Irrigação e consorciação melhorando o ambiente e a produtividade do cafeeiro. Marcos José Perdoná Pesquisador Científico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Irrigação e consorciação melhorando o ambiente e a produtividade do cafeeiro. Marcos José Perdoná Pesquisador Científico"

Transcrição

1 Irrigação e consorciação melhorando o ambiente e a produtividade do cafeeiro Marcos José Perdoná Pesquisador Científico

2 Importância do café Alimento mais consumido Br? 182,9 gramas de feijão 160,3 gramas de arroz 215,1 mililitros do cafezinho 2ª. Bebida mais consumida Perde para água IBGE, 2011» ABIC, 2012

3 Cafeicultura no Mundo Mundo: milhões sacas África: 13% Ásia: 25% Américas: 60%

4 Duas Espécies Coffea canephora Robusta Conilon Coffea arabica Arábica Sólidos soluveis Até 50% nos blends corpo

5 CENTRO DE ORIGEM DO CAFÉ Coffea arabica Etiópia -Altitude de 1000 a 2500 m. -Chuvas: a 2.000m por ano. Coffea canephora -Altit. de 200 a 2500 m. -Chuvas: m ano. -pouco sombreado. -mais quente Congo: Robusta vigor, produtividade, resistência à doenças Guiné: Conilon resistência à seca e suscetibilidade à doenças

6 Arabica x Robusta Carvalho et al., 2001

7 Arábica x Canephora sensibilidade estômato: arábica é maior (Pinheiro,2005) Arábica responde mais à demanda evaporativa Conilon responde melhor à irrigação (DaMatta, 2003).

8 Irrigação e consorciação melhorando o ambiente e a produtividade do cafeeiro

9 Ambiente x Produção A variabilidade climática é o principal fator responsável pelas oscilações e frustrações da produção de café no Brasil. Água (Camargo, 2010) Em que fase a seca causa mais prejuízos?

10 ESQUEMA DA FENOLOGIA DO CAFEEIRO ARÁBICA (durante 24 meses) 1º ANO Fenológico 2º ANO Fenológico 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE 5ª FASE 6ª FASE VEGETAÇÃO E INDUÇÃO, FLORADA, GRANAÇÃO FORMAÇÃO DAS CRESCIMENTO E CHUMBINHO DOS GEMAS VEGETATIVAS DORMÊNCIA DAS E EXPANSÃO FRUTOS GEMAS FLORAIS DOS FRUTOS MATURAÇÃO DOS FRUTOS REPOUSO E SENESC. DOS RAMOS DIAS LONGOS 7 MESES DIAS CURTOS ETp = 350 mm ETp = 700 mm SECA: AFETA GEMAS E PRODUÇÃO DO ANO SEGUINTE FOLHAS PEQUENAS SECA: PENEIRA BAIXA SECA: CHOCHAMENTO SECA: BOA BEBIDA SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO PERÍODO VEGETATIVO REPOUSO PERÍODO REPRODUTIVO AUTO-PODA Camargo, A. P. & Camargo, M.B.P. (2001) NOVO PERÍODO VEGETATIVO

11 Em que fase a seca causa mais prejuízos? 1º ANO Fenológico 2º ANO Fenológico 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE 5ª FASE 6ª FASE VEGETAÇÃO E INDUÇÃO, FLORADA, GRANAÇÃO FORMAÇÃO DAS CRESCIMENTO E CHUMBINHO DOS GEMAS VEGETATIVAS DORMÊNCIA DAS E EXPANSÃO FRUTOS GEMAS FLORAIS DOS FRUTOS MATURAÇÃO DOS FRUTOS REPOUSO E SENESC. DOS RAMOS DIAS LONGOS 7 MESES DIAS CURTOS ETp = 350 mm ETp = 700 mm SECA: AFETA GEMAS E PRODUÇÃO DO ANO SEGUINTE FOLHAS PEQUENAS SECA: PENEIRA BAIXA SECA: CHOCHAMENTO SECA: BOA BEBIDA SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO PERÍODO VEGETATIVO REPOUSO PERÍODO REPRODUTIVO AUTO-PODA NOVO PERÍODO VEGETATIVO

12 Deficit hídrico Escaldadura causada pelo efeito do sol. água no solo fecha estômatos, calor transpiração = calor absorvido pelas folhas aumento da temperatura das folhas. Pode ocorrer escaldadura com solo úmido? Fonte: Matiello et al. (2005)

13 arábica mm ao ano robusta, mais de 900 mm. DÉFICIT HÍDRICO LIMITANTE PARA A CULTURA DO CAFÉ DH / ano (mm) APTIDÃO HIDRICA ARÁBICA (1) < 100 Sem Irrigação ROBUSTA (1) < 150 (2) Irrigação Ocasional (3) Irrigação complementar (4) >200 Irrigação Obrigatória Sem Irrigação (2) Irrigação ocasional (3) Irrigação complementar (4) > 400 Irrigação Obrigatória

14 Zoneamento para o café arábica em São Paulo

15 Irrigado x sequeiro em SP Produtividade de grãos beneficiados (sc ha -1 ) de café cv. Obatã (IAC ), nos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 com e sem irrigação, em Dois Córregos (SP) Produção 1 a safra 2 a safra 3 a safra 4 a safra 5 a safra Média Café sequeiro Café (sc ha -1 ) 10,1 31,5 65,5 21,1 24,5 30,6 Café irrigado Café (sc ha -1 ) 26,1 47,8 82,8 15,3 90,9 52,6 Perdoná et al., 2015 Mesmo em regiões consideradas aptas ao cultivo do cafeeiro sem o uso de irrigação, o seu uso pode aumentar a produtividade em 70%. Outros trabalhos também evidenciaram aumento de produção nas regiões aptas (ALVES et al. 2000; FARIA e SIQUEIRA, 2005; CARVALHO et al, 2006; COSTA et al. 2010).

16

17 Custo de produção (CP), receita bruta (RB) e resultados econômicos acumulados (RA), em R$ ha -1, da implantação até a quinta safra das culturas do café, da nogueiramacadâmia e do consórcio entre elas, com e sem irrigação Índices Ano Café solteiro sequeiro CP 9.842, , , , , , ,04 RB 3.872, , , , ,84 RA , , , , ,46-670, ,43 Café solteiro irrigado CP , , , , , , ,32 RB , , , , ,08 RA , , , , , , ,33 Perdoná & Soratto, 2015

18 arábica mm ao ano robusta, mais de 900 mm. DÉFICIT HÍDRICO LIMITANTE PARA A CULTURA DO CAFÉ DH / ano (mm) APTIDÃO HIDRICA ARÁBICA (1) < 100 Sem Irrigação ROBUSTA (1) < 150 Economicamente apta? (2) Irrigação Ocasional (3) Irrigação complementar (4) >200 Irrigação Obrigatória Sem Irrigação (2) Irrigação ocasional (3) Irrigação complementar (4) > 400 Irrigação Obrigatória

