FACULDADE UnB PLANALTINA CIÊNCIAS NATURAIS

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1 FACULDADE UnB PLANALTINA CIÊNCIAS NATURAIS SEMEADURA DIRETA PARA A RESTAURAÇÃO DE ÁREA DE CULTIVO ABANDONADO NO CERRADO: EFEITO DA PROFUNDIDADE DO SULCO E ADUBAÇÃO JOSIARA DA SILVA RIBEIRO ORIENTADORA: Dra. MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA Planaltina - DF Junho de 2017

2 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE UnB PLANALTINA CIÊNCIAS NATURAIS SEMEADURA DIRETA PARA A RESTAURAÇÃO DE ÁREA DE CULTIVO ABANDONADO NO CERRADO: EFEITO DA PROFUNDIDADE DO SULCO E ADUBAÇÃO JOSIARA DA SILVA RIBEIRO ORIENTADORA: Dra. MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca examinadora, como exigência parcial para a obtenção de título de Licenciado do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais, da Faculdade UnB Planaltina, sob a orientação da Profª. Dra. Maria Cristina de Oliveira. Planaltina - DF Junho de 2017

3 O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José de Alencar À minha mãe, aos meus irmãos e especialmente ao meu companheiro Antonio, Dedico esse trabalho.

4 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus, por todo amor para comigo, por ser minha força, meu consolo, meu amparo e por me guiar em todos os momentos da minha vida. Agradeço ao meu esposo Antonio por todo amor, por todo carinho, pela compreensão e por ser meu ponto de equilíbrio em meio às correrias do dia a dia. Por ter me ajudado a superar as dificuldades que surgiram e por ser a pessoa que eu sei que posso contar em todos os momentos da vida até o último suspiro. Agradeço a minha mãe por ter criado a mim e aos meus irmãos sempre nos mostrando que estudar importante e por ser uma mulher guerreira. Agradeço aos meus irmãos Mateus, Joice, Josilayne e Jhonatan, pela motivação, pelas risadas, pelas bagunças, muitas vezes em momentos que muito precisei. Agradeço aos meus queridos sogros José Antonio e Rose por todo o apoio, por compartilharem suas experiências e conhecimentos que muitas vezes me deram forças pra continuar e também por serem grandes amigos. Agradeço a minha cunhada Thamyres pela ajuda e pelas conversas em vários momentos durante a graduação. Agradeço a minha querida orientadora Profª. Cristina pela confiança, pela dedicação, pelos conselhos, pela compreensão e por todos os ensinamentos que tive a honra de receber. Pelos momentos em que me acalmou, tranquilizou e me fazer perceber que mesmo que as coisas não saiam como o planejado, os conhecimentos e aprendizados que ocorrem nesse processo, só tem a somar em minha caminhada. Agradeço à minha filha do coração Thamis (ciumentinha) por ser uma grande amiga, prestativa, atenciosa, por me escutar tantas vezes, por todas as conversas e por me convencer que tudo ia dar certo. Agradeço aos meus amigos Miguel, Olga, Kamila, Ana, Ronaldo, Marcos e Thamis, por tornarem as aulas descontraídas, formarem os melhores grupos de estudo que contribuíram para o nosso sucesso acadêmico, por sorrirem comigo mesmo quando estávamos todos encrencados, pelas festinhas nos aniversários e por demonstrarem a importância que é ter pessoas positivas ao redor. Agradeço à minha amiga Ludmila por todo o apoio durante os últimos meses de escrita do meu trabalho, por todas as conversas e por ser tão singular e companheira. Agradeço a toda equipe da Embrapa Cerrados, em especial ao Dr. José Felipe Ribeiro. Às minhas gatinhas Déborah e Jussara que juntamente com o Roberto, tornaram os dias de trabalho no campo descontraídos e prazerosos. Agradeço

5 também pelos conhecimentos compartilhados e pelo companheirismo. À Olga, minha gratidão pela ajuda na coleta dos dados. Agradeço ao Professor Vicente da Faculdade UnB Planaltina pela ajuda na análise estatística de dados, pelos ensinamentos e por toda a paciência com que os fez. Ao membro da banca Dr. Daniel Vieira pela disponibilidade de participar e pelas contribuições pessoais acerca deste trabalho. Agradeço ao Projeto Biomas - Componente Cerrado - pelo apoio financeiro e a toda a equipe da Fazenda Entre Rios.

6 SEMEADURA DIRETA PARA A RESTAURAÇÃO DE ÁREA DE CULTIVO ABANDONADO NO CERRADO: EFEITO DA PROFUNDIDADE DO SULCO E ADUBAÇÃO RESUMO Josiara da Silva Ribeiro Universidade de Brasília Faculdade UnB Planaltina Poucos estudos foram conduzidos na semeadura direta de espécies nativas, por isso é importante identificar a capacidade de cada espécie e as características do solo no sucesso da emergência das plântulas de espécies importantes para a restauração. Este estudo avalia a semeadura direta na emergência de plântulas de 10 espécies lenhosas de uso econômico do bioma Cerrado. O estudo foi desenvolvido em área de cultivo abandonada na Fazenda Entre Rios, no Distrito Federal. O experimento foi realizado em blocos com quatro repetições de quatro tratamentos: T1: sem adubo, sulco profundo; T2: com adubo, sulco superficial; T3: com adubo, sulco profundo; T4: sem adubo, sulco superficial. Cada unidade experimental foi composta por 30 sementes de cada espécie em linhas de 30 metros de comprimento. A semeadura foi realizada em novembro de 2012 no início da estação chuvosa e as sementes não sofreram nenhum tratamento para quebrar a dormência. A taxa de emergência das mudas varia entre as espécies com valores mais baixos para Guazuma ulmifolia Lam. (0,7%) e maiores para Eugenia dysenterica (Mart.) DC. (44,5%), Dipteryx alata Vogel (37,92%) e Copaifera langsdorffii Desf. (38,1%). A ANOVA (mean effect) não mostrou diferença significativa entre os blocos (p = 0,09) e os tratamentos (p = 0,69) para qualquer espécie, o que mostra que a profundidade do sulco e a fertilização realizada não afetam o surgimento da semente das espécies consideradas. Palavras-chave: Bioma Cerrado; restauração; semeadura direta; espécies arbóreas.

