CONTRIBUIÇÃO METODOLÓGICA À GESTÃO DE CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS BASEADA EM GESTÃO POR PROCESSOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTRIBUIÇÃO METODOLÓGICA À GESTÃO DE CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS BASEADA EM GESTÃO POR PROCESSOS"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de CONTRIBUIÇÃO METODOLÓGICA À GESTÃO DE CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS BASEADA EM GESTÃO POR PROCESSOS Carla Celicina David Sampaio Neves (UnB) sampaio.carla@gmail.com Marcos Thadeu Queiroz Magalhães (MT) thadillo@me.com Yaeko Yamashita (UnB) yaeko@unb.br Evaldo Cesar Cavalcante Rodrigues (UnB) evaldocesar@unb.br Joaquim José Guilherme de Aragão (UnB) aragao@unb.br Para garantir uma adequada prestação do serviço público à sociedade se faz necessário uma gestão de contratos de concessão dos serviços públicos. Neste sentido, este artigo propõe um procedimento de avaliação e aperfeiçoamento dos processoos de gestão de contratos de concessão de infraestrutura rodoviária e a aplica em um estudo de caso referente à gestão de contratos de infraestrutura rodoviária concedida. Como resultados do procedimento, são produzidos mapas de processos, diagramas de atividades e um manual de procedimento padrão. Palavras-chaves: Qualidade de Serviços, Gestão de Contratos, Gestão por Processos

2 1. INTRODUÇÃO A eficiência da Administração Pública, conforme Moreira Neto (2001), é entendida como a melhor realização possível da gestão dos interesses públicos, em termos de plena satisfação dos administrados com os menores custos para a sociedade. Isso é reforçado pela Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, que acrescentou, no caput do artigo 37 da Constituição Federal, entre os princípios da Administração Pública, o princípio da eficiência (Brasil, 1988). Dessa forma, meios mais ágeis para melhorar o desempenho dos seus processos de negócio são os que os gestores estão sempre à procura para readequá-los às mudanças do seu ambiente. A necessidade de atingir metas implica na criação constante de iniciativas de redesenho e melhoria nos processos. A maioria das empresas, no entanto, encontra grandes dificuldades na execução dessas iniciativas que, muitas vezes, falham ou não atingem seus objetivos completamente. O maior desafio para as instituições é a complexidade dos seus processos de negócio, caracterizada pela interação entre recursos de vários setores, presença de regras complexas, existência de conhecimento tácito e necessidade de tratamento de exceções. Qualquer iniciativa de melhoria de processos pode requerer uma mudança organizacional considerável, o que dificulta sua implantação em tempo hábil para que a organização usufrua dos benefícios. Na delegação de serviços públicos, a gestão do contrato é o fator determinante de sua eficácia, ou seja, da consecução dos objetivos perseguidos pelas partes contratantes (poder concedente e concessionária) e, sobretudo da adequada prestação do serviço concedido. Entretanto, ao longo dos anos, observa-se que os processos decisórios das organizações públicas no país não contemplam todos os aspectos considerados necessários à solução de problemas relacionados à melhoria dos serviços que prestam à comunidade, gerando assim inúmeras controvérsias em relação à função de executoras do bem-estar público. Assim, para sanar essa problemática existente no âmbito dos processos decisórios das organizações públicas no país, se faz necessário utilizar o novo paradigma da gestão pública que preconiza a busca da eficiência e da efetividade da ação governamental e o controle voltado para os resultados. Considerando essa perspectiva, a abordagem Gestão por Processos de Negócios é indicada, visto que por definição, um processo de negócio é um conjunto de atividades cuja operação conjunta produz um resultado de valor para o cliente (Sordi, 2006). Diante do exposto, esse artigo tem por objetivo apresentar um procedimento para a avaliação e melhoria de processos envolvidos na gestão de contratos de delegação de serviços públicos com ênfase em contratos de concessão rodoviária. Para isso, ele está organizado da seguinte forma: a segunda seção apresenta um resumo do referencial teórico necessário para a elaboração do procedimento e está subdividida em dois itens: Uma abordagem de processos de negócios, Contratos de delegação do Serviço Público, Avaliação dos processos de gestão de contratos de delegação de serviços públicos, a quarta seção apresenta o procedimento proposto; a quinta seção apresenta o estudo de caso; a sexta seção apresenta os resultados 2

