Curso de Indução sobre Liderança e Gestão Municipal. Descentralização e Legislação Autárquica

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Município de Maputo Curso de Indução sobre Liderança e Gestão Municipal Descentralização e Legislação Autárquica Por: Edson da Graça Francisco Macuácua Doutorando em Direito; Doutorando em Paz, Democracia, Movimentos Sociais e Desenvolvimento Humano; Mestre em Direito; Mestre em Administração Pública; Mestre em Direito dos Petróleos e do Gás; Consultor e Docente Universitário das cadeiras de Direito Constitucional, Ciência Política e Direitos Fundamentais Maputo, 18 de Março de

2 1. Precisão de Conceitos 1.1. Descentralização 1.2. Desconcentração 1.3. Subsidiariedade 2. Espécies de Descentralização 2.1. Descentralização Política 2.2. Descentralização Administrativa Territorial 2.2. Descentralização Institucional 3. Administração Pública 3.1. Administração Pública estadual 3.2. Administração Pública independente 3.3. Administração Pública autônoma 3.4. Administração Pública central 3.5. Administração Pública local 3.6. Administração Pública autárquica 4. Porque Descentralizar? 4.1. Dimensão política da Descentralização 4.2. Dimensão Econômica da Descentralização 5. Descentralização em Moçambique 5.1.Estado Unitário De acordo com o artigo 8 da CRM, estabelece que "1. A República de Moçambique é um Estado unitário. 2. O Estado orienta-se pelos princípios da descentralização e de subsidiariedade. 3. O Estado respeita na sua organização e funcionamento, a autonomia dos órgãos de governação provincial, distrital e das autarquias locais". 5.2.Descentralização Administrativa 5.3.Estrutura da Administração Pública Nos termos do artigo 249 da CRM, dispõe que "1. A Administração Pública estrutura-se com base no princípio de descentralização e desconcentração, promovendo a modernização e a 2

3 eficiência dos seus serviços sem prejuízo da unidade de acção e dos poderes de direcção do Governo. 2. A Administração Pública pode organizar-se através de outras pessoas colectivas distintas do Estado - Administração, com a participação dos cidadãos. 3. A Administração Pública promove a simplificação de procedimentos administrativos e a aproximação dos serviços aos cidadãos". 5.4.Limites da Descentralização O nº 1 e o nº 2 ambos do artigo 270 da CRM, preconiza que "1. A descentralização respeita o Estado unitário, a unidade nacional, a soberania, a indivisibilidade e inalienabilidade do Estado Constituem igualmente limites à descentralização, as matérias da exclusiva competência dos órgãos centrais do Estado, nomeadamente: a) as funções de soberania; b) a normação de matérias de âmbito da lei; c) a definição de políticas nacionais; d) a realização da política unitária do Estado; e) a representação do Estado ao nível provincial, distrital e autárquico; f) a definição e organização do território; g) a defesa nacional; h) a segurança e ordem públicas; i) a fiscalização das fronteiras; j) a emissão de moeda; k) as relações diplomáticas; l) os recursos minerais e energia; m) os recursos naturais situados no solo e no subsolo, nas águas interiores, no mar territorial, zona contígua ao mar territorial, na plataforma continental e na zona económica exclusiva; n) a criação e alteração dos impostos." 5.5.Princípios da Descentralização Com o disposto no nº 1 da CRM, descreve que " guia-se pelos princípios da prevalência do interesse nacional, subsidiariedade e gradualismo". 5.6.Objectivos da Descentralização Nos termos do artigo 267 da CRM, estabelece que "1. A descentralização tem como objectivo organizar a participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios da sua comunidade, promover o desenvolvimento local, o aprofundamento e a consolidação da democracia, no quadro da unidade do Estado Moçambicano. 2. A descentralização apoia-se na iniciativa e na capacidade das populações e actua em estreita colaboração com as organizações de participação dos cidadãos". 3

4 5.7.Especies de entidades descentralizadas De acordo com o artigo 268 da CRM, dispõe que "1. A descentralização compreende: a) os órgãos de governação descentralizada provincial e distrital; b) as autarquias locais. 2. O Estado mantém nas entidades descentralizadas as suas representações para o exercício de funções exclusivas e de soberania, nos termos definidos por lei" Autonomia dos órgãos descentralizados O artigo 269 da CRM, preconiza que "Os órgãos de governação descentralizada e das autarquias locais gozam de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos da lei" Poder Regulamentar De acordo com o disposto no artigo 271 da CRM, estabelece que "Os órgãos de governação descentralizada e das autarquias locais dispõem de um poder regulamentar próprio, em conformidade com a Constituição, as leis e os regulamentos emanados das autoridades com poder tutelar" Tutela Administrativa O artigo 272 da CRM, prevê que "1. Os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e das autarquias locais estão sujeitos à tutela administrativa do Estado. 2. A tutela do Estado sobre as assembleias provinciais, distritais e autárquicas, bem como dos respectivos órgãos executivos, consiste na verificação da legalidade dos actos administrativos e de natureza financeira. 3. Excepcionalmente, e nos casos expressamente previstos na lei, a tutela pode ainda incidir sobre o mérito das decisões emanadas pelos órgãos tutelados. 4. As assembleias provinciais, distritais e autárquicas podem ser dissolvidas pelo Governo, em consequência de acções ou omissões graves, previstas na lei. 5. O Decreto de dissolução emanado pelo Governo é sujeito à apreciação e deliberação do Conselho Constitucional, nos termos da lei". 6. Desconcentração da Administração Pública 6.1.Representante do Estado. 6.2.Representação do Estado ao nível Provincial -Secretário de Estado na Província: De acordo com o disposto nos números 1, 2, 3 e 4 do artigo 141 da CRM, estabelece que "1. Ao nível da Província, o Governo Central é representado pelo Secretário de Estado na Província. 2. O Secretário de Estado na Província é nomeado e empossado pelo Presidente da 4

