.com/

Código da Disciplina CCE0047. e-mail: prof.clelia.fic@gmail.com http://cleliamonasterio.blogspot.com/ Código da Disciplina CCE0047 e-mail: prof.clelia.fic@gmail.com http://cleliamonasterio.blogspot.com/ AULA 4 PLANTA BAIXA Representação de projetos de arquitetura NBR- 6492: REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS:

Leia mais

RESIDENCIAL TERRA NATIVA Estudo do Parcelamento do Solo

RESIDENCIAL TERRA NATIVA Estudo do Parcelamento do Solo Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Arquitetura e Urbanismo Teoria do Urbanismo II Professora Nirce Saffer Medvedovski RESIDENCIAL TERRA NATIVA Estudo do

Leia mais

Painel 4 Diretrizes para um novo Projeto de Lei sobre Ruído Urbano. Marcelo de Mello Aquilino

Painel 4 Diretrizes para um novo Projeto de Lei sobre Ruído Urbano. Marcelo de Mello Aquilino Painel 4 Diretrizes para um novo Projeto de Lei sobre Ruído Urbano Aspectos técnicos para a elaboração de PLs relativos à: Ruído; Vibração e Perturbação Sonora. Marcelo de Mello Aquilino Temas que tratamos

Leia mais

Influência do tipo de laje nos custos de um edifício em aço

Influência do tipo de laje nos custos de um edifício em aço ArtigoTécnico Ygor Dias da Costa Lima 1 Alex Sander Clemente de Souza 2 Silvana De Nardin 2 1 Mestre em Construção Civil pela Pós-Graduação em Construção Civil PPGCiv/UFSCar 2 Prof. Dr. Pós-Graduação em

Leia mais

UMA ANÁLISE DE CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA SISTEMAS DE PISO EM EDIFICAÇÕES

UMA ANÁLISE DE CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA SISTEMAS DE PISO EM EDIFICAÇÕES XI Simpósio de Mecânica Computacional II Encontro Mineiro de Modelagem Computacional Juiz De Fora, MG, 28-30 de Maio De 2014 UMA ANÁLISE DE CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA SISTEMAS DE PISO EM EDIFICAÇÕES

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão PROGRAMAÇÃO 18/08 - Apresentação

Leia mais

UFAL- Universidade Federal de Alagoas DEHA- Mestrado em Dinâmicas do Espaço Habitado Disciplina: DEH 204 -Acústica Arquitetônica

UFAL- Universidade Federal de Alagoas DEHA- Mestrado em Dinâmicas do Espaço Habitado Disciplina: DEH 204 -Acústica Arquitetônica UFAL- Universidade Federal de Alagoas DEHA- Mestrado em Dinâmicas do Espaço Habitado Disciplina: DEH 204 -Acústica Arquitetônica NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais Professora Dra. Maria

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO PROJETO BÁSICO ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO PROJETO BÁSICO ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS PROJETO BÁSICO ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS 1 OBJETO O presente projeto básico tem por objeto a contratação da execução do Projeto Acústico (controle de poluição sonora) para os equipamentos

Leia mais

EXAUSTORES CENTRÍFUGOS DE TELHADO ROTOR DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS / FLUXO VERTICAL. Modelo TCV

EXAUSTORES CENTRÍFUGOS DE TELHADO ROTOR DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS / FLUXO VERTICAL. Modelo TCV EXAUSTORES CENTRÍFUGOS DE TELHADO ROTOR DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS / FLUXO VERTICAL Modelo TCV VENTILADORES CENTRÍFUGOS DUPLA ASPIRAÇÃO Aspectos Gerais Os exaustores centrífugos modelo TCV, especificamente

Leia mais

NORMAS DO PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO TRABALHO DE GRADUAÇÃO

NORMAS DO PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO TRABALHO DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE CARUARU - FACITEC BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: CINF0016 - TRABALHO DE GRADUAÇÃO NORMAS DO PROJETO DE CONCLUSÃO DE

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO Contratante: Sistema Ribrane de Ensino Ltda ME Praça Padre Tavares, 46 - Centro Avaré - SP. Responsável Técnico: Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho CREA:

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 12

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 12 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 12 AUDIÇÃO HUMANA A função do ouvido é captar e converter ondas de pressão em sinais elétricos que são transmitidos ao cérebro para produzir

Leia mais

Artigo Técnico: Startup de Elevadores

Artigo Técnico: Startup de Elevadores Artigo Técnico: Startup de Elevadores Problemas enfrentados no início de operação de elevadores instalados em edifícios existentes modernização ou substituição dos equipamentos em edificações habitadas.

