UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL. Althiéris de Souza Saraiva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL. Althiéris de Souza Saraiva"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL Althiéris de Souza Saraiva Efeito das técnicas de manejo de plantas daninhas sobre a acarofauna da cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) GURUPI TO AGOSTO DE 2013

2 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL Althiéris de Souza Saraiva Efeito das técnicas de manejo de plantas daninhas sobre a acarofauna da cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) Dissertação apresentada a Universidade Federal do Tocantins, como parte das exigências do Programa de Pósgraduação em Produção Vegetal, para obtenção do titulo de Mestre em Produção Vegetal na área de concentração Fitossanidade. Orientador: Prof. Dr. Renato de Almeida Sarmento (Universidade Federal do Tocantins). Co-Orientador: Prof. Dr. Eduardo Andrea Lemus Erasmo (Universidade Federal do Tocantins). GURUPI TO AGOSTO DE 2013

3 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITARIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUCAO VEGETAL Efeito das técnicas de manejo de plantas daninhas sobre a acarofauna da cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) Data da defesa: 18 de Janeiro de Banca Examinadora: Prof Dr. Renato de Almeida Sarmento Universidade Federal do Tocantins (Orientador) Prof. Dr. Eduardo Andrea Lemus Erasmo Universidade Federal do Tocantins (Co-orientador) Prof. Dr. Marçal Pedro Neto Universidade Federal do Tocantins (Examinador) Prof. Dr. Danival José de Souza Universidade Federal do Tocantins (Examinador) GURUPI TO AGOSTO DE 2013

4 4 A Deus, Pelo dom da vida e por ser fortaleza no alcance de meus objetivos. OFEREÇO Coragem pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana. Edmondo de Amicis. Nós só temos o direito de esperar pelo impossível depois que fizermos tudo o que nos foi possível. Pe. Fábio de Melo.

5 5 A minha família que não mediu esforços para que a concretização deste sonho fosse possível. DEDICO Aos Professores Dr. Renato de Almeida Sarmento e Dr. Eduardo Andrea Lemus Erasmo, pelos ensinamentos, apoio, amizade e incentivo. O MEU SINCERO RECONHECIMENTO

6 6 AGRADECIMENTOS A Deus sou muito grato pelas conquistas concedidas a mim. Aos meus pais Aroldo e Irene pelos ensinamentos, suporte, amor, carinho e incentivo. À minhas irmãs Thamiris e Suhéllen pelo amor e carinho. À minha namorada Diana Cléssia pelo amor, carinho, incentivo e companheirismo. Exemplo de mulher cativante, que irradia felicidade seguindo os princípios da fé e do amor. Aos meus avós Petrina e Ranulfo pelo apoio, amor e carinho. À vó Chica (in memorian), pelo amor e dedicação que teve comigo durante 10 anos de minha vida. À madrinha Loide pelo apoio e amor; Aos meus tios e tias pelo apoio e palavras de incentivo. Aos meus primos e primas pelas palavras de apoio, assim como eu são vencedores, exemplos de pessoas com valores éticos e morais. Em especial agradeço ao Dr. Gilson Dourado pelo apoio e incentivo na minha primeira formação profissional (Téc. Em Agricultura 2004/1 e Téc. Em Sistemas de Informação 2005/2 CEFET URUTAÍ GO, atual IFG Goiano). Aos meus sogros (André e Divina) e cunhado (a) (Anderson e Amanda) pela convivência. À madrinha Edna e família pelo apoio, convivência e incentivo, serei eternamente grato. À Cidinha e Ronivaldo (Urutaí GO) pelo apoio. Ao João Neto e Marcos (Anápolis GO) pelo apoio e incentivo. À Cida (Montes Claros MG) pelo apoio e incentivo. A todos meus amigos (as), obrigado pelas palavras de apoio. Conselhos dos amigos Edward Pereira e Darlan Andrade, sempre levarei comigo na trajetória estudantil e profissional. Em especial agradeço a Wagner Rocha, Diego Gomes, Marcus Vinícius

7 7 Santana, Robson Antunes, Bruno Dornelas, Diego Dornelas e João Antônio Barbosa pela amizade sincera e duradoura. À Escola Municipal Teodomiro Corrêa (São João das Missões MG) e seu corpo docente, pelo ensinamento base. Aos colegas do grupo de oração Kairós pela experiência de vivenciar sempre a palavra de Deus. Ao grupo de pesquisa do laboratório de Acarologia pela ajuda, convivência e aprendizado mútuo: Wilton Cruz, Wennder Oliveira, Carlos Henrique, Aline Silvestre, Renata Vieira, Diogenis Fontenele, Marcos Carvalho, Kleyciane Marques, Manoel Júnior e Emiliano Brandão. Em particular agradeço: ao Prof. Dr. Renato de Almeida Sarmento pela orientação; ao Bolsista PNPD Dr. Marçal Pedro Neto pelo empenho na identificação de espécies de ácaros, apoio e orientações; a Prof. Ms. Marcela C.A.C. Silveira pelo suporte nas análises estatísticas; as bolsistas de iniciação científica Laila Rezende e Daniella Gonçalves pela ajuda constante na avaliação dos experimentos; ao Doutorando Ernesto Canarte pelo apoio e orientações. Ao grupo de pesquisa do laboratório de Malerbologia, na pessoa do Dr. José Iran Cardoso da Silva e ao Ms. Thomas Vieira Nunes, pelo apoio. Ao professor Eduardo Andrea Lemus Erasmo pela amizade, conselhos, apoio e incentivo. À Universidade Federal do Tocantins por ter contribuído na minha formação de Eng Agrônomo (2010/2). Aos Professores da Pós-graduação em Produção Vegetal e Funcionários da Universidade Federal do Tocantins, que contribuíram na minha formação. Em particular agradeço ao professor Dr. Raimundo Wagner Souza Aguiar e aos técnicos do laboratório de Manejo Integrado de Pragas e Fitopatologia pela disponibilidade em utilização de equipamentos. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela bolsa concedida.

8 8 SUMÁRIO Revisão Bibliográfica Influência dos Sistemas de Manejo de Plantas Daninhas na Ocorrência de Ácaros16 Referências Bibliográficas CAPÍTULO I Práticas de Manejo de Plantas Daninhas Afetam A Diversidade e a Abundância Relativa de Ácaros em Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.) Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados Discussão Efeitos dos tratamentos na diversidade de ácaros e plantas daninhas Relação entre a diversidade de plantas daninhas e a diversidade de ácaros Efeito dos tratamentos nas abundâncias relativas de ácaros e de plantas daninhas Conclusões Lista de Tabelas e Figuras Referências Bibliográficas CAPÍTULO II Plantas Daninhas Como Hospedeiras de Ácaros Em Cultivo De Pinhão-manso (Jatropha curcas L.) Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados... 43

9 9 Discussão Conclusões Lista de Figuras e Tabelas Referências Bibliográficas CAPÍTULO III Distribuição Sazonal da Acarofauna Fitófaga e Predadora no Dossel de Plantas de Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.) Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados Discussão Conclusões Lista de Tabelas e Figuras CAPÍTULO IV Glyphosate Afeta a Reprodução Dos Ácaros Fitófagos Polyphagotarsonemus latus Banks (1904) e Tetranychus bastosi Tuttle, Baker e Sales (1977) (Acari: Tarsonemidae; Tetranychidae) Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados Discussão Conclusões Lista de Figuras Referências Bibliográficas... 80

10 10 CONCLUSÕES GERAIS LISTA DE TABELAS CAPÍTULO I Tab. 1 Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H, média ± desvio padrão) de espécies de ácaros em pinhão-manso e de plantas daninhas associadas Tab. 2 Abundância relativa ( Pi ) de ácaros fitófagos, predadores e de hábito alimentar indefinido em pinhão-manso Tab. 3 Abundância relativa ( Pi ) de plantas daninhas CAPÍTULO II Tabela 1. Riqueza e hábito alimentar de ácaros encontrados em plantas daninhas associadas a cultivo de pinhão-manso, em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de Tabela 2: Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) de espécies de ácaros em plantas daninhas associadas a cultivo de pinhão-manso, em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de CAPÍTULO III Tabela 1. Riqueza de ácaros nos diferentes estratos da planta de pinhão-manso em função da sazonalidade, entre novembro de 2011 a novembro de Tabela 2. Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) de ácaros em diferentes estratos da planta de pinhão-manso LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO I Fig. 1 Correlação Spearman entre a diversidade de ácaros (fitófagos + predadores + indefinidos) e a diversidade de plantas daninhas (Spearman, r = 0,44; p = 0,05) Fig. 2 Correlação de Spearman entre a diversidade de ácaros de hábito alimentar indefinido e a diversidade de plantas daninhas (Spearman, r = 0,58; p < 0,006) CAPÍTULO II Figura 1. Temperatura e precipitação médias de Gurupi/TO, de novembro de 2011 a novembro de Fonte: INMET/UFT

11 11 Figura 2. Frequência de plantas daninhas (P < 0,05) e riqueza de ácaros (P < 0,05) em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de CAPÍTULO III Figura 1. Temperatura e precipitação médias de Gurupi/TO, de novembro de 2011 a novembro de Fonte: INMET/UFT Figura 2. Curvas de acúmulo de espécies padronizadas pelos números totais de ácaros (predadores + fitófagos) (a), predadores (b) e fitófagos (c) nos diferentes estratos da planta de pinhão-manso (apical, mediano e basal). Curvas geradas pelo estimador Mao Tao (total de 120 Plantas) Figura 3. Abundância total de ácaros (a) (X 2 = 3,47, GL= 2, P = 0,17). Abundância de ácaros predadores (b) (X 2 = 1,857773, GL = 2, P = 0,39). Abundância de ácaros fitófagos (c) (X 2 = 1,25, GL = 2, P = 0,53). Estratos da planta de pinhão-manso (tratamentos): 1 = apical, 2 = mediano e 3 = basal. Gráfico plotado a partir de dados não transformados Figura 4. Abundância total de ácaros (a), (Estrato: F 2, 717 = 2,22, p < 0,10; Estação: F 1, 717 = 8,02, p <0,005; Estação*Estrato: F 2, 717 = 0,51, p < 0,59); abundância de ácaros predadores (b), (Estrato: F 2, 717 = 0,95, p < 0,38; Estação: F 2, 717 = 1,97, p < 0,16; Estação*Estrato: F 2, 717 = 0,51, p < 0,59); e abundância de ácaros fitófagos (c), (Estrato: F 2, 717 = 0,93, p < 0,39; Estação: F 1, 717 = 27,86, p < 0,0001; Estação*parte: F 2, 717 = 0,42, p < 0,65). Gráfico plotado a partir de dados não transformados CAPÍTULO IV Fig. 1 Efeito residual (a) e tópico (b) de doses crescentes do herbicida Glyphosate sobre a reprodução de Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) Fig. 2 Efeito residual (a) e tópico (b) de doses crescentes do herbicida Glyphosate sobre a reprodução de Tetranychus bastosi (Acari: Tetranychidae) Fig. 3 Efeito residual (a) e tópico (b) de doses crescentes de glyphosate sobre a reprodução de Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) ao longo do período de 7 e 6 dias respectivamente Fig. 4 Efeito residual (a) e tópico (b) de doses crescentes de glyphosate sobre a reprodução de Tetranychus bastosi (Acari: Tetranychidae) ao longo do período de 11 e 7 dias respectivamente

12 12 RESUMO Efeito dos sistemas de manejo de plantas daninhas sobre a acarofauna da cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) A demanda por óleos vegetais para produção de biodiesel fez com que a cultura do pinhão-manso se destacasse como boa fonte alternativa de energia sustentável. Pouco se conhece sobre os sistemas de manejo da cultura do pinhão-manso. No entanto, a ocorrência de pragas pode vir a comprometer a produção desta oleaginosa, a exemplo de ácaros fitófagos. O conhecimento da acarofauna associada aos vegetais é de grande importância para estudos de manejo, tendo em vista que as plantas daninhas podem servir como reservatório para ácaros fitófagos ou podem abrigar ácaros predadores, os quais podem funcionar como agentes de controle biológico de pragas de pinhão-manso. O plantio de pinhão-manso no Estado do Tocantins vem apresentando problemas como o ataque de ácaros fitofágos, sendo que os ácaros Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus bastosi tem se destacado como potenciais pragas que podem inviabilizar o cultivo de pinhão-manso no Estado. O controle de plantas daninhas na cultura do pinhão-manso em grandes áreas de cultivo geralmente é feito com a aplicação do herbicida glyphosate. Contudo diversos trabalhos da literatura científica tem relatado o impacto de Glyphosate sobre organismos não alvo. Com o incentivo ao cultivo do pinhão-manso, tornam-se necessários estudos sobre os sistemas de manejo de plantas daninhas na cultura, bem como a influência destes sistemas de manejo na distribuição e ataque de ácaros. No presente estudo foram avaliados sistemas de manejo de plantas daninhas na cultura do pinhão-manso e influência sobre acarofauna. Os sistemas de manejo avaliados foram capina, roçada e aplicação de herbicida (Glyphosate). A diversidade de ácaros na cultura do pinhãomanso foi maior nos tratamentos onde houve aplicação de Glyphosate. Maiores riquezas de ácaros predadores foram encontradas no estrato basal da planta de pinhão-manso enquanto ácaros fitófagos encontraram-se distribuídos no estrato apical. As técnicas de manejo não tiveram efeito sobre a acarofauna em plantas daninhas, sendo a sazonalidade o fator determinante na ocorrência de ácaros fitófagos e predadores. A espécie daninha Andropogon gayanus, foi à hospedeira de maior frequência dentre as espécies estudadas, além de abrigar maior riqueza e diversidade de ácaros predadores da família Phytoseiidae. Plantas daninhas podem ser mantidas na entrelinha da cultura do pinhão-manso contribuindo com a manutenção da acarofauna predadora e por consequência com o controle biológico de ácaros-praga na cultura, além de evitar custos com roçada. As espécies fitófagas P. latus e T. bastosi, principais ácaros-praga da cultura do pinhão-manso não foram encontradas no presente estudo. Porém estudos de laboratório comprovaram que o herbicida Glyphosate afeta a reprodução dos ácaros fitófagos P. latus e T. bastosi. Palavras-chave: Vegetação nativa; Controle mecânico; Controle químico; Ácaros.

13 13 Revisão Bibliográfica A produção de biodiesel e bioquerosene se tornou a atividade econômica na qual o Brasil tem o maior potencial de competitividade em relação aos demais países do mundo (Durães et al. 2011). É grande a disponibilidade de terras para ampliar a fronteira agrícola, fartura de luz solar e água, recursos humanos, tecnologia agrícola e insumos (Furlan Júnior et al. 2006). Além disso, por não ser fonte de alimento humano, o pinhão-manso não compete com demais culturas oleaginosas. A demanda por óleos vegetais para produção de biodiesel e bioquerosene, fez com que a cultura do pinhão-manso se destacasse como uma grande fonte alternativa de energia sustentável, visto que as fontes energéticas hoje utilizadas são escassas e não renováveis. O pinhão-manso é uma espécie perene que pode produzir por 40 anos, em colheita parcelada, possibilitando a fixação da mão-de-obra no campo (Saturnino et al. 2005; Castro et al. 2008). Seus métodos de cultivo podem ser através da reprodução por semente ou multiplicação por estacas. A produtividade varia muito, em função da região de plantio, método de cultivo e tratos culturais, idade da cultura, bem como da quantidade de chuva e da fertilidade do solo (Arruda et al. 2004). Pelo emprego do seu óleo para a produção energética, o pinhão-manso tem se difundido em diversas regiões do país. Sarmento et al. (2011) ressalta que o pinhãomanso está se tornando uma planta cada vez mais popular no norte do Brasil, a exemplo do Estado do Tocantins. No entanto, pouco se conhece sobre as pragas associadas à cultura do pinhão-manso, sendo que a ocorrência destas, a exemplo de ácaros fitófagos, pode comprometer a produção da oleaginosa e contribuir para a utilização de agrotóxicos (Rodrigues et al. 2009). Assim o controle biológico surge como alternativa de controle, bem como, a redução do uso de produtos químicos nocivos ao meio ambiente. Este método consiste na regulação natural dos números dos indivíduos de uma população de uma espécie praga através da ação de outra população cujos indivíduos apresentam hábitos de predação, parasitismo, antagonismo ou patogenia. Contudo, dentre os agentes de controle, os ácaros predadores se destacam com grande potencial para o controle biológico de ácaros-praga (Menezes, 2003).

14 14 As espécies de ácaros fitófagos de maior importância agrícola são pertencentes às famílias Eriophydae, Tarsonemidae, Tenuipalpidae e Tetranychidae. Os ácaros em sua maioria são dióicos com dimorfismo sexual acentuado. A fecundação é interna, por cópula ou através da transferência de espermatóforos, podendo ocorrer partenogênese arrenótoca e telítoca. Podem ainda ser ovíparos ou ovovivíparos, sendo que o ciclo evolutivo inclui um ou mais estágios imaturos ativos. Esses ácaros são minúsculos e se diferem dos insetos por apresentarem a segmentação do corpo bastante reduzida, pela ausência de antenas e asas e por apresentarem quatro pares de pernas quando adultos (Garcia, 1999; Severino, 2007; Moraes e Flechtmann, 2008). O conhecimento da acarofauna associada aos vegetais é de grande importância para estudos de manejo, tendo em vista que essas plantas podem servir como reservatório para ácaros fitófagos ou podem abrigar ácaros predadores, merecendo destaque ácaros da família Phytoseiidae, os quais podem atuar como agentes de controle biológico de pragas de pinhão-manso. Contudo, a vegetação associada a um determinado cultivo pode influenciar o modo de colonização e a abundância de possíveis pragas e seus predadores (Verona, 2010). Feres et al. (2007), por exemplo, verificaram que a família que apresentou maior riqueza foi Phytoseiidae, com 23 espécies em estudos de padrões ecológicos da acarofauna de euforbiáceas nativas. Além do hábito predatório, os phytoseideos podem se alimentar também de pólen, fungos e substâncias açucaradas produzidas pelos insetos. O ciclo biológico deste predador inclui as fases de ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto. O desenvolvimento da fase imatura tem duração de uma semana, sendo que os adultos vivem entre 20 e 30 dias tendo uma deposição de 30 a 40 ovos por fêmea. Estes inimigos naturais se caracterizam por apresentar movimentos rápidos e serem fototróficos negativos. Diversos ácaros-praga têm sido controlados eficientemente em diversas culturas com o uso de ácaros predadores. Contudo o potencial de predação pode variar entre as diferentes espécies (Moraes e Flechtman, 2008). Com a intensa devastação de ambientes naturais, muitas espécies de ácaros predadores que poderiam ser utilizadas como inimigos naturais de pragas agrícolas podem estar desaparecendo mesmo antes de serem conhecidas (Demite & Feres, 2005). As plantas produtoras de pólen servem de reservatório no período de floração, mantendo esses ácaros no ambiente, promovendo assim seu aumento populacional (Daud & Feres, 2004). Desta maneira, o sucesso de um programa de controle biológico