5 República. 3. O Secretário de Estado na Província assegura a realização das funções exclusivas e de soberania do Estado, nos termos da lei. 4. O Secretário de Estado na Província superintende e supervisa os serviços de representação do Estado na Província e nos distritos". 6.3.Representação de Estado no Distrito. 6.4.Representação dos órgãos centrais Do Institutos autônomos. 7. Funções Exclusivas do Estado Nos termos do artigo 139 da CRM, dispõe que "1. Os órgãos centrais têm, de forma geral, as atribuições relativas ao exercício da soberania, a normação das matérias do âmbito da lei e a definição de políticas nacionais. 2. Constituem atribuições dos órgãos centrais, nomeadamente: a) as funções de soberania; b) a normação de matérias de âmbito da lei; c) a definição de políticas nacionais; d) a realização da política unitária do Estado; e) a representação do Estado ao nível provincial, distrital e autárquico; f) a definição e organização do território; g) a defesa nacional; h) a segurança e ordem públicas; i) a fiscalização das fronteiras j) a emissão de moeda; k) as relações diplomáticas; l) os recursos minerais e energia; m) os recursos naturais situados no solo e no subsolo, nas águas interiores, no mar territorial, zona contígua ao mar territorial, na plataforma continental e na zona económica exclusiva; n) a criação e alteração dos impostos". 7.1.Órgãos Centrais e suas Funções O artigo 138 da CRM, estabelece que " São órgãos centrais do Estado, os órgãos de soberania, o conjunto dos órgãos governativos e as instituições a quem cabe garantir a prevalência do interesse nacional e a realização da política unitária do Estado". 8. Diferenças entre Secretário de Estado na Província e Governador de Província O Governador de Província resulta de um processo de descentralização, enquanto que o Secretário do Estado na província resulta de um processo de desconcentração. O Governador de Província é eleito por sufrágio universal, directo, igual, secreto e periódico, no modelo de cabeça de lista, enquanto que o secretário de Estado é nomeado pelo presidente da República na sua qualidade de chefe de Governo. 5

6 O Governador de Província, representa a população que o elegeu, enquanto que o secretário do Estado na província representa o Estado e o Governo Central. O Governador de Província goza de autonomia administrativa, patrimonial e financeira, enquanto que o Secretário de Estado obedece e presta contas ao Governo Central. O Governador de província está sujeito a tutela administrativa do Estado enquanto que o Secretário do Estado está sujeito a superintendência dos órgãos centrais. O Governador de província faz parte da administração autonómica enquanto que o secretário do Estado faz parte da administração local do Estado, fazendo por isso parte dos órgãos da administração directa do Estado. 9. A Autarquia Local Nos termos do artigo 286 da CRM, dispõe que "As autarquias locais são pessoas colectivas públicas, dotadas de órgãos representativos próprios, que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais e da participação do Estado". 9.1.Categorias de Autarquias Locais: Nos termos do artigo 287 da CRM, estabelece que "1. As autarquias locais são os municípios e as povoações. 2. Os municípios correspondem à circunscrição territorial das cidades e vilas. 3. As povoações correspondem à circunscrição territorial da sede dos postos administrativos. 4. A lei pode estabelecer outras categorias autárquicas superiores ou inferiores à circunscrição territorial do município ou da povoação". 9.2.Sistema eleitoral e sistema de Governo Autárquico. De acordo com os números 2, 4, 5 e 7 do artigo 289 da CRM, estabelece que "2. A Assembleia é eleita por sufrágio universal, directo, igual, secreto, pessoal e periódico dos cidadãos eleitores residentes na circunscrição territorial da autarquia, segundo o sistema de representação proporcional. 4. Concorrem para as eleições da Assembleia Autárquica, os partidos políticos, as coligações de partidos políticos e os grupos de cidadãos eleitores. 5. É eleito Presidente do Conselho Autárquico, o Cabeça de Lista do partido político, da coligação de partidos políticos ou de grupo de cidadãos eleitores que obtiver maioria de votos nas eleições para a Assembleia Autárquica. 7. O Presidente do Conselho Autárquico pode ser 6

7 demitido pela respectiva Assembleia Autárquica e pelo órgão de tutela do Estado, nos termos da lei". 9.3.Órgãos Autárquicos Nos termos dos números 1 e 3 do artigo 289 da CRM, dispõe que "1. As autarquias locais têm como órgãos uma Assembleia, dotada de poderes deliberativos, e um executivo que responde perante ela, nos termos fixados na lei. 3. O órgão executivo da autarquia local é o Conselho Autárquico, dirigido por um Presidente". 10. O Caso da Cidade de Maputo 10.1.O Estatuto especial da Cidade de Maputo 10.2.Descentralização na Cidade de Maputo A Representação do Estado na Cidade do Maputo Secretario de Estado na Cidade de Maputo e o Presidente do Município O Conselho dos Serviços do Estado na Cidade e o Conselho Municipal Desconcentração na Cidade de Maputo. 11. Desafios da Descentralização e Desconcentração no Município de Maputo A coabitação dos órgãos; A Participação dos cidadãos na governação e gestão da coisa pública; A aproximação dos órgãos e serviços municipais aos munícipes; A desburocratização e simplificação dos procedimentos funcionais e dos serviços municipais; Acessibilidade dos órgãos e serviços municipais aos munícipes; Terceirização profissionalização e informatização dos serviços municipais; A transparência na gestão administrativa e financeira; A revisão da Lei que fixa o Estatuto especial da Cidade de Maputo. 7

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