OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL

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1 OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL Tema 7, Nº 1 Dezembro 2001 argarida Gaspar de atos, Susana onseca Carvalhosa, Carla Reis & Sónia Dias Equipa do Aventura Social e Saúde Estudo realizado em co-financiamento pela aculdade de otricidade Humana, Programa de Educação Para Todos PEPT Saúde e Gabinete de Prevenção da Toxicodependência da Câmara unicipal de Lisboa. Resumo Qual é o perfil dos adolescentes portugueses que experimentam ou consomem regularmente álcool, de acordo com um estudo realizado pelo projecto Aventura Social e Saúde, aculdade de otricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa? Realizámos um estudo junto de 6903 jovens do 6º, 8º e 10º anos de todo o país, utilizando um questionário. De acordo com estes nossos dados os rapazes e os mais velhos não só mais frequentemente já experimentaram álcool, como são mais frequentemente consumidores regulares e consumidores abusivos (embriagam-se mais frequentemente). Os resultados sugerem que, no geral, os jovens que já experimentaram, bem como os consumidores regulares ou abusivos de álcool apresentam um perfil de afastamento em relação à família, à escola e ao convívio com os colegas em meio escolar. Apresentam também com mais frequência envolvimento em experimentação e consumo de tabaco e outras drogas ilícitas e envolvimento em lutas e situações de violência na escola. Os jovens que já experimentaram álcool, bem como os consumidores regulares ou abusivos, referem mais frequentemente ver televisão quatro ou mais horas por dia. Os jovens que referem já ter experimentado ou que consomem regularmente ou mesmo abusivamente álcool praticam em geral menos actividade física. Os jovens que já experimentaram álcool, bem como os consumidores regulares ou abusivos, afirmam-se menos felizes e referem com mais frequência sintomas de mal estar físico e psicológico. Em geral, referem também ter uma alimentação menos saudável e uma maior desagrado com a imagem do seu corpo. Uma maior referência a comportamentos de dieta ocorre no caso dos jovens que já experimentaram, mas não nos consumidores regulares de álcool. De salientar que tanto os jovens que já experimentaram, como os consumidores regulares ou abusivos, apresentam um perfil de afastamento em relação aos colegas em ambiente escolar mas um maior convívio com os amigos fora das horas da escola. A experimentação e o consumo regular ou abusivo de álcool aparecem-nos assim relacionados com um conjunto de factores pessoais de vulnerabilidade, frequentemente associados a outros comportamentos ligados ao risco para a saúde, que incluem os cenários privilegiados da sua vida social: a família e a escola. Aqui se sublinha uma vez mais a importância destes cenários na promoção de estilos de vida alternativos, mais saudáveis, na adolescência. Referências Currie, C., Hurrelmann, K., Settertobulte, W., Smith, R., & Todd, J. (Eds.). (2000). Health and health behaviour among young people. HEPCA series: World Health Organization. atos,., ões, C., Carvalhosa, S., Reis, C., & Canha, L. (2000). A saúde dos adolescentes portugueses. aculdade de otricidade Humana /PEPT-Saúde. atos,., & Carvalhosa, S. (2001a). Os jovens portugueses e o consumo de drogas. 1, 2. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001b). Violência na escola: provocadores, vítimas e outros. 2, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., Carvalhosa, S., Vitória, P., & Clemente,. (2001). Os jovens portugueses e o tabaco. 6, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT /CPT.