15 15 depende de informações bioecológicas que definam os motivos que levam determinado ácaro fitófago a causar danos na cultura comercial (Monteiro, 2003). Diferentes partes da planta também podem influenciar a ocorrência da comunidade de ácaros associada, pois dependendo de seu tamanho, receberá distintos níveis de incidência solar, vento, umidade e de outros fatores abióticos, o que interfere diretamente no desenvolvimento das espécies (Feres et al. 2010). Outro fator a ser considerado é sazonalidade, podendo esta ter influência significativa sobre a ocorrência e distribuição de ácaros presentes na cultura do pinhão-manso (Cruz et al. 2012; Cruz et al. 2013). Verona (2010) avaliando ácaros associados à Jatropha spp. no Brasil pôde observar que as espécies Polyphagotarsonemus latus Banks (1904) (Acari: Tarsonemidae) e Tetranychus bastosi Tuttle, Baker e Sales (1977) (Acari: Tetranychidae) compreenderam quase que em totalidade do número de indivíduos coletados. No Estado do Tocantins o plantio de pinhão-manso em maior escala vem apresentando problemas com o ataque de ácaros fitofágos. Sendo que P. latus e T. bastosi tem se destacado como potenciais pragas que podem inviabilizar o cultivo de pinhão-manso no Estado (Sarmento et al., 2011). O ácaro P. latus conhecido como ácaro-branco ataca principalmente os tecidos jovens das plantas, fazendo com que as folhas se desenvolvam de forma anormal, reduzindo seu tamanho e deformando-as. Já o ácaro T. bastosi se caracteriza por recobrir as folhas com grande quantidade de teias, e seu ataque promove rompimento das células, sendo que a remoção da clorofila e a ação da saliva injetada levam a disfunções nas folhas atacadas e aumento na taxa de transpiração. Assim, as folhas atacadas apresentam o limbo levemente ondulado e, quando infestadas por populações densas ficam encarquilhadas, podendo apresentar manchas necróticas, de extensão variável, chegando a causar rasgadura e até queda da folha (Santos et al. 2006; Moraes & Flechtmann, 2008). Ácaros da família Phytoseiidae, a exemplo de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma e Euseius concordis Chant, apresentam efeito predatório sobre T. bastosi e P. latus. Sendo que a taxa de predação de I. zuluagai é maior quando é alimentado com P. latus quando comparado com T. bastosi. Além disso, a taxa de predação de E. concordis é menor do que a de I. zuluagai para ambas as espécies fitófagas (Rodrigues et al. 2009; Sarmento et al. 2011). Mais recentemente em estudos de laboratório, foi verificado que

16 16 o ácaro predador Tiphlodromalus clavicus (Denmark & Muma, 1973) também pode ser considerado agente de controle biológico dos ácaros-praga T. bastosi e P. latus em pinhão-manso, com maior potencial predatório sobre este ultimo (Cruz et al. 2012; Cruz et al. 2013). Influência dos Sistemas de Manejo de Plantas Daninhas na Ocorrência de Ácaros Com o incentivo ao cultivo do pinhão-manso e a escassez de informações técnicas, torna-se necessário estudos sobre os sistemas de manejo desta oleaginosa, e a influência destes sistemas na distribuição e ataque de ácaros fitófagos bem como a ocorrência de ácaros predadores. Arruda (2004) afirma que apesar do pinhão-manso ser considerado uma planta rústica é necessário manter o terreno sempre livre de plantas daninhas, principalmente em volta das plantas, pois a concorrência destas por água, ar, luz e nutrientes pode prejudicar e atrasar o desenvolvimento do pinhão-manso, além de abrigar pragas e/ou insetos transmissores de doenças. Entre os métodos de manejo das plantas daninhas utilizados em culturas perenes, o uso de herbicidas seletivos aplicados em plantas daninhas pode ser uma excelente alternativa, considerando principalmente o manejo dessas espécies em extensas áreas de plantio. Costa et al. (2009) relatam o uso do herbicida Glyphosate no controle de plantas daninhas em áreas de plantio comercial de pinhão-manso. No entanto, os diferentes genótipos de pinhão-manso apresentam níveis variáveis de tolerância aos herbicidas (Rocha et al. 2010). Hardman et al. (2010) avaliando o efeito da largura da faixa de herbicidas sobre a dinâmica de ácaros em pomares de maçã, observou que o uso de herbicidas em faixas mais largas promove o aumento da qualidade nutricional das folhas e um maior potencial de rápido crescimento da população de Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae), e, em menor medida da população de Panonychus ulmi (Acari: Tetranychidae). Por outro lado, as maiores taxas de imigração de ácaros da cobertura vegetal do solo podem promover um maior número de ácaros da espécie T. urticae na copa das árvores. Esses autores relatam que o impacto da largura da faixa de herbicida

17 17 depende da composição e tamanho do complexo de ácaros predadores da família Phytoseiidae e do impacto dos pesticidas sobre a predação dos mesmos. Mailloux et al. (2010) afirma que a aplicação de herbicidas ou roçadas reduz a densidade de ácaros predadores da família Phytoseiidae. Contudo, ressaltam que reduzir a frequência de corte da cobertura vegetal torna-se uma boa alternativa para deixar os ácaros predadores se desenvolverem na cobertura do solo. De acordo com Cruz et al. (2012) as plantas daninhas Hyptis suaveolens, Peltaea riedelii, Urochloa mutica e Andropogon gayanusapresentam potencial para manutenção de ácaros predadores na cultura de pinhão-manso, enquanto as espécies daninhas Sida rhombifolia, Bauhinia angulata, Calopogonium mucunoides, Urena lobata,waltheria americana, Helicteres guazumifolia, Sida cordifolia e Sida urens, são hospedeiras de ácaros fitófagos, quando associadas a cultivos de pinhão-manso. Monteiro et al. (2002) avaliando a influência do manejo de plantas daninhas sobre o deslocamento de ácaros em um pomar de macieira, verificaram abundancia de Neoseiulus californicus em manejos que proporcionaram desenvolvimento de plantas daninhas na linha de plantio, ocorrendo, igualmente, maiores quantidades de tetraniquídeos. Já a população de tetraniquídeos foi significativamente maior sobre as macieiras cultivadas nas parcelas cujas plantas daninhas foram controladas por herbicidas. Dessa forma, a vegetação associada a um determinado cultivo pode influenciar o modo de colonização e a abundância de possíveis pragas e seus predadores (Verona, 2010). Bellini et al. (2008), em estudos com ácaros de seringueira e de euforbiáceas espontâneas no interior dos cultivos, observaram ácaros de 38 espécies, pertencentes a 31 gêneros de 11 famílias sendo que, Tydeidae e Phytoseiidae apresentaram a maior diversidade de espécies, 9 e 7 espécies respectivamente. A abundância de espécies de ácaros fitófagos foi consideravelmente menor nas euforbiáceas espontâneas, comparada às seringueiras. Assim, a presença de ácaros fitófagos nas lavouras de pinhão-manso e a presença de algumas espécies em determinadas lavouras pode sugerir uma relação com a vegetação de entorno (Verona, 2010).

18 18 No entanto, a constatação de alguns poucos ácaros predadores sobre uma planta não significa que ela possa ser considerada como seu reservatório (Bellini et al. 2005). Estudando plantas de ocorrência espontânea como substratos alternativos para fitoseídeos em cultivos de seringueira, estes autores verificaram que em Panicum maximum foram encontrados apenas dois espécimes de fitoseídeos em três amostras da planta, sugerindo que estes pudessem estar por acaso sobre esta planta, durante o processo de dispersão. Diante do exposto, é possível observar a ampla gama de fatores abióticos, a exemplo de plantas daninhas, capazes de influenciar a ocorrência de ácaros no agroecossistema. Para tanto, estimativas de diversidade, abundância e riqueza da acarofauna expostas à ação do herbicida Glyphosate, além de parâmetros reprodutivos das espécies de ácaros, devem ser estudados tanto na cultura principal, quanto nas plantas daninhas presentes no interior do cultivo. Logo, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito dos sistemas de manejo de plantas daninhas sobre a acarofauna da cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.). Referências Bibliográficas ARRUDA, F. P.; BELTRÃO, N. E. M.; ANDRADE, A. P.; PEREIRA, W. E.; SEVERINO, L. S. Cultivo de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) como alternativa para o semi-árido nordestino. Revista brasileira de óleos e fibrosas. Campina Grande, v.8, n.1, p , BELLINI, M. R.; FERES, R. J. F.; BUOSI, R. Ácaros (Acari) de Seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg., Euphorbiaceae) e de Euforbiáceas Espontâneas no Interior dos Cultivos. Neotropical Entomology, v. 37, p , CASTRO, C. M.; DEVIDE, A. C. P.; ANACLETO, A. H. Avaliação de acessos de pinhão-manso em sistema de agricultura familiar. Agricultura familiar e sustentabilidade. Revista Tecnologia & Inovação Agropecuária, p , COSTA, N.V.; ERASMO, E.A.L.; QUEIROZ, P.A.; DORNELAS, D.F.; DORNELAS, B.F. Efeito da deriva simulada de glyphosate no crescimento inicial de plantas de pinhão-manso. Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 27, p , CRUZ, W. P. SARMENTO, R. A.; TEODORO, A. V.; ERASMO, E. A. L.; PEDRO NETO, M.; IGNACIO, M.; FERREIRA JÚNIOR, D. F. Acarofauna em cultivo de pinhão-manso e plantas espontâneas associadas. Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v.47, n.3, p , 2012.

19 19 CRUZ, W. P. SARMENTO, R. A. TEODORO, A.V. PEDRO NETO, M. IGNÁCIO, M. Driving factors of the communities of phytophagous and predatory mites in a physic nut plantation and spontaneous plants associated. Experimental and Applied Acarology, v 60; p , DAUD, R. D. ; & FERES, R. J. F. O valor de Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae), planta nativa do Brasil, como reservatório para o predador Euseius citrifolius Denmark & Muma (Acari, Phytoseiidae). Revista Brasileira de Zoologia, v. 21; n 3; 2004; p DEMITE, P. R.; FERES, R. J. F. Influência de Vegetação Vizinha na Distribuição de Ácaros em Seringal (Hevea brasiliensis Muell. Arg., Euphorbiaceae) em São José do Rio Preto. Neotropical Entomology, p , DURÃES, F. O. M. LAVIOLA, B. G. ALVES, A. A. Potential and challenges in making physic nut (Jatropha curcas L.) a viable biofuel crop: the Brazilian perspective. CAB Reviews: Perspectives in Agriculture, Veterinary Science, Nutrition and Natural Resources, v. 6; p. 1 8, FERES, R. J. F.; BUOSI, R.; DAUD, R. D. & DEMITE, P. R. Padrões ecológicos da comunidade de ácaros em euforbiáceas de um fragmento de mata Estacional Semidecidual, no Estado de São Paulo. Biota Neotropica, V.7; n 2; p , FERES, R. J. F.; RUSSO, V. & DAUD, R. D. Diversidade de ácaros (Arachnida: Acari) em Hymenaea martiana (Leguminosae) em gradiente de tamanho de plantas. Biota Neotropica, v. 10, n.4, FURLAN JÚNIOR, J.; KALTNER, F. J.; AZEVEDO, G. F. P.; CAMPOS, I. A. Biodiesel: Porque tem que ser dendê. Embrapa Amazônia Oriental; Palmasa, Belém PA, p. GARCIA, F. R. M. Zoologia agrícola: Manejo intergrado de pragas. Ed. Rígel. Porto Alegre, HARDMAN, J. M.; FRANKLIN,J. L.; BOSTANIAN, N. J. AND THISTLEWOOD, H. M. A. Effect of the width of the herbicide strip on mite dynamics in apple orchards. Experimental and Applied Acarology, v. 53, p , MAILLOUX, J.; LE BELLEC, F.; KREITER, S.; TIXIER, M-STÉPHANE AND DUBOIS, P. Influence of ground cover management on diversity and density of phytoseiid mites (Acari: Phytoseiidae) in Guadeloupean citrus orchards. Experimental and Applied Acarology, v. 52, p , MENEZES, E. L. A. Controle Biológico de Pragas: Princípios e Estratégias de Aplicação em Ecossistemas Agrícolas. Documentos 164. Embrapa Agrobiologia. Seropédica RJ. 44 p, MONTEIRO, L. B. Perspectiva para o controle biológico de ácaros na cultura do mamoeiro. Papaya Brasil, p , 2003.

20 20 MONTEIRO, L. B.; BELLI, L.; SOUZA, A.; WERNER, A. Efeito do manejo de plantas daninhas sobre Neoseiulus californicus (Acari:Phytoseiidae) em pomar de macieira. Rev. Brasileira de Fruticultura, v. 24 n.3 Jaboticabal, MORAES, G. J.; FLECHTMANN, H. W. Manual de Acarologia: acarologia básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ed. Holos. Ribeirão preto, SP, ROCHA, P. R. R; SILVA, A. F; FARIA, A. T; GALON, L; FERREIRA, E. A; FELIPE, R. S; SILVA, A. A; DIAS, L. A. S. Seletividade de herbicidas pré-emergentes ao pinhão-manso (Jatropha curcas). Planta daninha, v. 28 n. 4 Viçosa, RODRIGUES, D. M.; OOTANI, M. A.; SARMENTO, R. A.; AGUIAR, W. S.; SOUZA, C. R.; CRUZ, W. P. Entomofauna associada à cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) no município de Gurupi-TO. In: V seminário de iniciação científica da UFT, Palmas,TO. CD-ROM, SANTOS, H. O.; SILVA-MANN, R.; PODEROSO, J. C. M.; OLIVEIRA, A. S.; CARVALHO, S. V. A.; BOARI, A. J.; RIBEIRO, G. T.; NAVIA, D. O acaro Tetranychus bastosi Tuttle, Baker e Sales (Prostigmata: Tetranychidae) infestando germoplasma nativo de Jatropha sp. no estado de Sergipe, Brasil. In: Anais do 2º Congresso Brasileiro de Mamona, Aracaju, SE, Brasil, SARMENTO, R. A.; RODRIGUES, D. M.; FARAJI, F.; ERASMO, E. A. L.; LEMOS, F.; TEODORO, A. V.; KIKUCHI, W. T.; PALLINI, A. Suitability of the predatory mites Iphiseiodes zuluagai and Euseius concordis in controlling Polyphagotarsonemus latus and Tetranychus bastosi on Jatropha curcas plants in Brazil. Experimental and Applied Acarology, v. 53, p , SATURNINO, H. M.; PACHECO, D. D.; KAKIDA, J.; TOMINAGA, N.; GONÇALVES, N. P. Cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.). Informe Agropecuário, v. 26, p.44-78, SEVERINO, C. A. M. Controle biológico de pragas e doenças em floricultura. Dossiê Técnico. Rede de Tecnologia da Bahia RETEC/BA, 24 P VERONA, R. L. C. Ácaros associados à Jatropha spp. (Euphorbiaceae) no Brasil f. Dissertação (mestrado em Biologia Animal) - Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto SP, 2010.

21 21 CAPÍTULO I Práticas de Manejo de Plantas Daninhas Afetam A Diversidade e a Abundância Relativa de Ácaros em Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.) Resumo Práticas de manejo de cultivos agrícolas afetam a comunidade de plantas daninhas, que por sua vez influenciam padrões de diversidade e abundância de artrópodes associados. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de práticas de manejo de plantas daninhas sobre a diversidade e abundância relativa de ácaros fitófagos e predadores em pinhão-manso. Os tratamentos consistiram nas seguintes práticas de manejo no controle de plantas daninhas: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle), sendo que o herbicida utilizado foi o Glyphosate. A diversidade, medida pelo índice de Shannon-Wiener (H ), para ácaros na cultura do pinhão-manso e em plantas daninhas foram maiores nos tratamentos onde houve aplicação de Glyphosate. A aplicação de herbicida na linha do pinhão-manso e roçada na entrelinha foi à prática de manejo que resultou na maior diversidade total de ácaros (fitófagos + predadores + indefinidos). A aplicação de herbicida na linha de cultivo do pinhão-manso promoveu um aumento da diversidade de ácaros predadores enquanto não influenciou a diversidade de ácaros-praga. Maiores diversidades de ácaros indefinidos foram encontradas no tratamento onde houve aplicação de herbicida na linha do pinhão-manso e sem roçagem na entrelinha. No entanto, a abundância relativa de plantas daninhas não foi correlacionada com a abundância relativa de ácaros fitófagos e predadores encontrados na cultura do pinhão-manso. Conclui-se que plantas daninhas mantidas na entrelinha da cultura do pinhão-manso podem contribuir para o controle biológico de ácaros-praga na cultura. Palavras-chave: controle químico, controle mecânico, diversidade de espécies, controle biológico. Abstract Management practices of agricultural crops affect weed community, which in turn influence patterns of diversity and abundance of arthropods associated. This study aimed to evaluate the effect of management practices on weed diversity and relative abundance of phytophagous and predatory mites in jatropha. Treatments consisted of the following management practices on weed control: (1) herbicide application on line and mowing between rows, (2) weeding and mowing the line spacing, (3) herbicide in line and without mowing between the rows; (4) weeding in line and without mowing between rows and (5) no management (control), and the herbicide glyphosate was used. The diversity measured by the Shannon-Wiener (H ') for mites in the culture of jatropha and weeds were higher in treatments where there was application of Glyphosate. The herbicide application on line jatropha and mowing between rows was the management practice that resulted in higher total diversity of mites (phytophagous + predators +

22 22 undefined). The application of herbicide in the crop row of jatropha promoted an increased diversity of predatory mites while not influence the diversity of pest mites. Greater diversity of mites were found in indefinite treatment where herbicide application was in line with jatropha and no weeding between rows. However, the relative abundance of weeds was not correlated with the relative abundance of phytophagous and predatory mites found in the culture of jatropha. We conclude that kept weeds in the rows of jatropha can contribute to the biological control of pest mites in culture. Keywords: chemical control, mechanical control, species diversity, biological control. Introdução O pinhão-manso (Jatropha curcas L.; Euphorbiaceae) apresenta rendimento de óleo com alta qualidade físico-química e potencial para ser usado na produção de biodiesel e bioquerosene (Durães et al., 2011). No entanto, para o cultivo em larga escala e aumento da produtividade, existem ainda vários fatores relacionados ao manejo da cultura que devem ser estudados. Considerando o manejo de plantas daninhas, o controle químico é o método mais utilizado em plantios em larga escala devido à sua rapidez de operação, redução de custos com mão de obra, além de poder ser executado em períodos chuvosos, quando o controle mecânico é impraticável (Gonçalves et al., 2009). Dentre os herbicidas utilizados, aqueles com o princípio ativo Glyphosate têm sido comumente utilizados por permitirem o controle simultâneo de plantas daninhas dicotiledôneas e gramíneas. Adicionalmente, o pinhão-manso apresenta tolerância à deriva deste herbicida (Costa et al. 2009). Herbicidas usados no controle de plantas daninhas podem também influenciar populações de espécies não alvo como pragas e inimigos naturais presentes no agroecossistema (Energia et al., 2013; Menezes et al. 2012). Esses produtos tem seu uso fundamentado no tocante à eficiência no controle do alvo biológico (Cruz, 1986), sem levar em consideração a influência sobre outros organismos não alvo presentes no agroecossistema. Em cultivos em pequenas áreas, é comum o controle mecânico que, a exemplo do controle químico também pode afetar a comunidade de ácaros (Mailloux et al. 2010).