7 DIRECT SEED FOR THE RESTORATION OF ABANDONED CULTIVATION AREA IN CLOSURE: EFFECT OF SULCO DEPTH AND FERTILIZATION ABSTRACT Josiara da Silva Ribeiro Universidade de Brasília Faculdade UnB Planaltina Few studies have been conducted in direct seeding of native species, so it is important to identify the capacity of each species and the soil characteristics in the success of seedling emergence of important species for restoration. This study evaluates direct seeding on seedling emergency of 10 woody species of economic use of Cerrado biome after. The study was developed in abandoned cultivation area at Fazenda Entre Rios in Distrito Federal. The experiment was carried out in blocks with four repetitions of four treatments: T1: no fertilizer, deep furrow; T2: with fertilizer, shallow groove; T3: with fertilizer, deep furrow; T4: no fertilizer, shallow groove. Each experimental unit was composed of 30 seeds of each species in lines of 30 meters in length. Sowing was carried out in November 2012 in the beginning of the rainy season and the seeds do not have undergone any treatment to break dormancy. Seedling emergency rate varies among species with lower figures for Guazuma ulmifolia Lam. (0.7%) and higher for Eugenia dysenterica (Mart.) DC. (44.5%), Dipteryx alata Vogel (37,92%) and Copaifera langsdorffii Desf. (38.1%). The ANOVA mean effect showed no significant difference between blocks (p = 0.09) and treatments (p = 0.69) for any species, which shows that the depth of the groove and the fertilization performed do not affect emergence of seed of the species considered. Keywords: Cerrado biome; restoration; direct seeding; tree species.

8 SUMÁRIO 1. Introdução Material e método Área de estudo Implantação do experimento Coleta de dados Manutenção do experimento Análise de dados Resultados e discussão Emergência (plântulas visualizadas no campo) Sobrevivência Crescimento médio em altura Referências bibliográficas... 29

9 SEMEADURA DIRETA PARA A RESTAURAÇÃO DE ÁREA DE CULTIVO ABANDONADO NO CERRADO: EFEITO DA PROFUNDIDADE DO SULCO E ADUBAÇÃO 1. INTRODUÇÃO O bioma Cerrado representa uma área de 2 milhões de Km², correspondente a 23% do Brasil. É a savana mais rica do mundo do ponto de vista de diversidade biológica, sendo a segunda maior biodiversidade da América do Sul, superada apenas pela Amazônia. Este bioma é caracterizado pelas Formações Florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão), as Savânicas (Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda) e as Campestres (Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre) (Ribeiro et al. 2001). Juntas essas formações abrigam espécies de plantas vasculares (Mendonça et al. 2008) e cerca de endêmicas (Myers et al. 2000). Várias alterações foram feitas nesse bioma nos últimos 40 anos, cerca de 46% da área total foi alterada (Brasil, 2015), sendo as principais atividades antrópicas responsáveis, pastagem plantada (29,5%), seguida pela agricultura anual (8,5%) e perene (3,1%). Outras classes de uso antrópico, como aquelas relacionadas à urbanização, industrialização e construção de grandes reservatórios artificiais para a geração hidrelétrica, além de outras, também têm impactado os ecossistemas naturais desse bioma, levando a aumento crescente de áreas degradadas (Oliveira e Ribeiro, 2017, no prelo). Ações antrópicas são responsáveis pela perda de parte da biodiversidade, onde o Cerrado predomina, deixando o bioma vulnerável. A forma e a intensidade com que o bioma Cerrado vem sendo explorado contribuem para um cenário atual, onde diversas espécies já foram extintas ou estão em processo de extinção. O uso descontrolado e inadequado de recursos naturais é preocupante, já que as alterações atingem inclusive Áreas de Preservação Permanente (APP) e as Áreas de Reserva Legal (ARL) (Silva et al. 2013; Pereira et al. 2014; Lima et al. 2016). Tanto as APP como as ARL são protegidas pela Lei de 2012, que estabelece 9

10 normas para preservação da vegetação nativa. Conforme esta Lei, as APP podem ser ou não cobertas por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Essa mesma lei também diz que todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal. As ARL são áreas localizadas no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa. A prática da restauração ecológica tem sido incentivada por políticas públicas. Em 2014 foi regulamentado o Cadastro Ambiental Rural (CAR), processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais, obrigatória para todos os imóveis rurais, consistindo em integrar informações ambientais dessas propriedades e posses rurais referentes às APP, ARL, áreas de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, estruturando uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento (CAR, 2017). Assim, haja vista a importância dessas áreas, alguns métodos têm sido estudados como forma de promover a restauração desses ambientes, além de outros. Dentre eles destacam-se as técnicas de plantio de mudas e a semeadura direta. A semeadura direta, procedimento de depositar a semente diretamente no solo, vem sendo utilizada cada vez mais por ser considerada uma técnica de custo mais baixo (Corrêa, 2007; Doust et al., 2008; Cava et al., 2016). Engel e Parrota (2001) citam à redução de até 40% dos custos de implantação da respectiva técnica, se comparado ao plantio de mudas. Apesar das pesquisas já indicarem potencial da técnica para algumas espécies nativas do bioma Cerrado, até o momento, poucos trabalhos foram realizados (Ferreira et al., 2009; Agurre, 2012; Silva et al., 2013; Radel, 2013; Lima et al., 2014; Pereira et al., 2014; Sampaio et al., 2015; Silva, 10

