CONSERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL ARTÍSTICO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTES VISUAIS. Palavras chaves: mural, arte, conservação.

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1 CONSERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL ARTÍSTICO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTES VISUAIS Emílio Caetano Edna de Jesus Goya Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás Prolicen/UFG Formação e profissionalização docente A pesquisa A importância do estudo da conservação do patrimônio cultural e artístico para a formação do professor de artes visuais: O Mural de D. J. Oliveira. conhecer, por meio da recuperação (com observação e registro) da obra do artista, procedimentos de conservação e restauração e elementos de museologia; Elaborando material didático para se trabalhar com professores e alunos de escolas públicas, paraincentivo da comunidade escolar em prol da preservaçمo do patrimônio cultural e artístico da UFG, da cidade de Goiânia e da humanidade. Queremos proporcionar aos alunos do curso de Artes Visuais - Licenciatura e interessados pelo tema uma visão do assunto, ao se entender que não basta se habilitar o professor para formar o fruidor/consumidor ou freqüentador de espaços artísticos e culturais; Mas que ele também seja capaz de desenvolver em seus alunos uma consciência crítica sobre a necessidade de conservação e recuperação de seus bens imateriais socialmente construídos. Palavras chaves: mural, arte, conservação. A pesquisa A importância do estudo da conservação do patrimônio cultural e artístico para a formação do professor de artes visuais através do Mural de D. J. Oliveira. buscaconhecer, por meio da recuperação do Mural do artista procedimentos de conservação e restauração e elementos de Museologia, para proporcionar aos alunos do curso de Artes Visuais - Licenciatura e interessados pelo tema uma visão do assunto, ao se entender que não basta se habilitar o professor para formar o fruidor/consumidor ou freqüentador de espaços artísticos e culturais; Mas que ele também seja capaz de desenvolver em seus alunos uma consciência crítica sobre a necessidade de conservação e recuperação de seus bens imateriais socialmente construídos. A pesquisa tem como metodologia a observação e registro do processo para posterior elaboração de material didático para se trabalhar com professores e alunos de escolas públicas, parase incentivar a comunidade escolar para a preservaçمo do patrimônio artístico-cultural da cidade de Goiânia. No ano de 1971 o ensino é oficializado, na escola regular, na Segunda Fase do Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries), pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5.692/71. Com a obrigatoriedade do ensino de arte surge a necessidade de se formar profissionais para atender a demanda escolar. A partir de então se criam, no Brasil, em 1973, os primeiros cursos de formação do professor de artes, com as Licenciaturas Curtas, passando posteriormente à licenciatura plena, em nível de graduação. Todavia, é importante lembrar que a primeira experiência de criação de cursos para formar professor de arte é goiana, com o curso de Professorado de Desenho.

2 O curso nasce da reforma na EGBA, para atender à Lei n.º de 9 de novembro de 1964, que propõe uma reorganização didática dos cursos, classificando-os em: curso de formação (graduação); curso de especialização profissional (curso livre em que o aluno se especializava em uma modalidade artística), e cursos extraordinários. Por meio da criação do Curso de Arquitetura, a instituição buscava fortalecer as Artes e resgatar a Arquitetura, que havia sido desvinculada da ENBA, mesmo contra a vontade de diversos professores, como Jordão de Oliveira e Lúcio Costa. Os alunos do curso de Formação de Professorado de Desenho, único à época regulamentado pelo MEC, é criado sob Parecer nº. 599/66, cursavam as disciplinas voltadas para a formação educacional: Psicologia da Educação, Elementos de Administração Escolar, Didática Geral, Didática Especial e Complementos de Matemática, na Faculdade de Filosofia. No Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás, atual FAV/UFG, o curso de formação de professores de arte começa em 1974, com a Resolução nº 333 do CCEP, que fixa o currículo pleno do Curso de Licenciatura em Educação Artística. No currículo foi observado que os assuntos conservação e recuperação não fazem parte da grade curricular. De 1973 para cá muitas mudanças ocorreram nos currículos de Licenciatura, inclusive em relação à nomenclatura do curso, que passa de Educação Artística para Ensino de Arte, a partir de Conseqüentemente acontecem mudanças quanto à Grade Curricular. Mas os assuntos conservação e recuperação continuam a não fazer parte das grades dos cursos de formação de professores de arte da FAV/UFG. Também acontecem mudanças no que se refere à normatização desse ensino na escola regular, que passa a ser considerado como área de conhecimento e não mais Atividade dentro do Currículo de Comunicação e Expressão, como deliberava a antiga LDB/1971. Com a LDB nº 9.394/96, a arte torna-se área de conhecimento, como qualquer outra área, portanto obrigatório, nas escolas oficiais, de Segunda Fase do Ensino Fundamental e Médio. Todavia, embora se perceba que os currículos que tratam da formação do professor de arte tenham sofrido várias alterações desde sua criação e tenha avançado, em meados da década de 90, ainda assim serão necessárias novas mudanças. No novo currículo da FAV/UFG, implementado a partir de 2001, muitas inovações aconteceram, com à inclusão de muitas questões novas, pertinentes à formação desse profissional, a exemplo do aumento da carga horária de estágio, que passa de 128 horas (de 1 ano) para mais de 416, passando para dois anos e meio ou 5 semestres, privilegiando a escola pública, formal e informal. Também foi acrescentado ao currículo à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que proporciona ao aluno maturidade, pois lhe permite elaborar um projeto de ensino de arte e colocá-lo em ação na escola. Também é inserido no currículo o termo Cultura Popular antes, Folclore Brasileiro, entre outros assuntos. Todavia, ainda se percebe que muito outros temas ainda precisam ser inseridos no currículo do curso de formação de professore de arte, a exemplo de noções de Antropologia da Arte e de Psicologia da Arte. Um outro tema que não pode ser esquecido e que deverá fazer parte da formação do professor é frequentação, responsável pela formação de hábitos, atitudes e comportamento frentes aos espaços artísticos e culturais e noções de conservação e recuperação de obras, assuntos que são Elementos de Museologia, disciplina da Grade Curricular do curso de Graduação, em Artes, da ECA/USP

3 Analisando os cursos de artes, oferecidos pelas Universidades Federais e Estaduais, de 26 estados brasileiros, e um do distrito Federal, constatamos um total de 71 Universidades entre Federais e Estaduais, e constatamos que em apenas onze (11) são oferecidos o curso de Artes Visuais Bacharelado ou Licenciatura. Destas, apenas duas (2), a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e a ECA/USP têm em seu currículo, matérias relacionadas aos Elementos de Museologia: conservação de obras de artes. Também foi constatado que dos três estados formadores da região Centro Oeste nenhuma Universidade ou Faculdade, Federal ou Estadual, apresentam nos seus cursos de licenciatura, em artes, matérias direcionadas a Elementos de Museologia, o que obriga aos futuros professores de artes, ou interessados na área da conservação de obras de artes do estado de Goiás a se deslocarem para outros estados à procura de especializações e cursos técnicos na área. A necessidade desses assuntos é para dar orientações ao professor, que ele possa discutir esses temas em sala de aula. Além de desenvolver no aluno atitudes de frequentação a espaços artísticos e culturais poderá dar noções sobre Conservação e Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural, pois é ao profissional da arte-educação que cabe a responsabilidade de fazer, pelos conteúdos, a mediação dos bens artísticos e culturais à escola, para formar o consumidor de arte e cultura. No tema Conservação e Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural, elementos da Museologia têm papel fundamental para se desenvolver no futuro professor, conseqüentemente no aluno de arte, a consciência de que os bens Artísticos e Culturais são patrimônios públicos, portanto, pertencentes a toda a sociedade. São produtos socialmente construídos, mas que para serem apreciados/fruídos/visitados será necessário que a sociedade os conserve, ou seja, ela precisa ser alfabetizada visualmente, para compreender seus códigos de leitura pelo domínio da Gramática visual, mas que esse processo somente será possível se houver conservação/recuperação para que as gerações futuras possam conhecer as suas memórias. A necessidade de uma formação, nesta área, para o professor, dá-se por se ver muitas obras de arte, na capital goiana, sendo destruídas, a exemplo do Mural da Praça Universitária. Esta obra, no decorrer de sua existência, sofreu várias intervenções, físicas, inclusive destrutivas, por parte de vândalos, por desconhecerem a importância dessa obra, e de muitas outras, para a memória cultural da cidade. Observa-se ainda que outros bens como os da arquitetura da cidade de Goiânia, em estilo Art Decò, encontram-se comprometidas pela mesma sociedade que a contempla. Embora a apreciem/fruam também as destroem por não saber conservá-la ou não compreender o seu significado. Com orientações, nesta área, o professor de arte estaria atento para incluir em seus programas de curso, no ensino Básico: Fundamental e Médio este assunto tão importante para a sobrevivência do patrimônio artístico cultural, ao formar um público não apenas capaz de apreciar/fruir a arte/cultura, mas também capaz de conservar a sua riqueza cultural e memória coletiva. A proposta do projeto é aproveitar-se do processo de recuperação da obra para se produzir material didático para se discutir o assunto, forma de recuperar a lacuna que existe no atual currículo que trata da formação do professor de arte, elaborado pela FAV/UFG/ O que queremos é dar aos alunos do Curso de Artes Visuais Licenciatura a oportunidade de ter contato direto com essa área problemática da arte e levá-lo a conhecer e adquiri experiência, ainda que teoricamente neste assunto. Quer-se colocar o aluno em contato com o trabalho do restaurador, para que conheça, de perto, o procedimento de recuperação de uma obra: os propósitos, os meios,

4 os diferentes métodos, os materiais e os conceitos. Para tanto, o aluno, bolsista, acompanha os passos do processo de trabalho a ser desenvolvido pelo responsável pela recuperação da obra: discutir, registrar e fotografar os procedimentos, que com os dados ele possa construir um material textual que sirva de referência para os alunos do curso de arte e para os professores. É claro que não se pode esquecer da necessidade de formar os professores com uma visão mais abrangente, e que sejam interessados pela pesquisa, sem se esquecer da capacidade deles de articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Essa experiência permitirá aos professores compreender o processo e mediar com mais segurança os seus conhecimentos. Com a pesquisa o aluno/professor poderá ampliar os seus conhecimentos, conseqüentemente os seus gestos/ações de educar, ou seja, poderá descobrir pelo ensino possibilidades para a pesquisa e para a produção de novos saberes. Outra preocupação que nos leva a explorar a experiência de recuperação do mural na formação do professor é despertar o aluno para esta área do conhecimento que é a restauração, intrinsecamente relacionado à arte e seu ensino. A recuperação do Mural da UFG vem ressaltar ainda a preocupação e o esforço da Faculdade de Artes Visuais, da Universidade Federal de Goiás, para com a preservação do patrimônio cultural, não só da UFG, mas de toda a cidade, já que a obra o Mural - faz parte dos bens imateriais da cultura goiana. Considera-se importante que a experiência de recuperação do Mural da UFG sirva de aprendizado para os alunos do Curso de Artes Visuais Licenciatura, haja vista a raridade de se ter a oportunidade de tal aprendizado. Além do desgaste natural e temporal da obra ela sofre o desgaste decorrente de agressões, físicas, praticadas por pixadores, pessoas que ainda não se atentaram para o valor das obras artísticas e para o patrimônio arquitetônico exposto na cidade de Goiânia e pelo país afora. Por não entenderem que o patrimônio pertence à todos é muito comum, em nosso país, visitantes de espaços culturais levarem para suas casas um pedacinho da obra visitada como lembrança. Espera-se que a partir do acompanhamento do trabalho de recuperação da obra, que deverá ser feito in loco, e da elaboração do relatório, seja possível se desenvolver material didático, para a realização de ações educativas, em favor da educação para a compreensão e conservação do patrimônio artístico e cultural. As palestras, elaboradas a partir do relatório, serão realizadas para alunos do Curso de Artes Visuais Licenciatura, e professores e do Ensino Básico: Fundamental e Médio, que atuem no ensino de arte. Preservação/conservação, restauração e estabilização O termo conservação tem sentido abrangente e pode corresponder a outros termos como proteção e manutenção. Cassares (2000) define o termo preservação como conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais, sejam eles artísticos, culturais ou utilitários. Para o IFLA, o termo preservação engloba todos os aspectos financeiros e de gestão incluindo a armazenagem em todos os seus aspectos, questões de pessoal, política, técnicas e métodos que digam respeito às espécies bibliográficas e à informação que estas contenham. Preservação é o agir sob procedimentos que levam ao retardamento ou à prevenção de deterioração ou dos estragos nos documentos.

5 Iara Silva Tamayossi (2000) considera que no caso do suporte em papel, isso ocorre por intermédio do controlo do meio ambiente, das estruturas físicas e dos acondicionamentos que possam mantê-lo numa situação de guarda estável. Preservação é uma consciência, mentalidade, política (individual ou coletiva, particular ou institucional) com o objetivo de proteger e salvaguardar o Patrimônio. Resguardar o bem cultural é preveni-lo de possíveis malefícios e proporcionando as condições adequadas de saúde. É o controle ambiental, composto por técnicas preventivas que envolvem o correto manuseamento, acondicionamento, transporte e exposição; (Ivan Coelho de Sá, 2001). Preservação pode ser entendida como o conjunto de medidas de gestão tendentes a neutralizar potenciais fatores de degradação de documentos. Para Ferreira (1986) o termo conservação pode ser entendido como conjunto de medidas de caráter operacional - intervenções técnicas e científicas, periódicas ou permanentes - que visam conter as deteriorações dos documentos no início. Levantamento, estudo e controle das causas de degradação, permitindo à adoção de medidas de prevenção. Este é um procedimento prático aplicado na preservação; Conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controlo ambiental e de tratamentos específicos (higienização, reparos e acondicionamento) (Cassares, 2000). Engloba políticas e práticas específicas necessárias à proteção das espécies bibliográficas relativamente à deterioração, destruição e envelhecimento, incluindo os métodos e as técnicas propostas pelo pessoal técnico (IFLA). Para a Cassares, o termo conservação vai além de um simples procedimento técnico que tem como objetivos manter em condições físicas ótimas e adequadas, determinado documento para que este possa estar acessível a todos "hoje e amanhã". Assim sendo, este trabalho é destinado a pessoas habilitadas, e que disponham de materiais e equipamentos próprios. A conservação de bens pode ser desenvolvida em níveis diferenciados, denominados de: a) conservação preventiva ou restauração: A finalidade desse procedimento é revitalizar ou retardas o desgaste do objeto; devolver a ele a sua condição original, ou seja, devolver ao mural a sua função estética ou a legibilidade. Esse trabalho exige habilidade técnica, paciência e conhecimento do objeto. É necessário o conhecimento de sua história, processo de criação: técnicas ou tecnologia, estudo dos materiais. Agentes externos que prejudicam, degradam um objeto ou obra podem ser físicos, químicos ou biológicos: 1. Físicos: Intempéries (sol, chuva, calor, frio, umidade); 2. Químicos: Acidez. A arte do papel geralmente é a que mais sofre, pois é realizada sobre papéis, geralmente com nível de acidez elevado (ph5). cuidados. Poluição atmosférica: Os ácidos atacam a celulose, mesmo que bem Tintas: As tintas, especialmente na gravura são fundamentais para a vida das obras. Na pintura mural ela dever ser alta resistência e durabilidade, pois o obra ficará em exposição em lugar aberto.

