CENTRAL DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DO ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA

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1 CENTRAL DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DO ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA Ponto de situação e desafios Domingos J. C. SARAIVA 1 RESUMO Para dar resposta à necessidade de desviar de aterro sanitário os resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) e privilegiar a valorização ORGÂNICA, e uma vez excedida a capacidade da central de compostagem de Trajouce, a TRATOLIXO considerou que a melhor solução a adoptar consistiria num processo que permitisse o aproveitamento das características biológicas e energéticas deste tipo de resíduos, isto é, mediante o processo de digestão anaeróbia. O projecto inicial da Central de Digestão Anaeróbia (CDA) previa, essencialmente, o tratamento de resíduos provenientes da recolha selectiva de biorresiduos. No entanto, a redefinição dos objectivos de recolha selectiva obrigou a uma adaptação completa do projecto inicial de modo a permitir a recepção de resíduos indiferenciados. Esta Unidade irá receber anualmente toneladas de resíduos sendo, à data, a maior unidade de tratamento do país. Contempla uma linha para o processamento de biorresiduos provenientes de recolha selectiva, com a capacidade de processamento de toneladas, e duas linhas, com a capacidade de processamento de toneladas cada, para o processamento dos resíduos indiferenciados, havendo tratamentos distintos para os diferentes tipos de resíduos. Com a entrada em funcionamento da CDA, Portugal poderá contar com mais um contributo da TRATOLIXO na reciclagem de RUB t/ano tratadas por digestão anaeróbia a somar às já t/ano recicladas no TMB de Trajouce. Palavras-chave: CENTRAL DE DIGESTÃO ANAERÓBIA; ENRRUBDA; PERECMOS; TRATOLIXO; VALORIZAÇÃO ORGÂNICA 1 Presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO, E.I.M., S.A., Estrada 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, São Domingos de Rana, tel , fax , residuos@tratolixo.pt,

2 1. ENQUADRAMENTO A TRATOLIXO Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M., S.A., é uma empresa intermunicipal de capitais integralmente públicos, detida em 100% pela AMTRES Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos. Desenvolve a sua actividade desde 1991, sendo responsável pela gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos produzidos na área coberta pela AMTRES. Isto inclui o tratamento, deposição final, recuperação e reciclagem dos resíduos, a comercialização dos materiais transformados e outras prestações de serviços no domínio dos resíduos sólidos, tendo sempre em consideração os princípios da sustentabilidade e a aplicação da legislação e das recomendações nacionais e internacionais em vigor para o sector. Enquanto responsável pelo Sistema de Gestão de Resíduos daqueles quatro Municípios, a TRATOLIXO, assume um papel muito importante no panorama nacional: o sistema abrange uma área geográfica de 753 Km2 e uma população de habitantes (Censos 2011), o que representa, aproximadamente, 8% da população nacional. Figura 1. Área de intervenção do Sistema AMTRES Apesar de a TRATOLIXO actuar apenas em quatro municípios, é uma das quatro empresas do País mais importantes em termos de tonelagem de resíduos produzidos e de materiais recuperados. Em 2010 a TRATOLIXO recebeu nas suas instalações cerca de toneladas de resíduos sólidos urbanos e equiparados provenientes de recolhas municipais e de entregas particulares o que representa cerca de 9% face ao total nacional.

3 As unidades de tratamento e valorização de resíduos que compreendem as instalações da TRATOLIXO estão distribuídas pelo Ecoparque da Abrunheira (em fase final de construção, no concelho de Mafra), pelo Ecoparque de Trajouce (Cascais) e pelo Ecocentro da Ericeira (Mafra), conforme se representa na imagem seguinte. Figura 2. Mapa de localização das instalações da TRATOLIXO A empresa dispõe de uma unidade de tratamento e valorização de RSU em Trajouce, Cascais onde são recepcionadas anualmente a totalidade das cerca de toneladas de RSU produzidas na sua área geográfica de intervenção e uma segunda unidade de digestão anaeróbia (que em se encontra em fase de ensaios), na Abrunheira, município de Mafra, co-financiada pelo Fundo de Coesão (QCA III). Com vista a responder às exigências cada vez maiores que se colocam na área da Gestão de Resíduos, a TRATOLIXO decidiu aderir, de forma voluntária, às normas internacionais de gestão de sistemas, com vista à implementação de um Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança. O âmbito proposto contempla todos os processos da empresa envolvidos nas actividades de gestão e tratamento dos RSU. A primeira certificação da TRATOLIXO foi obtida em 2003, atribuída ao Sistema de Gestão da Qualidade, posteriormente obteve-se a certificação no âmbito na Segurança e Saúde no Trabalho, dando origem a um Sistema Integrado em duas componentes, que actualmente vigora. Para 2012, o desafio será a obtenção da certificação do Sistema Integrado de Gestao da TRATOLIXO no âmbito da Qualidade, Ambiente e Segurança para o Ecoparque da Abrunheira e no âmbito da Qualidade e Segurança para o Ecoparque de Trajouce. As grandes linhas de orientação estratégica para o sistema AMTRES, os pressupostos de base, os objectivos e as prioridades estão definidas no Plano Estratégico de Resíduos para os Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra (PERECMOS).

