MACROECONOMIA & MERCADOS Relatório IIº Semestre Departamento de Estudos, Estratégia e Desenvolvimento

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1 MACROECONOMIA & MERCADOS Relatório IIº Semestre 2016 Departamento de Estudos, Estratégia e Desenvolvimento Março, 2017

2 Nota Editorial O segundo semestre de 2016 terminou com os mercados financeiros envoltos em várias incertezas, que afectaram a confiança dos investidores e o desempenho dos principais indicadores de mercado. Para além da saída do Reino Unido da União Europeia, Brexit, o comportamento do preço do petróleo, a desaceleração no ritmo de crescimento das principais economias emergentes e a subida das taxas de juro nos EUA, contribuíram para o aumento da volatilidade da maioria dos mercados. Consequentemente, o desempenho do produto mundial deverá ser moderado. A economia mundial deverá crescer em 2016, 3,2%, abaixo dos 3,4% estimados inicialmente pelo FMI no relatório World Economic Outllook de Nos países desenvolvidos espera-se um crescimento moderado por parte dos Estados Unidos até ao final do ano em 2,4% e 1,5% para a Zona Euro, e para as economias emergentes 4,1%. Nos BRICs a maior contribuição veio da Índia que teve um crescimento de 6,9% enquanto a China permanece numa fase de ajustamento com a transformação do seu modelo de crescimento económico. Relativamente ao desempenho do produto angolano, a queda no preço do petróleo continua a condicionar a execução da política económica em Angola. Segundo o OGE 2016 (revisto), a economia angolana deverá crescer 1,1%, em 2016, menos 1,9 pontos percentuais face a 2015, com uma previsão do défice fiscal de 5,9% do PIB. Este choque externo deverá prolongar-se em 2017, prevendo-se, todavia, uma inversão da tendência de desaceleração económica, com a economia nacional a crescer 2,1%. Perspectiva-se um primeiro semestre de 2017 desafiante, particularmente dado o aumento da pressão inflacionista, do endividamento do Estado e das distorções no mercado cambial. Disclaimer: Este documento foi elaborado com base em informação obtida em fontes consideradas fiáveis, mas a sua precisão não pode ser totalmente garantida. O conteúdo deste documento não constitui recomendação para investir, desinvestir ou manter o investimento nos activos aqui descritos ou em qualquer outro, bem como não constitui oferta, convite, nem solicitação para a compra ou venda dos instrumentos referidos. As opiniões expressas são da inteira responsabilidade dos seus autores, reflectindo apenas os seus pontos de vista e podendo não coincidir com a posição da COMISSÃO DO MERCADO DE CAPITAIS nos mercados referidos. Este documento não deve ser utilizado na avaliação dos instrumentos nele referidos, não podendo a COMISSÃO DO MERCADO DE CAPITAIS ser responsabilizada por qualquer perda, directa ou potencial, decorrente da utilização deste documento ou dos seus conteúdos. A reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, sujeita a indicação da fonte. 2