6 3. Biológicos: Contato com insetos (brocas ou carunchos, traças, baratas e cupins, que geralmente atacam as molduras). Fungos: Fazem a decomposição da celulose ou produzem enzima, pigmentos amarelados que mancham o papel. Roedores: Podem causa grandes danos ao patrimônio. 4. Ambientais: A falta ou excesso de ventilação. No caso da falta de ventilação pode causar mofo. Poeira: O pó pode causar o acumulo de agentes biológicos. 5. Humanos: O homem ao meso tempo em que pode ser o agente protetor/conservador pode ser o destruidor, ao riscar, quebrar, ou levar para casa um pedacinho do objeto como lembrança. Segundo The British Library (2003), conservação preventiva é um conjunto de medidas que atuam contra a deterioração do acervo com o objetivo de prevenir danos. Neste âmbito são efetuadas intervenções diretas, realizadas com a finalidade de resguardar o objeto, prevenindo possíveis malefícios; comportando práticas de proteção que inclui: Diagnóstico; Monitorização das condições ambientais; Vistoria; Higienização; Reparos; Acondicionamento; Encadernação e Reencadernação; Armazenamento; Plano de Emergência; Conservação Corretiva: Para José Tavares da Silva Filho - Bibliotecário da Biblioteca Pedro Calmon/UFRJ, Conservação Corretiva tem a função de remediar a deterioração física ou química. É o processo de utilização da mão-de-obra especializada por profissionais altamente qualificados, contudo, tem como conseqüência o fato de levar a custos elevados e a aplicação limitar-se a partes selecionadas do acervo. Restauro: Algumas definições de Restauro: Processo minucioso, que no caso de obras raras necessita da participação de diversos profissionais especializados. Conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do seu uso, intervindo de modo a não comprometer a sua integridade e o seu caráter histórico. (Cassares, 2000) É o agir mediante procedimentos que possam devolver o estado original ou o estado mais próximo do original do documento, com o mínimo de prejuízo à integridade estética e histórica, conservando a sua personalidade. (Tamayossi, 2001) Para esclarecer conceitualmente o procedimento de recuperação aplicado ao Mural da UFG, buscamos em John Ruskim ( ), da Inglaterra, o termo que achamos mais adequado ao procedimento a ser adotado na recuperação da obra. Ele foi expoente de um movimento que pregava o absoluto respeito pela matéria original. Para ele, era importante levar em consideração as transformações feitas em uma obra no decorrer do tempo, considerando que a atitude mais importante a ser tomada era o simples trabalho de conservação para evitar degradações, ou mesmo, para assegurar a

7 pura contemplação. Na opinião de John Ruskin, ao restaurar ou ao se tentar recuperar uma obra se deve ter como preocupação fundamental o não comprometimento do seu sentido, da função estética da obra ou objeto. Neste sentido, o encaminhamento dado à obra será o de estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento/obra ao longo do tempo e do seu uso. É nesse sentido visionário visto por Ruskin, da conservação, que nosso material se constrói. Nas visitas em ambientes escolares para divulgação do projeto, no desenvolvimento de material didático e de um espaço virtual, para divulgação do passo a passo da restauração (que é um processo longo) e como fonte de pesquisa sobre o assunto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASSARES, Iara Lígia Mello Moreira Petrella. Restauração, Ciência e Arte. Rio de Janeiro: UFRJ IPHAN (2000). Disponível em < Acesso em 25 de Janeiro de FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FILHO, José Tavares da Silva. Conservação preventiva de acervos bibliográficos. Disponível em: < Acesso em 19 de Março de IFLA - Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (International Federation of Library Associations and Institutions). Disponível em: < Acesso em 18 de Março de RUSKIN, John. Las Siete Lamparas de la Arquitectura. Buenos Aires: Imprenta de F. y M. Mercatali, SÁ, Ivan Coelho de. Oficina de conservação preventiva de acervos. Porto Alegre: Museu Militar do Comando Militar do Sul, TAMAYOSSI, Iara Clara da Silva. GUIA de museus brasileiros. Comissão de Patrimônio Cultural/USP. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, The British Library (2003): Bibliotecas - Medidas de segurança Segurança em museus, arquivos e bibliotecas: um guia prático. -- London: Resource, Disponível em: < Acesso em: 25 de Janeiro de 2009.

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