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3 OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL 3 Introdução Este estudo do comportamento dos jovens em idade escolar visa compreender os estilos de vida dos jovens e os seus hábitos de vida ligados à saúde ou ao risco. Este estudo tem a ver com as ciências do comportamento e as relações sociais, mais do que com a epidemiologia clássica. Chamou-se a este enquadramento teórico perspectiva da socialização na qual é sistematicamente explorada a influência de várias cenários sociais (família, escola, amigos) na saúde e nos comportamentos de saúde dos jovens. O Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) É um estudo colaborativo da Organização undial de Saúde realizado de 4 em 4 anos por uma rede europeia de profissionais ligados à Saúde e à Educação. Portugal através da equipa do projecto Aventura Social e Saúde / aculdade de otricidade Humana é membro desde O Questionário O questionário "Comportamento e Saúde em Jovens em Idade Escolar" utilizado neste estudo foi o adoptado no estudo europeu HBSC em 1998 (Currie, Hurrelmann, Settertobulte, Smith e Todd, 2000; atos, ões, Carvalhosa, Reis e Canha, 2000). oram incluídas as questões demográficas e um conjunto de questões relacionadas com expectativas para o futuro, história de consumos (consumo de álcool, tabaco e drogas), prática de exercício físico e tempos livres, hábitos alimentares e de higiene, bem estar e apoio familiar, ambiente na escola (amigos, professores e violência), imagem pessoal, queixas de sintomas psicológicos e somáticos e crenças e atitudes face ao VIH /SIDA. Os Jovens Portugueses A opinião dos jovens foi recolhida em 191 escolas nacionais, de ensino regular, num total de 6903 alunos. As escolas foram sorteadas de uma lista nacional. oram seleccionados alunos dos 6º, 8º e 10º anos de escolaridade. A cada um destes anos corresponde uma idade média de 11, 13 e 16 anos. Gráfico 1 édia da distribuição dos sujeitos por idade 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 15,4% Sexo eminino 32,8% 33,2% 18,6% 11 anos 13 anos 15 anos 16 anos ou mais Um pouco mais de metade dos jovens (53%) são do sexo feminino. Gráfico 2 - Distribuição dos sujeitos por sexo 53% Sexo asculino 47% É uma amostra representativa da população portuguesa escolar dessas idades.

4 4 OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL OS JOVENS QUE JÁ EXPERIENTARA ÁlCOOL : (n = 6854) 71.0% 29.0% Dos jovens incluídos, 71.0% revelaram já ter experimentado bebidas alcoólicas (cerveja, vinho ou espirituosas, p.e. whisky). Sexo: 49.4% (n = 6854) 50.6% 41.1% 58.9% Os rapazes apresentam uma maior frequência de já terem experimentado álcool do que as raparigas. 1 Idade: % (n = 6767) % 38.0% 16 ou % Os jovens que têm 15 anos ou mais são os que mais frequentemente referem já ter experimentado álcool. 2 Tabaco: umar 1x ou 11.0% 89.0% mais/semana 1.0% 99.0% Os jovens que fumam (pelo menos todas as semanas), referem mais frequentemente já ter experimentado álcool. 3 Drogas: Os jovens que já experimentaram drogas 4 e os jovens que consumiram drogas no último mês 5 referem mais frequentemente já ter experimentado álcool. Experimentar 6.6% 1.7% drogas 93.4% 98.3% Consumir no 3.3% 0.3% último mês 96.7% 99.7% Provocações na escola: Provocador 1 (χ² = 39.29, g. l. = 1, p<.001) 2 (χ² = , g. l. = 3, p<.001) 3 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6767) 4 (χ² = 65.85, g. l. = 1, p<.001, n = 6501) 5 (χ² = 47.43, g. l. = 1, p<.001, n = 6277) 13.2% 9.6% 86.8% 90.4% Os jovens que se envolvem em comportamentos de provocação aos colegas na escola, referem mais frequentemente já ter experimentado álcool. 