4 Atendendo a que o Plano Estratégico implicaria um investimento elevado, a TRATOLIXO recorreu a um Project Finance para a realização dos investimentos necessários, tendo como contrapartida a concessão e a gestão do Sistema por um período de 20 anos. Para este efeito foi celebrado um Contrato-Programa entre a TRATOLIXO e a AMTRES, formalizado em Dezembro de 2004 com aprovação nas Câmaras e Assembleias Municipais dos quatro Municípios. O contrato de financiamento foi formalizado em Agosto de 2005 com um consórcio bancário que se comprometeu a financiar todo este projecto, que importava em mais de 170 milhões de euros. 2 CENTRAL DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DA ABRUNHEIRA A construção da Central de Digestão Anaeróbia é, sem dúvida, a medida fulcral de toda a estratégia de gestão de resíduos da TRATOLIXO. Esta unidade dá resposta à necessidade de desviar de aterro sanitário os resíduos urbanos biodegradáveis e privilegiar a valorização orgânica e energética deste tipo de resíduos. Este Projecto foi objecto de Candidatura ao Fundo de Coesão , com uma participação da Comunidade Europeia no montante de Com a entrada em funcionamento desta Unidade, Portugal poderá contar com mais um contributo da TRATOLIXO na reciclagem de RUB t/ano tratadas por digestão anaeróbia a somar às já t/ano recicladas no TMB de Trajouce. Na revisão do Projecto inicial desta Unidade foi efectuado um reforço do pré-tratamento de modo a recuperar grande parte da fracção reciclável presente nestes resíduos, contribuindo- -se desta forma para os objectivos nacionais de reciclagem de embalagens. Os rejeitados deste pré-tratamento serão usados na produção de CDR, desviando assim ao máximo a quantidade de resíduos a depositar em aterro e promovendo a utilização de combustíveis renováveis. A Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira vai receber anualmente toneladas de resíduos sendo, à data, a maior unidade de tratamento do país. A nova unidade contemplará uma linha para o processamento dos resíduos orgânicos recolhidos selectivamente, com a capacidade de processamento de toneladas, e duas linhas, com a capacidade de processamento de toneladas cada, para o processamento dos resíduos indiferenciados. A implementação desta solução técnica comporta um grupo de vantagens significativas, entre as quais se destacam: Criação de valor a partir de resíduos orgânicos, oriundo da venda de energia renovável e da venda de recicláveis e composto; Uso deste tipo de energia em substituição de energia proveniente de combustíveis fósseis; Alcance das metas, exigidas em Directiva Comunitária, de redução de deposição de resíduos orgânicos em aterro sanitário; Tecnologia com um grande potencial de adaptação às diversas especificações de cada projecto.

5 2.1 Localização A Central de Digestão Anaeróbia insere-se Ecoparque da Abrunheira, localizado na freguesia de S. Miguel de Alcainça, município de Mafra. As infra-estruturas do Ecoparque da Abrunheira, que incluem para além da Central de Digestão Anaeróbia, três Células de Confinamento Técnico, uma Estação de Tratamento de Aguas Residuais Industrias e um Ecocentro - assumem uma importância fulcral em toda a estratégia de gestão de resíduos da TRATOLIXO. Estas infra-estruturas têm um papel fundamental para a redução dos custos actualmente suportados no tratamento dos resíduos e seu encaminhamento a destino final. Figura 3. Infra-estruturas do Ecoparque da Abrunheira (imagem virtual) O Ecoparque da Abrunheira assume uma enorme importância para a estratégia da TRATOLIXO, uma vez que, a nível tecnológico, coloca a TRATOLIXO na linha da frente do mais pioneiro que se faz na Europa no sector dos resíduos. Apresenta-se na Figura 4 uma panorâmica aérea das infra-estruturas da TRATOLIXO no concelho de Mafra, na Abrunheira.