11 2015; Silva et al., 2015a; Silva et al., 2015b; Oliveira et al., 2016b; Souza et al., 2016; Leite, 2017 (no prelo); Pellizaro et al., 2017), sendo assim, estes ainda não esclarecem todas as questões pendentes sobre o tema. Sabe-se que é importante selecionar sementes de espécies nativas da região a ser restaurada, pois são mais adaptadas às condições ambientais locais, adicionalmente, fatores tão importantes quanto devem ser considerados para o sucesso da técnica, como: a criação de micro-sítio com condições adequadas para uma rápida germinação das sementes (De Steven, 1991) e a escolha das espécies arbóreas, haja vista que características como o tamanho da semente pode afetar a germinação, estabelecimento e sobrevivências das plântulas. Silva (2015) salienta que é necessário conhecer sobre as características morfofisiológicas das sementes e o método mais adequado de semeadura para aumentar as chances do sucesso da recuperação ecológica. Reconhecendo o potencial da técnica da semeadura direta para a restauração de áreas degradadas no Cerrado, surge a demanda por pesquisas que tenham como objetivo aprimorar os resultados alcançados com a técnica e as espécies nativas, o que nos faz refletir sobre a importância do presente trabalho principalmente para pequenos agricultores e comunidades rurais que se encontram em situação de regularização da propriedade rural à procura de técnicas de custo mais baixo. Nesse sentido, esperando que os resultados possam agregar informações sobre um maior número de espécies arbóreas nativas que apresentam sucesso na semeadura direta, bem como os melhores tratamentos a serem realizados, o presente estudo tem como objetivo avaliar a emergência, a sobrevivência e o crescimento de dez espécies arbóreas nativas de uso econômico testando os tratamentos de adubação e profundidade do sulco, três anos e seis meses após semeadura direta em área de cultivo abandonado no Distrito Federal. 11

12 2. MATERIAL E MÉTODO 2.1. Área de estudo O estudo foi desenvolvido em área de cultivo abandonado (0,5 ha) que faz parte da Área de Reserva Legal da Fazenda Entre Rios (15º " S 47º " W) localizada na área do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD DF), na rodovia DF 120, no Paranoá, Distrito Federal (Figura 1). A paisagem local é constituída de áreas agrícolas, pastagens e fragmentos de fisionomias do bioma Cerrado que juntas formam um mosaico que pode ser observado na Figura 1. Figura 1. Localização da Fazenda Entre Rios no Paranoá, Distrito Federal, coordenadas (15º " S 47º " W). Fonte: Google Maps. O clima da região é do tipo Aw, segundo a classificação de Köppen (Nimer, 1989). Este tipo de clima (tropical) é caracterizado por verão quente e chuvoso que vai de outubro a maio, e inverno seco e frio, de abril a setembro. A temperatura média na região varia em torno de 22 C e a umidade relativa do ar fica entre 73% e 79% no verão e entre 50% e 65% durante o inverno, quando podem ser registrados valores menores que 20%. O solo predominante é do tipo latossolo vermelho. 12

13 2.2. Implantação do experimento A semeadura direta manual das espécies foi realizada em novembro do ano de 2012, na época chuvosa. Antes da implantação do experimento foi realizada roçada para eliminação da parte aérea de gramíneas presentes na área como a braquiária, capim colonião, trapoeraba, corda de viola e carrapicho. Os sulcos para semeadura das sementes foram feitos de forma mecanizada, e depois acrescentado adubo químico (100g de NPK (3:7:4)+ 100g de micronutrientes por metro linear). Foram utilizadas sementes de dez espécies arbóreas nativas do bioma Cerrado de uso econômico (Tabela 1). As sementes não passaram por nenhum tipo de tratamento de quebra de dormência, assim como não foi avaliada a viabilidade destas anteriormente a semeadura. Tabela 1. Nome científico, nome popular, família, fitofisionomia de ocorrência e importância econômica das dez espécies arbóreas nativas do bioma Cerrado utilizadas na semeadura direta em área de cultivo abandonado inserido na Área de Reserva Legal da Fazenda Entre Rios, Paranoá, Distrito Federal. Nome científico Bowdichia virgilioides Kunth Copaifera langsdorffii Desf. Dipteryx alata Vogel Eugenia dysenterica (Mart.) DC Guazuma ulmifolia Lam. Hymenaea stigonocarpa Mart. Ex Hayne Nome popular Sucupira preta Copaíba Baru Cagaita Mutamba Jatobádocerrado Família Fabaceae Fabaceae Fabaceae Myrtaceae Malvaceae Fabaceae Fitofisionomia de ocorrência Mata Seca, Cerradão e Cerrado sentido restrito Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca, Cerradão e Cerrado sentido restrito Cerradão, Mata Seca e Cerrado sentido restrito Mata Seca, Cerradão e Cerrado sentido amplo Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão Cerrado sentido amplo Importância econômica Madeireira; medicinal Madeireira; medicinal; tinturaria Comestível; medicinal; madeira durável Comestível; medicinal; ornamentação Madeireira; medicinal Medicinal; madeireira; iguarias regionais; corantes Myracrodruon urundeuva Allemão Plathymenia reticulata Benth Tachigali subvelutina (Benth) Oliveira Filho Terminalia argentea Mart. Aroeira Anacardiaceae Mata de Galeria, Mata Seca, Cerradão e Cerrado sentido restrito Vinhático Fabaceae Cerradão e Cerrado Carvoeirodocerrado Capitão Fabaceae Combretaceae Cerrado sentido restrito e Cerradão Mata Seca, Cerradão, Cerrado sentido restrito e Campo Sujo Madeireira; lignina Madeira resistente; corante; paisagismo; medicinal Madeireira; melífera; corante Madeireira; artesanato; medicinal 13

