Otimização e Paralelização de um Simulador de Bombeio Mecânico para Poços Direcionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Otimização e Paralelização de um Simulador de Bombeio Mecânico para Poços Direcionais"

Transcrição

1 Roger Rommel Ferreira de Araújo Otimização e Paralelização de um Simulador de Bombeio Mecânico para Poços Direcionais Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação da UFRN como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação Orientador: Prof. Dr. Samuel Xavier de Souza Número de Ordem do PPgEEC: M474 Natal RN Dezembro de 2016

2 Catalogação da Publicação na Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Sistema de Bibliotecas Biblioteca Central Zila Mamede / Setor de Informação e Referência Araújo, Roger Rommel Ferreira de. Otimização e paralelização de um simulador de bombeio mecânico para poços direcionais / Roger Rommel Ferreira de Araújo f. : il. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação. Natal, RN, Orientador: Prof. Dr. Samuel Xavier de Souza. 1. Bombeamento - Dissertação. 2. Poços tubulares - Dissertação. 3. Simuladores - Dissertação. 4. Extração de petróleo - Dissertação. 5. Bombeio mecânico - Dissertação. 6. Poços direcionais - Dissertação. I. Souza, Samuel Xavier de. II. Título. RN/UF/BCZM 004: CDU

3

4 Para Aline

5 Agradecimentos A Deus, pela vida, saúde e perseverança para a realização deste trabalho; A minha esposa Aline, por me incentivar desde sempre, e por compreender as ausências que este trabalho exigiu; Aos meus pais, Natan e Maria do Carmo, pela dedicação a mim e a meus irmãos, e por acreditarem em nosso potencial; Ao meu orientador, Prof. Dr. Samuel Xavier de Souza, pela confiança e auxílio constantes ao longo do caminho; Aos engenheiros Rutácio Costa e Antônio Araújo Jr., pelos materiais de referência e pelas muitas contribuições à qualidade da pesquisa; À Petrobras, cujo apoio ao crescimento profissional e intelectual de seu corpo técnico não é apenas uma política empresarial, mas uma orgulhosa tradição; Aos colegas da Petrobras e da UFRN, pelo encorajamento e camaradagem; Aos amigos da Caverna e da Faculdade de Computação da UFC, pelo bom humor, pelos debates e pelas risadas; Às Musas de Clio, que me ajudaram a analisar vários temas através de novos pontos de vista; Às comunidades do software livre e do código aberto, pelas incríveis ferramentas que põem ao alcance de todos, e por fazerem do mundo um lugar melhor.

6 Uma jornada de mil milhas começa com um passo. (Provérbio Japonês)

7 Resumo Poços de bombeio mecânico, que são os mais comuns na indústria do petróleo, podem ter colunas de produção verticais ou direcionais. Apesar de vários modelos matemáticos terem sido propostos na literatura para descrever o comportamento dinâmico de poços de bombeio mecânico direcionais, o trabalho de Costa (1995) foi o primeiro entre eles a combinar num modelo unificado uma variedade de fatores essenciais de simulação. Infelizmente, sua complexidade computacional limitou seu uso até agora. Neste trabalho, são apresentadas diversas otimizações de desempenho para as simulações deste modelo, com o objetivo de tornar sua utilização viável. As otimizações propostas são descritas em detalhes, e seu desempenho é avaliado sob diferentes cenários. Os resultados mostram que os tempos de execução do novo simulador o tornam uma solução viável. Engenheiros de petróleo podem usar este simulador em estruturas de computação de alto desempenho para otimizar o projeto e os parâmetros operacionais de poços de bombeio mecânico direcionais. Palavras-chave: Bombeamento. Poços tubulares. Simuladores. Extração de petróleo. Bombeio mecânico. Poços direcionais. Processamento paralelo.

