DIREITO CONSTITUCIONAL

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1 ACOMPANHAMENTO PLENUS DIREITO CONSTITUCIONAL SEMANA 24 SINOPSE DE ESTUDO #SouPlenus #MagistraturaMeEspera #TôDentro

2 SUMÁRIO Capítulo 1 CONTROLE CONCENTRADO-ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA (ADI) PROCEDIMENTO DA ADI AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO (ADO) ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA (REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA) CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE NO ÂMBITO DOS ESTADOS- MEMBROS

3 Capítulo 1 CONTROLE CONCENTRADO-ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE Conforma já explicado na aula passada, o controle abstrato de constitucionalidade é aquele que busca examinar a constitucionalidade de uma lei em tese. Não há um caso concreto em análise; é a lei, em abstrato, que tem sua constitucionalidade aferida pelo Poder Judiciário. No controle abstrato, a constitucionalidade da lei ou ato normativo é arguida na via principal, por meio de ação direta. No Brasil, o controle abstrato é realizado pelo Supremo Tribunal Federal (tendo como parâmetro a Constituição Federal) ou pelos Tribunais de Justiça (tendo como parâmetro as respectivas Constituições Estaduais). Em razão disso, diz-se que o controle abstrato é efetuado de modo concentrado. ATENÇÃO! O controle concentrado, em quase todos os casos, é realizado de modo abstrato. No entanto, existe um caso excepcional de controle concentrado-concreto, que é aquele efetuado por meio de representação interventiva (ADI-interventiva). Assim, embora ocorra na maior parte dos casos, não existe uma relação obrigatória entre controle concentrado e controle abstrato. Esse controle é composto, basicamente, pelas seguintes ações: a) Ação direta de inconstitucionalidade genérica (ADI); b) Ação declaratória de constitucionalidade (ADC); c) Ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO); d) Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF). 1.1 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA (ADI) O que se busca com a ADI genérica é o controle de constitucionalidade de lei ou de ato normativo, sendo esse controle realizado em tese, em abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração. O que se busca saber, portanto, é se a lei (lato sensu) é inconstitucional ou não, manifestando-se o Judiciário de forma específica sobre o aludido objeto. Competência 3

4 Por se tratar de controle concentrado, a competência para o julgamento dessas ações é do STF, no âmbito federal, e do TJ, no âmbito estadual (mas vamos estudar o controle de constitucionalidade nos estados depois). Legitimidade A legitimidade da ADI, assim como das outras ações do controle concentrado, está prevista no art. 103 da CRFB/88: Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Antes da CF/88, a legitimidade era restrita ao PGR. Depois dessa, essa legitimidade ativa foi ampliada. Segundo a jurisprudência do STF, existem legitimados ativos que são universais, enquanto outros são apenas legitimados ativos especiais. O que os diferencia é a existência de pertinência temática, que é exigida em relação aos legitimados especiais. Há assim: a) Legitimados ativos universais: não precisam demonstrar pertinência temática. São eles: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, partido político com representação no Congresso Nacional, Procurador-Geral da República e Conselho Federal da OAB. b) Legitimados ativos especiais: precisam demonstrar pertinência entre a matéria do ato impugnado e as funções exercidas pelo legitimado. Em outras palavras, só poderão propor ADI quando houver pertinência temática. São eles: o Governador de Estado e do DF, Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF e confederação sindical e entidade de classe de âmbito nacional. Vamos agora tecer algumas observações acerca da legitimidade ativa: a) O Vice presidente e o Vice Governador têm legitimidade? Sendo omissa a legisla- 4

5 ção, interpreta-se de forma restritiva o dispositivo do art Ou seja, eles não podem ajuizar a ação. Embora eles não tenham legitimidade em regra, terão se estiverem na titularidade do cargo. Detalhe: Se o vice propõe a ação e, antes de seu julgamento, a titularidade do cargo volta ao Presidente/governador, que retorna, a ação não será extinta, continuando o vice no polo ativo. b) Mesa do Congresso Nacional tem legitimidade? A Mesa do Congresso NÃO tem legitimidade para a propositura de ação de constitucionalidade em controle concreto abstrato, porque a interpretação é restritiva. Portanto, conforme ditame constitucional, somente as Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado possuem tal legitimidade. c) Para propor a ADI, o partido político deve ter representação no Congresso Nacional, ou seja, deve ter pelo menos um representante (Deputado Federal ou Senador) no Congresso. ATENÇÃO! Segundo o STF, a aferição da legitimidade do partido político para propor a ADI deve ser feita no momento da propositura da ação. Nesse sentido, caso haja perda superveniente de representação do partido no Congresso Nacional, isso não irá prejudicar a ADI. Importante salientar, ainda, que a ADI deve ser ajuizada pelo diretório nacional do partido, nunca pelo diretório local. d) Não é qualquer confederação sindical ou entidade de classe que pode propor ADI perante o STF. Para fazê-lo, elas precisam ser de âmbito nacional (uma entidade estadual ou municipal não poderá fazê-lo). Segundo o Supremo, não constituem entidade de classe: 1) aquelas instituições integradas por membros vinculados a extratos sociais, profissionais ou econômicos diversificados, cujos objetivos, individualmente considerados, revelam- -se contrastantes (ADI 108/DF). 2) Outros segmentos da sociedade civil, por exemplo, a UNE. 3) Associação que reúne, como associados, órgãos públicos, sem personalidade jurídica e categorias diferenciadas de servidores (ADI 67/DF). e) As associações devem ser compostas por pessoa física ou podem ser por pessoa jurídica? Desde 2004, o STF entende que as associações de associações (associações compostas por pessoas jurídicas) possuem legitimidade, assim como as associações de pessoas físicas. f) Dentre todos os legitimados do art. 103, CF/88, apenas dois necessitam de advo- 5