3 ENQUADRAMENTO Macroeconómico 3

4 Estados Unidos 4

5 dez/06 out/07 ago/08 jun/09 abr/10 fev/11 dez/11 out/12 ago/13 jun/14 abr/15 fev/16 dez/16 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 A maior economia a nível mundial registou uma aceleração no seu ritmo de crescimento. A taxa de crescimento do PIB dos Estados Unidos da América (EUA) foi de 2,0% no final de Dezembro de 2016, que corresponde a 1,2 pontos percentuais acima do valor registado no período homólogo em Paralelamente, observou-se uma melhoria no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a situar-se em torno dos 4,7%, inferior aos 4,9% verificados no início do período em análise. Outro dado positivo a assinalar foi a taxa de inflação, que aumentou de 1,5% em Junho para 1,8% em Dezembro, mais próxima da meta de 2% estabelecida pela FED. A contribuir para esta melhoria nos principais agregados económicos esteve o aumento do consumo interno que, de acordo com o departamento de comércio norte-americano, a despesa dos consumidores que respondem por 70% da actividade económica no país cresceu 2,8% acima dos 2,1% estimados inicialmente. Igualmente, as exportações aumentaram em 2,3%, contribuindo também para a expansão do PIB. O desempenho positivo destes indicadores da economia dos EUA, motivou a Reserva Federal norte-americana (FED) a alterar o intervalo da banda de variação da taxa de juro de referência para 0,50% - 0,75% no final do segundo semestre de 2016, superior a banda de variação de 0,25% - 0,50% registada desde O aumento da taxa de juro de referência por parte da FED evidencia a consolidação da recuperação da economia dos EUA nos últimos meses. Segundo o FMI a economia americana deverá crescer 2,3% e 2,5% em 2017 e 2018, respectivamente. Isto poderá motivar a FED a um novo aumento no intervalo da taxa de juro de referência nos próximos meses. Contudo, estas previsões dependem de alguns factores exógenos, pese embora ainda haja incerteza sobre a evolução da procura mundial evidenciada pela fragilidade de algumas economias da Europa e do abrandamento dos países emergentes. Crescimento do PIB, Desemprego e Inflação 5,0 4,0 3,0 2,0 Taxa de Crescimento do PIB EUA Taxa de Desemprego (eixo a direita) Taxa de inflação EUA 1,0 0, , Fonte: Bureau of Economic Analysis, US Department of Commerce 5

6 Zona Euro 6

7 dez/06 out/07 ago/08 jun/09 abr/10 fev/11 dez/11 out/12 ago/13 jun/14 abr/15 fev/16 dez/16 A economia da Zona Euro verificou um ritmo de crescimento modesto face ao semestre anterior, registando cerca de 0,4% no final do segundo semestre de 2016, que corresponde a 0,1 pontos percentuais abaixo do valor registado no final do semestre anterior. A combinação na diminuição no investimento e nas exportações, em 0,1% e 0,2%, respectivamente, estiveram na base do crescimento moderado na região. Por outro lado, o aumento da volatilidade verificada nos mercados financeiros foi devido ao Referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia e a negociação dos termos da mesma. Relativamente ao desempenho do produto de algumas economias da região, estas verificaram taxas de crescimentos díspares, com a economia alemã a crescer 0,2% e a economia francesa 0,3%. A Itália observou uma taxa de crescimento superior, 0,7%, enquanto a Grécia contraiu em 0,2%. Por outro lado, observou-se uma melhoria no mercado de trabalho da região, tendo em conta a ligeira queda na taxa de desemprego, de 10,1% para 9,9% no final de Dezembro de Similarmente, a taxa de inflação verificou uma evolução positiva, dissipando o risco de deflação, esta situou-se em torno de 0,7%, acima dos - 0,1% verificados no inicio do semestre, mais ainda aquém da meta de 2% definida pelo BCE. A impulsionar o comportamento da inflação esteve o comportamento do preço do petróleo e o enfraquecimento do Euro. Pela frente, pesa a incerteza política na região. As negociações da União Europeia com o Reino Unido sobre o Brexit tem o potencial de prejudicar as perspectivas de crescimento da economia do bloco em Crescimento do PIB, Desemprego e Taxa de Inflação 5,0 4,0 3,0 2,0 Taxa de Crescimento do PIB EUA Taxa de Desemprego (eixo a direita) Taxa de inflação EUA , ,0-1, Fonte: Bloomberg 7