6 Envolvimento em lutas: Lutas 37.1% 25.9% 62.9% 74.1% Os jovens que se envolveram em lutas, afirmam mais frequentemente já ter experimentado álcool. 7 Sentirem-se felizes: elicidade 84.8% 90.7% 15.2% 9.3% Os jovens que não se sentem felizes, referem mais frequentemente já ter experimentado álcool. 8 Sintomas físicos e psicológicos: Sintomas físicos 91.5% 79.8% e psicológicos 8.5% 20.2% Os jovens que apresentam sintomas físicos e psicológicos, afirmam mais frequentemente já ter experimentado álcool. 9 Imagem do corpo: Estar em 7.8% 6.2% dieta, mas preciso 23.2% 20.2% 69.0% 73.6% udar algo 48.0% 30.8% no corpo 52.0% 69.2% Os jovens que afirmam estar a fazer dieta ou se não estão, dizem precisar, 10 e os jovens que gostariam de mudar algo no seu corpo, 11 mais frequentemente já experimentaram álcool. Alimentação: Os jovens que não consomem alimentos do tipo saudável : fruta, vegetais ou leite (todos estes pelo menos uma vez por dia) 12 e os jovens que consomem alimentos do tipo pouco saudável : batatas fritas, hamburgueres, cachorros quentes ou salsichas e colas ou outros refrigerantes (pelo menos um deles uma vez por dia), 13 referem mais frequentemente já ter experimentado álcool. 6 (χ² = 17.33, g. l. = 1, p<.001, n = 6789) 7 (χ² = 78.36, g. l. = 1, p<.001, n = 6854) 8 (χ² = 43.11, g. l. = 1, p<.001, n = 6831) 9 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6515) 10 (χ² = 15.24, g. l. = 2, p<.001, n = 6820) 11 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6797) 12 (χ² = 16.06, g. l. = 1, p<.001, n = 6834) 13 (χ² = 66.69, g. l. = 1, p<.001, n = 6834)

5 Alimentos 61.9% 67.0% saudáveis 38.1% 33.0% Alimentos pouco 59.2% 48.4% saudáveis 40.8% 51.6% Prática de actividades físicas: Actividade 94.1% 97.8% física 5.9% 2.2% Os jovens que não praticam actividades físicas, afirmam mais frequentemente já ter experimentado álcool. 14 Tempos livres: Ver TV enos de ½h 8.7% 14.0% ½ a 3h 61.0% 62.3% 4h ou mais 30.4% 23.6% Os jovens que vêem TV quatro horas ou mais por dia, mais frequentemente já experimentaram álcool. 15 Vida escolar: Gosta da escola 84.4% 92.9% 15.6% 7.1% É aborrecido ir à 66.6% 42.2% escola 33.4% 57.8% Realização uito bom 5.0% 8.7% académica Bom 28.9% 34.2% édio 61.6% 52.6% Inferior à média 4.5% 4.5% Os jovens que não gostam da escola, 16 os jovens que acham que ir à escola é aborrecido, 17 e os jovens que acham que os seus professores os consideram como tendo capacidades médias, 18 afirmam com maior frequência já ter experimentado álcool. Comunicação com os pais: alar com mãe alar com pai ácil 75.8% 85.8% Difícil 22.3% 13.2% tenho/vejo 1.8% 1.0% ácil 52.2% 66.5% Difícil 41.9% 28.2% tenho/vejo 5.9% 5.3% Os jovens que consideram difícil falar com a mãe (ou que não têm ou não vêem a mãe) 19 e os jovens que consideram difícil falar com o pai sobre o que os preocupa, 20 referem mais frequentemente já ter experimentado álcool. OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL 5 Relação com os professores: Ajudam-me Interessam-se por 83.9% 91.0% 8.1% 4.9% 66.3% 74.9% 10.6% 7.1% Os jovens que consideram que os professores não os ajudam quando precisam ou que não sabem, 21 e os jovens que acham que os professores não se interessam por eles como pessoas ou que não sabem, 22 afirmam mais frequentemente já ter experimentado álcool. Relação com os amigos: Os