3 obtidos e, por fim, na sétima seção são apontadas as conclusões e direcionamentos aos trabalhos futuros. 2. UMA ABORDAGEM DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS Essa seção tem por objetivo apresentar a abordagem Gestão por Processos de Negócios. Porém, antes de tratar desse tema, é importante primeiramente definir o que são processos de negócios. Segundo Sordi (2006), o processo de negócio é composto por diversas etapas de produção ou atividades a serem executadas. Essa idéia de dividir o trabalho em atividades seqüenciais, proposta pelo engenheiro francês Henri Fayol no início do século passado, é o único ponto de consenso entre os principais pensadores da administração contemporânea quanto à definição de processos de negócio. Segundo Champy e Hammer (apud Sordi, 2006), um processo de negócio é um conjunto de atividades cuja operação conjunta produz um resultado de valor para o cliente. Rummler e Brache (apud Sordi, 2006) o define como uma série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço, incluindo várias funções e preenchendo as lacunas existentes entre as diversas áreas organizacionais, objetivando com isso estruturar uma cadeia de agregação de valor ao cliente. Por fim, Sordi (2006) adota como padrão a essência comum à maioria: processos de negócios são composições de atividades que atendem um ou mais objetivos predefinidos. Diante do conceito de processos de negócios, percebe-se então que a Gestão por Processos de Negócios deve garantir que todos os ativos da organização estejam em sincronia, assegurando-lhes eficiência. Todos os processos de entrada, transformação e saída devem estar alinhados para a geração dos resultados esperados. (Sordi, 2006). Nessa abordagem de gestão, os processos tornam-se o meio integrador, trazendo vantagens, tais como: flexibilidade organizacional, pois as pessoas não assumem mais cargos, mas sim papéis conforme a necessidade da empresa; facilidade para se implantar a gestão por meio de indicadores de desempenho; visão integrada da organização, ao mesmo tempo em que possibilita o monitoramento de processos em blocos; entre outras. 3. CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO Em se tratando de prestação de serviços públicos à sociedade por parte do Estado, inicialmente, este concentrava em suas mãos a satisfação das necessidades da população. Com o passar do tempo, verificou-se que essa concentração não permitia a agilidade necessária para desempenhar todas as tarefas que lhe eram cometidas. E com isso, os serviços prestados pelo Estado à sociedade se tornaram ineficientes, insuficientes e insatisfatórios. Com o objetivo de modificar esse quadro, foi efetivada a descentralização dos serviços, que antes ficavam a cargo da administração direta, e que foram entregues às entidades da administração pública indireta autarquias, fundações e empresas estatais. Em seguida, além da descentralização por outorga a essas entidades, partiu-se para a delegação à iniciativa privada mediante concessão, permissão ou autorização, entregando-se a execução de alguns serviços públicos a particulares por meio de contrato firmado com o Poder Público. Em vista disso, algumas atividades econômicas passaram a ser exploradas pela iniciativa privada, mas submetida a forte intervenção do Estado, devido à importância para o desenvolvimento 3

4 econômico e, principalmente, por causa dos interesses coletivo e social envolvidos. Essa delegação da prestação dos serviços ao empreendedor privado, no entanto, impõe à Administração Pública a responsabilidade de regulamentar e garantir a prestação de serviço adequado5 e as condições de concorrência, tendo em vista seus elementos determinantes, de modo a favorecer o aumento da eficiência na oferta desses serviços, haja vista ser este o objetivo primordial na regulação de serviços públicos (Martins, 2007). Essas relações entre particulares e o poder público são geridas por contratos administrativos, caracterizados pela existência de cláusulas diferenciadas, voltadas para a preservação do interesse público, as quais tornam desiguais os agentes envolvidos no acordo (Câmara, 2006). Esses contratos, segundo Meirelles (1997), podem se dividir em contratos de obras, contratos de compra ou fornecimento, contratos de serviços, e contratos de concessão, sendo este último àqueles que têm como objeto a concessão de serviço, obra ou bem público ou de direito real de uso. As cláusulas contratuais são regidas pelas normas de direito público e suplementadas pelos princípios da Teoria Geral dos Contratos e as disposições de direito privado. Os contratos definem dentre outros: (i) direitos, obrigações e responsabilidades das partes, (ii) condições de execução do contrato, (iii) objeto e elementos característicos do serviço, (iv) regime de execução, (v) prazos de execução e de recebimento do objeto do contrato, (vi) penalidades, (vii) hipóteses de rescisão. (Neto e Itani, s.d.) 3.1. A GESTÃO DE CONTRATOS A atividade de gestão pode ser definida como um conjunto estruturado e interativo de atividades e funções para a realização da administração estratégica da organização com a finalidade de se alcançar seus objetivos finalísticos. Essas atividades compreendem: (i) planejamento; (ii) organização; e (iii) controle (Ceftru, 2008). Segundo Meirelles (2004), executar ou gerir o contrato é cumprir as cláusulas pactuadas, de acordo com a comum intenção das partes contratantes, manifestadas no momento da formalização. Pode-se dizer que os contratos estão inseridos em um processo de contratação, que abrange quatro etapas: o planejamento, a licitação, o contrato (formação do vínculo contratual) e a execução. Neto e Itani (s.d.) afirmam que é na implementação das medidas administrativas na fase de execução que a Administração Pública Federal apresenta enormes vícios e imperfeições, pois, na fase precedente, da licitação, há disputa e os concorrentes se auto fiscalizam. O contrato deverá ser executado obedecendo-se ao pactuado e à lei, respondendo o Gestor e o contratado, pelas suas falhas na inexecução total ou parcial. O ambiente de regras diferenciadas no qual o contrato administrativo está inserido torna necessário um bom sistema de gestão, com controle periódico, para que se possa detectar falhas e promover revisões em suas cláusulas a fim de se obter serviços que atendam às necessidades e demandas da sociedade (Bonelli e Iazzetta, apud Câmara, 2006). Assim, a Administração Pública deve estar preparada de forma a lidar com as questões que envolvem os procedimentos técnicos e administrativos do processo de Gestão de Contratos como um todo. Dentre os procedimentos, destaca-se a qualificação permanente dos seus processos e produtos, considerando as melhores práticas administrativas e com o objetivo de alcançar a eficiência e eficácia na Gestão Pública. 4

