23º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 04 a 08 de Novembro de 2018, Foz do Iguaçu, PR, Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "23º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 04 a 08 de Novembro de 2018, Foz do Iguaçu, PR, Brasil"

Transcrição

1 CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE FRATURA DE TUBOS DE PVC PELA TÉCNICA DO TRABALHO ESSENCIAL DE FRATURA (EWF) E SUA CORRELAÇÃO COM O GRAU DE GELIFICAÇÃO A. Rodolfo Jr. Braskem S/A Rua Lemos Monteiro, º andar São Paulo, SP, Brasil antonio.rodolfo@braskem.com RESUMO Tubos de PVC (ABNT NBR 5647) foram caracterizados por trabalho essencial de fratura (EWF), utilizando-se corpos de prova preparados a partir de seções planificadas e diretamente de anéis cortados dos tubos. Amostras foram também caracterizadas quanto à qualidade de processamento pelas técnicas de imersão em diclorometano e calorimetria exploratória diferencial (DSC). Os resultados obtidos para o EWF mostram valores estatisticamente idênticos, independentemente do tipo de corpo de prova ensaiado, demonstrando que este ensaio pode ser realizado diretamente em corpos de prova preparados a partir de anéis de tubos, sem alterações em seu estado real de processamento. Os resultados indicam que a avaliação da qualidade de processamento por imersão em diclorometano não se aplica aos tubos tipo PBA, uma vez que os resultados de EWF e DSC mostram que os tubos estão bem processados, levando-se em consideração estes parâmetros de avaliação. Palavras-chave: PVC, poli(cloreto de vinila), EWF, trabalho essencial de fratura, tubos INTRODUÇÃO O poli(cloreto de vinila) (PVC) é o segundo termoplástico mais consumido em todo o mundo, com uma demanda mundial de resina superior a 43 milhões de toneladas no ano 2017, sendo a capacidade mundial de produção de resinas de PVC estimada em mais de 60 milhões de toneladas anuais (1). O Brasil é responsável pelo consumo de cerca de um milhão de toneladas anuais, ou cerca de pouco mais de 2% da demanda mundial. Estes dados mostram o potencial de crescimento da demanda de resinas de PVC no Brasil, uma vez que o consumo per capita, da ordem de 5 kg anuais por habitante, ainda é baixo comparado a outros países (2). 7719

2 O PVC é um termoplástico de grande importância industrial, notadamente em aplicações ligadas diretamente à construção civil. Há mais de 80 anos utilizado na produção de tubos (3), o PVC rígido (U-PVC) tornou-se um dos termoplásticos mais importantes para esta aplicação devido à sua excelente resistência química e à corrosão, juntamente com sua elevada resistência mecânica, fazendo do mesmo um dos materiais preferencialmente selecionados para a fabricação de dutos utilizados no transporte de água e escoamento de esgoto (4,5). Resinas de PVC obtidas pelo processo de polimerização em suspensão possuem uma estrutura de partículas bastante complexa, formadas por partículas primárias, com diâmetro da ordem de 1 μm, aglomeradas em grãos ou partículas secundárias com diâmetro normalmente na faixa de 50 a 200 μm (6,7). Esta estrutura complexa faz com que o PVC tenha um mecanismo bastante particular de fusão ou de plastificação totalmente distinto da maioria dos termoplásticos. Antes de ocorrer a fusão completa da resina de PVC durante seu processamento, uma etapa conhecida como gelificação acontece e é fundamental para que a resina de PVC se torne uma massa fundida e processável. As condições de operação, bem como o ambiente termomecânico gerado durante o processamento, tendem a modificar a estrutura das partículas. A identidade dos grãos e das partículas primárias, bem como a região cristalina, são destruídas parcialmente ou mesmo totalmente em algumas situações particulares, durante o processo de gelificação. O mecanismo de gelificação e fusão de resinas das PVC obtidas pelo processo de polimerização em suspensão foi amplamente estudado por diversos autores (8-13), e pode ser resumida em algumas fases bem definidas de acordo com os modelos mais amplamente aceitos: compactação, densificação, fusão e elongação. Ao longo destas etapas, através da aplicação de calor e cisalhamento, os limites entre as partículas primárias são destruídos; promove-se um elevado grau de interdifusão de macromoléculas, o que faz com que o composto de PVC ganhe resistência do fundido e comportamento viscoelástico, além de resistência mecânica quando moldado. A continuação deste processo pode ainda levar à destruição total da estrutura interna das partículas primárias, ou seja, fusão verdadeira dos domínios cristalinos (cristalitos) existentes na estrutura do PVC, o que é indesejável uma vez que sua permanência garante a existência de fortes ligações entre as cadeias de PVC, tendo efeito de reforço das propriedades mecânicas do composto, particularmente no caso de compostos flexíveis de PVC. 7720

3 O grau de gelificação de um composto de PVC, ou seja, o nível ou extensão de destruição das partículas primárias, pode ser determinado através de uma série de técnicas experimentais (5). A principal técnica utilizada, e talvez a mais simples, consiste na imersão de uma amostra do produto final em um solvente adequado, como por exemplo diclorometano ou acetona, o que provoca o inchamento do composto de PVC. Se o material apresenta nível adequado de gelificação, este inchamento será uniforme. Entretanto, se o nível de gelificação for insuficiente, a imersão do composto de PVC no solvente provocará a separação das partículas primárias, fazendo com que o material sofra forte ataque ou mesmo desintegração. O ataque pode variar entre leve a bastante severo, com destruição total da amostra no caso de gelificação excessivamente deficiente. Este método, apesar de não apresentar precisão na determinação do grau de gelificação, permite um bom acompanhamento do processo produtivo, sendo amplamente utilizado na indústria de transformação do PVC, notadamente na produção de tubos por extrusão, e é até mesmo exigido como parâmetro de aprovação de lotes de produção em normas tais como a ISO Outras técnicas mais sofisticadas que podem ser utilizadas para a determinação do grau de gelificação do PVC são a calorimetria diferencial de varredura (DSC) (14-16) e propriedades de tração, ambas citadas na ISO , diversas técnicas de avaliação reológica (5,15), ou mesmo ultrassom (17). O grau de gelificação possui relação direta com o desempenho mecânico do produto final em PVC. Produtos com grau de gelificação deficiente apresentam propriedades mecânicas pobres. Por outro lado, compostos de PVC com excessivo grau de gelificação também apresentam propriedades mecânicas pobres, sendo que é aceito que um nível adequado de gelificação de compostos de U-PVC situa-se entre 60 e 80% (4,18). Nesta situação, as partículas primárias apresentam um elevado grau de coesão, com forças de ligação extremamente fortes, porém persistem na estrutura interna do composto os pequenos vazios estruturais que atuam como aliviadores das tensões. Porém, neste caso, ao contrário da situação anterior, as forças de ligação entre as partículas primárias resistem à tensão aplicada, elevando a resistência mecânica do material. Em um caso extremo, ou seja, quando se atinge 100% de gelificação, forma-se uma matriz vítrea de PVC sem vazios estruturais. Neste caso, o mecanismo de alívio das tensões não ocorre e o material rompe-se de forma frágil devido à concentração de tensões e propagação facilitada da fratura. Isto se deve ao fato de que a fratura do 7721