8 Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) 8

9 No período em análise, as maiores economias emergentes apresentaram uma débil recuperação económica, fortemente influenciadas pela conjuntura económica internacional, apesar do aumento no preço das commodities no final do semestre em análise. Brasil Horizonte de recuperação ainda distante O Brasil registou pelo segundo ano consecutivo uma contração na economia. No segundo semestre de 2016, a taxa de crescimento do PIB contraiu em 0,8%, comparativamente ao início do período quando havia contraído em 0,5%. A conjuntura, em termos de desempenho da economia, aliada a instabilidade política do país, levou à uma perda de confiança generalizada tanto ao nível das empresas quanto ao nível das famílias. A indústria teve o pior desempenho no semestre, registando uma queda de cerca de 9% na produção. Paralelamente, a economia foi ainda marcada por altas taxas de desemprego, cerca de 11,8%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que justificou também a retracção do consumo das famílias. No que respeita ao nível de preços, houve uma variação na ordem dos 6,3%, inferior aos 8,8% registados no início do semestre, embora estar ainda relativamente alta. Nos próximos tempos, o país deverá prosseguir com seus esforços de consolidação fiscal para estimular a confiança das famílias e das empresas. Do mesmo modo, serão igualmente importantes reformas estruturais para aumentar a produtividade e permitir a retoma do crescimento. Rússia As fragilidades persistem A economia Russa continua a verificar contracção na actividade económica. O PIB contraiu em 0,6%, agravando o valor verificado no início do período que estava em torno de 0,4%. Apesar da recuperação ligeira no preço do petróleo no último trimestre do ano, este ambiente não foi suficiente para estimular a recuperação económica do país. A diminuição nas receitas fiscais petrolíferas continuou a condicionar a condução da política fiscal. Por outro lado, o consumo das famílias foi duramente afectado pela depreciação do rublo verificada desde Contudo, a taxa de inflação caiu de 6,4% em Janeiro, para 5,4% em Dezembro. Ainda assim, é esperado que o aumento no preço do petróleo renove o optimismo sobre um aumento no ritmo de crescimento da economia, aliada às possíveis melhorias nas relações EUA-Rússia, sob a presidência de Trump. Todavia, a recuperação económica deverá ser vagarosa, devido à ausência de reformas estruturais na economia. 9

10 Índia A economia com melhor desempenho A economia indiana continuou a registar uma das mais altas taxas de crescimento a nível mundial. No segundo semestre de 2016, cresceu 6,9%. Embora este crescimento tenha superado o da China no referido período, este ficou abaixo do valor verificado no período homólogo em 2015, cerca de 7,1%. A desaceleração da economia foi influenciada largamente pela desmonetização da economia, ao retirarem de circulação notas de alto valor (86% do dinheiro em circulação) com o objectivo de combater a corrupção e o mercado negro. Como consequência da redução de liquidez, a taxa de inflação caiu, de 6,2% para 4,8%. Em meio a crise de liquidez, um dos principais motores do crescimento nos últimos tempos, o consumo privado, registou uma desaceleração. Todavia, a economia indian a continua a registar uma das mais altas taxas de crescimento do G20 e a nível mundial e esta tendência deverá manter-se. China Em fase de ajustamento A economia da China, a segunda maior do mundo, cresceu 6,7% no segundo semestre de 2016, 0,1% inferior ao valor registado no início do período, abaixo da meta estabelecida pelo Governo de 7%. A força do consumo foi o maior motor económico da China, contribuindo em cerca 13 pontos percentuais a mais que no ano anterior. O sector que maior crescimento registou foi o de serviços, com um aumento de 7,6%, a indústria cresceu 6,1% e o sector primário acelerou 3,5%. A taxa de inflação aumentou de 1,9% para 2,1% em Dezembro, segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas Chinês. A China continua a enfrentar factores de instabilidade e incerteza, tendo em conta que os motores do crescimento não são suficientemente sólidos. O excesso de capacidade produtiva, a queda no investimento privado e o débil consumo interno, poderão ameaçar o crescimento chinês, portanto será essencial repensar as bases de crescimento. África do Sul Recuperação incerta A economia sul-africana tem estado mergulhada em dificuldades por um longo período. A actividade económica no segundo semestre de 2016 foi débil, a taxa de crescimento do PIB caiu de 0,7% para 0,4% em Dezembro, enquanto a inflação acelerou de 6,3% para 6,8%. A alta inflação e o fraco crescimento aliados à incerteza política abalaram a confiança dos agentes económicos, a julgar pela redução do consumo privado, em quase 6%. Até ao final de Dezembro de 2016 a taxa de desemprego encontrava-se em torno dos 26%. Adicionalmente, o endividamento público aumentou continuamente, bem como as taxas de juro do endividamento, e um contexto de um crescimento persistentemente baixo, aliado a valorização do rand, deverá pesar sobre as exportações. Pela frente, todos estes factores comprometem a recuperação económica da África do Sul. 10

