EUROBAROMETER 61 PUBLIC OPINION IN THE EUROPEAN UNION SPRING 2004 NATIONAL REPORT

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1 Standard Eurobarometer European Commission EUROBAROMETER 61 PUBLIC OPINION IN THE EUROPEAN UNION SPRING 2004 Standard Eurobarometer 61 / Spring European Opinion Research Group EEIG NATIONAL REPORT PORTUGAL The survey was requested and coordinated by the Directorate General Press and Communication. This report was produced for the European Commission s Representation in Portugal. This document does not represent the point of view of the European Commission. The interpretations and opinions contained in it are solely those of the authors. 1

2 Índice Página 1 Introdução 3 2 Expectativas no contexto do alargamento e confiança nas instituições Situação individual e expectativas futuras Principais desafios nacionais Confiança nas instituições Estratégias de comunicação 13 3 Informação e conhecimento sobre a União Europeia Sentimento de informação sobre a União Europeia e suas instituições Níveis de conhecimento sobre a União Europeia Fontes de informação e avaliação dos media nacionais Estratégias de comunicação 24 4 Atitudes em relação à construção da Europa Identidade e atitudes perante a União Europeia O alargamento e o futuro da União Europeia As reformas institucionais Estratégias de comunicação 37 5 O Parlamento Europeu e as eleições de Junho de Os portugueses e o Parlamento Europeu Perspectivas de participação eleitoral Motivações eleitorais e temas de campanha Estratégias de comunicação 48 6 Conclusões 50 7 Anexos: 52 Especificações técnicas Indicadores chave Questionário 2

3 1 - Introdução Nas vésperas de um alargamento histórico da União Europeia, o eurobarómetro voltou a inquirir os europeus acerca das suas expectativas, níveis de confiança e atitudes perante a UE, procurando também aferir sentimentos de informação e grau de conhecimento que os inquiridos revelam sobre as várias dimensões do processo de integração europeia é ano de alargamento, mas também de eleições para o Parlamento Europeu. Nesse sentido, o EB61 colocou algumas questões que nos permitem avaliar o tipo de relação que os portugueses têm com esta instituição, perspectivas quanto à participação eleitoral e prioridades dos cidadãos para o debate eleitoral. Em primeiro lugar, iremos analisar as expectativas dos portugueses no contexto do alargamento (ponto 2). A situação pessoal e as expectativas quanto ao futuro serão as questões aprofundadas. Importa também perceber quais são, no entender dos inquiridos, os principais desafios que o seu país enfrenta. Finalmente, repete-se a leitura dos dados relativos à confiança nas instituições. No ponto 3 - Informação e Conhecimento sobre a UE - o eurobarómetro colocou aos inquiridos questões que nos permitem avaliar o grau de informação subjectiva e objectiva sobre a UE. Neste ponto, iremos analisar o sentimento de informação sobre a UE e suas instituições, as fontes a que os inquiridos recorrem privilegiadamente para obterem informação, bem como os níveis de conhecimento que os portugueses revelam sobre a construção europeia. No que se refere ao capítulo Atitudes em relação à construção da Europa, iremos analisar as questões relacionadas com as atitudes perante a União Europeia: atitudes instrumentais e afectivas; representações sobre a Europa; opiniões acerca do alargamento e do futuro da UE; e, finalmente, as reformas institucionais. Por fim, no último ponto, dedicaremos especial atenção às eleições para o Parlamento Europeu de Junho de As questões colocadas constituem sem dúvida uma boa oportunidade para se compreender as atitudes relativamente a esta importante instituição da UE. As respostas dos inquiridos quanto às suas motivações e prioridades poderão ser um bom elemento para uma posterior análise dos resultados eleitorais e dos dados da participação eleitoral. 3

4 Como é costume, em cada ponto, e de acordo com as recomendações da Comissão Europeia, analisaremos sempre que possível os dados nacionais numa perspectiva longitudinal e comparada. Será também valorizada a análise das variáveis sociodemográficas e atitudinais que explicam diferentes atitudes e comportamentos, para além das habituais sugestões quanto às estratégias de comunicação da Comissão Europeia em Portugal. Os dados que serviram de base a este relatório foram recolhidos entre o dia 23 de Fevereiro e o dia 17 de Março de 2004, a uma amostra representativa da população residente em Portugal, constituída por 1000 indivíduos. O trabalho de campo, como tem acontecido em relatórios anteriores, foi levado a cabo pela empresa Metris-Gfk. Este relatório foi redigido por uma equipa composta por: Manuel Villaverde Cabral, Pedro Magalhães, Marina Costa Lobo, Filipe Nunes, Ana Espírito Santo e Carlos Jalali. 4

5 2. Expectativas no contexto do alargamento e confiança nas instituições Em vésperas do alargamento que ocorreu em Maio, o EB61 lançou um leque variado de questões que permitem analisar a avaliação que os portugueses fazem quer da sua situação pessoal, quer do estado em que se encontra o país. Será dado particular relevo às expectativas que os cidadãos nacionais têm relativamente ao próximo ano, já que é possível que estas sejam indirectamente influenciadas pela adesão à UE dos 10 novos membros. Por outro lado, importa também saber quais são, segundo os inquiridos, os principais desafios que Portugal enfrenta, procurando identificar que alterações há a registar relativamente a anteriores eurobarómetros. Finalmente, o capítulo termina com a análise do grau de confiança que os portugueses depositam na UE, comparativamente com outras instituições nacionais e internacionais, tendo sempre presente o contexto do alargamento. 2.1 Situação individual e expectativas futuras No EB60.1, com 43 por cento de insatisfeitos, os portugueses constituíam a população da UE menos contente com a vida que levava. Na Primavera de 2004 o mesmo tópico foi averiguado, embora de maneira ligeiramente diferente; não se perguntava a opinião dos inquiridos sobre a sua situação actual, mas somente desta em comparação com a que tiveram no passado, bem como com a que esperam vir a ter num futuro mais ou menos próximo. No que diz respeito à comparação com a situação passada, os cidadãos nacionais distinguem-se mais uma vez pela atitude negativa face à sua situação pessoal; quanto às expectativas futuras (num prazo de cinco anos) já o mesmo não se verifica. Por outras palavras, embora os portugueses em geral creiam que a sua situação actual está pior do que a de há uns anos, tendem a prever melhorias no futuro mais ou menos próximo. A partir da análise do gráfico 2.1 observamos que são os portugueses, a par dos alemães, aqueles que mais crêem que a sua situação pessoal piorou nos últimos 5 anos (44 por cento) e o segundo (depois da Alemanha) que menos considera que esta tenha melhorado (com 25 por cento). Entre os países mais positivos encontram-se a Espanha, a Irlanda e o Luxemburgo. 5