5 4. AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DE CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS Para identificar uma maneira efetiva de gerenciar os processos de gestão de contratos de delegação de serviços públicos se faz necessário identificar, analisar e aprimorar os processos considerados indispensáveis para a prestação do serviço adequado. Assim, um procedimento para avaliar e aperfeiçoar os processos envolvidos na gestão de contratos é apresentado na Figura 1, com vistas a proporcionar padronização e agilidade aos processos necessários para a prestação dos serviços. Segue cada uma das 6 etapas do procedimento proposto: Figura 1: Estrutura de procedimento para avaliação e aperfeiçoamento dos processos de gestão de contratos de delegação de serviços públicos Etapa 1: Identificação das atribuições legais do Órgão Gestor Etapa 2: Definição dos critérios de avaliação Etapa 3: Mapeamento dos Processos Executados pelo Órgão Gestor Etapa 4: Avaliação Crítica dos Processos Mapeados e Elaboração de Indicativos para o aprimoramento dos Processos Etapa 5: Identificação de medidas de aperfeiçoamento dos processos Etapa 6: Elaboração das medidas de aperfeiçoamento dos processos 4.1. Etapa 1: Identificação das Atribuições legais do Órgão Gestor Esta etapa tem como objetivo estudar as atribuições do órgão gestor para fomentar uma análise do escopo de sua atuação, no que se refere aos contratos dos serviços delegados, frente às suas competências. Considerando que o órgão gestor seja pertencente à Administração Pública, espera-se também que suas atribuições estejam previstas em dispositivos legais de hierarquias diversas: Constituição Federal, leis ordinárias, resoluções, regimentos internos, dentre outras normas legais. Nesse contexto, as atribuições do órgão gestor serão identificadas por meio de pesquisa da legislação pertinente e dos contratos por ele geridos Etapa 2: Definição dos critérios de avaliação Considerando a natureza jurídica dos órgãos responsáveis por gerir contratos de delegação de serviços públicos, os princípios do Direito Administrativo, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (Brasil, 1988) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência foram escolhidos para servirem como a base para a identificação dos critérios de avaliação dos processos. 5