6 Figura 4. Infra-estruturas do Ecoparque da Abrunheira (foto aérea) Figura 5. Central de Digestão Anaeróbia - Digestores

7 2.1 Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira (CDA) Descrição do processo Apresenta-se na Figura 6 um esquema do funcionamento da Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira. Figura 6. Esquema do funcionamento da Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira

8 De acordo com o esquema apresentado, são efectuadas as seguintes operações: 1. Sistema de recepção e descarga -O sistema de recepção e descarga de resíduos efectua-se em zona fechada. Este sistema garante que a operação de descarga se efectue sem a possibilidade de emissões de odores e partículas para o exterior, situação que é reforçada pela ligeira depressão, criada pelo sistema de captação e renovação de ar. O edifício onde se procede à recepção e descarga dos resíduos está preparado para receber os camiões de recolha municipal, como veículos maiores de transferência de resíduos, com volume máximo de 90 m 3. Existem 2 fossas de recepção sendo uma para RSU e a outra para RUB. A alimentação das 3 linhas de tratamento (2 para RSU e 1 para RUB) é feita através de uma garra mecânica com capacidade de 6 m Pré-tratamento - O processo de pré-tratamento tem por objectivo a separação da fracção dos resíduos com diâmetro entre 60 e 15 mm, considerada como a mais indicada para o processo de digestão anaeróbia desta central. O pré-tratamento inicia-se com a separação de volumosos por triagem manual, antes da alimentação aos crivos rotativos. Aqui são recuperadas quantidades significativas de cartão e plásticos passíveis de ser reciclados. Também os designados monstros são removidos nesta etapa. Em termos de crivagem consideraram-se 3 trómeis de 60 mm que, através de movimentos de rotação, favorecem a queda dos materiais com granulometria igual ou inferior a 60 mm. Nestes equipamentos estão instaladas facas metálicas de grande dimensão que permitem proceder à abertura de sacos e potenciar a eficiência desta crivagem. A fracção inferior a 60mm é sujeita a uma separação magnética e encaminhada para um crivo vibratório com uma malha de 15 mm, onde é rejeitada a fracção menor obtendo-se o diâmetro dos resíduos que se pretende introduzir nos digestores (entre 15 e 60 mm). A fracção entre 15 e 60 mm é ainda sujeita a uma separação balística, de forma a expurgar os elementos pesados da matéria, como vidros e pedras, que poderiam ser prejudiciais ao funcionamento do digestor. As fracções de finos (< a 15mm) e de pesados são enviadas para aterro. R1. Triagem secundária - Os materiais que não passam pela malha do trómel, superiores a 60 mm, são considerados rejeitados, mas antes de encaminhados a destino final são ainda sujeitos a uma separação magnética, a triagem manual e a separação por correntes de Foucault. Nesta etapa recuperam-se diversos materiais tais como metais ferrosos, não ferrosos, papel/ cartão, filme plástico, ECAL e plásticos mistos. Os recicláveis recuperados são prensados e enviados para reciclagem. Os rejeitados da triagem manual constituem o CDR pobre e serão encaminhados para semi-reboques de 90 m 3 ou processados de forma a constituir CDR para utilização em cimenteiras como co-combustível. 3. Metanização - A fracção entre 15 e 60 mm é misturada com material já digerido, proveniente dos digestores, funcionando como inoculador para garantir um arranque anaeróbio rápido e suave. O substrato é bombeado para os digestores. 4. Digestores - O tempo de permanência do substrato nos digestores é de cerca de 39 dias, com uma temperatura estável de 55ºC. Existem 3 digestores (2 para RSU e 1 para RUB) com 27 metros de altura e um volume total de 3700 m 3, ainda que o seu enchimento com substrato apenas seja feito até 83% da sua capacidade. O volume restante é o designado céu gasoso, onde se vai acumular o biogás produzido no processo de digestão anaeróbia. A circulação do substrato no interior