19

20 Irrigação e consorciação melhorando o ambiente e a produtividade do cafeeiro

21 Consórcio com árvores Sombreamento Arborização

22 Sob sombra: Etiópia, Sumatra, Nova Guiné e Timor, Sul do México, norte da Nicarágua, Costa Rica, El Salvador, Peru, Panamá e Guatemala. No Brasil mais de 90% pleno sol A prática do sombreamento, como se sabe, tem falhado no Brasil. Certamente, a causa principal é a condução desacertada, tornando a iluminação deficiente. Camargo (1990)

23 Mudanças Climáticas Aumento da Temperatura 0,76 o C 550 a 1000 ppm CO 2 em ,8 a 4,0 o C na temperatura em 2100 Extremos de precipitação (IPCC, 2007)

24 Café x Temperatura Temperatura médias anuais* Café Arábica Café Robusta Faixa ideal 19 a 21ºC 22 a 26 ºC Faixa apta 18 a 22ºC - Faixa marginal 22 a 23ºC 21 a 22ºC e 26 a 27ºC Inapta <18 e > 23ºC < 21ºC e > 27ºC Fonte: Brasil (1986) E se aquecer???

25 Assad et al. (2004).

26 Fotossíntese temperatura e CO2

27 O aumento da fotossíntese em paralelo à redução da fotorrespiração, em resposta ao aumento da [CO 2 ], poderá traduzir-se em incrementos médios de biomassa de 30%, em espécies C 3, na ausência de outras limitações; Este incremento tende a ser maior em espécies como o cafeeiro, que apresentam altas resistências ao fluxo de CO 2, desde a atmosfera até os cloroplastos. Produção? DaMatta, 2011

28 Temperatura e Floração Ambiente com altas temperaturas botões florais caem ou estrelinhas. WENT, (1957)

29 390 para 550 ppm CO2: Elevação taxa fotossintética, Melhora na eficiência do uso da água, Aumento do crescimento, Aumento produtividade: 14,6% para Catuaí e 12,0% para Obatã. net CO2 assimilation rate (A), stomatal conductance (gs), internal-to-ambient CO2 concentration ratio (Ci/Ca) and water use efficiency (WUE). Ghini et al., 2015

30 Arborização Alterações ambientais significativas Isso é bom para o cafeeiro?

31 Café x Macadâmia Redução de 2,2ºC na temperatura média Pezzopane et al. (2010)

32 Café Temperatura e Fotossintese T ideal é 24 C Para cada grau acima de 24 C, a fotossíntese diminui 10%. Acima de 34 C a fotossíntese líquida é insignificante (NUNES et al., 1968). Estima-se uma redução de 7% na produção de matéria seca para cada aumento de 1 C acima de 24 C, com interrupção do crescimento a temperaturas acima de 34 C (BIERHUIZEN et al., 1969). Conclusão: fotossintese sensível a altas T

33 Café x Macadâmia Redução de 72% na intensidade dos ventos Pezzopane et al. (2010)

34 Ventos - Efeitos nocivos: DIRETOS e INDIRETOS. - Queda de folhas, flores e frutos. - Ferimentos e entrada de microrganismos (mancha aureolada, phoma). - Alta evapotranspiração - importante em estação seca. Fonte: Rena & Maestri (1986)

35 Luz O ponto de compensação para a luz: 20 µe.m-2.s-1 para plantas de sombra e 15 µe. m-2.s-1nas de sol. O ponto de saturação luminosa: sombra 300 µe. m-2.s-1 e nas folhas de sol em 600 µe. m-2.s-1 Alta irradiância aumenta T da folha e causa escaldadura Sombreamento mútuo: ambiente mais favorável, pela redução da intensidade de luz incidente e temperatura das folhas. (KUMAR e TIESZEN,1980) Dependendo do espaçamento, a irradiância máxima que chega às folhas inferiores do dossel pode ser excessivamente baixa (Damatta, 2010)

36

37 Conclusões Árvores de sombra não devem cobrir mais que 20-30% do cafezal. Só em casos de áreas mais quentes e secas as coberturas podem chegar a 50%. Quanto mais quente e seca a região, maiores os benefícios da arborização

38 Café + Teca

39 Café x Cedro australiano

40 Café com Macadâmia

41 Experimento I A - MACADAMIA B - CAFÉ C - CONSÓRCIO SOLTEIRA SOLTEIRO Delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial 3x2, 10 repetições. COM E SEM IRRIGAÇÃO Cada Sistema: m2 Unidade amostral: 4,9 x 7,0 m = 34m 2

42 Produtividade do cafeeiro em cultivo solteiro ou consorciado, irrigado ou não, em Dois Córregos-SP, 2008 a Produção 1 a safra 2 a safra 3 a safra 4 a safra 5 a safra Média Café solteiro sequeiro Café (sc ha -1 ) 10,1 31,5 65,5 21,1 24,5 30,6 Consórcio sequeiro Café (sc ha -1 ) 10,6 30,9 75,1 20,3 31,8 33,7 Amêndoa (kg ha -1 ) 9,4 65,4 154,8 186,8 333,3 149,9 Café solteiro irrigado Café (sc ha -1 ) 26,1 47,8 82,8 15,3 90,9 52,6 Consórcio irrigado Café (sc ha -1 ) 23,7 48,3 83,6 17,3 79,7 50,5 Amêndoa (kg ha -1 ) 40,3 140,3 535,7 361,0 648,5 345,1 Promover a Cooperação Perdoná &Soratto, 2015

43 Indice de equivalência da área (IEA), nas cinco primeiras safras, em cultivo solteiro e consorciado, com e sem irrigação, de 2008 a 2013 IEA Café solteiro irrigado 2,58 1,52 1,26 0,73 3,71-1,72 Consórcio sequeiro 1,05 5,46 5,89 2,91 2,64 1,30 2,63 Consórcio irrigado 2,35 20,72 11,44 7,58 5,84 2,53 5,16 Macadâmia solteira irrigada - 6,19 6,43 2,49 2,16 2,95 2,76 Perdoná et al., 2015

44 Custo de produção (CP), receita bruta (RB) e resultados econômicos acumulados (RA), em R$ ha -1, da implantação até a quinta safra das culturas do café, da nogueiramacadâmia e do consórcio entre elas, com e sem irrigação Índices Ano Café solteiro sequeiro CP 9.842, , , , , , ,04 RB 3.872, , , , ,84 RA , , , , ,46-670, , ,43 Café solteiro irrigado CP , , , , , , ,32 RB , , , , ,08 RA , , , , , , , ,33 Consórcio sequeiro CP , , , , , , , ,99 RB 4.068, , , , , ,968 RA , , , , ,93 876, , ,59 Consórcio irrigado CP , , , , , , , ,31 RB 9.134, , , , , ,46 RA , , , ,97 805, , , ,35

45 Importância Técnicas comprovadas: viabilizam novamente a cafeicultura em diversas regiões tradicionais ampliam a sustentabilidade Melhoram o uso do solo