Leia mais

MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS

MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS 1 Programa de Recuperação de Espaços Didáticos Pró-Reitoria de Graduação MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS 2 1. INTRODUÇÃO Adotou-se um processo de trabalho convencional, de desenvolvimento

Leia mais

A Utilização de Argamassas Leves na Minimização da Transmissão de Ruídos de Impacto em Pavimentos

A Utilização de Argamassas Leves na Minimização da Transmissão de Ruídos de Impacto em Pavimentos A Utilização de Argamassas Leves na Minimização da Transmissão de Ruídos de Impacto em Pavimentos Fernando G. Branco CICC, Dep. Eng. Civil, Univ. Coimbra Portugal fjbranco@dec.uc.pt Luís Godinho CICC,

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

Desempenho Acústico em Edificações INFORMATIVO

Desempenho Acústico em Edificações INFORMATIVO Desempenho Acústico em Edificações INFORMATIVO Definições, Referências, Estratégias, Técnicas e Processos de Medição em Atendimento aos Parâmetros Acústicos de Desempenho, Conforto e Licenciamento Ambiental

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

TRABALHO DE GESTÃO DE REVESTIMENTOS

TRABALHO DE GESTÃO DE REVESTIMENTOS TRABALHO DE GESTÃO DE REVESTIMENTOS TEMA Ensaio de aderência de revestimentos de argamassa, gesso e cerâmica. OBJETIVO Analisar o grau de aderência dos revestimentos utilizados, em relação à norma técnica

Leia mais

O impacto da Norma de Desempenho NBR 15575 na Indústria de materiais e componentes visando o atendimento do desempenho acústico

O impacto da Norma de Desempenho NBR 15575 na Indústria de materiais e componentes visando o atendimento do desempenho acústico O impacto da Norma de Desempenho NBR 15575 na Indústria de materiais e componentes visando o atendimento do desempenho acústico Vera Fernandes Hachich Sócia-gerente da PBQP-H INMETRO Programas Setoriais

Leia mais

VIABILIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA DE DESEMPENHO NBR15575

VIABILIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA DE DESEMPENHO NBR15575 VIABILIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA DE DESEMPENHO NBR15575 M. Engº Jorge Batlouni Neto Set/2010 NBR 15575 Edifícios habitacionais até cinco pavimentos Desempenho. Parte 1: Requisitos gerais; Parte 2:

Leia mais

Desempenho Acústico de Sistemas de Piso: Estudos de Caso Para Isolamento ao Ruído Aéreo e de Impacto

Desempenho Acústico de Sistemas de Piso: Estudos de Caso Para Isolamento ao Ruído Aéreo e de Impacto 13 Desempenho Acústico de Sistemas de Piso: Estudos de Caso Para Isolamento ao Ruído Aéreo e de Impacto Nunes, M.F.O.; Zini, A.; Pagnussat, D.T. *Laboratório de Tecnologia Construtiva, Universidade de

Leia mais

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve.

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve. Light Steel Framing PORTEFÓLIO 2 QUEM SOMOS A INSIDEPLAN foi criada com o intuito de responder às exigências do mercado no âmbito da prestação de serviços a nível de projecto e obra. Na execução de projectos

Leia mais

Código da Disciplina CCE0047 AULA 3. e-mail: prof.clelia.fic@gmail.com http://cleliamonasterio.blogspot.com/

Código da Disciplina CCE0047 AULA 3. e-mail: prof.clelia.fic@gmail.com http://cleliamonasterio.blogspot.com/ Código da Disciplina CCE0047 AULA 3 e-mail: prof.clelia.fic@gmail.com http://cleliamonasterio.blogspot.com/ Representação de projetos de arquitetura NBR- 6492: INFORMAÇÕES NA PRANCHA: Nome dos ambientes:

Leia mais

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 3.1 Hidrômetro...2 3.2 A.R.T...2 3.3 Ramal predial de água...2 4. Procedimentos e Responsabilidades...3 4.1 Generalidades...3

Leia mais

DER/PR ES-OA 05/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: FÔRMAS

DER/PR ES-OA 05/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: FÔRMAS DER/PR ES-OA 05/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: FÔRMAS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130

Leia mais

CONTRAPISOS FLUTUANTES

CONTRAPISOS FLUTUANTES MANUAL PROACÚSTICA DE RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA CONTRAPISOS FLUTUANTES Associação Brasileira para a Qualidade Acústica PREFÁCIO Foi com grande satisfação que recebi o convite para prefaciar o Manual de

