Desastres naturais em Santa Catarina: Histórico de ocupação nas áreas mais afetadas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Desastres naturais em Santa Catarina: Histórico de ocupação nas áreas mais afetadas"

Transcrição

1 Curso de Multiplicadores em Gestão de Riscos de Desastres Naturais Desastres naturais em Santa Catarina: Histórico de ocupação nas áreas mais afetadas Maria Lúcia de Paula Herrmann Profª do Depto de Geociências da UFSC) Florianópolis, 22 a 26 de fevereiro de 21 Desastres Naturais em Santa Catarina são causados pelas adversidades atmosfericas,, caracterizadas pelos elevados totais pluviométricos que provocam inundações, escorregamentos e quedas de blocos, pelos prolongados meses de estiagens e pelas tempestades severas,, que geram vendavais, granizos, tornados e marés s de tempestades. Além m disso, em março o de 24 ocorreu o episódio inédito no Brasil, o Furacão Catarina. Essas ocorrências deixam comumente, um grande número n de desabrigados e mortos, de residências destruídas, das, prejudicam a agricultura, pecuária e a infra- estrutura pública p dos municípios afetados. 1

2 Desastres Naturais - período de 198 a ocorrências de inundações graduais, (IG) 71 de inundações bruscas, (IB) 14 de escorregamentos, (ESC) 78 de estiagens, (ES) 422 de granizos, (GR) 549 de vendavais (VE) e 43 de tornados. (TOR) A partir de 1998, foram computados 28 de marés s de tempestade, (MA) No ano de 24 o inédito episódio do Furacão Catarina. Fig. 1- Demonstrativo dos totais das principais ocorrências de desastres naturais no Estado de Santa Catarina (198 a 27) (Herrmann Org. (27) Número de Ocorrências IG IB ESC ES GR VE TOR MA Desastres Naturais - Municípios do Estado de Santa Catarina classificados com frequência (Muito Alta) de Desastres Naturais no período 198 a 27. 3/3/21 4 Fonte: Elaborado com base em Herrmann et al., (27). 2

3 Inundaç Inundações graduais Ocorre quando... as águas elevam-se de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo, e, a seguir escoam-se gradualmente Freqüência anual Média 25 2 Freqüência Freqüência 2 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 3

4 4

5 Inundaç Inundações bruscas Popularmente conhecida como enxurrada, está associada a chuvas convectivas intensas e concentradas, que ocasionam o aumento súbito e violento do nível das águas Freqüência anual Média Freqüência Freqüência 12 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 5

6 Dentre os países Ibero- Americanos o Brasil é o país s que mais sofre a falta de gestão de riscos por inundações e escorregamentos Até 21 o Brasil urbano registrava perdas por inundações de U$ 1 bilhão /ano, e em 24 de U$ 3 bilhões/ano. Os Impactos comprometeram,8% do Pib. A falta de mecanismos de prevenção aumenta custos devido aos deficits de saneamento e de infra -estrutura. No Estado de Santa Catarina, no período de 2 a 23 as inundações trouxeram prejuízos de U$ ,, causaram 15 mortes e deixaram mais de 13. desabrigados. (Herrmann( Herrmann, org.. inédito). Somatória dos prejuízos provocados pelas inundações 2 a 23 2 Inundações Associado a outros eventos Inundações graduais R$ , R$ ,41 Inundações bruscas R$ ,7 R$ , 21 Inundações Associado a outros eventos Inundações graduais R$ , R$ , Inundações bruscas R$ ,75 R$ , 22 Inundações Associado a outros eventos Inundações graduais R$ 7., - Inundações bruscas R$ , R$ , Inundações graduais 23 Inundações Associado a outros eventos Inundações graduais R$ , - Inundações bruscas R$ ,2 R$ ,62 inundações bruscas 4 9 Prejuízos Estimados (Milhões de Reais ) Prejuízo Estimado (Milhões de Reais)

7 CONDICIONANTES INUNDAÇÕES FATORES NATURAIS Pluviometria; Relevo; Tamanho e forma da bacia; Gradiente hidráulico do rio; Dinâmica de escoamento pluvial. FATORES ANTRÓPICOS Impermeabilização dos terrenos; Obras e intervenções estruturais diversas ao longo dos cursos d água; Erosão e assoreamento. Modificações no hidrograma pela impermeabilização da bacia Escorregamentos Os escorregamentos (slides) representam a classe mais importante dentre todas as formas de movimento de massa - fenômeno relacionado com o processo natural de evolução das vertentes - comumente denominados de deslizamentos, desmoronamentos, quedas de barreira e desbarrancamentos, os quais referem-se, ao rápido movimento descendente de material inconsolidado ou intemperizado sobre um embasamento saturado de água, podendo inclusive, incluir as corridas de terra e de lama (earth flow e mud flow) e fluxo de detritos (debris flow). Freqüência Freqüência anual Média Freqüência Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 7

8 CONDICIONANTES CONDICIONANTES NATURAIS DOS ESCORREGAMENTOS Caracterí Características de solos e rochas Relevo (inclinaç (inclinação, forma de encosta) Vegetaç Vegetação Clima e ní nível d água água CONDICIONANTES ANTRÓ ANTRÓPICOS DOS ESCORREGAMENTOS Cortes e aterros Desmatamento Lanç Lançamento de água servida em superfí superfície Fossas sanitá sanitárias Lixo e entulho Cultivo inadequado 8

9 Dentre os países Ibero- Americanos o Brasil é o país s que mais sofre a falta de gestão de riscos por inundações e escorregamentos Até 21 o Brasil urbano registrava perdas por inundações de U$ 1 bilhão /ano, e em 24 de U$ 3 bilhões/ano. Os Impactos comprometeram,8% do Pib. A falta de mecanismos de prevenção aumenta custos devido aos deficits de saneamento e de infra -estrutura. No Estado de Santa Catarina, no período de 2 a 23 as inundações trouxeram prejuízos de U$ ,, causaram 15 mortes e deixaram mais de 13. desabrigados. (Herrmann( Herrmann, org.. inédito). Estiagem Anomalia temporária ria originada pela deficiência na precipitação durante um longo período de tempo, geralmente por uma estação do ano ou mais Freqüência anual Média Freqüência 6 4 Freqüência Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 9