46 Agradecimentos: UNESP/FCA Fapesp Prof. Dr. Rogério P Soratto

47 Colheita 100% mecanizada

48 Grato! (14)

Efeitos da seca para o cafeeiro e a pesquisa em busca de soluções

Efeitos da seca para o cafeeiro e a pesquisa em busca de soluções Efeitos da seca para o cafeeiro e a pesquisa em busca de soluções Vânia Aparecida Silva Pesquisadora Fisiologia Vegetal Unidade Regional EPAMIG Sul de Minas Fatores genéticos - Cultivar: -parte aérea -sistema

Leia mais

Arborização de cafeeiros com Cedro Australiano(Tooma ciliata) nas condições da Zona da Mata-MG. CARVALHO e MATIELLO

Arborização de cafeeiros com Cedro Australiano(Tooma ciliata) nas condições da Zona da Mata-MG. CARVALHO e MATIELLO Arborização de cafeeiros com Cedro Australiano(Tooma ciliata) nas condições da Zona da Mata-MG CARVALHO e MATIELLO Justificativas O cafeeiro (Coffea arabica L.) é uma planta originária da Etiópia, onde

Leia mais

FATORES ECOLÓGICOS E O CULTIVO DA NOGUEIRA- MACADÂMIA

FATORES ECOLÓGICOS E O CULTIVO DA NOGUEIRA- MACADÂMIA X Fórum Ambiental da Alta Paulista 10 a 13 de novembro de 2014 FATORES ECOLÓGICOS E O CULTIVO DA NOGUEIRA- MACADÂMIA Marcos José Perdoná Fernando Takayuki Nakayama Jorge Luiz Abranches Situação Mundial

Leia mais

Condições climáticas e arborização de cafezais

Condições climáticas e arborização de cafezais Condições climáticas e arborização de cafezais Márcio Luiz de Carvalho Eng Agrônomo Fazendas Reunidas Laia & Souza MANEJO CAUSAS DA VARIABILIDADE DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA -Poda -Doenças -Pragas -Sementes

Leia mais

CULTIVO CONSORCIADO DE CAFÉ E MACADÂMIA

CULTIVO CONSORCIADO DE CAFÉ E MACADÂMIA CULTIVO CONSORCIADO DE CAFÉ E MACADÂMIA Marcos José Perdoná Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Centro Oeste/APTA marcosperdona@apta.sp.gov.br Juliana Cristina Sodário Cruz Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Centro Oeste/APTA

Leia mais

Escopo da Bioclimatologia Vegetal

Escopo da Bioclimatologia Vegetal Ribeirão Preto, 9 a 11 de abril de 2006 Escopo da Bioclimatologia Vegetal Paulo Henrique Caramori PhD Agrometeorologia Pesquisador do IAPAR caramori@iapar.br Conceito de Biometeorologia BIOMETEOROLOGIA

Leia mais

Guy Carvalho NUTRIÇÃO EQUILIBRADA DO CAFEEIRO

Guy Carvalho NUTRIÇÃO EQUILIBRADA DO CAFEEIRO Guy Carvalho NUTRIÇÃO EQUILIBRADA DO CAFEEIRO RESGATANDO A HISTÓRIA PARCERIA COM PESQUISA 1.998: Projeto Café Gourmet BSCA/OIC (Faz C Rio) 2.003: Faz LO/ Embrapa: Projeto Raioba 2.004: Domínio de manejo

Leia mais

Futuros Cenários Agrícolas Regionais

Futuros Cenários Agrícolas Regionais PREVISÕES NUMÉRICAS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS IMPACTOS REGIONAIS Futuros Cenários Agrícolas Regionais Hilton S. Pinto Eduardo D. Assad Jurandir Zullo Jr FINEP/CT-Agro CNPq/CT-Hidro Embrapa/Macro I

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

Aplicações em Agricultura

Aplicações em Agricultura III Workshop latino-americano em modelagem regional de tempo e clima utilizando o Modelo Eta: aspectos físicos e numéricos Aplicações em Agricultura Cachoeira Paulista 2010 Tempo/Clima x Sistema Agrícola

Leia mais

MATURAÇÃO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON SUBMETIDO Á DIFERENTES ÉPOCAS DE IRRIGAÇÃO 2º ANO AGRÍCOLA

MATURAÇÃO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON SUBMETIDO Á DIFERENTES ÉPOCAS DE IRRIGAÇÃO 2º ANO AGRÍCOLA MATURAÇÃO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON SUBMETIDO Á DIFERENTES ÉPOCAS DE IRRIGAÇÃO 2º ANO AGRÍCOLA J.M. Correa¹; G.H.S. Vieira ²; J.B.Loss³; R. Birchler 4 ; G. Peterle 4 RESUMO: A qualidade do café

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

CONDIÇÕES TERMOPLUVIOMÉTRICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA NO ANO AGRÍCOLA EM VARGINHA-MG

CONDIÇÕES TERMOPLUVIOMÉTRICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA NO ANO AGRÍCOLA EM VARGINHA-MG CONDIÇÕES TERMOPLUVIOMÉTRICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA NO ANO AGRÍCOLA 27-28 EM VARGINHA-MG Elza Jacqueline L. Meireles 1, Leonardo B. Japiassú 2 1 Eng. Agrícola, Pesquisador Doutor, Embrapa Café,

Leia mais

V Workshop em Modelagem Numérica de tempo e clima em mesoescala utilizando o Modelo Eta: Aspectos físicos e numéricos

V Workshop em Modelagem Numérica de tempo e clima em mesoescala utilizando o Modelo Eta: Aspectos físicos e numéricos V Workshop em Modelagem Numérica de tempo e clima em mesoescala utilizando o Modelo Eta: Aspectos físicos e numéricos V WORKETA Aplicações em Agricultura São José dos Campos 03 a 08/Abril 2016 Escala temporal

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

Efeitos da Estiagem sobre a Produção cafeeira. Alysson Vilela Fagundes

Efeitos da Estiagem sobre a Produção cafeeira. Alysson Vilela Fagundes Efeitos da Estiagem sobre a Produção cafeeira Alysson Vilela Fagundes Introdução O veranico de Janeiro a Março de 2014 afetou as principais regiões produtoras de café do Brasil (MG-SP-ES); O veranico foi

Leia mais

METODOLOGIA E TÉCNICA EXPERIMENTAIS

METODOLOGIA E TÉCNICA EXPERIMENTAIS Escala de estádios fenológicos do cafeeiro arábica METODOLOGIA E TÉCNICA EXPERIMENTAIS NOTA ESCALA PARA AVALIAÇÃO DE ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO CAFEEIRO ARÁBICA () JOSÉ RICARDO MACEDO PEZZOPANE (,) ; MÁRIO

Leia mais

ENGENHARIA + MANEJO DESAFIO. Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência no uso INSUMOS; Respeito ao MEIO AMBIENTE.

