ID 8 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA DEFINIÇÃO DE CÁLCULO DE VAZÃO DE OUTORGA NO ESTADO DO PARÁ

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1 1 ID 8 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA DEFINIÇÃO DE CÁLCULO DE VAZÃO DE OUTORGA NO ESTADO DO PARÁ Tavares¹, L. C., Almeida², I. R. de, Cavalcante³, I. C. da S., Nylander 4, J. D. A. ¹ Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. ² Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. ³ Universidade Federal do Pará. Graduando em Engenharia Sanitária e Ambiental. 4 Universidade Federal do Pará. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. RESUMO Realizou-se um levantamento de informações sobre as definições de cálculo de vazão de outorga nos estados brasileiros destacando o Estado do Pará e a elaboração de uma proposta de metodologia para definição de cálculo de vazão de outorga para o estado. A metodologia utilizada teve como base uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo a respeito dos dados, além do levantamento de legislações que fundamentassem a pesquisa. No geral, a vazão a ser outorgada varia com o regime do rio e em função da legislação estadual. No que diz respeito as legislações estaduais, é relevante se destacar a grande diferença nos critérios para outorga, principalmente em relação às águas superficiais. Juntamente ao restante do país, o Estado do Pará estabeleceu, critérios para análise e concessão de outorga de uso de recursos hídricos. A não justificativa da escolha por uma vazão de referência, tal como verificado na pesquisa realizada para o estado do Pará, sugere que não houve embasamento técnico para definição explicitada na Resolução CERH nº 10/2010 da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS). É interessante levar em consideração a demanda de água, em locais que demandem de grandes volumes de água para suas atividades pode ser interessante não ser tão restritivos, já que isso poderia impactar negativamente no desenvolvimento econômico. Além de desenvolver o prognóstico das regiões hidrográficas para estimativa das vocações de uso que ainda se pode ter, garantindo vazão para manutenção do ecossistema aquático, navegabilidade ou diluição, por exemplo. Foi verificado que os estados brasileiros utilizam vazões outorgáveis sem apresentar justificativa da adoção desses valores, podendo demonstrar que a parcela da vazão de referência adotada não condiz com a realidade do corpo hídrico,

2 2 podendo estar muito restritiva ou permissiva, impactando negativamente no desenvolvimento dos setores que utilizam esse recurso. Palavras-chave: Recursos Hídricos; Vazão de Outorga; Legislação. 1. INTRODUÇÃO A importância do planejamento e da gestão dos recursos hídricos durante anos não tiveram destaque, principalmente no âmbito legal, devido a abundância relativa de água no Brasil (OLIVEIRA, 2011). A Lei Federal nº 9.433/1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), tem como um de seus instrumentos adotados para dar suporte à gestão dos recursos hídricos, a outorga de direito de uso da água. Assim, passou a ser condicionada a disponibilidade hídrica, onde o direito de uso dos recursos hídricos é conferido aos usuários por meio da outorga, sendo o elemento central do controle para o uso racional dos recursos hídricos (BRASIL, 1997). A outorga de direito de uso constitui um dos principais instrumentos de gestão dos recursos hídricos, na medida em que todos os demais se articulam através dela (ARAI, 2014). O mesmo autor afirma que a outorga é uma ferramenta indispensável para gestão dos recursos hídricos, pois possibilita aos gestores, o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, ao mesmo tempo em que garante ao usuário o aproveitamento de água em um local específico de um manancial hídrico, no qual a vazão, o tipo e o tempo de uso devem ser previamente definidos. O estabelecimento dos critérios de outorga de direito de uso das águas, além de estar vinculado à disponibilidade hídrica, é dependente dos sistemas jurídicos e econômicos locais (SILVA et al., 2006). Nos rios do domínio da União, a Agência Nacional de Águas (ANA) detém a competência legal para conceder a outorga de direito de uso aos usuários. Nos rios de domínio dos Estados, os órgãos gestores de recursos hídricos estaduais são competentes para outorgar o uso de suas águas. Entretanto, muitos estados brasileiros não estabelecem a vazão máxima outorgável, sendo que, quando a mesma é definida, se baseia no uso de uma porcentagem da vazão mínima de referência (RODRIGUES et al., 2006). A vazão mínima de referência para o processo de outorga é o valor de vazão que representa o limite superior de utilização da água em um curso d água e, normalmente, é