6 Gráfico 2.1 A situação pessoal em relação à de há 5 anos... (% de inquiridos) Espanha Irlanda Luxemburgo Finlândia Dinamarca Suécia Reino Unido Bélgica Áustria Grécia Média UE Holanda Itália França Alemanha Portugal Piorou Ficou na mesma Melhorou Pelo contrário (gráfico 2.2 barras pretas), comprovando o que se disse antes, não só a percentagem de portugueses que crê que a sua situação pessoal vai piorar daqui a 5 anos (13 por cento) é ligeiramente inferior à média da UE (16 por cento), como praticamente metade dos portugueses está convicto de que ela vai melhorar. Este último valor coloca Portugal 10 pontos percentuais acima da média da União e praticamente idêntico à Grécia, Espanha, Irlanda e Reino Unido, que são os países mais optimistas a este nível. Portugal tem-se revelado sempre um dos países cujas opiniões públicas estão mais abertas ao alargamento. Os dados do EB61 confirmam esta ideia. Quando questionados directamente sobre se eram contra ou a favor do alargamento aos 10 novos países em Maio de 2004, 52 por cento dos portugueses disseram ser a favor. Esse valor, embora superior à média da UE (42 por cento), está aquém dos valores observados em alguns outros países: Grécia (66 por cento), Irlanda (60 por cento), Espanha e Dinamarca (59 por cento), Itália (55 por cento) e Suécia (54 por cento). 6

7 Espanha Luxemburgo Finlândia Dinamarca Irlanda Grécia Reino Unido Suécia Bélgica Portugal Itália França Média UE Áustria Holanda Alemanha Gráfico Percentagem de inquiridos que pensa que a sua situação pessoal vai piorar nos próximos 5 anos População contra o alargamento: Piorar População total: Piorar Em eurobarómetros anteriores, que se centravam mais aprofundadamente no alargamento - nomeadamente o EB55 de 2001 e o EB57 de , foi observado que os portugueses, não obstante serem em geral favoráveis ao alargamento, eram mais optimistas quanto às suas consequências políticas do que quanto às económicas. Em 2002, por exemplo, 65 por cento dos inquiridos em Portugal concordavam com a afirmação, após o alargamento Portugal receberá menos ajudas financeiras, contra apenas 15 por cento que discordavam. No mesmo sentido, embora apresentando percentagens inferiores, 43 por cento dos portugueses defenderam que o alargamento custaria mais caro aos países já membros, enquanto 28 por cento tinha opinião contrária. Por conseguinte, não é de estranhar que exista uma correlação estatisticamente significativa entre ser contra o alargamento e ter uma expectativa mais negativa da evolução futura da sua situação pessoal ou porque é difícil saber qual das atitudes influencia a outra - vice versa. A partir de uma análise estatística multivariada constata-se que de facto, entre os portugueses, o maior optimismo face ao futuro prevalece significativamente entre pessoas mais jovens, que auferem rendimentos mais elevados e que são a favor do alargamento 1. 1 As variáveis educação e género também foram testadas mas não revelaram um poder explicativo significativo. 7

8 Mas nem só em Portugal esta tendência parece ser verdadeira. Ainda a partir do gráfico 2.2 verifica-se que os pessimistas relativamente ao futuro estão sobrerepresentados em todos os países dentro do grupo dos opositores ao alargamento. Isso é sobretudo evidente no caso da Irlanda, onde enquanto no total da população 9 por cento acham que a sua situação vai piorar, se tivermos em conta somente as pessoas contrárias ao alargamento, a mesma percentagem atinge os 19 por cento. Vejamos agora a expectativa futura, mas desta feita em relação a questões mais específicas e num futuro mais próximo 12 meses. Da análise do gráfico 2.3 constatase mais uma vez que os inquiridos que são contra o alargamento tendem a ter expectativas mais pessimistas em relação a todos os tópicos analisados, quer os de índole pessoal, como a vida em geral, a situação financeira e profissional dos inquiridos; quer os de carácter nacional: situação económica e do emprego. Uma análise estatística comprovou que ser contra ou a favor do alargamento tem um peso significativo em todas as questões do gráfico 2.3, à excepção da que se refere à situação profissional do inquirido 2. Nos tópicos do segundo tipo, a percentagem de pessimistas é particularmente mais acentuada entre os contrários ao alargamento comparativamente com os favoráveis (cerca de 13 por cento de diferença). Nas outras questões, as de índole pessoal, essa diferença não supera os 8 por cento. Esta constatação é compreensível se tivermos em conta que o alargamento afectará em primeira instância a situação nacional e só depois a situação de cada um dos cidadãos individualmente. Mas voltemos à análise do total da população. Ao contrário do que se poderia supor, tendo em conta os resultados optimistas relativos às previsões para daqui a 5 anos, os portugueses não esperam que a situação nacional e pessoal esteja muito melhor no prazo de um ano. Apenas uma média de 14 por cento espera que os 5 tópicos analisados no gráfico 2.3 melhorem, contra uma média de 43 que prevê que piorem. Como de resto é visível a partir da análise do gráfico 2.3, os portugueses são mais negativos quanto ao evoluir da situação nacional do que pessoal: 67 e 59 esperam que a situação económica e do emprego piore em Portugal, respectivamente. Estes dois valores são os mais altos de todos os países membros. 2 Mesmo controlando o efeito das seguintes variáveis socio-demográficas: educação, idade, género e rendimento. 8