ENGENHARIA + MANEJO DESAFIO. Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência no uso INSUMOS; Respeito ao MEIO AMBIENTE. INTRODUÇÃO Luiz Fabiano Palaretti Eng. Agrônomo D.Sc. PDJ INCT EI Ituverava, 26/10/2009 FUTURO DA IRRIGAÇÃO PRODUTIVIDADE/RENTABILIDADE COM: Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência

Leia mais

Fisiologia da reprodução e frutificação do cafeeiro

Fisiologia da reprodução e frutificação do cafeeiro Fisiologia da reprodução e frutificação do cafeeiro ESALQ - USP Produção Vegetal junho - 2012 Prof. José Laércio Favarin Fotoperiodo Diferenciação gema Indução floral? 14 Brilho Solar 13 12 11 Abr Jun

Leia mais

O Clima e o desenvolvimento dos citros

O Clima e o desenvolvimento dos citros O Clima e o desenvolvimento dos citros Flórida 2010 Glauco de Souza Rolim Centro de Ecofisiologia e Biofísica IAC rolim@iac.sp.gov.br glaucorolim@gmail.com VII Simpósio de Citricultura Irrigada,16 de setembro

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DE CAFEZAIS EM REGIÕES QUENTES. Matiello, Almeida, Aguiar, Ribeiro, Josino e Araújo

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DE CAFEZAIS EM REGIÕES QUENTES. Matiello, Almeida, Aguiar, Ribeiro, Josino e Araújo VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DE CAFEZAIS EM REGIÕES QUENTES Matiello, Almeida, Aguiar, Ribeiro, Josino e Araújo Fazenda São Thomé Pirapora / MG CAFEEIROS ARABICA REGIÕES TRADICIONAIS - Altitudes

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 7 de setembro a de outubro de RESPOSTAS DE MUDAS DE CAFÉ A DIFERENTES REGIMES DE LUZ HELBERT REZENDE DE OLIVEIRA SILVEIRA, AMANDA CRISTIANE RODRIGUES, JORGE MARCELO PADOVANI PORTO, GABRIELA FERREIRA NOGUEIRA,

Leia mais

ESALQ - USP. Produção Vegetal março

ESALQ - USP. Produção Vegetal março Botânica, morfologia e zoneamento agrícola do cafeeiro ESALQ - USP Produção Vegetal março - 212 Prof. Dr. José Laércio Favarin Família: Rubiaceae Gênero: Coffea Espécie: Coffea arabica L. Tetraplóide:

Leia mais

Conseqüências fisiológicas do manejo inadequado da irrigação em citros: fotossíntese, crescimento e florescimento

Conseqüências fisiológicas do manejo inadequado da irrigação em citros: fotossíntese, crescimento e florescimento Instituto Agronômico Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Ecofisiologia e Biofísica Setor de Fisiologia Vegetal V Simpósio de Citricultura Irrigada Conseqüências fisiológicas do manejo inadequado da

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO ESTRESSE HÍDRICO INDUZIDO NO CAFEEIRO (Coffea arabica)

UTILIZAÇÃO DO ESTRESSE HÍDRICO INDUZIDO NO CAFEEIRO (Coffea arabica) REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE AGRONOMIA ISSN: 1677-0293 UTILIZAÇÃO DO ESTRESSE HÍDRICO INDUZIDO NO CAFEEIRO (Coffea arabica) PINOTTI, Elvio Brasil Docente do curso da Faculdade de Agronomia e Engenharia

Leia mais

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Estratégias de rega deficitária em amendoeira António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Departamento de Produção e Tecnologia e Vegetal Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Exposta a condições desfavoráveis

Leia mais

Cultivo de coffea canephora conduzido com arqueamento de Plantas jovens em Condição de sequeiro e irrigado

Cultivo de coffea canephora conduzido com arqueamento de Plantas jovens em Condição de sequeiro e irrigado Cultivo de coffea canephora conduzido com arqueamento de Plantas jovens em Condição de sequeiro e irrigado VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil Salvador, BA - 26/11/2013 Aymbiré Francisco Almeida

Leia mais

COMPORTAMENTO INICIAL DE VARIEDADES DE CAFÉ, ARÁBICA E ROBUSTA, EM REGIÃO QUENTE, EM PIRAPORA MG

COMPORTAMENTO INICIAL DE VARIEDADES DE CAFÉ, ARÁBICA E ROBUSTA, EM REGIÃO QUENTE, EM PIRAPORA MG COMPORTAMENTO INICIAL DE VARIEDADES DE CAFÉ, ARÁBICA E ROBUSTA, EM REGIÃO QUENTE, EM PIRAPORA MG J.B. Matiello e S.R. Almeida Eng os. Agr os. MAPA/PROCAFÉ; E.C.Aguiar, V. Josino e R.A.Araújo, Técs. Agrs.

Leia mais

CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA

CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA 2007-2008 Elza Jacqueline Leite Meireles 1, Marcelo Bento Paes de Camargo 2, Glauco de Souza Rolim 3, Joel

Leia mais

Apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia 18 a 21 de Julho de SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari ES.

Apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia 18 a 21 de Julho de SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari ES. ESTIMATIVA DA OCORRÊNCIA DE TEMPERATURA MÁXIMA MAIOR QUE 34 C DURANTE O FLORESCIMENTO E MATURAÇÃO DO CAFEEIRO BASEADA NO MODELO ETA/CPTEC 40KM (CENÁRIO A1B) DANIELA C. RODRIGUES 1, PRISCILA TAVARES 2,

Leia mais

APLICAÇÕES DO MODELO Eta/CPTEC EM AGRICULTURA IV WORKETA. 04 a 08/março/2013

APLICAÇÕES DO MODELO Eta/CPTEC EM AGRICULTURA IV WORKETA. 04 a 08/março/2013 APLICAÇÕES DO MODELO Eta/CPTEC EM AGRICULTURA IV WORKETA 04 a 08/março/2013 Cachoeira Paulista Escala temporal Previsão de tempo tomada de decisão Previsão Climática Sazonal - planejamento Cenário de Mudanças

Leia mais

PRESCRIÇÃO EXPEDITA DE IRRIGAÇÃO PARA CAFEZAL NO NORTE DE SÃO PAULO. Por: Ângelo Paes de Camargo 1

PRESCRIÇÃO EXPEDITA DE IRRIGAÇÃO PARA CAFEZAL NO NORTE DE SÃO PAULO. Por: Ângelo Paes de Camargo 1 PRESCRIÇÃO EXPEDITA DE IRRIGAÇÃO PARA CAFEZAL NO NORTE DE SÃO PAULO Por: Ângelo Paes de Camargo 1 RESUMO É apresentado modelo agrometeorológico para quantificação de irrigação em cafeicultura, baseado

Leia mais

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Página 1 de 28 Atualização: da poupança jun/81 1 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00 26.708,00-0,000% - 26.708,00 26.708,00 26.708,00 jul/81 2 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00