4 U-PVC ocorre por um processo de cavitação, ou seja, dissipação da energia de fratura através de um complexo mecanismo baseado na deformação plástica do polímero (19). Durante o processo de fratura de um composto de PVC o esforço aplicado provoca a formação de pequenos vazios estruturais entre as partículas primárias remanescentes do processo de gelificação e fusão. Estes pequenos vazios estruturais ajudam a dissipar as tensões, porém, se o nível de gelificação é excessivamente baixo, as tensões podem ser suficientes para separar as partículas primárias, uma vez que a ligação entre as mesmas é fraca, fazendo com que o processo de fratura do material ocorra com facilidade. A técnica do trabalho essencial de fratura (EWF) foi concebido e sugerido originalmente por Broberg (20). Como uma alternativa ao ensaio da integral J, este método foi utilizado com sucesso para determinar a tenacidade à fratura de muitos materiais dúcteis, incluindo polímeros (21). A técnica do EWF propõe que, quando um sólido dúctil é solicitado mecanicamente, o processo de fratura e a deformação plástica ocorrem em regiões distintas, chamadas zona do processo de fratura e zona plástica externa (22). O princípio da técnica consiste em determinar o trabalho de fratura (WW ff ), através da integração de curvas de carga versus deslocamento, para uma série de corpos de prova preparados com diferentes valores de comprimento de ligamento LL, garantindose que a plasticidade na região do ligamento esteja totalmente desenvolvida. Nesta situação, durante a propagação da trinca, grande parte do trabalho dissipado na zona plástica não pode ser diretamente associado ao processo de fratura; somente o trabalho dissipado na zona do processo de fratura é uma constante do material. Portanto, WW ff pode ser separado em duas partes: o trabalho essencial de fratura (WW ee, energia dissipada na zona do processo de fratura), e o trabalho não essencial de fratura (WW pp, energia dissipada na zona plástica) (22). Desta maneira: WW ff = WW ee + WW pp = ww ee BBBB + ββββ pp BBLL 2 (A) Onde BB é a espessura do corpo de prova. O trabalho total de fratura específico, ou seja, por unidade de área (BBBB), pode ser expresso por: ww ff = WW ff (BBBB) = ww ee + ββββ pp LL (B) 7722

5 Onde ww ee é o trabalho essencial específico de fratura, ww pp é o trabalho não essencial específico de fratura, e ββ é o fator de forma da zona plástica, dependente tanto do tipo de corpo de prova utilizado quanto da situação de carregamento, por exemplo tração ou flexão. A equação (B) é uma expressão de primeiro grau, na qual ww ee é o coeficiente linear e ββββ pp o coeficiente angular, sendo, portanto, estes coeficientes passíveis de determinação por técnicas de regressão linear a partir de dados de fratura de corpos de prova preparados com diferentes valores de comprimento de ligamento LL. Laurini e colaboradores (23,24) estudaram a correlação entre o trabalho essencial de fratura e o grau de gelificação do U-PVC, em compostos processados em reômetro de torque com níveis de gelificação entre 2% e 74%. Resultados de EWF mostraram que amostras de PVC com baixo grau de gelificação apresentam fratura predominantemente frágil, enquanto que seu aumento progressivo promove o aumento da contribuição da parcela dúctil no mecanismo de fratura das amostras (ββββ pp ), corroborando tanto a experiência da indústria quanto resultados de outros pesquisadores, obtidos com a utilização de outras técnicas (4,18,19). Outros pesquisadores estudaram, por sua vez, o comportamento do PVC utilizado na extrusão de tubos através do EWF. Whittle e colaboradores (25) avaliaram diversas propriedades mecânicas do M-PVC (compostos de PVC modificados com polietileno clorado ou CPE). Para a determinação do EWF estes pesquisadores produziram corpos de prova a partir de seções dos tubos planificadas em estufa a 120⁰C. Lau e Truss (26), por sua vez, estudaram o comportamento à fratura do U-PVC, produzindo corpos de prova usinados diretamente da parede dos tubos. Entretanto, a direção de entalhe dos corpos de prova foi selecionada na direção do anel (circular), e a direção usual de falha deste tipo de produto, em situações reais de aplicação, é sempre na direção longitudinal, ou seja, da extrusão. De maneira similar, Kwon e Truss (27) realizaram estudo semelhante, com as mesmas particularidades geométricas, porém em amostras de tubos de PVC biorientados (O-PVC), nos quais a questão da retirada de corpos de prova diretamente dos tubos é ainda mais crítica, uma vez que qualquer tentativa de planificação resultaria em perda da orientação molecular obtida durante o processamento. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a aplicabilidade da técnica do EWF na 7723