14 As dez espécies foram submetidas a quatro tratamentos, a saber: T 1 : Sem adubo, Sulco Profundo (35 cm) T 2 : Com adubo*, Sulco Raso (revolvimento do solo) T 3 : Com adubo*, Sulco Profundo (35 cm) T 4 : Sem adubo, Sulco Raso (revolvimento do solo)(controle) * 100g de adubo químico NPK (3:7:4) + 100g de complexo de micronutrientes Cada unidade experimental foi composta de 30 sementes de cada espécie em linhas de 30 metros de comprimento. O delineamento experimental foi em bloco ao acaso com repetições de quatro tratamentos (Figura 2). As sementes foram semeadas manualmente, em grupos das 10 espécies em cada metro e com distância de 10 cm entre elas, totalizando assim 240 sementes por espécie para os tratamentos 1 e 2 (10 espécies x 30 sementes por linha x 2 tratamentos x 8 repetições = 4.800) e 120 sementes para os tratamentos 3 e 4 (10 espécies x 30 sementes por linha x 2 tratamentos x 4 repetições = 2.400) e um total de 720 sementes por espécie. Após a semeadura, foi colocada palhada manualmente nas linhas visando criar condições favoráveis à emergência de plântulas. Figura 2. Distribuição dos blocos na área de estudo contendo os tratamentos (T1, T2, T3 e T4) utilizados na semeadura direta em área de cultivo abandonado inserido na Área de 14

15 Reserva Legal na Fazenda Entre Rios, Paranoá, Distrito Federal. As letras representadas nos tratamentos descritos acima significam: Adubo: S = Sem adubo, C = Com adubo; Sulco: P = Profundo (35 cm), R = Raso (revolvimento do solo) Coleta de dados A presença de plântulas no campo, e o crescimento destas foram avaliados em: 1) janeiro de 2013; 2) fevereiro de 2013; 3) abril de 2013; 4) setembro de 2013; 5) janeiro de 2014 e 6) maio de Para avaliar o crescimento foi medida altura de todos os indivíduos e para isso foi utilizada uma régua graduada em centímetros, partindo-se da base do caule até a gema apical Manutenção do experimento Desde a instalação do experimento em 2012, este passa por manutenção que consiste na limpeza (roçada) das entrelinhas que ocorre em novembro, fevereiro e maio, meses que correspondem ao início, meio e após época chuvosa, respectivamente. Adicionalmente, com o objetivo de tentar amenizar a infestação de espécies invasoras nas entrelinhas dos tratamentos, há a aplicação de herbicida numa dosagem de 2 Kg de produto comercial/ ha (72% de ingrediente ativo), uma vez a cada período chuvoso (Janeiro). O controle de formigas é realizado bimensal no auge da seca (junho a setembro) onde os ataques são menos frequentes e mensal quando a frequência de ataques é maior, sendo essa no início da época chuvosa Análise de dados Para determinar o efeito da adubação e da profundidade do sulco na emergência (plântulas visualizadas no campo) foi utilizado ANOVA (main effect) Multivariado. Essa análise foi rodada no programa STATISTICA (DATA ANALYSIS SOFTWARE SYSTEM), VERSION

16 A emergência foi definida pelo número de plântulas observadas em campo cinco meses após a semeadura dividido pelo número de sementes plantadas. A sobrevivência foi analisada de acordo com o número de plântulas observadas em campo aos 10 meses, 1 ano e 2 meses e 3 anos e 6 meses dividida pelo número das que emergiram. 16

17 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Emergência (plântulas visualizadas no campo) Das sementes de árvores semeadas foram encontradas (21,05%) plântulas no campo após cinco meses (abril de 2013) da semeadura direta. Resultado similar ao presente estudo foi verificado por Oliveira et al. (2011). Estes autores verificaram que das sementes semeadas, (22%) plântulas emergiram após 126 dias em área de restauração de área degradada no Distrito Federal. Diferentemente, Silva et al. (2015b) que estudaram os efeitos da cobertura vegetal e adubação no estabelecimento e crescimento de plântulas em área que era utilizada para cultivo de grãos sobre latossolo vermelho escuro no Distrito Federal, obtiveram emergência de (52%) plântulas das sementes, após 42 dias da semeadura direta. Assim como no presente estudo, nenhuma semente passou por tratamento para quebra de dormência. Observa-se que a porcentagem encontrada no presente estudo foi bem menor que a encontrada por Silva et al. (2015b). Tal resultado pode estar relacionado com o tempo de observação da emergência das plântulas em campo, onde neste caso a diferença de tempo de observação foi de aproximadamente quatro meses. Neste período as plântulas se encontram em fase crítica, que vai até 24 meses após o plantio, logo a taxa de mortalidade pode aumentar com o passar do tempo (Durigan e Silveira, 1999). No presente estudo, as espécies que apresentaram maior número/% de plântulas no campo após cinco meses da semeadura direta, independente dos tratamentos foram: cagaita (321/44,58%), copaíba (277/38,47%), baru (273/37,92%) e jatobá-do-cerrado (211/29,31%), enquanto as espécies mutamba (5/0,69%), carvoeiro-do-cerrado (60/8,33%), capitão (67/9,31%), aroeira (100/13,89%), vinhático (100/13,89%) e sucupira (102/14,17%) apresentaram os menores números de plântulas no campo (Figura 3). 17