Leia mais

FERRUGEM, SECA E PREÇOS BAIXOS AFETARAM SAFRAS DE CAFÉ NA AMÉRICA CENTRAL J.B. Matiello, Eng Agr Mapa e Fundação Procafé

FERRUGEM, SECA E PREÇOS BAIXOS AFETARAM SAFRAS DE CAFÉ NA AMÉRICA CENTRAL J.B. Matiello, Eng Agr Mapa e Fundação Procafé FERRUGEM, SECA E PREÇOS BAIXOS AFETARAM SAFRAS DE CAFÉ NA AMÉRICA CENTRAL J.B. Matiello, Eng Agr Mapa e Na 2ª semana de abril corrente estive em visita aos 5 principais países cafeeiros da América Central,

Leia mais

CRESCIMENTO VEGETATIVO SAZONAL DE QUATRO CLONES DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre) CV. VITÓRIA

CRESCIMENTO VEGETATIVO SAZONAL DE QUATRO CLONES DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre) CV. VITÓRIA CRESCIMENTO VEGETATIVO SAZONAL DE QUATRO CLONES DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre) CV. VITÓRIA Luina Ribeiro Noia 1, Danielle Inácio Alves 1, José Augusto Teixeira do Amaral 1 1 Centro de Ciências

Leia mais

Exigências edafoclimáticas de fruteiras

Exigências edafoclimáticas de fruteiras Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Exigências edafoclimáticas de fruteiras Emanuel Maia emanuel@unir.br www.emanuel.acagea.net Apresentação Introdução Classificação climática

Leia mais

EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1

EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1 EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1 GOMES, M.C.R. 2 ; BERNARDO, S. 3 e SOUSA, E.F. 4 1 Projeto financiado pelo CONSÓRCIO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DO CAFÉ;

Leia mais

POLO CAFEEIRO NO NORTE DE MINAS SE FORTALECE COM NOVAS VARIEDADES

POLO CAFEEIRO NO NORTE DE MINAS SE FORTALECE COM NOVAS VARIEDADES POLO CAFEEIRO NO NORTE DE MINAS SE FORTALECE COM NOVAS VARIEDADES J.B. Matiello e S.R. Almeida Engs Agrs e Gianno Brito Eng Agr Consultor e Tercio Pascoal Gerente Empresa Agropecuária MGX Um novo polo

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE 2ª SAFRA DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTES A FERRUGEM SOB IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO

PRODUTIVIDADE DE 2ª SAFRA DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTES A FERRUGEM SOB IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO PRODUTIVIDADE DE 2ª SAFRA DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTES A FERRUGEM SOB IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO Lucas P. S. dos SANTOS 1 ; Frederico A. dos SANTOS 2 ; Tadeu S. PEREIRA 3 ; Vinícius C. MANOEL 4 ;

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 1.72.380,00 0,00 0,00 0,00 361.00,00 22,96 22,96 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl

Leia mais

Irrigação de Salvação ou Suplementar na Cultura do Café. Rodrigo Naves Paiva Eng. Agr. MSc Fundação Procafé

Irrigação de Salvação ou Suplementar na Cultura do Café. Rodrigo Naves Paiva Eng. Agr. MSc Fundação Procafé Irrigação de Salvação ou Suplementar na Cultura do Café Rodrigo Naves Paiva Eng. Agr. MSc Fundação Procafé IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO Ampliação de áreas cafeeiras - regiões mais secas. Aumento do déficit

Leia mais

FLORAÇÃO DO CAFEEIRO: UM ENIGMA. Alemar Braga Rena Fisiologista Vegetal Cafeicultor há 32 anos

FLORAÇÃO DO CAFEEIRO: UM ENIGMA. Alemar Braga Rena Fisiologista Vegetal Cafeicultor há 32 anos FLORAÇÃO DO CAFEEIRO: UM ENIGMA Alemar Braga Rena Fisiologista Vegetal Cafeicultor há 32 anos abrena41@gmail.com 1. Fases da floração (i) iniciação floral (ii) diferenciação floral (iii) período

Leia mais

DESFOLHA DOS CAFEEIROS CAUSAS, EVOLUÇÃO E EFEITOS. J.B. Matiello Eng Agr Mapa-Fundação Procafé

DESFOLHA DOS CAFEEIROS CAUSAS, EVOLUÇÃO E EFEITOS. J.B. Matiello Eng Agr Mapa-Fundação Procafé DESFOLHA DOS CAFEEIROS CAUSAS, EVOLUÇÃO E EFEITOS J.B. Matiello Eng Agr Mapa-Fundação Procafé Importância do enfolhamento As folhas são o órgão de síntese de energia para a planta, através da fotossíntese.

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DE COFFEA ARÁBICA L. SOB CONDIÇÕES DE CULTIVO COM MULCHING PLÁSTICO EM CAMPO GRANDE-MS

TÍTULO: ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DE COFFEA ARÁBICA L. SOB CONDIÇÕES DE CULTIVO COM MULCHING PLÁSTICO EM CAMPO GRANDE-MS TÍTULO: ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DE COFFEA ARÁBICA L. SOB CONDIÇÕES DE CULTIVO COM MULCHING PLÁSTICO EM CAMPO GRANDE-MS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM A IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CERRADO MINEIRO

ASSOCIAÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM A IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CERRADO MINEIRO ASSOCIAÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM A IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CERRADO MINEIRO André Luís Teixeira Fernandes 1, Reginaldo de Oliveira Santos 2, Roberto Santinato 3 RESUMO: A irrigação do cafeeiro

Leia mais

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS E FENOLÓGICAS DO CAFEEIRO ARÁBICA EM GUAXUPÉ, MG, NO ANO AGRÍCOLA 25-26 Elza Jacqueline L. MEIRELES 1, E-mail: jacqueline.meireles@embrapa.br; Marcelo B. P. de

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ CONILLON. Matiello

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ CONILLON. Matiello CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ CONILLON Matiello Produção mundial de café robusta Evolução da produção mundial de café robusta no mundo Períodos Produção média % da produção (milhões de sacas) mundial total

Leia mais

RENDIMENTO E PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA EM BAIXA ALTITUDE

RENDIMENTO E PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA EM BAIXA ALTITUDE RENDIMENTO E PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA EM BAIXA ALTITUDE Danilo da Silva Nascimento 1, Marcos Oliveira de Paula 2, Bruna Tomaz Sant'Ana 3, Lucas Rosa Pereira 4, Maria Christina Junger

Leia mais

COMPORTAMENTO DE NOVAS CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA COMPARADAS AO CATUAÍ IAC 144 PALAVRAS-CHAVE: ARARA, MELHORAMENTO DE PLANTAS, SPEED STAT.