jovens que consideram que os seus colegas não os aceitam como são, 23 os jovens que às vezes já ficaram sozinhos na escola por os seus colegas não lhe quererem fazer companhia, 24 e os jovens que ficam com os amigos após as aulas (dois ou mais dias por semana), 25 mais frequentemente já experimentaram álcool. Colegas aceitam-me como sou Colegas não fizeram 85.2% 84.6% 5.1% 6.5% 1 vez semana ou mais 74.3% 75.0% Às vezes 23.6% 21.4% companhia 2.0% 3.6% icar com 2 ou + dias 73.1% 63.1% amigos após 1x ou menos 26.3% 36.0% aulas, por semana tenho amigos 0.6% 0.9% OS JOVENS E O CONSUO DE ÁLCOOL : (n = 6133) 8.7% 91.3% Cerca de 533 (8.7%) dos jovens inquiridos, consomem regularmente bebidas alcoólicas (cerveja, vinho ou bebidas espirituosas p.e., whishy, uma vez por semana ou mais). Sexo: 72.2% (n = 6133) 27.8% 44.0% 56.0% Os rapazes afirmam mais frequentemente consumir álcool do que as raparigas. 26 Idade: Os jovens que têm 15 anos ou mais, afirmam mais frequentemente consumir álcool (χ² = 41.35, g. l. = 1, p<.001, n = 6854) 15 (χ² = 62.45, g. l. = 2, p<.001, n = 6834) 16 (χ² = 88.83, g. l. = 1, p<.001, n = 6781) 17 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6818) 18 (χ² = 63.19, g. l. = 3, p<.001, n = 6780) 19 (χ² = 81.19, g. l. = 2, p<.001, n = 6705) 20 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6663) 21 (χ² = 58.70, g. l. = 2, p<.001, n = 6739) 22 (χ² = 49.41, g. l. = 2, p<.001, n = 6717) 23 (χ² = 6.15, g. l. = 2, p<.05, n = 6724) 24 (χ² = 17.24, g. l. = 2, p<.001, n = 6791) 25 (χ² = 66.71, g. l. = 2, p<.001, n = 6799) 26 (χ² = , g. l. = 1, p<.001) 27 (χ² = , g. l. = 3, p<.001)

6 6 OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL % Tabaco: (n = 6133) ou % 39.3% 45.3% umar 1x ou 39.9% 5.2% mais/semana 60.1% 94.8% Os jovens que fumam (pelo menos todas as semanas), mais frequentemente consomem álcool. 28 Drogas: Os jovens que já experimentaram alguma droga 29 e os jovens que consumiram drogas no último mês, 30 referem mais frequentemente consumir álcool. Experimentar 23.8% 3.5% drogas 76.3% 96.5% Consumir no 14.8% 1.3% último mês 85.2% 98.7% Provocações na escola: Provocador 19.6% 11.1% 80.4% 88.9% Os jovens que têm comportamentos de provocação aos colegas na escola, referem mais frequentemente consumir álcool. 31 Envolvimento em lutas: Lutas 48.8% 31.6% 51.2% 68.4% Os jovens que se envolvem em lutas, mais frequentemente consomem álcool. 32 Sentirem-se felizes: Os jovens que não se sentem felizes, referem mais frequentemente consumir álcool. 33 elicidade 79.3% 87.3% 20.7% 12.7% Sintomas físicos e psicológicos: Os jovens que apresentam sintomas físicos e psicológicos, referem mais frequentemente consumir álcool. 34 Sintomas físicos Imagem do corpo: 95.3% 87.6% 4.7% 12.4% Os jovens que afirmam não estar a fazer dieta, afirmam mais frequentemente consumir álcool. 35 Estar em dieta Alimentação: 7.7% 7.2%, mas preciso 18.4% 23.2% 73.9% 69.7% Alimentos 59.8% 64.5% saudáveis 40.2% 35.5% Alimentos pouco 73.2% 54.6% saudáveis 26.8% 45.4% Os jovens que não consomem alimentos do tipo saudável 36 e os jovens que consomem alimentos do tipo pouco saudável, 37 referem mais frequentemente consumir álcool. Prática de actividades físicas: Actividade 92.5% 95.3% física 7.5% 4.8% Os jovens que não praticam actividades físicas, afirmam mais frequentemente consumir álcool. 38 Tempos livres: Os jovens que vêem TV quatro horas ou mais por dia, mais frequentemente consomem álcool. 