6 Princípio da legalidade: Decorre desse princípio (Brasil, 1998) que o Órgão Gestor é autorizado a fazer o que está previsto em lei e, existindo essa previsão legal, o gestor é obrigado a fazê-lo. Nesse cenário, diferentemente da esfera privada, o agente da esfera pública não possui a faculdade da ação, no sentido de que quem o detém está sempre na obrigação de exercitá-lo (Meirelles, 2004). Assim, para análise das atividades do Órgão Gestor, o princípio da legalidade pressupõe duas observações. A primeira delas remete para a previsão legal da atividade, verificando, portanto, se a atividade é prevista em dispositivo legal. Em outro instante deve-se observar a obrigação de agir, já que, prevista em lei, a atividade deve ser realizada, obrigatoriamente, pelo gestor público. Princípio da Impessoalidade: Segundo Mello (2003), o princípio da impessoalidade prega que a Administração Pública deve tratar todos os seus administrados de igual forma, não sendo permitidos quaisquer favorecimentos e perseguições, assegurando, desta maneira, um tratamento igualitário. Pelo exposto, constata-se que a padronização na tomada de decisões dos ocupantes dos cargos de gestão dos contratos de concessão de exploração de infraestrutura rodoviária pública é importante para que o princípio da impessoalidade seja atingido. Princípio da Moralidade: A moralidade administrativa constitui pressuposto da validade de todo ato da Administração Pública, como consta do já citado art. 37, caput, da Constituição brasileira vigente. Não se trata, porém, de uma moral comum, mas sim de uma moral jurídica, entendida como o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração (Meirelles, 2004). Sendo assim, entende-se que não cabe dentro do escopo deste procedimento, que trata da análise e da avaliação dos processos atribuídos ao setor de gestão de infraestrutura rodoviária, uma avaliação da moralidade dos atos administrativos. A técnica de análise de processos utilizada não permite a identificação de elementos suficientes para tal tipo de avaliação. Princípio da Publicidade: O dever de prestar contas é inerente à atividade pública, uma vez que o cargo representa a gestão de bens e interesses alheios. Assim, o executor do cargo público deve satisfações aos proprietários (coletividade). Dessa forma, entende-se que o critério a ser definido deve possibilitar a verificação da publicidade das atividades desempenhadas. Para a avaliação processual, verificou-se que uma maneira de se avaliar a publicidade do ato seria a identificação da disponibilidade de informações relativas aos processos desenvolvidos para prestação de contas pelo gestor. Princípio da Eficiência: O dever da eficiência funcional, proveniente do Princípio da Eficiência da Administração Pública, em sentido amplo, está ligado não só à produtividade do gestor do cargo ou função, mas também à perfeição do trabalho e à sua adequação técnica aos fins visados pela administração (Meirelles, 2004). Nesse cenário, verificou-se que, sob o aspecto de eficiência, existem dois critérios a serem observados. O primeiro deles preocupa-se com o tempo gasto no desenvolvimento da atividade, verificando se há possibilidade de sua redução ou se de fato é necessário um período de tempo mais extenso para realizar as atividades. Já o segundo critério está relacionado com o custo associado ao processo de gestão dos contratos. Com esse critério pretende-se verificar a possibilidade de redução dos custos dos insumos utilizados nos procedimentos de gestão do contrato, como viagens, quantidade de pessoas envolvidas, material de escritório, entre outros. 6

7 4.3. Etapa 3: Mapeamento dos processos realizados pelo órgão gestor O objetivo do mapeamento dos processos de negócio é apresentar a estrutura e o comportamento da organização no que diz respeito à gestão dos contratos, enfatizando a comunicação entre os processos do setor de gestão. As técnicas escolhidas para levantar as informações necessárias ao mapeamento dos processos foram: entrevistas e análise de documentos Etapa 4: Avaliação Crítica dos Processos Mapeados Essa etapa do procedimento objetiva expor as formas com que os processos serão avaliados, considerando os critérios definidos na Etapa 2, Tabela 1. Foram escolhidas três categorias de avaliação, a saber: (i) atende, quando as exigências do critério são supridas de forma plena; (ii) atende insatisfatoriamente, quando o processo, sob o critério avaliado, atinge seu objetivo, porém percebe-se que se realizadas alterações no modo de execução, algumas melhorias possam aparecer; e, por último, (iii) não atende, quando o processo não alcança o objetivo da atividade sob o olhar do critério definido Etapa 5: Identificação de medidas de aperfeiçoamento dos processos Com base na avaliação realizada na etapa anterior, devem ser apontados alguns indicativos que sinalizam a necessidade de melhoria dos processos de gestão de contratos, de forma que, sob os critérios analisados, as dificuldades percebidas possam ser dirimidas Etapa 6: Elaboração das medidas de aperfeiçoamento dos processos Cada indicativo de melhoria apresentado foi transformado em uma proposta com identificação do produto, objetivo, riscos, mitigação/contingência, vantagens e desvantagens. A partir dessas propostas, um mapa de processos otimizado foi gerado, bem como diagramas de atividades. 5. ESTUDO DE CASO Os procedimentos acima apresentados foram validados por meio do presente estudo de caso que teve como objetivo aplicar avaliar os processos de gestão dos contratos de concessões de infraestrutura rodoviária federal. O aperfeiçoamento dos processos estudados comprovará que esse procedimento pode ser aplicado à gestão de contratos em outros setores, com vistas a obter melhorias nos processos e, consequentemente, na prestação dos serviços à sociedade Etapa 1: Identificação das Atribuições legais do Órgão Gestor Para a realização desta etapa, foi feito um levantamento das atribuições legais e contratuais do órgão gestor da concessão estudada. Em virtude disso, recorreu-se a dois instrumentos regulatórios: (i) Resoluções; e (ii) contratos de concessão de exploração de infraestrutura rodoviária. Por meio deste levantamento foi verificado que a maior parte das atribuições legais referentes à gestão de contratos é de competência de uma única gerência do órgão em estudo. Assim, dentre as atribuições legais do órgão, apenas as atribuições competentes ao setor de Gestão de Infraestrutura Rodoviária foram utilizadas nas avaliações. 7