11 jun/06 ago/07 out/08 dez/09 fev/11 abr/12 jun/13 ago/14 out/15 dez/16 jun/06 ago/07 out/08 dez/09 fev/11 abr/12 jun/13 ago/14 out/15 dez/16 jun/06 ago/07 out/08 dez/09 fev/11 abr/12 jun/13 ago/14 out/15 dez/16 jun/06 ago/07 out/08 dez/09 fev/11 abr/12 jun/13 ago/14 out/15 dez/16 jun/06 ago/07 out/08 dez/09 fev/11 abr/12 jun/13 ago/14 out/15 dez/16 BRICS I Taxa de Crescimento do PIB e Taxa de Inflação Taxa de Crescimento PIB África do Sul (eixo esquerda) Taxa de Inflação África do Sul Taxa de Crescimento PIB Brasil (eixo Taxa de Inflação Brasil ,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0, Taxa de Crescimento PIB India (eixo esquerda) Taxa de Inflação India 17,9 12,9 7,9 2,9-2, Taxa de Crescimento PIB China (eixo esquerda) Taxa de Inflação China Taxa de Crescimento PIB Russia (eixo esquerda) Taxa de Inflação Russia Fonte: Bloomberg 11

12 Angola 12

13 Desempenho do Produto e da Inflação A volatilidade verificada no preço do petróleo dificultou a condução da política económica em Angola, o que levou a revisão do OGE Este choque externo teve reflexo sobre o nível de crescimento do país, assim sendo, no segundo semestre do ano foi revisto o OGE que apontou para uma taxa de crescimento de 1,1%, comparativamente aos 3% registados no período homólogo em O OGE 2016, revisto, aponta para um crescimento da economia não petrolífera na ordem dos 1,2%, enquanto o PIB do sector petrolífero cresceu cerca de 0,8%. A nível dos preços registou-se uma expressiva aceleração no ritmo de crescimento no último semestre, fechando nos 41,9%, contra os 14,3% do período homólogo em 2015, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento prende-se por razões do lado monetário, nomeadamente do impacto do ajustamento da taxa de câmbio USD/AOA, em resultado do choque de oferta de moeda estrangeira, sendo que esta tendência poderá manter-se ao longo de Comportamento da Taxa de Inflação I ,00 41,9 35,00 25,00 15,00 5,00 7,5 Fonte: INE 13

14 Política Monetária O segundo semestre de 2016 foi marcado por uma política monetária menos restritiva. Com base na evolução dos principais indicadores macroeconómicos, tendo sido constatada uma tendência de contracção dos indicadores monetários e a ligeira aceleração da inflação, o BNA, em particular o seu Comité de Política Monetária, decidiu pela manutenção dos principais indicadores, nomeadamente a taxa básica de juro - taxa BNA - em 16% e a taxa de juro de facilidade permanente de liquidez em 20% ao ano. Em resultado de tais medidas, verificou-se no mês de Dezembro um aumento do crédito à economia em 1,62%. Relativamente ao stock de reservas internacionais, em resultado do aumento das vendas de divisas aos bancos comerciais, em cerca de 49,3%, fixaram-se no final de Dezembro de 2016 em USD 21,40 mil milhões, 3,0% abaixo do valor registado no início do semestre. Política Fiscal No âmbito da gestão da procura agregada da economia, visando ajustá-la às novas condições da oferta agregada, a política fiscal permaneceu restritiva, à semelhança do primeiro semestre. A evolução do sector petrolífero impactou negativamente os níveis das receitas petrolíferas. O preço e a produção de petróleo, como principais drivers da receita petrolífera, pesaram na arrecadação efectiva pelo Tesouro do Estado. Os resultados preliminares apontam que as receitas fiscais diminuíram em cerca de 23,6% face à 2015, para um valor em torno de AOA 3.484,6 mil milhões dos quais AOA 1.535,5 mil milhões correspondem às receitas petrolíferas. No sentido de manter os níveis de endividamento dentro dos limites considerados sustentáveis, ante a evolução das receitas, procedeu-se à um ajuste fiscal no mês de Setembro, por via da revisão do OGE que comtemplou reduções expressivas do consumo público, em especial despesas de bens e serviços). Ante a evolução reprimida das receitas fiscais, a execução da despesa ficou condicionada. No OGE revisto para 2016 a despesa total foi de AOA 4.484,6 mil milhões, correspondendo à um défice fiscal de AOA 1.000,0 mil milhões, equivalente a 5,9% do PIB, contra o défice de 5,5% inicialmente previsto. Por outro lado, previu que as despesas de capital correspondam a 21,4% do total das despesas, enquanto as despesas correntes estima-se representar 78,6% desse montante. 14

