Ações Imobiliárias. MBA Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ações Imobiliárias. MBA Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim"

Transcrição

1 Ações Imobiliárias MBA Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

2 Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz social. O Estado atrai para si o dever de restituir a posse àquele que injustamente a perdeu. Rapidez da resposta estatal. Efetividade da decisão judicial.

3 Características Para a garantia da rapidez e efetividade das decisões judiciais as ações possessórias têm características que lhes próprias. I. Fungibilidade II. Cumulatividade III. Caráter dúplice IV. Irrelevância da exceção de domínio V. Possibilidade de concessão de liminares VI. Exigibilidade de caução por partes daqueles que se beneficiam das liminares

4 Fungibilidade Art. 554/CPC A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados. Exceção ao Princípio Processual do Dispositivo e do ne procedat judex ex officio

5 Cumulatividade Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; Il indenização dos frutos; Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para: I - evitar nova turbação ou esbulho; II - cumprir-se a tutela provisória ou final.

6 Caráter dúplice Art É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Desnecessidade do manejo da reconvenção

7 Irrelevância da Exceção de Domínio Em matéria possessória o ius possessionis prevalece sobre a ius possidendi Súmula 487 do STF Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada. Art Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de propriedade ou de outro direito sobre a coisa.

8 Possibilidade de Concessão de Liminares Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.ação de Força Nova E as Ações de Força Velha? Artigo 300 e seguintes do CPC. (tutelas de urgência)

9 Exigibilidade de caução Art Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lheá o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente.

10 Reintegração de Posse Ocupações coletivas Cada vez mais crescente ocupação por movimentos sociais Elevado número de ocupantes Validade do processo citação Problema de citação de inúmeros requeridos ocupantes e invasores

11 Quem e como citar? De acordo com o artigo 554, parágrafo 1º, deve ser realizada a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital para os demais invasores. Como se percebe, o normativo viabiliza a propositura de ação em face de diversas pessoas indistintamente, sem que se identifique especificamente cada um dos invasores (os demandados devem ser determináveis e não obrigatoriamente determinados), bastando que se indique o local da ocupação para que o oficial de Justiça efetue a citação daqueles que forem encontrados no local citação pessoal, devendo os demais serem citados presumidamente citação por edital (Rel. Min. Salomão)

12 REsp nº / SP j RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INVASÃO COLETIVA DE IMÓVEL POR NÚMERO INDETERMINADO DE PESSOAS. CITAÇÃO POR EDITAL DOS INVASORES NÃO ENCONTRADOS PELO OFICIAL DE JUSTIÇA. NECESSIDADE. LITISCONSÓRCIO PASSIVO MULTITUDINÁRIO FORMADO POR RÉUS INCERTOS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO FICTA. NULIDADE DO FEITO. 2. Nas ações possessórias voltadas contra número indeterminado de invasores de imóvel, faz-se obrigatória a citação por edital dos réus incertos. 3. O CPC/2015, visando adequar a proteção possessória a tal realidade, tendo em conta os interesses público e social inerentes a esse tipo de conflito coletivo, sistematizou a forma de integralização da relação jurídica, com o fito de dar a mais ampla publicidade ao feito, permitindo que o magistrado se valha de qualquer meio para esse fim. 4. O novo regramento autoriza a propositura de ação em face de diversas pessoas indistintamente, sem que se identifique especificamente cada um dos invasores (os demandados devem ser determináveis e não obrigatoriamente determinados), bastando a indicação do local da ocupação para permitir que o oficial de justiça efetue a citação daqueles que forem lá encontrados (citação pessoal), devendo os demais serem citados presumidamente (citação por edital). 5. Na hipótese, deve ser reconhecida a nulidade de todos os atos do processo, em razão da falta de citação por edital dos ocupantes não identificados. 6. Recurso especial provido Rel - Min. LUIS FELIPE SALOMÃO

13 Reintegração de Posse - Herança Em caso de transmissão de da posse por herança, com quais qualidades são transmitidas as posses? O herdeiro que nunca exerceu de fato a posse e que continua sem o exercício de fato da posse após a morte do autor da herança, pode ser considerado possuidor? Art /CC. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O princípio da saisine é de uma ficção jurídica 1 autoriza uma apreensão possessória de bens do de cujus pelo herdeiro vocacionado, legítimo ou testamentário 2 independentemente de qualquer ato, ingressará na posse dos bens que constituem a herança do antecessor falecido, de forma imediata e direta, ainda que desconheça a morte do antigo titular.

14 Reintegração de Posse - Herança O co-herdeiro poderia propor reintegração de posse contra o ocupante? A prova a efetiva posse pelo transmitente da posse é fundamental. Recebe a posse no exato estado em que era exercído pelo autor da herança. STJ, através do relator ministro Moura Ribeiro, reconheceu que o exercício fático da posse não é requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória, em virtude do princípio da saisine, que estabelece que o falecido já transmite o patrimônio aos herdeiros imediatamente no momento de sua morte.

15 RECURSO ESPECIAL Nº RS CIVIL E PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73 QUE NÃO SE VERIFICA. MORTE DO AUTOR DA HERANÇA. PRINCÍPIO DA SAISINE. AQUISIÇÃO EX LEGE. PROTEÇÃO POSSESSÓRIA INDEPENDENTE DO EXERCÍCIO FÁTICO PELO HERDEIRO. SUCESSÃO QUE NÃO CRIAR DIREITOS E OBRIGAÇÕES. BENS TRANSFERIDOS AOS HERDEIROS DA MESMA FORMA COMO SE ENCONTRAVAM COM O DE CUJUS. ATO EFETIVO DE POSSE NUNCA EXERCIDO PELA FAMÍLIA LO PUMO. CONCLUSÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM COM BASE NAS PARTICULARIDADES DO CASO CONCRETO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7 DO STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E, NESSA EXTENSÃO, NÃO PROVIDO. (...) 3. Em virtude do princípio da saisine, os herdeiros são investidos na posse e administração dos bens do autor da herança. Assim, o exercício fático da posse não é requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória contra eventuais atos de turbação ou esbulho, tendo em vista que sua transmissão se dá ope legis. Precedente. 4. Contudo, tal sucessão não tem o condão de criar direitos e obrigações, uma vez que ela se efetiva em mera sub-rogação, isso quer dizer, os bens são transferidos aos herdeiros da mesma forma como se encontravam com o de cujus, ou seja, com todas as suas qualidades e vícios. 5. Se o autor da herança jamais exerceu posse sobre a área questionada, como afirmado pelas instâncias ordinárias, o que não pode mais ser questionado (Súmula nº 7 do STJ), se torna inviável a herdeira pretender defender a posse que seu pai jamais teve. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, não provido. Rel. Min Moura Ribeiro DJE 26/05/2017

16 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Um dos efeitos da posse é a possibilidade de indenização por benfeitorias. Benfeitorias conceito São obra ou despesas feitas na coisa, para o fim de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la Decorre da atividade humana excluindo-se o acréscimo natural.

17 Classificação de benfeitorias Necessárias Conservar a coisa e evitar a sua deterioração Reparo da rachaduras na viga, na laje. Troca de encanamentos vencidos. Úteis Aumentam ou facilitam Troca de portão manual pelo elétrico Voluptuárias Mero deleite e ornamento Colunas gregas, troca de revestimento para mármore carrara.

18 Indenizabilidade Boa-fé Necessárias Úteis Voluptuárias não tem Pode levantar se não danificar a coisa Má-fé Necessárias Úteis não tem Voluptuárias não tem Pode levantar (levar)? Não. Penalidade

19 Critério de Indenização Boa-fé Valor atual das benfeitorias Má-fé O reivindicante optará entre o valor de custo ou atual Por óbvio, escolherá o menor.

20 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Momento para alegar as benfeitorias realizadas para fins de indenização. No primeiro momento em que se manifesta nos autos contra o pedido de reintegração. NA CONTESTAÇÃO, sob pena de preclusão. PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE PROCEDENTE. EMBARGOS DE RETENÇÃO POR BENFEITORIAS. DISCUSSÃO NÃO REALIZADA NA FASE COGNITIVA. PRECLUSÃO. "Tratando-se de ação possessória, dada a sua natureza executiva, o direito à indenização e retenção por benfeitorias deve ser discutido previamente na fase de conhecimento" (REsp /PR, relatado pelo eminente Ministro Barros Monteiro, DJ 05/04/2004). Recurso especial não conhecido. (REsp /DF, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, DJ 06/11/2006, p. 329).