3 3 baseado em vazões de estiagem ou em vazões com alta probabilidade de superação. Somente certo percentual dessas vazões deve ser utilizado, sendo o restante considerado como vazão necessária para a manutenção do meio biótico (vazão residual ou vazão ecológica) (OLIVEIRA, 2011). No Estado do Pará, a Resolução CERH nº 10/2010 da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) dispõe sobre os critérios para análise de outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos e dá outras providências, apresentando como padrão de vazão de referência para análise de disponibilidade hídrica superficial dos pedidos de outorga a vazão com 95% (noventa e cinco por cento) de permanência (PARÁ, 2010). Sem, contudo, apresentar um estudo que justificasse a definição desse critério. 2. OBJETIVO Nesse sentido, buscou-se realizar um levantamento de informações sobre as definições de cálculo de vazão de outorga nos estados brasileiros destacando o Estado do Pará e a elaboração de uma proposta de metodologia para definição de cálculo de vazão de outorga para o estado. 3. METODOLOGIA Para a composição deste trabalho, a metodologia utilizada teve como base uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo a respeito dos dados, além do levantamento de legislações que fundamentassem a pesquisa. 4. RESULTADOS 4.1. CENÁRIO NACIONAL No geral, a vazão a ser outorgada varia com o regime do rio e em função da legislação estadual. Em rios perenes, a outorga é usualmente feita com base na vazão mínima de sete dias de duração e período de retorno de 10 anos (Q7,10) ou nas vazões mínimas associadas às permanências de 95% (Q95) e 90% (Q90), atribuindo-se valores percentuais a elas, ou seja, outorgando-se apenas parte desses valores de vazões mínimas (SILVA e RAMOS, 2001). No que diz respeito as legislações estaduais, é relevante se destacar a grande diferença nos critérios para outorga, principalmente em relação às águas superficiais, como pode ser observado na Figura 1. Segundo o Caderno de Recursos Hídricos Diagnóstico da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos no Brasil (ANA, 2005) e informações obtidas junto aos órgãos competentes estaduais, os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazona, Mato Grosso

4 4 do Sul, Maranhão, Roraima e Pernambuco não apresentam informações sobre o cálculo de vazão de outorga.

5 5 Figura 1 - Critérios de vazões mínimas de referência e percentual máximo outorgável, usados para fins de outorga, utilizados pelos órgãos gestores de recursos hídricos no país. Fonte: ARAI, O Estado da Bahia dá a outorga de águas subterrâneas após análise das distâncias entre os poços. Estas distâncias foram determinadas pelos dos Estudos de Modelagem Matemática de Integração de Águas Superficiais e Subterrâneas, sendo de 2,5 km dos poços em relação aos mananciais superficiais e de 5 km dos poços entre si (ANA, 2005). Já no Estados de Minas Gerais não há legislação, contudo, a análise é realizada em função de testes de bombeamento de 24 horas. Ainda segundo o Caderno de Recursos Hídricos (ANA, 2005), o Estado do Ceará possui uma reserva muito baixa de água subterrânea e vem buscando conhecer sua potencialidade para

6 6 explorá-la de forma sustentável, mas ainda de uma forma muito incipiente; os instrumentos trabalhados para a água superficial podem ser aproveitados. Quanto possuir critérios específicos para definição de vazões ecológicas ou mínimas a jusante de barramentos e verificação de metodologias alternativas aplicáveis para determinação das vazões ecológicas, o Estado do Ceará diz que a dinâmica do semi-árido é ligeiramente diferente tendo em vista que algumas características são peculiares tais como: hidrogramas naturais com pico acentuado e valores nulos em alguns meses do ano, a preservação ambiental passa pela compreensão desta dinâmica e mecanismos para mitigar a atenuação dos picos provocados pela açudagem e não propriamente promoção de uma vazão artificial mínima. No geral, dentre os Estados que adotam critérios para outorga, cada um tem usado valores particulares pragmáticos para o estabelecimento das vazões de referência para outorga sem, no entanto, apresentar justificativas da adoção desses valores principalmente para a outorga de águas superficiais (CRUZ, 2001; ARAI, 2014). Essa medida pode ser justificada, segundo MENDES (2007) pela ausência de dados hidrológicos ou baixa confiabilidade em bacias que ainda não contam com uma consolidada rede de monitoramento. A adoção de cálculos de vazão de outorga sem um estudo prévio das disponibilidades hídricas da bacia tende a ocasionar problemas que podem conduzir a resultados que não correspondam com a realidade (MENDES, 2007). Para subsidiar o processo de outorga é fundamental o conhecimento das disponibilidades hídricas ao longo da hidrografia, mas este, quando disponível, fica restrito aos locais onde estão localizadas estações fluviométricas (BOF, 2010). Segundo o mesmo autor, geralmente não existem medições de vazão em partes de rios em que a estimativa das vazões mínimas são requeridas. Para contornar este problema, a análise de regionalização tem sido frequentemente empregada (ESLAMIAN e BIABANAK, 2008) 4.2. CENÁRIO ESTADUAL Juntamente ao restante do país, o Estado do Pará estabeleceu, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), critérios para análise e concessão de outorga de uso de recursos hídricos. De acordo com Harris et al. (2000), a determinação da vazão de referência é muito importante, pois as derivações de uso serão calculadas a partir desta, necessitando, portanto, possuir um baixo risco à integridade do corpo hídrico em questão. Dessa forma, a não justificativa da escolha por uma vazão de referência, tal como verificado na pesquisa realizada