6 avaliação da qualidade do processamento de tubos de PVC comerciais do tipo PBA (ponta-bolsa-anel, ABNT NBR 5647), utilizados em redes de distribuição de água potável, através da usinagem de corpos de prova a partir de anéis retirados dos tubos, sem alterações em seu estado real de processamento e respeitando a direção real quando da falha em campo (longitudinal), em comparação com corpos de prova preparados a partir de seções de tubo planificadas em estufa. MATERIAIS E MÉTODOS Amostras de tubos de PVC do tipo PBA, diâmetro externo 110 mm, classe 12 (pressão nominal PN 0,6 MPa, espessura mínima 5,0 mm, ABNT NBR ) e classe 20 (PN 1,0 MPa, espessura mínima 7,8 mm, ABNT NBR ), foram produzidas industrialmente utilizando-se as mesmas condições de processamento em um importante transformador brasileiro. Ambos os tubos foram avaliados e aprovados nos procedimentos normais de controle de qualidade preconizados na ABNT NBR Seções de cerca de 200 mm de comprimento foram usinadas em um torno, de forma a gerar um chanfro em conformidade com a ISO 9852, e avaliadas quanto ao grau de gelificação através da imersão em diclorometano a 15⁰C por 30 min. Amostras foram também analisadas quanto ao grau de gelificação, através da técnica do DSC, em um equipamento TA Instruments (New Castle, DE) modelo DSC 2010, utilizandose o procedimento descrito por Fillot e colaboradores (16). Anéis de cerca de 30 mm de espessura BB foram cortados diretamente dos tubos, para ambas as classes de pressão, dos quais foram preparados corpos de prova na forma de barras curvas para ensaio EWF no modo flexão em três pontos, aqui designados CTP(B), conforme figura 1(a). Estes corpos de prova foram entalhados utilizando-se uma serra manual, e posteriormente finalizados através do impacto de uma lâmina delgada, seguindo o procedimento estabelecido na ASTM D5045. O comprimento de ligamento LL remanescente nos corpos de prova variou entre 24% e 83% da largura WW original, conforme figura 1(a). Os ensaios foram realizados em uma máquina universal de ensaios MTS (Eden Prairie, MN) modelo Alliance 5/RT, na velocidade de 10 mm min -1, na temperatura de (23 ± 2)⁰C. Para o caso dos tubos PVC PBA classe 20, seções foram planificadas em estufa a 125⁰C, seguindo os procedimentos preconizados na ISO , e corpos de prova para ensaio de EWF do tipo DEN(T) (duplo entalhe para tração) e SEN(B) (entalhe 7724

7 único para flexão em três pontos), conforme figura 1(b) e 1(c), foram usinados em uma fresa de bancada automática tipo Modela MDX-540 (Roland DG, Shizuoka, Japão). Os entalhes foram preparados em ambos os casos seguindo o mesmo procedimento anteriormente descrito, com comprimento LL remanescente entre 26% e 79% no caso dos corpos de prova tipo DEN(T) e entre 30% e 79% nos corpos de prova tipo SEN(B). Os ensaios foram realizados nas mesmas condições anteriormente descritas. Em todos os casos, após ensaio o comprimento de ligamento foi determinado através de microscopia ótica (Leica Microsystems, Wetzlar, Alemanha), e as análises estatísticas necessárias para regressão linear foram realizadas utilizando-se o software R (28). Figura 1: Tipos de corpos de prova estudados RESULTADOS E DISCUSSÃO A figura 2 apresenta os resultados da avaliação do grau de gelificação através de imersão em diclorometano. Poderia se supor existirem severos problemas com a qualidade do processamento do tubo PBA classe 20, por conta da aparência de baixo grau de gelificação devido ao forte ataque observado. Deve-se ponderar, entretanto, que as condições atualmente especificadas no ensaio preconizado na ISO 9852 foram estabelecidas para controle de processo em fábrica nos anos 1980 (29), para tubos de U-PVC diferentes dos especificados na ABNT NBR 5647, notadamente no caso do tubo PBA classe 20. Neste tipo de tubo, a tensão de projeto (σ s ) é menor que a estabelecida na norma ISO (σ s = 6,3 MPa versus σ s = 12,5 MPa), resultando em produtos que, para o mesmo diâmetro externo, possuem paredes de espessura maior para suportar a mesma pressão nominal. A tabela 1 apresenta os ensaios de avaliação do grau de gelificação pela técnica do DSC. Interessante observar que, neste caso, os resultados demonstram claramente que o grau de gelificação é superior aos 60% indicados como mínimo pela literatura (4,18) para ambas as classes de pressão. Mesmo no caso do tubo PBA classe 20 a temperatura interpicos (T 2 ) mostra-se próxima à especificada como mínima para 7725

8 os tubos ISO , que é de 185⁰C. O valor de T 2 é um importante indicativo da máxima temperatura atingida durante o processamento do PVC (15,16). A diferença observada no grau de gelificação e valor de T 2 pode ser explicada pela diferença na restrição da saída da extrusora, maior no caso do tubo PBA classe 12 (menor espessura de parede, consequentemente maior restrição), resultando em maior contrapressão exercida durante o processamento e maior nível de cisalhamento imposto ao composto de PVC durante sua residência em máquina (30). Figura 2: Resultados do ensaio de determinação do grau de gelificação por imersão em diclorometano conforme ISO 9852 Tabela 1: Resultados dos ensaios de avaliação do grau de gelificação através de DSC, utilizando-se o procedimento descrito por Fillot e colaboradores (16) Amostra Grau de gelificação (%) T2 (⁰C) Tubo PVC PBA classe 12 87,7 ± 0,5 197,2 ± 2,6 Tubo PVC PBA classe 20 72,0 ± 3,6 182,7 ± 2,9 A figura 3(a) e as tabelas 2 e 3 apresentam os resultados dos ensaios EWF nos corpos de prova obtidos para o tubo PBA classe 20. Observa-se que a teoria estabelecida por Broberg (20) de que o trabalho essencial de fratura específico ww ee é uma propriedade fundamental dos materiais confirma-se nos resultados apresentados. Os valores de ww ee são estatisticamente idênticos, independentemente da natureza do corpo de prova (retirado diretamente do tubo ou a partir de amostras planificadas) e do modo de ensaio (tração ou flexão), com os parâmetros de regressão também significativos para o coeficiente de determinação r 2 e valor da estatística p para um intervalo de confiança de 95%. Interessante observar que, nas situações em que corpos de prova são ensaiados no modo flexão corpos de prova tipo CTP(B) e SEN(B), os valores de ββββ pp também mostraram-se estatisticamente idênticos. 7726