COMPORTAMENTO DE NOVAS CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA COMPARADAS AO CATUAÍ IAC 144 PALAVRAS-CHAVE: ARARA, MELHORAMENTO DE PLANTAS, SPEED STAT. COMPORTAMENTO DE NOVAS CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA COMPARADAS AO CATUAÍ IAC 144 Antônio Sérgio de Souza 1, André Mundstock Xavier de Carvalho 2, Roberto Santinato 3, José Braz Matiello 4 Apresentado no

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DO POTENCIAL MATRICIAL DO SOLO AO LONGO DE DOIS ANOS NA PRODUÇÃO DO CAFEEIRO. MAURICIO CEZAR RESENDE LEITE JUNIOR 1, MANOEL ALVES DE FARIA 2 ; MIRIAN DE LOURDES OLIVEIRA

Leia mais

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+ CALENDÁRIO, 2015 7 A JAN. 0 QUARTA -1-0.0018 7022.5 3750.3 1 QUINTA 0 +0.0009 7023.5 3751.3 2 SEXTA 1 +0.0037 7024.5 3752.3 3 SÁBADO 2 +0.0064 7025.5 3753.3 4 DOMINGO 3 +0.0091 7026.5 3754.3 5 SEGUNDA

Leia mais

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola Quinta do Vallado, Vilarinho dos Freires Branca Teixeira 15 de abril de 2013 Estações climáticas automáticas: 5 distribuídas ao longo da RDD Situadas a uma altitude

Leia mais

PANORAMA DA CAFEICULTURA ARABICA NO BRASIL

PANORAMA DA CAFEICULTURA ARABICA NO BRASIL PANORAMA DA CAFEICULTURA ARABICA NO BRASIL Rodrigo Ticle Ferreira Projeto Educampo Café - Capal/Sebrae Campo Experimental de Café da Capal Triângulo/Alto Paranaíba ALTO PARANAÍBA-MG REGIÕES POLO ALTO PARANAÍBA-MG

Leia mais

Café no Brasil e no mundo. Sistemática biológica. Zoneamento agrícola.

Café no Brasil e no mundo. Sistemática biológica. Zoneamento agrícola. "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina Café no Brasil e no mundo. Sistemática biológica. Zoneamento agrícola. USP/Esalq Piracicaba/SP agosto - 2017 Prof. José Laércio

Leia mais

EXPORTAÇÕES EXPORTACÕES DE CAFÉ

EXPORTAÇÕES EXPORTACÕES DE CAFÉ Brasileiras de Café Página 1 1.QUALIDADE DEZEMBRO 2011 EXPORTAÇÕES EXPORTACÕES DE CAFÉ DEZEMBRO/2011 Robusta Arábica Total Verde Total Receita US$ Mil dez-07 50.710 2.017.089 2.067.799 7.714 282.828 290.542

Leia mais

1 Clima. Silvando Carlos da Silva

1 Clima. Silvando Carlos da Silva 1 Clima Silvando Carlos da Silva 1 Quais são os elementos climáticos que mais influenciam a produtividade do arroz de terras altas? A precipitação pluvial, a temperatura do ar, a radiação solar e o fotoperíodo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA IRRIGAÇÃO NO CONTROLE DO POTENCIAL MATRICIAL DE ÁGUA NO SOLO E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO

UTILIZAÇÃO DA IRRIGAÇÃO NO CONTROLE DO POTENCIAL MATRICIAL DE ÁGUA NO SOLO E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO UTILIZAÇÃO DA IRRIGAÇÃO NO CONTROLE DO POTENCIAL MATRICIAL DE ÁGUA NO SOLO E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO Maurício Cezar Resende LEITE JR¹ Manoel Alves de FARIA² ¹Professor Tempo integral

Leia mais

COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO

COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO José Luiz Petri e André Amarildo Sezerino Pesquisadores da Epagri/Estação Experimental de Caçador No ano de 2015 observa-se um comportamento

Leia mais

Introdução. clima de uma determinada região é caracterizado pela integração das

Introdução. clima de uma determinada região é caracterizado pela integração das Clima Introdução clima de uma determinada região é caracterizado pela integração das O condições do tempo meteorológico de um período de algumas décadas e pode ser entendido como as condições atmosféricas

Leia mais

Reação ao estresse hídrico em mudas de cafeeiros arábicos portadores de genes de Coffea racemosa, C. canephora e C. liberica

Reação ao estresse hídrico em mudas de cafeeiros arábicos portadores de genes de Coffea racemosa, C. canephora e C. liberica Reação ao estresse hídrico em mudas de cafeeiros arábicos portadores de genes de Coffea racemosa, C. canephora e C. liberica Filipe Gimenez Carvalho, Gustavo Hiroshi Sera, Tumoru Sera, Inês Cristina de

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE DÉFICIT HÍDRICO E DENSIDADE DE SOMBREAMENTO EM CAFEEIROS NO PLANALTO DE CONQUISTA, BA.

RELAÇÃO ENTRE DÉFICIT HÍDRICO E DENSIDADE DE SOMBREAMENTO EM CAFEEIROS NO PLANALTO DE CONQUISTA, BA. RELAÇÃO ENTRE DÉFICIT HÍDRICO E DENSIDADE DE SOMBREAMENTO EM CAFEEIROS NO PLANALTO DE CONQUISTA, BA. Hermes BOMFIM NETO 1 E mail: hermes.bn@bol.com.br, Anselmo E. S. VIANA 2, Camila R. KHOURi 3, George

Leia mais

importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas

importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas Importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas Igor Pinheiro da Rocha Engenheiro Florestal, M.Sc. Qual é a importância dos fatores ambientais sobre as características

Leia mais

RELAÇÃO SOLO, ÁGUA, PLANTA. Engº Agrº Nilton Brittos da Silva ESREG- ESTRELA JUNHO/07

RELAÇÃO SOLO, ÁGUA, PLANTA. Engº Agrº Nilton Brittos da Silva ESREG- ESTRELA JUNHO/07 RELAÇÃO SOLO, ÁGUA, PLANTA Engº Agrº Nilton Brittos da Silva ESREG- ESTRELA JUNHO/07 RELAÇÃO SOLO-ÁGUA-CLIMA E PLANTA A irrigação não deve ser considerada, apenas, como a captação, condução e o fornecimento

Leia mais

Redução na produção mundial e brasileira e aumento no consumo trazem preços maiores aos agricultores

Redução na produção mundial e brasileira e aumento no consumo trazem preços maiores aos agricultores Redução na produção mundial e brasileira e aumento no consumo trazem preços maiores aos agricultores Safra mundial menor em 2007/08 Na safra 2007/08, o mundo deve colheu apenas 118,86 milhões de sacas

Leia mais

e ecofisiologia Edson Eduardo Melo Passos Bruno Trindade Cardoso Fernando Luis Dultra Cintra

e ecofisiologia Edson Eduardo Melo Passos Bruno Trindade Cardoso Fernando Luis Dultra Cintra 1 Clima e ecofisiologia Edson Eduardo Melo Passos Bruno Trindade Cardoso Fernando Luis Dultra Cintra 1 As variedades de coqueiro se adaptam a todos os climas em que são cultivadas no Brasil? Há diferenças

Leia mais

Zoneamento Agrícola de Risco Climático. José Eduardo B. A. Monteiro

Zoneamento Agrícola de Risco Climático. José Eduardo B. A. Monteiro Zoneamento Agrícola de Risco Climático José Eduardo B. A. Monteiro Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) - O que é? - Por que ele é importante? - Tempo e clima na agricultura - Como afeta o Proagro

Leia mais

RENDIMENTO DE FRUTOS DE CAFEEIROS, NA 1ª SAFRA, SOB EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO DE JAN-MAR DE EXEMPLO DE PROPRIEDADE NO SUL DE MINAS.