21 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Forma de alegação específico. Indicar de forma pormenorizada as benfeitorias que houver introduzido. A mera alegação genérica de que realizou benfeitorias não tem eficácia. Na hipótese vertente, para ser indenizado, o co-réu deveria especificar as benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias; o estado anterior e atual do imóvel, o custo dos melhoramentos e seu valor corrigido e, ainda, a valorização da coisa decorrente das supostas benfeitorias. Por outras palavras, para que o apelante possa ser indenizado, precisa de no mínimo discriminar na contestação as benfeitorias e provar os seus custos. E a nada disso procedeu. Assim, não basta a alegação genérica da realização de benfeitorias e indicação de valor em contestação, desprovida de qualquer prova, para pleitear a indenização.(...) (TJSP - Apelação n.º , Rel. Des. Gilberto Leme, j )

22 Reintegração de Posse Indenização por benfeitorias Para pleitear indenização e retenção, deve a parte descrever as benfeitorias que pretende haver realizado, não se admitindo simples menção genérica à sua existência (STJ Resp SP, Rel. Min. Eduardo Ribeiro)

23 Direito de Retenção Pode ser exercido por meio dos chamados EMBARGOS DE RETENÇÃO na fase de executiva Previsão Legal Art Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (...) IV retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; Mas, assim como na indenização, se for reconhecido na fase de conhecimento, não há possibilidade de exercer retenção do bem. (ver julgados já citados)

24 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

25 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação AÇÃO DE INTERDITO POSSESSÓRIO - MANUTENÇÃO NA POSSE - INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS - DIREITO DE RETENÇÃO - INDEFERIMENTO DA LIMINAR SEM DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO NULIDADE DE OFÍCIO - VIOLAÇÃO DOS ARTS. 928 E 933, DO CPC - RECURSO PREJUDICADO. (TJSP, Agr. Instr ª Câmara Rel. Des. Fernandes Lobo j )

26 Reintegração de Posse Indeferimento Liminar ou Justificação Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

27 Reintegração de Posse Bem Público Aos particulares que ocupam terras públicas sem destinação específica é permitido o pedido judicial de proteção possessória. O STJ tem apresentado o caráter da relatividade da posse das terras públicas Vários julgamentos tem aberto a possibilidade da posse do particular em relação a outro particular 1 garantia da função social da propriedade 2 dignidade da pessoa humana 3 direito à moradia 4 aproveitamento do solo

28 Bem Público a)bem de uso comum: Utilizado por todos do povo. (parques, ruas, praças etc) b)bem de uso especial: Utilizado exclusivamente pela Administração Pública e por aqueles que precisem.(fóruns, repartições, hospitais etc) c) Bem dominical: Pode ser utilizado pela Administração Pública ou não.

29 Relatividade da posse de bens públicos Se a pretensão é exercida em face do próprio ente público NÃO HÁ POSSE. Como já pacificou o STJ, em se tratando de bem público, não há que se falar em posse, mas mera detenção, de natureza precária, o que afasta, por conseguinte, o direito de retenção por benfeitorias, ainda que à luz de alegada boa-fé.

30 AgRg no REsp /RN j. 04/11/2014 PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ART. 535, II DO CPC. VIOLAÇÃO NÃO CONFIGURADA. BEM PÚBLICO. OCUPAÇÃO IRREGULAR. DIREITO DE INDENIZAÇÃO PELAS ACESSÕES. INEXISTÊNCIA. 1. O fato de as conclusões do acórdão recorrido serem contrárias aos interesses da parte, não configura violação ao artigo 535, II do Código de Processo Civil. 2. Restando configurada a ocupação indevida de bem público, não há falar em posse, mas em mera detenção, de natureza precária, o que afasta o direito de retenção por benfeitorias e o almejado pleito indenizatório à luz da alegada boa-fé. 3. Agravo regimental não provido. Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES

31 Relatividade da posse de bens públicos Se a pretensão é exercida entre dois particulares tendo como objeto um bem público PODE HAVER POSSE ENTRE ELES As turmas de direito privado do STJ costumavam caracterizar o ocupante de bem público como mero detentor do imóvel, sem legitimidade para pleitear proteção possessória ou indenização por benfeitorias realizadas. Houve evolução de posicionamento dos colegiados do tribunal no sentido de que, dependendo do caso, é possível a discussão possessória em bens dessa natureza por particulares, devendo a questão ser interpretada à luz da nova realidade social. ENTRETANTO somente para BENS DOMINICAIS

32 REsp DF j. 07/12/2016) RECURSO ESPECIAL. POSSE. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. BEM PÚBLICO DOMINICAL. LITÍGIO ENTRE PARTICULARES. INTERDITO POSSESSÓRIO. POSSIBILIDADE. FUNÇÃO SOCIAL. OCORRÊNCIA. 1. Na ocupação de bem público, duas situações devem ter tratamentos distintos: i) aquela em que o particular invade imóvel público e almeja proteção possessória ou indenização/retenção em face do ente estatal e ii) as contendas possessórias entre particulares no tocante a imóvel situado em terras públicas. (relatividade) 2. A posse deve ser protegida como um fim em si mesma, exercendo o particular o poder fático sobre a res e garantindo sua função social, sendo que o critério para aferir se há posse ou detenção não é o estrutural e sim o funcional. É a afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórias por um particular. 3. A jurisprudência do STJ é sedimentada no sentido de que o particular tem apenas detenção em relação ao Poder Público, não se cogitando de proteção possessória

33 REsp DF j. 07/12/2016) 4. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse. 5. À luz do texto constitucional e da inteligência do novo Código Civil, a função social é base normativa para a solução dos conflitos atinentes à posse, dando-se efetividade ao bem comum, com escopo nos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. 6. Nos bens do patrimônio disponível do Estado (dominicais), despojados de destinação pública, permitese a proteção possessória pelos ocupantes da terra pública que venham a lhe dar função social.

34 REsp DF j. 07/12/2016) 7. A ocupação por particular de um bem público abandonado/desafetado - isto é, sem destinação ao uso público em geral ou a uma atividade administrativa -, confere justamente a função social da qual o bem está carente em sua essência. 8. A exegese que reconhece a posse nos bens dominicais deve ser conciliada com a regra que veda o reconhecimento da usucapião nos bens públicos (STF, Súm 340; CF, arts. 183, 3 ; e 192; CC, art. 102); um dos efeitos jurídicos da posse - a usucapião - será limitado, devendo ser mantido, no entanto, a possibilidade de invocação dos interditos possessórios pelo particular. 9. Recurso especial não provido Rel. Min. Luis Felipe Salomão

35 USUCAPIÃO

36 Conceito do instituto Prescrição aquisitiva: tempo como determinante da aquisição (exceções: CC, art. 197): CC, Art Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se aplicam à usucapião. Sentença meramente declaratória: Contra: Silvio Rodrigues, Curso, vol. 5, 1991, p. 111, que entende ser constitutiva. Modo originário de aquisição do domínio: rompimento com todas as características que gravavam o bem (contra: Caio Mário Vol IV 13a. Ed. p. 104, que entende ser derivado, vez que a propriedade contava com um titular).

37 Por ser modo originário de aquisição, não importa se o bem foi penhorado, está hipotecado ou está clausulado TJSP: Usucapião Extraordinário Recurso: AC Origem: Barretos Orgão: CCIV 1 - Relator: Renan Lotufo Data: 02/06/92. Usucapião Extraordinário - INDEFERIMENTO FACE AS CLÁUSULAS DE INALIENABILIDADE inadmissibilidade - Tais cláusulas não são obstáculo para impedir o direito de usucapir, visto que a aquisição está baseada em situação de fato consolidada no tempo - recurso provido. A INALIENABILIDADE E UMA PROIBIÇÃO DIRIGIDA A PESSOA DO PROPRIETÁRIO, E NÃO A COISA EM SI MESMA, compreendendo-se que o que esta proibido e simplesmente a doação, a venda, a permuta, e não a aquisição de tais coisas pelos modos originários da acessão, da ocupação ou da prescrição aquisitiva, os quais se realizam exatamente contra aquela vontade e nem SEQUER CONSTITUEM, EM TERMO PRÓPRIO, ALIENAÇÕES.

38 USUCAPIÃO - Adquirente de metade de imóvel gravado com cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade - Pretensão a que a ação de usucapião regularize a propriedade - Possibilidade, tendo em vista que a usucapião representa aquisição de propriedade de imóvel em sobreposição a todos os direitos anteriores, inclusive às cláusulas limitativas - Sentença anulada - Prosseguimento da ação de origem que é de rigor - Recurso provido, com determinação. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Mendes Pereira; Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado; Foro de São João da Boa Vista - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 25/09/2013; Data de Registro: 04/10/2013)

39 TJSP. Usucapião. Extinção sem exame do mérito. Descabimento. Constatação quanto à regularidade do loteamento ou parcelamento do solo. Irrelevância. Modo originário de aquisição da propriedade. Precedentes deste Tribunal. Sentença anulada e determinado o prosseguimento do feito. Recurso Provido (Apel. nº: Relator Coelho Mendes 10ª Câmara de Direito Privado.)