9 Gráfico 2.3. Expectativas em relação aos próximos 12 meses, nos indivíduos a favor e contra o alargamento, no que diz respeito A favor Contra A favor Contra A favor Contra A favor Contra A favor Contra à sua vida em geral à situação financeira na sua casa à sua situação profissional à situação económica em Portugal Melhor Na mesma Pior à situação do emprego em Portugal 2.2 Principais desafios nacionais À semelhança do que havia acontecido no EB60.1, também neste foi pedido aos inquiridos que mencionassem, entre uma lista de potenciais problemas, os dois principais que Portugal enfrenta. Tanto na Europa como em Portugal as questões económicas superam as relativas à segurança. No entanto, os portugueses atribuem ainda mais importância à situação económica do que a média dos restantes cidadãos da UE. Dos quatro problemas mais mencionados pelos portugueses, três são de cariz económico, superando em todos eles destacadamente a média da UE. Tal como no EB anterior, também neste o desemprego é o problema mais mencionado, tendo aumentado 10 por cento a percentagem de portugueses que se preocupam com ele desde 2003 (passou de 56 para 66 por cento) valor muito acima da média actual da UE (44 por cento). Embora com uma percentagem acentuadamente mais reduzida (30 por cento), a situação económica é o segundo problema mais preocupante, segundo os cidadãos nacionais. 9

10 Gráfico Principais problemas que Portugal enfrenta actualmente, Portugal e UE (%, cada inquirido indicou dois problemas) O sistema educativo Os impostos O terrorismo Restantes problemas incluídos no questionário (mencionados por 2% ou menos dos portugueses): - a imigração; - a habitação; - os transportes públicos; - a protecção do meio ambiente; - a defesa / negócios estrangeiros. As reformas / pensões O sistema de saúde A subida de preços / a inflação A insegurança A situação económica O desemprego Portugal Média da UE Pelo contrário, no que diz respeito aos tópicos relativos à segurança, os portugueses tendem a estar ligeiramente menos preocupados do que a média dos cidadãos europeus. Por exemplo, o terrorismo é uma questão que preocupa 15 por cento dos europeus e apenas 7 por cento dos portugueses. É, contudo, importante ter em conta dois aspectos. O primeiro diz respeito ao facto de a média da UE estar muito «inflacionada» pelo valor registado em Espanha: o terrorismo foi mencionado por 58 por cento dos espanhóis. O segundo aspecto está relacionado com o trabalho de campo. Este foi realizado quase na totalidade antes do 11 de Março, na maioria dos países, e também em Portugal, sendo possível que no caso de ter sido feito após o atentado de Madrid, a preocupação com a segurança fosse maior. Comparativamente com os outros países do sul da Europa, Portugal apresenta um perfil semelhante ao da Grécia, nomeadamente quanto à elevada percentagem de cidadãos preocupados com o desemprego. Apesar de não estar representada no gráfico 2.5, também os alemães revelam uma acentuada percentagem de preocupação com a mesma questão: 64 por cento. É mais uma vez visível a despreocupação dos espanhóis relativamente às questões económicas, comparativamente com os restantes países do sul da Europa. Embora a imigração tenha gerado muita discussão na União Europeia nos últimos tempos, os cidadãos não parecem estar com ela muito preocupados. Em média, apenas cerca de 16 por cento 10

11 dos cidadãos da UE considera que ela é um problema, sendo o Reino Unido o país mais alarmado (41 por cento). Os portugueses são o povo da UE menos preocupado com a imigração (apenas 2 por cento a mencionou). Gráfico Problemas mais importantes de Portugal nos outros países do sul da Europa (% de inquiridos) Portugal Grécia Espanha França Itália A subida de preços / a inflação O desemprego A situação económica A insegurança 2.3 Confiança nas instituições Embora os 10 mais recentes membros da UE não tenham sido incluídos no EB61, foram-nos facultados dados relativos a algumas questões que os incluem 3. Uma delas diz respeito ao grau de confiança que os cidadãos da UE têm nela. Observa-se que, em média, não há diferença entre a UE dos 15 e a dos 25; em ambas a percentagem média de inquiridos que confia na UE ronda os 40 por cento. Em segundo lugar, verifica-se que é na União anterior ao alargamento que existem os países cujos habitantes confiam mais e menos na UE. Dentro do primeiro grupo, temos a Grécia (68 por cento), Portugal (60 por cento) e Espanha (58 por cento), enquanto no segundo, podemos incluir o Reino Unido (19 por cento), a Suécia (29 por cento) e a Áustria (31 por cento). Os 10 novos membros têm atitudes menos extremas, variando as suas percentagens entre os 57 por cento (Chipre) e os 33 por cento (Polónia). De salientar que apesar do Chipre ser, dos novos países, aquele cujos 3 Ver no anexo 7.2 os Indicadores Chave. 11

12 habitantes mais confiam na UE, desde o Outono de 2003, a percentagem de cipriotas que tende a confiar diminuiu 8 por cento. Gráfico Confiança na UE nos 25 actuais estados membros (% de inquiridos que tendem a confiar) Grécia Portugal Espanha Chipre Irlanda Itália Hungria Luxemburgo Malta Lituânia Bélgica República Eslovaca Eslovénia República Checa França Média UE 25 Média UE 15 Dinamarca Média UE 10 Finlândia Letónia Holanda Estónia Alemanha Polónia Áustria Suécia Reino Unido 80 Gráfico Evolução da confiança dos portugueses em três instituições, (% dos que têm confiança) EB EB EB EB EB EB EB Assembleia da República União Europeia Organização das Nações Unidas 12