9 do digestor é feita sem o recurso a qualquer equipamento mecânico, processandose apenas com a injecção de biogás (recirculado a partir da produção do próprio digestor) a uma pressão de 10 bar na laje de fundo. Este processo provoca a deslocação do substrato, a sua homogeneização e a eliminação de bolsas de biogás. 5. Desidratação - Após a saída do digestor, o substrato é desidratado de forma a prosseguir para a etapa de compostagem. Esta desidratação é feita por equipamentos em série, que vão apurando a separação da componente sólida da componente líquida. Estes equipamentos(prensas, tamisadores e centrífugas) permitem a separação de 95% da fracção sólida do substracto, que segue para a compostagem. E1. e E2. Valorização energética - O biogás é captado no topo dos digestores, sendo parte enviado para os compressores para injecção no fundo dos digestores e o restante para os moto-geradores da unidade de cogeração, a partir dos quais se produz a energia eléctrica a introduzir na Rede Eléctrica Nacional. 6. Mistura - Nesta etapa o digerido é misturado com material estruturante e introduzido nos túneis, passando à fase aeróbia de tratamento da matéria orgânica. 7. Túneis reactores Existem 10 túneis de compostagem: 3 para RUB e 7 para RSU. Os túneis, que proporcionam o arejamento forçado do substrato, ficam completamente fechados durante o período de permanência. Este período é de cerca de 6 dias para o substrato proveniente de RSU e de 2 semanas para o substrato proveniente de RUB. O controlo dos parâmetros do processo, humidade, oxigénio, temperatura é feito em contínuo, de modo a determinar a injecção de ar necessário e eventual rega. 8. Maturação - Segue-se uma etapa de maturação, feita em nave independente, com formação de pilhas e revolvimento com equipamento mecânico. Aqui conclui-se a compostagem, com uma permanência de 1 semana para o composto RSU e 4 semanas para o composto RUB. 9. Afinação - O composto, antes de expedido, é submetido a uma afinação mecânica que permitirá remover os contaminantes. Esta afinação é feita com uma crivagem de 12 mm e a separação em mesa densimétrica das fracções pesadas, finas pesadas e leves, que serão enviadas para aterro. 10. Armazenamento - O composto final é armazenado em nave própria, com zonas independentes para armazenamento do composto RSU e RUB, com capacidade de para 1 mês e 4 meses de cada produto, respectivamente. Tratamento do ar Biofiltros - Todas as naves são fechadas e possuem extracção de ar para tratamento em biofiltros, que se situam no telhado dos túneis de compostagem. Existem 2 biofiltros com uma área aproximada de m 2 que permitirão tratar cerca de m 3 /h de ar. Tratamentos de efluentes líquidos ETARI - Todos os efluentes líquidos são enviados para a ETARI do Ecoparque onde serão tratados. Após esse tratamento, a água obtida será reutilizada como água industrial na CDA.

10 3. PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS O Plano Estratégico de Resíduos para os Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra (PERECMOS), aprovado em Março de 2003, estabelecia as grandes linhas de orientação estratégica, os pressupostos de base, os objectivos e as prioridades para o sistema apontando para a implementação de várias medidas direccionadas para a valorização dos resíduos sólidos urbanos, assentando em dois pilares fundamentais: prossecução de um conjunto de novos investimentos em soluções de tratamento de resíduos; maximização da valorização de materiais (reaproveitamento dos resíduos como novas matérias primas com a consequente redução do seu encaminhamento para destino final). O cenário elaborado para a gestão do Sistema era consentâneo com a legislação e em particular com as linhas de orientação definidas na ENRRUBDA (Estratégia Nacional para a Redução dos Resíduos Urbanos Biodegradáveis Destinados aos Aterros) que atribuía ao Sistema AMTRES a meta de recolha selectiva de toneladas de RUB (cerca de 22 % do total nacional, quando o sistema apenas representa, em termos populacionais, cerca de 8%) tendo sido sobretudo esta Estratégia que, em 2003, condicionou a elaboração de um cenário para a gestão integrada do sistema. A evolução das metas de recolhas selectivas atribuídas ao sistema pela ENRRUBDA, em 2003, era a seguinte: t de RUB em 2006; t de RUB em 2009; t de RUB em Assim, e tal como previsto na ENRRUBDA, o projecto inicial da Unidade de Digestão Anaeróbia, submetido e aprovado pelo Fundo de Coesão em 2004, previa apenas o tratamento de toneladas de resíduos orgânicos provenientes da recolha selectiva, tendo sido estas as premissas do caderno de encargos levado a concurso. O processo de concurso desta empreitada teve início em 2005, continuando em 2006 sem que tenha ficado concluído. No primeiro trimestre de 2007 finalizou-se o processo de contratação pública para a concepção/construção desta empreitada tendo sido adjudicado ao Consórcio ACE, constituído pelas empresas Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A., Zagope Construções e Engenharia, S.A. e Urbaser, S.A., pelo valor de ,77. No entanto, no final de Março de 2007 os municípios - conscientes de que o modelo preconizado se distanciava cada vez mais da realidade e de que era urgente assumir um novo rumo, decidiram alterar o modelo de governação da empresa, procedendo à alteração da estrutura de Administração e das competências da TRATOLIXO no Sistema de gestão de resíduos. Assim, a TRATOLIXO deixou de ser responsável pela sensibilização, deposição e recolhas selectivas na sua área de intervenção, bem como, alegando a incomportabilidade da recolha selectiva de RUB, cuja responsabilidade directa era das Câmaras Municipais, os municípios decidiram protelar a recolha selectiva de RUB. Uma vez que a realidade dos Municípios da AMTRES se distanciava cada vez mais dos objectivos da ENRRUBDA, a nova administração da TRATOLIXO, que tomou posse a 24 de Março de 2007, viu-se então