15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 Reservas Internacionais Líquidas, mm USD 26,00 24,55 24,00 22,00 21,40 20,00 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 Receitas versus Despesas (mil milhões de kwanzas) 1500,0 750,0 600,0 1000,0 450,0 500,0 300,0 150,0 0,0 Iº TRI Iiº TRI Iº SEM 0,0 Remunerações Bens e serviços Juros Trans. correntes Receitas Despesa Total Iº TRI Iiº TRI Iº SEM Estrutura Fiscal 2016 Despesas Capital; 35,80% 21,4% Despesas de capital Receitas não petrolíferas Despesas Correntes 78,6% D Co Receitas petrolíferas 44,1% 44,6% Fonte: MINFIN e BNA 15

16 DESEMPENHO dos Mercados No segundo Semestre assistiu-se uma considerável volatilidade nos mercados financeiros. O abrandamento das economias emergentes, a recuperação anémica da Zona Euro, os conflitos no Médio Oriente e a expectativas sobre o fim dos estímulos monetários nos Estados-Unidos e no Reino Unido, condicionaram a evolução das várias classes de activos, desde as acções às obrigações, passando pelas commodities.. O abrandamento das economias emergentes e as expectativas do fim dos estímulos monetários nos EUA condicionaram em parte o desempenho dos mercados financeiros 16

17 Mercado Accionista No segundo semestre de 2016, os principais índices bolsistas mundiais seguiram tendências similares. Na América do Norte, o índice accionista S&P500 superou as expectativas, fechando o mês de Dezembro com uma variação positiva de cerca de 1,79%, contrariando a tendência do semestre anterior. Esta evolução foi influenciada pelas expectativas em torno do plano económico do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que pretende adoptar uma política fiscal mais expansionista. Similarmente, o índice MSCI dos mercados emergentes registou uma variação acumulada positiva em torno dos 2,95%, mesmo com o aumento da taxa de juro directora nos EUA, em reflexo do melhor desempenho das empresas do sector energético que foram beneficiadas pelo aumento nos preços das commodities. Por fim, na Europa, o índice Eurostoxx50 registou uma variação acumulada positiva de cerca de 1,82%, no seguimento do anúncio do BCE, em estender o programa de quantitative easing até Dezembro de 2017, embora reduzindo a compra mensal de títulos de EUR 80 mil milhões para EUR 60 mil milhões. Mercado Accionista 115% S&P500 Eurostoxx 50 MSCI Emergentes 110% 105% 100% 95% 90% 01-nov nov nov dez dez dez-1 Fonte: Bloomberg 17

18 Mercado Cambial Na segunda metade de 2016, o Banco Nacional de Angola (BNA) no mercado cambial primário manteve a taxa de câmbio média do Kwanza face ao Dólar norte-americano, situando-se em AOA 165,90 por dólar, em resultado do aumento no volume de colações de divisas pelo Banco Central e por uma menor liquidez em moeda nacional na economia. Por outro lado, a nível internacional, verificou-se uma depreciação em torno dos 5,25% na paridade EUR/USD, comparativamente ao semestre anterior. A desvalorização do Euro face ao dólar deveuse principalmente as políticas monetárias de ambos os continentes. Se por um lado a Reserva Federal Americana (FED) aumentou a taxa de juro de referência, da banda 0,25-0,50 para 0,50-0,75, impactando positivamente o retorno dos investimentos realizados nos EUA, por outro lado, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) em expandir até Dezembro de 2017 o programa de política monetária não convencional, quantitative easing, influenciou a depreciação do Euro. Evolução do Kwanza, Dólar e do Euro EUR/USD USD/AOA 1,17 1,15 1,13 1,11 1,09 1,07 1,05 1,03 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/ Fonte: Bloomberg 18