18 Nº de indivíduos Aroeira Baru Cagaita Capitão Carvoeiro Copaiba Jatobá Mutamba Sucupira Vinhático Janeiro de 2013 Fevereiro de 2013 Abril de 2013 Período de monitoramento Setembro de 2013 Figura 3. Número de plântulas observadas em campo ao longo das coletas realizadas na semeadura direta em área de cultivo abandonado inserido na Área de Reserva Legal na Fazenda Entre Rios, Paranoá, Distrito Federal. Com porcentagem em torno de 45% de plântulas encontradas no campo após cinco meses da semeadura direta, cagaita apresentou resultados inferiores ao encontrado por Damasco e Corrêa (2010) e Silva et al. (2015). Os autores Damasco e Corrêa (2010) trabalharam com a respectiva espécie em experimento de semeadura direta em área de cascalheira no Distrito Federal e verificaram taxa de germinação de 60% aos 172 dias da semeadura. Já Silva et al. (2015) observaram taxa de emergência de 74% após 42 dias para sementes dessa mesma espécie em experimento de semeaduraa direta em latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal. Com porcentagem similar a porcentagem de plântulas de cagaita encontradas no presente estudo, Oliveira et al. (2011) registrou porcentagem de 47% de germinação após 126 dias, em experimento de restauração de área degradada no Distrito Federal, assim como Leite (2017, no prelo) encontrou taxa de 40% de plântulas de cagaita no campo utilizando semeadura direta em solo do tipo 18

19 neossolo regolítico no Distrito Federal. Já Silva (2015) observou porcentagem 50% aos 16 meses, em área de latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal. Importante ressaltar que foram encontradas em campo novas plântulas de cagaita até setembro de 2013 (10 meses após a semeadura) (Figura 3). Esse é um comportamento incomum dessa espécie, já que sua semente é considerada recalcitrante e tem viabilidade curta em condições naturais, menor que 50 dias como aponta Farias Neto et al.(1991). A porcentagem de plântulas de copaíba visualizadas no campo de 38,47%, foi consideravelmente maior do que aquela encontrada por Silva (2015) de 28,7% aos 16 meses em área de latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal, por Radel (2013) de 15,4% aos 90 dias após semeadura direta em solo do tipo neossolo regolítico no Distrito Federal e por Leite (2017, no prelo) de 25,23% aos 120 dias após semeadura direta em neossolo regolítico também localizado no Distrito Federal. Já Santos Júnior et al. (2004) observou taxa de emergência superior à todos os estudos acima citados. Estes autores relataram emergência de 65% de plântulas de copaíba 60 dias após a implantação do experimento, onde a elevada taxa de emergência pode ser explicada pelo tratamento de quebra de dormência realizado. É sabido que essa espécie possui dormência tegumentar (Pereira et al., 2007), o que pode ter contribuído para a baixa emergência no presente estudo quando comparado ao estudo de Santos Júnior et al. (2004). Para a espécie baru, Leite (2017, no prelo) encontrou 18,09% de plântulas da espécie no campo aos 120 dias após semeadura direta em solo tipo neossolo regolítico no Distrito Federal. Radel (2013) trabalhando no mesmo tipo de solo obteve emergência de 7,2% de plântulas aos 90 dias após a semeadura. Silva et al. (2015b) encontrou 19% de emergência para a mesma espécie em latossolo vermelho escuro no Distrito Federal, porcentagem equiparada com a encontrada por Silva (2015)(15,1%) também em latossolo vermelho escuro após 16 meses da implantação do experimento. Contudo, no presente estudo, foram visualizadas em campo maior taxa de plântulas (37,92%) se comparado aos estudos acima citados, sendo que tal diferença pode estar associada ao tipo de solo presente nas áreas 19

20 estudadas. Nota-se que nas áreas em que o solo presente era do tipo latossolo vermelho houve maior emergência de baru do que em áreas de neossolo regolítico. Em trabalho realizado por Oliveira et al.(2011) ao testar plantas facilitadoras e adubação encontraram 54% de emergência de plântulas de jatobá-do-cerrado após 126 dias de semeadura direta em área degradada no Distrito Federal. No presente estudo foram visualizadas aproximadamente 30% de plântulas dessa espécie em campo, resultados que podem ser melhorados segundo Pereira et al. (2013), realizando a superação da dormência das sementes de jatobá-do-cerrado. Segundo estes autores, tal atividade aumenta a probabilidade de emergência das sementes assim como diminui o tempo de emergência em campo. No presente estudo foi observado raras plântulas de mutamba em campo aos 5 meses (0,69%) após semeadura. Leite (2017, no prelo) não encontrou plântulas dessa espécie em campo aos 120 dias, 1 ano, 1 ano e 6 meses e 2 anos, assim como Radel (2013) que também obteve o mesmo resultado em 90 dias e 260 dias, ambas trabalhando em solo do tipo neossolo regolítico no Distrito Federal. Carvalho (2007) cita que essa espécie possui grande quantidade de sementes nãoviáveis. Adicionalmente, a mutamba é uma espécie que apresenta dormência tegumentar (Sobrinho et al. 2012). Assim, diferentes resultados são encontrados quando se faz quebra de dormência da semente de mutamba. Amaral (2010) obteve 26,19% de emergência de plântulas de mutamba 60 dias após a semeadura. Resultado semelhante foi observado por Santos et al. (2012) aos 90 dias onde 27% das sementes plantadas apresentaram emergência e por Isernhagen (2010) que observou 26% de germinação das sementes de mutamba em laboratório. Pode-se notar que ao fazer a superação da dormência das sementes de mutamba, a taxa de emergência aumenta significativamente. Escassas plântulas da espécie capitão (9,31%) foram visualizadas no campo, em consonância com Oliveira et al. (2011), que encontraram menos de 5% de emergência da espécie em campo, resultados que condizem com o estudo de Salomão et al.(2003) que diz que a espécie, naturalmente, apresenta baixa germinação, cerca de 10%. Silva et al.(2015b) também observaram baixa emergência para a referida espécie. 20