13 No gráfico 2.7 temos a evolução da confiança dos portugueses em três instituições: Assembleia da República (AR), União Europeia (UE) e Organização das Nações Unidas (ONU). Embora tenhamos dados somente desde 1999, é possível constatar que nos últimos 5 anos os portugueses têm-se tornado menos confiantes em relação à AR. É, contudo, importante salientar que actualmente a percentagem de portugueses que tende a confiar nela (37 por cento) está dentro dos padrões europeus (35 por cento). Parece pois que a descrença nas instituições políticas nacionais afecta a generalidade dos países europeus. No que diz respeito à confiança dos portugueses quer na UE, quer na ONU, verifica-se que enquanto entre 1999 e 2001 se assistiu a uma evolução positiva, a partir de 2001 a confiança nas duas instituições tem vindo a diminuir: na UE passou de 69 para 60 por cento; e na ONU de 68 para 62 por cento. Esta análise longitudinal dispõe ainda de poucos dados para que se possam tirar grandes conclusões quanto à tendência evolutiva da confiança dos portugueses nas duas instituições. Para terminar, vale a pena salientar que os portugueses que confiam na UE estão particularmente sobre representados entre os que são favoráveis ao alargamento (nesse grupo eles constituem 72 por cento). A comprovar estes dados, verificou-se a existência de uma correlação estatisticamente significativa entre ter confiança na UE e ser favorável ao alargamento. 2.4 Estratégias de comunicação Num momento marcado pela crise económica e pelo desemprego, é compreensível que os portugueses tenham atitudes negativas relativamente à sua situação actual, considerando que ela está pior agora do que há 5 anos. No entanto, há fortes indícios de que as atitudes positivas venham a aumentar nos próximos anos. A este nível, a ideia mais importante a reter para uma estratégia de comunicação da UE é que são sobretudo os inquiridos contrários ao alargamento os mais «negativistas» relativamente ao futuro. Seria importante tranquilizar estes cidadãos mais cépticos face ao alargamento quanto às suas consequências económicas. Quanto aos desafios nacionais, comprova-se que, um pouco à semelhança do resto da Europa, mas ainda com mais intensidade, os portugueses estão alarmados com a situação económica nacional. Mais uma vez, o desemprego emerge como a principal 13

14 preocupação nacional, ao contrário da imigração que não é indicada como um problema (pelo menos não como um dos dois mais importantes). 25 por cento dos cidadãos nacionais receiam pela sua segurança física, embora tudo leve a crer que temam mais os crimes locais do que o terrorismo já que este só foi mencionado por uma reduzida percentagem de pessoas. É, no entanto, importante relembrar que é possível que depois do 11 de Março a opinião pública portuguesa tenha ficado mais receosa. Finalmente, quanto à confiança nas instituições, a haver problemas, eles recaem sobre as instituições políticas nacionais, que são as que menos merecem a confiança dos portugueses, embora este grau de desconfiança seja semelhante à média europeia. Os cidadãos nacionais são, a seguir aos gregos, os que mais confiam na UE. 14

15 3 Informação e Conhecimento sobre a União Europeia Mais uma vez, o eurobarómetro colocou aos inquiridos questões que nos permitem avaliar o grau de informação subjectiva e objectiva sobre a UE. Nesta ponto, vamos analisar o sentimento de informação sobre a UE e suas instituições, as fontes a que os inquiridos recorrem privilegiadamente para obterem informação, bem como os níveis de conhecimento que os portugueses revelam sobre a construção europeia. Finalmente, como é habitual, apresentaremos algumas sugestões quanto às estratégias que a Comissão Europeia poderá seguir em Portugal, no sentido de melhor divulgar as suas iniciativas e a própria realidade da UE. 3.1 Sentimento de informação sobre a União Europeia e suas instituições Gráfico 3.1. Sentimento de informação sobre a União Europeia e suas instituições (média; escala de 1 a 10, em que 1 corresponde a "não sabe nada" e 10 a "sabe muito") Portugal Reino Unido Espanha Irlanda Bélgica França Itália M édia UE Finlândia Suécia Luxemburgo Holanda Dinamarca Grécia Alemanha Áustria 3,95 4,02 4,09 4,15 4,23 4,37 4,44 4,48 4,55 4,7 4,8 4,81 4,93 4,94 4,96 5,08 O EB propôs aos inquiridos que se autoposicionassem numa escala de 1 a 10, em que 1 correspondia a não sabe nada acerca das políticas e instituições da UE e 10 a sabe muito. Como se vê no gráfico 3.1, em média, os portugueses colocam-se numa posição correspondente a a mais baixa da União Europeia, cuja média é de 4.48, um número mais próximo da situação de saber muito do que o registado para o caso português. Ainda assim, estes dados representam uma evolução positiva em relação ao eurobarómetro anterior, no qual se verificava uma posição portuguesa média de apenas

16 Os portugueses dizem saber pouco sobre o projecto europeu. Isso mesmo se conclui, por exemplo, em relação ao alargamento da União a novos países, recentemente concretizado. Como se vê pelo gráfico 3.2, a opinião pública portuguesa é aquela que menos se sente muito bem ou bem informada sobre o alargamento. 22 por cento sentem-se muito bem ou bem informados, contra os 29 por cento da média europeia e os 51 por cento da Finlândia. Gráfico 3.2. Percentagem de inquiridos que se sentem muito bem ou bem informados sobre o alargamento Pa Finlândia Áustria Dinamarca Luxemburgo Holanda Irlanda Suécia Alemanha Bélgica Grécia Média UE Espanha Reino Unido Itália Portugal É evidente que este sentimento de informação varia não só de acordo com a nacionalidade dos inquiridos mas também consoante os grupos sociais e atitudinais em causa. Se a média portuguesa é de 22 por cento, entre os mais instruídos a percentagem sobe para os 43 por cento e nos mais jovens para os 32 por cento, como se vê pelo gráfico 3.3. Tal como havíamos observado em estudos anteriores, os homens sentem-se tendencialmente mais bem informados do que as mulheres: 29 por cento sentem-se muito bem ou bem informados. O sentimento de distância face ao poder e suas instituições é sempre maior entre as mulheres. De facto, realizando os testes estatísticos necessários, observa-se a persistência do efeito de variáveis sociodemográficas no sentimento de informação: as mulheres, os aposentados, os inquiridos com baixos níveis de instrução, mas também as domésticas e os inquiridos com mais baixos rendimentos, sentem-se menos informados sobre o 16

17 alargamento. Há, no entanto, uma variável atitudinal importante: os inquiridos mais satisfeitos com o funcionamento da democracia europeia são também aqueles que se sentem mais informados sobre este assunto. Por outro lado, as próprias atitudes em relação à União Europeia também condicionam, embora menos, os sentimentos de informação. Os inquiridos que mais confiam na UE e que mais satisfeitos estão com a democracia europeia sentem-se ligeiramente mais bem informados (28 e 26 por cento, respectivamente). Gráfico 3.3. Inquiridos que se sentem muito bem ou bem informados sobre o alargamento: grupos sociais e atitudinais Inquiridos que estudaram pelo menos até aos 20 anos 43 Inquiridos dos 15 aos 24 anos 32 Homens 29 Inquiridos que tendem a confiar na UE 28 Inquiridos muito satisfeitos com a democracia na UE 26 Portugal Níveis de conhecimento sobre a UE Na primeira secção deste capítulo constatámos que a maioria dos portugueses se sente pouco informada sobre a UE e as suas instituições, sendo a opinião pública portuguesa a que se coloca numa posição mais próxima de não saber nada sobre os assuntos europeus. Importa agora analisar o seu grau de conhecimento objectivo, para verificar se estão de facto tão pouco informados como sentem estar e relativamente a que questões. 17