9 Um exame da figura 3(b) e dados das tabelas 2 e 3, para a comparação dos tubos PBA classes 12 e 20 ensaiados via corpos de prova tipo CTP(B) demostram que, independentemente da questão de intersecção dos intervalos de confiança de 95%, o grau de gelificação superior do tubo PBA classe 12, indicado nos ensaios de imersão em diclorometano e DSC, resultam em menores valores de ww ee e ββββ pp, em concordância com a literatura (23,24). A figura 4 mostra o elevado nível de deformação plástica apresentado na superfície de fratura, para um corpo de prova tipo CTP(B) preparado a partir de anel de tubo PBA classe 20, após ensaio de EWF, mostrando a elevada ductilidade apresentada pelo material, mesmo em situação de carregamento adversa que poderia induzir comportamento frágil devido ao estado plano de deformações imposto. Tabela 2: Resultados dos ensaios de EWF, valores de ww ee Amostra ww ee (kj m -2 ) IC95% (kj m -2 ) r 2 ajustado Estatística p CTP(B) classe 12 9,0 ± 2,9 2,6 15,5 0,6628 0,0107 CTP(B) classe 20 15,3 ± 2,8 9,4 21,2 0,7434 0,0001 SEN(B) classe 20 13,7 ± 2,8 7,8 19,7 0,9473 0,0001 DEN(T) classe 20 15,7 ± 5,3 3,8 25,6 0,9274 0,0098 Tabela 3: Resultados dos ensaios de EWF, valores de ββββ pp Amostra ββββ pp (kj m -3 ) IC95% (kj m -3 ) r 2 ajustado Estatística p CTP(B) classe 12 2,8 ± 0,6 1,5 4,1 0,6628 0,0008 CTP(B) classe 20 3,5 ± 0,5 2,4 4,6 0,7434 < 0,0001 SEN(B) classe 20 3,7 ± 0,2 3,3 4,1 0,9473 < 0,0001 DEN(T) classe 20 8,5 ± 0,4 7,6 9,4 0,9274 < 0,0001 Figura 3: Resultados do ensaio de EWF para os diferentes tipos de corpos de prova preparados das amostras de tubos PBA classe 20 (a) e tubos classes 12 e 20 ensaiados com corpos de prova tipo CTP(B) (b) 7727

10 Figura 4: Superfície de fratura de corpo de prova tipo CTP(B) para tubo PBA classe 20, mostrando elevado nível de deformação plástica CONCLUSÃO A avaliação da qualidade do processamento de tubos de PVC por imersão em diclorometano não se aplica aos tubos tipo PBA, pelo menos utilizando-se o mesmo critério de ensaio e de classificação apresentados na ISO Resultados de DSC mostram que mesmo tubos nos quais o ataque foi bastante severo apresentaram bom nível de processamento. Os resultados obtidos para o EWF demonstram que este ensaio pode ser realizado diretamente em corpos de prova preparados a partir de anéis de tubos, sem alterações em seu estado real de processamento. Tanto o parâmetro fundamental ww ee, relativo à propagação da trinca, quanto o parâmetro ββββ pp, relativo à capacidade de deformação plástica do material, demonstraram que tubos de PVC tipo PBA, mesmo apresentando elevado ataque no ensaio de diclorometano, encontram-se com nível de gelificação adequado, particularmente quando se considera a ductilidade apresentada no ensaio de EWF e considera-se a ausência de problemas de campo na utilização do produto. Desta maneira, a utilização do ensaio de imersão em diclorometano para tubos tipo PBA demandam a definição de critérios e condições específicos. Os resultados ainda indicam que a técnica do EWF poderia ser empregada na avaliação do nível de qualidade de processamento de tubos de PVC, utilizando-se de corpos de prova preparados diretamente de anéis cortados dos tubos, preservando seu real estado de processamento. REFERÊNCIAS 1. TORRES, A. G.; KOK, E.; WARREN, H.; CHOI, K World Analysis Vinyls Report. Houston: IHS Markit Global,

11 2. RODOLFO JR., A.; NUNES, L. R.; ORMANJI, W. Tecnologia do PVC. 2. ed. São Paulo: ProEditores Associados, BRAUN, D. Poly(vinyl chloride) on the way from the 19th century to the 21st century. J. Polym. Sci. A Polym. Chem., v.42, n.3, p , MOGHRI, M.; GARMABI, H.; AKBARIAN, M. Effect of processing parameters on fusion and mechanical properties of a twin-screw extruded rigid PVC pipe. J. Vinyl Addit. Technol., v.9, n.2, p.81-89, ALVES, J. P. D.; RODOLFO JR., A. Análise do processo de gelificação de resinas e compostos de PVC suspensão. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v.16, n.2, p , ALLSOPP, M. W. Morphology of PVC. In: BURGESS, R. H. (Ed.). Manufacture and processing of PVC. Barking: Elsevier Applied Science Publishers, p SUMMERS, J. W. A review of vinyl technology. J. Vinyl Addit. Technol., v.3, n.2, p , BERENS, A. R.; FOLT, V. L. Resin particles as flow units in poly(vinyl chloride) melts. Trans. Soc. Rheology, v.11, n.1, p , BERENS, A. R.; FOLT, V. L. The significance of a particle-flow process in PVC melts. Polym. Eng. Sci., v.8, n.1, p.5-10, FAULKNER, P. G. The use of a temperature programmable Brabender mixing head for the evaluation of the processing characteristics of poly(vinyl chloride). J. Macromol. Sci. Phys. B, v.11, n.2, p , ALLSOPP, M. W. Mechanism of gelation of rigid PVC. In: BURGESS, R. H. (Ed.). Manufacture and processing of PVC. Barking: Elsevier Applied Science Publishers, p PORTINGELL, G. C. Processing properties. In: BUTTERS, G. (Ed.). Particulate nature of PVC. Londres: Applied Science Publishers, p MARQUES, R. P.; COVAS, J. A. Processing characteristics of U-PVC compounds. Estarreja: Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, GILBERT, M.; VYVODA, J. C. Thermal analysis technique for investigating gelation of rigid PVC compounds. Polymer, v.22, n.8, p , FILLOT, L. A.; HAJJI, P.; GAUTHIER, C.; MASENELLI-VARLOT, K. U-PVC gelation level assessment, part 1: Comparison of different techniques. J. Vinyl Addit. Technol., v.12, n.3, p , FILLOT, L. A.; HAJJI, P.; GAUTHIER, C. U-PVC gelation level assessment, part 2: Optimization of the differential scanning calorimetry technique. J. Vinyl Addit. Technol., v.12, n.3, p , FINOCCHIO, H. Avaliação do grau de gelificação de formulações de PVC rígido utilizando o método de ultrassom. 2009, 124p. Dissertação (Mestrado em Ciências Exatas e da Terra) Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 18. BENJAMIN, P. Quality and quality control of unplasticised polyvinylchloride (upvc) pipes. Plast. Rubber Mater. Appl., v.5, p , KURIYAMA, T.; NARISAWA, I.; SHINA, R.; KOTAKI, M. Effects of morphology on the fracture toughness of PVC-U pipe. J. Vinyl Addit. Technol., v.4, n.3, p , BROBERG, K. B. Crack-growth criteria and non-linear fracture mechanics. J. Mech. Phys. Solids, v.19, n.6, p , WU, J.; MAI, Y. W. The essential fracture work concept for toughness measurement of ductile polymers. Polym. Eng. Sci., v.36, n.18, p , CLUTTON, E. Essential work of fracture. In: MOORE, D. R.; PAVAN, A.; WILLIAMS, J. G. (Eds.). Fracture mechanics testing methods for polymers, adhesives 7729