10 Prejuízos econômicos estimados para as ocorrências de estiagens no período Em 24 o prejuízo foi superior = R$ , Mesorregião Estação Prejuzos R$ Mesorregião Estação Prejuzos R$ Oeste Catarinense (98) Ver/Inv ,89 Oeste Catarinense (73) Ver/Out , Serrana (3) Ver/Inv , Serrana (11) Ver/Out , Sul Catarinense (1) Ver/Inv , Vale do Itajaí (15) Ver/Out ,67 25 Prejuízo Estimado (Milhões de Reais) Granizo Granizo é definido como precipitação em forma de esfera ou pedaços irregulares de gelo, que possui, convencionalmente, um diâmetro mínimo de 5 mm. (GLICKMAN, 2) Freqüência Freqüência anual Média Freqüência Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 1

11 Vendaval deslocamentos violentos de ar, na forma de rajadas, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão, associados a tempestades severas,os quais podem gerar sérios danos e prejuízos, como destelhamentos e destruição de edificações, quedas de árvores e postes de energia elétrica, destruição de plantações e, ocasionalmente, feridos e mortes (CASTRO, 23). Quando essas tempestades ocorrem de forma isolada, apresentam diâmetros inferiores a 25 km e duração de uma a duas horas, podendo gerar precipitações intensas, granizo, vendavais e tornados (AYOADE, 22). Além disso, esses fenômenos também podem ocorrer associados a outros sistemas atmosféricos, como sistemas frontais, sistemas convectivos de mesoescala, ciclones extratropicais e tropicais (furacões) (VIANELLO e ALVES, 1991; AYOADE, 22). Os ciclones extratropicais mais severos geralmente apresentam ventos com intensidade que variam entre 89 a 117 km/h. A partir desta intensidade, independente do tipo de fenômeno atmosférico, os ventos adquirem intensidade e poder de destruição semelhantes aos de furacões (COCH, 1994; SPARKS, 23). 11

12 vendavais de maior magnitude Às maiores freqü freqüencias (classe Muito Alta) estão todos localizados no Oeste Catarinense. Catarinense. Isso ocorre devido à atuaç atuação dos CCMs que ai atuam principalmente durante a primavera Feveiro de 1984, 1984, no municí município de Brusque (Vale do Itajaí Itajaí), que deixou 2. desabrigados. Dezembro de 1987, 1987, acompanhado de granizo, no municí município de Campo Erê (Oeste Catarinense) que deixou 7.45 desabrigados. Novembro de 1998, 1998, no municí município de Caç Caçador, deixando 3.66 desabrigados. RessaltaRessalta-se que todos esses eventos geraram vultosos prejuí prejuízos aos municí municípios afetados. Joaç Joaçaba,1998 aba,1998 Meleiro, 22 12

13 Freqüência anual Média Freqüência 4 3 Freqüência Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. TORNADO O tornado é considerado uma das mais violentas perturbações atmosféricas. Corresponde uma intensa coluna de ar giratória em contato com a superfície terrestre, pendente de uma nuvem cumulifome e, freqüentemente (mas não sempre) visível como uma nuvem funil (GLICKMAN, 2). Os tornados podem ser classificados segundo o local de ocorrência: -Tromba d água (water spout), quando ocorrem em superfície aquosa, como lagos, rios e oceanos; T -Tornados, quando ocorrem na superfície terrestre (GLICKMAN, 2). As trombas d águas geralmente são menos intensas, mais frequentes e comuns do que os tornados 13

14 Freqüência Freqüência TORNADO 1 Freqüência anual Média Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 14

15 Houve registros de ocorrências de tornados em todas as mesorregiões do estado. Alguns municípios tiveram maior número de registros desse fenômeno, destacando-se: Xanxerê, Florianópolis, Canoinhas, entre outros. Dentre os episódios de tornados de maior magnitude ocorridos em Santa Catarina destacam-se o de Maravilha e São Joaquim, que foram classificados como F3. O episódio de Maravilha ocorreu em outubro de 1984 causando 5 vítimas fatais, aproximadamente 2 feridos e 5 desabrigados. O tornado no município de São Joaquim deixou 5 vítimas fatais, 8 feridos e 38 desabrigados. De acordo com Marcelino (23). As Figuras mostram a seqüência de formação de uma tromba d água ocorrida em São Francisco do Sul, litoral norte catarinense, em janeiro de vendavais e tornados set 29 Santa Catarina registrou 74 municípios em Situação de Emergência por causa dos eventos adversos ocorridos no Estado no dia 8 de setembro 29. Destes, 65 estão incluídos, por vendaval ou temporal. Os demais, Araranguá, Balneário Gaivota, Içara, Imaruí, Meleiro, Orleans, Praia Grande, Três Barras e Turvo, decretaram após esta data por enxurrada. Além das cidades com decretação, outras 8 foram afetadas pelas chuvas da última semana, totalizando 82 municípios atingidos. Desabrigados e desalojados - o número de pessoas desabrigadas e desalojadas nesta terça, conforme novo relatório da Defesa Civil Estadual é de desabrigados e desalojados em todo o Estado. 15

16 Maré de tempestade, ( ressaca ) É um tipo de inundação costeira causada pela sobre-elevação do nível do mar durante eventos de tempestade. Ela resulta do empilhamento da água oceânica induzido pelo cisalhamento do vento e pela presença de gradientes de pressão atmosférica (CARTER, 1988). Região Sul do Brasil, as marés de tempestade ocorrem durante a passagem de sistemas atmosféricos intensos como as frentes polares atlânticas e os ciclones extratropicais. Sobre-elevações excepcionais ocorrem durante tempestades intensas associadas a marés de sizígia. Durante tais eventos a elevação do nível do mar causada pela maré de tempestade (maré meteorológica), somada aos níveis extremos de maré de sizígia (maré astronômica), pode causar inundações severas nas comunidades costeiras (WHITEHOUSE e BURTON, 1999). No estado de Santa Catarina, Truccolo (1998) observou, para um período de cinco meses de monitoramento em São Francisco do Sul, uma sobreelevação máxima de 115 cm devido à componente meteorológica da maré associada a ventos incidentes do quadrante sul. 16