23 23 Plantas daninhas são importantes componentes do agroecossistema e reduções em sua diversidade e abundância por meio tanto de métodos químicos quanto mecânicos podem afetar negativamente a ocorrência de espécies benéficas como artrópodes predadores nas plantas cultivadas (Marshall et al. 2003). Ácaros de habito alimentar indefinido são considerados presas alternativas de ácaros predadores em Pinhão-manso (Cruz et al. 2012), logo podem ser afetados pelas práticas de manejo de plantas daninhas por estarem presentes no ambiente de cultivo. Alterações na cadeia alimentar de artrópodes associados a culturas podem ocorrer em consequência de práticas de manejo utilizadas (Giller, 1997; Pereira et al., 2004; Robertson, 1994), podendo por exemplo, afetar a ocorrência e distribuição de ácaros predadores devido a ausência de recursos alternativos como pólen e néctar de plantas daninhas (Van Rijn & Tanigoshi 1999). Assim, a magnitude de respostas de artrópodes aos sistemas de manejo de plantas daninhas (químico ou mecânico) pode estar ligada, principalmente, aos efeitos indiretos decorrentes de mudanças no habitat, como por exemplo, perda de cobertura vegetal e eliminação da fonte de alimentos (Belden & Lydy, 2000, Cruz et al., 2012). Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de práticas de manejo de plantas daninhas sobre a diversidade e abundância relativa de ácaros fitófagos, predadores e indefinidos em pinhão-manso. Material e Métodos O experimento foi conduzido em uma lavoura experimental de pinhão-manso com 4 anos de idade (espaçamento 2 x 3 m, com área total de m 2 ) localizada no campus experimental da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Gurupi-TO, Brasil (11 º 48'29 "S, 48 º 56'39" W, 280 m altitude), onde o clima predominante é do tipo Aw segundo classificação climática de Rubel e Kottek (2010), definido como equatorial e inverno seco. Para uniformização das plantas, foi realizada poda a altura de 80 cm do solo, seguida de duas adubações de cobertura em intervalos de 30 dias, utilizando-se 200g / planta da fórmula NPK (Drumond et al., 2009). O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, com seis plantas por parcela, totalizando 30 plantas por bloco. Os tratamentos consistiram

24 24 das seguintes práticas de manejo de plantas daninhas: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle). A capina foi realizada abrangendo um metro de diâmetro a partir da base caulinar de cada planta (Arruda et al., 2004), totalizando dois metros na linha da cultura. A roçada na entrelinha, por sua vez, foi realizada com roçadeira elétrica a uma altura de cinco centímetros do solo (Vaz de Melo et al., 2007). A capina ocorreu de modo a deixar a linha da cultura sempre no limpo, enquanto a roçada na entrelinha foi realizada sempre antes da floração das espécies daninhas (Amarante Júnior e Santos, 2002). No total foram realizadas 6 capinas e 6 roçadas, sendo estas efetuadas no período chuvoso (Dezembro/2011; Janeiro/2012; Fevereiro/2012; Março/2012; Abril/2012; e Maio 2012) onde ocorreu maior infestação de plantas daninhas. Para o controle químico das plantas daninhas, foi utilizado o herbicida Glyphosate (Glifosato Transorb, 480 g.l -1, do equivalente ácido de N-(fosfonometil) glicina Glifosato). O produto foi aplicado através de pulverizador costal manual, utilizando bico tipo leque (número 03) com pressão regulada a 50 kpa e vazão de 400 l.ha -1 (1,44 l.ha -1 de e.a.). A aplicação foi realizada a uma altura de 20 cm do solo, obedecendo também um metro de diâmetro a partir da base caulinar de cada planta (Arruda et al., 2004), totalizando 2 metros na linha da cultura. Durante o período de condução do experimento foram realizadas três aplicações do herbicida Glyphosate (Janeiro/2012; Março/2012; e Maio/2012), visando manter a linha da cultura sempre livre de plantas daninhas. Após 15 dias da poda das plantas de pinhão-manso e instalação do experimento começaram a serem realizadas as avaliações de diversidade e abundância da comunidade de ácaros nos estratos apical, mediano e basal. Visto que cada parcela foi constituída de seis plantas, três plantas por parcela foram avaliadas quinzenalmente (formato V ), de modo que se fosse obtido mensalmente dados de avaliação de toda a parcela. As folhas de pinhão-manso coletadas foram etiquetadas, levadas para laboratório e lavadas em peneira (325 mesh) (Spongoski et al., 2005). O resíduo foi armazenado em tubos de Eppendorf contendo álcool 70% e os ácaros encontrados foram

25 25 retirados com auxilio de pincel para a sua montagem em lâminas com meio de Hoyer (Flechtmann, 1989) utilizando microscópio estereoscópico. As espécies de ácaros foram identificadas por especialista utilizando-se microscópio Bel Photonics. Também foram realizados levantamentos quinzenais da ocorrência de espécies de plantas daninhas na entrelinha de cultivo (período de um ano), através da metodologia do quadrado inventário (50 x 50 cm) por parcela (Braun Blanquet & Bolòs, 1979; Erasmo et al., 2004; Cruz et al., 2012). O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) (Shannon, 1948) foi calculado tanto para ácaros em pinhão-manso como para plantas daninhas utilizando a seguinte fórmula: H = -Σ p i. (ln p i ) Em que p i representa a proporção de cada espécie na comunidade. A equidade (e H ) foi determinada para verificar o padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies. Valores de e H elevados, indicam maior distribuição de indivíduos. Foram realizadas correlações de Spearman (r s ) entre os índices de diversidade de Shannon-Wiener de ácaros (predadores, fitófagos e indefinidos) e de plantas daninhas. Proporções de espécies de ácaros e plantas daninhas ( pi ), calculadas para gerar os índices de diversidade (H ) indicam os valores de abundância relativa (Tabela 3). Os valores de Pi variam entre 0 e 1, tendendo a 0 quando todas as espécies estão representadas pelo mesmo número de indivíduos e igual a 1 quando a totalidade dos indivíduos pertencem a uma só espécie. Resultados A diversidade total de ácaros na cultura, medida através do índice de Shannon- Wiener, foi maior nos tratamentos onde houve aplicação de Glyphosate, com padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies (e H ) iguais a 3,83 e 3,85 (tratamentos 1 e 3, respectivamente) (Tabela 1). Os tratamentos com controle mecânico apresentaram padrão de distribuição de indivíduos menores que os tratamentos químicos, com valores de e H iguais a 0,81 e 0,78 (Tratamentos 2 e 4, respectivamente) (Tabela 1). No entanto,

26 26 as plantas daninhas, quando não manejadas, resultaram em menor diversidade de espécies de ácaros (Tabela 1). Não foi possível calcular o índice de diversidade para ácaros fitófagos em função do baixo número de espécies (Tabela 1). Enquanto que para espécies de ácaros predadores, a aplicação de Glyphosate na linha e roçada na entrelinha (tratamento1) implicou em maior diversidade de espécies, com padrão de distribuição de indivíduos (e H ) igual a 1,67 (Tabela 1). Por outro lado, ácaros de hábito alimentar indefinido apresentaram maiores diversidade de espécies onde houve aplicação de glyphotate (Tabela 1) com padrão de distribuição de indivíduos (e H ) iguais a 1,37 e 1,85 equivalentes aos tratamentos 1 e 3, respectivamente. Para as plantas daninhas, a aplicação de Glyphosate também resultou em maior padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies (e H ) para os tratamentos 1 e 3, com valores iguais a 4,5 e 4,3 respectivamente (Tabela 1). Os tratamentos com controle mecânico apresentaram padrão de distribuição de indivíduos iguais a 3,3 e 1,64 equivalentes aos tratamentos 2 e 4 respectivamente, enquanto o tratamento sem manejo apresentou valor de e H igual a 1,96 (Tabela 1). A diversidade de plantas daninhas apresentou correlação positiva, marginalmente significativa (r s = 0,44; p = 0,05), com a diversidade de espécies de ácaros (fitófagos + predadores + indefinidos) (Figura 1). Para ácaros de hábito alimentar fitófago, não houve correlação com a diversidade de plantas daninhas devido a diversidade de espécies destes ácaros ter sido igual a 0. Por outro lado, a diversidade de ácaros predadores não foi correlacionada com a diversidade de plantas daninhas (r s =0,16; p > 0,05). No entanto, ácaros de hábito alimentar indefinido foram positivamente correlacionados com a diversidade de plantas daninhas (r s = 0,58; p < 0,05) (Figura 2). Foram encontradas um total de 20 espécies (122 espécimes) de ácaros habitando plantas de pinhão-manso e 13 espécies de plantas daninhas no interior do cultivo, sendo 3 espécies de ácaro de hábito alimentar fitófago, 14 espécies de ácaro de hábito alimentar predatório, e 3 espécies de ácaro de hábito alimentar indefinido (correspondente a 15% do total de espécies encontradas). As espécies encontraram-se distribuídas em 9 famílias (Tabela 2). Dentre os ácaros de hábito alimentar fitófago, Brevipalpus phoenicis foi a espécie de maior abundância relativa, ou seja, aquela de maior proporção dentro da comunidade, com valores de 0,13; 0,23; 0,10; 0,13; e 0,13 para os tratamentos 1, 2, 3, 4

27 27 e 5, respectivamente (Tabela 2). Para ácaros de hábito alimentar predatório, Typhlodromalus clavicus apresentou valores médios de abundância relativa igual a 0,18,0,0 0,12, 0,05 e 0,0, equivalente aos tratamentos 1,2 3, 4 e 5 respectivamente (Tabela 2). Ácaros da família Oribatidae, de hábito alimentar indefinido apresentaram valores médios de abundância relativa igual a 0,28; 0,48; 0,26; 0,54; e 0,37 para os tratamentos 1, 2, 3, 4 e 5 respectivamente (Tabela 2). De maneira geral, a aplicação de herbicida na linha de cultivo do pinhão-manso resultou em maiores proporções das espécies de ácaros. Em se tratando de plantas daninhas, Andropogon gayanus teve maiores valores de abundância relativa, de 0,47; 0,59; 0,48; 0,82; e 0,63 correspondentes aos tratamentos 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente. Menores valores de abundância relativa de Andropogon gayanus foram obtidos onde houve controle químico (tratamentos 1 e 3) (Tabela 3). Discussão Efeitos dos tratamentos na diversidade de ácaros e plantas daninhas São muitos os estudos de efeito de herbicidas sobre organismos não-alvo (Smith, 2001; Cauble & Wagner, 2005; Glusczak et al., 2006; Yasmin & D Souza, 2007; Achiorno et al., 2008). Assim como a influência do controle mecânico sobre a população de ácaros (Mailloux et al., 2010). Porém é importante considerar os efeitos indiretos sobre os artrópodes, provocados pela perda de cobertura vegetal e eliminação da fonte de alimentos (Belden & Lydy, 2000). Desta forma, sugere-se que a baixa diversidade de espécies de ácaros na cultura do pinhão-manso, no tratamento sem manejo, comparado aos demais tratamentos, pode ser explicada devido os ácaros estarem presentes nas plantas daninhas, já que não houve o controle (químico e/ou mecânico) destas. Relação entre a diversidade de plantas daninhas e a diversidade de ácaros Plantas daninhas abrigam presas alternativas e produzem pólen e néctar, os quais podem servir como fonte de alimento para ácaros predadores (Daud & Feres, 2004;

28 28 Moraes e Flechtmann, 2008). Ácaros praga e de hábito alimentar indefinido também podem migrar de plantas daninhas para a cultura principal. Portanto, nos tratamentos em que houve o controle de plantas daninhas, houve estímulo à migração de ácaros, principalmente predadores (maioria das espécies encontradas). Assim, o manejo de plantas daninhas pode favorecer a migração de predadores e fitófagos para as plantas cultivadas. Os ácaros Polyphagotarsonemus latus Banks (1904) (Acari: Tarsonemidae) e Tetranychus bastosi Tuttle, Baker e Sales (1977) (Acari: Tetranychidae), principais pragas da cultura do pinhão-manso (Sarmento et al., 2011; Cruz et al., 2012; Cruz et al., 2013; Pedro Neto et al., 2013; e Marques et al., submetido) não foram encontrados no presente estudo. A família Phytoseiidae correspondeu à metade (10 espécies) do total de famílias de ácaros predadores encontrados e representantes desta família são considerados promissores no controle biológico de ácaros-praga (McMurtry & Croft, 1997; Lofego & Moraes, 2005; Ahn et al., 2009) sendo também a mais abundante em plantas cultivadas e silvestres (De Moraes, 2002; Ferla et al., 2007). Desta maneira, hipotetiza-se que o controle com roçada das plantas daninhas, ou a exposição destas à deriva acidental do glyphosate promoveram a migração de ácaros, principalmente predadores, para a cultura principal em busca de presas, em função da ausência de alimento alternativo (pólen e néctar de espécies daninhas). Em estudos de laboratório, Benamú et al. (2010) observaram que o herbicida Glyphosate provocou efeitos negativos sobre o aracnídeo Alpaida veniliae, reduzindo o consumo de presas, construção de teias, fecundidade, fertilidade e tempo de desenvolvimento de progênie. Corroborando com os autores anteriormente citados, Pereira et al. (2007) observaram que a aplicação de Glyphosate promoveu reduções na abundância de artrópodes, dentre eles os ácaros Cheyletus sp. (Acari: Cheyletidae), Hypoaspis sp. (Acari: Laelapidae), e Galuminidae (Acari: Oribatida) na cultura do feijoeiro. Por outro lado, Monteiro et al.(2002) observaram que a população de ácaros fitófagos da família Tetranychidae foi significativamente maior onde houve controle químico de plantas daninhas com herbicida.

29 29 Efeito dos tratamentos nas abundâncias relativas de ácaros e de plantas daninhas No tratamento capina na linha de cultivo do pinhão-manso e sem roçagem na entrelinha houve uma maior abundância relativa da planta daninha A. gayanus, ocorrendo o mesmo com ácaros de hábito alimentar indefinido na cultura do pinhãomanso, havendo correlação positiva entre ambos. Sugere-se que as condições naturais do ambiente favoreceu tal correlação, pois como não houve controle de plantas daninhas, estas se mostraram mais abundantes no meio. Em relação aos tratamentos onde houve a aplicação do herbicida Glyphosate na linha da cultura, um fator importante a considerar, é a deriva acidental (Ellis et al., 2002; Tuffi Santos et al., 2006; Yamashita e Guimarães, 2006, Costa et al., 2009), ter atingido as plantas daninhas não-alvo presentes na entrelinha de cultivo, promovendo reduções na população das mesmas. No entanto, para determinar se os efeitos do herbicida sobre a população de ácaros no presente estudo foi resultante da ação direta ou indireta do herbicida, experimentos adicionais estão sendo realizados em laboratório para verificar a toxicidade do herbicida glyphosate sobre ácaros fitófagos (parâmetros reprodutivos) e predadores (parâmetros reprodutivos, potencial predatório e capacidade de forrageamento). Conclusões A aplicação de herbicida na linha do pinhão-manso e roçada na entrelinha foi a prática de manejo que resultou na maior diversidade total de ácaros (fitófagos + predadores + indefinidos). A aplicação de herbicida na linha de cultivo do pinhão-manso promoveu aumento da diversidade de ácaros predadores, enquanto a diversidade de ácaros-praga não é influenciada pelas práticas de manejo de plantas daninhas. Maiores diversidades de ácaros indefinidos foram encontradas no tratamento onde houve aplicação de herbicida na linha do pinhão-manso e sem roçagem na entrelinha.

30 30 A abundância relativa de plantas daninhas não apresentou correlação com a abundância relativa de ácaros fitófagos e predadores encontrados na cultura do pinhãomanso. A manutenção de plantas na entrelinha da cultura do pinhão-manso pode contribuir para o controle biológico de ácaros-praga na cultura. Lista de Tabelas e Figuras Tab. 1 Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H, média ± desvio padrão) de espécies de ácaros em pinhão-manso e de plantas daninhas associadas. Tab. 2 Abundância relativa ( Pi ) de ácaros fitófagos, predadores e de hábito alimentar indefinido em pinhão-manso. Tab. 3 Abundância relativa ( Pi ) de plantas daninhas. Fig. 1 Correlação Spearman entre a diversidade de ácaros (fitófagos + predadores + indefinidos) e a diversidade de plantas daninhas (Spearman, r = 0,44; p = 0,05). Fig. 2 Correlação de Spearman entre a diversidade de ácaros de hábito alimentar indefinido e a diversidade de plantas daninhas (Spearman, r = 0,58; p < 0,006).

31 31 Tab. 1 Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H, média ± desvio padrão) de espécies de ácaros em pinhãomanso e de plantas daninhas associadas. Tratamentos * Ácaros (Total) Ácaros Fitófagos Ácaros Predadores Ácaros Indefinidos Plantas Daninhas H ± σ e H H ± σ e H H ± σ e H H ± σ e H H ± σ e H 1 1,34 ± 0,17 3,83 0,0 ± 0,0 1,0 0,51 ± 0,34 1,67 0,31 ± 0,36 1,37 1,5 ± 0,18 4,50 2 0,81 ± 0,59 2,26 0,0 ± 0,0 1,0 0,17 ± 0,34 1,18 0 ± 0 1,0 1,20 ± 0,51 3,30 3 1,23 ± 0,33 3,45 0,0 ± 0,0 1,0 0,29 ± 0,34 1,34 0,61 ± 0,15 1,85 1,46 ± 0,53 4,30 4 0,78 ± 0,60 2,19 0,0 ± 0,0 1,0 0,33 ± 0,38 1,39 0,16 ± 0,31 1,17 0,50 ± 0,88 1,64 5 0,67 ± 0,48 1,96 0,0 ± 0,0 1,0 0,42 ± 0,50 1,53 0 ± 0 1,0 1,09 ± 0,61 2,96 *Tratamentos: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle).

32 32 Fig. 1 Correlação de Spearman entre a diversidade de ácaros (fitófagos + predadores + indefinidos) e a diversidade de plantas daninhas (Spearman, r s = 0,44; p = 0,05). Tratamentos: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle). Fig. 2 Correlação Spearman entre diversidade de ácaros de hábito alimentar indefinido e diversidade de plantas daninhas (Spearman, r s = 0,58; p < 0,05). Tratamentos: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle).

33 33 Tabela 2. Abundância relativa ( Pi ) de ácaros fitófagos, predadores e de hábito alimentar indefinido em pinhão-manso. Espécie Família Herbicida na linha e roçada na entrelinha Capina na linha e roçada na entrelinha Herbicida na linha e sem roçada na entrelinha Capina na linha e sem roçada na entrelinha Sem manejo Fitófagos Brevipalpus phoenicis Mononychellus planki Tenuipalpidae 0,13 0,23 0,10 0,13 0,13 Tetranichidae 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 Tarsonemus sp. Tarsonemidae 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 Predadores Typhlodromalus Phytoseiidae clavicus 0,18 0,00 0,12 0,05 0,00 Typhlodromalus Phytoseiidae limomonicus 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 Cheletogenes Cheleydae ornatos 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 Asca sp. Ascidae 0,07 0,10 0,05 0,11 0,00 Asca germani Ascidae 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 Amblyseius sp. Phytoseiidae 0,00 0,00 0,03 0,00 0,06 Amblyseius Phytoseiidae compositus 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 Amblyseius Phytoseiidae neochiapensis 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 Amblyseius Phytoseiidae acalyphus 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 Euseius Phytoseiidae citrifolius 0,04 0,00 0,00 0,00 0,04 Neoseiulus sp. Phytoseiidae 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00

34 34 Proprioseiops neotropicus Phytoseiidae 0,04 0,00 0,05 0,00 0,00... Phytoseiidae 0,03 0,00 0,00 0,03 0,00 Aceodromus Blattisociidae convolvuli 0,00 0,02 0,00 0,05 0,00 Indefinidos... Oribatidae 0,28 0,48 0,26 0,54 0,37... Acaridae 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 Neotopacarus mumai Acaridae 0,04 0,00 0,12 0,10 0,00 * Valores tendem a 0 quando todas as espécies estão representadas pelo mesmo número de indivíduos e são iguais a 1 quando a totalidade dos indivíduos pertencem a uma só espécie. Quanto maior o número de indivíduos de uma espécie, comparado às demais, maior é sua abundância relativa.