12 and composites. Amsterdam: Elsevier, p LAURINI, R. V. Avaliação da correlação entre o trabalho essencial de fratura (EWF) e o grau de gelificação de compostos de PVC rígido. 2011, 134p. Dissertação (Mestrado em Ciências Exatas e da Terra) Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 24. LAURINI, R. V.; HAGE JR., E.; RODOLFO JR., A. Evaluation of the correlation between essential work of fracture (EWF) and the gelation level of upvc. In: PVC 2011 THE ELEVENTH INTERNATIONAL PVC CONFERENCE, Brighton, Anais... Londres: The Institute of Materials, Minerals and Mining, 2011, p WHITTLE, A. J.; BURFORD, R. P.; HOFFMAN, M. J. Assessment of strength and toughness of modified PVC pipes. Plast. Rubber Compos., v.30, n.9, p , LAU, S. W.; TRUSS, R. W. The essential work of fracture through the wall of a upvc pipe. J. Mater. Sci., v.37, n.6, p , KWON, J. A.; TRUSS, R. W. The work of fracture in uniaxial and biaxial oriented unplasticised polyvinylchloride pipes. Eng. Fract. Mech., v.69, n.5, p , R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. Viena: R Foundation for Statistical Computing, Disponível em: Acesso em: 21 de fevereiro de VAN DEN HEUVEL, P. J. F. PVC pressure pipes: The importance of gelation to ensure pipe reliability. In: PLASTICS PIPES V, York, Anais... Londres: The Plastics and Rubber Institute, 1982, p MANRICH, S. Processamento de termoplásticos. 2. ed. São Paulo: Artliber, ESSENTIAL WORK OF FRACTURE (EWF) CHARACTERIZATION OF PVC PIPES AND ITS CORRELATION TO THE DEGREE OF GELATION ABSTRACT PVC pipes (ABNT NBR 5647) were characterized by its essential work of fracture (EWF), using specimens prepared from flattened sections and directly from rings cut from the pipes. These pipe samples were also characterized for the degree of processing by immersion in dichloromethane and differential scanning calorimetry (DSC). The results obtained for the essential work of fracture show statistically identical values, independently of the type of test specimen, demonstrating that this test can be carried out directly on specimens prepared from pipe rings, without changes in their actual state of processing. The evaluation of the processing quality through immersion in dichloromethane does not apply to ABNT NBR 5647 pipes, since the results show that the pipes are well processed, taking into account these evaluation parameters. Keywords: PVC, poly(vinyl chloride), EWF, essential work of fracture, pipes 7730

ANÁLISE DO PROCESSO DE GELIFICAÇÃO DE COMPOSTO DE PVC RÍGIDO PELO MÉTODO DE ULTRA-SOM

ANÁLISE DO PROCESSO DE GELIFICAÇÃO DE COMPOSTO DE PVC RÍGIDO PELO MÉTODO DE ULTRA-SOM ANÁLISE DO PROCESSO DE GELIFICAÇÃO DE COMPOSTO DE PVC RÍGIDO PELO MÉTODO DE ULTRA-SOM Henrique Finocchio 1*, Cinthia Bertoldo 2, Rafael V. Laurini 3, Antônio Rodolfo Jr. 3, Raquel Gonçalves 2, Elias Haje

Leia mais

Análise do Processo de Gelificação de Resinas e Compostos de PVC Suspensão A R T I G O D E I V U L G A Ç Ã. Introdução

Análise do Processo de Gelificação de Resinas e Compostos de PVC Suspensão A R T I G O D E I V U L G A Ç Ã. Introdução Análise do Processo de Gelificação de Resinas e Compostos de PVC Suspensão Juliana P. D. Alves PPG-CEM, UFSCar Antonio Rodolfo Jr. Braskem S/A Resumo: Este artigo busca analisar a relação existente entre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 44 3 Material e Procedimento Experimental 3.1 Material O material adotado neste trabalho foi um aço estrutural de alta resistência mecânica e baixa liga, classificado pela IACS (International Association

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ENERGIA DE IMPACTO ABSORVIDA E A ESPESSURA DOS CORPOS DE PROVA DE CHARPY-V*

ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ENERGIA DE IMPACTO ABSORVIDA E A ESPESSURA DOS CORPOS DE PROVA DE CHARPY-V* ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ENERGIA DE IMPACTO ABSORVIDA E A ESPESSURA DOS CORPOS DE PROVA DE CHARPY-V* Diego Moisés Maciel Vieira 1 Lucas Giacomelli Ranzi 2 Bill Paiva dos Santos 3 Vagner Machado Costa

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSITICA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE CORPOS CERÂMICOS CONTENDO RESÍDUO MUNICIPAL

ANÁLISE ESTATÍSITICA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE CORPOS CERÂMICOS CONTENDO RESÍDUO MUNICIPAL ANÁLISE ESTATÍSITICA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE CORPOS CERÂMICOS CONTENDO RESÍDUO MUNICIPAL E.M.S. Oliveira, V.G. Sampaio, J.N.F. Holanda Grupo de Materiais Cerâmicos, LAMAV, Universidade Estadual do Norte

Leia mais

4 Resultados Experimentais

4 Resultados Experimentais 77 4 Resultados Experimentais As amostras soldadas de acordo com os parâmetros da tabela 3-2 do capítulo 3 foram submetidas aos ensaios mecânicos de tração e rigidez, análises térmicas (calorimetria diferencial

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1

Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1 - SEPesq Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1 Rogério Alves Oliveira 2 Uilian Boff 3 Jaison

Leia mais

Ensaios Mecânicos dos Materiais

Ensaios Mecânicos dos Materiais Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios Mecânicos dos Materiais Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O. F. T. Ruckert