39 Ver TV Vida Escolar: enos de ½h 9.2% 10.1% ½ a 3h 57.3% 62.0% 4h ou mais 33.5% 27.9% Gosta da escola 74.0% 88.5% 26.0% 11.5% É aborrecido ir à 79.1% 57.8% escola 20.9% 42.2% Realização uito bom 5.1% 6.4% académica Bom 22.1% 31.6% édio 65.5% 57.9% Inferior à média 7.2% 4.1% 28 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6064) 29 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 5850) 30 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 5645) 31 (χ² = 33.39, g. l. = 1, p<.001, n = 6084) 32 (χ² = 64.67, g. l. = 1, p<.001, n = 6133) 33 (χ² = 26.92, g. l. = 1, p<.001, n = 6114) 34 (χ² = 26.09, g. l. = 1, p<.001, n = 5894) 35 (χ² = 6.25, g. l. = 2, p<.05, n = 6107) 36 (χ² = 4.65, g. l. = 1, p<.05, n = 6125) 37 (χ² = 68.46, g. l. = 1, p<.001, n = 6125) 38 (χ² = 7.79, g. l. = 1, p<.01, n = 6133) 39 (χ² = 7.26, g. l. = 2, p<.05, n = 6118)

7 Os jovens que não gostam da escola, 40 os jovens que acham que ir à escola é aborrecido 41 e os jovens que acham que os seus professores os consideram como tendo capacidades médias ou fracas, 42 mais frequentemente consomem álcool. Comunicação com os pais: alar com mãe ácil 70.3% 79.3% Difícil 27.4% 19.2% tenho/vejo 2.3% 1.5% Os jovens que consideram difícil falar com a mãe sobre o que os preocupa, afirmam mais frequentemente consumir álcool. 43 Relação com os professores: Os jovens que consideram que os professores não os ajudam quando precisam 44 e os jovens que acham que os professores não se interessam por eles como pessoas, 45 mais frequentemente consomem álcool. Ajudam-me 75.0% 87.0% quando preciso 13.0% 6.4% Interessam-se por 59.2% 69.8% mim como pessoa 15.6% 8.8% Relação com os amigos: Colegas aceitamme 87.0% 85.1% como sou 3.1% 5.6% icar com amigos 2 ou + dias 83.7% 68.7% após aulas, por 1x ou menos 15.7% 30.6% semana tenho amigos 0.6% 0.7% Os jovens que consideram que os seus colegas não os aceitam como são 46 e os jovens que ficam mais vezes com os amigos após as aulas (dois ou mais dias por semana), 47 mais frequentemente consomem álcool. OS JOVENS E O ESTADO DE EBRIAGUEZ Estado de embriaguez : (n = 6878) 11.0% 89.0% Da totalidade dos jovens, 11.0% (n = 759) revelaram já terem ficado embriagados (duas vezes ou mais). Sexo: Os rapazes apresentam uma maior frequência de já terem ficado embriagados do que as raparigas (χ² = 90.91, g. l. = 1, p<.001, n = 6072) 41 (χ² = 92.07, g. l. = 1, p<.001, n = 6109) 42 (χ² = 31.28, g. l. = 3, p<.001, n = 6074) 43 (χ² = 23.39, g. l. = 2, p<.001, n = 6029) 44 (χ² = 57.85, g. l. = 2, p<.001, n = 6042) 45 (χ² = 34.74, g. l. = 2, p<.001, n = 6026) 46 (χ² = 6.32, g. l. = 2, p<.05, n = 6034) 47 (χ² = 52.34, g. l. = 2, p<.001, n = 6095) 48 (χ² = 82.49, g. l. = 1, p<.001) OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL % Idade: % (n=6878) 37.5% 45.0% (n = 6791) % 36.4% 55.0% 16 ou % Os jovens que têm 15 anos ou mais são os que mais referem já terem ficado embriagados. 49 Tabaco: umar 1x ou 40.0% 60.0% mais/semana 4.1% 95.9% Os jovens que fumam (todas as semanas ou todos os dias), referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. 50 Drogas: Experimentar 26.3% 2.7% drogas 73.7% 97.3% Consumir no 15.1% 0.9% último mês 84.9% 99.1% Os jovens que já experimentaram drogas 51 e os jovens que consumiram drogas no último mês, 52 mais frequentemente referem já terem ficado embriagados. Provocações na escola: Provocador 18.2% 11.4% 81.8% 88.6% Os jovens que se envolvem em comportamentos de provocação aos colegas na escola, referem mais já terem ficado embriagados. 