35 35 Tab. 3 Abundância relativa ( Pi ) de plantas daninhas. Tratamento Andropogon gayanus Acanthospermum australe Spermacoce latifolia Spermacoce verticillata Marsypianthes chamaedrys Cenchrus ciliares Diodia teres Euphorbia irta Emilia fosbergii Sida sp. Cyperus sp. Ipomoea sp. Brachiaria sp. Herbicida na linha e roçada 0,47 0,09 0,19 0,11 0,04 0,02 0,01 0,02 0,02 0,02 0,00 0,00 0,00 na entrelinha Capina na linha e roçada na 0,59 0,08 0,18 0,04 0,03 0,02 0,00 0,01 0,01 0,02 0,01 0,00 0,01 entrelinha Herbicida na linha e sem roçada na 0,48 0,05 0,16 0,12 0,06 0,05 0,01 0,01 0,12 0,01 0,00 0,02 0,00 entrelinha Capina na linha e sem roçada na 0,82 0,03 0,11 0,06 0,02 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 entrelinha Sem manejo 0,63 0,03 0,09 0,12 0,06 0,04 0,01 0,01 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 * Valores tendem a 0 quando todas as espécies estão representadas pelo mesmo número de indivíduos e são iguais a 1 quando a totalidade dos indivíduos pertencem a uma só espécie. Quanto maior o número de indivíduos de uma espécie, comparado às demais, maior é sua abundância relativa.

36 36 Referências Bibliográficas ACHIORNO CL, DE VILLALOBOS C, FERRARI L (2008) Toxicity of the herbicide glyphosate to Chordodes nobilii (Gordiida, Nematomorpha). Chemosphere. 71, AHN JJ, KIM KW, LEE JH (2009) Functional response of Neoseiulus californicus (Acari: Phytoseiidae) to Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) on strawberry leaves. Journal of Applied entomology 134, ALTIERI MA (2002) Review Agroecology: the science of natural resource management for poor farmers in marginal environments. Agriculture, Ecosystems and Environment 93, AMARANTE JÚNIOR OP, SANTOS TCR (2002) Glifosato: Propriedades, Toxicidade, Usos e Legislação. Quimica Nova 25, ARRUDA FP, BELTRÃO NEM, ANDRADE AP, PEREIRA WE, SEVERINO LS (2004) Cultivo de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) como alternativa para o semi-árido nordestino. Revista brasileira de óleos e fibrosas 8, BELDEN JB, LYDY MJ (2000) Impact Of Atrazine On Organophosphate Insecticide Toxicity. Environmental Toxicology and Chemistry 19, BENAMÚ MA, SCHNEIDER MI, SÁNCHEZ NE (2010) Efeitos do herbicida glifosato em atributos biológicos do Alpaida veniliae (Araneae, Araneidae), em laboratório. Chemosphere 78, BRAUN-BLANQUET J, BOLÒS O (1979) Fitosociología: bases para el estudio de las comunidades vegetales. Madrid: H. Blume, 820. CAUBLE K, WAGNER RS (2005) Sublethal effects of the herbicide glyphosate on amphibian metamorphosis and development. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology 75, COSTA NV, ERASMO EAL, QUEIROZ PA, DORNELAS DF, DORNELAS BF (2009) Efeito da deriva simulada de glyphosate no crescimento inicial de plantas de pinhão-manso. Planta Daninha 27, CRUZ, I. WAQUIL JM, SANTOS JP, VIANA PA, SALGADO LO (1986) Pragas da cultura do milho em condições de campo: métodos de controle e manuseio de defensivos. Sete Lagoas: Embrapa-CNPMS, 35 p. (Circular Técnica, 10). CRUZ WP, SARMENTO RA, TEODORO AV, ERASMO EAL, PEDRO NETO M, IGNACIO M, FERREIRA JÚNIOR DF (2012) Acarofauna em cultivo de pinhão-manso e plantas espontâneas associadas. Pesquisa agropecuária brasileira 47, CRUZ WP, SARMENTO RA, TEODORO AV, PEDRO NETO M, IGNÁCIO M (2013) Driving factors of the communities of phytophagous and predatory mites in a physic nut plantation and spontaneous plants associated. Experimental and Applied Acarology 60,

37 37 DAUD RD & FERES RJF (2004) O valor de Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae), planta nativa do Brasil, como reservatório para o predador Euseius citrifolius Denmark & Muma (Acari, Phytoseiidae). Revista Brasileira de Zoologia 21, DAUD RD & FERES RJF (2005) Diversidade e Flutuação Populacional de Ácaros (Acari) em Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae) de Dois Fragmentos de Mata Estacional Semidecídua em São José do Rio Preto. Neotropical Entomology 34, DE MORAES GJ (2002) Controle biológico de ácaros fitófagos com ácaros predadores. In: Controle biologico no Brasil: parasitoides e predadores. DRUMOND MA, SANTOS CAF, OLIVEIRA VRO, MARTINS JC, ANJOS JB, EVANGELISTA MRV (2009) Desempenho agronômico de genótipos de pinhão manso no Semiárido pernambucano. Ciencia Rural 40, DURÃES FOM, LAVIOLA BG, ALVES AA (2011) Potential and challenges in making physic nut (Jatropha curcas L.) a viable biofuel crop: the Brazilian perspective. CAB Reviews: Perspectives in Agriculture, Veterinary Science, Nutrition and Natural Resources 6, 1 8. ELLIS JM, GRIFFIN JL, JONES CA (2002) Effect of carrier volume on corn (Zea mays) and soybean (Glycine max) response to simulated drift of glyphosate and glufosinate. Weed Technol. 16, ENERGIA EF, KELLY DL, STOUT JC (2013) The impacts of traditional and novel herbicide application methods on target plants, non-target plants and production in intensive grasslands. Weed Research 53, ERASMO EAL, COSTA NV, TERRA MA, FIDELIS RR (2009) Tolerância inicial de plantas de pinhão-manso a herbicidas aplicados em pré e pós-emergência. Planta Daninha 27, ERASMO EAL, PINHEIRO LLA, COSTA NV (2004) Levantamento fitossociológico das comunidades de plantas infestantes e áreas de produção de arroz irrigado cultivado sob diferentes sistemas de manejo. Planta Daninha 22, FERLA NJ. MARCHETTI MM, & GONÇALVES D (2007) Ácaros predadores (Acari) associados à cultura do morango (Fragaria sp., Rosaceae) e plantas próximas no Estado do Rio Grande do Sul. Biota Neotropical 7, FLECHTMANN CHW (1989) Ácaros de importância agrícola. 6. ed. São Paulo: Nobel GERSON U, COHEN E (1989) Resurgences of spider mites (Acari: Tetranychidae) Indeuced by synthetic pyrethroids. Environmental and Applied Acarology 6, GERSON U, SMILEY RL & OCHOA R (2003) Mites (Acari) for pest control. Blackwell Science, 539.

38 38 GLUSCZAK L, MIRON, DS, CRESTANI M, FONCESA MB, PEDRON FA, DUARTE MF, VIEIRA VLP (2006) Effects of glyphosate herbicide on acetylcholinesterase activity and metabolic and hematological parameters in piava (Leporinus obtusidens). Ecotoxicology and Environmental Safety 65, GONÇALVES KS, SÃO JOSÉ AR & VELINI ED (2009) Seletividade Do Oxyfluorfen Para A Cultura Do Pinhão-Manso. Planta Daninha 27, LOFEGO AC, MORAES GJ (2005) Taxa de oviposição dos predadores Amblyseius acalyphus e Amblyseius neochiapensis (Acari: Phytoseiidae) com diferentes tipos de alimento. Arquivos do Instituto Biológico 72, MAILLOUX J, LE BELLEC F, KREITER S, TIXIER M-STÉPHANE, DUBOIS P (2010) Influence of ground cover management on diversity and density of phytoseiid mites (Acari: Phytoseiidae) in Guadeloupean citrus orchards. Experimental and Applied Acarology 52, MARQUES RV, SARMENTO RA, FERREIRA VA, VENZON M, LEMOS F, PALLINI A Search for suitable alternative food sources to predatory mites in a Jatropha curcas crop system. Neotropical Entomology (submitted). MARSHALL EJP, BROWN VK, BOATMAN ND, LUTMAN PJW, SQUIRE GR, WARD LK (2003) The role of weeds in supporting biological diversity within crop fields. Weed Research 43, MCMURTRY JA, CROFT B.A (1997) Life-styles of phytoseiid mites and their roles in biological control. Annual Review Entomology 42, MENEZES CWG, SOARES MA, SANTOS JB, ASSIS JÚNIOR SL, FONSECA AJ, ZANUNCIO JC (2012) Reproductive and toxicological impacts of herbicides used in Eucalyptus culture in Brazil on the parasitoid Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae). Weed Research 52, MONTEIRO L B, BELLI L, SOUZA A, WERNER A L (2002). Efeito do manejo de plantas daninhas sobre Neoseiulus californicus (Acari:Phytoseiidae) em pomar de macieira. Revista Brasileira de Fruticultura 24, MORAES GJ, FLECHTMANN HW (2008) Manual de Acarologia: acarologia básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ed. Holos. PEDRO NETO M, SARMENTO RA, OLIVEIRA WP, PICANÇO MC, ERASMO EAL (2013) Biologia e tabela de vida do acaro-vermelho Tetranychus bastosi em pinhão-manso. Pesquisa agropecuária brasileira Brasília 48, PEREIRA JL, PICANÇO MC, SILVA AA, BARROS EC, XAVIER VM, GONTIJO PC (2007) Efeito de herbicidas sobre a comunidade de artrópodes do solo do feijoeiro cultivado em sistema de plantio direto e convencional. Planta daninha 25,

39 39 RUBEL F, KOTTEK M (2010) Observed and projected climate shifts depicted by world maps of the Köppen-Geiger climate classification. Meteorol. Z 19, SARMENTO RA, RODRIGUES DM, FARAJI F, ERASMO EAL, LEMOS F, TEODORO AV, KIKUCHI WT, PALLINI A (2011) Suitability of the predatory mites Iphiseiodes zuluagai and Euseius concordis in controlling Polyphagotarsonemus latus and Tetranychus bastosi on Jatropha curcas plants in Brazil. Experimental and Applied Acarology 53, SHANNON CE (1948) A mathematical theory of communication. Bell System Technical Journal 27, SMITH GR (2001) Effects of acute exposure to a commercial formulation of glyphosate on the tadpoles of two species of anurans. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology 67, SPONGOSKI S, REIS PR, ZACARIAS MS (2005) Acarofauna da cafeicultura de cerrado em Patrocínio, Minas Gerais. Ciência agrotecnológica 29, TAIZ L, ZEIGER E (2002) Plant physiology. 3 a ed. Sunderland: Sinauer Associates TUFFI SANTOS LD, FERREIRA FA, FERREIRA LR, DUARTE WM, TIBURCIO RAS e SANTOS MV (2006) Intoxicação de espécies de eucalipto submetidas à deriva de glyphosate. Planta Daninha 24, VAN RIJN PCJ, TANIGOSHI LK (1999) Pollen as food for the predatory mites Iphiseius degenerans and Neoseiulus cucumeris (Acari: Phytoseiidae): dietary range and life history. Experimental and Applied Acarology 23, VAZ DE MELO A, GALVÃO JCC, FERREIRA LR, MIRANDA GV, TUFFI SANTOS LD, SANTOS IC, SOUZA LV (2007) Dinâmica populacional de plantas daninhas em cultivo de milho-verde nos sistemas orgânico e tradicional. Planta Daninha 25, YASMIN S, D SOUZA D (2007) Effect of pesticides on the reproductive output of Eisenia fetida. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology 79, YAMASHITA OM, GUIMARÃES SC (2006) Qualidade de sementes de algodão provenientes de plantas tratadas com doses reduzidas de glyphosate. Planta Daninha, 24,

40 40 CAPÍTULO II Plantas Daninhas Como Hospedeiras de Ácaros em Cultivo de Pinhão-manso (Jatropha curcas L.) Resumo O controle da vegetação nativa pode vir a ter influência na distribuição e ataque de ácaros fitófagos e predadores, influenciando a ocorrência destes na cultura do pinhão-manso. Ácaros predadores, por exemplo, além de se alimentarem de ácaros fitófagos podem ainda se alimentar de pólen ou néctar, tendo as plantas daninhas como recurso alternativo. As técnicas de manejo de plantas daninhas mais usuais na cultura do pinhão-manso são controle mecânico (capina e roçada) e controle químico (herbicidas). Desta maneira, o presente estudo objetivou avaliar a acarofauna presente em plantas daninhas associadas ao cultivo de pinhão-manso. Os tratamentos consistiram das seguintes práticas de manejo de plantas daninhas: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle). Os resultados evidenciaram que as diferentes técnicas de manejo de plantas daninhas não afetaram a acarofauna associada. Plantas daninhas podem ser mantidas na entrelinha da cultura do pinhão-manso, sem necessidade de manejo, evitando assim custos com roçada. O conjunto de espécies daninhas presentes na entrelinha de cultivos de pinhão-manso podem apresentar interações positivas, contribuindo, por consequência, com o controle biológico de ácaros-praga na cultura. A sazonalidade foi o fator determinante na ocorrência de ácaros fitófagos e predadores em plantas daninhas. A espécie daninha A. gayanus, foi à hospedeira de maior frequência dentre as espécies estudadas, além de abrigar maior riqueza e diversidade de ácaros predadores da família Phytoseiidae, potenciais predadores utilizados em programas de controle biológico. Palavras-chave: Andropogon gayanus, acarofauna, riqueza, diversidade, sazonalidade. Abstract The control of native vegetation is likely to have influence on the distribution and attack phytophagous and predatory mites, influencing their occurrence in the culture of jatropha. Predatory mites, for example, in addition to feeding on phytophagous mites may also feed on pollen or nectar, while the weeds as an alternative. The techniques for weed management more usual in the culture of jatropha are mechanical control (mowing and weeding) and chemical control (herbicides). Thus, the present study aimed to evaluate the mites present in weeds associated with the cultivation of jatropha. Treatments consisted of the following practices of weed management: (1) herbicide application on line and mowing between rows, (2) weeding and mowing the line spacing, (3) herbicide application on line and without mowing between the rows; (4) weeding in line and without mowing between rows and (5) no management (control). Weeds can be kept in the rows of jatropha, without management, thus avoiding mowing costs. The number of weed species present between rows of crops jatropha can have positive interactions, contributing therefore to the biological control of pest mites in culture. Seasonality was the determining factor in the occurrence of phytophagous and predatory mites in weeds. The weed species A. gayanus, was the host with the highest frequency among the species studied, in addition to housing the largest number of richness and diversity of predatory mites of the family Phytoseiidae, potential predators used in biological control programs.

41 41 Keywords: Andropogon gayanus, mite fauna, richness, diversity, seasonality. Introdução São inúmeras as espécies de plantas cultivadas, bem como o número de indivíduos que compõem a entomofauna, sendo que muitas das espécies de plantas estão sendo exploradas recentemente. Contudo, pouco se conhece sobre as práticas de manejo tanto de pragas quanto de plantas daninhas de algumas culturas ainda em fases de estudo. Como é o caso da cultura de pinhão-manso (Jatropha curcas L.), promissora oleaginosa para produção de biodiesel e bioquerosene com informações das técnicas de manejo ainda escassas (Saturnino et al. 2005; Erasmo et al. 2009; Durães et al. 2011). É importante considerar que o controle da vegetação nativa pode vir a ter influência na distribuição e ataque de ácaros fitófagos e predadores, influenciando a ocorrência destes na cultura principal, pois de acordo com Van Rijn & Tanigoshi (1999) os ácaros predadores além de se alimentarem de ácaros fitófagos podem ainda se alimentar de pólen ou néctar, tendo as plantas daninhas como recurso alternativo. As técnicas de manejo de plantas daninhas mais usuais na cultura do pinhão-manso são controle mecânico (capina e roçada) e controle químico (herbicidas). Costa et al. (2009) ressalta que o herbicida glyphosate tem sido comumente utilizado no controle de plantas daninhas em áreas de plantio comercial da cultura, sendo esta tolerante a deriva deste herbicida até a dose de 22,5 g ha -1 e.a. em plantas com 51 dias de idade. O fato é que herbicidas podem exercer efeitos nocivos sobre a entomofauna, embora a magnitude de respostas esteja ligada principalmente aos efeitos indiretos decorrentes de mudanças no habitat pela perda de cobertura vegetal e eliminação da fonte de alimentos de alguns artrópodes (Belden & Lydy, 2000). Diversos relatos da literatura demostram que o glyphosate pode ter efeito prejudicial sobre plantas e diversos outros organismos vivos, provocando alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas (Smith, 2001; Cauble and Wagner, 2005; Glusczak et al., 2006; Yasmin and D Souza, 2007; Achiorno et al., 2008). A identificação e o conhecimento da diversidade de espécies de ácaros predadores e fitófagos em plantas daninhas associadas à cultura do pinhão-manso são de suma importância para se determinar meios de controle biológico (Cruz et al., 2012; Cruz et al., 2013). Alguns

42 42 autores afirmam ainda que plantas daninhas produtoras de pólen servem como fonte de alimento no período de floração para ácaros predadores (Daud & Feres, 2004; Moraes e Flechtmann, 2008). Visto que plantas daninhas são hospedeiras alternativas de ácaros, considera-se que as técnicas de manejo e o conhecimento fitossociológico destas, podem ser o fator determinante no estabelecimento das interações ecológicas existentes no meio. Desta maneira, o presente estudo objetivou avaliar a acarofauna presente em plantas daninhas associadas ao cultivo de pinhão-manso. Material e Métodos O experimento foi conduzido por período de 1 ano (Novembro de 2011 à Novembro de 2012) em área de plantio experimental de pinhão-manso (espaçamento 2 x 3 m) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus Universitário de Gurupi, localizado na região sul do estado do Tocantins, a 280 m de altitude, longitude 11 43`45, sendo o clima do tipo Aw segundo classificação climática de Rubel e Kottek (2010), definido como equatorial e inverno seco. O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram das seguintes práticas de manejo de plantas daninhas: (1) aplicação de herbicida na linha e roçada na entrelinha; (2) capina na linha e roçada na entrelinha; (3) aplicação de herbicida na linha e sem roçada na entrelinha; (4) capina na linha e sem roçada na entrelinha e (5) sem manejo (controle). A capina foi realizada abrangendo um metro de diâmetro a partir da base caulinar de cada planta (Arruda et al., 2004), totalizando dois metros na linha da cultura. A roçada na entrelinha, por sua vez, foi realizada com roçadeira elétrica a uma altura de cinco centímetros do solo (Vaz de Melo et al., 2007). A capina ocorreu de modo a deixar a linha da cultura do pinhão-manso sempre no limpo, enquanto a roçada na entrelinha foi realizada sempre antes da floração das espécies daninhas (Amarante Júnior e Santos, 2002). No total foram realizadas 6 capinas e 6 roçadas, sendo estas efetuadas no período chuvoso (Dezembro/2011; Janeiro/2012; Fevereiro/2012; Março/2012; Abril/2012; e Maio 2012) onde ocorreu maior infestação de plantas daninhas.