40 Usucapião Extraordinário (CC, art ) Não há necessidade de justo título e boa-fé, presumidos absolutamente Requisitos: Posse: mansa e pacífica posse originada na violência e clandestinidade autorizam-no depois de cessadas tais causas jamais a precária (CC, arts e 1.208)

41 POSSESSÓRIA - Reintegração de posse - Bem imóvel COMODATO VERBAL - Ocorrência - Usucapião urbano e ordinário argüido em defesa - Inviabilidade de considerar isoladamente cada lote entre os quatro que compõem o imóvel - Imóvel é um só e somente pode ser usucapido levando-se em conta a sua metragem total, que ultrapassa o requisito de tamanho previsto na Lei /2001 POSSE PRECÁRIA dos réus não pode ser transformada em posse "ad usucapionem" - Posse guarda o mesmo caráter de sua aquisição, não podendo transformar-se em posse própria, com ânimo de dono - Esbulho configurado - Ação procedente - Recurso improvido. (TJSP - Apelação Cível n Mauá - 20ª Câmara de Direito Privado - Relator: Álvaro Torres Júnior V. U. - Voto n )

42 Lapso Temporal 15 anos; 10 anos se o possuidor tornar o imóvel produtivo (fábrica, plantações etc) ou utilizá-lo como moradia habitual. Animus domini: o que impossibilita a posse precária, v.g. do comodatário e do locatário (CC/16, art. 497 e novo CC, art ); Res habilis: objeto hábil impossíveis, v.g., os bens públicos (Súmula 340 do STF; CF/88, art. 183, 3º).

43 Usucapião ordinária (CC, art ) Como o lapso temporal é menor, exige-se justo título e boa-fé Requisitos: Posse mansa e pacífica; Animus domini; Res habilis; Boa-fé: (CC., art.1.201) convicção de não estar violando direito alheio ausência de má-fé em relação à posse; Justo título - abstratamente passível de constituir o direito.

44 Lapso temporal: 10 anos; 5 anos se (cumulativamente): 1) a aquisição for onerosa; 2) houver registro posteriormente cancelado; 3) o possuidor estabelecer moradia ou realizar investimentos de caráter social ou econômico (parcelamento do solo, plantações etc)

45 Usucapião constitucional urbana (CF/88., art. 183; Estatuto da Cidade,Lei n , de , art. 9º; CC, art ) Requisitos: Objeto: constituído de imóvel urbano particular que não ultrapasse 250 m2 (construção ou terreno, o que for maior); Posse: mansa e pacífica sem oposição; Lapso temporal: 5 anos; Animus domini: especial, ou seja, o possuidor deve agir com ânimo de dono em relação ao imóvel que pretende usucapir, nele residindo, e, ademais, não ser proprietário de outro imóvel, urbano ou rural.

46 Usucapião Especial pelo Abandono do Lar - Art A do Código Civil (Lei /2011) Art A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com excônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

47 requisitos a) Posse DIRETA mansa e pacífica; b) Lapso temporal: dois anos; c) Res habilis: imóvel urbano, utilizado para moradia do cônjuge abandonado ou dele e de sua família e não pode ultrapassar 250 m2 de área total; e, d) Animus domini especial: o possuidor deve agir com ânimo de dono em relação ao imóvel que pretende usucapir, nele residindo e, ademais, não ser proprietário de outro imóvel, urbano ou rural. Questões: Ex-cônjuges ou ex-companheiros? Regime matrimonial?

48 Aspectos polêmicos Cabe usucapião entre condôminos? Não sendo exclusiva a posse do condômino, elanão é apta a gerar a propriedade por usucapião. (TJSP - RT 449/248); Sim, desde que exercite posse pro suo, com exclusividade, em área delimitada, demonstrando inequivocamente o animus domini, pelo prazo previsto em lei (TJRS RT 427/82), ou seja, desde que impeça a posse pelos demais condôminos, sem oposição, de toda a área (STF RT 493/239).

49 USUCAPIÃO Imóvel rural Cessão de direitos de posse Antecessores titulares de parte ideal Não é possível o reconhecimento do instituto do usucapião sobre parte ideal incerta em imóvel em condomínio Recurso improvido. (Apelação Cível n /2-00 Bragança Paulista - 7ª Câmara de Direito Privado - Relator: Luiz Antonio Costa V.U. - Voto n. 07/519) USUCAPIÃO Possibilidade de o condômino pleitear usucapiãodesde que a posse seja exercida com exclusividade sobre o bem almejado Hipótese em que a usucapião de parte certa e determinada de condomínio, tem o efeito de, nesta medida individualizar a área desapossada como propriedade exclusiva Condições da ação presente Extinção do processo afastada Recurso provido para esse fim. (Apelação nº /3-00 Mococa 3ª Câmara de Direito Privado 05/09/06 Rel. Des. Beretta da Silveira v.u.)

50 Área comum de condomínio EXTINÇÃO DO PROCESSO - Usucapião - Vaga indeterminada de garagem em condomínio - Pretensão de registro de área localizada Impossibilidade - Área comum com atribuição mediante sorteio em assembléia de condôminos - Impossibilidade jurídica do pedido - Reconhecimento - Processo extinto - Recurso provido (Apelação Cível com Revisão n / São Paulo - 3ª Câmara de Direito Privado - Relator: Elcio Trujillo V. U. - Voto n ) USUCAPIÃO - Área comum - Não tem amparo legal a pretensão decondômino de usucapir área comum do edifício - Posse, mesmo que prolongada, É SEMPRE DOTADA DE PRECARIEDADE, revogável a qualquer tempo a autorização de uso, pela Massa Condominial - Além do mais, as áreas comuns são institucionais, constituindo-se requisitos para a caracterização do condomínio horizontal e não podem ser usucapidas. (Apelação Cível n Marília - 3ª Câmara de Direito Privado - Relator: Alfredo Migliore V.U.)

51 COBRANÇA (EXECUÇÃO) DE CONDOMÍNIO

52 OBRIGAÇÃO PROPTER REM: CC, art O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios. (TJ/SP AI /0 31ª Câmara Julg: 01/04/2008) EXECUÇÃO TÍTULO JUDICIAL - DESPESAS CONDOMINIAIS OBRIGAÇÃO PROPTER REM - PÓLO PASSIVO - SUBSTITUIÇÃO PROCESSEUAL - NOVO ADQUIRENTE DA UNIDADE CONDOMINIAL - POSSIBILIDADE, Em se tratando de obrigação 'propter rem em havendo alteração na titularidade do domínio da unidade condominial geradora das despesas cobradas em ação de cobrança, na qual houve descumprimento do acordo entabulado pelas partes, ora em fase de execução de título judicial permite-se a sucessão processual mesmo porque a nova proprietária é também atingida pela sentença, na forma do artigo 42, 3º, do Código de Processo Civil. [art. 109, 3º do atual CPC]

53 Condômino? A princípio é o PROPRIETÁRIO; Todavia, o compromissário comprador ou cessionário de seus direitos (Lei n /64, arts. 9º e 12, 4º; CC, arts e 1.334, 2º) também são considerados condôminos para efeito de cobrança de despesas condominiais, desde que: o contrato esteja registrado (direito real); ou, o condomínio tenha sido cientificado ou saiba do negócio contrato de gaveta.

54 O assunto ficou mais claro com o art. 72 da Lei /2009 Programa Minha Casa Minha Vida Art. 72. Nas ações judiciais de cobrança ou execução de cotas de condomínio, de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana ou de outras obrigações vinculadas ou decorrentes da posse do imóvel urbano, nas quais o responsável pelo pagamento seja o possuidor investido nos respectivos direitos aquisitivos, assim como o usufrutuário ou outros titulares de direito real de uso, posse ou fruição, será notificado o titular do domínio pleno ou útil, inclusive o promitente vendedor ou fiduciário. Logo, se são notificados (intimados) e não citados, não são réus...

55 Sobre a Legitimidade Passiva do promitente comprador: Apelação Sem Revisão Relator: Felipe Ferreira - Comarca: Osasco - Órgão julgador: 26ª Câmara de Direito Privado - Data do julgamento: 13/10/ Data de registro: 22/10/ DESPESAS DE CONDOMÍNIO. COBRANÇA. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA NÃO REGISTRADO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO CONDOMÍNIO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO VENDEDOR. Tendo o Condomínio ciência inequívoca sobre a venda do imóvel, e tratando-se de ônus propter rem, que grava o próprio bem, a dívida condominial se transfere ao comprador, que tem de saldá-la para manter o equilíbrio econômico financeiro da comunidade que passou a integrar. Recurso provido. Apelação Sem Revisão Relator: João Omar Marçura - Comarca: São Paulo Órgão julgador: 31ª Câmara de Direito Privado - Data do julgamento: 14/08/ Data de registro: 18/08/2008 (...) - CONDOMÍNIO - DESPESAS - AÇÃO DE COBRANÇA - LEGITIMIDADE PASSIVA PROPRIETÁRIO OU COMPROMISSÁRIO-COMPRADOR - OPÇÃO DO CREDOR - RECONHECIMENTO RECURSO IMPROVIDO. "A ação de cobrança de despesas condominiais pode ser proposta tanto contra o proprietário como contra o compromissado-comprador, pois o interesse prevalecente é o da coletividade em receber os recursos para o pagamento de despesas indispensáveis e inadiáveis, podendo o credor escolher, entre aqueles que tenham uma relação jurídica vinculada ao imóvel" Agravo de Instrumento Relator(a): José Malerbi - Comarca: São Paulo - Órgão julgador: 35ª Câmara de Direito Privado - Data do julgamento: 25/08/ Data de registro: 28/08/ Ementa: DESPESAS DE CONDOMÍNIO - EXECUÇÃO - Admissível a penhora sobre a unidade condominial, ainda que em nome do promitente vendedor no registro de imóveis, tendo em vista a natureza 'popter rem' da obngação - e o executado compromissario comprador da unidade condominial - Agravo provido.