18 Entre o grau de conhecimento subjectivo (analisado na primeira secção) e o grau de conhecimento objectivo (que veremos mais à frente), existe um grau intermédio que se traduz nas já habituais perguntas nos eurobarómetros: Já alguma vez ouviu falar do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, etc.?. No EB60.1 tínhamos verificado que os portugueses apresentavam um grau relativamente elevado de reconhecimento das instituições da União Europeia e claramente superior à média europeia. Neste EB, a situação é idêntica. Mas terá sido sempre assim? 100 Gráfico Percentagem de inquiridos que já ouviram falar de três instituições europeias, desde 1999 (Portugal e Média da UE dos 15) EB52-99 EB53-00 EB EB EB EB EB EB EB EB61-04 Pt-Comissão Europeia Pt-Parlamento Europeu Pt-Conselho de Ministros UE-Comissão Europeia UE-Parlamento Europeu UE-Conselho de Ministros A partir da análise do gráfico 3.4 verificamos que não têm ocorrido praticamente alterações desde 1999, sendo o aumento da percentagem de pessoas que já ouviu falar de cada uma das três instituições em análise Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros muito ligeiro. Mais interessante é constatar as diferenças entre Portugal e a média da UE. Ela é particularmente evidente no que toca ao grau de reconhecimento do Conselho de Ministros, muito mais modesta, embora visível, no que diz respeito à Comissão Europeia e inexistente relativamente ao Parlamento Europeu. O questionário do EB61 incluía uma bateria de questões que permite averiguar o grau de conhecimento objectivo sobre uma série de tópicos relativos à UE. Das 10 questões colocadas, a que os cidadãos europeus mais erram diz respeito à bandeira 18

19 da UE. Embora uma esmagadora maioria tenha conhecimento da sua cor e formato (81 por cento na UE e 74 em Portugal), poucos (13 por cento na UE e 9 em Portugal) sabem que o número de estrelas nada tem a ver com o número de estados membros. Na verdade, as estrelas são 12 porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade. É ainda considerável a percentagem de cidadãos nacionais que não sabe que a sede da Comissão Europeia é em Bruxelas (38 por cento), que pensa que os estados membros são 12 (35 por cento) e que desconhece que a UE tem um hino (35 por cento). Ainda assim, é de salientar que nas três questões referidas, a média da UE revelou percentagens de inquiridos que erraram sempre superiores às nacionais. Gráfico Percentagem de inquiridos que errou uma série de questões sobre a UE A bandeira Europeia é azul com estrelas amarelas (verdadeira) 5 8 A CE foi criada logo a seguir à 1ª Guerra Mundial (falsa) Os deputados europeus são eleitos directamente pelos cidadãos da UE (verdadeira) As próximas eleições europeias terão lugar em 2006 (falsa) Todos os anos, há um Dia da Europa (verdadeira) O Presidente da CE é eleito directamente pelos cidadãos da UE (falsa) A UE tem o seu hino (verdadeira) Média da UE Portugal A UE tem 12 Estados Membros (falsa) A sede da CE é em Estrasburgo (falsa) Na bandeira Europeia há uma estrela por cada país membro (falsa) Quadro 3.1 Sentimento de informação vs conhecimento objectivo, na UE dos 15 e em Portugal Média do sentimento de informação sobre a UE: escala de 1 (não sabe Relativamente às 10 perguntas do gráfico 3.5, média das percentagens dos inquiridos nada) a 10 (sabe muito) que erraram que acertaram Portugal 3, UE 15 4, Se observarmos o quadro 3.1 verificamos que apesar dos portugueses terem um grau de sentimento médio de informação inferior ao europeu, em termos de conhecimento objectivo apresentam resultados mais satisfatórios, embora as diferenças não sejam acentuadas. 19

20 Este EB inclui uma outra questão que permite averiguar se os inquiridos estão cientes dos domínios em que a UE gasta a maior parte do seu orçamento. De uma lista de domínios, era pedido a cada inquirido que indicasse aquele em que, segundo ele, a UE gasta mais. Quer pela enorme dispersão das respostas (a percentagem máxima obtida pela média da UE é de 24 por cento), quer pela elevada percentagem de não respostas (a média da UE é de 20 por cento) depreende-se a falta de conhecimento sobre esta matéria que afecta a generalidade dos países membros. Portugal apresenta igualmente um elevado nível de dispersão nas respostas e uma percentagem de pessoas que não responderam superior à média da UE (28 por cento). A segunda prova do desconhecimento desta temática é revelada pelas respostas, propriamente ditas. A maior concentração de respostas, tanto em Portugal, como na UE (23 e 24 por cento, respectivamente), ocorreu no domínio despesas administrativas e de pessoal, edifícios. Gráfico Domínio em que os inquiridos pensam que a UE gasta a maior parte do orçamento Portugal Média da UE Nas despesas administrativas e de pessoal No emprego e nos assuntos sociais Na política estrangeira e na ajuda aos países fora da União Europeia Nas ajudas regionais Na agricultura Na investigação científica Outra resposta Os europeus em geral, e os portugueses em particular, estão longe de imaginar que a maior parte do orçamento da UE é dispendido na agricultura. Os cidadãos da UE que estão mais cientes desta questão são os dinamarqueses e os suecos, onde a agricultura foi referida respectivamente por 43 e 37 por cento dos inquiridos. 20