21 Leite (2017, no prelo) trabalhando com a espécie aroeira obteve 2,85% de emergência da espécie em campo aos 120 dias no Distrito Federal, resultado inferior ao encontrado por Radel (2013) aos 90 dias (8,60%) ambas trabalhando em solo do tipo neossolo regolítico. Rodrigues et al. (2007) encontrou aos 45 dias 18,50% de emergência dessa espécie em casa de vegetação, resultado aproximado com o encontrado no presente estudo (13,89%) aos cinco meses de semeadura direta. O fato de ainda existirem poucos trabalhos sobre a técnica da semeadura direta implica em falta de informações sobre algumas das espécies estudadas, impossibilitando a comparação entre dados. A ANOVA (mean effect) multivariada mostrou não haver diferença significativa entre os blocos (p=0,09) e tratamentos (p=0,69) para nenhuma espécie, o que demonstra que a profundidade do sulco e a adubação realizada não afetaram a emergência das sementes das espécies Sobrevivência Na figura 4 observa-se a taxa de sobrevivência baseado no número de plântulas que foram observadas no campo ao longo das coletas. N de indivíduos (92,88%) (82,32%) (76,85%) Setembro de 2013 Janeiro de 2014 Maio de 2016 Época de coleta Figura 4. Número/porcentagem de indivíduos sobreviventes após 10 meses, 1 ano e 2 meses e 3 anos e 6 meses, respectivamente, após semeadura direta, em área de cultivo abandonado inserido na Área de Reserva Legal na Fazenda Entre Rios, Paranoá, Distrito Federal. 21

22 Do total de sementes de árvores semeadas foram encontradas (21,05%) plântulas após cinco meses (abril de 2013) da semeadura direta, 1.408(19,55%) plântulas após dez meses,1.248 (17,33%) plântulas após um ano e dez meses e (16,18%) plântulas após três anos e seis meses, última avaliação realizada (maio de 2016). Taxas de sobrevivência menores foram registradas por Leite (2017, no prelo) trabalhando em duas áreas de neossolo regolítico no Distrito Federal. Na Área 1 a autora observou sobrevivência de 11,61% e na Área 2 (mais inclinada e erodida) um total de 4,75% de plâ ntulas sobreviventes, após 2 anos da instalação do experimento. Diferentemente, Silva (2015) em seu estudo sobre técnicas agroecológicas para o aperfeiçoamento da semeadura direta encontrou aos 16 meses plântulas em campo, valor corresponde a 73% em média de sobrevivência das espécies semeadas em solo vermelho-escuro no Distrito Federal. Segundo Durigan e Silveira (1999) a taxa de mortalidade das plântulas pode aumentar com o passar do tempo, pois estas se encontram em fase crítica, que se estende até 24 meses após o plantio. No presente estudo, das 10 espécies analisadas, cagaita (107,79%), aroeira (97,00%), jatobá-do-cerrado (89,10%), baru (89,01%) apresentaram maior sobrevivência em 3 anos e 6 meses após a semeadura direta, seguidas por capitão (62,69%), copaíba (64,98%), vinhático (43,00%) e sucupira (22,55%). A espécie carvoeiro-do-cerrado apresentou a segunda pior taxa de sobrevivência (5%) em campo, depois da mutamba. Para baru, Radel (2013) observou a sobrevivência de 75,00% das plântulas que emergiram após 260 dias em neossolo regolítico no Distrito Federal, resultado similar ao encontrado por Santos (2012) aos 360 dias de semeadura em latosso lolitólico distrófico em área de transição Cerrado/Mata no Tocantins. Diferentemente, Leite (2017, no prelo) em seu estudo em área de neossolo regolítico no Distrito Federal obteve aproximadamente 16% de sobrevivência da espécie após 2 anos de implantação do experimento. No presente estudo, foi observado taxas maiores de sobrevivência de baru em 10 meses (96,34%), 1 ano e 2 meses (93,41%), 3 anos e 6 meses (89,01%) quando comparadas aos estudos citados acima. Venturoli et al. 22

23 (2011), observou a mortalidade de 45% das plântulas de baru em plantio de enriquecimento em Floresta Estacional Semidecídual secundária em Pirenópolis, GO, 12 meses após o plantio, resultado inferior comparado ao encontrado no atual trabalho. A porcentagem de sobrevivência de cagaita no presente estudo foi superior às demais espécies estudadas em 10 meses(118,69%), 1 ano e 2 meses(114,02%) e 3 anos e 6 meses(107,79%). Resultados análogos foram observados por Silva (2015) onde a espécie apresentou elevada taxa de sobrevivência (99,3%) em latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal. Diferentemente, Leite (2017, no prelo) constatou cerca de 45% de sobrevivência da espécie aos 2 anos em neossolo regolítico no Distrito Federal. Ao estudar aroeira, Radel (2013) obteve cerca de 50% de sobrevivência da espécie após 260 dias de semeadura em área perturbada de Cerrado sentido restrito, sobressaindo ao que Leite (2017, no prelo) observou aos 2 anos (0,28%), ambas trabalhando em neossolo regolítico no Distrito Federal. Venturoli et al. (2011) observou a mortalidade de apenas 10% das plântulas da espécie em plantio de mudas para enriquecimento em Floresta Estacional Semidecidual secundária em Pirenópolis, GO. A espécie Aroeira chama atenção no atual trabalho, pois apresenta elevadas taxas de sobrevivência em todos os períodos de observação. Após 3 anos e 6 meses da implantação do experimento, a espécie apresentou 97% de taxa de sobrevivência. No presente estudo, das 720 sementes de jatobá-do-cerrado semeadas diretamente no solo, 89,10% sobreviveram após 3 anos e 6 meses, resultado similar ao encontrado por Silva e Corrêa (2008) em área de jazida explorada no Distrito Federal. Estes autores observaram a sobrevivência de 90% das mudas de jatobádo-cerrado após 18 meses de plantio de mudas. Já Leite (2017, no prelo), constatou a sobrevivência de 52,85% das plântulas de jatobá-do-cerrado aos 2 anos de semeadura em solo do tipo neossolo regolítico no Distrito Federal, resultado inferior ao encontrado no presente estudo e também por Silva e Corrêa(2008). 23

