Alterações Climáticas Pós Copenhaga

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1 Alterações Climáticas Pós Copenhaga Júlia Seixas Seminário Nacional Eco-Escolas 1

2 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga 2

3 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga 3

4 Consumo Mundial de Energia ª GM 2ª GM choque petrolífero em 1973 Guerra do Golfo em 1981 não afectaram significativamente o constante crescimento Economias modernas muito dependentes dos combustíveis fósseis (85% do consumo mundial de energia). Cada nova energia não tem substituído as velhas, mas é aditiva Fonte: Deutsche Shell 4

5 TPER, Total Primary Energy Requirement 5

6 6

7 Somewhere in central Europe OECD countries 7

8 Emissions from Fossil Fuel + Cement Emissões Carbono Fossil Fuel Emission (GtC/y Fossil Fuel: 8.5 Pg C Emissions : 0.9% y : 3.5% y -1 Data Source: G. Marland, T.A. Boden, R.J. Andres, and J. Gregg at CDIAC 8

9 62% 9

10 (Gt C) Ciclo do Carbono 578 [1700] [1999] 540 to ,000, ,000,000 38,000-40,000 Actividades Humanas: + 7 Gt C /ano [3-4% movese no ciclo num ano] 50% absorvido por oceanos e vegetação 50% permanece atmosfera 280 ppm (1700) 370 ppm (2000) 550 ppm (2050) 450 ppm (2050) 10

11 Países em Desenvolvimento maiores emissores de CO 2 Percentage of Global Annual Emissions 62% 38% FCCC Kyoto Reference Year 57% 43% Kyoto Protocol Adopted 49.7% 50.3% Kyoto Protocol Enter into Force 53% 47% Current J. Gregg and G. Marland, 2008, personal communication 11

12 Fossil Fuel Emissions: Actual vs. IPCC Scenarios Emissões de combustíveis fósseis alinham pelo cenário IPCC mais pessimista Fossil Fuel Emission (GtC/y) CDIAC IEAall A1B(Av) A1FI(Av) A1T(Av) A2(Av) B1(Av) B2(Av) Raupach et al 2007, PNAS (updated) 12

13 2. Evidences on Climate Change Impacts Fonte: IPPP 4º Assessment Report; Summary for Policy Makers (IPCC, Fev 2007) 13

14 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga 14

15 3. new schemes for mitigation Objectivos de mitigação (consensos ±): limitar o acréscimo da temperatura média global a 2 C; garantir que as emissões atinjam o pico em ; garantir que as emissões se reduzam a 50% em 2050, face a

16 16

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19 Evolução dos consumos de energia 19

20 20

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22 Emissões globais (presentes e futuras) -60% IEA, World Energy Outlook

23 23

24 Fonte: McKinsey,

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28 Pacote Energia-Clima na União Europeia Objectivo Emissões GEE em 2020: - 20% face a % face a 2005 Directiva CCS Comércio Europeu de Licenças de Emissão: -21% face a 2005 Responsabilidade de política a nível da União Europeia Sectores fora do CELE: Effort-sharing -10% face a 2005 Directiva Renováveis Responsabilidade de política de cada Estado-Membro 28

29 Análise FCT-UNL /E.Value Portugal Sem restrições adicionais EMISSÕES GEE 36% Intensidade Carbónica PIB -30% Intensidade Energética PIB -10% [2005: 13%] Fonte Renovável En. Primária 34% [2005: 36%] Fonte Renovável Electricidade 63% 40% 50% 58% % / % -24% -20% % / % -10% -10% % / % 28% 25% % / % 50% 50% % /

30 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga 30

31 Acordo de Copenhagen: Reconhece o objectivo dos 2ºC e a necessidade de o rever em 2015 para 1.5ºC; Convoca os países desenvolvidos e em desenvolvimento para enviarem os seus objectivos de reduçãod e emissões até 31 Janeiro 2010; Reconhece a necessidade de acção em matéria de adaptação em países em desenvolvimento, especialmente as pequenas ilhas e África; Apresenta os principais elementos para um novo fundo para suportar a mitigação e adaptação nos países em desenvolviment: US$ 30 bn para e US$ 100 bn anualmente em 2020; sublinha a importância de estabelecer uma monitorização, reporte e verificação robusta; sublinha a necessidade de estabelecer imediatamente mecanismos de redução de emissões da desflorestação e degradação da floresta; 31

32 Acordo de Copenhagen: Acordo Vinculativo; X Objectivos de redução para 2020; X Monitorização e verificação internacional; X Financiamento de acções nos Países em Desenvolvimento; V Que impacto para a União Europeia? Que impacto para Portugal? 32

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