8 Abstract Sucker-rod pumping wells, which are the most common in the oil industry, can have vertical or directional production strings. While several mathematical models have been proposed in the literature to describe the dynamic behavior of directional sucker-rod wells, the work of Costa (1995) was the first among them to combine a number of essential simulation characteristics into a unified model. Unfortunately, its computational complexity has limited its practical use up to now. In this work, several performance optimizations are presented for the simulations of this model in order to make its use feasible. All the proposed optimizations are described in detail and their performance is evaluated under different scenarios. The results show that the execution times of the new simulator make it a viable solution. Petroleum engineers can use this simulator in high-performance computing infrastructures to optimize the design and operating parameters of directional sucker-rod pumping wells. Keywords: Pumping. Tubular wells. Simulators. Petroleum extraction. Sucker-rod pumping. Directional wells. Parallel processing.

9 Lista de ilustrações Figura 1 Poço de bombeio mecânico. Fonte: Sucker-rod Pumping Manual (TA- KÁCS, 2003), adaptado Figura 2 Cartas dinamométricas de superfície e de fundo Figura 3 Tempos de execução - Modelo de AV de Gibbs Figura 4 Tempos de execução - Modelo de AV de Lea Figura 5 Speedup - Modelo de AV de Gibbs Figura 6 Speedup - Modelo de AV de Lea Figura 7 Eficiência - Modelo de AV de Gibbs Figura 8 Eficiência - Modelo de AV de Lea Figura 9 Tempos de execução - Parte 4 do modelo de AV de Lea Figura 10 Poço 1: Cartas dinamométricas simuladas/reais de superfície, e cartas derivadas de fundo - Modelo de AV de Gibbs Figura 11 Poço 1: Cartas dinamométricas simuladas/reais de superfície, e cartas derivadas de fundo - Modelo de AV de Lea Figura 12 Poço 2: Cartas dinamométricas simuladas/reais de superfície, e cartas derivadas de fundo - Modelo de AV de Gibbs Figura 13 Poço 2: Cartas dinamométricas simuladas/reais de superfície, e cartas derivadas de fundo - Modelo de AV de Lea Figura 14 Poço 3: Cartas dinamométricas simuladas/reais de superfície, e cartas derivadas de fundo - Modelo de AV de Gibbs Figura 15 Poço 3: Cartas dinamométricas simuladas/reais de superfície, e cartas derivadas de fundo - Modelo de AV de Lea

10 Lista de tabelas Tabela 1 Coeficientes de Fourier para unidades de bombeio convencionais. Fonte: SPE (LAINE; COLE; JENNINGS, 1989) Tabela 2 Dados da configuração de poço Tabela 3 Perfil do poço Tabela 4 Tempos de execução - Modelo de AV de Gibbs Tabela 5 Tempos de execução - Modelo de AV de Lea Tabela 6 Speedup / Eficiência - Modelos de AV de Gibbs e Lea Tabela 7 Tempos absolutos de execução - Modelo de AV de Gibbs - s = 0,05 m 49 Tabela 8 Tempos percentuais de execução - Modelo de AV de Gibbs - s = 0,05 m 50 Tabela 9 Tempos absolutos de execução - Modelo de AV de Lea - s = 0,05 m. 50 Tabela 10 Tempos percentuais de execução - Modelo de AV de Lea - s = 0,05 m 50 Tabela 11 Tempos de execução e speedup - Parte 4 do modelo de AV de Lea Tabela 12 Poço 1: Dados da configuração de poço Tabela 13 Poço 1: Perfil do poço Tabela 14 Poço 1: Dados reais e simulados Tabela 15 Poço 2: Dados da configuração de poço Tabela 16 Poço 2: Perfil do poço Tabela 17 Poço 2: Dados reais e simulados Tabela 18 Poço 3: Dados da configuração de poço Tabela 19 Poço 3: Perfil do poço Tabela 20 Poço 3: Dados reais e simulados