43 43 Para o controle químico das plantas daninhas, foi utilizado o herbicida Glyphosate (Glifosato Transorb, 480 g.l -1, do equivalente ácido de N-(fosfonometil) glicina Glifosato). O produto foi aplicado através de pulverizador costal manual, utilizando bico tipo leque (número 03) com pressão regulada a 50 kpa e vazão de 400 l.ha -1 (1,44 l.ha -1 de e.a.). A aplicação foi realizada a uma altura de 20 cm do solo, obedecendo também um metro de diâmetro a partir da base caulinar de cada planta (Arruda et al., 2004), totalizando 2 metros na linha da cultura. Durante o período de condução do experimento foram realizadas três aplicações do herbicida Glyphosate (Janeiro/2012; Março/2012; e Maio/2012), visando manter a linha da cultura sempre livre de plantas daninhas. Após 15 dias da instalação do experimento foram feitos levantamentos de plantas daninhas através da metodologia do quadrado inventário (50 x 50 cm) por parcela (Braun Blanquet & Bolòs, 1979; Erasmo et al., 2004). As plantas daninhas foram coletadas, identificadas, levadas para laboratório e lavadas em peneira (325 mesh) (Spongoski et al., 2005). O resíduo foi armazenado em eppendorf contendo álcool 70% e posteriormente avaliados através da confecção de lâminas em microscópio estereoscópico, as quais foram identificadas utilizando microscópio Bel Photonics. Posteriormente determinou-se a frequência relativa (Fr. R) das plantas daninhas encontradas (Mueller-Dombois & Ellemberg, 1974). Realizou-se ANOVA para determinar a riqueza total de ácaros (predadores, fitófagos e indefinidos) presentes nas plantas daninhas hospedeiras em função da sazonalidade. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) (Shannon, 1948) foi calculado para ácaros em plantas daninhas utilizando a seguinte fórmula: H = -Σ p i. (ln p i ) Em que p i representa a proporção de cada espécie na comunidade. A equidade (e H ) foi determinada para verificar o padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies. Valores de e H elevados, indicam maior distribuição de indivíduos. Resultados As técnicas de manejo, usualmente empregadas na cultura do pinhão-manso, no presente experimento não afetaram a população de ácaros e nem a comunidade de plantas

44 44 daninhas (P > 0,05). No entanto, a sazonalidade influenciou a riqueza e frequência de plantas daninhas, bem como na diversidade de ácaros (fitófagos, predadores e indefinidos) presentes nas mesmas. Considerou-se estação chuvosa o período que compreende os meses de Dezembro de 2011 (início das avaliações) à Abril de 2012 e Novembro de Já a estação seca foi compreendida entre os meses de Maio à Outubro de 2012 (Figura 1). Foram encontradas 13 espécies de plantas daninhas, sendo que Andropogon gayanus foi à espécie de maior frequência, apresentando valores de 51,05% na estação chuvosa e 74,15% na estação seca (P < 0,05). A. gayanus, também foi à planta daninha hospedeira com maior riqueza de ácaros em ambas as estações, abrigando 405 ácaros na estação chuvosa e 78 na estação seca (P < 0,05) (Figura 2). As espécies de ácaros foram agrupadas em famílias e classificadas de acordo com o hábito alimentar (Tabela 1), como sendo fitófagas (Tarsonemidae e Tetranychidae), predadoras (Ascidae, Blattisociidae e Phytoseiidae) e indefinidos (Acaridae e Oribatidae). A família de ácaros que apresentou maior número de espécies foi a Phytoseiidae com 15 espécies. Haja vista que a planta daninha A. gayanus abrigou maior número de ácaros, o ácaro Tetranycus sp. foi à espécie de maior ocorrência dentre as espécies de habito alimentar fitófago com 9 espécimes na estação chuvosa e 50 espécimes na estação seca (Tabela 1). O ácaro predador Amblyseius compositus (Denmark&Muma, 1973) apresentou o maior número de espécimes na estação chuvosa, com 44 indivíduos, e a espécie predadora Asca sp. foi a de maior ocorrência na estação seca com 8 indivíduos (Tabela 1). Em se tratando de ácaros de hábito alimentar indefinido (Tabela 1), ácaros da família Oribatidae apresentaram número de indivíduos igual a 254, quando teve por hospedeira a planta daninha A. gayanus na estação chuvosa. Por outro lado, na estação seca a planta daninha que mais abrigou ácaros de hábito alimentar indefinido foi à espécie Spermacoce latifólia com 19 indivíduos. A diversidade de ácaros nas plantas daninhas, medida através do índice de Shannon- Wiener (Tabela 2), foi maior quando tiveram por hospedeira a espécie A. gayanus, com padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies (e H ) iguais a 3,88 e 3,52 para o total de ácaros encontrados (chuva e seca, respectivamente). Para ácaros predadores, o padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies (e H ) foi de 5,01 e 4,85 equivalentes as estações chuvosa e seca, respectivamente. Ácaros fitófagos apresentaram diversidade de espécies somente na estação chuvosa, com valores de e H igual a 2,60. As plantas daninhas Spermacoce

45 45 verticillata (estação chuvosa) e Ipomoea sp.(estação seca) foram as espécies que apresentaram maior diversidade de ácaros de hábito alimentar indefinido com os respectivos valores de e H, 1,70 e 3,0. Discussão Diferenças significativas das técnicas de manejo sobre a população de ácaros e comunidade de plantas daninhas não foram observadas. Isso se explica devido as coletas de plantas daninhas terem sido realizadas nas entrelinhas da cultura do pinhão-manso, e, mesmo sendo utilizados tratamentos distintos, aqueles empregados na entrelinha foram correspondentes a roçada, sendo os demais manejos (capina e herbicida) empregados na linha da cultura. Logo, corte das espécies daninhas não é considerado fator variante para sua frequência, pois estas sendo roçadas ou não, estavam presentes no ambiente de estudo. Sugere-se que mesmo não havendo pólen, devido a roçada das plantas daninhas, os ácaros predadores presentes no meio teriam se alimentado de exudados e substâncias açucaradas das plantas daninhas, enquanto ácaros fitófagos teriam a seiva da planta daninha como fonte de alimento (Daud & Feres, 2004; Moraes e Flechmann, 2008). No presente estudo, o fator determinante na ocorrência de ácaros foi à sazonalidade, sendo que a precipitação interferiu na distribuição de ácaros em plantas daninhas, podendo a dinâmica populacional de ácaros ser afetada (Cruz et al., 2012; Cruz et al., 2013). A ocorrência de plantas daninhas em um sistema agrícola é variável, ou seja, ha grande diversidade de espécies. Voll et al. (2005) afirma que certas espécies de plantas daninhas são mais abundantes em alguns anos e menos comuns em outros, sendo essa variação dependente de fatores bióticos e abióticos. Neste estudo, a planta daninha A. gayanus, foi à espécie de maior frequência dentre as espécies, além de apresentar maiores riquezas e diversidade de ácaros. A. gayanus já é conhecida por abrigar grande riqueza e abundância de ácaros (Cruz et al., 2012; Cruz et al., 2013). Verona (2010), avaliando a flutuação populacional de ácaros em plantas espontâneas associadas a cultivo de pinhão-manso observou que a ocorrência de ácaros em diferentes estações é dependente do ambiente de estudo bem como as espécies de ácaros que compõem o agrossistema.

46 46 As espécies de plantas daninhas, em sua maioria, são mais expressivas na estação chuvosa, sendo que as sementes dormentes que se encontram no banco de sementes do solo, se viáveis, somente germinarão quando houver precipitação. Além da precipitação, Rizzardi et al. (2009) ressalta que a temperatura também é fator importante para a emergência de plantas daninhas. Os resultados obtidos no presente trabalho estão em conformidade com aqueles obtidos por Cruz et al. (2012) e Cruz et al. (2013), onde a família Phytoseiidae foi a que apresentou maior riqueza de espécies de ácaros. Phytoseideos são considerados ácaros promissores que viabilizam o controle biológico, (McMurtry & Croft, 1997; Lofego & Moraes, 2005; Ahn et al., 2009) sendo também os mais abundantes em plantas cultivadas e silvestres (De Moraes, 2002; Ferla et al., 2007). Gerson et al. (2003) relatam ainda que a família Phytoseiidae compreende a maioria das espécies de ácaros comercialmente utilizados em programas de controle biológico. Diante esses resultados, tornam-se necessários experimentos adicionais que comprovem o potencial de A. gayanus em abrigar ácaros predadores da família Phytoseiidae, verificando se há interação positiva entre a planta hospedeira e a comunidade de ácaros predadores e se estes conseguem alimentar-se e reproduzir-se tendo como fonte de alimento pólen desta espécie daninha. Conclusões Plantas daninhas podem ser mantidas na entrelinha da cultura do pinhão-manso, sem necessidade de manejo, evitando assim custos com roçada. O conjunto de espécies daninhas presentes na entrelinha de cultivos de pinhão-manso podem apresentar interações positivas, contribuindo, por consequência, com o controle biológico de ácaros-praga na cultura. A sazonalidade foi o fator determinante na ocorrência de ácaros fitófagos e predadores em plantas daninhas. A espécie daninha A. gayanus, foi à hospedeira de maior frequência dentre as espécies estudadas, além de abrigar o maior número de riqueza e diversidade de ácaros predadores da família Phytoseiidae, os quais apresentam potencial de controle sobre ácaros-praga da cultura do pinhão-manso.

47 47 Lista de Figuras e Tabelas Figura 1. Temperatura e precipitação médias de Gurupi/TO, de novembro de 2011 a novembro de Fonte: INMET/UFT. Figura 2: Frequência de plantas daninhas (P < 0,05) e riqueza de ácaros (P < 0,05) em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de Tabela 1. Riqueza e hábito alimentar de ácaros encontrados em plantas daninhas associadas a cultivo de pinhão-manso, em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de Tabela 2: Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) de espécies de ácaros em plantas daninhas associadas a cultivo de pinhão-manso, em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de Precipitação (mm) Temperatura ( C) Temperatura ( C) 28,5 28,0 27,5 27,0 26,5 26,0 25,5 25,0 24,5 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Meses jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 Figura 1. Temperatura e precipitação médias de Gurupi/TO, de novembro de 2011 a novembro de Fonte: INMET/UFT Precipitação (mm)

48 48 Frequência de Plantas Daninhas (%) Frequência de Plantas Daninhas - Estação Chuvosa Riqueza de ácaros - Estação Chuvosa Frequência de Plantas Daninhas - Estação Seca Riqueza de ácaros - Estação seca Riqueza Total de ácaros Espécies de Plantas Daninhas Figura 2: Frequência de plantas daninhas (P < 0,05) e riqueza de ácaros (P < 0,05) em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de 2012.

49 49 Tabela 1. Riqueza e hábito alimentar de ácaros encontrados em plantas daninhas associadas a cultivo de pinhão-manso, em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de Espécie ou ordem de ácaros Família Andropogon gayanus Acanthospermum australe Spermacoce latifolia Spermacoce verticillata Marsypianthes chamaedrys Cenchrus ciliaris Diodia teres Euphorbia irta Emilia fosbergii Sida sp. Ipomoea sp. Brachiaria sp. Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Fitófagos Mononychellus planki Tarsonemus confusus Tetranichidae Tarsonemidae Tarsonemus sp Tarsonemidae Tetranychus sp Tetranichidae Total Predadores Aceodromus convolvuli Amblyseius compositus Amblyseius. neochiapensis Blattisociidae Phytoseiidae Phytoseiidae Amblyseius sp Phytoseiidae Asca germani Ascidae Asca sp Ascidae Cunaxidae Phytoseiidae Neoseiulus affs mumai Phytoseiidae

50 50 Neoseiulus idaeus Phytoseiidae Neoseiulus sp. Phytoseiidae Neoseiulus tunus Phytoseiidae Neoseiulus sp. Phytoseiidae Proprioseiopsis cannaensis Proprioseiopsis mexicanus Proprioseiopsis neotropicus Proprioseiopsis sp Phytoseiidae Phytoseiidae Phytoseiidae Phytoseiidae Phytoseiidae Typhlodromalus aripo Phytoseiidae Total Neotopacarus mumai Rhizoglyphus echinopus Acaridae Acaridae Acaridae Oribatidae Total Total Geral Indefinidos * A espécie daninha Cyperus sp. não aparece na tabela, devido esta não apresentar riqueza de ácaros.

51 51 Tabela 2: Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) de espécies de ácaros em plantas daninhas associadas a cultivo de pinhão-manso, em função da sazonalidade, entre Novembro de 2011 a Novembro de Ácaros (Total) Ácaros Predadores Ácaros Fitófagos Ácaros Indefinidos Espécies de Plantas Daninhas Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca Chuva Seca H e H H e H H e H H e H H e H H e H H e H H e H Andropogon gayanus 1,35 3,88 1,26 3,52 1,61 5,01 1,58 4,85 0,96 2,60 0,00 1,00 0,12 1,13 0,35 1,42 Acanthospermum australe 0,79 2,21 1,10 3,00 1,04 2,83 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 Spermacoce latifolia 0,69 1,99 0,70 2,02 0,94 2,56 1,39 4,00 0,69 2,00 0,00 1,00 0,16 1,17 0,00 1,00 Spermacoce verticillata 0,94 2,55 1,10 3,00 1,52 4,56 0,64 1,90 0,00 1,00 0,00 1,00 0,53 1,70 0,69 2,00 Marsypianthes chamaedrys 0,97 2,63 0,00 1,00 1,10 3,00 0,00 1,00 0,56 1,75 0,00 1,00 0,47 1,60 0,00 1,00 Cenchrus ciliaris 0,64 1,89 1,45 4,27 0,64 1,89 1,04 2,84 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,69 2,00 Diodia teres 0,72 2,06 0,00 1,00 0,64 1,89 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 Euphorbia irta 0,64 1,89 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 Emilia fosbergii 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 Sida sp. 0,51 1,66 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,27 1,31 0,00 1,00 Ipomoea sp. 1,06 2,87 1,45 4,27 0,64 1,89 0,60 1,82 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 1,10 3,00 Brachiaria sp. 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00

52 52 Referências Bibliográficas ACHIORNO, C.L., DE VILLALOBOS, C., FERRARI, L. Toxicity of the herbicide glyphosate to Chordodes nobilii (Gordiida, Nematomorpha). Chemosphere, v. 71, p , AHN, J. J.; KIM, K. W.; LEE, J. H. Functional response of Neoseiulus californicus (Acari: Phytoseiidae) to Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) on strawberry leaves. Journal of Applied entomology, v. 134, p , AMARANTE JÚNIOR, O. P.; SANTOS, T. C. R. Glifosato: Propriedades, Toxicidade, Usos e Legislação. Quimica Nova, v. 25, , ARRUDA, F. P.; BELTRÃO, N. E. M.; ANDRADE, A. P.; PEREIRA, W. E.; SEVERINO, L. S. Cultivo de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) como alternativa para o semi-árido nordestino. Revista brasileira de óleos e fibrosas. Campina Grande, v.8, n.1, p , BELDEN, J. B.; LYDY, M. J. Impact Of Atrazine On Organophosphate Insecticide Toxicity. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 19, n. 9, p , BRAUN-BLANQUET, J.; BOLÒS, O. Fitosociología: bases para el estudio de las comunidades vegetales. Madrid: H. Blume, 820, CAUBLE, K., WAGNER, R.S. Sublethal effects of the herbicide glyphosate on amphibian metamorphosis and development. Bull. Environ. Contam. Toxicol, v. 75, p , COSTA, N.V.; ERASMO, E.A.L.; QUEIROZ, P.A.; DORNELAS, D.F.; DORNELAS, B.F. Efeito da deriva simulada de glyphosate no crescimento inicial de plantas de pinhão-manso. Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 27, p , CRUZ, W. P.; SARMENTO, R. A.; TEODORO, A. V.; ERASMO, E. A. L.; PEDRO NETO, M.; IGNACIO, M.; FERREIRA JÚNIOR, D. F. Acarofauna em cultivo de pinhão-manso e plantas espontâneas associadas. Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v.47, n.3, p , CRUZ, W. P.; SARMENTO, R. A.; TEODORO, A. V.; PEDRO NETO, M.; IGNÁCIO, M. Driving factors of the communities of phytophagous and predatory mites in a physic nut plantation and spontaneous plants associated. Experimental and Applied Acarology, v. 60, p , DAUD, R. D.; & FERES, R. J. F. O valor de Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae), planta nativa do Brasil, como reservatório para o predador Euseius citrifolius Denmark & Muma (Acari, Phytoseiidae). Revista Brasileira de Zoologia, v. 21; n 3; p , DE MORAES, G. J. Controle biológico de ácaros fitófagos com ácaros predadores. In: Controle biologico no Brasil: parasitoides e predadores. Manole: São Paulo DURÃES, F.O.M.; LAVIOLA, B.G; ALVES, A. A. Potential and challenges in making physic nut (Jatropha curcas L.) a viable biofuel crop: the Brazilian perspective. CAB

53 53 Reviews: Perspectives in Agriculture, Veterinary Science, Nutrition and Natural Resources, v. 6, p.1 8, ERASMO, E.A.L.; COSTA, N.V.; TERRA, M.A.; FIDELIS, R.R. Tolerância inicial de plantas de pinhão-manso a herbicidas aplicados em pré e pós-emergência. Planta Daninha, Viçosa, v.27, n.3, p , ERASMO, E.A.L.; PINHEIRO, L.L.A.; COSTA, N.V. Levantamento fitossociológico das comunidades de plantas infestantes e áreas de produção de arroz irrigado cultivado sob diferentes sistemas de manejo. Planta Daninha, v.22, p , FERLA, N. J. et al. Ácaros predadores (Acari) associados à cultura do morango (Fragaria sp., Rosaceae) e plantas próximas no Estado do Rio Grande do Sul. Biota Neotropical, v. 7, n. 2, p , GERSON U, SMILEY R. L, OCHOA R. Mites (Acari) for pest control. Blackwell Science, Oxford, EUA GLUSCZAK, L., DOS SANTOS MIRON, D., CRESTANI, M., BRAGA DA FONCESA, M., DE ARAUJO PEDRON, F., DUARTE, M.F., PIMENTEL VIEIRA, L. Effects of glyphosate herbicide on acetylcholinesterase activity and metabolic and hematological parameters in piava (Leporinus obtusidens). Ecotox. Environ. Safety v. 65, p , LOFEGO, A. C.; MORAES, G. J. Taxa de oviposição dos predadores Amblyseius acalyphus e Amblyseius neochiapensis (Acari: Phytoseiidae) com diferentes tipos de alimento. Arquivos do Instituto Biológico, v. 72, n. 3, p , MCMURTRY, J.A.; CROFT, B. A. Life-styles of phytoseiid mites and their roles in biological control. Annual Review Entomology, n.42, p MORAES, G. J.; FLECHTMANN, H. W. Manual de Acarologia: acarologia básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ed. Holos. Ribeirão preto, SP, MUELLER-DOMBOIS, D. AND H, ELLENBERG. Aims and Methods of Vegetation Ecology. Wiley, New York, 547 p, RIZZARDI, M. A. et al. Temperatura cardeal e potencial hídrico na germinação de sementes de corda-de-viola (Ipomoea triloba). Planta Daninha, v. 27, n. 1, p RUBEL, F.; KOTTEK, M. Observed and projected climate shifts depicted by world maps of the Köppen-Geiger climate classification. Meteorol. Z., n. 19, p SATURNINO, H. M.; PACHECO, D. D.; KAKIDA, J.; TOMINAGA, N.; GONÇALVES, N. P. Cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.). Informe Agropecuário, v. 26, p.44-78, SHANNON, C. E. A mathematical theory of communication. Bell System Technical Journal, 27, p , 1948.