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Tecnologia de faixa para falha

Tecnologia de faixa para falha Tecnologia de faixa para falha Por Tom Bell e John Nankivell Índice 1. Introdução 1 2. Equipamento de teste / processo de teste de PIM existente 2 3. Nova análise de RTF / limitações técnicas 3 4. Fluxograma

Leia mais

Ensaio de tração: procedimentos normalizados

Ensaio de tração: procedimentos normalizados A U A UL LA Ensaio de tração: procedimentos normalizados Introdução Hoje em dia é comum encontrar uma grande variedade de artigos importados em qualquer supermercado e até mesmo em pequenas lojas de bairro:

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

Decreto-Lei n.º 129/2002 de 11 de Maio Aprova o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios

Decreto-Lei n.º 129/2002 de 11 de Maio Aprova o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 129/2002, de 11 de Maio, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Decreto-Lei n.º 129/2002 de 11 de Maio

Leia mais

Equalização: Corrigir ou Criar

Equalização: Corrigir ou Criar Equalização: Corrigir ou Criar Equalizar Equalizar O termo equalizar pode ser entendido como "tornar igual". Mas, o que isso quer dizer exatamente? Se tomarmos como ponto de partida o comportamento do

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA - COELE ENGENHARIA ELETRÔNICA RENAN AUGUSTO TABORDA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA - COELE ENGENHARIA ELETRÔNICA RENAN AUGUSTO TABORDA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA - COELE ENGENHARIA ELETRÔNICA RENAN AUGUSTO TABORDA RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO TOLEDO 2013 i RENAN AUGUSTO TABORDA

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 03

DESENHO TÉCNICO. Aula 03 FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 03 Prof. Me. Dario de A. Jané DESENHO TÉCNICO 1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESENHO TÉCNICO Normas Instrumentos Folhas (dobra, moldura,

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 03

DESENHO TÉCNICO. Aula 03 FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 03 Prof. Me. Dario de A. Jané DESENHO TÉCNICO 1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESENHO TÉCNICO Normas Instrumentos Folhas (dobra, moldura,

Leia mais

INICIATIVAS INSPIRADORAS HABITAÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP

INICIATIVAS INSPIRADORAS HABITAÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP HABITAÇÃO INICIATIVAS INSPIRADORAS CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP ÍNDICE INTRODUÇÃO PERFIL LOCAL DIRETRIZES DE PROJETOS O PROJETO MODULAR A SOLUÇÃO ESTRUTURAL O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO PROJETO

Leia mais

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

Anexo I. Caderno de Especificações Técnicas. Execução de Adaptações, Obras Civis e Instalações para Implantação de Grupo Motor Gerador

Anexo I. Caderno de Especificações Técnicas. Execução de Adaptações, Obras Civis e Instalações para Implantação de Grupo Motor Gerador Anexo I Caderno de Especificações Técnicas Execução de Adaptações, Obras Civis e Instalações para Implantação de Grupo Motor Gerador Porto Alegre/RS 1. Considerações Gerais Antes do início de quaisquer

Leia mais

IBAPE - XII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE/MG

IBAPE - XII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE/MG IBAPE - XII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE/MG AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS EM CONJUNTO HABITACIONAL, HORIZONTAL, DESCARACTERIZADO DEVIDO AS INTERVENÇÕES SOFRIDAS

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL - CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL RAFAEL NUNES DA COSTA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

MONITORAMENTO DE NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO JUNHO

MONITORAMENTO DE NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO JUNHO 1. NORMALIZAÇÃO ABNT/CB-02 - COMITÊ BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ABNT NBR 5476 - Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. Reunião 16 e 30 de junho Representante Ronaldo Sá O Texto está em fase

Leia mais

FICHA TÉCNICA Isolamento acústico

FICHA TÉCNICA Isolamento acústico Página 1 de 7 O isolamento acústico é caracterizado por três tipos de isolamento distintos, sendo eles: - Correcção acústica - Isolamento de ruídos aéreos - Isolamento de ruídos de percussão CORRECÇÃO

Leia mais

O PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

O PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 1 Nossos últimos assuntos foram: Fases do processo de criação do conhecimento. A transferência do conhecimento e a busca pela Inovação. Nesta aula veremos: O processo