7 7 para o estado do Pará, sugere que não houve embasamento técnico para definição explicitada na Resolução CERH nº 10/2010 da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), que apresenta como padrão de vazão de referência para análise de disponibilidade hídrica superficial dos pedidos de outorga a vazão com 95% (noventa e cinco por cento) de permanência. Estabelece ainda que o somatório das vazões de captação, outorgadas e independentes de outorga devidamente cadastradas, ficará limitado a 70% (setenta por cento) da vazão de referência. A localização do estado do Pará, na região Norte do país, já dá indícios de suas características climáticas, com altos índices de pluviosidade durante o ano, mesmo nos períodos considerados de estiagem, corroborados pela inexistência de rios intermitentes na região. Esta condição climática diminui a chance de ocorrência de uma possível situação de escassez ou de conflitos em um recurso hídrico paraense. Ressalta-se também, assim como pontua Silva et al. (2006), que a inexistência de estações de monitoramento de vazões, comprometem a correta gestão dos recursos hídricos, haja vista que modelos matemáticos baseados em regionalização de vazão ou de precipitação atmosférica possuem eficiência menor do que medição in loco, que produziria dados diretos da bacia hidrográfica do eventual objeto de estudo PROPOSTA DE DEFINIÇÃO DE CÁLCULO DE VAZÃO DE OUTORGA PARA O ESTADO DO PARÁ As vazões de outorga são utilizadas para manter disponibilidade hídrica em cursos d água necessários a outros usos, como navegação, ou à manutenção do ecossistema aquático, mesmo com a exploração dos recursos hídricos por usos consuntivos (MENDES, 2007). Portanto, as vazões de outorga devem ser definidas a partir de vazões referência, as quais são normalmente determinadas em função de dados hidrológicos. Como já foi mencionado, a Q7,10 e a Q90 ou Q95 são largamente utilizadas para definir as vazões de referência, e para outorga apenas parte delas é considerado, de acordo com o regime e a jurisdição do rio (OLIVEIRA, 2008). Como o Estado do Pará tem grande extensão territorial é interessante, inicialmente, identificar e agrupar partes do Estado que apresentem características semelhantes, como aspectos geofisiográficos e socioeconômicos: geomorfologia, geologia, hidrografia, fatores hidroclimático, histórico de ocupação e desenvolvimento econômico (PARÁ, 2012). A fim de não ser restritivos em locais que apresentam grande disponibilidade hídrica, por exemplo. Vale

8 8 destacar que o Pará já apresenta essa divisão de regiões hidrográfica, instituído na sua Política de Recursos Hídricos, conforme o Mapa 1. Mapa 1 Regiões Hidrográficas do Estado do Pará. Fonte: Pará (2012). No total o Pará contém 7 regiões hidrográficas: Calha Norte, Tapajós, Baixo Amazonas, Xingu, Portel-Marajó, Tocantins-Araguaia e Costa Atlântica-Nordeste. Desse modo, para a definição do cálculo de vazão é necessário a implementação de estações de monitoramento, seja elas tanto quantitativo quanto qualitativo, para que se entenda a realidade hídrica de cada região hidrográfica do Pará. Vale destacar que grande parte da região norte ainda tem grande carência de dados hidrológicos, fazendo com que estudos nessa parte do país sejam desenvolvidos com menos consistência. O estado do Pará merece destaque pelo seu elevado volume de precipitação anual em algumas regiões, contendo meses que apresentam o dobro do volume precipitável, em seu período chuvoso, em relação ao meses de estiagem, como é o caso das regiões Portel-Marajó e Calha Norte, portanto pode ser implementado a utilização vazão de outorga em dois períodos, visto que a disponibilidade hídrica se eleva no período chuvoso. Para se determinar a vazão outorgável também é interessante levar em consideração a demanda de água, em locais que demandem de grandes volumes de água para suas atividades pode ser interessante não ser tão restritivos, já que isso poderia impactar negativamente no