54 54 SMITH, G. R. Effects of acute exposure to a commercial formulation of glyphosate on the tadpoles of two species of anurans. Bull. Environ. Contam. Toxicol. v.67, p , SPONGOSKI, S.; REIS, P. R.; ZACARIAS, M. S. Acarofauna da cafeicultura de cerrado em Patrocínio, Minas Gerais. Ciência agrotecnológica, v. 29, p. 9-17, VAN RIJN, P.C.J.; TANIGOSHI, L.K. Pollen as food for the predatory mites Iphiseius degenerans and Neoseiulus cucumeris (Acari: Phytoseiidae): dietary range and life history. Experimental and Applied Acarology, v.23, p , VAZ DE MELO, A.; GALVÃO, J.C.C.; FERREIRA, L.R.; MIRANDA, G.V.; TUFFI SANTOS, L.D.; SANTOS, I.C.; SOUZA, L.V. Dinâmica populacional de plantas daninhas em cultivo de milho-verde nos sistemas orgânico e tradicional. Planta Daninha, v. 25, p , VERONA, R. L. C. Ácaros associados à Jatropha spp. (Euphorbiaceae) no Brasil f. Dissertação (mestrado em Biologia Animal) - Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto SP, VOLL, E. BRIGHENTI, A. M.; ADEGAS, F. S.; GAUDÊNCIO, C. A.; VOLL, C. E. Dinâmica e manejo de plantas daninhas. Documentos 260, Londrina-PR: Embrapa Soja, p. YASMIN, S., D SOUZA, D. Effect of pesticides on the reproductive output of Eisenia fetida. Bull. Environ. Contam. Toxicol. v.79, p , 2007.

55 55 CAPÍTULO III Distribuição Sazonal da Acarofauna Fitófaga e Predadora no Dossel de Plantas de Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.) Resumo O pinhão-manso apresenta potencial na produção de biodiesel e bioquerosene. No entanto, pragas que atacam a cultura, a exemplo de ácaros fitófagos podem causar reduções de produtividade. Ácaros predadores que ocorrem naturalmente na cultura podem auxiliar no controle de ácaros-praga. No entanto, pouco se conhece sobre a acarofauna fitófaga e predadora que habita plantas de pinhão-manso. Daí a importância do estudo da distribuição nos diferentes estratos da planta bem como a influência da sazonalidade na acarofauna fitófaga e predadora. O presente estudo teve por objetivo avaliar a distribuição espacial da acarofauna fitófaga e predadora em plantas de pinhão-manso bem como a influência da sazonalidade nestes artrópodes. Foram realizadas avaliações de flutuação populacional de ácaros por período de um ano de cultivo, dividindo-se a planta nos estratos apical, mediano e basal (tratamentos). Para as amostragens, foram selecionadas 120 plantas de pinhão-manso na área de estudo, sendo cada planta considerada 1 repetição. Foram determinados parâmetros de riqueza, diversidade e abundância de ácaros. Maiores riquezas de ácaros predadores foram encontradas no estrato basal da planta de pinhão-manso enquanto ácaros fitófagos encontraram-se distribuídos no estrato apical, sendo B. Phoenicis a mais abundante. Ácaros predadores da família Phytoseiidae foram aqueles de maior ocorrência, sendo o ácaro predador T. clavicus o mais abundante. A sazonalidade foi o fator determinante na abundância e ocorrência de ácaros fitófagos e predadores na cultura do pinhão-manso. Palavras-chave: Jatrophacurcas L., biocombustíveis, pragas, distribuição de ácaros, precipitação. Abstract The Jatropha has the potential to produce biodiesel and bio-kerosene. However, pests culture, like phytophagous mites can cause yield reductions. Predatory mites that occur naturally in the culture can help to control pest mites. However, little is known about the phytophagous and predatory mite fauna inhabiting plant jatropha. Hence the importance of the study of the distribution in the different strata of the plant as well as the influence of seasonality on phytophagous and predatory mite fauna. The present study aimed to evaluate the spatial distribution of phytophagous and predatory mite fauna in plants of jatropha as well as the influence of seasonality in these arthropods. We evaluated population fluctuations of mites per one year of cultivation, dividing the plant strata apical, median and basal (treatments). For sampling, we selected 120 plants of jatropha in the study area, and each plant considered one repetition. Were determined parameters richness, diversity and abundance of mites. Greater riches predatory mites were found in the basal layer of the plant Jatropha as phytophagous mites were found distributed in the apical stratum, and B. Phoenicis the most abundant. Predatory mites of the family Phytoseiidae were those most frequent being the predatory mite T. Clavicus the most abundant. Seasonality was the determining factor in the abundance and occurrence of phytophagous and predatory mites in the culture of jatropha. Keywords: Jatropha curcas L., biofuels, pests, mites distribution, precipitation.

56 56 Introdução O pinhão-manso tem sido difundido como fonte renovável de energia promissora, com rendimento de óleo satisfatório e alta qualidade físico-química, podendo ser utilizado para a produção de biocombustíveis como o bioquerosene e o biodiesel (Durães et al., 2011). Dentre as pragas que atacam a cultura do pinhão-manso, ácaros fitófagos são considerados as principais pragas que podem inviabilizar o seu cultivo (Sarmento et al., 2011; Cruz et al., 2012; Cruz et al., 2013; Pedro Neto et al., 2013; Marques et al., submetido). O controle biológico natural de ácaros fitófagos por ácaros predadores ocorre em cultivos de pinhão-manso, no entanto pouco se conhece sobre a acarofauna predadora e fitófaga que ocorre na cultura. Ácaros podem ter preferência por diferentes estratos da planta devido a fonte de alimento bem como pela incidência de luz solar e facilidade de dispersão (Moraes e Flechtmann, 2008). Diferentes partes da planta também podem influenciar a ocorrência da comunidade associada, pois dependendo de seu tamanho, receberá distintos níveis de incidência solar, vento, umidade, além de outros fatores abióticos, o que interfere diretamente no desenvolvimento das espécies (Feres et al., 2010). Por exemplo, ácaros tarsonemídeos tem preferência pelas folhas mais jovens do ápice da planta enquanto os ácaros tetraniquideos são comumente encontrados na parte inferior das folhas completamente desenvolvidas do pinhãomanso em comparação com as folhas mais jovens (Moraes e Flechtmann 2008; Sarmento et al., 2011). A sazonalidade, por meio da precipitação, favorece o estabelecimento de ácaros fitófagos na cultura do pinhão-manso à medida que ácaros predadores diminuem. Contudo, a comunidade de predadores tende a aumentar gradativamente, reprimindo a comunidade de ácaros fitófagos. Além disso, precipitações elevadas possuem efeito destrutivo sobre as colônias de ácaros fitófagos (Rodrigues 2010). Diante do exposto, o presente estudo teve por objetivo avaliar a distribuição espacial de ácaros na cultura do pinhão-manso, bem como a influência da sazonalidade na ocorrência destes artrópodes.

57 57 Material e Métodos O experimento foi conduzido de novembro de 2011 a novembro de 2012 em área de plantio experimental de pinhão-manso (espaçamento 2 x 3 m) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus Universitário de Gurupi, localizado na região sul do estado do Tocantins, a 280 m de altitude, latitude 11º 43 S e longitude 49º 04 W, sendo o clima do tipo Aw segundo classificação climática de Rubel e Kottek (2010), definido como equatorial e inverno seco. Dados de precipitação e temperatura estão expressos na Figura 1. Considerou-se estação chuvosa o período que compreende os meses de dezembro de 2011 (início das avaliações) a abril de 2012 e novembro de 2012 enquanto a estação seca foi compreendida entre os meses de maio a outubro de Para as amostragens, foram selecionadas 120 plantas de pinhão-manso na área de estudo, sendo cada planta considerada 1 repetição. Cada planta de Pinhão-manso foi dividida nos estratos apical, mediano e basal (tratamentos). Para uniformização das plantas, foi realizada poda a altura de 80 cm do solo, seguida de duas adubações de cobertura em intervalos de 30 dias, utilizando-se 200g / planta da formula NPK (Drumond et al., 2009). Após 30 dias da instalação do experimento iniciaram-se as avaliações de flutuação populacional de ácaros. As folhas coletadas encontravam-se no quarto superior dos ramos, ou seja, da quarta à oitava folha totalmente expandida. Foram realizadas 12 coletas, uma por mês, e após cada coleta as folhas foram identificadas, levadas para laboratório e lavadas em peneira (325 mesh) (Spongoski et al., 2005). O resíduo foi armazenado em eppendorf contendo álcool 70% e posteriormente avaliados através da confecção de lâminas em microscópio estereoscópico, as quais foram identificadas utilizando microscópio Bel Photonics. Curvas de acúmulo de espécies de ácaros foram geradas pelo estimador Mao Tao obtido através do software Estimates 7.52 (Colwel, 2011). O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) (Shannon, 1948) foi calculado tanto para o total de espécies de ácaros (fitófagos + predadores) como para espécies de ácaros fitófagos e predadores, em separado, utilizando a seguinte fórmula:

58 58 H = -Σ p i. (lnp i ) Em que p i representa a proporção de cada espécie na comunidade. A equidade (e H ), que é o padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies, foi determinada para definir a homogeneidade e uniformidade de distribuição das espécies dentro da comunidade de ácaros encontrada. Para a abundância de ácaros (total, predadores e fitófagos) nos diferentes tratamentos foi realizada a análise não paramétrica de Kruskal-Wallis. Realizou-se ANOVA para medidas repetidas para determinar a abundância de ácaros (total, predadores e fitófagos) em função dos estratos da planta de pinhão-manso e sazonalidade. Os dados foram transformados em log de x + 1. Para análise dos dados utilizou-se o software Statistica 8.0. (StatSoft, 2004). Resultados As espécies foram agrupadas em famílias e classificadas de acordo com o hábito alimentar (Tabela 1), como sendo fitófagas (Tarsonemidae, Tenuipalpidae e Tetranychidae) e predadoras (Ascidae, Blattisociidae, Cheleydae e Phytoseiidae). A família de ácaros que apresentou maior número de espécies foi a Phytoseiidae com 10 espécies. O ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) foi à espécie de maior ocorrência dentre as espécies de habito alimentar fitófago. O ácaro predador Typhlodromalus clavicus (Denmark&Muma, 1973) foi o de maior ocorrência entre os predadores. A riqueza total de espécies de ácaros foi maior no estrato apical seguido dos estratos basal e mediano (Figura 2 a). A maior riqueza de espécies de ácaros predadores foi encontrada no estrato basal, seguido dos estratos apical e mediano (Figura 2 b). Para ácaros fitófagos, não foi possível estimar a riqueza de espécies nos estratos mediano e basal (Figura 2 c) enquanto o estrato apical apresentou apenas 1 espécie. A diversidade total de ácaros na cultura do pinhão-manso (Tabela 1), medida através do índice de Shannon-Wiener, foi maior no estrato apical com padrão de distribuição dos indivíduos (e H ) igual a 7,840, seguido dos estratos mediano e basal com valores de e H iguais a 6,748 e 5,925 respectivamente.

59 59 No índice de diversidade para espécies de ácaros predadores (Tabela 2), observou-se que o estrato basal foi aquele em que houve maior padrão de distribuição de indivíduos com valor de e H igual a 7,458, seguido dos valores 5,033 e 3,987 equivalentes aos estratos apical e mediano respectivamente. Para espécies de ácaros fitófagos (Tabela 1), o estrato apical implicou em maior diversidade de espécies, com padrão de distribuição de indivíduos (e H ) igual a 1,67, seguido do estrato mediano com valor de e H igual a 1,458. No estrato basal não houve diversidade de espécies. A abundância total de ácaros (Figura 3 a) (P = 0,17) bem como as abundâncias de ácaros predadores (Figura 3 b) (P = 0,39) e fitófagos (Figura 3 c) (P = 0,53) não foram influenciadas pelo estrato da planta. A abundância de ácaros em função dos estratos e sazonalidade é expressa na figura 4. Não houve diferença significativa na abundância de ácaros nos diferentes estratos (P< 0,10) e nem na interação estação e estrato (P< 0,59). Desta maneira, observa-se que a sazonalidade foi o fator determinante na abundância total de espécies de ácaros (P< 0,005). Ácaros predadores (Figura 4 b) não apresentaram diferenças em sua abundância quando avaliados diferentes estratos (P< 0,38), influência da estação (P< 0,16) e interação entre estes dois fatores (P< 0,59). Por outro lado, a abundância de ácaros fitófagos foi maior na época chuvosa (Figura 4 c) (P< 0,0001). Os estratos apical, mediano e basal apresentaram comportamento semelhante em relação à abundância de ácaros fitófagos (P< 0,39) assim como a interação estrato e planta não apresentou relação significativa (P< 0,65). Discussão A riqueza e diversidade de ácaros apresentaram a mesma heterogeneidade de distribuição de espécies ao longo do dossel da cultura do pinhão-manso. A riqueza e diversidade de ácaros predadores foram variáveis ao longo dos estratos da planta de pinhãomanso, pois esta produz sempre em ramos do ano, e, visto que as plantas do presente estudo foram submetidas à poda, houve um estimulo a produção de ramos secundários. Consequentemente, as novas brotações em todas as partes da planta, apresentaram folhas de diversas idades. Logo, a distribuição de ácaros pode ter sido favorecida de acordo com a preferência alimentar de cada espécie fitófaga, bem como a distribuição de ácaros predadores que se alimentam destes.

60 60 No Estado do Tocantins, o potencial produtivo do pinhão-manso se dá na estação chuvosa, pois entre os meses de maio a outubro nesta região ocorre pouco ou nenhuma precipitação, além da temperatura elevada (Figura 1), período no qual a planta perde parte de suas folhas e entra em estado de dormência (Cortesão 1956; Brasil 1985). Esse fator contribuiu para que a sazonalidade fosse o fator determinante na ocorrência de ácaros na cultura do pinhão-manso. As diferentes estações exerceram influência sobre a abundância de ácaros, confirmando resultados encontrados por Cruz et al., 2012 e Cruz et al., 2013, onde os autores afirmam que a ocorrência de fitófagos e predadores seguem a mesma tendência de distribuição em função da sazonalidade. Na cultura do cafeeiro, Pedro Neto et al. (2010) afirmam que períodos de menor precipitação pluviométrica tende a uma maior ocorrência de ácaros predadores e fitófagos. No entanto, os resultados aqui obtidos evidenciam que no pinhão-manso ocorre de maneira inversa devido à planta ser caducifólia (Cortesão 1956; Brasil 1985), ou seja, por não haver folhas na estação seca. Por consequência, a ocorrência de ácaros neste período é menor. A espécie fitófaga B. phoenicis é considerada potencial praga do pinhão-manso. Assim como o ácaro T. clavicus pode ser considerado agente promissor no controle biológico de ácaros-praga na cultura, a exemplo de P. latus e T. bastosi, ácaros não encontrados no presente estudo (Cruz et al., 2012) e Cruz et al., 2013). Visto que ácaros da família Phytoseiidae foram aqueles de maior ocorrência, alguns autores consideram esta família como uma das mais promissoras que viabilizam o controle biológico, (McMurtry&Croft, 1997; Lofego& Moraes, 2005; Ahn et al., 2009) sendo também a mais abundante em plantas cultivadas e silvestres (De Moraes, 2002; Ferlaet al., 2007). Gerson et al. (2003) relatam ainda que a família Phytoseiidae compreende a maioria das espécies de ácaros comercialmente utilizados em programas de controle biológico. Conclusões Maiores riquezas de ácaros predadores foram encontradas no estrato basal da planta de pinhão-manso, enquanto ácaros fitófagos encontraram-se distribuídos no estrato apical, sendo a espécie fitófaga B. phoenicis a de maior ocorrência.

61 61 Ácaros predadores da família Phytoseiidae foram aqueles de maior ocorrência, sendo o ácaro predador T. clavicus o de maior expressividade. Os ácaros fitófagos, P. latuse T. bastosi, principais ácaros-praga da cultura do pinhãomanso não foram encontrados no presente estudo. A sazonalidade foi o fator determinante na abundância e ocorrência de ácaros fitófagos e predadores na cultura do pinhão-manso. Lista de Tabelas e Figuras Tabela 1. Riqueza de ácaros nos diferentes estratos da planta de pinhão-manso em função da sazonalidade, entre novembro de 2011 a novembro de Tabela 2. Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) de ácaros em diferentes estratos da planta de pinhão-manso. Figura 1. Temperatura e precipitação médias de Gurupi/TO, de novembro de 2011 a novembro de Fonte: INMET/UFT. Figura 2. Curvas de acúmulo de espécies padronizadas pelos números totais de ácaros (predadores + fitófagos) (a), predadores (b) e fitófagos (c) nos diferentes estratos da planta de pinhão-manso (apical, mediano e basal). Curvas geradas pelo estimador Mao Tao (total de 120 Plantas). Figura 3. Abundância total de ácaros (a) (X 2 = 3,47, GL= 2, P = 0,17). Abundância de ácaros predadores (b) (X 2 = 1,857773, GL = 2, P = 0,39). Abundância de ácaros fitófagos (c) (X 2 = 1,25, GL = 2, P = 0,53). Estratos da planta de pinhão-manso (tratamentos): 1 = apical, 2 = mediano e 3 = basal. Gráfico plotado a partir de dados não transformados. Figura 4. Abundância total de ácaros (a), (Estrato: F 2, 717 = 2,22, p < 0,10; Estação: F 1, 717 = 8,02, p <0,005; Estação*Estrato: F 2, 717 = 0,51, p < 0,59); abundância de ácaros predadores (b), (Estrato: F 2, 717 = 0,95, p < 0,38; Estação: F 2, 717 = 1,97, p < 0,16; Estação*Estrato: F 2, 717 = 0,51, p < 0,59); e abundância de ácaros fitófagos (c), (Estrato: F 2, 717 = 0,93, p < 0,39; Estação: F 1, 717 = 27,86, p < 0,0001; Estação*parte: F 2, 717 = 0,42, p < 0,65). Gráfico plotado a partir de dados não transformados.

62 62 Tabela 1. Riqueza de ácaros nos diferentes estratos da planta de pinhão-manso em função da sazonalidade, entre novembro de 2011 a novembro de Espécie Família Estação Chuvosa Estação Seca Estrato da planta de pinhão-manso Apical Mediano Basal Apical Mediano Basal Fitófagos Brevipalpus phoenicis Tenuipalpidae Tetranychus sp. Tetranichidae Tarsonemus sp. Tarsonemidae Predadores Typhlodromalus clavicus Phytoseiidae Typhlodromalus limomonicus Phytoseiidae Cheletogenes ornatos Cheleydae Asca sp. Ascidae Asca germani Ascidae Amblyseius sp. Phytoseiidae Amblyseius compositus Phytoseiidae Amblyseius neochiapensis Phytoseiidae Amblyseius acalyphus Phytoseiidae Euseius citrifolius Phytoseiidae Neoseiulus sp. Phytoseiidae Proprioseiopsis neotropicus Phytoseiidae Phytoseiidae Aceodromus sp. Blattisociidae Aceodromus convolvuli Blattisociidae Tabela 2. Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) de ácaros em diferentes estratos da planta de pinhão-manso. Estrato Total Predador Fitófago H' e H' H' e H' H' e H' Apical 2,058 7,840 1,615 5,033 0,518 1,679 Mediano 1,908 6,748 1,380 3,978 0,377 1,458 Basal 1,778 5,925 2,008 7,458 0,000 1,000

63 63 Precipitação (mm) Temperatura ( C) Temperatura ( C) 28,5 28,0 27,5 27,0 26,5 26,0 25,5 25,0 24,5 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Meses jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 Figura 1. Temperatura e precipitação médias de Gurupi/TO, de novembro de 2011 a novembro de Fonte: INMET/UFT Precipitação (mm)

64 64 a b c Figura 2. Curvas de acúmulo de espécies padronizadas pelos números totais de ácaros (predadores + fitófagos) (a), predadores (b) e fitófagos (c) nos diferentes estratos da planta de pinhão-manso (apical, mediano e basal). Curvas geradas pelo estimador Mao Tao (total de 120 Plantas).