11 Lista de abreviaturas e siglas API AV CPU EDP GPU MPRL PD PPRL PRHP PT RP American Petroleum Institute Atrito viscoso Unidade central de processamento ( central processing unit ) Equação diferencial parcial Unidade de processamento gráfico ( graphics processing unit ) Carga mínima na haste polida ( minimum polished rod load ) Vazão volumétrica de fluido realizada diariamente pela bomba de fundo ( pump displacement ) Carga máxima na haste polida ( peak polished rod load ) Potência na haste polida ( polished rod horsepower ) Torque máximo no redutor da unidade de bombeio ( peak torque ) Prática recomendada ( recommended practice )

12 Lista de símbolos A i Coeficientes de Fourier, adimensionais A p Área da seção transversal do pistão (m 2 ) A r (s), A rk (s) Área da seção transversal da haste sobre a qual um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (m 2 ) A t Área da seção transversal da coluna de produção (m 2 ) B i B(s) c D D b d f e m e(t) E t f v (s, t) f j ci F s (s, t) F j Si Coeficientes de Fourier, adimensionais Vetor binormal unitário num determinado ponto da coluna de hastes Fator de amortecimento (adimensional) Profundidade medida de instalação da bomba de fundo (m) Densidade do fluido (adimensional) Espaço morto na bomba de fundo (m) Elongação da coluna de produção, no momento t (m) Módulo de elasticidade de Young relativo ao material da coluna de produção num determinado ponto da coluna de hastes (psi) Força de atrito viscoso por unidade de comprimento num determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (N) Força de atrito de Coulomb por unidade de comprimento na haste em que um ponto i da coluna de hastes está localizado, num momento j (N) Força axial num determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (N) Força axial por unidade de comprimento na haste em que um ponto i da coluna de hastes está localizado, num momento j (N) g Aceleração da gravidade (m/s 2 ) h b i anc Profundidade vertical de instalação da bomba de fundo (m) Valor inteiro que indica se a coluna de produção está ancorada

13 k L Compressibilidade média da fase líquida do fluido (psi -1 ) K(s) Vetor de curvatura num determinado ponto da coluna de hastes K 1 (s), K 2 (s), K 3 (s), K 4 (s) Fatores geométricos, derivados do diâmetro da coluna de produção e das hastes, para um determinado ponto da coluna de hastes L b (t) L k N(s) p b (t) p d (t) p f p g p s p wh r c (s) s S t T (s) T F (t) u(s, t) U rk (s) Distância entre a válvula de pé e a válvula de passeio na bomba de fundo, no momento t (m) Comprimento da seção de hastes sobre a qual um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (m) Vetor normal unitário num determinado ponto da coluna de hastes Pressão absoluta no interior da bomba de fundo, no momento t (psia) Pressão de descarga na bomba de fundo, no momento t (psi) Pressão dinâmica exercida pelo fluido (psi) Gradiente de pressão da água (psi/m) Pressão de sucção na bomba de fundo (psi) Pressão na coluna de produção, medida na cabeça do poço (psi) Raio de curvatura do poço num determinado ponto da coluna de hastes (m) Distância medida a partir da bomba de fundo até um determinado ponto da coluna de hastes ao longo da coluna de produção, em t = 0 (m) Comprimento do curso da unidade de bombeio (in) Tempo decorrido desde o início do movimento (segundos) Vetor tangente unitário num determinado ponto da coluna de hastes Valor da série de Fourier truncada, no momento t (rad) Deslocamento de um determinado ponto da coluna de hastes, a partir de sua posição inicial s, no momento t (m) Perímetro da seção circular da haste em que um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (m)

14 v v fk (s, t) v hp (t) v p (t) v r (s, t) v j ri α s t η(s) Velocidade do som no interior da coluna de hastes (m/s) Velocidade média do fluido num determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (m/s) Velocidade da haste polida, no momento t (pés/s) Velocidade do pistão, no momento t (m/s) Velocidade longitudinal de um determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (m/s) Velocidade longitudinal da haste em que um ponto i da coluna de hastes está localizado, num momento j (m/s) Fração volumétrica de gás no interior da bomba de fundo Comprimento do segmento escolhido para dividir a coluna de hastes em pontos adjacentes (m) Intervalo de tempo entre iterações da simulação (segundos) Viscosidade dinâmica do fluido num determinado ponto da coluna de hastes (centipoise) µ Coeficiente de atrito de Coulomb (adimensional) ρ f Massa específica do fluido (kg/m 3 ) ρ r (s) ω Massa específica da haste sobre a qual um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (kg/m 3 ) Velocidade angular da haste polida (rad/s)

15 Sumário 1 INTRODUÇÃO Motivação Objetivos Organização do texto REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REFERENCIAL TEÓRICO Bombeio mecânico em poços direcionais A Equação de Movimento Solução Numérica Colunas de Hastes Combinadas Estabilidade Numérica e Critério de Parada Paralelismo A Lei de Amdahl METODOLOGIA Implementação paralela Considerações de Otimização e Paralelização Análise de Complexidade Complexidade Paralela Contribuições ao Trabalho Original SIMULAÇÕES E RESULTADOS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICES 57 APÊNDICE A ESQUEMAS DE DIFERENÇAS FINITAS PARA CÁLCULO DA FORÇA E VELOCIDADE DAS HAS- TES

16 APÊNDICE B DADOS REAIS E SIMULADOS DE POÇOS DE PETRÓLEO

17 17 1 Introdução Neste capítulo, descrevemos a motivação para que se tente simular com eficiência poços de bombeio mecânico direcionais, os objetivos deste trabalho e a forma como o texto está organizado. 1.1 Motivação O bombeio mecânico é o sistema de elevação artificial de fluidos mais utilizado na indústria de petróleo e gás, abrangendo cerca de 80% dos poços de petróleo ao redor do mundo (COSTA, 2004). Poços de bombeio mecânico são especialmente adequados a cenários de baixa vazão de óleo e produção desprezível de gás, comumente encontrados, por exemplo, na área terrestre da Bacia Potiguar. Modelos matemáticos para o comportamento de poços de bombeio mecânico com colunas de produção verticais, bem como técnicas para projetar tais poços, podem ser encontrados em diversas fontes, tais como a norma API RP 11L (AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE, 2000) e Miska, Sharaki e Rajtar (1997). Porém, às vezes pode ser indesejável ou impraticável perfurar um poço com uma trajetória totalmente vertical. Por exemplo, um poço vertical pode não aproveitar plenamente as características de um determinado reservatório, ou a perfuração vertical pode se revelar inviável em consequência de dificuldades locais, tais como a existência de cursos d água ou salinas. Em situações como estas, faz-se necessário projetar o poço prevendo inclinações em um ou mais pontos de sua coluna de produção. Tais poços são ditos direcionais. Poços de bombeio mecânico direcionais comportam-se de maneira muito diferente dos poços verticais, exigindo técnicas específicas de projeto. Para desenvolver estas técnicas, pesquisadores tais como Evchenko e Zakharchenko (1984), Lukaziewicz (1991) e Gibbs (1992) propuseram modelos matemáticos. Embora a utilidade destes modelos seja incontestável, nenhum deles oferecia uma descrição unificada do comportamento da coluna de hastes direcional juntamente com o escoamento dos fluidos no interior do anular entre a coluna de produção e a coluna de hastes. Tentativas de preencher esta lacuna foram realizadas por Costa (1995), Xu e Hu (1993), Xu (1994a), Xu (1994b) e Xu et al. (1999). Em seu trabalho, Costa propôs um modelo integrado que produzia resultados confiáveis em comparação a dados medidos em poços reais. Porém, a complexidade de seu modelo exigia um poder de processamento muito maior do que as abordagens anteriores. O modelo é baseado numa equação diferencial parcial (EDP) de segunda ordem, resolvida numericamente através de um método de diferenças finitas explícito. À época, o simulador elaborado por Costa para demonstrar seu modelo levava até 108

18 Capítulo 1. Introdução 18 segundos para simular uma única configuração de poço. Tempos de execução como esse se mostraram excessivamente lentos, restringindo a liberdade de experimentar muitas combinações diferentes de equipamentos e variáveis de operação. O modelo de Costa se revelou impraticável para uso diário, e não houve novos esforços desde então no sentido de criar soluções baseadas neste trabalho. Num escopo mais amplo, também não surgiram novos modelos integrados para simular poços de bombeio mecânico direcionais. Ao analisar pesquisas recentes sobre poços de bombeio mecânico, surgem resultados tais como trabalhos sobre o projeto e simulação de poços de metano adsorvido no carvão (XINFU et al., 2010; XINFU et al., 2011), que apresentam diferenças consideráveis em relação a poços de petróleo; pode-se citar também um novo modelo de simulação proposto por Dong et al. (2013) para poços de petróleo, mas infelizmente este trabalho não parece cobrir poços desviados. É importante mencionar ainda o trabalho de Araujo et al. (2015), que apresenta um algoritmo para calcular a carta dinamométrica de fundo de um poço de bombeio mecânico direcional a partir de sua carta de superfície. 1.2 Objetivos Neste trabalho revisitamos o modelo de Costa, na tentativa de melhorar seu desempenho e transformá-lo numa solução viável para uso diário. Para esse fim, utilizamos ferramentas de programação modernas para implementá-lo em versões serial e paralela, comparando o desempenho e a escalabilidade entre elas. Dá-se ênfase especial à discussão dos aspectos de paralelização. Os resultados obtidos são bastante animadores, especialmente ao utilizar múltiplas linhas de execução. Eles mostram ainda que há considerável espaço para novas extensões ao modelo, e que a implementação proposta permite processar grande número de configurações de poços de maneira eficiente, viabilizando seu uso para tarefas tais como otimização de parâmetros de poços. 1.3 Organização do texto Este trabalho é organizado conforme descrito a seguir. No Capítulo 2, fazemos a revisão bibliográfica das principais fontes usadas para basear nossas discussões. No Capítulo 3, oferecemos um resumo do trabalho de Costa (1995), examinando as características mais importantes de seu modelo matemático e a solução de suas equações, e comentamos a importância e a necessidade da utilização do processamento paralelo na construção de soluções de software modernas. No Capítulo 4, descrevemos a implementação paralela por nós desenvolvida, analisando-a em detalhes. No Capítulo 5, discutimos as simulações que realizamos, bem como seus resultados. Finalmente, no Capítulo 6, apresentamos nossas conclusões e considerações finais.

19 19 2 Revisão Bibliográfica Segundo Takács (2003), os componentes individuais de um poço de bombeio mecânico podem ser divididos em dois grandes grupos: equipamentos de superfície e equipamentos de subsuperfície. Os elementos principais de uma instalação típica são mostrados na Figura 1. Figura 1 Poço de bombeio mecânico. Fonte: Sucker-rod Pumping Manual (TAKÁCS, 2003), adaptado. O conjunto dos equipamentos de superfície, partindo do motor e prosseguindo até a haste polida, normalmente é chamado de unidade de bombeio ou cavalo-de-pau. A finalidade da unidade de bombeio é converter a rotação do motor num movimento periódico ascendente e descendente da haste polida e da coluna de hastes, que resultará na elevação dos fluidos contidos no reservatório até a cabeça do poço. O objetivo principal do método de Costa (1995), dada uma configuração específica de equipamentos e variáveis de operação, é estimar os parâmetros que seguem para o poço: PPRL ( peak polished rod load ): carga máxima na haste polida; MPRL ( minimum polished rod load ): carga mínima na haste polida;