6 gado para a propositura da ação: i) partido político com representação no Congresso Nacional e ii) confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Apesar disso, no curso do processo, eles poderão praticar todos os atos, sem necessidade de advogado. Os outros legitimados (incisos I a VII) podem propor ADI independentemente de advogado, uma vez que possuem capacidade postulatória. Parâmetro de controle Conforme já dito na aula passada, no caso do Brasil, todas as normas constantes do texto constitucional servem como parâmetro de controle. Não interessa qual é o conteúdo da norma; basta que ela seja formalmente constitucional para que sirva como parâmetro de controle. Além disso, os tratados internacionais de direitos humanos aprovados por 3/5 em dois turnos de votação, em cada casa do Congresso Nacional, também servem como parâmetro. Isso porque esse tratado terá equivalência de emenda e integrará o chamado bloco de constitucionalidade. Não podem ser parâmetro para o controle de constitucionalidade por meio de ADI: a) O preâmbulo, uma vez que não tem força normativa. b) Normas do ADCT com eficácia exaurida, uma vez que estas já não mais produzem seus efeitos. c) Normas das Constituições pretéritas. Apenas as normas constitucionais em vigor podem ser parâmetro para o controle de constitucionalidade. Objeto Veja: Podem ser objeto de ADI leis ou atos normativos primários federais ou estaduais. Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; A partir dessa afirmação, já se pode concluir que as leis e atos normativos municipais 6

7 não podem ser objeto de ADI perante o STF. E as leis e atos normativos do Distrito Federal? Será que elas podem ser objeto de ADI perante o STF? Depende. Conforme já sabemos, o Distrito Federal acumula as competências dos Estados e dos Municípios. Caso uma lei distrital tenha sido editada no exercício de competência estadual, ela poderá ser objeto de ADI perante o STF; por outro lado, caso a lei distrital tenha sido editada no exercício de competência municipal, ela não poderá ter sua constitucionalidade examinada por meio de ADI. Vamos sistematizar a jurisprudência do STF. Cabe ADI contra: a) As espécies normativas do art. 59, da CRFB/88, quais sejam: emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. Aqui, vale uma observação. Tradicionalmente, o STF entendia que, se a espécie normativa primária fosse de efeito concreto, não caberia ADI por falta de generalidade e abstração. Todavia, o referido tribunal mudou de entendimento, passando a admitir o ajuizamento de ADI contra lei ou ato normativo concreto. Com esse entendimento, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e as medidas provisórias que abrem créditos extraordinários podem ser objeto de controle de constitucionalidade por meio de ADI. b) Resoluções ou deliberações administrativas de Tribunais (ADI 3202). c) Regimento interno dos Tribunais. d) Regimento Interno das Casas do Poder Legislativo (ADIs e 3.208). e) Atos estatais de conteúdo derrogatório (resoluções normativas que incidem sobre atos de caráter normativo) (ADI 3.206). f) Decretos autônomos, na forma do art. 84, VI, da CRFB/88. g) Resoluções do TSE (Informativo nº 398 do STF). h) Tratados internacionais, versando sobre direitos humanos ou não. i) Lei distrital que tenha sido editada no exercício de competência estadual, conforme já dito anteriormente. j) Resoluções do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério 7

8 Público. Não cabe ADI contra: a) Normas constitucionais originárias, uma vez que o Brasil não adota a teoria que admite a existência de normas constitucionais originárias inconstitucionais. b) Leis ou atos normativos anteriores à Constituição de Caberá, no entanto, ADPF, como se verá. c) Lei ou ato normativo já revogado. Atente que, se durante o procedimento da ADI a lei é revogada, em regra, haverá perda do objeto. Todavia, há exceções a essa regra, senão vejamos: 1) O STF, no julgamento das ADIs 3.232, e 3.983, deixou assente que uma lei objeto de ADI que foi revogada por outra lei não faz com que a ADI reste prejudicada por perda do objeto. O fundamento é a tentativa de se evitar fraudes processuais (evitar o julgamento). Assim, configurada a fraude processual, o curso do procedimento e o julgamento final não ficam prejudicados. 2) Também não haverá perda do objeto caso fique demonstrado que o conteúdo do ato impugnado foi repetido, em sua essência, em outro diploma normativo (ADI 2.418). 3) Por fim, caso o STF já tenha julgado o mérito da ação, mas não tenha sido comunicado previamente da revogação da norma atacada, também não poderá ser reconhecida a prejudicialidade da ADI (ADI 951). d) Decretos regulamentares do art. 84, IV. Para o STF, haveria ilegalidade e não inconstitucionalidade. ato. e) Respostas às consultas feitas ao TSE, em razão da ausência de normatividade do f) Lei municipal, conforme já adiantado anteriormente. Mesmo que a lei municipal contrarie norma de reprodução obrigatória da CRFB/88, não caberá ADI ao STF, mas sim ADI estadual, sendo que caberá recurso extraordinário para o STF. g) Lei distrital no exercício da competência municipal do DF. h) Matérias interna corporis do Poder Legislativo. Exemplo: atos que envolvam a intepretação do regimento interno das Casas Legislativas. i) Súmulas, inclusive Súmulas Vinculantes, uma vez que estas possuem procedimen- 8

9 to próprio para edição, revisão ou supressão. j) Leis e atos normativos cuja eficácia tenha se exaurido. k) Projeto de lei e lei aprovada, mas ainda não promulgada Essa questão já caiu em vários concursos. O controle abstrato pressupõe a existência formal da lei ou do ato normativo após a conclusão definitiva do processo legislativo. Assim, o projeto de lei não pode sofrer controle abstrato de constitucionalidade. Pela via judicial, os PLs somente podem ser objeto de controle de constitucionalidade mediante MS impetrado por parlamentar (controle difuso). Observe, no entanto, que não se exige que a lei esteja em vigor. Basta a publicação, ou seja, pode estar em vacatio legis. Mas atenção: no julgamento da ADI 3.367, o Tribunal afastou o vício processual suscitado pela AGU, que demandava a extinção do processo pelo fato de a norma impugnada (EC nº 45) ter sido publicada após a propositura da ADI. Entendeu-se que a publicação superveniente da mesma corrigiu a carência original da ação. l) Divergência entre a ementa da lei e o seu conteúdo O STF entendeu não caracterizar situação de controle de constitucionalidade (ADI ) PROCEDIMENTO DA ADI A Lei nº 9.868/99 é que dispõe sobre o processo e o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Iremos, nesse tópico, tratar justamente disso, comentando sobre os aspectos mais relevantes trazidos pela Lei nº 9.868/99. Petição inicial Por óbvio, o Supremo Tribunal Federal (STF) não poderá, de ofício, dar início ao exercício da jurisdição constitucional. A ação deverá ser proposta por um dos legitimados do art A petição inicial deverá indicar: a) o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações (art. 3º, I, Lei 9.868/99). É importante registrar que, embora adstrito ao pedido, não fica o STF adstrito aos fundamentos do autor. É dominante no âmbito do Tribunal que na ADI (e na ADC) prevalece o princípio da causa petendi aberta (ADI 2.728/AM). Cabe destacar que, em algumas oportunidades, o STF tem aplicado a técnica da de- 9

10 claração de inconstitucionalidade por arrastamento, já explicado na aula passada, que é uma exceção ao princípio do pedido. b) o pedido, com suas especificações (art. 3º, II, Lei 9.868/99). A Lei prevê, ainda, que a inicial deverá ser apresentada em duas vias, com cópias da lei ou ato normativo que contenham os dispositivos sobre os quais versa a ação proposta. Também é requerido instrumento de procuração, o qual, segundo decisão do STF, deve conter poderes específicos quanto à impugnação da norma. Vejamos os dispositivos da lei: Art. 3º A petição indicará: I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações; II - o pedido, com suas especificações. Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação. O relator poderá indeferir petições ineptas, não fundamentadas ou manifestamente improcedentes. Dessa decisão, caberá agravo. Proposta a ADI, o autor da ação não poderá dela desistir; trata-se de uma ação indisponível. Isso porque o controle abstrato é processo objetivo, que tem como fim a defesa do ordenamento jurídico. Uma vez proposta a ação, dado o interesse público, o legitimado não pode impedir seu curso. Isso também vale para a medida cautelar em sede de ADI. Não sendo o caso de indeferimento liminar, o relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. Se a lei cuja constitucionalidade é arguida for uma lei federal, serão solicitadas informações ao Congresso Nacional. Se for uma lei estadual, o relator solicitará informações à Assembleia Legislativa do Estado do qual ela provém. Essas informações serão prestadas no prazo de 30 (trinta dias) contados do recebimento do pedido. ATENÇÃO! Por ser um processo objetivo e que tem como objeto a defesa da ordem jurídica, não há prazo prescricional ou decadencial para a propositura da ADI. Intervenção de terceiros e amicus curiae 10