19 Mercado Interbancário No segundo semestre de 2016, no mercado interbancário angolano, a taxa de juro a 1 dia (Luibor overnight) registou um aumentou na ordem dos 40% fixando-se no final de Dezembro nos 23,35%. A Luibor para as maturidades de 30, 90, 180, 270 e 360 dias aumentou de 14,72%, 16,24%, 17,07%, 16,78% e 18,05%, respectivamente para 17,41%, 18,23%, 18,30%, 19,65% e 20,17%, respectivamente. Similar ao primeiro semestre, a taxa overnight continuou acima das taxas interbancárias com maturidades mais longas, reflectindo alguma diminuição de liquidez em resultado das medidas restritivas levadas a cabo pelo BNA para conter a inflação. No mercado internacional, a taxa Libor 6M (Londres) registou uma diminuição ligeira, fixandose em 1,05%, comparativamente aos 1,26% verificados em Junho. Enquanto a Euribor 6M (Zona Euro) manteve a sua tendência decrescente, reflectindo os efeitos da política monetária não convencional implementada pelo BCE, tendo fechado o mês de Dezembro com uma taxa negativa de 0,22%. Evolução das Taxas de Juro LIBOR 6M (Eixo à Esq.) EURIBOR 6M (Eixo à Esq.) LUIBOR 6M (Eixo à Dir.) 1,50% 1,30% 1,10% 0,90% 0,70% 0,50% 0,30% 0,10% -0,10% -0,30% jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 25% 20% 15% 10% 5% 0% Fonte: Bloomberg 19

20 Mercado de Dívida Pública Relativamente aos títulos públicos internacionais, verificou-se uma tendência de queda nos rendimentos dos títulos a 10 anos (yields) das economias avançadas da Zona Euro com a yield alemã a fixar- se em 0,4%. Esta diminuição resulta da política monetária não convencional, quantitative easing, levado a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE). Por outro lado, permanece a incerteza relativamente as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia. Nos países periféricos da Europa, verificou-se uma trajectória ascendente, com a yield portuguesa fixar-se em 3,9% e a yield grega em 7,1%. Nos Estados Unidos, a rentabilidade das obrigações de 10 anos registou um aumento, com a yield a fixar-se em 2,5%, um aumento de cerca de 2% face ao período homólogo em 2015, em resultado do aumento da taxa de juro directora nos EUA. No mercado angolano, verificou-se um aumento significativo na emissão de divida pública até ao final de Dezembro de 2016, cerca de 13,3% face ao valor registado em O Tesouro emitiu títulos num total de AOA ,1 mil milhões, dos quais AOA 1.689,1 mil milhões correspondem à emissão de Bilhetes do Tesouro e AOA 445,911 mil milhões a Obrigações. No Mercado de Registos de Operações de Valores (MROV) da BODIVA, foram registados negócios na ordem dos AOA 264, 052 mil milhões, 52% acima do valor registado no período homólogo, dado o aumento do endividamento por parte do Estado angolano, sendo que os bancos comerciais foram os únicos intermediários. No que se refere a liquidez deste mercado, o rácio de obrigações emitidas sobre o stock de dívida (obrigações) seguiu uma trajectória maioritariamente ascendente, finalizando o período nos 1,7%. Por outro lado, a yield das Eurobonds angolanas, verificou um aumento na ordem dos 2,0 pontos percentuais, fixando-se em 10,0% no fim de Dezembro, reflectindo um aumento da percepção do risco de incumprimento de Angola pelos investidores, em resultado da volatilidade do preço do petróleo. 20

21 nov/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 out/16 nov/16 dez/16 Dívida Pública Angolana (yield 10 anos) , Evolução do volume de negócios transacionados no MROV (AOA, mil milhões) Volume de Registos (MM AOA) Índice de Rotatividade 1,7% 2,0% 1,5% ,0% ,5% 0 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 0,0% Fonte: BNA, BODIVA e Bloomberg 21