Leia mais

MORFOLOGIA DE COPOLIMEROS HETEROFÁSICOS DE POLIPROPILENO

MORFOLOGIA DE COPOLIMEROS HETEROFÁSICOS DE POLIPROPILENO MORFOLOGIA DE COPOLIMEROS HETEROFÁSICOS DE POLIPROPILENO Susana Liberman 1* ; Fernando Almada 1 ; Márcia Pires 1 ; Danielle Robinson 1 1* Braskem S.A. Centro de Tecnologia e Inovação III Pólo Petroquímico,

Leia mais

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Bruno Carlos Alves Pinheiro 1, Gustavo Matias Estevão 2, Ricardo da Rocha Vitor 3 1 Introdução Devido

Leia mais

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR

Propriedades Mecânicas Fundamentais. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Propriedades Mecânicas Fundamentais Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Aspectos gerais da conformação Deformação Plástica: Aspectos fenomenológicos Curva x Limite de escoamento; Limite de resistência;

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais Materiais Metálicos Um material cristalino pode deformar-se plasticamente por quatro mecanismos: deslizamento de planos

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO

LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO ETM 002 VERSÃO 0 Jundiaí 2013 Aplicação: GAE e GME ETM-002 Sumário 1 Objetivo...3 2 Referências normativas...3 3 Definições...3 4 Requisitos gerais...4 4.1 Condições de

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIO LCP

RELATÓRIO DE ENSAIO LCP Empresa: Bérkel Chapas Acrílicas Ltda. Endereço: Av. Presidente Arthur Bernardes, 46/66 - Rudge Ramos. S Bernardo do Campo SP CEP: 09618-000. Tel.: (11) 4362-1300 Fax: (11) 4362-1300 A/C: Patrícia Greco.

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Dados experimentais da literatura

3 Metodologia. 3.1 Dados experimentais da literatura 3 Metodologia Resultados numéricos e experimentais disponíveis na literatura [31] sobre fadiga em tubos com escala real serão usados para comparar as previsões de vida à fadiga dos métodos selecionados

Leia mais

5 Discussão dos resultados

5 Discussão dos resultados 103 5 Discussão dos resultados É importante observar a ausência de dados na literatura sobre soldagem de poliamida 12 pelo processo de termofusão, para comparação específica com os dados obtidos nesta

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

Linha Amanco Biax Lançamento

Linha Amanco Biax Lançamento Linha Amanco Biax Lançamento Linha Amanco Biax para Adução de Água em Infraestrutura Linha Amanco Biax s o l u ç õ e s a m a n c o i n f r a e s t r u t u r a Linha Amanco Biax para Adução de Água em Infraestrutura

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE ELASTÔMEROS TERMOPLÁSTICOS COM POLIAMIDA E BORRACHA NITRÍLICA CARBOXILADA.

DESENVOLVIMENTO DE ELASTÔMEROS TERMOPLÁSTICOS COM POLIAMIDA E BORRACHA NITRÍLICA CARBOXILADA. DESENVOLVIMENTO DE ELASTÔMEROS TERMOPLÁSTICOS COM POLIAMIDA E BORRACHA NITRÍLICA CARBOXILADA. Ronaldo M. Valle 1, Alex S. Sirqueira 1, Regina C.R. Nunes 2 *, Lys Sirelli 2 Leila LeaYuan Visconti 2 1 Nitriflex

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE DE MATERIAIS METÁLICOS CONCEITO DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO Formas de aplicação de carga: 2 1 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 3 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 4 2 COMPORTAMENTO ELÁSTICO 5 COMPORTAMENTO

Leia mais

COMPÓSITOS PP/NANO-ZrPoct: EFEITO DA CARGA NAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DO PP

COMPÓSITOS PP/NANO-ZrPoct: EFEITO DA CARGA NAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DO PP COMPÓSITOS PP/NANO-ZrPoct: EFEITO DA CARGA NAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DO PP D. M. Mariano 1 *, L. C. Mendes 1, D. F.Silva 1 1: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Macromoléculas IMA UFRJ

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS ATRAVÉS DE ENSAIO DE TRAÇÃO EM CORPOS DE PROVA NORMALIZADOS E EM COMPONENTES

ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS ATRAVÉS DE ENSAIO DE TRAÇÃO EM CORPOS DE PROVA NORMALIZADOS E EM COMPONENTES ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS ATRAVÉS DE ENSAIO DE TRAÇÃO EM CORPOS DE PROVA NORMALIZADOS E EM COMPONENTES 1 Diego Moises Maciel Vieira 2 Bill Paiva dos Santos 3 Jefferson Haag 3 Vagner

Leia mais

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3 MATERIAIS E MÉTODOS 40 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL O material utilizado para realização dos ensaios necessários para suportar este trabalho foi o aço baixa liga 2.1/4Cr 1Mo temperado e revenido, conforme especificação

Leia mais

RELATÓRIO Nº RNT933/2014

RELATÓRIO Nº RNT933/2014 NEWTECH Assessoria, Consultoria e Prestação de Serviços S/S Ltda Rua D. Pedro II, 676 CEP 13.560-320 - São Carlos - SP comercial@labnewtech.com.br Telefax : (16)3371-9723 / 3412-9292 ALMACO ASSOCIAÇÃO

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO

AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO AVALIAÇÃO DA COMPRESSÃO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO: EXPERIMENTAL X NUMÉRICO Alexandre da Silva Scari, alexandrescari@gmail.com 1 Bruno Cesar Pockszevnicki, brupock@yahoo.com.br 1 Daniel Miranda Horta, danieldmh@gmail.com

Leia mais

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I 1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm 2 são utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças,

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Bernardo Soares Engelke 1 Marcos Venicius Soares Pereira 2 1 Aluno de Graduação do curso de Engenharia

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Regime plástico Propriedades

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO MÉTODO DA NORMALIZAÇÃO LINEAR DA CARGA PARA IDENTIFICAÇÃO DE CURVAS J-R E DA TENACIDADE À FRATURA DO POLITETRAFLUORETILENO (PTFE) Montilha, F. S. 1 ; Sciuti, V. F. 1 ; Riul, C.