11 Por ser um processo objetivo, inexistindo partes e direitos subjetivos envolvidos, não se admite intervenção de terceiros na ADI. No entanto, a Lei nº 9.868/99 admite a manifestação de outros órgãos e entidades na condição de amicus curiae ( amigo da corte ). Esta figura existe no direito brasileiro desde a década de 1970, em legislações bastante específicas (Lei 6.385/76, que trata da CVM; Lei 8.884/94 que trata do CADE). Com o advento da Lei 9.868/99 (art. 7º, 2º), a figura ficou bastante conhecida. A Lei da ADPF não faz qualquer menção quanto ao amicus curiae. Também não há previsão para a ADC. Apesar disso, o STF aplica, por analogia legis, o art. 7º, 2º à ADC e à ADPF, excepcionalmente. Prosseguindo. Vejamos o que dispõe a Lei 9.868/99: Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. 1º (VETADO) 2º O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. O objetivo de se permitir a participação de amicus curiae no processo de uma ADI é pluralizar o debate constitucional e, ao mesmo tempo, dar maior legitimidade democrática às decisões do STF. A decisão quanto à admissibilidade ou não de amicus curiae cabe ao relator, que avalia 3 (três) requisitos: a) Relevância da matéria (requisito objetivo); b) Representatividade do postulante (requisito subjetivo); c) Pertinência temática (congruência entre a matéria objeto de discussão e os objetivos da entidade que pleiteia o ingresso como amicus curiae ). O amicus curiae somente pode demandar a sua intervenção até a data em que o relator liberar o processo para pauta de julgamento (ADI 4071). 11

12 ATENÇÃO! Segundo o STF, colaboradores admitidos em processos objetivos e causas com repercussão geral na condição de amicus curiae não detêm legitimidade para recorrer de decisões de mérito, ainda que tenham participado do julgamento mediante a oferta de elementos de informação. No entanto, há quem entenda que o amicus curiae pode interpor recurso de agravo para impugnar a decisão de não admissibilidade de sua intervenção. Por fim, é importante registrar que o amicus curiae também poderá fazer sustentação oral. Em , foi editada Emenda Regimental que assegurou-lhe o direito de sustentação oral pelo tempo máximo de 15 minutos ou no prazo em dobro, se houver litisconsortes não representados pelo mesmo advogado. Atuação do PGR e do AGU Após a ADI ser encaminhada à autoridade que produziu o ato, ela deverá ser encaminhada ao Advogado-Geral da União (AGU) para se manifestar no prazo de 15 dias. Conforme dicção do art. 103, 3º, da CRFB/88, o AGU será o curador especial da presunção de constitucionalidade das leis. Ou seja, o AGU, em regra, terá que defender a lei ou ato normativo federal ou estadual atacado. Veja: Art º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. No entanto, a jurisprudência do STF se firmou no sentido de que o AGU não é obrigado a defender a constitucionalidade da norma impugnada. São essas as exceções: a) O AGU não está obrigado a defender a constitucionalidade da lei ou do ato normativo se já existir decisão do STF declarando a inconstitucionalidade da norma. b) O AGU poderá não defender a lei se o interesse do autor da ação estiver em consonância com o interesse da União (ADI 3.916). Após a manifestação do AGU, a ADI é encaminhado ao Procurador-Geral da República (PGR) para se manifestar, no prazo de 15 dias, quanto a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei. O Procurador Geral da República tem atuação prevista no art. 103, 1º, da CRFB/88. 12

13 Vejamos: Art º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. Caso proponha a ADI como legitimado, o PGR não poderá desistir, já que, como vimos, não cabe desistência nas ações de controle concentrado-abstrato. Mas atente: não há óbice a que o PGR venha a emitir parecer em sentido contrário ao que ele mesmo (ou outro PGR) aduziu na inicial. Vejamos os dispositivos da Lei 9.868/99 que tratam da atuação do AGU e do PGR: Art. 8º Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias. Posteriormente ao PGR, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma impugnada no âmbito de sua jurisdição. Medida cautelar É possível que, no âmbito de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), seja efetuado o pedido de uma medida cautelar a fim de se evitar que a demora na prestação jurisdicional traga danos aos interessados. Assim, uma vez presentes os requisitos fumus boni juris (razoabilidade, relevância e plausibilidade do pedido) e periculum in mora (perigo de haver danos causados pela demora da tramitação e do julgamento do processo), o STF poderá conceder uma medida cautelar em ADI. Para a concessão de medida cautelar, é necessário que sejam ouvidos, previamente, os órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado. Todavia, em caso de excepcional urgência, o STF poderá deferir a cautelar independentemente da audiência 13

14 desses órgãos/autoridades. A medida cautelar é concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do STF (seis votos), devendo estar presentes na sessão, pelo menos, oito Ministros (quórum de presença). No período de recesso, a medida cautelar poderá ser concedida pelo Presidente do Tribunal, sujeita a referendo posterior do Tribunal Pleno. A medida cautelar serve para suspensão da vigência da norma impugnada. A decisão da medida cautelar se torna obrigatória com a publicação da ata da sessão de julgamento (parte dispositiva da decisão) no DOU/DJU no prazo de 10 dias, a contar do julgamento. Ou seja, os efeitos da medida cautelar são ERGA OMNES, EX NUNC e VINCULANTES. ATENÇÃO! Por ter efeito vinculante, a concessão de medida cautelar irá, automaticamente, suspender o julgamento de todos os processos que envolvam a aplicação da lei ou ato normativo objeto da ação. Em regra, a eficácia da medida cautelar é ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa (em modulação temporal dos efeitos da decisão, igual faz em relação à decisão de mérito, atendendo ao requisito de quórum de aprovação de 2/3). Um detalhe interessante é que, tendo em vista a relevância da matéria e seu significado especial para a ordem social e a segurança jurídica, o relator poderá propor ao Plenário que converta o julgamento da medida cautelar em julgamento definitivo de mérito. Outro efeito da concessão da medida cautelar é a questão do efeito repristinatório. Isso significa que, enquanto a norma impugnada ficar suspensa, a legislação anterior, acaso existente, torna-se aplicável. Cabe destacar, porém, que o STF poderá afastar o efeito repristinatório (art. 11, 2º, da Lei 9.868/99). ATENÇÃO! Por não ser uma decisão de mérito, o indeferimento da medida cautelar não significa que foi reconhecida a constitucionalidade da lei ou ato normativo impugnado. Percebe-se, dessa maneira, que o indeferimento de uma medida cautelar não produz efeito vinculante. Dessa forma, outros Tribunais do Poder Judiciário terão ampla liberdade para decidir pela inconstitucionalidade da norma que foi impugnada no STF. Por fim, vejamos os dispositivos da Lei 9.868/99 que tratam da medida cautelar: 14

15 Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias. 1º O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias. 2º No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. 3º Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo. 1º A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. 2º A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. Decisão de mérito na ADI Inicialmente, devemos fazer a observação de que a ADI, assim como a ADC, possui natureza dúplice, ou seja, a decisão de mérito produz eficácia quando o pedido é concedido ou quando é negado. Em outras palavras, se o STF julgar procedente o pedido, significa que a lei ou o ato normativo questionado é inconstitucional; por outro lado, se o STF julgar improcedente a ADI, significa que a lei ou o ato normativo impugnado é constitucional. 15

16 A decisão, na ação direta de inconstitucionalidade, somente será efetuada se presente na sessão pelo menos 8 ministros, devendo-se proclamar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo questionado se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos 6 ministros. Caso não se alcance o número de 6 votos, estando ausentes Ministros em número suficiente para influir no julgamento, esse será suspenso para aguardar o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para a decisão num ou noutro sentido. Para consolidar esses pontos, vejamos os dispositivos legais: Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros. Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade. Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro sentido. Segundo o art. 26 da Lei, a decisão de mérito, na ADI, assim como na ADC, é irrecorrível e não-rescindível, ressalvada a hipótese de interposição de embargos de declaração, em homenagem à segurança jurídica e economia processual. No tocante aos efeitos da decisão de mérito na ADI, está terá efeitos, em regra, erga omnes, ex tunc, vinculante e repristinatório. Vejamos cada um deles: a) Efeito ex tunc (retroativos): A declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo terá, em regra, efeitos retroativos ( ex tunc ). Aplica-se, aqui, a teoria da nulidade, segundo a qual considera-se que a lei já nasceu morta. Em razão disso, os efeitos por ela produzidos são todos considerados inválidos e, consequentemente, a sentença que reconhece a inconstitucionalidade da norma, em sede de ADI, é meramente declaratória. 16

17 Ocorre que, conforme já explicado na aula passada, há a possibilidade do STF modular os efeitos temporais, por decisão de 2/3 seus membros. Assim, excepcionalmente a decisão em sede de ADI poderá ter efeitos ex nunc ou mesmo poderá ter eficácia a partir de um outro momento fixado pela Corte. ATENÇÃO! Segundo a jurisprudência do STF, é possível o ajuizamento de embargos de declaração para fins de modulação dos efeitos de decisão proferida em sede de ADI, ficando seu acolhimento condicionado, entretanto, à exigência de pedido formulado nesse sentido na petição inicial. Ocorre que, algumas vezes (excepcionalmente), o STF já acolheu embargos de declaração para modular efeitos da decisão proferida em ADI sem que houvesse pedido de modulação na petição inicial. b) Eficácia erga omnes : a decisão em sede de ADI terá eficácia contra todos, ou seja, alcança indistintamente a todos. Isso se deve ao fato de que a ADI é um processo de caráter objetivo, no qual inexistem partes. Vale ressaltar que, assim como já explicado no item anterior, o STF também poderá modular os efeitos em relação aos atingidos, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros. c) Efeito vinculante: a decisão definitiva de mérito proferida pelo STF em ADI terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Todavia, vale ressaltar que a decisão de mérito não vincula o próprio STF, nem mesmo o Poder Legislativo. Assim, é perfeitamente possível que o referido Tribunal mude a orientação firmada em julgados pretéritos, bem como é possível o legislador editar uma lei de conteúdo idêntico à lei que o STF acabou de declarar inconstitucional. É certo que o Poder Legislativo não está vinculado à decisão do STF, sob pena de fossilização do legislativo, uma vez que estaria atingindo sua função típica (Informativo nº 386 do STF). 17

18 IMPORTANTE! Há duas teorias a respeito do efeito vinculante das decisões no âmbito do controle abstrato: a) a teoria restritiva e; b) a teoria extensiva (ou teoria da transcendência dos motivos determinantes ). De acordo com a teoria restritiva, apenas a parte dispositiva da sentença é que terá efeito vinculante. Por outro lado, para a teoria extensiva, além da parte dispositiva, uma parte da fundamentação também terá efeito vinculante. Antigamente, o STF vinha atribuindo efeito vinculante não somente ao dispositivo da sentença, mas, também, aos fundamentos determinantes da decisão. Ocorre que, atualmente, o referido Tribunal não mais adota essa teoria. Dessa forma, apenas a parte dispositiva terá efeito vinculante (teoria restritiva). Trata-se de verdadeira jurisprudência defensiva, no sentido de se evitar o número crescente de reclamações. d) Efeito repristinatório: em razão do efeito anulatório ex tunc, decorre o efeito repristinatório. Como a norma inconstitucional é nula (nunca chegou a ter eficácia), não gerou o efeito de revogar as normas anteriores a ela. Assim, com a declaração de inconstitucionalidade, a norma anterior é restabelecida, caso existente. É importante registrar que, o STF poderá declarar a inconstitucionalidade da norma impugnada (objeto da ação) e também das normas por ela revogadas, evitando o efeito repristinatório da decisão de mérito. Entretanto, para que isso ocorra, é necessário que o autor impugne tanto a norma revogadora quanto os atos por ela revogados. 1.2 AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC) A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) é importante instrumento do controle abstrato de constitucionalidade. Surgiu no ordenamento jurídico com a promulgação da EC nº 03/1993. Posteriormente, ela foi objeto da EC nº 45/2004, que equiparou o rol de legitimados da ADC e da ADI. É espécie de controle concentrado no STF que visa declarar a constitucionalidade (primeiro ponto diferenciado em relação à ADI) de leis ou atos normativos federais que estejam em consonância com a Constituição. Assim, a finalidade da ADC é transformar a presunção de constitucionalidade relativa em presunção de constitucionalidade absoluta das leis ou atos normativos federais, acabando com o estado de incerteza e insegurança jurídica do ordenamento. 18

19 Há uma enorme semelhança com a ADI. Por conta disso, focaremos, principalmente, nos pontos que as diferenciam. Competência é do STF. Por se tratar de controle concentrado, a competência para o julgamento dessas ações Legitimidade O rol de legitimados é o mesmo da ADI (art. 103, CRFB/88): Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. As observações que fizemos na ADI também valem para a ADC. Objeto Aqui, encontramos o segundo ponto diferenciador em relação à ADI. Conforme já dito anteriormente, a ADC visa declarar a constitucionalidade de leis ou atos normativos federais. Por outro lado, a ADI cabe contra lei ou ato normativo federal ou estadual. Vale ressaltar, no entanto, que a ADC não pode ser ajuizada de forma temerária, sob pena de transformar o STF em órgão de consulta. Em razão disso, há um requisito de admissibilidade: existência de CONTROVÉRSIA JUDICIAL RELEVANTE. Vejamos: Art. 14. A petição inicial indicará: I - o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do pedido; II - o pedido, com suas especificações; 19

20 III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias do ato normativo questionado e dos documentos necessários para comprovar a procedência do pedido de declaração de constitucionalidade. (grifo nosso) Nesse sentido, o STF considera que a ADC não é o meio adequado para dirimir qualquer dúvida em torno da constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, mas somente para corrigir uma situação particularmente grave de incerteza, suscetível de desencadear conflitos e de afetar, pelas suas proporções, a tranquilidade geral (STF, Pleno, ADC 1-1/DF, ). Assim, é necessário demonstrar que está havendo um verdadeiro estado de incerteza e insegurança no controle difuso, devendo ainda indicar a existência de ações em andamento em juízos ou tribunais em que a constitucionalidade da lei esteja sendo impugnada. ATENÇÃO! Vale ressaltar que a mera controvérsia doutrinária não é suficiente para gerar estado de incerteza apto a legitimar a propositura da ADC. A controvérsia deve ser judicial. Em um mesmo processo de controle concentrado submetido ao STF, é possível que haja cumulação de pedidos típicos de ADI e ADC (ADI 5.316). Por exemplo, pode ser ajuizada ADC no STF com um pedido de declaração de constitucionalidade do art. XX e, ao mesmo tempo, pleiteando a declaração de inconstitucionalidade do art. YY. Por fim, vale salientar que serão objeto de ADC somente as leis ou atos normativos federais que foram produzidos após o surgimento da ADC, ou seja, a partir de 17/03/1993 (EC nº 03). Procedimento O procedimento da ADC é quase idêntico ao da ADI, com as seguintes modificações: a) Se admitida a ADC, ela não irá para a autoridade que fez a lei ou o ato normativo federal e nem mesmo irá para o Advogado-Geral da União. Entende o STF que, uma vez que o autor busca a preservação da constitucionalidade do ato, não é necessário que o AGU exerça papel de defensor da mesma, já que a norma não está sendo atacada, mas defendida por meio da ação. 20

21 Ressalta-se que a manifestação do Procurador-Geral da República continua sendo obrigatória. b) É possível deferimento de medida cautelar para que os juízes suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo (prazo máximo de 180 dias da publicação da decisão no DOU). Essa liminar também terá efeitos vinculantes e erga omnes. Vamos explicar melhor no próximo tópico. Medica cautelar As leis se presumem constitucionais até que alguém declare sua inconstitucionalidade. Apesar disso, é possível a medida cautelar em ADC. Seu efeito será específico: suspender o julgamento dos processos nos quais a constitucionalidade da lei ou ato normativo está sendo questionada. Como a ADC pressupõe a existência de controvérsia judicial relevante, existem vários processos nos quais a medida cautelar estará sendo discutida. Eles deverão ser todos suspensos pelo prazo de 180 dias, findo o qual voltam a tramitar normalmente e podem ser julgados. Vejamos os dispositivos legais: Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia. Apesar da disposição legal, o STF não tem aplicado essa regra na prática. O referido Tribunal tem reconhecido a eficácia da cautelar concedida em sede de ADC mesmo após o esgotamento desse prazo. 21

22 ATENÇÃO! Nas ações de controle abstrato (todas, e não só a ADC), em regra, as medidas cautelares são concedidas pela maioria absoluta dos membros do STF. Só excepcionalmente o relator pode conceder medida cautelar. Destaca-se que, da mesma forma que a cautelar em ADI, tem eficácia erga omnes e efeitos vinculante e ex nunc. Todavia, é importante ressaltar que o STF já reconheceu em seus julgados a possibilidade da medida cautelar ter efeitos ex tunc (ADC nº 9 e ADC nº 12). Efeitos da decisão de mérito Assim como a ADI, a ADC é uma ação de natureza dúplice (ou ambivalente). Se ela for julgada procedente, será declarada a constitucionalidade da norma; por outro lado, se for julgada improcedente, a norma será declarada inconstitucional. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ações declaratórias de constitucionalidade, produzirão efeitos ex tunc, eficácia contra todos ( erga omnes ) e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Quanto ao efeito ex tunc, a posição majoritária (e adotada pelo STF) afirma que, quando houver a declaração de inconstitucionalidade da norma (ADC julgada improcedente), é possível a modulação dos efeitos temporais da sentença. Por fim, assim como na ADI, a decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ADC é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios. Além disso, a decisão em ADC não pode ser objeto de ação rescisória. Sistematizando: AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Pedido Constitucionalidade Objeto Leis e atos normativos federais Legitimados Art. 103, I a IX, CF Efeitos da decisão Em regra, erga omnes, vinculante, e ex tunc. Julgamento procedente da ação A norma é considerada constitucional Modulação dos efeitos temporais da decisão Sim Desistência da ação ou ação rescisória Não 22

23 Amicus curiae Votação Prazo prescricional ou decadencial Sim Presença de no mínimo 8 Ministros, decisão tomada pela votação uniforme de pelo menos 6 Ministros Não 1.3 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO (ADO) A Constituição é uma norma jurídica e, por isso, possui uma força normativa própria. Desta forma, ela manda/obriga/determina, segundo lições de Hesse Trata- se de uma norma jurídica superimperativa, possuindo imperatividade reforçada, em decorrência do princípio da supremacia da Constituição. As nossas Constituições pretéritas não eram aplicadas, em razão da inação, falta de ação do legislador constituído. Algumas normas constitucionais precisam de regulamentação, devida pelo legislador, que descumpria frequentemente os comandos constitucionais. A síndrome de inefetividade é justamente a desobediência da Constituição, em razão da falta de regulamentação. Trata-se de patologia constitucional ao lado do fenômeno da constitucionalização simbólica, que reclama a identificação de mecanismos para sua concretização e, nisso, o Poder Judiciário tem assumido a importante missão de implementar a efetividade das normas constitucionais, o que tem feito por meio das técnicas de mandado de injunção e ação direta de inconstitucionalidade por omissão. A ADO (ou ADI por omissão) é uma inovação da CFRB/88, inspirada na Constituição portuguesa. Busca-se com a ADO combater a síndrome da inafetividade das normas constitucionais. Em outras palavras, a ADO é ação de controle concentrado que busca tornar efetiva norma constitucional destituída de efetividade, ou seja, somente é aplicável para as normas constitucionais de eficácia limitada. Cabe destacar que a ADO não se restringe à omissão legislativa; ela alcança, também, a omissão da Administração Pública em editar atos administrativos necessários à concretização de dispositivos constitucionais. Na Constituição Federal, a ADO encontra previsão no art. 103, 2º, o qual foi regulamentado também pela Lei 9.868/99. Art º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. 23