56 Procedimento CPC: Art São títulos executivos extrajudiciais: (...) X o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; CPC, art A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.

57 Prestações vincendas... TJSP. Agravo de Instrumento. Condomínio. Execução de Título Extrajudicial. Determinação de citação do executado para pagamento do débito. (...). Decisão que rejeitou os Aclaratórios, sob entendimento de inaplicabilidade do art. 323, CPC, aos processos de execução. Inclusão do crédito referente às cotas condominiais vencidas durante o processo, até a satisfação da obrigação. Possibilidade. Prestações periódicas e de trato sucessivo, exigíveis enquanto durar a obrigação. Art. 323, que tem aplicação subsidiária aos processos de execução de despesas condominiais, nos termos do art. 771, parágrafo único, do aludido Código. Primazia dos princípios da economia e celeridade processual, bem como da efetividade da prestação jurisdicional. Decisão reformada. Recurso provido. (Agravo de Instrumento Relator: Bonilha Filho; Comarca: São Paulo; Órgão julgador: 26ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 06/04/2017; Data de registro: 07/04/2017)

58 Algumas características Parcelas vincendas: (CPC., art. 323) considero atécnica sua inclusão, entretanto, a maioria das decisões admite a inclusão "enquanto durar a obrigação (vide TJSP, Apel. nº , julg.: 07/08/2012); Penhora: da própria unidade mesmo no caso de alienação fiduciária ou compromisso de compra e venda (conclusão polêmica) ou de qualquer outro bem. Não incide a proteção do bem de família (Lei n /90, art. 3º, IV) ou cláusula de impenhorabilidade (J. Nascimento Franco, Condomínio, p. 255).

59 O condomínio pode adjudicar ou arrematar o imóvel em hasta pública? Os fatos e o avanço social reclamam por um novo tratamento e uma nova abordagem, pois a intensidade da vida jurídica dos condomínios determina uma inversão acentuada, para efeito de se considerar como "regra", e não como"exceção" tais disposições legais que admitem a personalização (art. 63). A adjudicação ou arrematação de bem imóvel pelo condomínio em ação de cobrança da taxa interna, atende, evidentemente, os propósitos condominiais. Evidente que nestes casos pode nascer uma nova obrigação tributária determinada pelo eventual lucro imobiliário, o que não significa risco ou prejuízo para os condôminos. As unidades autônomas sempre estarão preservadas, pois não compõem o acervo coletivo ou condominial, assim como a parte comum, que mesmo estando registrada em nome do condomínio, representa frações que tocam a cada um dos condôminos. Dúvida levantada em nota devolutiva pelo Oficial do 3º Registro de Imóveis julgada improcedente, com a consequente expedição de mandado para o registro da carta de arrematação. (1ª Vara de Registros Públicos de São Paulo; Dúvida nº São Paulo-SP; Juiz Venicio Antonio de Paula Salles; j. 10/7/2001.) BAASP, 2284/610-e, de

60 Se a unidade está hipotecada, a quem cabe a PREFERÊNCIA na hasta pública de corrente da execução promovida pelo credor hipotecário? AO CONDOMÍNIO OU AO CREDOR HIPOTECÁRIO?

61 AO CONDOMÍNIO A OBRIGAÇÃO É PROPTER REM (CC, art ): DO PAGAMENTO DO CONDOMÍNIO DEPENDE A PRÓPRIA HIGIDEZ DO CRÉDITO; O arrematante, NA EXECUÇÃO PELO CREDOR HIPOTECÁRIO, não se torna o devedor do condomínio (o valor decorrente da arrematação deve ser destinado ao condomínio); Não deve haver adjudicação ou arrematação sem o prévio pagamento do condomínio. Todavia, se houver adjudicação ou arrematação sem pagamento do condomínio, o arrematante passa ser o devedor (CUIDADO COM O EDITAL). No último caso, basta ao condomínio requerer a substituição processual (CPC, art. 109, 3º), ainda que seja na fase de execução.

62 Súmula 478 do Superior Tribunal de Justiça: "Na execução de crédito relativo a cotas condominiais, este tem preferência sobre o hipotecário. A arrematação na EXECUÇÃO PROMOVIDA PELO CONDOMÍNIO EXTINGUE A HIPOTECA DO CREDOR INTIMADO (CC, arts , VI, e 1.501; CPC arts. 799, I, 804 e 889, V). O valor apurado é destinado com preferência ao Condomínio.

63 AÇÕES DE DESPEJO

64 Denúncia Vazia Ação de despejo: única forma de o locador reaver o imóvel (art 5º da Lei n /91) Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo. Exceções, nas quais cabe reintegração de posse em regra, vez que não se aplica a Lei n /91 (art. 1º): Vagas autônomas de garagem; Espaços para publicidade; Apart-hotéis (que prestamserviços regulares); Leasing; Imóveis da União, Estados, Municípios, suas autarquias e fundações (Decretos ns /46 e 6.874/44). Em razão de Lei Especial (art. 30, da Lei n /1997) na Alienação Fiduciária e consolidação

65 Locação NÃO RESIDENCIAL (arts. 51, 55 e 56) e não protegida (não sujeita à renovatória) DENÚNCIA VAZIA (IMOTIVADA) (arts. 56 e 57 e 59) POSSIBILIDADE DE LIMINAR PARA DESOCUPAÇÃO EM 15 DIAS (ART. 59, 1º, VIII): Primeira Hipótese: término do contrato e despejo em até 30 dias (art. 56, parágrafo único): A ação independe de qualquer notificação, vez que o contrato não se prorrogou por prazo indeterminado. Segunda hipótese: contrato prorrogado por prazo indeterminado, que é aquele que o locador não providenciou o despejo em até 30 dias do seu fim (art. 57): A ação dependerá de prévia notificação, com prazo de 30 dias para que o locatário desocupe.

66 LOCAÇÃO RESIDENCIAL celebrada (art. 46) por escrito; com prazo mínimo de 30 meses. Primeira hipótese: término do contrato e despejo em até 30 dias: A ação independe de qualquer notificação, vez que o contrato não se prorrogou por prazo indeterminado. Segunda hipótese: contrato prorrogado por prazo indeterminado, que é aquele que o locador não providenciou o despejo em até 30 dias do seu fim: A ação dependerá de prévia notificação, com prazo de 30 dias para que o locatário desocupe. NÃO HÁ LIMINAR!

67 Locação RESIDENCIAL celebrada (art. 47) verbalmente; ou, por escrito, com prazo inferior a 30 meses. Primeira hipótese: término do prazo contratual, inferior a trinta meses ou verbal: Impossível a denúncia vazia. Segunda hipótese: vigência do contrato atinge 5 anos: A ação de despejo, independentemente de notificação que, entretanto, se recomenda. Não há liminar! Terceira hipótese (denúncia cheia): uso próprio de cônjuge ou companheiro (ainda que comercial e ainda que tenham outros imóveis) e residencial de ascendente ou descendente que não tenham outro imóvel (inclusive os cônjuges e companheiros dos ascendentes/descendentes); demolição e edificação que aumente a área em 20% ou, se for hotel, 50%; extinção do contrato de trabalho; infração legal ou contratual.

68 Locação para temporada (arts. 48 a 50) Permite cobrança adiantada de aluguéis, o que é vedado em regra, exceto se ausente garantia (art. 43, III) Locação celebrada (art. 48): para lazer; cursos; tratamento de saúde; realização de obras na residência do locatário e outros fatos que dependam de tempo; por prazo inferior a 90 dias. Primeira hipótese: até 30 dias do término do prazo contratual: Ação de despejo, independentemente de notificação e possibilita liminar para desocupação em 15 dias (art. 59). Segunda hipótese: depois de 30 dias do término do contrato, sem a propositura da ação: A ação de despejo, precedida de notificação com prazo de 30 dias, após 30 meses do início.

69 DENÚNCIA CHEIA Denúncia cheia significa que há um motivo quedeve ser declinado ao juiz para a propositura da ação.

70 MOTIVOS COMUNS A TODAS AS ESPÉCIES DE LOCAÇÃO Mútuo acordo (art. 9º, I): se houver resilição bilateral do contrato prevendo prazo de 6 meses para desocupação, há possibilidade de liminar para desocupação em 15 dias (art. 59). Não há necessidade de notificação; Infração legal ou contratual (art. 9º, II): v.g.: não emprestar, ceder ou sublocar; não efetuar o seguro, etc. Não há necessidade de notificação; Realização de obras urgentes, determinadas pelo Poder Público (art. 9º, IV): sendo necessária a prova da propriedade ou compromisso registrado! (art. 60). nesse caso há possibilidade de liminar com prazo de 15 dias para desocupação (art. 59);

71 Permanência de sublocatário após o término da locação, qualquer que seja a causa (art. 59, 1º, V): nesse caso há possibilidade de liminar com prazo de 15 dias para desocupação. Não há necessidade de notificação; Contrato celebrado por pessoa casada, com prazo superior a 10 anos, sem vênia conjugal (art. 3º, parágrafo único): possibilidade de despejo após o prazo excedente, promovido pelo cônjuge que não consentiu. Não há necessidade de notificação, embora se recomende; Extinção de usufruto (art. 7º): mister se faz, antes da ação, a notificação levada a efeito em até 90 dias do fim do usufruto, com prazo de 30 dias para desocupação;

72 Alienação do imóvel durante a locação (art. 8º), Observada a PREFERÊNCIA (arts. 27 e seguintes): Notificação para que o locatário adquira pelo preço conseguido (renúncia à aquisição apenas no momento do negócio) 30 dias para exercer a preferência, sob pena de decadência; Não há preferência nos seguintes casos: venda por decisão judicial, alienação fiduciária, execução hipotecária, permuta, doação, integralização de capital, cisão, fusão e incorporação de empresas.

73 O locatário, A QUEM NÃO FOR CONCEDIDA A PREFERÊNCIA nos casos determinados por lei, PODERÁ ADJUDICAR o imóvel se (art. 33): o contrato de locação estiver averbado pelo menos 30 dias antes da venda; requerer no prazo de 6 meses do registro da venda ou promessa;

74 DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DE ALUGUÉIS E/OU ENCARGOS (ART. 62) Dies interpellat pro homine: é possível o despejo no dia seguinte ao do vencimento (mora ex re arts. 394 e 397 do CC) A notificação é desnecessária; Cumulação de pedidos (despejo e cobrança): Há carência de ação de conhecimento por já existir título executivo? Não, vez que a Lei permite. Problema do efeito suspensivo da apelação quanto à cobrança: Em matéria locatícia, havendo cumulação de pedidos de rescisão e cobrança, possível a desocupação antecipada do imóvel no curso da lide com seu prosseguimento restrito à cobrança de alugueres e encargos. Contudo, na hipótese deixam de incidir as disposições especiais do artigo 58 da Lei 8245/91, regendo-se a cobrança pelas regras do Código de Processo Civil, em especial quanto aos efeitos dos recursos (STACiv-SP - AI /4-11ª Câm. - Rel. Juiz Egidio Giacoia - J )

75

76 Pagamento pelo réu Purgação da mora (art. 62, II): no prazo de 15 dias, acrescidos de honorários de 10%, mais multas, juros legais e correção monetária, mesmo para beneficiários da justiça gratuita (não há sucumbência, mas mora). POSSIBILIDADE DE PEDIDO DE PURGAÇÃO DA MORA APENAS 1 VEZ NO PRAZO DE 24 MESES (nova redação do parágrafo único do art. 62). O devedor deve efetuar o depósito com os honorários legais ou contratuais, vez que não há sucumbência;

77 LIMINAR PARA DESOCUPAÇÃO EM 15 DIAS (ART. 59, IX), DESDE QUE NÃO HAJA QUALQUER ESPÉCIE DE GARANTIA (fiança, seguro fiança ou caução art. 37) porque (art. 40, parágrafo único): Não foi contratada; ou Houve extinção ou exoneração da garantia originariamente concedida Fiança e exoneração do fiador no prazo indeterminado e art. 12: comunicação da ocorrência de sub-rogação através da notificação do subrogado dirigida ao locador e ao fiador; querendo, o fiador renotifica o locador em 30 dias se exonerando. Casos de sub-rogação: Cônjuge por morte ou separação, herdeiros ou pessoas que viviam sob a dependência do locatário) Em qualquer caso haverá responsabilidade por 120 dias.

78 AÇÃO RENOVATÓRIA Tratando-se de locação comercial ou não residencial protegida (PONTO), o locatário pretende permanecer mais um período no imóvel, vez que: Pagou luvas no primeiro contrato Às vezes até para renovar

79 REQUISITOS PARA SE OBTER A RENOVAÇÃO (arts. 51 e 71) Contrato a renovar (renovação por igual prazo interpretação): Escrito; Um contrato com prazo mínimo de 5 anos ou soma de prazos ininterruptos de 5 anos em mais de um contrato: Pequenos lapsos temporais (alguns dias, meses...?) destinados às negociações não descaracterizam o prazo ininterrupto (accessio temporis).

80 Requisitos cont. Apresentação de garantia: o locatário deve instruir a petição com: Carta do fiador e de sua mulher, aceitando o encargo por mais um período; ou, Carta de novo fiador e de sua mulher, aceitando o encargo. Agora, AINDA QUE SEJA O MESMO FIADOR, a carta deve ser acompanhada de prova de idoneidade financeira (certidões negativas e prova de propriedade de bens) (nova redação do art. 71, V pela Lei /2009) Alguns, mesmo diante da omissão legal, admitem a prestação e outras garantias estipuladas no art. 37, ou seja, seguro fiança e caução.

81 Propositura da ação em tempo hábil: a ação renovatória deve ser proposta no prazo decadencial que vai de 1 ano até 6 meses antes do fim do contrato Processual civil. Tema não ventilado na instância a quo. Inadmissibilidade. Ausência de prequestionamento. Incidência da súmula 211/STJ. Ação renovatória. Prazo de decadência. Contagem. Momento em que se considera intentada a ação. Art. 51, 5º, da lei 8.245/91. Alínea "c". Ausência do cotejo analítico. Inexistência de similitude fática. Art. 255/RISTJ. Recurso desprovido. (...) II Este Eg. Superior Tribunal de Justiça possui entendimento no sentido de que se considera proposta a ação renovatória, nos termos do art. 51, 5º, da Lei do Inquilinato combinado com o art. 263, do CPC [atuais arts. 240 e 312], com o ingresso em juízo do pedido bastando, portanto, protocolizar no foro competente, para afastar a decadência. III - (...) IV - Agravo interno desprovido. (STJ. AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro Gilson Dipp, Quinta Turma, julgado em , DJ p. 670)

82 Proposta de novo aluguel e condições: Forma, periodicidade e índice de reajuste; Novo aluguel: é conveniente consignar na petição a aceitação do aluguel arbitrado no caso de discordância do réu, evitando a sucumbência.

83 Possíveis defesas do locador Ausência dos requisitos legais para a renovação; Insuficiência do valor do aluguel proposto: não é recusa e não impede a renovação; Neste caso o juiz determina o aluguel provisório em 80% do valor pedido pelo locador na contestação (com elementos concretos) e, ao depois, determina perícia para aferição do valor real (na renovatória está inserida a revisão dos aluguéis);

84 Necessidade de obras determinadas pelo Poder Público que importem em radical transformação do imóvel ou obras que aumentem o valor do negócio (art. 52, I): Exceção de retomada, implicando em indenização (desvalorização do fundo de comércio, lucros cessantes e demais prejuízos) se as obras não se iniciarem em 3 meses da entrega do imóvel ( 3º do art. 52);

85

86 AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

87 Conceito Trata-se de espécie de ação de obrigação de fazer, mediante a qual o promitente comprador, que pagou todas as parcelas do preço, obtém, em face do promitente vendedor, uma sentença constitutiva com a mesma eficácia da escritura omitida.

88 AGA /SP ( ) - CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO. REGISTRO DO COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. SÚMULA 239/STJ. FINANCIAMENTO DE IMÓVEL. HIPOTECA POSTERIOR. INEFICÁCIA. I Em consonância com o enunciado 239 da Súmula desta Corte, o direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no cartório de imóveis. II - A hipoteca outorgada pela construtora ao agente financiador em ata posterior à celebração da promessa de compra e venda com promissário-comprador não tem eficácia em relação a este último. Agravo improvido. Relator: Ministro Castro Filho - Fonte: DJ Data: 17/12/2004 Pg: Súmula 239/STJ: O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no cartório de imóveis

89 Compromisso cedido várias vezes "Na ação de adjudicação compulsória é desnecessária a presença dos cedentes como litisconsortes, sendo corretamente ajuizada a ação contra o promitente vendedor." (STJ: Min. Carlos Alberto Menezes Direito. REsp /SP, Data:14/12/2006, DJ: 23/04/2007

90 Prescrição? RESP: /MG ( ) PROMESSA DE COMPRA E VENDA. Escritura definitiva. Adjudicação. Prescrição. Não prescreve o direito de a promissária compradora obter a escritura definitiva do imóvel, direito que só se extingue frente ao de outrem, amparado pelo usucapião. Recurso não conhecido. Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha - Relator Acórdão: Ministro Ruy Rosado de Aguiar - DJ data: 30/06/2003,

91 Problemas... Promitente vendedor que não titular da unidade Irregularidade documental... Solução Emplasto Brás Cubas - Usucapião

92 Muito obrigado!!

Ações Possessórias. Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim

Ações Possessórias. Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim Ações Possessórias Aspectos Jurisprudenciais I Prof.: Sang Duk Kim Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz social.

Leia mais

FINALIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS INTERDITOS

FINALIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS INTERDITOS P á g i n a 1 PROFESSOR SANG DUK KIM FINALIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS INTERDITOS Como visto anteriormente, a tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz

Leia mais

AÇÕES IMOBILIÁRIAS. As ações possessórias tem por finalidade a interdição da violência e preservação da paz social.

AÇÕES IMOBILIÁRIAS. As ações possessórias tem por finalidade a interdição da violência e preservação da paz social. Prof. Sang Duk Kim TURMAS 14 e 04 (on-line) 12/04/2018 AÇÕES IMOBILIÁRIAS. Ações Possessórias. As ações possessórias tem por finalidade a interdição da violência e preservação da paz social. Suas principais

Leia mais

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Ações Imobiliárias Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz

Leia mais

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim

Ações Imobiliárias. Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Ações Imobiliárias Direito Imobiliário Prof. Especialista Sang Duk Kim Finalidades das ações possessórias A tutela jurídica da posse tem por fundamento a interdição da violência e a preservação da paz

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 TÍTULO I DA LOCAÇÃO Capítulo I Disposições Gerais Seção I Da Locação em Geral Contrato de locação Conceito

Leia mais

AÇÕES POSSESSÓRIAS. USUCAPIÃO. Nada mais é do que tomar o imóvel de outrem pelo uso, todavia, atendendo a alguns requisitos.

AÇÕES POSSESSÓRIAS. USUCAPIÃO. Nada mais é do que tomar o imóvel de outrem pelo uso, todavia, atendendo a alguns requisitos. Prof. Sang Duk Kim TURMAS 14 e 04 (on-line) 03/05/2018 AÇÕES POSSESSÓRIAS. USUCAPIÃO. Nada mais é do que tomar o imóvel de outrem pelo uso, todavia, atendendo a alguns requisitos. Temos várias espécies

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 TÍTULO I DA LOCAÇÃO Capítulo I Disposições Gerais Seção I Da Locação em Geral Contrato de locação Conceito

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 365 Registro: 2018.0000767190 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2093156-81.2018.8.26.0000, da Comarca de, em que é agravante DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

Leia mais

Ações de locação e o novo CPC

Ações de locação e o novo CPC Ações de locação e o novo CPC ANSELMO PRIETO ALVAREZ Procurador do Estado de São Paulo; Mestre e Doutor em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da (PUC/SP); Pós-doutor pela Universidade de

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO... 1 INTRODUÇÃO DAS EDIÇÕES ANTERIORES... 5 INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA... 9 LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO... 1 INTRODUÇÃO DAS EDIÇÕES ANTERIORES... 5 INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA... 9 LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 INTRODUÇÃO... 1 INTRODUÇÃO DAS EDIÇÕES ANTERIORES... 5 INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA... 9 LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 TÍTULO I DA LOCAÇÃO... 11 Capítulo I Disposições Gerais... 13 Seção I Da

Leia mais

PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DE LOCAÇÃO

PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DE LOCAÇÃO PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DE LOCAÇÃO Lei n. 8.245/91 - Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes Ação de Despejo por Falta de Pagamento - Petição Inicial O art.

Leia mais

PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 8.245, DE (Lei das Locações)

PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 8.245, DE (Lei das Locações) PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 8.245, DE 18-10-1991 (Lei das Locações) LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL Depósito judicial e complemento Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios

Leia mais

MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA INADIMPLÊNCIA DE COTAS CONDOMINIAIS. Ministrante:Luciane Lopes Silveira

MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA INADIMPLÊNCIA DE COTAS CONDOMINIAIS. Ministrante:Luciane Lopes Silveira MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA INADIMPLÊNCIA DE COTAS CONDOMINIAIS Ministrante:Luciane Lopes Silveira Agilidade no cadastramento para assessoria jurídica intervir na cobrança Bom senso na autorização para acordos

Leia mais

DO CONCEITO DE USUCAPIÃO

DO CONCEITO DE USUCAPIÃO DO CONCEITO DE USUCAPIÃO Conceito: Usucapião é modo de aquisição da propriedade (ou outro direito real), que se dá pela posse continuada, durante lapso temporal, atendidos os requisitos de lei. LOCALIZAÇÃO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000585081 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0031938-38.2009.8.26.0506, da Comarca de Ribeirão Preto, em que é apelante PEDRO JOSÉ ONI CASTRO SHIRAI (JUSTIÇA

Leia mais

DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS

DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS Posse para Savigny Posse é um fato que se converte em direito justamente pelos interditos concedidos pelo ordenamento Posse para Ihering Teoria da defesa complementar da propriedade

Leia mais

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada Sumário I II Lei do Inquilinato Anotada Questões Teóricas e Práticas do Direito Locatício 1 Quais são os princípios fundamentais do direito contratual que também se aplicam ao contrato de locação? 2 Resumidamente,

Leia mais

Direitos Reais. Posse: objeto; desdobramento da posse; composse

Direitos Reais. Posse: objeto; desdobramento da posse; composse AULA 4: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: objeto; desdobramento da posse; composse LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen

Leia mais

Direito do Promitente Comprador

Direito do Promitente Comprador Direito do Promitente Comprador Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Associado Antonio Carlos Morato Direito do Promitente Comprador Decreto-Lei nº

Leia mais

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada Sumário I II Lei do Inquilinato Anotada Questões Teóricas e Práticas do Direito Locatício 1 Quais são os princípios fundamentais do direito contratual que também se aplicam ao contrato de locação? 2 Resumidamente,

Leia mais

Direitos Reais. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Professor Doutor Antonio Carlos Morato

Direitos Reais. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Professor Doutor Antonio Carlos Morato Direitos Reais Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Professor Doutor Antonio Carlos Morato Introdução ao direito das coisas. Composto por normas de ordem pública Poder jurídico direto e imediato

Leia mais

Direitos Reais. Posse: direito de retenção; responsabilidade pelos danos causados à coisa;

Direitos Reais. Posse: direito de retenção; responsabilidade pelos danos causados à coisa; TEMA 11: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: direito de retenção; responsabilidade pelos danos causados à coisa; LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald.

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000034398 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0001001-96.2009.8.26.0586, da Comarca de São Roque, em que é apelante JOSÉ ALEXANDRINO DA SILVA (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

Organização e Técnica Comercial

Organização e Técnica Comercial Organização e Técnica Comercial Têisi Colares teisi@intoconsultoria.com.br 51-82058935 Escola de Educação Profissional Inteligência Educacional Locação Imobiliária Não é obrigatório contrato. O CONTRATO

Leia mais

POSSE E SUAS CARACTERÍSTICAS

POSSE E SUAS CARACTERÍSTICAS DIREITO SSÓRIO E SUAS CARACTERÍSTICAS Quem é possuidor? Todo aquele que exerce um dos poderes inerentes do Direito de Propriedade (1196 c/c 1228, CC) Usar (servir-se sem alterar sua substância) Gozar (extrair

Leia mais

22/03/ Direitos Reais (iura in re) e Direitos Obrigacionais ou de Crédito - Pessoais (iura in personam)

22/03/ Direitos Reais (iura in re) e Direitos Obrigacionais ou de Crédito - Pessoais (iura in personam) 1. Direitos Reais (iura in re) e Direitos Obrigacionais ou de Crédito - Pessoais (iura in personam) Há também uma terceira categoria: - direitos personalíssimos ou direitos da personalidade (iura in se

Leia mais

Das ações possessórias. Manutenção de posse. Reintegração de posse. Interdito proibitório.

Das ações possessórias. Manutenção de posse. Reintegração de posse. Interdito proibitório. MÓDULO 19 Das ações possessórias. Manutenção de posse. Reintegração de posse. Interdito proibitório. Artigos 554 a 568 do CPC Proteção à posse: Autotutela (proteção do bem por iniciativa do possuidor)

Leia mais

DIREITO CIVIL A função social da propriedade e limitações ao exercício do direito de propriedade

DIREITO CIVIL A função social da propriedade e limitações ao exercício do direito de propriedade A função social da propriedade e limitações ao exercício do direito de propriedade Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem

Leia mais

PÓS GRAUDUAÇÃO CIVIL. USUCAPIÃO Prof. Sang Duk Kim

PÓS GRAUDUAÇÃO CIVIL. USUCAPIÃO Prof. Sang Duk Kim PÓS GRAUDUAÇÃO CIVIL USUCAPIÃO Prof. Sang Duk Kim Introdução Transforma uma situação de fato (posse) em uma situação de direito (propriedade) É também conhecido por prescrição aquisitiva (Pontes de Miranda)

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto EMPRÉSTIMO: comodato e múto 1. Conceito de empréstimo Empréstimo é o contrato estabelecido entre duas pessoas, e uma delas entrega gratuitamente a outra um bem para que o utilize e restitua-o no prazo

Leia mais

Lei do Inquilinato Comentada

Lei do Inquilinato Comentada Sílvio de Salvo Venosa Lei do Inquilinato Comentada Doutrina e Prática Lei nº 8.245, de 18-10-1991 13ª Edição SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 1991 by Editora Atlas S.A. 1.ed. 1992; 2. ed. 1994; 3.

Leia mais

Turmas Especiais 2015 Programa da disciplina.

Turmas Especiais 2015 Programa da disciplina. Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo FDSBC Curso de Prática Jurídica Civil Prof. Titular Pedro Marini Neto Prof. Substituto Estevan Lo Ré Pousada Turmas Especiais 2015 Calendário de atividades

Leia mais

DIREITO CIVIL IV. AULA 7: Aquisição da Propriedade. Usucapião. Prof. Ms. Luane Lemos

DIREITO CIVIL IV. AULA 7: Aquisição da Propriedade. Usucapião. Prof. Ms. Luane Lemos DIREITO CIVIL IV AULA 7: Aquisição da Propriedade. Usucapião Prof. Ms. Luane Lemos Modos de aquisição da propriedade imobiliária Registro de título Acessões imobiliárias Usucapião 3.1 Conceito e natureza

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Módulo 24 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Módulo 24 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Módulo 24 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL O processo de execução começa no art. 771 do CPC e termina no art.924 do CPC Execuções diferenciadas pelo novo CPC 1. Cumprimento provisório

Leia mais

PETIÇÃO INICIAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PETIÇÃO INICIAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AULA 6 PETIÇÃO INICIAL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Case jurídico: inscrição indevida no nome do consumidor nos cadastros de restrição de crédito 1 Prática Forense no Direito do Consumidor Petição

Leia mais

Ações judiciais na locação de imóveis urbanos

Ações judiciais na locação de imóveis urbanos Ações judiciais na locação de imóveis urbanos Ação revisional de aluguel Ação de consignação de aluguel e acessórios da locação Prof. Denis Donoso Denis Donoso blogspot.denisdonoso.com.br Apresentação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 379 ACÓRDÃO Registro: 2017.0000184378 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1107797-87.2015.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante FH 10 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Leia mais

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC)

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0048175-69.2013.8.19.0000 Agravante: DIBENS LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL (autora) Agravado: JOSÉ LUIS DA SILVA (réu) Relatora: Desembargadora

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 14ª Câmara de Direito Público. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 14ª Câmara de Direito Público. Registro: ACÓRDÃO fls. 129 Registro: 2016.0000213417 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação / Reexame Necessário nº 1030636-45.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante PREFEITURA

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior 1-) Transmissão da Posse: a) Causa mortis: Neste caso, a posse é transferida no cos junto da universalidade

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Processo de Execução Aula 34 Prof. Marcelo Barbi Concurso de Preferências entre os quirografários Art. 908. Havendo pluralidade de credores ou exequentes, o dinheiro lhes será

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (II) Posse (6) Classificação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Registro: 2017.0000759183 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0014695-40.2007.8.26.0510, da Comarca de Rio Claro, em que são apelantes JOSÉ FILIER (E OUTROS(AS)) e IVONE PASCON

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 2 Registro: 2014.0000XXXX ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº XXXXXX- XX.2011.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante COOPERATIVA HABITACIONAL TERRA PAULISTA,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO fls. 337 Registro: 2019.0000146614 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2232177-72.2018.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que são agravantes EVEN CONSTRUTORA

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2015.0000XXXX ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº XXXXX-62.2014.8.26.0565, da Comarca de São Caetano do Sul, em que é apelante GAFISA S/A, são apelados ALEXANDRE

Leia mais

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário A Lei n 12.153/09, ao disciplinar os Juizados Especiais Fazendários, omitiu-se quanto ao cumprimento da sentença, porém,

Leia mais

Ação Monitória. Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. Ação monitória / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha, slides.

Ação Monitória. Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. Ação monitória / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha, slides. Ação Monitória M435a Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. Ação monitória / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha, 2015. 24 slides. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

ENTENDENDO A USUCAPIÃO DE BENS IMÓVEIS URBANOS

ENTENDENDO A USUCAPIÃO DE BENS IMÓVEIS URBANOS 1 ENTENDENDO A USUCAPIÃO DE BENS IMÓVEIS URBANOS Antes de desenvolver a conceituação das diversas modalidades de usucapião de imóveis urbanos, devemos entender a ideia principal do instituto, que é a proteção

Leia mais

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010.

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. AULA 8: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: aquisição e perda. LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. LEITURA

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (15/10/2018). Embargos de Terceiro.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (15/10/2018). Embargos de Terceiro. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (15/10/2018). Embargos de Terceiro. Conceito: embargos de terceiro são instrumento utilizado por

Leia mais

Emagis em 5 Minutos: possessória de bem público. - Particular x estado: incabível

Emagis em 5 Minutos: possessória de bem público. - Particular x estado: incabível Emagis em 5 Minutos: possessória de bem público - Particular x estado: incabível Não se caracteriza como posse, mas mera detenção. Não há qualquer direito indenizatório ou direito de retenção por benfeitorias.

Leia mais

Prescrição e Decadência

Prescrição e Decadência Prescrição e Decadência RUBENS KINDLMANN Prescrição e Decadência FG LANÇAMENTO COBRANÇA 5 ANOS 5 ANOS DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO Decadência Liminar que não impede que o Fisco lance para prevenir a decadência

Leia mais

SUMÁRIO. Procedimentos. Direito de exigir contas. Duas fases. Sentença 13 Dever de prestar contas. Fase única... 15

SUMÁRIO. Procedimentos. Direito de exigir contas. Duas fases. Sentença 13 Dever de prestar contas. Fase única... 15 SUMÁRIO Finalidade da ação de prestação de contas...... 1 Finalidade. Acerto de negócio jurídico. Saldo... 1 Pretensão do autor com tal ação... 2 Medida cautelar de guarda e educação dos filhos, regulado

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 326 ACÓRDÃO Registro: 2017.0000166041 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1041904-52.2015.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante GRANADA INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Leia mais

Seminário 04 Usucapião. Prof. Dr. Antônio Carlos Morato Anita Pissolito Campos

Seminário 04 Usucapião. Prof. Dr. Antônio Carlos Morato Anita Pissolito Campos Seminário 04 Usucapião Prof. Dr. Antônio Carlos Morato Anita Pissolito Campos Respostas ao Seminário 03 1) Marcos emprestou uma casa de praia de sua propriedade a Fábio seu amigo de infância, para ele

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2014.0000566560 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 9295174-21.2008.8.26.0000, da Comarca de Guarulhos, em que são apelantes ADRIANA PAULINO COSTA (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC Prof. Samantha Marques O que se tem de novo? A forma de cumprimento da sentença, nas obrigações de pagar quantia certa, poderá ser realizado de forma provisória ou

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2016.0000039033 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1002171-22.2014.8.26.0001, da Comarca de, em que é apelante ALTANA TOLEDO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 110 ACÓRDÃO Registro: 2018.0000179945 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2099447-34.2017.8.26.0000, da Comarca de, em que são agravantes agravados., são ACORDAM,

Leia mais

Prof. Antonio Carlos Morato - Esta aula é protegida de acordo com o artigo 7º, II da Lei 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais)

Prof. Antonio Carlos Morato - Esta aula é protegida de acordo com o artigo 7º, II da Lei 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) Direitos Reais (DCV0312) Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Associado Antonio Carlos Morato 3º ANO - PERÍODO NOTURNO 2018 Prof. Antonio Carlos Morato

Leia mais

RIO GRANDE ENERGIA S A

RIO GRANDE ENERGIA S A APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ADVOGADO. A garantia do livre acesso ao Judiciário é direito

Leia mais

I Locação em geral. 30 dias Antecedência mínima necessária para que o Locador denuncie locações de prazo indeterminado.