8 5.2. Etapa 2: Definição dos critérios de avaliação Como mencionado anteriormente, os princípios do Direito Administrativo foram serviram como base para a identificação dos critérios de avaliação dos processos. Ressalta-se que a etapa não teve como objetivo discutir os princípios da Administração Pública. O que se pretendeu foi determinar uma lista de critérios que fossem capazes de fundamentar a avaliação das atividades do Órgão Gestor, de tal forma que se pudesse fazer um juízo dos processos desenvolvidos. Definidos os critérios, a próxima etapa cuida do mapeamento dos processos realizados pelo Órgão Gestor. A Tabela 1 apresenta um resumo desses princípios, os quais serão mais detalhados na descrição do estudo de caso, na próxima seção. Tabela 1: Princípios da Administração Pública e critérios de avaliação relacionados a eles Princípio Critérios Legalidade Impessoalidade Publicidade Eficiência Previsão legal Existência de critérios impessoais para a tomada de decisão. Disponibilidade de informações para prestação de contas das atividades desenvolvidas. Tempo gasto no desenvolvimento do processo. Custos associados ao processo de gestão dos contratos Etapa 3: Mapeamento dos processos realizados pelo órgão gestor Esta atividade tem como objetivo listar os processos mapeados no âmbito da gestão de contratos de Infraestrutura rodoviária e gerar como produto o mapa dos processos, bem como os diagramas de atividades. Durante o levantamento das informações, foram identificados dez macro-processos: Receber Insumos; Analisar Insumos; Realizar Análise Técnica de Projetos; Revisar o Programa de Exploração de Rodovia; Analisar Planejamento Anual; Responder Solicitações de Auditoria / Procuradoria; Responder Pleitos; Realizar Inspeção; Receber Provisoriamente Obras Concluídas; e, Receber Definitivamente Obras Concluídas Etapa 4: Avaliação Crítica dos Processos Mapeados Os processos mapeados foram avaliados pelos seguintes critérios: (1) Previsão legal, (2) Realização da atribuição legal, (3) Tempo gasto no desenvolvimento do processo, (4) Custos associados ao processo de gestão dos contratos, (5) Existência de impessoalidade na execução dos processos e (6) Disponibilidade de informações para prestação de contas das atividades desenvolvidas. A Tabela 2 traz um resumo da avaliação Etapa 5: Identificação de medidas de aperfeiçoamento dos processos No desenvolvimento dessa atividade, foi elaborada uma matriz, na qual as linhas representam os processos e as colunas representam os critérios de avaliação definidos na etapa 2. Essa matriz foi preenchida de acordo com as categorias de avaliação definidas na etapa 4. As linhas 8

9 que apresentaram itens contendo atende insatisfatoriamente e/ou não atende foram avaliadas e indicativos de melhoria foram elencados na última coluna. Para todos os processos foi proposta a padronização. Essa matriz está apresentada na Tabela 2. Tabela 2: Resumo da avaliação Processos Critérios Indicativos de melhoria Receber Insumos A A A A A A Procedimento padrão Analisar Insumos A A AI A A A Procedimento padrão Realizar Análise Técnica de Projetos Revisar o Programa de Exploração de Rodovia A A AI AI AI A Desenvolver metodologia para analisar os projetos de obra de infraestrutura Procedimento padrão A A AI AI NA A Atribuir tarefa de validação dos relatórios emitidos pela concessionária à gerência de fiscalização. Padronizar os relatórios emitidos pela concessionária Procedimento padrão Analisar Planejamento A A AI A A A Procedimento padrão Anual Responder Solicitações de Auditoria / A A AI AI A A Digitalizar documentos Procedimento padrão Procuradoria Responder Pleitos A A AI AI NA A Digitalizar documentos Procedimento padrão Realizar Inspeção A A AI AI AI A Procedimento padrão Receber Provisoriamente Obras Concluídas Receber Definitivamente Obras Concluídas A AI N/A N/A N/A A Procedimento padrão A NA N/A N/A N/A N/A Procedimento padrão Legenda: A atende; AI atende insatisfatoriamente; NA não atende; e, N/A não se aplica 5.6. Etapa 6: Elaboração das medidas de aperfeiçoamento dos processos Cada indicativo de melhoria apresentado na Tabela 2 foi transformado em uma proposta com identificação do produto, objetivo, riscos, mitigação/ contingência, vantagens e desvantagens. A partir dessas propostas, um mapa de processos otimizado foi gerado, bem como diagramas de atividades. Ao final, um manual de procedimentos-padrão foi criado para todos os processos avaliados. 6. ANÁLISE DOS RESULTADOS A partir da Tabela 2 é possível verificar quais são os critérios que não são atendidos, como tempo gasto no desenvolvimento do processo, custos associados ao processo de gestão dos contratos e existência de impessoalidade na execução dos processos, e quais os indicativos de melhoria para que os processos passem a atender todos os critérios. Observou-se que o indicativo elaborar procedimento padrão foi utilizado para todos os processos avaliados, uma vez que foi percebido que nenhum processo do setor era padronizado. A padronização dos processos diminui o tempo da atividade, garante o critério da impessoalidade, reduz o tempo de aprendizado de novos funcionários e assegura que, na 9