9 9 desenvolvimento econômico. Contudo, para a melhor gestão dos recursos hídricos, os usos preponderantes dos corpos hídricos também são fundamentais para se admitir o valor de vazão outorgável, para isso se deve traçar o perfil de atividades que são desenvolvidas naquela bacia. Desse modo, é interessante desenvolver o prognóstico das regiões hidrográficas para estimativa das vocações de uso que ainda se pode ter, garantindo vazão para manutenção do ecossistema aquático, navegabilidade ou diluição, por exemplo. As características apresentadas são parâmetros para definir o valor de vazão de outorga (QOUTORGÁVEL), a qual pode ser calculada da seguinte forma: Q OUTORGÁVEL = k Q REFERÊNCIA O QREFERÊNCIA é a vazão mínima, normalmente, dada pela Q7,10, Q90 ou Q95; o k é o fator multiplicativo, que varia de 0 a 1, na qual representa a porcentagem da vazão de referência que poderá ser utilizado pelos usos consuntivos. Quando se utilizar a Q7,10 como vazão de referência é recomendado verificar a relação do valor encontrado de vazão outorgável com o novo tempo de retorno que ela representa, podendo avaliar se a porcentagem admitida está sendo restritiva. Mendes (2007) verificou os períodos de retorno extremos quando considerados 30% da Q7,10. Já Bof (2010) salienta que a utilização de 70% da Q95 pode ser considerada restritiva nos meses de maior disponibilidade hídrica e permissivo em meses de pouca disponibilidade hídrica, podendo ocasionar riscos escassez hídrica. 5. CONCLUSÃO A outorga de direito de uso é um importante instrumento de planejamento e gestão dos recursos hídricos, instituído na Lei n 9.433/97, que permite controlar as demandas sobre os cursos d água, garantindo utilização socioeconômica e ambiental dos recursos hídricos. Contudo, foi verificado que os estados brasileiros utilizam vazões outorgáveis sem apresentar justificativa da adoção desses valores, podendo demonstrar que a parcela da vazão de referência adotada não condiz com a realidade do corpo hídrico, podendo estar muito restritiva ou permissiva, impactando negativamente no desenvolvimento dos setores que utilizam esse recurso. Se tratando no cálculo de vazão de outorga do Pará, também é interessante desenvolver o balanço hídrico de cada região hidrográfica e comparar ao valor de vazão outorgável obtido

10 10 pelos métodos de vazão de referência, a fim de levar em consideração as peculiaridades existentes no território paraense. REFERÊNCIAS ARAI, F. K. Critérios para Concessão de Outorga e Eficiência do Uso dos Recursos Hídricos Pela Irrigação. Tese, UFGD, Dourados, BOF, L. H. N. Análise de Critérios de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos. Universidade Federal de Viçosa. Voçosa, BRASIL. Política nacional de recursos hídricos: Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de Brasília, DF: MMA/SRH, CRUZ, J.C. Disponibilidade hídrica para outorga: avaliação de aspectos técnicos e conceituais p. Tese (Doutorado) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. ESLAMIAN, S., BIABANAKI, M. Low flow regionalization modeling. Internacional Journal of Ecological Economics & Statistic, set/nov HARRIS, N. M.; GURNELL, A. M.; HANNAH, D. M.; PETTS, G. E. Classification of river regimes: a context for hydroecology. John Wiley & Songs, Hardcover: Hydrological Processes. 2000,v.14, p MENDES, L. A. Análise dos critérios de outorga de direito de usos consuntivos dos recursos hídricos baseado em vazões mínimas e em vazões de permanência. Dissertação (Mestrado), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, OLIVEIRA, F. A. Procedimentos para aprimorar a regionalização de vazões: estudo de caso da Bacia do Rio Grande. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola). UFV: Viçosa, MG, 2008, 187 p. OLIVEIRA, J.R.S. de. Otimização do aproveitamento da disponibilidade de águas superficiais na bacia do Ribeirão Entre Ribeiros. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola). UFV: Viçosa, MG, 2011, p.97. PARÁ. Política de Recursos Hídricos do Estado do Pará. Belém: SEMA, 2012 PARÁ. Lei nº 6.381, de 25 de julho de Institui o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Disponível em:< sema.pa.gov.br>. Acesso em: 10 fev

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