RENDIMENTO DE FRUTOS DE CAFEEIROS, NA 1ª SAFRA, SOB EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO DE JAN-MAR DE EXEMPLO DE PROPRIEDADE NO SUL DE MINAS. RENDIMENTO DE FRUTOS DE CAFEEIROS, NA 1ª SAFRA, SOB EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO DE JAN-MAR DE 2014 - EXEMPLO DE PROPRIEDADE NO SUL DE MINAS. J.B. Matiello Eng Agr Fundação Procafé e J. Renato Dias e Lucas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO CAFEEIRO RECEPADO, SUBMETIDO A DIFERENTES CULTIVOS INTERCALARES. RESUMO

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO CAFEEIRO RECEPADO, SUBMETIDO A DIFERENTES CULTIVOS INTERCALARES. RESUMO AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO CAFEEIRO RECEPADO, SUBMETIDO A DIFERENTES CULTIVOS INTERCALARES. Roberta G. BATISTA¹; José M. A. MENDONÇA²; Antônio G. NÍCOLI³; Marcela C. S. OLIVEIRA 4 ; Ana

Leia mais

Disciplina : Plantas Estimulantes

Disciplina : Plantas Estimulantes Disciplina : Plantas Estimulantes ARBORIZAÇÃO DE CAFEZAIS NO PARANÁ UMA ABORDAGEM FITDTÉCNICA Professor PHD: C. A. Khatounian Padrão atual de produção de café no Paraná PLENO SOL, FERTILIDADE PARCIALMENTE

Leia mais

EXPORTAÇÕES EXPORTACÕES DE CAFÉ

EXPORTAÇÕES EXPORTACÕES DE CAFÉ Brasileiras de Café Página 1 1.QUALIDADE EXPORTAÇÕES EXPORTACÕES DE CAFÉ DEZEMBRO/2012 Robusta Arábica Total Verde Total Receita US$ Mil dez-08 154.229 2.841.470 2.995.699 926 250.586 251.512 3.247.211

Leia mais

Mudanças climáticas. Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, 2008) Aumento de frequência de chuvas intensas e temporais

Mudanças climáticas. Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, 2008) Aumento de frequência de chuvas intensas e temporais VI SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM GRANDES CULTURAS: MILHO Santa Maria, RS, 31 de Agosto de 1 Mudanças climáticas Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, ) Prof. Christian Bredemeier bredemeier@ufrgs.br

Leia mais

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE RESPOSTA DO CAFEEIRO ROBUSTA À IRRIGAÇÃO EM ALVORADA DO OESTE-RO 1 G T Soares 2, L Brandão 3, A. D. S. Furtado 4, J. M Capovilla 5, J. B. Mugrabi 6, M. M. Santos 7, F. G. Gomes 8, A. F. S. Dias 9 RESUMO:

Leia mais

Eng. Agrônomo Roberto Santinato MAPA

Eng. Agrônomo Roberto Santinato MAPA Eng. Agrônomo Roberto Santinato MAPA Região Cerrado Arábica Região Planalto Arábica Região Atlântica - Robusta Dados (a) Brasil (b) Bahia % b/a Área (milhões de ha) População (Bilhões de pés) Potencial

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA Viabilizado Discente: Vitor Felipe Trinca Orientador: Fernando Braz Tangerino Hernandez Financiado INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Leia mais

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE Fatores válidos para recolhimento em 01/08/2016 JANEIRO 3,3714 3,2396 3,0166 2,8566 2,6932 2,5122 2,3076 2,1551 1,9790 1,8411 1,7203 1,5947 FEVEREIRO 3,3614 3,2158 3,0021 2,8464 2,6807 2,4939 2,2968 2,1429

Leia mais

Gestão Integrada da Rega

Gestão Integrada da Rega Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Gestão Integrada da Rega Gonçalo Rodrigues SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM AGRICULTURA DE REGADIO JORNADAS TÉCNICAS 6 DE DEZEMBRO AUDITÓRIO DA EDIA Gestão Integrada

Leia mais

Problemas operacionais e custos dos cafezais de montanha.

Problemas operacionais e custos dos cafezais de montanha. Problemas operacionais e custos dos cafezais de montanha. M.L. Carvalho, Eng Agr. Fdas Reunidas L & S J.B. Matiello, Eng Agr. MAPA/Procafé G.M. Souza,Gerente Recursos Humanos Fdas Reunidas L & S M.L.L.

Leia mais

Podas em lavouras cafeeiras. MSc. André Luíz A. Garcia Eng. Agr. Fundação Procafé

Podas em lavouras cafeeiras. MSc. André Luíz A. Garcia Eng. Agr. Fundação Procafé Podas em lavouras cafeeiras MSc. André Luíz A. Garcia Eng. Agr. Fundação Procafé Objetivos da poda 1. ASPECTO CORRETIVO 2. OTIMIZAR MANEJO Caule principal Aspectos - Ortotrópico fisiológicos 1 Cabeça de

Leia mais

Relatório Mensal FEVEREIRO/2016. Créditos foto cafezal: Helena Maria Ramos Alves - Epamig

Relatório Mensal FEVEREIRO/2016. Créditos foto cafezal: Helena Maria Ramos Alves - Epamig Relatório Mensal FEVEREIRO/2016 Créditos foto cafezal: Helena Maria Ramos Alves - Epamig Brasil mantém média de 2,8 milhões de sacas de café em fevereiro Acumulado dos últimos doze meses soma 36,7 milhões

Leia mais

Apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia 18 a 21 de Julho de SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari ES.

Apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia 18 a 21 de Julho de SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari ES. DURAÇÃO DOS ESTÁDIOS FENOLÓGICOS, FLORAÇÃO-MATURAÇÃO, DO CAFEEIRO (Coffea arábica L.), BASEADA NAS PROJEÇÕES CLIMÁTICAS DO MODELO ETA/CPTEC (CENÁRIO A1B) PRISCILA S. TAVARES 1, DANIELA C. RODRIGUES 2,

Leia mais

CONDUTÂNCIA FOLIAR E TRANSPIRAÇÃO EM CAFEEIRO IRRIGADO DE CINCO ANOS DE CULTIVO

CONDUTÂNCIA FOLIAR E TRANSPIRAÇÃO EM CAFEEIRO IRRIGADO DE CINCO ANOS DE CULTIVO CONDUTÂNCIA FOLIAR E TRANSPIRAÇÃO EM CAFEEIRO IRRIGADO DE CINCO ANOS DE CULTIVO ROGÉRIO H. SAKAI 1, FABIO R. MARIN 2, DANIEL S.P. NASSIF 3, LUIZ R. ANGELOCCI 4, EVANDRO Z. RIGHI 5 1 Eng. Agrônomo, bolsista

Leia mais

MERCADO MUNDIAL DE CAFÉ

MERCADO MUNDIAL DE CAFÉ MERCADO MUNDIAL DE CAFÉ José Sette Diretor-Executivo Organização Internacional do Café 25 o Encafé Praia do Forte, Bahia, Brasil 22 de novembro de 2017 OFERTA E DEMANDA EQUILÍBRIO DA OFERTA-DEMANDA MUNDIAL

Leia mais

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTE A FERRUGEM SOB USO DE IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO-MG

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTE A FERRUGEM SOB USO DE IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO-MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTE A FERRUGEM SOB

Leia mais

LIDERANÇA DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL 2015/16

LIDERANÇA DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL 2015/16 LIDERANÇA DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL 2015/16 Suco Laranja Açúcar Café C. Bovina Comp. Soja C. Frango Milho C. Suína Exportação 1º 1º 1º 2º 1º 1º 2º 4º 75% 43% 27% 18% 44% 36% 22% 8% Produção 1º 1º 1º

Leia mais

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA CULTURA DO CAFÉ ARÁBICA NO ESPÍRITO SANTO

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA CULTURA DO CAFÉ ARÁBICA NO ESPÍRITO SANTO ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA CULTURA DO CAFÉ ARÁBICA NO ESPÍRITO SANTO Lima Deleon Martins 1, João Vitor Toledo 1, Sebastião Vinícius Batista Brinate 1, Natiélia Oliveira Nogueira 1, Valéria Hollunder

Leia mais

Alturas mensais de precipitação (mm)

Alturas mensais de precipitação (mm) Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos AGUASPARANÁ - Instituto das Águas do Paraná Sistema de Informações Hidrológicas - SIH Alturas mensais de precipitação (mm) Estação: Município: Tipo: Altitude:

Leia mais

AVANÇOS DA TECNOLOGIA DA IRRIGAÇÃO NA CULTURA DO CAFÉ

AVANÇOS DA TECNOLOGIA DA IRRIGAÇÃO NA CULTURA DO CAFÉ AVANÇOS DA TECNOLOGIA DA IRRIGAÇÃO NA CULTURA DO CAFÉ ROBERTO SANTINATO 1, ANDRÉ LUÍS T. FERNANDES 2 INTRODUÇÃO A técnica da irrigação aplicada à cultura do cafeeiro assumiu enorme importância com a viabilização

Leia mais

Conjunturas do Mercado Cafeeiro

Conjunturas do Mercado Cafeeiro O U T U B R O, 2 0 1 6 NELSON CARVALHAES PRESIDENTE CECAFÉ Conjunturas do Mercado Cafeeiro Brasil é o maior caso de sucesso no mundo do café Panorama Café foi introduzido em 1727 Área recorde de 4,9 milhões

Leia mais

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Sustentabilidade Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Agenda 2030 ONU Brasil Morrer de fome é o mais amargo dos destinos Adaptado da Odisséia, de Homero - A história nos mostra

Leia mais

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA VIII Simpósio de Citricultura Irrigada Agosto, 2012 BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Carlos Eduardo Sanches Gerente Departamento Agronômico Netafim Brasil INTRODUÇÃO MONITORAMENTO RESULTADOS

Leia mais

REPRODUTIVAS DE CAFEEIROS (Coffea arabica L.) ORGÂNICOS E ADENSADOS

REPRODUTIVAS DE CAFEEIROS (Coffea arabica L.) ORGÂNICOS E ADENSADOS Paralisação PARALISAÇÃO da irrigação DA e sincronia IRRIGAÇÃO do desenvolvimento E SINCRONIA... DO DESENVOLVIMENTO DAS GEMAS 17 REPRODUTIVAS DE CAFEEIROS (Coffea arabica L.) ORGÂNICOS E ADENSADOS Luís

Leia mais

CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS DE CAFEEIROS NA REGIÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA MINEIRA, ANOS

CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS DE CAFEEIROS NA REGIÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA MINEIRA, ANOS CONDIÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS DE CAFEEIROS NA REGIÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA MINEIRA, ANOS 2006-2008 1 Marcos Paulo Santos Luz 2 ; Margarete Marin Lordelo Volpato 3 ; Helena Maria Ramos Alves 4 ; Flávio

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Índice global de segurança alimentar. Qualidade e Segurança

Índice global de segurança alimentar. Qualidade e Segurança Índice global de segurança alimentar Acessível Disponível Qualidade e Segurança Os problemas a serem resolvidos: Quais são as novas tecnologias que podem nos ajudar a usar os recursos escassos de forma

Leia mais

COOPERCITRUS SIMPÓSIO DE ALTA TECNOLOGIA / 2018

COOPERCITRUS SIMPÓSIO DE ALTA TECNOLOGIA / 2018 COOPERCITRUS SIMPÓSIO DE ALTA TECNOLOGIA / 2018 ECOFISIOLOGIA DA SOJA EM AMBIENTE DE PALHADA DE CANA-DE-AÇÚCAR Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara ESALQ / USP Produção Vegetal Bebedouro - SP Junho / 2018

Leia mais

Safra 2016/2017. Safra 2015/2016

Safra 2016/2017. Safra 2015/2016 Valores de ATR e Preço da Tonelada de Cana-de-açúcar - Consecana do Estado do Paraná Safra 2016/2017 Mar/16 0,6048 0,6048 0,6048 66,04 73,77 Abr 0,6232 0,6232 0,5927 64,72 72,29 Mai 0,5585 0,5878 0,5868

Leia mais

DEZEMBRO SAFRA / PRIMEIRA PREVISÃO SAFRA /2006-4ª - ESTIMATIVA

DEZEMBRO SAFRA / PRIMEIRA PREVISÃO SAFRA /2006-4ª - ESTIMATIVA DEZEMBRO - 2005 SAFRA - 2006/2007 - PRIMEIRA PREVISÃO SAFRA - 2005/2006-4ª - ESTIMATIVA I - INTRODUÇÃO No período de 07 a 30 de novembro de 2005, os técnicos da CONAB e de instituições que mantêm parcerias

Leia mais

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12 JANEIRO 2,7899 2,6581 2,4351 2,2751 2,1117 1,9307 1,7261 1,5736 1,3975 1,2596 1,1388 1,0132 FEVEREIRO 2,7799 2,6343 2,4206 2,2649 2,0992 1,9124 1,7153 1,5614 1,3860 1,2496 1,1288 1,0032 MARÇO 2,7699 2,6010

Leia mais