17 No período de 1997 a 23 foram identificados 26 registros de marés s de tempestade.. Entre 2 e 23, as marés s de tempestade deixaram nove municípios em estado de emergência, um em estado de calamidade pública, p 84 desabrigados, 219 desalojados, 1.9 afetados. A frequência anual de marés s de tempestadesindica média de 3,7mares de tempestades por ano. O pico verificado em 21 esteve relacionado ciclone extratropical intenso nso em condição de maré de sizígia A frequência mensal de marés s de tempestades,, destaca o mês de maio como o mais intenso. mais severo dos últimos 2 anos., onze municípios foram atingidos, deixando o de Barra Velha em estado de calamidade pública p e os municípios Bal.. Barra do Sul, Bal. Camboriú,, Bombinhas, Itapema, Itapoá e Navegantes em estado de emergência. Muitos desses municípios apresentam grandes concentrações urbanas na orla marítima, expondo casas, prédios, estradas, infra-estrutura urbana a estas adversidades F re q ü ê n c ia a n u a l M é d ia Freqüência Freqüência Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Bombinhas,maio de 21 Itapoá, maio de 21 17

18 Furacão Catarina Nos dias 27 e 28 de març março de 24 a região sul de Santa Catarina foi afetada por um fenômeno atmosfé atmosférico atí atípico, denominado como Furacão Catarina,. Conforme publicado no Jornal da Ciência nº nº. 282, de 1 de julho de 25, os pesquisadores concluí concluíram que o Catarina foi classificado como um furacão, apesar de não ter apresentado caracterí características tí típicas durante o seu processo de formaç formação. Na noite do dia 27/3/4 e madrugada do dia 28/3/4, o Catarina atingiu a costa catarinense e gaú gaúcha causando danos intensos, tí típicos de um furacão.foram relacionados às edificaç edificações (casas, galpões, estufas, postos de gasolina, etc.), infrainfra-estrutura urbana (rede elé elétrica, telefonia, estradas, etc.), agricultura (milho, arroz, banana, etc.), flora e fauna, alé além de afetar milhares de pessoas. 18

19 Classe Muito Alta Alta Média Baixa Características Danos generalizados, com destruição de muitas casas de madeira e de tijolos. Grandes árvores tombadas e quebradas. Perda total na agricultura. Destruição de telhados, danos estruturais nas edificações. Muitas árvores tombadas e quebradas. Destelhamentos freqüentes entes e destruição de algumas estufas e galpões. Poucas árvores tombadas.grandes perdas na agricultura. Perdas de algumas telhas (destelhamento leve). Muitos galhos de árvores quebrados. As maiores perdas foram na agricultura. 19

20 Na Fig.1a,1b danos sobre as edificações. Fig. 1c e 1d representam os danos nas estufas de fumo, Nas Fig.2.a e 2b casas de madeira; (c) casa de tijolo; e (d) casa de alvenaria. O número total de edificações danificadas e destruídas e 2.194, respectivamente corresponde a 36,4% do total de edificações existentes na área afetada pelo furacão. (a) (b) (a) (b) (c) (d) (c) (d) Sistemas atmosféricos que desencadearam os principais desastres naturais entre As inundações graduais geralmente ocorrem associadas a sistemas atmosféricos que, necessariamente, não apresentam intensas instabilidades convectivas. Entretanto, estes sistemas são caracterizados por permanecerem estacionados durante vários dias sobre uma mesma região do estado produzindo chuvas contínuas. Esse é o tipo de desastre natural mais comum em Santa Catarina, com destaque para as ocorrências nos seguintes anos: 198, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1987, 1989, 199, 1991, 1992, 1993, 1995, 1996, 1997 e Granizos, vendavais, inundações bruscas e tornados geralmente originam-se de sistemas atmosféricos semelhantes, pois necessitam de instabilidades atmosféricas intensas para ocorrerem. Os anos que se destacaram com relação às ocorrências de granizos foram: 1981, 1987, 1988, 1991, 1997 e 23; vendavais: 1987, 1998 e 23; inundações bruscas: 1985, 1989, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2, 21, 22 e 23. As marés de tempestades geralmente atingem com maior intensidade o litoral catarinense. Quando os sistemas atmosféricos que desencadeiam esse tipo de fenômeno ocorrem, também podem desencadear vendavais e inundações costeiras. O ano de 21, ocorreu um evento que atingiu praticamente todo o litoral catarinense. As estiagens são marcadas por um período de escassez ou ausência de chuvas, podendo provocar grandes prejuízos quando essa condição perdura ao longo de vários meses. Os anos que se destacaram 2

21 Desastres Naturais - Novembro de 28 mapa do Estado de Santa Catarina-BR, destacando a bacia do rio Itajaí Baixo vale da bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu. Fonte: REFOSCO, 23. Elaboração: Soraia L. Porath,,S/d 21