Leia mais

8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR3DUDQi

8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR3DUDQi 7tWXOR Movimento Parabólico EMHWLYR Estudar o movimento de projéteis lançados horizontalmente 0DWHULDO Rampa de lançamento, suportes, esferas (de metal e de plástico), nível, anteparo de madeira, papel

Leia mais

Engenharia Mecânica 3ª Série Física II

Engenharia Mecânica 3ª Série Física II Engenharia Mecânica 3ª Série Física II A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de etapas, acompanhadas pelo professor, e que

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão Memorial Descritivo Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão GALPÃO EM AÇO ESTRUTURAL ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE CATALÃO RESPONSÁVEL TÉCNICO: RAFAEL FONSECA MACHADO CREA: 18702

Leia mais

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS INTRODUÇÃO Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções em máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora

Leia mais

Placas vinílicas autoportantes de alta qualidade

Placas vinílicas autoportantes de alta qualidade Especificações técnicas Flex design preenche os requisitos da normas ISO 10582 e EN 649. criando ambientes melhores design Placas vinílicas autoportantes de alta qualidade Flex Design é uma coleção de

Leia mais

ao ouvido de um reclamante, em I,a 1, 65m do piso, é dado pela fórmula dba=20log( );

ao ouvido de um reclamante, em I,a 1, 65m do piso, é dado pela fórmula dba=20log( ); CALCULO DE ATENUAÇÃO SONORA, RESULTANTE DA CONSTRUÇÃO DE BARREIRAS ACÚSTICAS, PARA O CHILLER E PARA AS TORRES DO SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR, DA CÂMARA MUNICIPAL, DE BELO HORIZONTE, MG. I.INTRODUÇÃO:

Leia mais

ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS. Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR 15.575

ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS. Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR 15.575 ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR 15.575 Em julho de 2013 entrou definitivamente em vigor a NBR 15.575, a norma de desempenho de

Leia mais

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para a indicação

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS Lei de estágio 11.788/08 O estágio tem por finalidade proporcionar a complementação da formação acadêmica e permite que o estudante tenha acesso ao campo de sua futura

Leia mais

Green Glue: Composto para Isolamento Acústico

Green Glue: Composto para Isolamento Acústico Green Glue: Composto para Isolamento Acústico Composto Green Glue é rápido, fácil de aplicar, altamente efetivo no isolamento acústico e bastante eficiente quanto aos custos. Testes de laboratório provam

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Definição do Escopo Escopo O escopo do projeto define o que precisa ser feito. Isso se refere a todo o trabalho que deve ser realizado com a finalidade de produzir todas

Leia mais

DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS

DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304

Leia mais

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO ARTIGO O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO Humberto J. P. Guerreiro Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO O ruído é um dos agentes físicos que gera mais incomodidade. É responsável por conflitos entre pessoas e

Leia mais

Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes.

Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes. Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes. Interessado ARCTEC Arquitetura, Construções e Tecnologia. Rua Boulevard 28 de Setembro, 389, sala 312 Vila Isabel. Rio de Janeiro Junho, 2005. 1 ESCOPO.

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Pioneirismo e economia e economia de custos ao mesmo tempo. Luciana Tamaki

Pioneirismo e economia e economia de custos ao mesmo tempo. Luciana Tamaki Artecnica Case Hospital Unimed em Caxias do Sul Pioneirismo e economia e economia de custos ao mesmo tempo Luciana Tamaki Caxias do Sul é uma cidade brasileira no estado do Rio Grande do Sul com aproximadamente

Leia mais

Características do Sistema

Características do Sistema Características do Sistema O emprego de lajes nervuradas nas estruturas de concreto armado ganhou grande impulso nos últimos anos graças às modernas técnicas construtivas e ao desenvolvimento dos programas

Leia mais

ANEXO 01. Figura 1 - Planta da área a ser trabalhada. DW indica os locais a serem trabalhados com drywall.

ANEXO 01. Figura 1 - Planta da área a ser trabalhada. DW indica os locais a serem trabalhados com drywall. ANEXO 01 Sala MEV DW DW B B Figura 1 - Planta da área a ser trabalhada. DW indica os locais a serem trabalhados com drywall. 1 Figura 2 Detalhes das portas em drywall. A porta P11, destinada a acesso à