I Locação em geral. 30 dias Antecedência mínima necessária para que o Locador denuncie locações de prazo indeterminado. I Locação em geral 10 anos Contratos com tal prazo dependem da vênia conjugal, sob pena do período excedente não ser respeitado pelo cônjuge não anuente 30 dias Antecedência mínima necessária para que

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONTRATO DE FIANÇA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONTRATO DE FIANÇA CONTRATO DE FIANÇA Disposições gerais: artigos 818 a 826 do CC Efeitos da fiança: artigos 827 a 836 do CC Extinção da fiança: artigos 837 a 839 do CC 1. Conceito Fiança ou caução fidejussória é a promessa

Leia mais

MBA IMOBILIÁRIO LEGALE

MBA IMOBILIÁRIO LEGALE LEGALE PROPRIEDADE IMÓVEL Modalidades Fundamento jurídico Extensão do direito de propriedade Restrições ao direito de propriedade CONDOMINIO EM GERAL CONCEITO COMUNHÃO FONTES NATUREZA JURÍDICA TIPOS 1

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GOMES VARJÃO (Presidente), NESTOR DUARTE E ROSA MARIA DE ANDRADE NERY.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GOMES VARJÃO (Presidente), NESTOR DUARTE E ROSA MARIA DE ANDRADE NERY. PODER JUDICIÁRIO Registro: 2014.0000257943 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº, da Comarca de São Paulo, em que é agravante ANTONIO LUIZ JOSÉ DE CARVALHO, é agravado

Leia mais

USUCAPIÃO. Prof. Douglas Phillips Freitas

USUCAPIÃO. Prof. Douglas Phillips Freitas USUCAPIÃO CONJUGAL Prof. Douglas Phillips Freitas www.douglasfreitas.adv.br NOVA MODALIDADE Art. 1240-A (CC). Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil 1. Conceito de Petição Inicial Art. 319 do CPC 2. Requisitos da Petição Inicial a) Endereçamento b) Qualificação das partes c) Fato e fundamentos

Leia mais

LEI N o Lei de Locações dos Imóveis Urbanos

LEI N o Lei de Locações dos Imóveis Urbanos LEI N o 8.245 - Lei de Locações dos Imóveis Urbanos Detalhamento da Lei: 1. LOCAÇÃO EM GERAL A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta lei. A locação pode ser residencial e não residencial.

Leia mais

AULA Continuação de tema Efeitos da Posse artigo CC

AULA Continuação de tema Efeitos da Posse artigo CC CURSO: Magistratura e MP 2017.1 MATÉRIA: DIREITO CIVIL PROFESSOR:MARCELO DE JESUS DATA:07.04.2017 Este resumo foi elaborado por monitores a partir da aula ministrada em sala ;) Ementa da Aula: DIREITOS

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO 1 Trânsito em julgado da sentença - não cabe mais recurso Intimação para pagamento no prazo de 15 (quinze)

Leia mais

ROGÉRIO MARRONE DE CASTRO SAMPAIO

ROGÉRIO MARRONE DE CASTRO SAMPAIO ROGÉRIO MARRONE DE CASTRO SAMPAIO É juiz de Direito, exercendo, atualmente, o cargo de juiz assessor da 4ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Mestre em Direito Civil pela Universidade

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Das Diversas Espécies de Execução Disposições Gerais Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO DISPOSIÇÕES

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Gilberto Maistro 1-) Ações Possessórias: a) Ação de Reintegração: b) Ação de Manutenção de Posse: c) Ação de Interdito Proibitório:

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 2 Registro: 2016.0000141482 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9000260-33.2009.8.26.0090, da Comarca de, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, é apelado

Leia mais

CARLOS EDUARDO DE ANDRADE MAIA

CARLOS EDUARDO DE ANDRADE MAIA CARLOS EDUARDO DE ANDRADE MAIA Advogado, palestrante e professor de Dir. Civil, Prática Civil e Dir. do Consumidor em cursos preparatórios para a OAB e para Concursos Públicos; professor de Dir. Civil

Leia mais

1º Fórum de Assuntos Extrajudiciais USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL

1º Fórum de Assuntos Extrajudiciais USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL 1º Fórum de Assuntos Extrajudiciais USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL Bianca Castellar de Faria Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) Vigência 18/03/2016 Inclusão do artigo 216-A na Lei 6.015/73 Usucapião

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 312 Registro: 2017.0000181291 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1109983-83.2015.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante PROJETO IMOBILIÁRIO A 11 LTDA.,

Leia mais

PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA MÓDULOS 22 PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA Artigo 719 do Código de Processo Civil A jurisdição voluntária exerce uma função de administração pública de interesses privados exercida pelo Poder Judiciário.

Leia mais

Página 4 16 Trata se de resposta aos embargos à execução em que se aduz essencialmente a falta de capacidade postulatória.

Página 4 16 Trata se de resposta aos embargos à execução em que se aduz essencialmente a falta de capacidade postulatória. Página 1 1 Contestação à ação de despejo por falta de pagamento, em que o réu alega falta de interesse de agir do autor, visto que, em havendo título executivo a via adequada não é a ação de conhecimento.

Leia mais

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS... 1 1.1 Conceito de Direito das Coisas. A questão terminológica... 1 1.2 Conceito de direitos reais. Teorias justificadoras e caracteres. Análise preliminar

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO PODER JUDICIÁRIO DE SÃO PAULO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA 154 7 REGISTRADO(A) SOB N {r\ ACÓRDÃO!! 1 *03498880* Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n 0110976-27.2007.8.26.0003,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2017.0000658746 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1095575-53.2016.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante ELBRUS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, é apelado

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 486.092 - DF (2014/0054096-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : DISTRITO FEDERAL PROCURADOR : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) AGRAVADO : CONDOMÍNIO

Leia mais

A Construção da Jurisprudência no Direito Educacional - Como decidem os Tribunais? (Contrato de Prestação de Serviços Educacionais)-

A Construção da Jurisprudência no Direito Educacional - Como decidem os Tribunais? (Contrato de Prestação de Serviços Educacionais)- A Construção da Jurisprudência no Direito Educacional - Como decidem os Tribunais? (Contrato de Prestação de Serviços Educacionais)- O Contrato de Prestação de Serviços Educacionais Relação de Consumo

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA AGRAVANTE : EMANOEL FERREIRA E OUTRO ADVOGADO : SÉRGIO RICARDO SOUSA BEZERRA AGRAVADO : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ADVOGADOS : BIANCO SOUZA MORELLI PAULO MELO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 282 Registro: 2019.0000561577 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 1001484-97.2018.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante SINDICATO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DIMAS RUBENS FONSECA (Presidente) e CESAR LUIZ DE ALMEIDA.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DIMAS RUBENS FONSECA (Presidente) e CESAR LUIZ DE ALMEIDA. ACÓRDÃO Registro: 2016.0000767691 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0034804-68.2011.8.26.0564, da Comarca de São Bernardo do Campo, em que é apelante RECADE CONSTRUTORA LTDA (ASSISTÊNCIA

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2017.0000923278 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1002561-34.2016.8.26.0126, da Comarca de Caraguatatuba, em que são apelantes DIONISIO CHAVES NETO e MARIA WANDA

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 2 ACÓRDÃO Registro: 2016.0000187809 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0012142-57.2012.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em

Leia mais

Direito Empresarial

Direito Empresarial www.uniestudos.com.br Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto EMPRÉSTIMO: comodato e múto 1. Conceito de empréstimo Empréstimo é o contrato estabelecido entre duas pessoas, e uma delas entrega gratuitamente a outra um bem para que o utilize e restitua-o no prazo

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0702.12.028430-3/001 Númeração 0684423- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Wagner Wilson Des.(a) Wagner Wilson 26/09/2012 05/10/2012 EMENTA: AGRAVO

Leia mais

a) O possuidor tem direito à retenção por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.

a) O possuidor tem direito à retenção por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias. 1) PROMOTOR/SP -2010 - MPSP - 87º CONCURSO (Civil, questão 51) 51. Marque a alternativa correta: (cód. Q70910) a) O possuidor tem direito à retenção por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.

Leia mais

DUPLICATA Lei n /68. Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda

DUPLICATA Lei n /68. Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda DUPLICATA Lei n. 5.474/68 Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda Estrutura Clássica SACADOR SACADO Emitido pelo credor ou

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 299 Registro: 2016.0000908118 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1026360-27.2015.8.26.0002, da Comarca de, em que é apelante EVEN SP 50/10 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Leia mais

i iiiiii um um um um um um mu mi m

i iiiiii um um um um um um mu mi m DE SÃO PAULO ACÓRDÃO DE SÃO PAULO ACORDAO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N i iiiiii um um um um um um mu mi m Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n 990.10.321173-1, da Comarca

Leia mais