22 Desastres Naturais Novembro de 28 No Alto Vale a drenagem encontra-se encaixada formando pequenos Canyons com alta velocidade de escoamento, intenso poder erosiva e grande capacidade de transporte de sedimentos; Os altiplanos estão esculpidos sobre rochas sedimentares paleozóicas (argilitos, siltitos folhelhos e arenitos) e mesozóicas (arenitos Botucatu e basalto Serra Geral). No Médio Vale a ação da drenagem não é tão intensa, quanto a do Alto Vale, onde as rochas sedimentares existentes foram erodidas anteriormente aflorando rochas metamórficas nas suas margens; No Baixo vale, ocorre o alargamento da planície sedimentar com altitudes muitas vezes abaixo de 1m, onde a drenagem apresenta baixa capacidade erosiva, menor velocidade de escoamento, baixa capacidade de transporte de sedimentos, surgindo as várzeas e as planícies de aluvião. As serras litorâneas são esculpidas sobre rochas mais antigas do embasamento. As rochas magmáticas e metamórficas pré-cambrianas do embasamento geológico (Complexo Luiz Alves, Grupos Brusque e Itajaí, e granitos intrusivos diversos) constituem o substrato geológico da parte oriental da bacia. 3/3/21 43 A Bacia Hidrografia do Rio Itajaí Itajaí com uma área de aproximadamente 15 Km2 corresponde a maior bacia hidrográ hidrográfica da vertente atlântica de Santa Catarina, ocupando, uma total de 16,15% do Estado (Frank e Pinheiro, Pinheiro, 23 MESORREGIÃO IV VALE DO ITAJAÍ São Francisco do Sul Blumenau Itajaí Rio do Sul 4 % 3 2 Florianópolis Lages 1 MESORREGIÃO IV VALE DO ITAJAÍ Carta Imagem do Satélite Landsat 7 ETM+ Fusão dos canais visível, infravermelho e pancromático IG N 25 km 25 IB ESC ES GR VE TOR 5 km Projeção Universal Transversa de Mercartor Datu m W GS 84 Fonte do Mosaico: U.S. Geolo gical Survey Desastres Naturais Total:

23 Desastres Naturais Novembro de 28 no mês de novembro de 28 as chuvas foram excepcionais, com totais pluviométricos mensais desde então nunca antes registrados para o Estado, deixando mais de 5 municípios da zona costeira em estado de emergência, sendo que dez decretaram calamidade pública. Na escala mensal os maiores volumes de chuva acumulados foram verificados no Vale do Itajaí e no Litoral Norte, com totais de : 1143 mm em São Francisco do Sul, 94 mm em Joinville, 912,4mm em Blumenau, 88 mm em Itapoá e 687,3mm em Itajaí. Em relação à climatologia do mês de novembro, as chuvas acumuladas no Litoral Norte e Vale do Itajaí, estiveram entre 35 e 4% acima do esperado, e aproximadamente 27% acima da média climatológica na região da Grande Florianópolis Recordes de novembro de 28, comparados com julho/1983 e outros meses. Maria Assunção F. Silva Dias e colaboradore ( 23

24 / Recordes de novembro e respectivos anos de ocorrência (estações da Epagri e ANA - Agência Nacional de Águas). Maria Assunção F. Silva Dias e colaboradores ( ( Segundo Ciram/Epagri Epagri-SC,, (28), os maiores volumes de chuva acumulados em 24 horas ocorreram em: São Francisco do Sul (295,6mm), Blumenau (337,4mm e 283,1mm), Balneário Camboriú (252,4mm e 233,8mm), Joinville (232,1mm), Itapoá ( 213,2mm e 195mm), Luis Alves (192,6mm), Itajaí (186,7mm) e Florianópolis (16,1mm)., num único dia choveu mais do que a média mensal. O total acumulado dos dias 21 a 25 de novembro foi de 523,9 mm. E mensal ao redor de 1.mm 24

25 Os totais de chuva horária ria podem ser classificados, de um modo geral, em: Chuva fraca (entre,25 mm/hora e 1, mm/hora) Chuva moderada (entre 1 e 4 mm/hora) Chuva forte (entre 4 e 16 mm/hora) Chuva muito forte (entre 16 e 5 mm/hora) Chuva extrema (mais de 5 mm/hora) Maria Assunção F. Silva Dias e colaboradore ( Recordes diários de novembro e respectivas datas de ocorrência - dia/ano -(estações Epagri e ANA). Maria Assunção F. Silva Dias e colaboradores ( 25

26 Recordes diários de novembro de 28, comparados com julho/1983 e outros meses. Maria Assunção F. Silva Dias e colaboradore ( Números do Desastre de Santa Catarina- Nov. 28: 117 óbitos 32 desaparecidos desabrigados desalojados Fonte: Defesa Civil de Santa Catarina, 3/12/ 8. 26

27 Números do Desastre de Santa Catarina: VITIMAS FATAIS Brusque: 1 Gaspar: 16 Blumenau: 24 Jaraguá do Sul: 13 Pomerode: 1 Bom Jardim da Serra: 1 Luís Alves: 1 Rancho Queimados: 2 Ilhota: 37 Benedito Novo: 2 Rodeio: 4 Itajaí: 2 São Pedro de Alcântara: 1 Florianópolis: 1 Timbó: 1 T O T A L: 117 Fonte: Defesa Civil de Santa Catarina, 3/12/ 8. atualizado dia 5/3/ desabrigados e 9.39 desalojados, totalizando Registros 135 ÓBITOS e 2 desaparecidos. A entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) destacou o evento climático no País como um dos mais sérios do ano no mundo. Os estragos provocados pela chuva em Santa Catarina foram os piores em um século na região, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Para Michel Jarraud, secretário-geral da OMM, as enchentes foram "excepcionais". Sabemos que as mudanças climáticas vão tornar eventos como esse cada vez mais intenso' alertou Jarraud (Diário catarinense) 27

28 As causas da chuva episódio nov 28 Resultado de uma combinação de sistemas de diferentes escalas espaciais e temporais. No aspecto global, os meses de setembro, outubro e novembro, assim como as primeiras semanas de dezembro, foram caracterizados pela presença de fortes anomalias de pressão atmosférica, de sinal alternado, em praticamente todo o hemisfério sul Durante os meses de setembro até 19 de novembro de 28, as chuvas ocorreram de forma continua, e de intensidade moderada a forte em alguns momentos, m provocando a saturação do solo. No dia 19 de novembro a circulação marítima (predomínio de ventos de leste), favorecida pela atuação de um sistema de alta pressão centrado no Atlântico, transportou umidade do mar para o continente em níveis n próximos à superfície, resultando em tempo instável com chuva persistente da Grande Florianópolis ao Litoral Norte, no Médio M e no Baixo Vale do Itajaí Açu. Entre os dias 21 e 23/11/28 um vórtice v ciclônico,, sistema de baixa pressão em médios níveis n da atmosfera, intensificou a instabilidade e a nebulosidade.. A chuva passou de moderada a forte de maneira contínua, nua, ampliando rapidamente as áreas inundadas ao que se somaram a centenas de deslizamentos nas encostas e elevação rápida r do nível n dos rios com transbordamentos e inundações a partir do 3/3/21 55 dia 22/11/28. (MINUZZI, R. e CAMARGO, C. 28) Anomalias de pressão atmosférica na superfície do mar, em hpa, com respeito à normal climatológica ( ) no período de setembro, outubro e novembro de 28. As áreas com cores quentes indicam a presença de anomalias positivas de pressão, vinculadas à ocorrência de sistemas de alta pressão (anticiclones) de bloqueio. Maria Assunção F. Silva Dias e colaboradore ( 28

29 O termo bloqueio é utilizado quando áreas de alta pressão (que podem perdurar durante vários dias ou, inclusive, semanas) são muito intensas e estáveis, e bloqueiam o deslocamento de sistemas meteorológicos como as frentes frias, que são responsáveis pelas variações das condições de tempo. Quando um bloqueio atmosférico se estabelece, as condições do tempo persistem quase sem variações até que o sistema se desloca ou dissipa. A localização do anticiclone de bloqueio no oceano Atlântico (com ventos que giram no sentido anti-horário no Hemisfério Sul, determinou a ocorrência de ventos de leste sobre boa parte da costa da Região Sul. Esses ventos, devido à orientação Norte-Sul da costa, incidiram mais diretamente sobre o litoral de SC, transportando, portanto, a umidade típica do oceano para o continente. Os ventos persistentes e úmidos vindos do mar foram levantados pela serra catarinense causando o esfriamento e a condensação do ar. Como consequência disso, chuvas de fraca ou moderada intensidade atingiram continuamente a região litorânea de SC. Número de catástrofes naturais (EM-DAT, 25) e de danos produzidos pelos mesmos no mundo durante período de (Munich RE, 25) 29

30 Número de deslizamentos na Itália (Guzzetti y Tonelli, 24) e tendencias para os grandes tipos de catástrofes naturais no mundo (EM- DAT, 25). As projeções de cenários de mudanças as climáticas para o século s XXI indicam -aumento da incidência de fenômenos extremos de precipitação para Santa Catarina. tendências sugerem: -aumento nos extremos de chuva e não de chuvas distribuídas das regularmente no tempo e espaço -aumento na frequência e intensidade de eventos de chuva no sudeste da América do Sul. 3

31 RISCOS NATURAIS: NTERAÇÃO ENTRE DINÂMICA NATURAL E AÇÃO A ANTRÓPICA -Riscos de movimentos de massa Processo natural de evolução das vertentes, podem envolver a movimentação de pequenas partículas, até à queda de blocos e, ainda, fluxos lamacentos. Os movimentos rápidos r escorregamentos, solifluxão,, etc.) ocorrem nos períodos de abundante precipitação ão. Fatores de suscetibildade natural: Hidroclimáticas ticas- A infiltração, resultante da precipitação, ativa a circulação subterrânea, que se escoa entre a rocha, inalterada e os depósitos sobrejacentes. Quando estes caudais subterrâneos são elevados e associados à água infiltrada pela chuva, podem contribuir para a fluidificação dos depósitos sobrejacentes e criar condições para o seu deslizamento, que muitas vezes se prolonga para jusante j através de fluxos lamacentos. (Pedrosa et. al.. 21) 31

32 Movimentos de massa induzidos pela ação humana: Nos cortes de vertentes com solos profundos, com fluxo subterrâneo interrompido, por muros, paredes, manta de concreto; Nas sequências de cortes e aterros conjugados em vertentes muito o inclinadas, que possibilitam ultrapassar o limite natural de estabilidade. Nos morros e cabeceiras de drenagens com alta densidade de barrancos ancos e favelas, onde não háh prevenção com as águas servidas, que tendem a saturação do solo. Nos cortes em baixa vertentes com solos saturados pelas águas do freático cujo fluxo subterrâneo é interrompido por muros de arrimo, gabiões,, concreto atirantado. Remoção da cobertura vegetal, que origina a exposição do solo, perda da estrutura superficial e o aumento da infiltração; Vazamento na rede de abastecimento de água, de esgoto e presença a de fossas que propiciam a saturação do solo e criação de fluxos subterrâneos; Execução deficiente de aterros, quanto a compactação, sobre canais de drenagens, ou com deficiência de drenagens internas e superficiais; is; Lançamento amento de entulho e lixo nas encostas cujo material heterogéneo possibilita armazenar água durante as chuvas e se instabilizar; Vibrações produzidas por explosões e circulação de tráfegos pesados Mineração, entre outros. Planejamento territorial, onde se analisam os fatores fisicos naturais e socioeconomico da área. ( Análise ) Se determinam as formas de uso mais corretas e necessárias (diagnóstico ) Estabelecimento de normas que regularizem os usos (recomenda( recomendação) Para ordenação,manejo e gestão 32

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Entre o dia 11 de março de 2011 e a manhã do dia 13 de março de 2011 ocorreram chuvas bastante intensas em parte dos Estados

Leia mais

Elaboração de um Banco de Dados para Eventos Severos

Elaboração de um Banco de Dados para Eventos Severos Elaboração de um Banco de Dados para Eventos Severos G. J. Pellegrina 1, M. A. Oliveira 1 e A. S. Peixoto 2 1 Instituto de Pesquisas Meteorológicas (UNESP), Bauru S.P., Brasil 2 Departamento de Engenharia

Leia mais

Governo do Estado de Santa Catarina Grupo Reação SANTA CATARINA. O maior desastre de sua história

Governo do Estado de Santa Catarina Grupo Reação SANTA CATARINA. O maior desastre de sua história SANTA CATARINA O maior desastre de sua história As adversidades climáticas têm afetado significativamente o Estado de Santa Catarina ao longo de sua história. Essas adversidades, que podem ocasionar desastres