10 ausência de um funcionário-chave da organização, o processo continuará a ser realizado de maneira correta. Por fim, essa maior agilidade na execução dos processos conquistada com a sua padronização acaba causando uma melhor prestação do serviço à sociedade. A padronização de documentos foi indicada para o processo Revisar o Programa de Exploração da Rodovia, pois os documentos de entrada e saída desse processo possuíam dados semelhantes, mas em formatos diferentes. A delegação de tarefas foi proposta para esse mesmo processo porque, durante o mapeamento, foi percebido que o setor de gestão estava exercendo atividades que não era de sua competência e, com isso, se sobrecarregando. A proposta de digitalizar documentos foi indicada aos processos Responder Solicitações de Auditoria/Procuradoria e Responder Pleitos porque esses dois realizam muitas buscas por documentos e, caso essas buscas sejam realizadas de maneira automatizada, isso agilizará a execução de tais processos. 7. CONCLUSÃO O princípio fundamental da avaliação não é apenas medir se determinado resultado foi alcançado, mas proporcionar informações suficientes para desencadear um processo que permita identificar as oportunidades de melhoria de forma contínua. Essa medição, e conseqüente análise, podem ser realizadas com a utilização de indicadores. A utilização de indicadores para aferir os resultados alcançados é uma metodologia de gerenciamento também orientada a resultados. Este conceito tem sido adotado nas administrações públicas de diversos países por serem os indicadores ferramentas gerenciais de gestão para a administração pública e um instrumento fundamental para a fiscalização da gestão pública por parte dos movimentos populares (controle social). É por esses motivos que se recomenda que o tema indicadores seja estudado e incorporado como um complemento ao procedimento proposto, de forma que a organização esteja entre em um processo de melhoria contínua. O estudo realizado mostrou que o procedimento proposto auxilia na avaliação dos processos envolvidos na gestão de contratos de concessão de exploração de infraestrutura rodoviária, uma vez que, conhecidos os processos, ela proporciona melhorias e permite padronização de tarefas e documentos. Os processos estando bem definidos, padronizados e divulgados em toda a organização trazem maior dinamismo na execução deles e, conseqüentemente, permitem que seja prestado um melhor serviço à sociedade. No entanto, as melhorias alcançadas com a utilização do proposto não devem ser suficientes para garantir que a organização em estudo seja considerada madura e completa. Deve-se buscar sempre uma melhoria contínua. Assim, para dar continuidade ao processo de melhoria é necessário que, além de redesenhar os processos e realizá-los com base em um manual de procedimento padrão, que se faça também a avaliação dos serviços prestados. Agradecimento: às colaboradoras Márcia Denise Oliveira e Ângela Brígida Albarello pelas contribuições, suporte e empenho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de

11 BRASIL (1995) Lei n.º 8.987, de 13 de fevereiro de Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal, e dá outras providências, Brasília. CÂMARA, M. T. Uma metodologia para avaliação de desempenho em infraestruturas de transporte concedidas: aplicação às concessões de rodovias federais brasileiras. Dissertação (Mestrado em Transportes) Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, 2006 CEFTRU - CENTRO DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM TRANSPORTES. Modelo de Gestão de Contrato de Concessão da Exploração da Infraestrutura Rodoviária. Relatório Técnico, INSTITUTO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO (INA) A Avaliação na Administração Pública. Acta Geraldo 1º Encontro INA. Lisboa, MARTINS, F. G. D. Mercados de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros: Uma Análise sob Enfoque Dinâmico de Elementos Determinantes das Condições de Concorrência. Dissertação (Mestrado em transportes), Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, 143p, MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Malheiros Editora, MELLO, C. A. B. Curso de Direito Administrativo. 15 ed. São Paulo: Malheiros Editora, MOREIRA NETO, D. F. Curso de Direito administrativo. 12 ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 103 p, NETO, M. B. E ITANI, E. E. (s.d) Gestão de Contratos Terceirizados: Planejamento, Acompanhamento, Fiscalização. SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. (1993). Economia. 14ª ed. Portugal: McGraw- Hill, SORDI, J. O. Gestão por processos. 1. ed. São Paulo: Saraiva,