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

O processo básico de filmes tubulares por sopro está ilustrado

O processo básico de filmes tubulares por sopro está ilustrado VI - EXTRUSÃO DE FILMES TUBULARES VI.1 - Descrição do processo O processo básico de filmes tubulares por sopro está ilustrado na Figura VI.1. Figura VI.1 Ilustração de um processo de filme tubular por

Leia mais

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho CONCEITOS Materiais e Processos de Produção ESTRUTURA DA MATÉRIA ÁTOMOS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MOLÉCULAS ESTADOS DA MATÉRIA TIPO DE LIGAÇÃO ESTRUTURA (ARRANJO) IÔNICA COVALENTE METÁLICA CRISTALINO AMORFO

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

Resistência ao Cisalhamento do Compósito Carbono Reforçado com Fibras de Carbono/Tecido tipo Twill

Resistência ao Cisalhamento do Compósito Carbono Reforçado com Fibras de Carbono/Tecido tipo Twill ISSN 1517-7076 Revista Matéria, v. 9, n. 4, pp. 263 270, 2004 http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10606 Resistência ao Cisalhamento do Compósito Carbono Reforçado com Fibras de Carbono/Tecido

Leia mais

Caleiras em PVC para o encaminhamento de águas nas habitações.

Caleiras em PVC para o encaminhamento de águas nas habitações. Mar. 18 Caleira Caleiras em PVC para o encaminhamento de águas nas habitações. Especificações técnicas do produto Caleiras 102 e 150 Condução de águas pluviais Tubo em PVC rígido Cor: cinza (existe ainda

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4 COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4 Propriedades Mecânicas de Materiais Poliméricos Dois tipos principais de interesse para Engenharia. Velocidades de teste de média a baixa Impacto: altas velocidades

Leia mais

3- Materiais e Métodos

3- Materiais e Métodos 3- Materiais e Métodos 3.1. Caracterização do Material 3.1.1. Material Os materiais utilizados neste trabalho foram retirados de dois tubos de aço produzido pela Confab que atende a especificação API 5L

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

4 Apresentação e discussão dos resultados

4 Apresentação e discussão dos resultados 57 4 Apresentação e discussão dos resultados 4.1 Resultados da primeira etapa São apresentados a seguir os resultados obtidos na primeira fase do trabalho, onde foram variadas as temperaturas de austenitização

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

Propriedades Térmicas de Polímeros

Propriedades Térmicas de Polímeros Química de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br Propriedades Térmicas de Polímeros Mobilidade das Cadeias Poliméricas Características físicas do produto Plástico duro e frágil

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

Caleiras em PVC para o encaminhamento de águas nas habitações.

Caleiras em PVC para o encaminhamento de águas nas habitações. Caleira Caleiras em PVC para o encaminhamento de águas nas habitações. Especificações técnicas do produto Caleiras 102 E 150 Condução de águas pluviais Tubo em PVC rígido Cor: cinza (existe ainda a possibilidade

Leia mais

FRATOGRAFIA EM POLÍMEROS

FRATOGRAFIA EM POLÍMEROS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais FRATOGRAFIA EM POLÍMEROS João Carlos Miguez Suarez E-mail: jmiguez@ime.eb.br BIBLIOGRAFIA 1. L. Engel, H. Klingele, G.W. Ehrenstein

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

3. Experimentos de laboratório em halita

3. Experimentos de laboratório em halita 3. Experimentos de laboratório em halita Os dados experimentais para a realização deste projeto foram fornecidos pela empresa Baker Hughes (Hoffman, 2012). As propriedades mecânicas da halita são obtidas

Leia mais

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Na ausência de dados experimentais S-N, métodos para estimar o comportamento em fadiga

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

5. Resultado dos ensaios experimentais

5. Resultado dos ensaios experimentais 5. Resultado dos ensaios experimentais Os resultados serão apresentados seguindo a ordem utilizada para a descrição dos ensaios no capitulo anterior. 5.1. Resultados dos ensaios uniaxiais No total foram

Leia mais

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde J.L. Amorós Albaro Resumo: No desenvolvimento do tema se aborda primeiramente

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

BLENDAS COM ADIÇÃO DE NANOCARGAS: APLICAÇÕES EM PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

BLENDAS COM ADIÇÃO DE NANOCARGAS: APLICAÇÕES EM PLÁSTICOS DE ENGENHARIA Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Laboratório de Análise e Processamento de Polímeros BLENDAS COM ADIÇÃO DE NANOCARGAS: APLICAÇÕES EM PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Leia mais

T v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000).

T v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000). 7 ESTRUTURAS AMORFAS 7.1 Introdução Também chamadas de estruturas vítreas, as estruturas amorfas são formadas por arranjos atômicos aleatórios e sem simetria ou ordenação de longo alcance. Esse tipo de

Leia mais

3 Materiais e Métodos

3 Materiais e Métodos 66 3 Materiais e Métodos 3.1. Material Utilizado O material empregado neste trabalho foi o VESTAMID NRG 2101 (amarelo), um novo tipo de tubo fabricado em Poliamida 12, com cadeia longa, desenvolvido pela

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de

Leia mais

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados 52 3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados Neste capítulo apresenta-se a metodologia utilizada para a determinação das propriedades mecânicas dos conglomerados, utilizando a interpretação

Leia mais

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO Monocristal Zn Degraus na superfície Bandas de escorregamento Planos de escorregamento PM2.1 1. ESCORREGAMENTO Linhas de escorregamento: 50-500 átomos de intervalo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR RESUMO

INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR RESUMO INFLUÊNCIA DA LARGURA DA MESA DA VIGA DE SEÇÃO I NA RESISTÊNCIA DA LIGAÇÃO COM O PILAR TUBULAR DE SEÇÃO CIRCULAR Coutinho, Felipe Botelho Aluno de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo felipecoutinho@msn.com

Leia mais

Keywords: Extrusion, polymers, thermo-mechanical degradation, chain scission, and critical molecular weight.