Leia mais

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan 1. (Uerj 2007) As figuras a seguir apresentam os mapas com a atuação das massas de ar no inverno e no verão brasileiros e o climograma da cidade de Cuiabá. De

Leia mais

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 1. Introdução O inverno de 2011 foi marcado por excessos de chuva na Região Sul do país que, por sua

Leia mais

ORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA - BRASIL ENCHENTES EM SANTA CATARINA

ORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA - BRASIL ENCHENTES EM SANTA CATARINA ENCHENTES EM SANTA CATARINA Eventos Adversos em Itajaí - SC Inundação Gradual - 1980 - Primavera Inundação Gradual - 1983 - Inverno Inundação Brusca - 1983 Inverno/Julho - 40.000 Desabrigados - 05 Óbitos

Leia mais

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão 26 de Fevereiro de 2014 Departamento de Previsão, Divisão

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. 1 Maurici A. Monteiro 1 Elaine Canônica Anderson Monteiro 3 RESUMO A variabilidade climática que tem ocorrido

Leia mais

FREQÜÊNCIA DOS DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO PERÍODO DE 1980 A 2007

FREQÜÊNCIA DOS DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO PERÍODO DE 1980 A 2007 FREQÜÊNCIA DOS DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO PERÍODO DE 1980 A 2007 Maria Lúcia de Paula Herrmann (1) herrmann@cfh.ufsc.br Francielle Cardozo (2) franciellecardozo@yahoo.com.br Fernanda

Leia mais

Desastre do Vale do Itajaí-Açu: uma visão geotécnica dos acidentes

Desastre do Vale do Itajaí-Açu: uma visão geotécnica dos acidentes Deslizamentos em SC - causas, consequências, medidas emergenciais e ações futuras Joinville SC 12/02/2009 Desastre do Vale do Itajaí-Açu: uma visão geotécnica dos acidentes Luiz A. Bressani, PhD Departamento

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

Catástrofe climática ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro em 12/01/2011

Catástrofe climática ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro em 12/01/2011 Catástrofe climática ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro em 12/01/2011 Uma chuva intensa afetou a Região Serrana do Rio de Janeiro (RSRJ) entre a noite do dia 11/01 e madrugada de 12/01/2011,

Leia mais

DESASTRES NO MUNDO E NA REGIÃO SUL: ONTEM, HOJE E AMANHÃ E O PAPEL DAS GEOTECNOLOGIAS

DESASTRES NO MUNDO E NA REGIÃO SUL: ONTEM, HOJE E AMANHÃ E O PAPEL DAS GEOTECNOLOGIAS DESASTRES NO MUNDO E NA REGIÃO SUL: ONTEM, HOJE E AMANHÃ E O PAPEL DAS GEOTECNOLOGIAS Tania Maria Sausen GEODESASTRES-SUL / INPE-CRS tania@ltid.inpe.br geodesastres@crs.inpe.br CONCEITO DE DESASTRE De

Leia mais

Desastre de 2008 no vale do Itajaí. Água, gente e política

Desastre de 2008 no vale do Itajaí. Água, gente e política Desastre de 2008 no vale do Itajaí Água, gente e política FUNDAÇÃO AGÊNCIA DE ÁGUA DO VALE DO ITAJAÍ CONSELHO EDITORIAL Beate Frank Ernesto Jacob Keim Julio Cesar Refosco Lourdes Maria Pereira Sedlacek

Leia mais

Secretaria de Estado da Defesa Civil

Secretaria de Estado da Defesa Civil HISTÓRICO DOS DESASTRES EM SANTA CATARINA E AÇÕES DA SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL Aldo Baptista Neto Major Bombeiro Militar Diretor de Resposta a Desastres Histórico dos Desastres no Estado 1974

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis

30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis Universidade Metodista Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas Impactos gerados pelo uso e ocupação do solo no meio urbano Final século XVIII Revolução Industrial Migração do homem do campo objetivo

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 6 o ano Unidade 4

Sugestões de avaliação. Geografia 6 o ano Unidade 4 Sugestões de avaliação Geografia 6 o ano Unidade 4 5 Nome: Data: Unidade 4 1. Associe as formas de relevo às suas características. (A) Montanhas (B) Planaltos (C) Planícies (D) Depressões ( ) Superfícies

Leia mais

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos Carlos A. Nobre Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - SEPED Ministério de Ciência, Tecnologia

Leia mais

O QUE SÃO DESASTRES?

O QUE SÃO DESASTRES? Os três irmãos Tasuke O QUE SÃO DESASTRES? Este material foi confeccionado com a subvenção do Conselho de Órgãos Autônomos Locais para a Internacionalização Prevenção e desastres A prevenção é o ato de

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE I 1 SUMÁRIO 1. GENERALIDADES 2. CICLO HIDROLÓGICO 3. BACIA HIDROGRÁFICA 5. INTERCEPÇÃO, EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO 6. ESCOAMENTO DE SUPERFÍCIE 2 1 Originada na camada inferior

Leia mais

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2)

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) Saneamento Ambiental na periferia da cidade de Santana do Cariri/CE Brasil AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) INSTITUIÇÃO(ÕES): (1) Universidade Regional do Cariri

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UM CENÁRIO DE CRISE HÍDRICA

GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UM CENÁRIO DE CRISE HÍDRICA GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UM CENÁRIO DE CRISE HÍDRICA A ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL Um sexto da população mundial, mais de um bilhão de pessoas, não têm acesso a água potável; Segundo a ONU,

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

PROGNÓSTICO DE VERÃO

PROGNÓSTICO DE VERÃO 1 PROGNÓSTICO DE VERÃO (Janeiro, Fevereiro e Março de 2002). O Verão terá início oficial às 17h21min (horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2001 e estender-se-á até às 16h15min do dia 20 de março