53 Envolvimento em lutas: Lutas 50.3% 31.8% 49.7% 68.2% Os jovens que se envolveram em lutas, afirmam mais frequentemente já terem ficado embriagados. 54 Sentirem-se felizes: Os jovens que não se sentem felizes, referem mais frequentemente já terem ficado embriagados (χ² = , g. l. = 3, p<.001) 50 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6788) 51 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6521) 52 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6293) 53 (χ² = 28.73, g. l. = 1, p<.001, n = 6812) 54 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6878) 55 (χ² = 56.28, g. l. = 1, p<.001, n = 6852)

8 8 OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL elicidade 77.7% 87.6% 22.3% 12.4% Sintomas físicos e psicológicos: Sintomas físicos 94.8% 87.3% e psicológicos 5.2% 12.7% Os jovens que apresentam sintomas físicos e psicológicos, referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. 56 Imagem do corpo: udar algo 50.3% 42.0% no corpo 49.7% 58.0% Os jovens que gostariam de mudar algo no seu corpo, 57 referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. Alimentação: Alimentos 56.0% 64.3% saudáveis 44.0% 35.7% Alimentos pouco 72.5% 54.1% saudáveis 27.5% 45.9% Os jovens que não consomem alimentos do tipo saudável 58 e os jovens que consomem alimentos do tipo pouco saudável, 59 referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. Prática de actividades físicas: Os jovens que não praticam actividades físicas, referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. 60 Actividade 91.6% 95.7% física 8.4% 4.3% Tempos livres: Ver TV enos de ½h 8.1% 10.6% ½ a 3h 54.8% 62.1% 4h ou mais 37.1% 27.3% Os jovens que vêem TV quatro horas ou mais por dia, referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. 61 Vida escolar: Os jovens que não gostam da escola, 62 os jovens que acham que ir à escola é aborrecido, 63 e os jovens que acham que os seus professores os consideram como tendo capacidades 56 (χ² = 34.23, g. l. = 1, p<.001, n = 6533) 57 (χ² = 18.54, g. l. = 1, p<.001, n = 6818) 58 (χ² = 19.58, g. l. = 1, p<.001, n = 6856) 59 (χ² = 91.66, g. l. = 1, p<.001, n = 6856) 60 (χ² = 24.67, g. l. = 1, p<.001, n = 6878) 61 (χ² = 32.63, g. l. = 2, p<.001, n = 6855) 62 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6801) 63 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6839) médias, 64 afirmam com maior frequência já terem ficado embriagados. Gosta da escola 73.0% 88.7% 27.0% 11.3% É aborrecido ir à 81.7% 56.7% 18.3% 43.3% Realização uito bom 5.1% 6.2% Bom 22.4% 31.4% édio 66.8% 58.1% Inferior à média 5.8% 4.3% Comunicação com os pais: alar com mãe alar com pai ácil 69.0% 80.0% Difícil 29.0% 18.5% tenho/vejo 2.0% 1.5% ácil 48.7% 57.3% Difícil 44.6% 37.1% tenho/vejo 6.6% 5.6% Os jovens que consideram difícil falar com a mãe 65 e os jovens que consideram difícil falar com o pai sobre o que os preocupa, 66 referem mais frequentemente já terem ficado embriagados. Relação com os professores: Ajudam-me 73.7% 87.4% quando preciso 13.3% 6.4% Interessam-se por 57.8% 70.1% mim como pessoa 15.4% 8.9% Os jovens que consideram que os professores não os ajudam quando precisam embriagados 67 e os jovens que acham que os professores não se interessam por eles como pessoas, 68 afirmam mais frequentemente já terem ficado embriagados. Relação com os amigos: Colegas aceitamme 87.7% 84.7% como sou 3.4% 5.8% icar com amigos 2 ou + dias 84.0% 68.5% após aulas, por 1x ou menos 15.3% 30.8% semana tenho amigos 0.7% 0.6% Os jovens que consideram que os seus