65 Figura 3. Abundância total de ácaros (a) (X 2 = 3,47, GL= 2, P = 0,17). Abundância de ácaros predadores (b) (X 2 = 1,857773, GL = 2, P = 0,39). Abundância de ácaros fitófagos (c) (X 2 = 1,25, GL = 2, P = 0,53). Estratos da planta de pinhão-manso (tratamentos): 1 = apical, 2 = mediano e 3 = basal. Gráfico plotado a partir de dados não transformados. 65

66 Figura 4. Abundância total de ácaros (a), (Estrato: F 2, 717 = 2,22, p < 0,10; Estação: F 1, 717 = 8,02, p <0,005; Estação*Estrato: F 2, 717 = 0,51, p < 0,59); abundância de ácaros predadores (b), (Estrato: F 2, 717 = 0,95, p < 0,38; Estação: F 2, 717 = 1,97, p < 0,16; Estação*Estrato: F 2, 717 = 0,51, p < 0,59); e abundância de ácaros fitófagos (c), (Estrato: F 2, 717 = 0,93, p < 0,39; Estação: F 1, 717 = 27,86, p < 0,0001; Estação*parte: F 2, 717 = 0,42, p < 0,65). Gráfico plotado a partir de dados não transformados. 66

DISTRIBUIÇÃO DE ÁCAROS EM PLANTAS DANINHAS OCORRENTES EM CULTIVO DE PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L.)

DISTRIBUIÇÃO DE ÁCAROS EM PLANTAS DANINHAS OCORRENTES EM CULTIVO DE PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L.) DISTRIBUIÇÃO DE ÁCAROS EM PLANTAS DANINHAS OCORRENTES EM CULTIVO DE PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L.) Althiéris de Souza Saraiva 1, Eduardo Andréa Lemus Erasmo 2, Marcela Cristina Agustini Carneiro da

Leia mais

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas DETERMINAÇÃO DO NIVEL DE DANO ECONOMICO DOS ÁCAROS FITÓFAGOS Polyphagotarsonemus latus (BANKS) E Tetranychus bastosi Tuttle, Baker & Sales EM PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L.) Fábio Araújo dos Santos¹;

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) RESUMO Mariana Becker 1 ; Eduardo Andrea Lemus Erasmo 2 A cultura do pinhão manso é de recente exploração para a produção

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) Mariana Becker 1 ; Eduardo Andrea Lemus Erasmo 2 RESUMO A cultura do pinhão manso é de recente exploração para a produção

Leia mais

Família Phytoseiidae: características morfológicas, taxonômicas e bioecológicas.

Família Phytoseiidae: características morfológicas, taxonômicas e bioecológicas. Família Phytoseiidae: características morfológicas, taxonômicas e bioecológicas. O CONTROLE BIOLÓGICO COM ÁCAROS PREDADORES É BASEADO PRINCIPALMENTE NO USO DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA PHYTOSEIIDAE. Neoseiulus

Leia mais

RESISTÊNCIA A PRAGAS EM PROGÊNIES DE SERINGUEIRA PROVENIENTES DOS CLONES IAC 15, IAC 35, IAC 41, IAN 873, GT 1, PB 217 e PB 252

RESISTÊNCIA A PRAGAS EM PROGÊNIES DE SERINGUEIRA PROVENIENTES DOS CLONES IAC 15, IAC 35, IAC 41, IAN 873, GT 1, PB 217 e PB 252 RESISTÊNCIA A PRAGAS EM PROGÊNIES DE SERINGUEIRA PROVENIENTES DOS CLONES IAC 15, IAC 35, IAC 41, IAN 873, GT 1, PB 217 e PB 252 Marques, J 1, 2,* ; Vieira, M. R. 1,3, Moraes, M. L. T. 1,4, Oikawa, C. T.

Leia mais

ANÁLISE FAUNÍSTICA DE ÁCAROS FITOSEÍDEO SEM PINHÃO-MANSO E PLANTAS ESPONTÂNEAS ASSOCIADAS

ANÁLISE FAUNÍSTICA DE ÁCAROS FITOSEÍDEO SEM PINHÃO-MANSO E PLANTAS ESPONTÂNEAS ASSOCIADAS 17 ANÁLISE FAUNÍSTICA DE ÁCAROS FITOSEÍDEO SEM PINHÃO-MANSO E PLANTAS ESPONTÂNEAS ASSOCIADAS Wilton Pires da Cruz 1 ; Renato de Almeida Sarmento 2 ; Marçal Pedro Neto 2 ; Diogenis Fontenele Ferreira Junior

Leia mais

LEVANTAMENTO POPULACIONAL DE ÁCAROS EM SERINGUEIRA (Hevea brasiliensis Muell. Agr.) EM CASSILÂNDIA/MS

LEVANTAMENTO POPULACIONAL DE ÁCAROS EM SERINGUEIRA (Hevea brasiliensis Muell. Agr.) EM CASSILÂNDIA/MS LEVANTAMENTO POPULACIONAL DE ÁCAROS EM SERINGUEIRA (Hevea brasiliensis Muell. Agr.) EM CASSILÂNDIA/MS ¹ Cleoneide dos Santos Henrique ² Wilson Itamar Maruyama ¹Estudante do Curso de Agronomia da Unidade

Leia mais

CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) EM FUNÇÃO DE NÍVEIS DE ÁGUA E ADUBAÇÃO NITROGENADA

CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) EM FUNÇÃO DE NÍVEIS DE ÁGUA E ADUBAÇÃO NITROGENADA CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) EM FUNÇÃO DE NÍVEIS DE ÁGUA E ADUBAÇÃO NITROGENADA Walker Gomes de Albuquerque 1, Carlos A. V. de Azevedo 1, Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão 2, Maria

Leia mais

Acarofauna em cultivo de pinhão manso e plantas espontâneas associadas

Acarofauna em cultivo de pinhão manso e plantas espontâneas associadas Acarofauna em cultivo de pinhão manso e plantas espontâneas associadas Wilton Pires da Cruz (1), Renato Almeida Sarmento (1), Adenir Vieira Teodoro (2), Eduardo Andrea Lemus Erasmo (1), Marçal Pedro Neto

Leia mais

Ácaros predadores em babaçu (Attalea speciosa Mart. ex. Spreng.) em fragmento florestal nos município de Vargem Grande e Chapadinha-Ma.

Ácaros predadores em babaçu (Attalea speciosa Mart. ex. Spreng.) em fragmento florestal nos município de Vargem Grande e Chapadinha-Ma. Ácaros predadores em babaçu (Attalea speciosa Mart. ex. Spreng.) em fragmento florestal nos município de Vargem Grande e Chapadinha-Ma. Predatory mites in Babaçu Palm (Attalea speciosa Mart. ex. Spreng.)

Leia mais

Avaliação do consórcio de pinhão-manso com culturas alimentares, oleaginosas e produtoras de fibra no Norte de Minas Gerais

Avaliação do consórcio de pinhão-manso com culturas alimentares, oleaginosas e produtoras de fibra no Norte de Minas Gerais Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Avaliação do consórcio de pinhão-manso com culturas alimentares, oleaginosas e produtoras de fibra no Norte de Minas Gerais Alexandre

Leia mais

TEORES DE AMIDO EM GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA

TEORES DE AMIDO EM GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA TEORES DE AMIDO EM GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA Flávio Coelho Mendes 1 ; Priscila Fonseca Costa 1 ; Tânia Irres Lima de Sousa 1 ; Rodrigo de Castro Tavares 2 1 Aluno (a) do

Leia mais

CRESCIMENTO DA CULTURA DO PINHÃO MANSO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS.

CRESCIMENTO DA CULTURA DO PINHÃO MANSO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS. CRESCIMENTO DA CULTURA DO PINHÃO MANSO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS. Pedro Silvério Xavier Pereira (1) ; Marice Cristine Vendruscolo (2) ; Astor Henrique Nied (3) ; Rivanildo Dallacor (4) ; Marcelo

Leia mais

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNA:

Leia mais

PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS NA BRS ENERGIA EM DUAS DENSIDADES DE PLANTIO

PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS NA BRS ENERGIA EM DUAS DENSIDADES DE PLANTIO Página 1430 PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS NA BRS ENERGIA EM DUAS DENSIDADES DE PLANTIO Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão 1, Gibran da Silva Alves 2, José Félix de Brito Neto 1, Lígia

Leia mais

PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES PERNAMBUCANA, BRS PARAGUAÇU E BRS NORDESTINA EM SENHOR DO BONFIM-BA

PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES PERNAMBUCANA, BRS PARAGUAÇU E BRS NORDESTINA EM SENHOR DO BONFIM-BA PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES PERNAMBUCANA, BRS PARAGUAÇU E BRS NORDESTINA EM SENHOR DO BONFIM-BA Domingos Sávio Henriques Malta 1, Delfran Batista dos Santos 1, Roberto Sílvio Frota de Holanda Filho 2,

Leia mais

MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO

MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO Aristoteles Pires de Matos 1 ; Quionei Silva Araújo 2 ; Fábio José Pereira Galvão 3 ; Antônio

Leia mais

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Métodos alternativos de controle de cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) e de ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) no pinhão-manso

Leia mais

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA SOB DIFERENTES DENSIDADE DE PLANTAS NO TOCANTINS UNITINS-AGRO

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA SOB DIFERENTES DENSIDADE DE PLANTAS NO TOCANTINS UNITINS-AGRO CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA SOB DIFERENTES DENSIDADE DE PLANTAS NO TOCANTINS Flávio Sérgio Afférri 1, Susana Cristine Siebeneichler 1, Carlos Henrique Alves Corrêa de Sá 1,

Leia mais

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM JUAZEIRO-BA

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM JUAZEIRO-BA COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM JUAZEIRO-BA Marcos Antônio Drumond 1, José Barbosa dos Anjos 1, Luiz Balbino Morgado 1, Máira Milani 2 e José Monteiro Soares

Leia mais

EFEITO DA CHUVA NA INCIDÊNCIA DE ÁCAROS FITÓFAGOS E PREDADORES EM CAFEEIRO 1

EFEITO DA CHUVA NA INCIDÊNCIA DE ÁCAROS FITÓFAGOS E PREDADORES EM CAFEEIRO 1 EFEITO DA CHUVA NA INCIDÊNCIA DE ÁCAROS FITÓFAGOS E PREDADORES EM CAFEEIRO 1 Fernanda Aparecida Abreu 2, Patrícia de Pádua Marafeli 3, Paulo Rebelles Reis 4, Rogério Antônio Silva 5, Felipe Amadeu dos

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO DE ÁCAROS FITÓFAGOS COM ÁCAROS PREDADORES NO BRASIL

CONTROLE BIOLÓGICO DE ÁCAROS FITÓFAGOS COM ÁCAROS PREDADORES NO BRASIL CONTROLE BIOLÓGICO DE ÁCAROS FITÓFAGOS COM ÁCAROS PREDADORES NO BRASIL O CONTROLE BIOLÓGICO COM ÁCAROS PREDADORES É BASEADO NO USO DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA PHYTOSEIIDAE, PREDADORES EFICIENTES DE ÁCAROS-PRAGA.

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1213

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1213 Página 1213 COMPORTAMENTO DA CULTIVAR DE MAMONA BRS ENERGIA CULTIVADA SOB DUAS DENSIDADES DE PLANTIO EM IRECÊ, BA Jalmi Guedes Freitas 1, José Carlos Aguiar da Silva 1, Jocelmo Ribeiro Mota 1 Gilvando

Leia mais

METODOLOGIA DE CRIAÇÃO MASSAL DO ÁCARO-PREDADOR PHYTOSEIULUS MACROPILIS (BANKS) PARA CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO DO ÁCARO-RAJADO

METODOLOGIA DE CRIAÇÃO MASSAL DO ÁCARO-PREDADOR PHYTOSEIULUS MACROPILIS (BANKS) PARA CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO DO ÁCARO-RAJADO METODOLOGIA DE CRIAÇÃO MASSAL DO ÁCARO-PREDADOR PHYTOSEIULUS MACROPILIS (BANKS) PARA CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO DO ÁCARO-RAJADO Lívio da Silva Amaral (1), Marcos Antônio Matiello Fadini (2), Madelaine

Leia mais

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN Antonio Ferreira de Sousa Dias¹, Francisco de Queiroz Porto Filho², José Francismar de Medeiros², Alisson Magno de Sousa Oliveira¹, Paulo

Leia mais

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE AVALIAÇAO DA PRODUTIVIDADE DO MILHO (Zea mays L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NA REGIÃO DOS COCAIS MARANHENSE 1 K. F. de Almeida 2 ; W. L. Castro Júnior 3 ; E. B.

Leia mais

POPULAÇÃO DE PLANTIO DE ALGODÃO PARA O OESTE BAIANO

POPULAÇÃO DE PLANTIO DE ALGODÃO PARA O OESTE BAIANO POPULAÇÃO DE PLANTIO DE ALGODÃO PARA O OESTE BAIANO Liv Soares Severino 1 ; João Luís da Silva Filho 1 ; João Batista dos Santos 2 ; Arnaldo Rocha de Alencar 1. (1)Embrapa Algodão: e-mail liv@cnpa.embrapa.br

Leia mais

Níveis de infestação e controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) no município de Cassilândia/MS

Níveis de infestação e controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) no município de Cassilândia/MS Níveis de infestação e controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) no município de Cassilândia/MS Stefanie Amaral Moreira¹, Alexandre Moraes Cardoso² e Gustavo Haralampidou da Costa Vieira².

Leia mais

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM PETROLINA-PE

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM PETROLINA-PE COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM PETROLINA-PE Marcos Antônio Drumond 1, José Barbosa dos Anjos 1, Máira Milani 2, Luiz Balbino Morgado 1, e José Monteiro

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ARTRÓPODES EM Myrciaria dubia EM ÁREA DE TERRA FIRME EM

Leia mais

Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária 1. Paulo A. Viana 2 e Maria C. M.

Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária 1. Paulo A. Viana 2 e Maria C. M. Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária Paulo A. Viana e Maria C. M. Viana 3 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, pviana@cnpms.embrapa.br. CP. 5, CEP 357-97,

Leia mais

Manual Ilustrado de Pragas em Cedro (Cedrela fissilis Vellozo)

Manual Ilustrado de Pragas em Cedro (Cedrela fissilis Vellozo) Manual Ilustrado de Pragas em Cedro (Cedrela fissilis Vellozo) 1 2 Manual Ilustrado de Pragas em Cedro (Cedrela fissilis Vellozo) Marineide Rosa Vieira Ingrid Amaral Michelle Missono Watanuri Cristiane

Leia mais

Palavras-chave - Sorghum bicolor, tolerância, controle químico, plantas daninhas.

Palavras-chave - Sorghum bicolor, tolerância, controle químico, plantas daninhas. XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Seletividade de Herbicidas à Cultura do Sorgo Alexandre Magno Brighenti 1, Lucas de Cássio Nicodemos 2, Leonardo

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONÔMICA DE CLONES

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONA CULTIVADOS NO SEMI-ÁRIDO BAIANO

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONA CULTIVADOS NO SEMI-ÁRIDO BAIANO AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONA CULTIVADOS NO SEMI-ÁRIDO BAIANO Domingos Sávio Henriques Malta 1, Delfran Batista dos Santos 1, Roberto Sílvio Frota de Holanda Filho 2, Ivânia Soares de Lima 3 1 EAFSB,

Leia mais

Espaçamento alternado e controle de crescimento do feijoeiro com aplicação do fungicida propiconazol

Espaçamento alternado e controle de crescimento do feijoeiro com aplicação do fungicida propiconazol Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 9., 2012, Belo Horizonte Espaçamento alternado e controle de crescimento do feijoeiro com aplicação do fungicida propiconazol Júnio Oliveira Ferreira (1),

Leia mais

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Thiago Henrique Carvalho de Souza

Leia mais

RESPOSTA DE DUAS POPULAÇÕES DE Rottboellia exaltata A HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA

RESPOSTA DE DUAS POPULAÇÕES DE Rottboellia exaltata A HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA RESPOSTA DE DUAS POPULAÇÕES DE Rottboellia exaltata A HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA CORREIA, N. M. (EMBRAPA,Brasília/DF - nubia.correia@embrapa.br), GOMES, L. J. P. (FCAV - UNESP, Câmpus de Jaboticabal/SP

Leia mais

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho.

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Previous Top Next 1MARIA DE L. C. FIGUEIREDO, 2 ANGÉLICA M. PENTEADO-DIAS

Leia mais

CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE PINHÃO MANSO CULTIVADAS EM DIFERENTES SUBSTRATOS

CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE PINHÃO MANSO CULTIVADAS EM DIFERENTES SUBSTRATOS CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE PINHÃO MANSO CULTIVADAS EM DIFERENTES SUBSTRATOS Rogério Oliveira de Melo 1, Charlley de Freitas Silva 2, Maria Thamires Gomes de Melo 3, Ronnayse de Oliveira Calado 4,

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNO: EDNEI PEREIRA DO PRADO CURSO:

Leia mais

Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal

Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.36-66-1 Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal Flávio A.

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893 Página 893 DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE ALGODOEIRO CV FMT 701 COM PLANTIO EM ESPAÇAMENTOS CONVENCIONAIS E ADENSADOS SOB A APLICAÇÃO DE SUBDOSES DE GLIFOSATO COMO REGULADOR DE CRESCIMENTO Ana Paula Portugal

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PROCEDÊNCIAS DE PINHÃO MANSO

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PROCEDÊNCIAS DE PINHÃO MANSO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PROCEDÊNCIAS DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) Fernando Daminelli Araújo Mello 1, Adeliano Cargnin 1, Julio Cesar Albrecht 1, Eduardo Alano Vieira 1, João de

Leia mais

CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) EM DIFERENTES POPULAÇÕES

CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) EM DIFERENTES POPULAÇÕES CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) EM DIFERENTES POPULAÇÕES Gibran da Silva Alves 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 2, Fábio Aquino de Albuquerque 2, Tarcísio Marcos

Leia mais

BIOLOGIA E TABELA DE VIDA DO ÁCARO PREDADOR Euseius concordis (CHANT, 1959) (ACARI: PHYTOSEIIDAE) EM PINHÃO-MANSO 1

BIOLOGIA E TABELA DE VIDA DO ÁCARO PREDADOR Euseius concordis (CHANT, 1959) (ACARI: PHYTOSEIIDAE) EM PINHÃO-MANSO 1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação http://periodicos.ufersa.edu.br/revistas/index.php/sistema ISSN 0100-316X (impresso) ISSN 1983-2125 (online) BIOLOGIA E

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE PORTE BAIXO DE MAMONA (Ricinus communis L.) EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA EM TRÊS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE PORTE BAIXO DE MAMONA (Ricinus communis L.) EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA EM TRÊS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE PORTE BAIXO DE MAMONA (Ricinus communis L.) EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA EM TRÊS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO Cleusa Rosana de Jesus¹, Maurício Dutra Zanotto 1, José Geraldo

Leia mais

MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE. Jatropha curcas L.

MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE. Jatropha curcas L. MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Jatropha curcas L. Maria Regina G. Ungaro, Centro de Grãos e Fibras, IAC, ungaro@iac.sp.gov.br Amadeu Regitano Neto, Centro de Grãos e Fibras, IAC, regitano@iac.sp.gov.br

Leia mais

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Desempenho de Cultivares de Alface Roxa sob

Leia mais

TEOR DE ÓLEO E RENDIMENTO DE MAMONA BRS NORDESTINA EM SISTEMA DE OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

TEOR DE ÓLEO E RENDIMENTO DE MAMONA BRS NORDESTINA EM SISTEMA DE OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO TEOR DE ÓLEO E RENDIMENTO DE MAMONA BRS NORDESTINA EM SISTEMA DE OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Tarcísio Marcos de Souza Gondim 1, Rosa Maria Mendes Freire 1, Catarina Chagas de Andrade 2, Liv Soares Serveino

Leia mais

COMPETIÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONEIRA NO PERÍODO OUTONO-INVERNO EM ITAOCARA, RJ*

COMPETIÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONEIRA NO PERÍODO OUTONO-INVERNO EM ITAOCARA, RJ* COMPETIÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONEIRA NO PERÍODO OUTONO-INVERNO EM ITAOCARA, RJ* Guilherme Eugênio Machado Lopes 1 ; Luiz Antônio Antunes de Oliveira 1 ; Aldo Shimoya 2 ; Wander Eustáquio de Bastos Andrade

Leia mais

ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE

ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE Tarcísio Marcos de Souza Gondim 1 ; Ramon Araújo de Vasconcelos 2 ; Liv Soares Severino 3 ; Máira Milani 4 ; Márcia Barreto de Medeiros

Leia mais

Crescimento vegetativo e incidência de cercosporiose em cafeeiros sob diferentes sistemas de manejo

Crescimento vegetativo e incidência de cercosporiose em cafeeiros sob diferentes sistemas de manejo Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Crescimento vegetativo e incidência de cercosporiose em cafeeiros sob diferentes sistemas de manejo Guilherme Conceição Gonçalves

Leia mais

SUPRESSÃO QUÍMICA DO CRESCIMENTO DE Panicum maximum CV. ARUANA CULTIVADO EM CONSÓRCIO COM A SOJA

SUPRESSÃO QUÍMICA DO CRESCIMENTO DE Panicum maximum CV. ARUANA CULTIVADO EM CONSÓRCIO COM A SOJA SUPRESSÃO QUÍMICA DO CRESCIMENTO DE Panicum maximum CV. ARUANA CULTIVADO EM CONSÓRCIO COM A SOJA CONCENÇO, G. (Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados/MS germani@cpao.embrapa.br), MACHADO, L. A. Z. (Embrapa

Leia mais

CRESCIMENTO INICIAL DO PINHÃO MANSO IRRIGADO SUBMETIDO A DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA 1

CRESCIMENTO INICIAL DO PINHÃO MANSO IRRIGADO SUBMETIDO A DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA 1 Página 566 CRESCIMENTO INICIAL DO PINHÃO MANSO IRRIGADO SUBMETIDO A DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA 1 Clayton Moura de Carvalho 1,2, Thales Vinícius de Araújo Viana 3,1, Albanise Barbosa Marinho

Leia mais

DESEMPENHO DE LINHAGENS DE MAMONA EM BAIXA ALTITUDE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.

DESEMPENHO DE LINHAGENS DE MAMONA EM BAIXA ALTITUDE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. DESEMPENHO DE LINHAGENS DE MAMONA EM BAIXA ALTITUDE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Marcelo Abdon Lira 1, Máira Milani 2, Hélio Wilson Lemos de Carvalho 3, Francisco Chagas Santos 4 1 Embrapa/EMPARN,

Leia mais

Dinâmica populacional de Tetranychus ogmophallos (Acari: Tetranychidae) em genótipos de amendoim forrageiro (Arachis spp.) no estado do Acre

Dinâmica populacional de Tetranychus ogmophallos (Acari: Tetranychidae) em genótipos de amendoim forrageiro (Arachis spp.) no estado do Acre Dinâmica populacional de Tetranychus ogmophallos (Acari: Tetranychidae) em genótipos de amendoim forrageiro (Arachis spp.) no estado do Acre Elisandro Nascimento da Silva 1*, Rodrigo Souza Santos 2, José

Leia mais

CRESCIMENTO INICIAL DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE PLANTAS DE Brachiaria decumbens*

CRESCIMENTO INICIAL DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE PLANTAS DE Brachiaria decumbens* CRESCIMENTO INICIAL DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE PLANTAS DE Brachiaria decumbens* Gleibson Dionízio Cardoso 1 ; Pedro Luis da Costa Aguiar Alves 1, Fernandes Antônio de Almeida 1, Leandro Silva

Leia mais

CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO EM SUBSTRATOS COM REJEITOS DE MINERAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO-PB

CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO EM SUBSTRATOS COM REJEITOS DE MINERAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO-PB Página 545 CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO EM SUBSTRATOS COM REJEITOS DE MINERAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO-PB Érika Veruschka de Araújo Trajano 1 ; Rivaldo Vital dos Santos 1 ; Olaf Andreas Bakke 1 ; Adriana de F. Meira

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT Alexandre Ferreira da Silva (1), Miguel Marques Gontijo Neto (2),Marcella Monteiro de Souza

Leia mais

TOLERÂNCIA DA CULTURA DO PINHÃO MANSO AO ENCHARCAMENTO DO SOLO

TOLERÂNCIA DA CULTURA DO PINHÃO MANSO AO ENCHARCAMENTO DO SOLO TOLERÂNCIA DA CULTURA DO PINHÃO MANSO AO ENCHARCAMENTO DO SOLO Lígia Rodrigues Sampaio 1, Liv Soares Severino 2, Rosiane de Lourdes Silva de Lima 3, Maria Aline de Oliveira Freire 4, Valdinei Sofiatti

Leia mais

GENÓTIPOS DE PORTE MÉDIO DE MAMONA AVALIADOS EM IRECÊ (BA) PARA TEOR DE ÓLEO E PRODUTIVIDADE*

GENÓTIPOS DE PORTE MÉDIO DE MAMONA AVALIADOS EM IRECÊ (BA) PARA TEOR DE ÓLEO E PRODUTIVIDADE* GENÓTIPOS DE PORTE MÉDIO DE MAMONA AVALIADOS EM IRECÊ (BA) PARA TEOR DE ÓLEO E PRODUTIVIDADE* Máira Milani 1, Francisco Pereira de Andrade 1, Rosa Maria Mendes Freire 1, Gilvando Almeida da Silva 1, Jocelmo

Leia mais

ESTUDO DO PROGRESSO GENÉTICO NA POPULAÇÃO UFG- SAMAMBAIA, SUBMETIDA A DIFERENTES MÉTODOS DE SELEÇÃO.

ESTUDO DO PROGRESSO GENÉTICO NA POPULAÇÃO UFG- SAMAMBAIA, SUBMETIDA A DIFERENTES MÉTODOS DE SELEÇÃO. ESTUDO DO PROGRESSO GENÉTICO NA POPULAÇÃO UFG- SAMAMBAIA, SUBMETIDA A DIFERENTES MÉTODOS DE SELEÇÃO RAMOS, Michele Ribeiro 1 ; BRASIL, Edward Madureira 2 Palavras-chave: progresso genético, métodos de

Leia mais

Metodologia para Detecção da Presença do Ácaro Branco em Pinhão Manso

Metodologia para Detecção da Presença do Ácaro Branco em Pinhão Manso Metodologia para Detecção da Presença do Ácaro Branco em Pinhão Manso 1 2 Metodologia para Detecção da Presença do Ácaro Branco em Pinhão Manso Metodologia para Detecção da Presença do Ácaro Branco em

Leia mais

TAXAS DE CRESCIMENTO EM DIÂMETRO CAULINAR DA MAMONEIRA SUBMETIDA AO ESTRESSE HÍDRICO-SALINO(*)

TAXAS DE CRESCIMENTO EM DIÂMETRO CAULINAR DA MAMONEIRA SUBMETIDA AO ESTRESSE HÍDRICO-SALINO(*) TAXAS DE CRESCIMENTO EM DIÂMETRO CAULINAR DA MAMONEIRA SUBMETIDA AO ESTRESSE HÍDRICO-SALINO(*) Luis Nery Rodrigues 1, Aparecida Rodrigues Nery 2, Pedro Dantas Fernandes 3 e Napoleão Esberard de Macedo

Leia mais

Instituto de Ensino Tecnológico, Centec.

Instituto de Ensino Tecnológico, Centec. PRODUÇÃO DE GENÓTIPOS DE MAMONEIRA (Ricinus communis L.) NO CARIRI CEARENSE, SOB IRRIGAÇÃO Tarcísio Marcos de Souza Gondim 1, Máira Milani 1, Ramon de Araújo Vasconcelos 1, Hanna Emmanuelly Carneiro Dantas

Leia mais

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE "BRACHIARIA" SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE "BRACHIARIA" SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE CATEGORIA:

Leia mais

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS EM CANOLA SEMEADA EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS. RESUMO

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS EM CANOLA SEMEADA EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS. RESUMO LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS EM CANOLA SEMEADA EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS. Milciades A. Melgarejo A. 1, Jose B. Duarte J. 2, Anderson Santin1, Andre L. Piva 1, Éder J. Mezzalira 1,

Leia mais

SURTOS POPULACIONAIS DE ÁCAROS FITÓFAGOS

SURTOS POPULACIONAIS DE ÁCAROS FITÓFAGOS SURTOS POPULACIONAIS DE ÁCAROS FITÓFAGOS Surto populacional Pode ser definido como um aumento populacional exagerado, além do que é normalmente registrado. DOIS FATORES ESTÃO FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS

Leia mais

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis)

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) Gibran da Silva Alves 1, Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão 2, Fábio Aquino

Leia mais

APLICAÇÃO DE GLIFOSATO NO CONTROLE DA REBROTA DO SORGO EM DIFERENTES ÉPOCAS DE APLICAÇÃO E DOSE

APLICAÇÃO DE GLIFOSATO NO CONTROLE DA REBROTA DO SORGO EM DIFERENTES ÉPOCAS DE APLICAÇÃO E DOSE 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG APLICAÇÃO DE GLIFOSATO NO CONTROLE DA REBROTA DO SORGO EM DIFERENTES ÉPOCAS

Leia mais

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE José Lopes Ribeiro (Embrapa MeioNorte / jlopes@cpamn.embrapa.br), Valdenir Queiroz Ribeiro (Embrapa MeioNorte),

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ Luanna de Andrade Silva¹; Aurélio Vaz-de-Melo²; 1 Aluna do Curso de Agronomia da UFT; Campus de Gurupi; e-mail:

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO MANUAL PARA A SEMEADURA DA MAMONEIRA.

AVALIAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO MANUAL PARA A SEMEADURA DA MAMONEIRA. AVALIAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO MANUAL PARA A SEMEADURA DA MAMONEIRA Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva 1, Valdinei Sofiatti 1,Waltemilton Vieira Cartaxo 1, Franklin Magnum de Oliveira Silva 2, Gedeão Rodrigues

Leia mais

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG Guilherme V. TEIXEIRA 1 ; Otavio D. GIUNTI 2 ; Anastácia FONTANETTI 3 ; Ariana V. SILVA 4 ;

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO *

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO * VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO * VIEIRA, T.A. 1 ; SANTANA, M.J. 2 ; BARRETO, A.C. 2 * Projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

Leia mais

EFEITOS ISOLADOS E CONJUNTOS DA MAMONEIRA (Ricinus communis L.), EM FUNÇÃO DE NITROGÊNIO E TEMPERATURA NOTURNA EM AMBIENTES DIFERENTES

EFEITOS ISOLADOS E CONJUNTOS DA MAMONEIRA (Ricinus communis L.), EM FUNÇÃO DE NITROGÊNIO E TEMPERATURA NOTURNA EM AMBIENTES DIFERENTES EFEITOS ISOLADOS E CONJUNTOS DA MAMONEIRA (Ricinus communis L.), EM FUNÇÃO DE NITROGÊNIO E TEMPERATURA NOTURNA EM AMBIENTES DIFERENTES Wilton Nunes de Queiroz1, Uilma Cardoso de Queiroz2, Napoleão Esberard

Leia mais

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA Leydinaria Pereira da Silva¹; Aurélio Vaz-de-Melo 2 ; 1 Aluna do Curso de Química Ambiental da UFT; Campus de Gurupi; e-mail: nara-lin@hotmail.com ;PIVIC/UFT

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO Página 1311 DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO 1 João Batista dos Santos 1 ; Carlos Alberto Viera Azevedo 2 ; Lourival Ferreira Cavalcante 3 ; Napoleão

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CV. BRS 149 NORDESTINA ATRAVÉS DA PODA EM DIFERENTES DENSIDADES POPULACIONAIS

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CV. BRS 149 NORDESTINA ATRAVÉS DA PODA EM DIFERENTES DENSIDADES POPULACIONAIS CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CV. BRS 149 NORDESTINA ATRAVÉS DA PODA EM DIFERENTES DENSIDADES POPULACIONAIS Belísia Lúcia Moreira Toscano Diniz 1, Francisco José Alves Fernandes Távora 1, Manoel Alexandre

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 5771-5775 AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO NO USO DE NITROGÊNIO CARVALHO, Glaucilene Duarte 1 ; DE CAMPOS, Alfredo Borges 2 & FAGERIA,

Leia mais

INTERFERÊNCIA E NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PAPUÃ EM FEIJÃO DO TIPO PRETO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA

INTERFERÊNCIA E NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PAPUÃ EM FEIJÃO DO TIPO PRETO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA INTERFERÊNCIA E NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PAPUÃ EM FEIJÃO DO TIPO PRETO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA FELIPE BIANCHESSI 1,2*, CINTHIA MAÊTHE HOLZ 2,3, MILENA FRANSCESCHETTI 2,3, GISMAEL

Leia mais

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Propagação Vegetativa de Piper hispidum Sw.

Leia mais

Marçal Pedro Neto 1, Paulo Rebelles Reis 2, Rogério Antônio Silva 3 Mauricio Sergio Zacarias 4

Marçal Pedro Neto 1, Paulo Rebelles Reis 2, Rogério Antônio Silva 3 Mauricio Sergio Zacarias 4 357 Influência do manejo das plantas adventícias na diversidade Neto, M. P. et al. de ácaros em cafezal orgânico Marçal Pedro Neto 1, Paulo Rebelles Reis 2, Rogério Antônio Silva 3 Mauricio Sergio Zacarias

Leia mais

COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis. Boheman, 1843) (*).

COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis. Boheman, 1843) (*). COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis. Boheman, 1843) (*). Hélio Ferreira da Cunha 1 ; Adriano Borges de Oliveira 2 ; Marcos Rogério Nunes 3,

Leia mais

VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO

VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO Gustavo Dantas Silva 1, Eusímio F. Fraga Júnior 2, Gilmar Jerônimo da Silva Junior 3, Hanna Eduarda

Leia mais

LEGUMINOSAS: ALTERNATIVA AGROECOLÓGICA NO MANEJO DE CAFEZAL EM RONDÔNIA

LEGUMINOSAS: ALTERNATIVA AGROECOLÓGICA NO MANEJO DE CAFEZAL EM RONDÔNIA LEGUMINOSAS: ALTERNATIVA AGROECOLÓGICA NO MANEJO DE CAFEZAL EM RONDÔNIA LEÔNIDAS, F.C. 1 ; SANTOS, J.C.F. 1, COSTA, R.S.C. 1 ; PEQUENO, P.L.L. 1 1 Eng.-Agr. M.S. Pesquisador Embrapa Rondônia, ;

Leia mais

Influência da localização dos frutos na planta de Jatropha curcas L. nos teores de óleo e proteína

Influência da localização dos frutos na planta de Jatropha curcas L. nos teores de óleo e proteína Influência da localização dos frutos na planta de Jatropha curcas L. nos teores de óleo e proteína ¹Lucas Barbosa de Castro Rosmaninho; ² Djair Felix da Silva; ³ Lurian Guimarães Cardoso; 4 Mayara Gonçalves

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO INTRODUÇÃO

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO INTRODUÇÃO Página 2025 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO Paulo de Tarso Firmino firmino@cnpa.embrapa.br 1 ; José Sales Alves Wanderley Júnior 2 ; Ayice Chaves Silva 1 ; ; Dyego da

Leia mais

SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM

SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM GOMES, L. J. P. (FCAV - UNESP, Câmpus de Jaboticabal/SP - leo_pgomes@hotmail.com), CORREIA, N. M. (EMBRAPA,

Leia mais

ÁCAROS EM FOLHAS DE MANDIOCA (Manihot esculenta CRANTZ) NO ESTADO DO AMAPÁ. Introdução

ÁCAROS EM FOLHAS DE MANDIOCA (Manihot esculenta CRANTZ) NO ESTADO DO AMAPÁ. Introdução ÁCAROS EM FOLHAS DE MANDIOCA (Manihot esculenta CRANTZ) NO ESTADO DO AMAPÁ Alexandre Jordão 1, Aloyséia Cristina da Silva Noronha 2, Cláudia Funi 3 1 Eng.-Agr., Dr., IEPA, Rod. Juscelino Kubitschek, km

Leia mais

VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL

VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL Auri Fernando de Moraes 1, Alexandre Pereira Bonfá 1, Walter Quadros Ribeiro Júnior 2, Maria Lucrécia Gerosa Ramos 3, Júlio César Albrecht 2, Renato

Leia mais

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89)

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89) Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89) 3562-2274 Efeito do uso dos produtos da linha Celleron no tratamento de semente e na parte aérea, para o aumento do

Leia mais

TÍTULO: EFEITOS DA PROFUNDIDADE DE PLANTIO NA GERMINAÇÃO E PRODUÇÃO DE MASSA DO CAPIM BRAQUIARÃO ADUBADO NO PLANTIO

TÍTULO: EFEITOS DA PROFUNDIDADE DE PLANTIO NA GERMINAÇÃO E PRODUÇÃO DE MASSA DO CAPIM BRAQUIARÃO ADUBADO NO PLANTIO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EFEITOS DA PROFUNDIDADE DE PLANTIO NA GERMINAÇÃO E PRODUÇÃO DE MASSA DO CAPIM BRAQUIARÃO ADUBADO

Leia mais

EFEITO DA APLICAÇÃO DE GLYPHOSATE EM MUDAS DE CAJU ANÃO PRECOCE NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS

EFEITO DA APLICAÇÃO DE GLYPHOSATE EM MUDAS DE CAJU ANÃO PRECOCE NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS EFEITO DA APLICAÇÃO DE GLYPHOSATE EM MUDAS DE CAJU ANÃO PRECOCE NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Arnaldo César Oliveira Assis 1 ; Susana Cristine Siebeneichler 2 ; Rogério Lorençoni³. 1 Aluno do Curso de

Leia mais

POPULAÇÃO DE PLANTAS NO CONSÓRCIO MAMONEIRA / MILHO.

POPULAÇÃO DE PLANTAS NO CONSÓRCIO MAMONEIRA / MILHO. POPULAÇÃO DE PLANTAS NO CONSÓRCIO MAMONEIRA / MILHO Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevedo 1, José Wellington dos Santos 2, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 3 e Armindo Bezerra Leão 4 Embrapa Algodão

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 ACAROFAUNA ASSOCIADA A PIPER GAUDICHAUDIANUM (PIPERALES: PIPERACEAE) EM UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ITAMONTE, MINAS GERAIS. LEOPOLDO FERREIRA DE OLIVEIRA BERNARDI 1 RESUMO O presente estudo

Leia mais

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008 X Seminário Nacional RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008 Aline de Oliveira Matoso', Fábio Yomei Tanamati', Antonio Luiz Neto Neto', Leandro Palombo',

Leia mais