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado PRODUTOS DO COMPONENTE 3 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado A estruturação do atual modelo de gestão, caracterizou-se pela necessidade de alinhar permanentemente os órgãos

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Orientações para Secretarias de Educação

Orientações para Secretarias de Educação Orientações para Secretarias de Educação SEGUNDO SEMESTRE 2009 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria Executiva Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTO PÚBLICO Atualizado em 16/10/2015 ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento anual da União é composto pelos orçamentos: Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

I - DA FINALIDADE II - DA CONCEITUAÇÃO

I - DA FINALIDADE II - DA CONCEITUAÇÃO I - DA FINALIDADE 1. Este Normativo de Pessoal tem por finalidade estabelecer, definir e disciplinar os procedimentos para criação, extinção, remuneração, designação, contratação, substituição, dispensa

Leia mais

Abordagem do TCU sobre atuação das auditorias em suas sessões

Abordagem do TCU sobre atuação das auditorias em suas sessões Abordagem do TCU sobre atuação das auditorias em suas sessões Coletânea de trechos constantes das atas relativas as sessões realizadas pelo Tribunal de Contas da União em 2013 que merece ser do conhecimento

Leia mais

WORKSHOP MELHORIA DE PROCESSOS

WORKSHOP MELHORIA DE PROCESSOS WORKSHOP MELHORIA DE PROCESSOS Superintendência de Planejamento e Gestão Escritório de Processos Organizacionais Goiânia, 27 de maio de 2009 Objetivos: WORKSHOPS DE MELHORIA DE PROCESSOS Promover o mapeamento,

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013 PROJETO DE LEI Nº 604/2013 Institui o Cadastro Único de Programas Sociais e dá providências correlatas. A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA: Art. 1 - Fica instituído o Cadastro Único de Programas Sociais

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais QSP Informe Reservado Nº 42 Janeiro/2005 ISO/IEC 17050-1 Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais Tradução livre especialmente preparada para os Associados

Leia mais

Mayalú Tameirão de Azevedo

Mayalú Tameirão de Azevedo Mayalú Tameirão de Azevedo A avaliação dos controles internos no âmbito das Auditorias de Natureza Operacional, realizadas pelo Tribunal de Contas da União, destacando a abordagem dos componentes do COSO

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br)

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br) Obrigado por acessar esta pesquisa. Sei como é escasso o seu tempo, mas tenha a certeza que você estará contribuindo não somente para uma tese de doutorado, mas também para a melhoria das práticas da Comunidade

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional. Departamento Controles Internos e Risco

Política de Gerenciamento de Risco Operacional. Departamento Controles Internos e Risco Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Risco PROPRIEDADE DA FUTURAINVEST DTVM LTDA. PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO SALVADOR, 31

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

O QUE É UMA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR (PSST)?

O QUE É UMA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR (PSST)? O QUE É UMA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR (PSST)? Original: Guía para redactar una declaración de política OHS Copyright 1997-2006 Centro Canadiense de Salud y Seguridad Ocupacional Disponível

Leia mais

AUDITORIA OPERACIONAL E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A BOA GESTÃO

AUDITORIA OPERACIONAL E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A BOA GESTÃO SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO DE CONTROLADORES SOCIAIS E OUVIDORIA INTINERANTE AUDITORIA OPERACIONAL E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A BOA GESTÃO Kassandra Saraiva de Lima Auditora de Controle Externo A atualidade tem

Leia mais

Associação Matogrossense dos Municípios

Associação Matogrossense dos Municípios RESOLUÇÃO N.º 004/2010 Dispõe sobre a produção de normas e procedimentos para realização de auditorias internas e inspeções na Associação Matogrossense dos Municípios - AMM. A Presidência da Associação

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2013

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2013 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2013 PROPOSTA DE ESTRUTURA PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO URBANA Núcleo de Real Estate, Mestrado, Mariana

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DE AUDITORIA

RELATÓRIO FINAL DE AUDITORIA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO AUDITORIA INTERNA Rua do Rouxinol,115 - Bairro do Imbuí - CEP: 41720052

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA 1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA Contratação de um consultor especializado no desenvolvimento de programas voltados à promoção da saúde e da qualidade de vida

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN 1. Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos no Banco Schahin S.A. é o processo onde: - São identificados os riscos existentes e potenciais de uma

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU Nº 02/2014 Versão: 01 Data da Aprovação: 31/03/2014 Ato de Aprovação: Decreto Municipal Nº 075/2014 Unidade Responsável: Procuradoria Geral. I - FINALIDADE: A presente Instrução

Leia mais

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente Código de Ética OBJETIVO Este código de ética serve de guia para atuação dos empregados e contratados da AQCES e explicita a postura que deve ser adotada por todos em relação aos diversos públicos com

Leia mais

Minuta de Termo de Referência

Minuta de Termo de Referência Minuta de Termo de Referência Contratação de serviço para elaboração do mapeamento, análise, propostas e implantação de melhorias nos processos de trabalho da Coordenadoria Geral de Licenciamento Ambiental

Leia mais

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL 1 RESOLUÇÃO Nº 261, DE 2013 (Autoria do Projeto: Vários Deputados) Insere dispositivos no Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal para criar a Comissão de Fiscalização, Governança,

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE.