21 3.3 Fontes de informação e avaliação dos media nacionais Como vem sendo habitual, o eurobarómetro procurou aprofundar a questão dos níveis de conhecimento sobre a UE, inquirindo os europeus acerca das fontes a que recorrem para se informarem relativamente a estes assuntos: televisão, jornais, conversas, rádio, Internet e livros, por exemplo. Como se pode observar pelo gráfico 3.7, a obtenção de informação acerca da UE passa pouco pelos CD-ROM, ou por contactos com políticos e organizações da sociedade civil. Tanto em Portugal como na média dos países da UE, a televisão é de longe o meio a que os inquiridos mais recorrem para se informarem sobre estas matérias: 81 por cento em Portugal; 73 por cento na média da UE Contudo, em média, na União Europeia os jornais diários (54 por cento) e a rádio (35 por cento) revelam ter uma preferência muito maior da parte dos cidadãos. Gráfico 3.7. Fontes de informação sobre a União Europeia Televisão Jornais diários Discussões com a família, amigos, colegas Outros jornais, revistas Rádio Internet Livros, brochuras, panfletos de informação CD-Rom Sindicatos ou associações profissionais Em reuniões Gabinetes de informação da U.E., etc. Um membro do Parlamento Europeu Outros políticos Outras organizações (de consumidores, por exemplo) Agências de informação nacionais ou locais Outros Nunca procura este tipo de informação Média UE Portugal Note-se que a percentagem de inquiridos que dizem receber informação através da televisão é a mais alta de todos os eurobarómetros aplicados em Portugal: no anterior, por exemplo, essa percentagem era de 74 por cento. Por outro lado, se as conversas com a família, os amigos e colegas parecem ser tão frequentes em Portugal 21

22 como no resto da Europa, o acesso diferenciado à Internet provoca aqui desequilíbrios significativos: 16 por cento na média da UE, contra apenas 6 por cento em Portugal. Estes resultados estão em concordância com os observados para os níveis de confiança nos vários meios de comunicação. Embora com uma estreita diferença relativamente à rádio, a televisão é o meio de comunicação no qual os portugueses mais confiam (66 por cento), enquanto na UE é a rádio. Contudo, em Portugal é até ligeiramente superior à média da UE (63 por cento) a percentagem dos que confiam na rádio (64 por cento). Aliás, esta afirmação é verdadeira para a confiança que os portugueses têm em todos os meios de comunicação analisados (gráfico 3.8). Gráfico Confiança em alguns meios de comunicação social Portugal Média da UE Portugal Média da UE Portugal Média da UE A imprensa escrita A rádio A televisão Tem confiança Não tem confiança Há, contudo, uma nota positiva que não pode deixar de ser sublinhada. Do eurobarómetro 57 (Maio de 2002) ao EB que agora se analisa, a percentagem de inquiridos que assumem o seu desinteresse por estas questões - afirmando «nunca procurar este tipo de informação» - foi descendo gradualmente: era de 28 por cento em Maio de 2002, passando para apenas 13 por cento no EB61 (percentagem idêntica à média europeia). 22

23 Isto não impede, evidentemente, que se dê especial atenção aos grupos sociais que continuam a interessar-se menos por estas temáticas - de novo as mulheres, os idosos, os menos instruídos, os mais pobres e, especialmente, as domésticas, isto é, grupos socialmente mais isolados e menos expostos aos debates públicos sobre União Europeia. Finalmente, importa saber que avaliação fazem os portugueses do papel dos media nacionais na divulgação dos assuntos europeus. Será que, na opinião dos portugueses, a comunicação social fala suficientemente sobre a União Europeia? E quando falam, de que forma o fazem? Estas foram duas questões colocadas pelo EB61. Gráfico 3.9 Intensidade com que os meios de comunicação social nacionais falam da UE Finlândia Áustria Dinamarca Espanha Irlanda Bélgica Luxemburgo Suécia Portugal Média UE Reino Unido Alemanha França Grécia Itália Holanda Muito pouco Demasiado Suficientemente Os portugueses estão completamente divididos quanto à avaliação da atenção que os media nacionais conferem à UE: enquanto 38 por cento são da opinião que os media falam muito pouco sobre a UE, 41 considera que lhe conferem tempo suficiente. Apenas 9 por cento dos inquiridos consideram que falam demasiado. Em comparação com a média da UE, as diferenças não são significativas. Ou seja, a haver aqui um problema não será certamente de excesso de informação sobre a Europa nos media. 23

24 Quando se trata de avaliar a forma como os media falam da construção europeia, encontramos diferenças sugestivas entre Portugal e a média da UE. É certo que tanto uma maioria relativa de portugueses (45 por cento) que estão entre os europeus que mais confiam nos media - como uma maioria relativa de europeus em geral (41 por cento) considera que a comunicação social aborda os assuntos europeus «de uma forma objectiva». No entanto, a percentagem de portugueses que pensa que os media tratam a UE «de uma forma demasiado negativa» (18 por cento) é superior à daqueles que pensam o contrário (10 por cento). Em média, na União Europeia, passa-se o inverso: 23 por cento pensa que os media falam de uma forma demasiado positiva, enquanto apenas 13 por centro acha que falam de uma maneira «demasiado negativa». Também nesta questão se nota que a opinião pública portuguesa, embora sem chegar aos níveis da grega e da espanhola, está entre as opiniões públicas europeias com melhor imagem das instituições europeias. 3.4 Estratégia de Comunicação Os portugueses estão tradicionalmente entre os europeus que se sentem menos informados e que estão menos interessados nos assuntos relacionados com a União Europeia, o que torna a política de comunicação da UE em Portugal uma tarefa especialmente importante e exigente. Em todo o caso, parece haver uma evolução positiva no que se refere ao interesse por estas questões: ao contrário do que acontecia em eurobarómetros anteriores, agora a percentagem de portugueses que afirma nunca procurar informação sobre a UE baixou e está a níveis idênticos aos europeus. Ou seja: o interesse parece existir; é preciso é saber como chegar aos portugueses. Além disso, contrariamente ao que os resultados relativos ao sentimento de informação possam fazer crer, os portugueses não se diferenciam dos restantes cidadãos europeus quanto ao conhecimento objectivo sobre a UE. No entanto, é ainda considerável a percentagem de portugueses que não sabe questões básicas tais como quantos estados compõem a UE ou onde se situa a Comissão Europeia. Talvez valesse a pena uma estratégia de informação que focasse, de forma atractiva, alguns destes temas. Um tópico que nos parece essencial e que carece indubitavelmente de esclarecimento, não só em Portugal, mas ao nível de toda a UE, é o orçamento. 24

25 Quanto às fontes de informação, mantém-se tudo estável: comparativamente, os portugueses lêem pouco os jornais, ouvem pouca rádio e navegam também pouco na internet. A televisão continua a ser o meio privilegiado, especialmente para os públicos prioritários, isto é, aqueles que se sentem tendencialmente pouco informados e menos interessados: as mulheres, os aposentados, as domésticas, os menos instruídos, os mais pobres. Qualquer programa de informação em televisão terá sempre uma audiência muito superior a outro apresentado noutro tipo de meio de comunicação social. No entanto, se se pretender que a eficácia esteja mais garantida, será importante conhecer o tipo de audiência de cada canal e do próprio horário em que se pretende emitir o programa. À partida, será mais fácil chegar aos públicos prioritários em canais generalistas do que através dos canais temáticos da televisão por cabo. 25

26 4 Atitudes em Relação à Construção da Europa Neste capítulo, iremos analisar as questões relacionadas com as atitudes perante a União Europeia: atitudes instrumentais e afectivas; representações sobre a Europa; opiniões acerca do alargamento e do futuro da UE; e, finalmente, as reformas institucionais. Terminaremos este ponto com algumas sugestões específicas para a política de comunicação da Comissão Europeia. 4.1 Identidade e atitudes perante a União Europeia Tal como em eurobarómetros anteriores, verifica-se que os portugueses estão entre os europeus que revelam atitudes mais favoráveis ante a União Europeia. Contudo, a intensidade das atitudes afectivas favoráveis é inferior à intensidade das atitudes instrumentais favoráveis. Por outras palavras, são menos os portugueses que pensam que o facto de Portugal pertencer à UE é uma coisa boa (55 por cento) do que aqueles que reconhecem que o país beneficiou da adesão à então CEE (66 por cento). Em média, na UE, isto não acontece: não há diferenças significativas entre a percentagem de inquiridos que dizem que pertencer à UE é uma coisa boa (48 por cento) e a daqueles que reconhecem que os seus países beneficiaram com isso (47 por cento). Isto pode dever-se ao facto de existirem países que são grandes contribuintes líquidos (por exemplo, a França e a Alemanha) para os quais a diferença entre atitudes afectivas e instrumentais não faz tanto sentido. Pelo contrário, nos países da coesão, como Portugal, o facto de beneficiarem de fundos pode potenciar atitudes instrumentais favoráveis. Ainda assim, se olharmos para o que se passa nas opiniões públicas dos novos estados membros podemos concluir que a situação portuguesa é bastante positiva. Em nenhum dos novos dez estados membros as atitudes afectivas são mais intensas do que em Portugal. Com efeito, em apenas seis meses, no caso destes dez novos países, a concordância média com a ideia de que pertencer à UE é uma coisa boa baixou 9 por cento. Assim, de uma maneira geral, podemos dizer que os portugueses têm maioritariamente uma imagem positiva ou muito positiva da União Europeia (58 26

27 por cento). E isto torna-se especialmente visível quando comparamos os dados nacionais com a média europeia: 43 por cento revelam ter uma imagem muito positiva ou positiva da União Europeia. É evidente que esta imagem favorável é mais intensa em determinados grupos sociais e atitudinais: os homens, os mais instruídos e os mais jovens revelam uma imagem ainda mais positiva da UE. O questionário elencava ainda um conjunto de hipóteses que nos permite perceber o que a União Europeia representa para os portugueses. A leitura do gráfico 4.1 faz o ponto da situação. Gráfico 4.1. O que representa a União Europeia (%s; pergunta de resposta múltipla) Euro Liberdade para viajar, estudar e trabalhar na U.E. Uma voz mais forte no mundo Desemprego Diversidade cultural Prosperidade económica Mais criminalidade Paz Democracia Falta de controlo nas fronteiras Desperdício de dinheiro Protecção social Perda de identidade cultural Burocracia Outra Portugal Média UE Para a maioria dos portugueses, como para a maioria dos europeus, a Europa significa moeda única: o Euro é apontado por 46 por cento dos portugueses e 50 por cento dos europeus (média). Segue-se a liberdade para viajar, estudar e trabalhar na UE. 35 por cento dos cidadãos inquiridos em Portugal identificam a Europa com a livre circulação de pessoas e bens. Contudo, as diferenças perante a média da UE são grandes: esta hipótese é a mais apontada, em média, pelos europeus: 51 por cento. O mesmo se verifica com muitas outras representações, o que se pode dever ao elevado número de não-respostas que se verificou em Portugal. Por exemplo, comparando com a 27

28 média da UE, os portugueses associam pouco a Europa à diversidade cultural (16 por cento) e à paz (14 por cento), mas estão mais optimistas quanto à abertura das fronteiras. Só quando se analisam dimensões instrumentais da UE, como o desperdício de dinheiro ou a burocracia - temas caros às opiniões públicas dos grandes países contribuintes os portugueses se destacam, de novo, pelas atitudes mais benevolentes. Comparativamente, são poucos os que identificam a Europa com desperdício de dinheiro (9 por cento) ou com burocracia (5 por cento), um problema tido como mais grave nas próprias administrações públicas dos Estados da Europa do Sul. Recordando os dados do eurobarómetro anterior, pode concluir-se pela inexistência de diferenças. As representações que os europeus fazem da UE mantêm-se estáveis. Ainda no domínio das atitudes foi colocada uma série de afirmações sobre a UE, tanto numa perspectiva de balanço como de futuro. O gráfico 4.2 dá-nos uma ideia do estado da opinião pública europeia. Gráfico 4.2 Concordância com afirmações sobre a UE (%): Sinto que estou mais seguro porque o meu país é membro da UE Sinto que estamos mais estáveis economicamente porque pertencemos à UE Sinto que estamos mais estáveis politicamente porque pertencemos à UE Compreendo o funcionamento da UE No futuro o meu país vai ter mais influência na UE O meu país tem mais influência agora na UE do que tinha há 10 anos Portugal Reino Unido Grécia Média UE 28