24 Em regra, tudo o que estudamos quando vimos à ADI é aplicável à ADO. Nos tópicos seguintes, ressaltaremos aqueles pontos em que as ações se distinguem. Competência Por se tratar de controle concentrado, a competência para o julgamento dessas ações é originariamente do STF. Legitimidade O rol de legitimados ativos é o mesmo da ADI e ADC (art. 103, CRFB/88): Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. As observações que fizemos na ADI também valem para a ADO. Precisamos apenas fazer uma observação quanto à legitimidade passiva. Responderá pela ADO a autoridade ou órgão responsável pela medida para tornar efetiva a norma constitucional. Assim, deve-se observar, no caso concreto, a quem cabia a iniciativa de lei. Caso o Poder Legislativo não disponha de iniciativa sobre determinada matéria, não poderá ser imputada a ele a omissão. Dessa forma, num caso em que a lei é de iniciativa privativa do Presidente da República e ele não apresenta o projeto de lei ao Legislativo, o requerido será o Chefe do Executivo. Objeto 24

25 Só cabe ADO em relação a um tipo de norma constitucional: norma de eficácia limitada de caráter mandatório, cuja aplicabilidade requer uma ação do Poder Público. A ADO tem por finalidade, portanto, promover a integridade do ordenamento jurídico, fazendo cessar a ofensa à Constituição pela inércia dos poderes constituídos. Está relacionada à omissão em tese, sem qualquer relação a um caso concreto. Segundo o STF, não cabe ADO se a omissão for de ato concreto. Assim sendo, só cabe ADO em relação a ato normativo, seja ele ato normativo primário ou secundário. ATENÇÃO! - Segundo o STF, pendente julgamento da ADO, se a norma que não tinha sido regulamentada é revogada, a referida ação deverá ser extinta por perda do objeto. - Ademais, o STF também entendia que haveria perda de objeto na hipótese de encaminhamento de projeto de lei sobre a matéria ao Congresso Nacional (ADI 130-2/DF). Contudo, esse entendimento foi repensado no julgamento da ADO Entendeu-se que a inércia na deliberação também poderia configurar omissão passível de vir a ser reputada inconstitucional, no caso de os órgãos legislativos não deliberarem dentro de um prazo razoável sobre o projeto de lei em tramitação. A omissão impugnada por meio de ADO pode ser total ou parcial. A ADI por omissão total ocorre quando há falta de lei ou ato normativo para viabilizar direitos previstos na Constituição. Por sua vez, a ADI por omissão parcial ocorre quando existe lei, mas a lei é insuficiente para viabilizar direitos previstos na Constituição. Por sua vez, a omissão parcial pode ser dividida em duas espécies: omissão parcial relativa, que ocorre quando a lei exclui do seu âmbito de incidência determinada categoria que nele deveria estar abrigada, privando-a de um benefício; e a omissão parcial propriamente dita, que ocorre quando o legislador atua sem afetar o princípio da isonomia, mas de modo insuficiente ou deficiente relativamente à obrigação que lhe era imposta. Procedimento Podemos sintetizar o procedimento da ADO, que é semelhante ao da ADI, da seguinte forma: Petição inicial (deve indicar: a falta de lei omissão total ou a insuficiência da lei omissão parcial; os fundamentos jurídicos; e o pedido) juízo de admissibilidade pelo relator admitida, prestação de informações pela autoridade em 30 dias possibilidade de participação 25

26 do AGU em 15 dias (não é obrigatório) PGR, nas ações em que não for o autor, terá vista pelo prazo de 15 dias informações adicionais (possibilidade) relator: lança relatório e solicita dia para julgamento decisão. Vale ressaltar que o julgamento da ADO segue a mesma lógica da ADI. Assim, o quórum para julgamento será de 8 ministros e o quórum para decisão será de 6 ministros. Medida cautelar A lei /2009, que modificou a lei 9.868/99, alterou bastante a medida cautelar e a decisão de mérito. A jurisprudência do STF, antes da alteração feita em 2009, era pacífica no sentido de que não cabia medida cautelar em ADO total (quando não existisse nenhum ato). O argumento do STF era de que, sendo o efeito da decisão de mérito apenas dar ciência ao poder competente de sua omissão (o STF não supre a omissão, apenas comunicando a omissão), não haveria sentido em dar uma medida cautelar, pois ela apenas daria ciência antecipada, sem resolver o problema da pessoa. A lei de 2009 alterou a lei 9.868/99 para admitir a medida cautelar: Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias. 1º A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra providência a ser fixada pelo Tribunal. 2º O relator, julgando indispensável, ouvirá o Procurador-Geral da República, no prazo de 3 (três) dias. 3º No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela omissão inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. Art.12-G. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar, em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União, a parte dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias, devendo solicitar as informações à autoridade ou ao órgão responsável pela omissão inconstitucional, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I do Capítulo II desta Lei. 26

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