A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE. 1 A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE. Atualmente, no Brasil, a maioria das instituições de saúde já conta com computadores nos seus mais

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 TIPO DE AUDITORIA: ACOMPANHAMENTO EXERCÍCIO/PERÍODO: 2015-2016 UNIDADE AUDITADA: PRÓ-REITORIA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 1) ESCOPO DOS EXAMES Os trabalhos de auditoria acerca da regularidade

Leia mais

ATO Nº 31/2014. CONSIDERANDO a implementação do sistema eletrônico de gestão integrada da área administrativa, denominado sistema E-mpac,

ATO Nº 31/2014. CONSIDERANDO a implementação do sistema eletrônico de gestão integrada da área administrativa, denominado sistema E-mpac, ATO Nº 31/2014 Dispõe sobre a gestão de processos no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre ACRE, no uso de suas atribuições legais, O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CONSIDERANDO a execução

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, Mercado e Operacional

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, Mercado e Operacional Crédito, Mercado e em: 30/12/2015 Política de Gerenciamento de Risco de Processos Página 2 de 9 SUMÁRIO 1- Definição... 3 2- Projeções de Perdas... 4 3- Classificação e Mitigação do Risco... 5 4- Estrutura...

Leia mais

-CAPÍTULO I ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

-CAPÍTULO I ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO -CAPÍTULO I ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1. Sistema Sicoob A Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional abaixo visa dar conformidade ao que dispõe a Resolução n 3.380/2006, do Conselho Monetário

Leia mais

NORMA NBR ISO 9001:2008

NORMA NBR ISO 9001:2008 NORMA NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema

Leia mais

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE JULHO/2014 1. Objetivos O gerenciamento de riscos no BRDE tem como objetivo mapear os eventos de riscos, sejam de natureza interna ou externa, que possam afetar

Leia mais

VALEC POLÍTICA AMBIENTAL. Título: POLÍTICA AMBIENTAL Identificador: POL 5.03.01.16-001. Proponente: DIPLAN. Folha: 1 / 12.

VALEC POLÍTICA AMBIENTAL. Título: POLÍTICA AMBIENTAL Identificador: POL 5.03.01.16-001. Proponente: DIPLAN. Folha: 1 / 12. POL 5.3.1.16-1 1 / 12 POL 5.3.1.16-1 2 / 12 POL 5.3.1.16-1 3 / 12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 4 2. DA VALEC S.A.... 6 3. OBJETIVOS PROPOSTOS E METAS PARA O PRIMEIRO ANO... 7 4. NORMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS...

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Versão 5.0 dezembro 2010 Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Sumário 1. Objetivos 2. Conceitos 3. Referências 4. Princípios 5. Diretrizes

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos processos de trabalho do TJAC.

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos processos de trabalho do TJAC. Código: MAP-DIGES-003 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013 Elaborado por: Gerência de Processos Aprovado por: Diretoria de Gestão Estratégica 1 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento

Leia mais

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 1 M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS 1. OBJETIVO 1.1

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Regulamento de Estágios Estágios Não Obrigatórios Remunerados (ENOR) e Estágios Curriculares Obrigatórios (ECO) de alunos dos cursos superiores da Universidade Positivo. Aprovado pela Resolução n o 53

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP DARCI PRADO Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP Versão 1.6.4 Setembro 2009 Extraído do Livro "Maturidade em Gerenciamento de Projetos" 2ª Edição (a publicar) Autor: Darci

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 01/2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 01/2014 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 01/2014 Estabelece as normas para o reconhecimento e funcionamento de

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais 1 / 10 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Saúde e Segurança do Trabalho por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho GSST,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Hospital Universitário de Santa Maria

Universidade Federal de Santa Maria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Hospital Universitário de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Hospital Universitário de Santa Maria Relatório de Atividades UNIDADE DE PATRIMÔNIO 2015 1 COLEGIADO EXECUTIVO EBSERH/HUSM

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP CAPÍTULO I DOS FUNDAMENTOS LEGAIS Artigo 1º- O presente regulamento de estágios do Centro Universitário do Norte Paulista

Leia mais