22 s Mercado de Commodities Durante o segundo semestre de 2016, as diferentes commodities apresentaram desempenhos díspares. O preço do Brent, referência para as exportações angolanas, registou um aumento de cerca de 17%, tendo-se fixado em 56,82 USD/barril. O preço do petróleo foi beneficiado pelo acordo da OPEP em reduzir a produção nos países membros do cartel, pese embora mantém-se o cenário de oferta excessiva face a procura mundial. Relativamente aos metais preciosos, o ouro registou uma variação acumulada negativa de 1,3%, atingindo um preço de 1147,50 USD/onça, em resultado do impacto negativo da valorização do Dólar sobre esta mercadoria. Similarmente, nos cereais, o trigo verificou uma variação negativa de 9% durante o período em análise, fixando-se em USd 408/bushel em Dezembro. Evolução das Commodities Trigo/bushel(Eixo à Esq.) Ouro/onça(Eixo à Esq.) Brent/barril(Eixo à Dir.) 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25, jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 20,00 Fonte: Bloomberg 22

23 s VISTO DE PERTO 23

24 s Os níveis de liquidez no mercado Interbancário angolano No mercado interbancário nacional, onde os bancos comerciais cedem e tomam liquidez entre si por prazos curtos até 1 ano, a taxa de juro paga pela transferência de liquidez overnight (Luibor overnight) tem registado aumentos sucessivos, atingindo os 23,35% no final de Dezembro de 2016, o maior nível dos últimos seis anos, comparativamente a Janeiro de 2015 quando a taxa se encontrava nos 6,16%, constituindo um aumento expressivo na ordem dos 74% no período em análise. 2000, , ,42 Mercado Interbancário 23,35% 25,00% 1600,00 20,17% 20,00% 1400, ,00 16,00% 15,00% 1000,00 800,00 10,00% 600,00 400,00 309,84 5,00% 200,00 105,48 0,00 0,00% Permuta de Liquidez Interbancária (em mil milhões de Kwanzas) Luibor( 1 ano) Média da Permuta de Liquidez Interbancária Luibor overnight Taxa Básica BNA Média da Permuta de Liquidez Interbancária Fonte: BNA Este aumento no valor das operações de cedência de liquidez no interbancário reflectiu-se no volume de liquidez transacionado. A permuta de liquidez no mercado interbancário registou uma diminuição em torno dos 386%, comparando o segundo semestre de 2015 ao segundo semestre de 2016, situação que indicia baixos níveis de liquidez disponível nos bancos comerciais. Tendo em conta que a Luibor é a taxa de juro pelo qual os bancos emprestam fundos não garantidos entre si, no mercado interbancário, ela acaba por servir de referência para as demais taxas de juro da economia, e em particular para os juros que os bancos comerciais cedem empréstimos para o mercado. Assim sendo, desde 2014 tem-se verificado um aumento significativo no custo do crédito e consequentemente a redução na sua cedência, estando correlacionado com a redução de liquidez, e mantendo-se a tendência de aumento da Luibor, os custos de financiamento à economia poderão agravar-se ainda mais. 24

25 s Evolução do Crédito Concedido , 27% Fonte: BNA Como dinamizar o mercado de capitais num contexto de política monetária contracionista? A política monetária afecta o desempenho do mercado de capitais em função de três factores principais: primeiro, porque mudanças na taxa de juros alteram a taxa de desconto das empresas, fazendo com que o valor das mesmas aumente ou diminua; segundo, porque as mudanças na taxa de juros fazem com que outros tipos de investimento, tais como os títulos do governo, tornem-se mais ou menos rentáveis; e terceiro, porque as mudanças na taxa de juros modificam a percepção de risco dos investidores em relação ao mercado de capitais. Uma política monetária contraccionista tem como consequência uma elevação da noção de risco por parte dos investidores, o que não é favorável para o mercado de capitais. Contudo, a modernização do sistema financeiro e desenvolvimento do mercado de capitais permite o aumento dos canais de distribuição de financiamento e redução dos custos de capital, conferindo maior efectividade aos próprios canais de transmissão da política monetária. Dito isto, no actual contexto de contracção de crédito, o surgimento de instrumentos alternativos de financiamento, pode ser uma oportunidade para o desenvolvimento do mercado de capitais e optimização da política monetária. 25

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