colegas os aceitam como são 69 e os jovens que ficam com os amigos após as aulas (dois ou mais dias por semana), 70 mais frequentemente já ficaram embriagados (duas vezes ou mais). Ainda, os consumidores abusivos referem mais frequentemente ser também consumidores habituais (χ² = 30.59, g. l. = 3, p<.001, n = 6799) 65 (χ² = 48.37, g. l. = 2, p<.001, n = 6725) 66 (χ² = 19.56, g. l. = 2, p<.001, n = 6684) 67 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6758) 68 (χ² = 54.70, g. l. = 2, p<.001, n = 6737) 69 (χ² = 7.92, g. l. = 2, p<.05, n = 6745) 70 (χ² = 78.46, g. l. = 2, p<.001, n = 6822) 71 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6120)

9 OS JOVENS PORTUGUESES E O ÁLCOOL 9 Conclusões De acordo com estes nossos dados, recolhidos junto de uma amostra nacional significativa de 6903 jovens do 6º,8º e 10º anos, utilizando um questionário (Currie et al., 2000; atos et al., 2000), os rapazes e os mais velhos não só mais frequentemente já experimentaram álcool, como são mais frequentemente consumidores regulares e abusivos. Os resultados sugerem que, no geral, os jovens que já experimentaram, bem como os consumidores regulares e abusivos de álcool apresentam um perfil de afastamento em relação à família, à escola e ao convívio com os colegas em meio escolar. Apresentam também com mais frequência envolvimento com experimentação e consumo de tabaco e outras drogas ilícitas e envolvimento em lutas e situações de violência na escola. De salientar ainda que apenas 12% dos jovens que experimentaram álcool são consumidores habituais, mas os consumidores habituais são mais frequentemente consumidores abusivos. Os jovens que experimentaram álcool, bem como os consumidores regulares e abusivos, referem mais frequentemente ver televisão quatro ou mais horas por dia e praticam menos frequentemente actividade física. Os jovens que já experimentaram álcool, bem como os consumidores regulares e abusivos, afirmam-se menos felizes e referem com mais frequência sintomas de mal estar físico e psicológico. Em geral, referem também ter uma alimentação menos saudável e um maior desagrado com a imagem do seu corpo, salientando-se ainda uma maior frequência de comportamentos de dieta nos jovens que referem ter experimentado álcool, mas não nos consumidores regulares e consumidores abusivos. De salientar que tanto os jovens que já experimentaram álcool como os consumidores regulares e abusivos, ao mesmo tempo que apresentam um perfil de afastamento em relação aos colegas em ambiente escolar referem um maior convívio com os amigos fora das horas da escola. No âmbito da promoção de estilos de vida saudáveis nos adolescentes, este estudo reforça a importância já reconhecida dos contextos sociais do jovem. A família, o envolvimento escolar, a relação com os professores, o estabelecimento de laços de amizade com os pares no contexto escolar e a prática de actividade física aparecem aqui como factores potencialmente protectores no que diz respeito à experimentação e consumo regular e abusivo de álcool, enquanto que os consumos de tabaco e drogas, o envolvimento em actos de violência na escola, bem como o consumo abusivo de televisão e o convívio com outros jovens fora do contexto escolar, nos aparecem como um potencial factor de risco para o aparecimento de hábitos alcoolicos. Curiosamente o perfil dos jovens que experimentaram ou são consumidores regulares ou abusivos de álcool, aparece-nos com grandes semelhanças com outros perfis que sugerimos para os jovens