Leia mais

ANÁLISE FREQUENCIAL E DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DAS TEMPESTADES NA REGIÃO DE RIO DO SUL/SC

ANÁLISE FREQUENCIAL E DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DAS TEMPESTADES NA REGIÃO DE RIO DO SUL/SC ANÁLISE FREQUENCIAL E DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DAS TEMPESTADES NA REGIÃO DE RIO DO SUL/SC Willian Tiago Hillesheim 1 ; Leonardo de Oliveira Neves 2 ; Isaac Weber Pitz 3 ; Júlio Catoni 4 ; e Jaqueline Sardo

Leia mais

Plano Municipal de Redução de Risco de Florianópolis

Plano Municipal de Redução de Risco de Florianópolis Plano Municipal de Redução de Risco de Florianópolis Curso de Capacitação em Mapeamento e Gestão de Riscos RISCO AMBIENTAL URBANO condição potencial da ocorrência de um acidente que possa causar perda

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 A crosta, o manto e o núcleo da Terra A estrutura do planeta A Terra é esférica e ligeiramente achatada nos polos, compacta e com um raio aproximado de 6.370 km. Os

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

PRIMEIROS ANOS. GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini

PRIMEIROS ANOS. GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini PRIMEIROS ANOS GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini ÁGUAS CONTINENTAIS Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta. Águas Oceânicas : Abrange

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro.

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A Primavera começa este ano às 22h04min (hora de Brasília), no dia 22 de setembro e termina às 17h20min (horário de

Leia mais

Respostas - Exercícios de rotação e translação

Respostas - Exercícios de rotação e translação Respostas - Exercícios de rotação e translação 1) "Durante a minha vida inteira me fiz essas perguntas: Existe vida além da Terra? Se existe, como se parece? De que é feita? Os seres de outros mundos se

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL 1. Posição e situação geográfica. O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localiza-se no extremo sul do país. Tem um território de 282.062 km 2, ou seja,

Leia mais

Boletim climatológico mensal dezembro 2012

Boletim climatológico mensal dezembro 2012 Boletim climatológico mensal dezembro 2012 CONTEÚDOS IPMA,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

BRAZILIAN SOCIETY FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING. www.fugro.com / www.insitu.com.br. Novembro 2009

BRAZILIAN SOCIETY FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING. www.fugro.com / www.insitu.com.br. Novembro 2009 1 BRAZILIAN SOCIETY FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING A TRAGÉDIA DE SANTA CATARINA OS ESCORREGAMENTOS DE NOVEMBRO DE 2008, O COMANDO UNIFICADO E O TRABALHO DOS VOLUNTÁRIOS DA ABMS Luiz Antoniutti

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? Ciência que trata da água na terra, em relação a sua ocorrência, Circulação,

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

BRASIL NO MUNDO: FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL. Nossas fronteiras-problema : Fusos horários Mundiais

BRASIL NO MUNDO: FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL. Nossas fronteiras-problema : Fusos horários Mundiais BRASIL NO MUNDO: Linha do Equador: 93% Hemisfério Sul 7% Hemisfério Norte Trópico de Capricórnio: 92% zona Tropical 8% Zona temperada do Sul Nossas fronteiras-problema : ( FARC ) Colômbia: Narcotráfico

Leia mais

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão 11 GEOGRAFIA Nas épocas de estiagem, a dispersão de poluentes é dificultada e a qualidade do ar piora muito na cidade de São Paulo, afetando, consideravelmente, a saúde das pessoas. NÚMERO DE INVERSÕES

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

Ciclo do Carbono. Lediane Chagas Marques

Ciclo do Carbono. Lediane Chagas Marques Ciclo do Carbono Lediane Chagas Marques Carbono É o quarto elemento mais abundante do universo, depois do Hidrogênio, Hélio e Oxigênio; Fundamental para a Vida; No planeta o carbono circula através dos

Leia mais

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS ÍNDICE 7 - Conclusão... 1/3 Índice 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS 7 - CONCLUSÃO A implantação da LT 500 kv Estreito Fernão

Leia mais

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais:

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: QUESTÃO 01 2 Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: Um grupo de turistas, hospedado na pousada localizada nesse mapa, realizou uma caminhada ecológica

Leia mais

Enchentes em Santa Catarina - setembro/2013

Enchentes em Santa Catarina - setembro/2013 Enchentes em Santa Catarina - setembro/2013 O início da primavera de 2013 foi marcado por um período de chuvas intensas no estado de Santa Catarina, atingindo 82 municípios e afetando mais de 24 mil pessoas.

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA O objetivo principal deste documento é fornecer conhecimentos básicos de meteorologia prática para a interpretação dos principais sistemas meteorológicos que atingem boa

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 30 O CLIMA NO BRASIL

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 30 O CLIMA NO BRASIL GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 30 O CLIMA NO BRASIL Como pode cair no enem (PUC Adaptado) ºC 30 20 10 0 mm 500 350 250 150 1811 mm anuais 50 0 Baseado no climograma e nas afirmativas a seguir, responda a

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS QUE APRESENTAM RISCOS GEOMORFOLÓGICOS PARA A POPULAÇÃO DA CIDADE DE MARAU/RS

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS QUE APRESENTAM RISCOS GEOMORFOLÓGICOS PARA A POPULAÇÃO DA CIDADE DE MARAU/RS Salvador/BA 25 a 28/11/2013 IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS QUE APRESENTAM RISCOS GEOMORFOLÓGICOS PARA A POPULAÇÃO DA CIDADE DE MARAU/RS Daniel Varriento Escobar*, Alcindo Neckel, Suelen Marques * Gestor Ambiental.E-mail:

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2003 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A primavera começa neste ano às 07:47h do dia 23 de setembro e vai até 05:04h (horário de Verão) de Brasília, do dia

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2010

Boletim Climatológico Anual - Ano 2010 Boletim Climatológico Anual - Ano 2010 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 05 Caracterização Climática Anual 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação 11 Factos e Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO ANUAL Ano 2010

Leia mais

RESUMO. Marina Sória Castellano. Lucí Hidalgo Nunes

RESUMO. Marina Sória Castellano. Lucí Hidalgo Nunes riscos associados às chuvas intensas em Indaiatuba, são PAULO, brasil Marina Sória Castellano Doutoranda, Departamento de Geografia, Universidade Estadual de Campinas, Brasil nina_soria@yahoo.com.br Lucí