Leia mais

ÁREA TOTAL TERRENO: 25.249 m² ÁREA CONSTRUIDA: 16.824 m²

ÁREA TOTAL TERRENO: 25.249 m² ÁREA CONSTRUIDA: 16.824 m² 1975 ~ 1988 TUBOZIN 1988 ~ 1994 GOYANA DA AMAZÔNIA 1994 ~ atual SPRINGER PLÁSTICOS DA AMAZÔNIA S/A ÁREA TOTAL TERRENO: 25.249 m² ÁREA CONSTRUIDA: 16.824 m² PRINCIPAIS ATIVIDADES Produção de peças plásticas

Leia mais

LIGHT STEEL FRAMING COMO ALTERNATIVA PARA A CONSTRUÇÃO DE MORADIAS POPULARES

LIGHT STEEL FRAMING COMO ALTERNATIVA PARA A CONSTRUÇÃO DE MORADIAS POPULARES Contribuição técnica nº 23 LIGHT STEEL FRAMING COMO ALTERNATIVA PARA A CONSTRUÇÃO DE MORADIAS POPULARES Autores: ALEXANDRE KOKKE SANTIAGO MAÍRA NEVES RODRIGUES MÁRCIO SEQUEIRA DE OLIVEIRA 1 CONSTRUMETAL

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Goiânia/GO 19 a 22/11/2012 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Maria Monize de Morais¹ Graduada em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal

Leia mais

ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO

ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO COTAÇÃO DE PREÇO Nº 09/2014 PROCESSO Nº 09/2014 ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ IDSM PROJETO - ARQUITETURA, PROJETOS EXECUTIVOS COMPLEMENTARES E ORÇAMENTO

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

Dialux evo Cálculo de Iluminação artificial para ambientes

Dialux evo Cálculo de Iluminação artificial para ambientes Dialux evo Cálculo de Iluminação artificial para ambientes Esse guia de prático de acompanhamento e consulta visa balizar as aulas apresentadas através das vídeo aulas. É fundamental que você assista em

Leia mais

ENG 2332 CONSTRUÇÃO CIVIL I

ENG 2332 CONSTRUÇÃO CIVIL I ENG 2332 CONSTRUÇÃO CIVIL I Profº Eng Civil Bruno Rocha Cardoso Aula 3: Controle de Qualidade de Execução. Controle de Qualidade de Execução. Mas o que é Qualidade? Embora tenha demorado dois dias para

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Steel frame - fechamento (parte 3)

Steel frame - fechamento (parte 3) Página 1 de 6 Steel frame - fechamento (parte 3) Hotel Villa Rossa, fechamento em steel frame No segundo artigo desta série sobre steel frame, abordamos a estrutura da edificação. Nela são aplicadas as

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DESCRIÇÃO DA REVISÃO ATO LEGAL 00 Revisão Inicial Resolução

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE EAD (Educação a Distância) ÍNDICE

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE EAD (Educação a Distância) ÍNDICE MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE EAD (Educação a Distância) ÍNDICE FORMAS DE ACESSO AO AMBIENTE EAD... 2 O AMBIENTE EAD... 2 TERMO DE COMPROMISSO... 3 CONHECENDO A HOME PAGE DO TREINAMENTO EAD... 3 ETAPAS

Leia mais

Na mentalidade da empresa, modernizar é elevar a qualidade dos processos e produtos, consequentemente, aumentar sua competitividade no mercado.

Na mentalidade da empresa, modernizar é elevar a qualidade dos processos e produtos, consequentemente, aumentar sua competitividade no mercado. O Grupo Pedra Norte iniciou suas atividades no ano de 2009, e hoje é uma organização formada pelas unidades de negócio Pedreira Pedra Norte, Usina de Asfalto Pedra Norte, Pedra Norte Concreto e Argamassa

Leia mais

2. Sistema de fôrmas plásticas para lajes

2. Sistema de fôrmas plásticas para lajes Sistema de fôrmas plásticas para lajes de concreto JOAQUIM ANTÔNIO CARACAS NOGUEIRA Diretor de Engenharia VALTER DE OLIVEIRA BASTOS FILHO Engenheiro Civil CARLOS ALBERTO IBIAPINA E SILVA FILHO Engenheiro

Leia mais

São assim denominados pois não utilizam o processo de queima cerâmica que levaria à derrubada de árvores para utilizar a madeira como combustível,

São assim denominados pois não utilizam o processo de queima cerâmica que levaria à derrubada de árvores para utilizar a madeira como combustível, TIJOLOS ECOLÓGICOS Casa construída com tijolos ecológicos Fonte: paoeecologia.wordpress.com TIJOLOS ECOLÓGICOS CARACTERÍSTICAS São assim denominados pois não utilizam o processo de queima cerâmica que

Leia mais