consumidores de tabaco (atos, Carvalhosa, Vitória e Clemente, 2001), para os jovens consumidores de drogas ilícitas (atos e Carvalhosa, 2001a) e para os jovens que se envolvem em actos de violência (atos e Carvalhosa, 2001b). Um perfil aparece assim esboçado, não para nos preocuparmos, mas para nos guiar na intervenção, na pesquisa de modos de promoção de estilos de vida alternativos. É ERRADO concluir-se que são as situações que indicámos associadas inelutavelmente com a experimentação ou mesmo o consumo regular ou abusivo de álcool. É ERRADO, falarmos de CAUSAS e muito menos de CULPAS É ainda ERRADO pensarmos (apressadamente) que lá porque um jovem se encontra em alguma destas situações, que ele ou ela vai acabar por experimentar beber álcool ou mesmo consumir regularmente ou abusivamente. Estamos a falar de Riscos, de facilitadores, de tendências Está porém nas mãos de nós todos pensar em ALTERNATIVAS! Vamos a isso! Publicações LIVROS: atos,., ões, C., Canha, L., & Carvalhosa, S. (2000). Saúde e estilos de vida nos jovens portugueses. Lisboa: H /PPES. atos,., ões, C., & Carvalhosa, S. (Eds.). (2000). Desenvolvimento de competências de vida na prevenção do desenvolvimento social. IRS J. atos,., ões, C., Carvalhosa, S., Reis, C., & Canha, L. (2000). A saúde dos adolescentes portugueses. Lisboa: H /PEPT- Saúde. atos,., ões, C., Carvalhosa, S., & Canha, L. (2001). A saúde dos adolescentes de Lisboa. Lisboa: H /PEPT /GPT. OLHAS INORATIVAS: atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Quem afinal experimenta drogas em Lisboa?. 1, 1.Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Os jovens portugueses e o consumo de drogas. 1, 2. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Violência na escola: provocadores, vítimas e outros. 2, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Saúde mental e mal estar físico na idade escolar. 3, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., Carvalhosa, S., & Diniz, J. (2001). Actividade física e prática desportiva nos jovens portugueses. 4, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., Carvalhosa, S., & onseca, H. (2001). O comportamento alimentar dos jovens portugueses. 5, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., Carvalhosa, S., Vitória, P., & Clemente,. (2001). Os jovens portugueses e o tabaco. 6, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT /CPT. atos,., Carvalhosa, S., Reis, C., & Dias, S. (2001). Os jovens portugueses e o álcool. 7, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. Próximas publicações Em 2002 vamos realizar um novo estudo, em escolas de todo o país... Uma delas pode ser a tua... Poderemos depois publicar os novos resultados e compará-los com estes. AVENTURA SOCIAL aculdade de otricidade Humana Universidade Técnica de Lisboa Promoção da Saúde / Comportamento Social Correspondência deverá ser enviada para: Profª Drª argarida Gaspar de atos Drª Susana onseca Carvalhosa aculdade de otricidade Humana Estrada da Costa Cruz Quebrada Contactos: Aventura Social e Saúde Telef ax E-ail: aventurasocial@fmh.utl.pt Se o tema te interessou ou suscitou alguma curiosidade hesites! Escreve-nos ou envia-nos um mail com comentários ou sugestões. Se quiseres podemos enviar-te uma das nossas publicações: A Saúde dos jovens portugueses ou A saúde dos jovens de Lisboa, podes ainda inscrever-te para receber outras folhas informativas (como esta ), com outro tema. Escreve-nos! Até breve

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