Keywords: Extrusion, polymers, thermo-mechanical degradation, chain scission, and critical molecular weight. CISÃO DE CADEIA DURANTE A EXTRUSÃO DE POLÍMEROS Carlos A. Cáceres 1*, Sebastião V. Canevarolo 2. 1*- Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais PPG-CEM /UFSCar, Rodovia Washington Luís,

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 187

Norma Técnica SABESP NTS 187 Norma Técnica SABESP NTS 187 Tubos e conexões de PVC Exigências de desempenho complementares à NBR 5647-1, NBR 5648, NBR 5685, NBR 7362-1 e NBR 7665 Especificação São Paulo Abril - 2014 - revisão 1 NTS

Leia mais

4 Mecanismos de Fratura

4 Mecanismos de Fratura 4 Mecanismos de Fratura 4.1. Critério de Energia Este critério foi proposto por Griffith, o qual estabelece que a propagação de uma trinca ocorre quando a energia disponível para o aumento de uma trinca

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA CURVA J-R PARA AMOSTRAS DE POLIPROPILENO SINTÁTICO

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA CURVA J-R PARA AMOSTRAS DE POLIPROPILENO SINTÁTICO DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA CURVA J-R PARA AMOSTRAS DE POLIPROPILENO SINTÁTICO M. L. Schmidt (1), B. P. dos Santos (1), T. R. Strohaecker (1) (1) LAMEF/PPGEM/Escola de Engenharia/UFRGS - Av. Osvaldo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO ENSAIO DE OOT COMO ALTERNATIVA AO OIT PARA COMPOSTOS COM BAIXA ESTABILIDADE TERMO-OXIDATIVA

UTILIZAÇÃO DO ENSAIO DE OOT COMO ALTERNATIVA AO OIT PARA COMPOSTOS COM BAIXA ESTABILIDADE TERMO-OXIDATIVA UTILIZAÇÃO DO ENSAIO DE OOT COMO ALTERNATIVA AO OIT PARA COMPOSTOS COM BAIXA ESTABILIDADE TERMO-OXIDATIVA Rubens E. dos Santos 1,2*, Pedro A. P. Nascente 2 1* Centro de Caracterização e Desenvolvimento

Leia mais

Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing

Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing Arq. Sabrina Moreira Villela Prof. Dr. Francisco Carlos

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS AVALIAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE O TRABALHO ESSENCIAL DE FRATURA

Leia mais

Tubos em polietileno de baixa densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros.

Tubos em polietileno de baixa densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros. PEBD Tubos em polietileno de baixa densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros. Especificações técnicas do produto Documento Produto Aplicação Especificação Técnica Tubos

Leia mais

Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD

Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD G.CORRÊA 1 e P. J. MELO 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Química E-mail: guilherme.correa95@gmail.com RESUMO

Leia mais

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes Ciência dos Materiais II Materiais Cerâmicos Prof. Vera Lúcia Arantes Propriedades de produtos cerâmicos Propriedades mecânicas Propriedades térmicas Propriedades termo-mecânicas 2 Materiais Cerâmicos

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Estre capítulo visa apresentar o estado da arte da modelagem numérica do corte de metais e rochas utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF). Na literatura é encontrado um

Leia mais

Tubos em polietileno de baixa densidade e alta densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros.

Tubos em polietileno de baixa densidade e alta densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros. Mar.13 PEBD / PEAD Tubos em polietileno de baixa densidade e alta densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros. Especificações técnicas do produto Documento Produto Aplicação

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

PROGRAMA INTERUNIDADES EM CIÊNCIAS & ENGENHARIA DE MATERIAIS USP-SÃO CARLOS TÉCNICAS EXPERIMENTAIS EM MATERIAIS I SMM 5707

PROGRAMA INTERUNIDADES EM CIÊNCIAS & ENGENHARIA DE MATERIAIS USP-SÃO CARLOS TÉCNICAS EXPERIMENTAIS EM MATERIAIS I SMM 5707 PROGRAMA INTERUNIDADES EM CIÊNCIAS & ENGENHARIA DE MATERIAIS USP-SÃO CARLOS TÉCNICAS EXPERIMENTAIS EM MATERIAIS I SMM 5707 TRAÇÃO, DUREZA E IMPACTO DOS METAIS 1 ENSAIO DE TRAÇÃO MONOTÔNICA QUASE-ESTÁTICA

Leia mais

AVALIÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA E MICROMECANISMOS DE FRATURA EM POLIPROPILENO SINTÁTICO

AVALIÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA E MICROMECANISMOS DE FRATURA EM POLIPROPILENO SINTÁTICO AVALIÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA E MICROMECANISMOS DE FRATURA EM POLIPROPILENO SINTÁTICO A. Á. F. Martins (1), B. P. dos Santos (1), T. R. Strohaecker (1) (1) LAMEF/PPGEM/Escola de Engenharia/UFRGS - Av.

Leia mais

Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA John Braithwaite (1797-1870) OS PIONEIROS August Wöhler (1819-1914) OS PIONEIROS OS PIONEIROS James Alfred Ewing (1855-1935) O FENÔMENO DA FADIGA Ocorrência - Processo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA DO TUBO DE REVESTIMENTO APLICADO NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA

AVALIAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA DO TUBO DE REVESTIMENTO APLICADO NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA AVALIAÇÃO DA TENACIDADE À FRATURA DO TUBO DE REVESTIMENTO APLADO NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA Luiza Assunção do Carmo José a*, Arnaldo Ferreira a a Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais (SE/4) Instituto

Leia mais

1 Introdução 1.1 Definição do Problema

1 Introdução 1.1 Definição do Problema 1 Introdução 1.1 Definição do Problema A engenharia de perfuração é uma das áreas na indústria que envolve o estudo da iteração entre a rocha e o cortador. Muitos estudos nesta área têm sido desenvolvidos

Leia mais

Desgaste e vida da ferramenta de corte

Desgaste e vida da ferramenta de corte Desgaste e vida da ferramenta de corte Durante a usinagem a cunha de corte é submetida a um desgaste que depende da forma e da duração da solicitação. Podem ocorrer o desgaste ou a avaria da ferramenta.

Leia mais

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem Os ensaios de fabricação avaliam características intrínsecas do material em produção. Geralmente processos de conformação mecânica de materiais metálicos exigem o conhecimento

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO Ivie Ferrari Della Pietra (1); Antonio D. de Figueiredo (2); Tulio N. Bittencourt

Leia mais

PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS ENTALHES Concentradores de Tensão - Entalhe é um contorno geométrico a interromper o fluxo de forças pela peça. - Furos, ranhuras, chanfros, etc, resultam

Leia mais

4 Modelo analítico 84

4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico O objetivo desta seção é apresentar uma metodologia de cálculo que servirá de base comparativa aos resultados dos métodos de elementos finitos empregados na seção

Leia mais

4 Materiais e Métodos

4 Materiais e Métodos 44 4 Materiais e Métodos 4.1 Materiais utilizados Foram utilizadas para esta pesquisa as seguintes membranas de PTFE: Gore-Tex, Bionnovation e dois tipos diferentes de membranas produzidas durante a pesquisa,

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais