ECLI:PT:TRE:2007: B

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1 ECLI:PT:TRE:2007: B Relator Nº do Documento Mário Serrano Apenso Data do Acordão 10/05/2007 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal de recurso Processo de recurso Data Recurso Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público Meio Processual Decisão Agravo provido Indicações eventuais Área Temática Referencias Internacionais Jurisprudência Nacional Legislação Comunitária Legislação Estrangeira Descritores comunhão conjugal; compropriedade; partilha de meações; divisão de coisa comum; Página 1 / 10

2 Sumário: I - A única forma de pôr termo à comunhão conjugal de bens, após o termo das relações patrimoniais dos cônjuges (designadamente, pelo divórcio), é através da partilha (artº 1689º, nº 1, do C.Civil). E que o meio próprio para pôr termo à indivisão (figura diferente da comunhão) é a acção de divisão de coisa comum (artos 1412º e 1413º do C.Civil e 1052º ss. do CPC). Não pode é obter-se a partilha de bens comuns do casal através de acção de divisão de coisa comum. II - Não deve, portanto, ter seguimento uma acção de divisão de coisa comum intentada por excônjuge contra o outro relativamente a bem comum do casal (não partilhado) ou intentada por excônjuge desacompanhado do outro contra comproprietários desse bem comum do casal. Decisão Integral: * Proc. nº 973/07-2ª Agravo (Acto processado e revisto pelo relator signatário: artº 138º, nº 5-CPC) *** ACORDAM NA SECÇÃO CÍVEL DO TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE ÉVORA: I RELATÓRIO: Em acção de divisão de coisa comum instaurado no Tribunal da Comarca de Évora, por Jerónimo... contra Rosette..., Ofélia..., Ana... e Maria..., requereu o primeiro a venda de coisas comuns por indivisibilidade, com vista a pôr termo à indivisão, alegando serem todos comproprietários em comum e sem determinação de parte ou direito desses bens, que vêm identificados como sendo duas fracções (A e B, correspondentes a rés-do-chão e 1º andar) de um prédio urbano sito em Quinta de Vista Alegre, lote 179, inscrito na matriz respectiva da freguesia da Sé, em Évora, sob o artº 6923 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Évora sob o nº do Livro B-49, com a ficha de registo nº 04017/ Em contestação, a requerida Rosette... informa que casou com o requerente em 1/8/1968 e dele se divorciou em 7/5/1987, alegando ter com ele celebrado, em 20/1/1987, um «contratopromessa de partilha, doação e constituição de usufruto», pelo qual pretenderam obrigar-se a proceder à partilha do património comum, composto por vários bens, em que se incluía «metade indivisa» do prédio urbano composto pelas referidas fracções, inscrita na relação de bens respectiva como «verba nº 10». Por esse contrato, ficou acordado, designadamente, que essa verba seria adjudicada em exclusivo à outorgante mulher e que as partes reconheciam reciprocamente o direito de, após o divórcio, exigirem o cumprimento específico do contrato nos termos do artº 830º do C.Civil. Ficou ainda acordado que, perante a circunstância de o prédio em apreço pertencer em compropriedade aos outorgantes e a terceiros, o requerente se obrigava, se interpelado para tal, a outorgar escritura pública de divisão de coisa comum de modo a ficar a pertencer aos outorgantes a exclusiva propriedade da fracção B. Mais alegou a requerida que, anteriormente à presente acção, havia proposto acção tendente à execução específica do referido contrato promessa de partilha, sustentando que essa acção constitui causa prejudicial relativamente à presente acção de divisão Página 2 / 10

3 de coisa comum, pelo que requereu a suspensão desta ao abrigo do artº 279º, nº 1, do CPC. Sobre tal pedido de suspensão da instância recaiu despacho de indeferimento dessa pretensão. Aí se sustenta que a execução da promessa de partilha não importa divisão do prédio, que o facto de o requerente ter outorgado contrato promessa de partilha não o inibe do direito de requerer a divisão da coisa, ao abrigo do artº 1412º do C.Civil, e que a circunstância de a requerida ter intentado acção de execução específica da promessa de partilha não impede o prosseguimento do processo de divisão. Assim, julgou-se improcedente o pedido de suspensão da instância e determinou-se o prosseguimento dos autos, com a realização de prova pericial para averiguar a suscitada questão da indivisibilidade. Inconformada com tal decisão, dela agravou a requerida contestante, pugnando pelo deferimento da requerida suspensão da instância. E culmina as suas alegações com as seguintes conclusões: «A Através do 2º Juízo do Tribunal da Comarca de Évora corre termos acção sumária intentada pela agravante tendo em vista o reconhecimento do direito de propriedade de metade das fracções A e B à agravante, sob o nº 158/06.5 TBEVR. B Tendo em vista a posterior divisão dessas fracções com os terceiros a que se refere a cláusula sexta do contrato promessa de 20 de Janeiro de 1987, de modo a ficar a pertencer à ora agravante a propriedade plena da fracção B e aos terceiros (Ofélia e outros) a propriedade plena da fracção A. C A decisão a proferir no âmbito dos presentes autos está dependente do julgamento de outra já proposta, no caso a 158/06. D A acção com o nº 158/06 foi proposta em 11 de Janeiro de 2006 e a presente foi proposta em 20 de Janeiro de E A ser julgada procedente a acção sumária o agravante fica sem qualquer direito sobre as fracções dos autos, o mesmo é dizer sem qualquer legitimidade para intentar a presente acção de divisão de coisa comum. F Ao não ordenar a suspensão o despacho agravado violou o disposto no artº 279º, nº 1, do CPCivil. G E como tal deve ser substituído por outro que ordene a suspensão da instância.» O agravado formulou contra-alegações em defesa da solução encontrada na decisão recorrida, apresentando as seguintes conclusões: «1) Os Autos (Proc. nº 338/06.3 TBEVR do 2º Juízo Cível do Tribunal de Évora) que se tratam neste Recurso, são de Divisão de Coisa Comum e, têm como fundamento principal o direito de exigir a divisão, de um comproprietário o aqui Agravado que é Requerente e Requerida a Agravante e demais comproprietários. 2) Corre porém os seus termos com o nº 158/06.5 TBEVR, também no 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Évora, uma Acção Declarativa Comum, sob a forma sumária, que tem por objecto a execução específica de um contrato promessa de partilha, relativo às fracções identificadas nos citados Autos. Porém, 3) O A., na Acção de Divisão de Coisa Comum Proc. nº 338/06.3 TBEVR do 2º Juízo Cível do Tribunal de Évora, é comproprietário do prédio identificado nos Autos. Página 3 / 10

4 4) Nenhuma legislação favorece a compropriedade. 5) A legislação portuguesa também não favorece a compropriedade. 6) O Código Civil, no seu artº 1412º, faculta a qualquer dos comproprietários, o direito de requerer a divisão da coisa. 7) O A., na Acção de Divisão de Coisa Comum Proc. nº 338/06.3 TBEVR do 2º Juízo Cível do Tribunal de Évora é comproprietário das duas fracções dos Autos. 8) O A., aqui Agravado, sendo comproprietário das duas fracções dos Autos, assiste-lhe o direito de requerer a divisão da coisa. 9) O A. aqui Agravado então Requerente, requereu a divisão da coisa comum, conforme a Lei lhe permite. 10) E o facto de o aqui Agravado ter outorgado um contrato promessa de partilha que discute no Proc. nº 158/06.5 TBEVR, também no 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Évora, não o inibe de exercer o seu direito de divisão de coisa comum de um prédio de que é comproprietário. 11) E muito menos é motivo para o Agravado ser impedido de ver o Processo de Divisão seguir os seus termos. 12) Parece pois não estarem reunidos os pressupostos da Suspensão de Instância, requerida pela Agravante julgada improcedente na douta decisão, aqui em apreço. Face ao exposto, 13) E, sem necessidade de mais considerandos, terá que decidir-se pela improcedência do Recurso de Agravo, apresentado, por falta de fundamento bastante para o alicerçar, salvo o devido respeito por outra e melhor opinião.» Como é sabido, é pelas conclusões das alegações de recurso que se define o seu objecto e se delimita o âmbito de intervenção do tribunal ad quem (cfr. artos 684º, nº 3, e 690º, nº 1, do CPC), sem prejuízo das questões cujo conhecimento oficioso se imponha (cfr. artos 660º, nº 2, e 664º, ex vi do artº 713º, nº 2, do CPC). Do teor das alegações da recorrente resulta que a única questão a decidir se resume a saber, em face do direito aplicável, se a invocada acção de execução específica do referido contrato promessa de partilha constitui causa prejudicial relativamente à presente acção de divisão de coisa comum. Cumpre apreciar e decidir. * II FUNDAMENTAÇÃO: 1. Para efeitos do presente recurso, há que considerar os seguintes elementos de facto: o requerente Jerónimo... e a requerida Rosette... contraíram casamento em 1/8/1968, sem convenção antenupcial, e divorciaram-se em 7/5/1987; os referidos requerente e requerida celebraram, em 20/1/1987, um intitulado «contratopromessa de partilha, doação e constituição de usufruto», pelo qual «convencionaram fixar o acervo patrimonial comum do modo constante» de «relação de bens» anexa, em que se encontra inscrita, como verba nº 10, o seguinte bem: «metade indivisa do prédio urbano sito em Évora, na Quinta de Vista Alegre, lote 179, constituído em propriedade horizontal e composto de duas fracções A e B, inscrito na matriz respectiva da freguesia da Sé, sob o artº 6923 e descrito na Conservatória do Página 4 / 10

5 Registo Predial de Évora sob o nº do Livro B-49»; por esse contrato-promessa de partilha «ambos os outorgantes se obrigam a proceder à partilha do património comum» de modo a «ser[ ]adjudicado[ ] e ficar[ ] a pertencer à outorgante mulher» a referida verba nº 10; nesse contrato foi inscrita, sob o nº 6º, a seguinte cláusula: «uma vez que o prédio referido sob a verba nº dez pertence em compropriedade aos ora outorgantes e a terceiros, o ora segundo outorgante [o requerente Jerónimo...] obriga-se, se nesse sentido for interpelado pela primeira, a outorgar escritura pública de divisão de coisa comum do mesmo prédio urbano para efeitos de aos ora outorgantes ficar a pertencer a exclusiva propriedade da fracção B, que constitui o 1º andar do mencionado prédio urbano, caso este em que a referência que ora se faz ao direito de compropriedade sobre o mesmo imóvel se passará a entender, para todos os efeitos do presente contrato e da prometida partilha e doação com reserva de usufruto adiante prevista, à referida fracção B, que aos ora outorgantes ficará a caber por força da referida divisão»; por sua vez, através da cláusula sob o nº 7º, «a primeira outorgante [a requerida Rosette...] obriga-se ( ) a fazer doação às filhas do casal, Carla Maria Lopes da Silva Afonso dos Santos e Cláudia Maria Lopes da Silva Afonso dos Santos ( ), e uma vez celebrada a partilha, de metade da[ ] verba[ ] nº[ ] dez ( ), que será feita com reserva de usufruto vitalício para ela, 1ª outorgante»; e foi ainda inscrita, sob o nº 10º, a seguinte cláusula: «uma vez decretado o divórcio, ambos os outorgantes reconhecem e aceitam assistir-lhes reciprocamente o direito de exigir o cumprimento específico do presente contrato, nos termos, nomeadamente, do artº 830º do Código Civil»; a aqui requerida Rosette... intentou contra o aqui o requerente Jerónimo..., em 11/1/2006, acção tendo por objecto a execução específica do aludido contrato-promessa de partilha, a correr termos no 2º Juízo Cível do Tribunal da Comarca de Évora, sob o nº 158/06.5 TBEVR; a ficha de registo correspondente ao prédio urbano acima identificado, sob nº 04017/230290, composto de rés-do-chão e 1º andar, contém as seguintes inscrições: «Ap. 02/ ( ) Aquisição em comum e partes iguais a favor de Joaquim Manuel c.c. Ofélia... em comunhão geral ( ); e Jerónimo... c.c. Rosette... em comunhão geral ( ), por compra ( )»; e «Ap. 09/ ( ) Constituição de propriedade horizontal. Fracções e permilagens: A e B 500 cada.»; por sua vez, as fichas de registo correspondentes às fracções A e B, respeitantes, respectivamente, ao rés-do-chão e ao 1º andar mencionados, contêm a seguinte menção, de idêntico teor em ambas: «Ap. 04/ Aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito de ½ a favor de Ofélia..., viúva; Ana... e Maria..., solteiras, maiores ( ), em sucessão por óbito de Joaquim Manuel que foi c.c. a referida Ofélia..... em comunhão geral ( )»; a presente acção de divisão de coisa comum foi instaurada em 25/1/ Dos elementos enunciados é possível extrair, com relevância, o seguinte: o requerente Jerónimo e a requerida Rosette foram casados entre si e divorciaram-se, sem que tenham ainda concretizado a partilha dos bens que compõem o acervo patrimonial comum do casal, estando por cumprir o contrato promessa de partilha que celebraram em vista do seu divórcio; Página 5 / 10

6 a requerida Rosette intentou, anteriormente ao presente processo, acção de execução específica desse contrato promessa de partilha; entre os bens prometidos partilhar inclui-se metade indivisa de um prédio urbano, da qual são titulares os referidos requerente e requerida; esse prédio urbano foi adquirido, por compra, em comum e partes iguais, pelos requerente e requerida Jerónimo e Rosette, no estado de casados, sob o regime de comunhão geral (conforme consta da inscrição registral), e pela requerida Ofélia e seu marido, Joaquim Fitas, também no estado de casados, sob o regime de comunhão geral (conforme consta da inscrição registral); entretanto, por morte do referido Joaquim Fitas, sucederam-lhe na respectiva posição a requerida Ofélia, viúva, e as suas filhas, as requeridas Ana Paula e Maria de Fátima. Verifica-se, pois, que o aludido prédio urbano foi adquirido, «em comum e partes iguais», por cada um dos referidos casais, de modo a que cada casal passou a ser proprietário de uma quota ideal de metade, sendo que cada uma dessas metades indivisas passou a integrar a comunhão patrimonial do respectivo casal. Ora, isto significa que a relação entre os dois casais face ao prédio passou a ser de compropriedade, mas o mesmo já não sucedeu na relação entre os dois membros de cada casal, na medida em que cada metade indivisa se integrou na comunhão conjugal (que não se confunde com a compropriedade). Ou seja: se se pode dizer que o casal Jerónimo e Rosette passou a ser comproprietário do referido prédio, já não se pode dizer que cada um deles é, por si, comproprietário do mesmo. A distinção clara entre estes dois planos patrimoniais é claramente enunciada na doutrina. Dizia ANTUNES VARELA (Direito da Família, Livraria Petrony, Lisboa, 1982, pp ): «Não há, de facto, identidade nem analogia entre o regime dos bens comuns, em matéria de casamento, e o regime dos bens em compropriedade. Na compropriedade, como está em causa o simples interesse individual dos comproprietários e como a contitularidade dos direitos reais não corresponde, segundo os critérios da lei, à melhor forma de exploração económica dos bens, qualquer dos contitulares pode, a todo o tempo, exigir a divisão da coisa comum, salvo se houver cláusula de indivisão (art. 1412º). ( ) Dos bens comuns, pelo contrário, nenhum dos cônjuges pode, em princípio, requerer a divisão. E a comunhão mantém-se, por imperativo da lei, enquanto persistir a sociedade conjugal, a cuja sustentação económica os bens comuns se encontram adstritos (art. 1689º, 1). Por outro lado, cada comproprietário pode dispor livremente da quota que representa a medida da sua participação no direito comum. ( ) Quanto aos cônjuges, nenhum deles pode alienar ou onerar bens determinados, nem parte especificada de qualquer dos bens comuns, nem dispor sequer de qualquer quota ideal de participação no direito comum. ( ) Por virtude da diferença intrínseca entre os dois institutos, expressivamente retratada nas soluções que acabam de ser referidas, se afirma na doutrina que os bens comuns dos cônjuges constituem objecto, não duma relação de compropriedade, mas duma propriedade colectiva. Propriedade colectiva a que os autores alemães, reconhecendo o seu carácter específico desde há mais de um século, dão a designação de propriedade de mão comum (zur gesamten Hand). Sujeitos dessa propriedade colectiva são ambos os cônjuges, sem que seja correcto falar, enquanto persiste a comunhão, numa divisão de quotas entre eles. Página 6 / 10

7 Na propriedade colectiva há contitularidade de duas (ou mais) pessoas num único direito, tal corno na compropriedade (art. 1403º); mas, além de conter um único direito, na propriedade colectiva há ainda um direito uno, enquanto na compropriedade há um aglomerado de quotas dos vários comproprietários. A propriedade colectiva é, assim, urna comunhão una, indivisível, sem quotas. O direito à meação, de que cada um dos cônjuges é titular, só se torna exequível depois de finda a sociedade conjugal ou depois de cessarem as relações patrimoniais entre os cônjuges.» Também PEREIRA COELHO e GUILHERME DE OLIVEIRA se pronunciam sobre esta matéria (Curso de Direito da Família, volume I, 3ª ed., Coimbra Editora, Coimbra, 2003, p. 550): «( ) os bens comuns constituem uma massa patrimonial a que, em vista da sua especial afectação, a lei concede certo grau de autonomia, e que pertence aos dois cônjuges, mas em bloco, podendo dizer-se que os cônjuges são, os dois, titulares de um único direito sobre ela. Aderimos assim à doutrina da propriedade colectiva que é a mais divulgada entre nós. O conceito de património colectivo já nos é conhecido da cadeira de Teoria Geral. Trata-se de um património que pertence em comum a várias pessoas, mas sem se repartir entre elas por quotas ideais, como na compropriedade. Enquanto, pois, esta é uma comunhão por quotas aquela é uma comunhão sem quotas. Os vários titulares do património colectivo são sujeitos de um único direito, e de um direito uno, o qual não comporta divisão, mesmo ideal. Não tem, pois, cada um deles algum direito de que possa dispor ou que lhe seja permitido realizar através da divisão do património comum. Esta particular fisionomia do património colectivo radica no vínculo pessoal que liga entre si os membros da colectividade e que exige que o património colectivo subsista enquanto esse vínculo perdurar.» Fica, pois, evidente que a única forma de pôr termo à comunhão conjugal de bens, após o termo das relações patrimoniais dos cônjuges (designadamente, pelo divórcio), é através da partilha (artº 1689º, nº 1, do C.Civil). E que o meio próprio para pôr termo à indivisão (figura diferente da comunhão) é a acção de divisão de coisa comum (artos 1412º e 1413º do C.Civil e 1052º ss. do CPC). Não pode é obter-se a partilha de bens comuns do casal através de acção de divisão de coisa comum. No presente caso, o requerente Jerónimo... e a requerida Rosette..., apesar de divorciados desde 1987, ainda não procederam à partilha dos bens comuns do casal, mantendo-se a situação de comunhão destes. Ora, perante as considerações anteriormente expendidas, teremos de chegar à conclusão de que nunca poderia o requerente Jerónimo intentar contra a requerida Rosette, seu ex-cônjuge, acção de divisão de coisa comum relativamente a bem ainda integrado na comunhão conjugal. E, do mesmo modo, também nunca poderia esse requerente deduzir, por si, desacompanhado do seu ex-cônjuge, do lado activo (e porque ainda não houve partilha), acção de divisão de coisa comum contra os outros comproprietários do bem em causa. Não deve, portanto, ter seguimento uma acção de divisão de coisa comum intentada por excônjuge contra o outro relativamente a bem comum do casal (não partilhado) ou intentada por excônjuge desacompanhado do outro contra comproprietários desse bem comum do casal. Página 7 / 10 02:46:

8 Ora, na presente acção de divisão de coisa comum conjugam-se essas duas circunstâncias, pelo que qualquer dessas razões deveria ter obstado ao seu prosseguimento, com vista à divisão (ou à adjudicação ou venda com repartição, por indivisibilidade). Porém, o certo é que foi determinado esse prosseguimento (com a realização de prova pericial para apuramento de eventual indivisibilidade), sem que essa decisão fosse em si mesma impugnada. Aquilo que se impugna no recurso em apreço é apenas a decisão de não suspensão da instância até à resolução da acção que tem por objecto a execução específica da promessa de partilha dos bens comuns do casal (que foi formado pelo requerente Jerónimo e pela requerida Rosette), em que se inclui a metade indivisa do prédio urbano objecto da presente acção. Ou seja, não se formulou uma oposição ao prosseguimento da acção: apenas se pretendeu obstar ao seu prosseguimento imediato, através de uma suspensão (necessariamente temporária) da instância e é do indeferimento desta pretensão que se interpõe recurso. Nessa medida, extravasaria o objecto do recurso sub judicio qualquer decisão sobre o prosseguimento efectivo da acção, que conduzisse à sua improcedência. Apenas nos podemos pronunciar, de forma consequente, acerca da questão da suspensão da instância. É o que faremos de seguida tendo, para isso, de ficcionar que seria admissível, face ao direito aplicável, intentar a presente acção de divisão de coisa comum, nas condições verificadas. 3. Antes de mais, importa esclarecer que a cláusula 6ª do contrato promessa de partilha, acima transcrita, não tem qualquer repercussão na questão em apreço, diferentemente do que parece entender-se na decisão recorrida. O que nessa cláusula se estabeleceu foi um compromisso do aqui requerente de outorgar, se para tal interpelado, numa escritura de divisão de coisa comum do prédio urbano em causa, de modo a que a fracção B passasse a pertencer em exclusivo aos «ora outorgantes» (ou seja, aos requerente e requerida Jerónimo e Rosette). Como resulta do teor da cláusula, tinha-se em vista um eventual interesse em fazer cessar a indivisão relativamente aos comproprietários Ofélia e marido (ou Ofélia e filhas, após a morte daquele) e seria com estes, como contraparte, que teria de ser celebrada a escritura de divisão. E, como decorrência dessa eventual escritura de divisão, entender-se-ia que a partilha a efectuar entre os ex-cônjuges Jerónimo e Rosette teria por objecto a fracção B (no lugar da verba nº 10), que assim passaria a ser bem comum do casal para efeitos da partilha. Ou seja, a escritura de divisão prevista na cláusula 6ª do contrato não serviria para dividir bem comum do casal (já que este só poderia ser objecto de partilha), mas apenas para dividi-lo (enquanto bem comum, que como tal se manteria) em relação aos outros comproprietários. Ora, se o bem comum em causa sempre teria de ser objecto da acção de execução específica da promessa de partilha, subsiste a questão de saber se existe uma relação de prejudicialidade entre essa acção e uma acção posterior de divisão do mesmo bem (ficcionando que esta é possível). Vejamos. Segundo já entendia ALBERTO DOS REIS, o critério para aferir da prejudicialidade é o de o julgamento de uma das causas em confronto poder destruir a razão de ser da outra causa (v. Página 8 / 10 02:46:

9 Comentário ao Código de Processo Civil, vol. 3º, Coimbra Editora, Coimbra, 1946, p. 268). Importa, pois, perceber as consequências recíprocas dessas duas acções. Na eventualidade da acção de execução específica da promessa de partilha proceder, nos termos do contrato celebrado (resolvendo favoravelmente a questão da sua validade, que ali se discute), teríamos que a verba nº 10 (metade indivisa do prédio urbano supra identificado) passaria a pertencer exclusivamente à requerida Rosette pelo que o requerente Jerónimo deixaria de ser proprietário do mesmo, não sendo concebível a divisão (na outra acção) daquilo que já não lhe pertence. E na hipótese de se concretizar a divisão do bem (na respectiva acção de divisão), antes do julgamento da acção de execução específica da promessa de partilha, ficando o requerente titular de ¼ da totalidade do bem (ou de ¼ do valor da sua venda, em caso de indivisibilidade), frustrar-se-ia a possibilidade de na acção de execução específica ser atribuída à requerida Rosette a propriedade exclusiva de ½ da totalidade do bem objecto da acção de divisão (e que teria de incluir o ¼ que entretanto fora atribuído ao requerente Jerónimo na acção de divisão). Verifica-se, portanto, uma interdependência estreita entre as duas acções e, uma vez que a eventual procedência da acção de execução específica da promessa de partilha pode tornar desnecessária a presente acção, é esta a causa subordinada, que deve ser suspensa. Aliás, a permitir o prosseguimento imediato do presente processo (e na eventualidade de este atingir o seu termo antes do julgamento da acção de execução específica da promessa de partilha), estaria encontrada a solução para obstar (ao menos, parcialmente) à execução do contrato promessa de partilha que as partes celebraram, com o que se eximiria o promitente faltoso ao seu cumprimento integral e se destruiria o próprio equilíbrio económico do contrato (pela perda de um dos bens, através da venda na acção de divisão). Por tudo isto, entendemos estar verificada uma situação de prejudicialidade entre as acções em confronto, tal como configurada na primeira parte do nº 1 do artº 279º do CPC, estando o presente processo dependente do julgamento da acção, anteriormente proposta, de execução específica de promessa de partilha que corre termos sob o nº 158/06.5 TBEVR, no 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Évora, pelo que tem cabimento suspender a instância na presente acção. Nesta conformidade, merece provimento o presente agravo, por se considerar que não havia motivo para o despacho sob recurso (de indeferimento do pedido de suspensão da instância), que deverá ser revogado e substituído por outro despacho que determine a pretendida suspensão da instância. * III DECISÃO: Pelo exposto, concede-se provimento ao agravo, revogando o despacho recorrido, o qual deverá ser substituído por outro que, deferindo à pretensão da requerida Rosette..., determine a suspensão da instância no presente processo, ao abrigo da primeira parte do nº 1 do artº 279º do CPC, e até ao julgamento definitivo da acção de execução específica de promessa de partilha que corre termos sob o nº 158/06.5 TBEVR, no 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Évora. Página 9 / 10 02:46:

10 Powered by TCPDF ( Custas pelo agravado. Évora, 10/05/2007 (Mário António Mendes Serrano) (Maria da Conceição Ferreira (Maria Eduarda de Mira Branquinho Canas Mendes) Página 10 / 10 02:46:

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