24 Em seus estudos de semeadura direta manual no Distrito Federal, Radel (2015) notou a sobrevivência de 59,7% das sementes de copaíba plantadas em neossolo regolítico após 260 dias, resultado similar ao encontrado no presente estudo aos 3 anos e 6 meses em que houve sobrevivência de cerca de 65% dos indivíduos. Já Leite (2017, no prelo), encontrou aproximadamente 25% de sobrevivência para a mesma espécie após dois anos em neossolo regolítico no Distrito Federal, diferentemente de Silva (2015) que registrou a pior sobrevivência da espécie (9%) entre as estudadas em latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal. Utilizando semeadura direta em neossolo regolítico no Distrito Federal, Leite (2017, no prelo) relata a sobrevivência de 6,28% das plântulas de capitão emergentes, resultado inferior ao encontrado no presente estudo. Das 67 plântulas com crescimento aéreo visualizadas em campo, 53 (79,10%) sobreviveram após 10 meses, 45 (67,16%) sobreviveram após 1 ano e 2 meses e 42 (62,69%) sobreviveram após 3 anos e 6 meses. A espécie mutamba não apresentou sobrevivência desde os 10 meses da semeadura direta, apresentando então a pior taxa de sobrevivência dentre as espécies estudadas. Segundo Carvalho (2007) apesar de não ser exigente quanto a solos, a mutamba habita principalmente solos com textura arenosa. Ainda que apresente elevada longevidade (Costa, 2009), as sementes ortodoxas da espécie possuem tegumento duro, o que dificulta a entrada de água (Sobrinho e Siqueira, 2008). No geral, a sobrevivência de indivíduos em campo foi relativamente alta, considerando que 76,85% das plântulas que emergiram, sobreviveram após 3 anos e 6 meses de semeadura direta em campo. Valores similares foram encontrados por Silva (2015) que avaliou 12 espécies nativas de Cerrado semeadas em área de latossolo vermelho, no Distrito Federal, e obteve taxas de sobrevivência de 74% e 67% (com base em número de semeações emergidas) em 398 e 780 dias, respectivamente. Diferentemente, Leite (2017, no prelo) registrou taxas inferiores em duas áreas de pastagens abandonadas sobre neossolo regolítico no Distrito Federal. O autor verificou que de um total de sementes semeadas em cada uma das 24

25 áreas 1 e 2, foram encontradas, respectivamente,11,61%e 4,75% de plântulas sobreviventes após 2 anos da instalação do experimento Crescimento médio em altura Após 3 anos e 6 meses da semeadura direta as espécies aroeira e baru apresentaram resultados superiores para crescimento médio da parte aérea (279,88 cm e 103,27 cm respectivamente) do que as demais espécies. As espécies que menos se desenvolveram foram a cagaita (13,86 cm) e a sucupira (30,37 cm) como mostra a Figura , Média Altura (cm) ,27 70,64 87,13 78,86 Janeiro de 2013 Fevereiro de 2013 Abril de 2013 Setembro de 2013 Janeiro de 2014 Maio de , , ,37 Figura 5. Crescimento médio em altura das espécies ao longo das coletas realizadas em campo, após semeadura direta em área de cultivo abandonado inserido na Área de Reserva Legal na Fazenda Entre Rios, Paranoá, Distrito Federal. A espécie aroeira foi quem se destacou em crescimento aéreo em todas as medições realizadas. Após 1 ano e 2 meses de semeadura a espécie apresentou 78,52 cm de altura e após 3 anos e 6 meses a espécie já alcançava 300 cm de altura. Crescimento este muito superior ao encontrado por Radel (2013), 6,20 cm de 25

26 crescimento aéreo, após 260 dias da semeadura direta em área perturbada do Cerrado. Silva, et al. (2013), observaram o crescimento aéreo de baru em 1 ano (25 cm) e 2 anos (39 cm) após a semeadura em Área de Reserva Legal no Distrito Federal e obtiveram resultados semelhantes aos encontrados no presente estudo, onde foi verificado cerca de 30 cm de crescimento médio em altura para a referida espécie em 1 ano e 2 meses, e após 3 anos e 6 meses a espécie alcançou 103,27 cm de crescimento médio. Corrêa et al. (2000) observaram resultado inferior em seus estudos no estado de Goiás, onde obtiveram 15,32 cm de altura aos 43 dias de semeadura da espécie. Esse estudo registrou para copaíba, crescimento médio aéreo de 15,15 cm em 1 ano e 2 meses e aproximadamente 43 cm após 3 anos e 6 meses da semeadura direta no campo. Resultados similares são observados por Silva (2015) e Radel (2013). Silva (2015) observou após 16 meses de semeadura direta em área de latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal, que a espécie apresentava 13 cm de altura. Já Radel (2013) relatou 5,99 cm de altura média para a espécie após 260 dias em neossolo regolítico no Distrito Federal. Em estudo de restauração de área degradada Silva et al.(2013) observaram, dentre as espécies estudadas,maior crescimento de plântulas de jatobá-do-cerrado (máx. 27 cm) no primeiro ano de avaliação, já na segundo ano, esta foi a segunda espécie que apresentou maior crescimento aéreo (30 cm), similar ao encontrado em outra área em restauração no Distrito Federal, por Silva (2015). Essa autora observou crescimento em altura de 24 cm para a espécie em latossolo vermelhoescuro após 2 anos e 2 meses da semeadura direta em campo. No presente estudo foi observado cerca de 35 cm de média de crescimento aéreo para a espécie em 1 ano e 2 meses, resultado similar ao encontrado por Silva et al. (2013) e Silva (2015). Posteriormente, a espécie apresentou 87,13 cm de crescimento médio em altura (maio de 2016). Ao estudar a semeadura direta em neossolo regolítico no Distrito Federal, Radel (2013) observou o baru entre as espécies que apresentaram melhor 26