29 53 por cento dos portugueses sentem-se mais seguros por serem membros da UE. Esta percentagem de concordância é mais alta do que a observada na média da UE (41 por cento), bastante acima do que se verifica no sempre eurocéptico Reino Unido (apenas 26 por cento concordam que estão mais seguros), mas bastante abaixo do que se verifica noutros países da Europa do Sul, que, como se sabe, passaram por processos de transição democrática e integração europeia muito próximos no tempo. Por exemplo, na Grécia, 76 por cento dos inquiridos concorda com a referida afirmação. Esta tendência repete-se, embora não de forma tão acentuada, perante a afirmação seguinte: sinto que estamos mais estáveis economicamente porque pertencemos à UE. 45 por cento dos portugueses concordam. A diferença em relação à média da UE (40 por cento) não é tão grande, o que pode estar relacionado com o clima de recessão económica e pessimismo que se vive em Portugal. De novo, a Grécia destaca-se pelos elevados níveis de concordância (65 por cento) e o Reino Unido, pelo contrário, distingue-se pela discordância (31 por cento). São níveis de discordância/concordância que se reproduzem perante a afirmação seguinte: sinto que estamos mais estáveis politicamente porque pertencemos à UE. Por outro lado, a percentagem de portugueses que admite compreender o funcionamento da UE (40 por cento) não é distinta da média da UE (41 por cento) e mesmo dos dados relativos ao Reino Unido (34 por cento), o que não deixa de ser curioso tendo em conta que a opinião pública portuguesa assume ser a que menos sabe e menos se sente informada no contexto das opiniões públicas europeias. E até mesmo numa perspectiva longitudinal se detecta uma evolução positiva. No EB56, aplicado no Inverno de 2002, a percentagem de portugueses que concordavam com a afirmação compreendo o funcionamento da UE era algo inferior: 34 por cento. O balanço que os portugueses fazem do processo de integração europeia é positivo. Já o tínhamos dito no início deste ponto e voltamos a concluir isso mesmo agora no fim. 62 por cento concorda com a seguinte afirmação: Portugal tem mais influência agora na UE do que tinha há 10 anos. Claro que fica algo abaixo da percentagem grega, país que se destacam sempre pelo euro-entusiasmo, mas ainda assim bastante acima da média da UE (50 por cento concorda) e do Reino Unido, onde apenas 40 por cento concorda com essa afirmação. 29

30 Confrontando uma vez mais os dados actuais com os de há dois anos, não se registam diferenças relevantes. Isto no que se refere ao balanço dos últimos dez anos, porque quanto ao futuro os portugueses estão hoje muito mais pessimistas do que estavam no Inverno de Então, 59 por cento concordavam que no futuro Portugal vai ter mais influência na UE. Agora a percentagem de concordâncias desce para os 46 por cento. Em síntese, o clima de pessimismo nacional parece estar a condicionar o tradicional optimismo dos portugueses em relação à União Europeia, especialmente em tudo aquilo que depende do seu próprio país. Finalmente, a questão da identidade, uma dimensão chave para a construção da chamada cidadania europeia. A opinião pública portuguesa, marcada por uma identidade nacional forte, parece estar a dar passos no sentido da afirmação de uma identidade europeia compatível com a nacional. Há seis meses, 51 por cento dos portugueses viam-se unicamente como cidadãos do seu país e 43 por cento como cidadãos do seu país e europeus. Na Primavera de 2004, já são tantos os inquiridos que se vêem como portugueses e europeus (46 por cento) como aqueles que se vêem exclusivamente como portugueses (46 por cento). Simultaneamente, continuam a ser poucos os que se identificam com as outras duas alternativas: como europeus e portugueses ou só como europeus (2 por cento). Este sentimento de identificação com a cidadania europeia é mais forte entre os mais instruídos e com rendimentos mais elevados. A própria satisfação com o funcionamento da democracia (na UE e em Portugal) parece facilitar essa identificação. De resto, no conjunto das opiniões públicas europeias, não há oscilações a assinalar: em média, continua a haver menos europeus que se vêem exclusivamente como cidadãos do seu país (41 por cento) do que em Portugal. Este eurobarómetro introduziu, no entanto, uma nuance, retirando numa segunda pergunta a hipótese vê-se a si próprio como europeu e português. Perante este novo figurino, há 50 por cento dos portugueses que se consideram exclusivamente cidadãos do seu país (média UE: 42 por cento), 46 por cento cidadãos do seu país e europeus (média UE: 50 por cento) e, finalmente, 3 por cento como europeu unicamente 30

31 (média UE: 6 por cento). Ou seja, a nova formulação da questão não produziu uma mudança nesta matéria, especialmente se tivermos em conta o erro amostral. 4.2 O Alargamento e o futuro da União Europeia Importa agora analisar as expectativas e os receios dos portugueses no contexto de uma União Europeia alargada a 25 países. Sendo hoje o alargamento um facto consumado, naturalmente o último eurobarómetro não se centrou, como noutros momentos, nesta questão. Foram colocadas apenas duas afirmações, no sentido de testar a concordância dos inquiridos. Na linha do que se registara em inquéritos anteriores, os portugueses estão entre os europeus mais favoráveis ao alargamento da União Europeia a dez novos países : 53 por cento contra 42 na média da UE. Outra questão era saber se os portugueses concordam com o alargamento da União Europeia a outros países nos próximos anos, uma questão que está ainda em aberto. Mesmo assim, a maioria dos portugueses concorda com essa hipótese (51 por cento), enquanto a média da UE é menos favorável do que perante a afirmação anterior (37 por cento a favor). De facto, são dados interessantes no contexto europeu. De acordo com dados enviados pela Comissão Europeia, nos últimos seis meses o apoio ao alargamento baixou em média 4 por cento na UE, tendo mesmo descido 10 por cento na Alemanha, por exemplo. Perante este cenário de Europa alargada, e antes de entrarmos brevemente no tema das reformas institucionais, vejamos quais são os principais receios relacionados com a construção europeia. Como se pode ver pelo gráfico 4.3, em quase todas as questões os portugueses estão mais receosos do que os europeus em geral. É certo que continuam mais seguros da sua identidade cultural (48 por cento receia perda da identidade contra 61 por cento na média da UE), mas a verdade é que esse sentimento de segurança já foi bastante maior (na Primavera de 1996 apenas 39 por cento o receavam). Por outro lado, não sendo Portugal um contribuinte líquido, mas sim um país beneficiário dos fundos de coesão, era previsível que o receio de pagar cada vez mais à UE fosse menor em Portugal. Aliás, o que é de estranhar é que a percentagem seja idêntica à da média europeia. 31

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