11 forçada a propor à APA o reajuste dos objectivos de recolha selectiva de RUB a 25% do potencial existente nos resíduos, cerca de toneladas, tendo esta entidade dado o seu aval às metas apresentadas já que esta proposta tinha obtido o parecer favorável do Sr. Secretário de Estado do Ambiente, uma vez que o esforço relativo à valorização orgânica para o Sistema AMTRES não encontrava paralelo em sistemas de dimensão equivalente. Esta alteração, que por um lado reduziu muito o esforço a aplicar na recolha selectiva, implicou a redefinição da estratégia definida inicialmente para o sistema, sobretudo devido às características da Central de Digestão Anaeróbia que apenas estava preparada para receber resíduos provenientes da recolha selectiva. É possível verificar no gráfico seguinte o desfasamento entre as metas propostas no PERECMOS 2003 (metas iniciais, tendo como objectivação o cumprimento do preconizado na ENRRUBDA) e as recolhas reais de resíduos orgânicos. Quadro 1. Comparação entre as objectivações de recolhas selectivas de resíduos orgânicos e recolhas reais RESÍDUOS ORGÂNICOS (RO) PERECMOS 2003 (t) PERECMOS 2007 (t) Real toneladas Dadas as alterações estratégicas promovidas pelos accionistas, a TRATOLIXO apresentou ao consórcio um novo cenário, com alteração da tipologia e das quantidades dos resíduos afluentes a esta unidade. Em resposta, o consórcio salientou que as alterações introduzidas constituíam uma profunda alteração ao previsto no projecto-base, com incidências em todo o processo previsto e implicando um reforço no investimento associado a esta Unidade e um atraso significativo no arranque da obra, motivado pela necessidade de alteração de todo o processo. As principais alterações decorrentes das novas entradas foram as seguintes: Alteração do projecto e layout; Aumento dos trabalhos de construção civil e circulações; Alteração da plataforma de descarga; Aumento de fossas de descarga (2 + 1); Alteração da linha RSU do pré-tratamento;

12 Duplicação da linha RSU do pré-tratamento; Alteração da linha RUB; Digestores adaptados para as novas entradas de resíduos RSU; Uma unidade de dessulfurização para proteger os grupos geradores; 3 túneis de compostagem a mais( 6 túneis para RSU e 4 túneis para RUB); Recolha automática de rejeitados numa caixa de fundo móvel; Recolha de produtos para reciclagem e necessidade de fardos para compactação dos recicláveis recuperados; Triagem secundária no lugar do biofiltro 1; Alteração e redução importante da zona de fracção vegetal para uma utilização mínima do processo; Utilização da zona dos resíduos verdes para o armazenamento dos produtos de reciclagens; Biofiltro 1 e 2 sobre os tectos dos túneis; Nave de maturação ao lugar de nave de composto; Alteração e redução da nave de composto; Possibilidade de diferenciação do composto proveniente de recolha selectiva e de recolha indiferenciada; Alteração da circulação de camiões; Eliminação da ETAR específica da CDA para uma ETARI CDA + aterro; Peças de desgaste e de reserva adaptadas às novas entradas; Nas figuras seguintes são apresentadas as principais alterações efectuadas à instalação prevista no projecto-base.