27 desenvolvimento em crescimento aéreo. A autora relatou que após 260 dias, a espécie apresentou 10,27 cm de altura média, resultado aproximado ao encontrado por Silva (2015) aos 16 meses em área de latossolo vermelho-escuro (14 cm). Diferentemente, no atual trabalho foi observado em campo média de 31,41cm de altura para a espécie após 1 ano e 2 meses e 103,27cm após 3 anos e 6 meses, aproximadamente o dobro do que foi encontrado pelas autoras citadas acima. Damasco e Corrêa (2010) relataram 2,1 cm de altura para a espécie cagaita após 172 dias de semeadura direta, em área de cascalheira no Distrito Federal, sendo que quando em consórcio com lobeira, apresentou 17% a mais em altura do que quando semeada sozinha. No presente estudo, após dois anos de semeadura, a espécie cagaita apresentou 9 cm em média de altura. Silva et al.(2015) trabalhando em área de solo latossolo vermelho-escuro no Distrito Federal também registraram baixo crescimento para cagaita (7cm) após 16 meses, em relação as outras espécies estudadas. Como observado, a espécie apresentou resultados similares aos encontrados pelos autores acima citados. Após 1 ano e 2 meses da semeadura, a espécie apresentou 6,81 cm de crescimento médio aéreo, enquanto passados 3 anos e 6 meses a média de crescimento aéreo foi de 13,86 cm. A espécie mutamba após 5 meses da semeadura apresentou 3 cm de crescimento médio em altura, após essa data não foi registrada a sobrevivência de nenhum indivíduo dessa espécie. 27

28 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A técnica de semeadura direta tem sido muito utilizada por ser uma técnica de baixo custo e bastante eficiente para o estabelecimento de algumas espécies. As espécies cagaita, copaíba, jatobá e baru se destacaram em emergência e sobrevivência, sendo indicadas para semeadura direta em restauração de ambientes degradados com condições similares as encontradas no presente estudo. Apesar do crescimento lento nos primeiros anos ser um gargalo para a eficiência da técnica da semeadura direta, a espécie cagaita apresentou elevadas taxas de sobrevivência em campo. A profundidade do sulco assim como a adubação não influenciou a emergência de sementes no campo. Essa informação é de grande valia principalmente para pequenos proprietários de imóveis rurais, pois reduz o custo de implantação de ações de restauração. Para que as políticas ambientais sejam cumpridas, se faz necessário que as técnicas e os processos envolvidos na restauração sejam eficazes, baratos e se adapte a realidade econômica, social e cultural do proprietário rural e seu respectivo projeto. É necessário aprimorar técnicas que superem os gargalos da germinação e sobrevivência de plântulas para que aumente a probabilidade do sucesso dos projetos de restauração e com eles, áreas cada vez mais próximas da vegetação natural. 28

29 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIRRE, A. G. Avaliação do potencial da regeneração natural e o uso da semeadura direta e estaquia como técnicas de restauração. Tese (Mestrado em Ciências Programa: Recursos Florestais. Opção em: Conservação de Ecossistemas Florestais. Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, ARAÚJO NETO, R., et al. Dormancy breaking in macaw palm [Acrocomia aculeate (Jacq.) Loddiges ex Mart.] seeds. Acta Sci., Agron. vol.36 no.1 Maringá Jan./Mar AMARAL, L. A. Recuperação de áreas degradadas via semeadura direta de espécies florestais nativas. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal do Sergipe, São Cristóvão, BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Mapeamento e Uso e Cobertura do Cerrado: Projeto TerraClass Cerrado 2013/mma/sbf. Brasília: MMA, CAR, Cadastro Ambiental Rural Disponível em: < Acesso: Junho de CARVALHO, P. E. R. Mutamba - Guazuma ulmifolia. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. ISSN Colombo, PR. Novembro, CAVA, M. G. B.; et al. Comparação de técnicas para restauração de vegetação lenhosa de Cerrado em pastagens abandonadas. Hoehnea 43(2): , 2 tab., 2 fig., COSTA, C. J. Armazenamento e conservação de sementes de espécie do Cerrado. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Cerrados. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ISSN ISSN online Julho, CORRÊA, R. S. Recuperação de áreas degradadas pela mineração no Cerrado: Manual para revegetação. Ed. Universa, ISBN: CORRÊA, G. C., et al. Germinação de sementes e emergência de plântulas de baru (Dipteryx alata vog.) nos Cerrados do estado de Goiás. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 30, n. 2, p.17-23, jul./dez DAMASCO, G.; CORRÊA, R. S. Germinação e desenvolvimento de duas espécies de cerrado semeadas em consórcio com Solanum lycocarpum A. St.- HIL. em uma cascalheira no Distrito Federal. Estudos Biol. 2010/2011 jan/dez; 32/33(76-81):61-6. DOUST, S. J., et al. Restoring rainforest species by direct seeding: Tree seedling establishment and growth performance on degraded land in the wet 29

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