Leia mais

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL No mês de junho de 2014 foram registradas precipitações significativas no sul do Brasil, centro e leste do Paraguai

Leia mais

A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ

A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ 8-6-2012 TEMA III A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ Ano Lectivo 2011/2012 Geologia Joana Pires nº15 12ºB Glaciares Os glaciares são massas de gelo que se originam á superfície terrestre devido à acumulação,

Leia mais

Nome: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nome: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Disciplina: Geografia Ano / Série: 6ª ano Professor (a):gabriel Moreira Perona Data: / / 2014 Roteiro de Recuperação Nome: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47%

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47% O CASO DO MARANHÃO O Estado do Maranhão tem uma área territorial de pouco mais de 331 mil de km² e é o 2º maior estado do Nordeste em dimensões territoriais correspondente a 4% do tamanho do Brasil, e

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013

Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013 Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013 Introdução e Objetivos Anualmente inúmeros desastres decorrentes de eventos

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002).

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002). 1 PROGNÓSTICO CLIMÁTICO (Fevereiro, Março e Abril de 2002). O Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base nas informações de análise e prognósticos

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das

Leia mais

IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC

IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC Willians Cesar Benetti (1) Acadêmico do Curso de Engenharia Civil, Bolsista PROBIC/UDESC. Centro de Ciências Tecnológicas

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima.

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Vimos como o oceano, através da influência que exerce no conteúdo de humidade da atmosfera afecta

Leia mais

FUENTE DE VIDA PROJETO AGUA VIDA NATURALEZA [ PROJETO ÁGUA VIDA NATUREZA ] RELATÓRIO CHOCOLATERA INTRODUÇÃO.

FUENTE DE VIDA PROJETO AGUA VIDA NATURALEZA [ PROJETO ÁGUA VIDA NATUREZA ] RELATÓRIO CHOCOLATERA INTRODUÇÃO. FUENTE DE VIDA PROJETO AGUA VIDA NATURALEZA [ PROJETO ÁGUA VIDA NATUREZA ] RELATÓRIO CHOCOLATERA INTRODUÇÃO. Este teste foi feito para descobrir se poderíamos plantar no lugar mais difícil da Terra com

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG Por muito tempo, estudou-se o mundo usando modelos como mapas e globos. Aproximadamente nos últimos trinta anos, tornou-se possível colocar estes modelos dentro de computadores

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003). 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Endereço: Eixo Monumental VIA S1 Telefone: + 55 61 344.3333/ Fax:+ 55 61 344.0700 BRASÍLIA / DF - CEP:

Leia mais

Características Climáticas da Primavera

Características Climáticas da Primavera Previsão Climática para a Primavera/2013 Data da Previsão: 16/09/2013 Duração da Primavera: 22/09/2013(17h44min) a 21/12/2013 (14h11min*) *Não acompanha o horário de verão Características Climáticas da

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem industrial, realizada junto a 154 indústrias catarinenses no mês de dezembro, mostrou

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2014. Londrina, de. Nome: Turma: Tempo: início: término: total: MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2014. Londrina, de. Nome: Turma: Tempo: início: término: total: MUDANÇAS CLIMÁTICAS Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2014. Londrina, de. Nome: Turma: Tempo: início: término: total: Edição III MMXIV Fase 3 - parte 2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS Grupo B Questão 1 Observe que a sequência

Leia mais

Aspectos Geotécnicos do Escorregamento de Encosta da Rodovia SC-401/Florianópolis

Aspectos Geotécnicos do Escorregamento de Encosta da Rodovia SC-401/Florianópolis Aspectos Geotécnicos do Escorregamento de Encosta da Rodovia SC-401/Florianópolis Orlando Martini de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. oliveiraorlando@hotmail.com

Leia mais

Análise do IBEU para a RIDE-DF e a AMB

Análise do IBEU para a RIDE-DF e a AMB Análise do IBEU para a RIDE-DF e a AMB Rômulo José da Costa Ribeiro Professor Doutor da Universidade de Brasília UnB, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo PPG-FAU, Programa de Pós-Graduação

Leia mais

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Carolina Rodrigues Bio Poletto¹ & Getulio Teixeira Batista² UNITAU - Universidade de Taubaté Estrada Municipal

Leia mais

DMet CTO / MN Centro Técnico Operacional de Manaus Divisão de Meteorologia

DMet CTO / MN Centro Técnico Operacional de Manaus Divisão de Meteorologia El Niño O fenômeno El Niño, identificado pelo aquecimento anômalo das águas do Pacífico equatorial central e/ou oriental, produz mudanças na circulação global com reconhecidos reflexos no regime pluviométrico

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR Leticia Polesel Weiss (leticia_w@hotmail.com) Rosana Pinheiro Maria Aparecida Oliveira Hinsching

Leia mais

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI Entre os dias 22 e 23 de outubro de 2012 o processo de formação de um ciclone extratropical

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO A DINÂMICA ATMOSFÉRICA CAPÍTULO 1 GEOGRAFIA 9º ANO Vanessa Andrade A atmosfera é essencial para a vida, porque além de conter o oxigênio que respiramos, ela mantém a Terra quente,

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS

OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB)

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos

Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos Geóg. Maria Carolina Villaça Gomes Mestranda em Geografia Física - USP Os desastres

Leia mais

INFORME SOBRE O VERÃO 2014-2015

INFORME SOBRE O VERÃO 2014-2015 INFORME SOBRE O VERÃO 2014-2015 1. INTRODUÇÃO A estação do verão inicia-se no dia 21 de dezembro de 2014 às 20h03 e vai até as 19h45 do dia 20 de março de 2015. No Paraná, historicamente, ela é bastante

Leia mais

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno.

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. Questão 11 O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. b) Porque há diferentes modos de ocupação do solo. Nas áreas onde a cobertura vegetal é mais densa, ocorre uma

Leia mais