13 Figuras 7. Layout da CDA com a indicação das principais alterações efectuadas

14 Figura 8. Maquete final da CDA As alterações decorrentes da nova solução técnica perfazem um valor acumulado de trabalhos a mais de ,00. No início de 2008, todos os problemas jurídicos relacionados com o processo de contratação pública da empreitada estavam ultrapassados. Estava também definido e aprovado o processo de alteração do projecto tendo em conta as novas orientações estratégicas. Ainda assim, os trabalhos encontravam-se suspensos, dada a necessidade de concluir o processo de autorização de utilização de solos. Relativamente à aquisição de terrenos, uma das parcelas onde se previu a construção desta infra-estrutura apenas foi adquirida à Câmara Municipal de Mafra (CMM), por questões burocráticas, em Março de Este facto levou a que o processo de utilização não agrícola de solos em Reserva Agrícola Nacional (RAN), já despachado favoravelmente para os terrenos cuja titularidade era da TRATOLIXO em 2007, tenha sido concluído apenas em Maio de O processo de reconhecimento de interesse público (RIP) no âmbito da Reserva Ecológica Nacional (REN) apenas foi despachado em Setembro de 2007, após mais de quatro meses de análise pela CCDR-LVT, no sentido de existirem desconformidades entre o projecto e os Instrumentos de Gestão Territorial em vigor para a sua área de implantação. Foi então necessário a CMM proceder à alteração do PDM, com vista a viabilizar a implantação desta infra-estrutura no local previamente estabelecido como o mais favorável em termos técnicos. Em paralelo, começou a ser instruído um processo de medidas preventivas que, adoptadas no âmbito da alteração de um plano, têm por efeito a suspensão da eficácia deste na área

15 abrangida, o que significa que deixando o PDM de vigorar, cessa o obstáculo à emissão do RIP para efeitos de ocupação da REN. Este processo apenas ficou resolvido em Julho de No decorrer do mês de Abril de 2008, e na sequência de uma solicitação do Empreiteiro resultou a informação da CMM sobre a eventualidade da implantação da Central estar parcialmente na zona non aedificandi da estrada contígua, que teria sido, recentemente, classificada como auto-estrada. Esta informação obrigou a uma deslocação da implantação da CDA até uma distância mínima de 70 metros do eixo da auto-estrada. De referir que, esta estrada, não se encontrava oficialmente classificada, pelo que quando foi dado início ao processo de concurso (Agosto de 2005), não foi tida como condicionante a servidão de uma auto-estrada, mas sim a servidão estabelecida para as restantes classificações de estradas, de acordo com o Decreto-lei 13/94, de 15 de Janeiro. Esta condicionante levou a nova alteração do projecto da CDA uma vez que teve que se proceder à sua relocalização de modo a cumprir o afastamento à auto-estrada. No dia 1 de Agosto de 2008, após a resolução de todas as condicionantes e processos burocráticos, o Adjudicatário pôde, finalmente, dar início aos trabalhos preparatórios da obra (criação de acessos provisórios, montagem de estaleiro e mobilização de equipamento). 4. DESAFIOS Com a conclusão da fase de construção teve inicio no dia 19 de Maio 2011 a fase de Arranque (ensaios em vazio com a duração de 3 meses). Um mês após o inicio dos ensaios em vazio dos equipamentos de pré-tratamento e triagem secundária, e em simultâneo com estes, tiveram inicio em Junho de 2011 os ensaios em carga da Central de Digestão Anaeróbia, com uma duração prevista de 6 meses, nos quais serão realizados ensaios em carga progressivamente crescente até se atingir a capacidade nominal da instalação. As questões mais relevantes a analisar e que carecem de validação nestes períodos, são a verificação do funcionamento e das garantias dos sistemas e equipamentos individuais e dos sistemas da instalação, com o processo, os sistemas e os equipamentos electromecânicos a diversas cargas. As infra-estruturas desta Central de Digestão Anaeróbia envolvem toda uma nova tecnologia, obrigando-nos a redobrar a atenção para que dela se obtenha o melhor rendimento possível. Esta nova instalação será um grande desafio para a empresa também em termos da organização dos seus recursos. Prevê-se, assim, um ano repleto de desafios, em que a TRATOLIXO se empenhará a concentrar, atenta e serenamente, nas tarefas que tem vindo a desempenhar e que lhe tem sido confiada desde há mais de vinte anos, a qual temos sabido provar que estamos à altura. Assim sendo, podemos afirmar que tudo fazemos para tratar hoje do amanhã.

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