20 Capítulo 2. Revisão Bibliográfica 20 PT ( peak torque on the gear reducer ): torque máximo no redutor da unidade de bombeio; PRHP ( polished rod horsepower ): potência na haste polida; PD ( pump displacement ): vazão volumétrica de fluido realizada diariamente pela bomba de fundo. O modelo não calcula estes parâmetros diretamente. Em vez disso, calcula cartas dinamométricas de superfície e cartas dinamométricas de fundo, a partir das quais os parâmetros de operação são derivados. Cartas de superfície são compostas de pares de valores que correlacionam forças de tração na haste polida a posições ao longo do curso percorrido pela unidade de bombeio. Cartas de fundo são definidas de maneira semelhante, mas consideram forças de tração no pistão de subsuperfície em vez da haste polida. Um ciclo de bombeio tem duas fases, ascendente e descendente, que correspondem aos períodos em que a haste polida se desloca para cima ou para baixo, respectivamente. Como a haste polida percorre todo o curso da unidade de bombeio duas vezes a cada ciclo de bombeio, primeiro no curso ascendente e em seguida no curso descendente, as cartas dinamométricas correlacionam dois valores de força a cada posição ao longo do curso da unidade de bombeio, com um valor para cada fase do ciclo, conforme exibido na Figura 2. Na figura citada, tanto para a carta de superfície quanto para a carta de fundo, o curso ascendente começa na posição 0 no eixo horizontal e prossegue até cerca de 44 polegadas. Inicia-se então o curso descendente, no qual a posição decresce até o valor 0 no eixo horizontal e fecha-se então o ciclo de bombeio Carta de superfície Carta de fundo Carga [lbf] Posição [in] Figura 2 Cartas dinamométricas de superfície e de fundo. Costa aponta que, para uma correta simulação de poços de bombeio mecânico direcionais, há que levar em conta diversos fatores específicos de seu comportamento, conforme segue:

21 Capítulo 2. Revisão Bibliográfica 21 Dinâmica da coluna de hastes direcional; Atrito direcional entre as hastes da coluna de hastes e a coluna de produção; Atrito viscoso entre as hastes da coluna de hastes e os fluidos; Se existe gás junto à bomba de fundo, bem como o volume correspondente; Se a coluna de produção está ancorada. Gibbs (1963) e Lukaziewicz (1991) propuseram soluções para o primeiro e segundo fatores, com uma restrição: os poços poderiam ter trajetórias direcionais, contanto que estivessem contidas num plano vertical. Quanto ao terceiro fator, apontamos as contribuições de Lea (1991) e Gibbs (1963). Em relação ao quarto e quinto fatores, citamos o trabalho de diversos pesquisadores: Gibbs (1963), Gibbs (1977), Doty e Schmidt (1983), Alhanati (1988), Laine, Cole e Jennings (1989) e Lea (1991). Quando o trabalho de Costa foi anunciado, tinha a característica marcante de ser o primeiro documento disponível publicamente onde todos os fatores citados anteriormente eram considerados de forma simultânea, além de permitir a utilização de trajetórias verdadeiramente direcionais. Também mostra que, dadas as restrições adequadas, as propostas anteriores podem ser caracterizadas como casos particulares do modelo integrado de Costa (1995). O trabalho de Costa (1995) é a fonte central sobre a qual se baseiam nossas discussões.

22 22 3 Referencial teórico Neste capítulo, fazemos uma breve exposição do modelo matemático proposto por Costa e de uma solução numérica para ele. Além disso, discutimos o histórico e a importância da computação paralela, e apresentamos os conceitos de speedup, eficiência e escalabilidade. 3.1 Bombeio mecânico em poços direcionais Em seu estudo, Costa propôs tanto um modelo matemático para o movimento da coluna de hastes em poços direcionais quanto uma solução numérica para este modelo através de um método de diferenças finitas explícito, os quais serão resumidos nas seções que se seguem. O leitor que desejar explicações mais aprofundadas deve consultar a dissertação de Costa (1995) A Equação de Movimento Costa propôs a seguinte EDP de segunda ordem para descrever o movimento da coluna de hastes em poços direcionais: 2 u t 2 = 2 u v2 s + g T (s) 2 µ v r [ g v r B(s) ] [ 2 + g N(s) + + f v ρ r A r, v2 r c (s) ] 2 u s (3.1) onde: t = tempo decorrido desde o início do movimento (segundos); s = distância medida, a partir da bomba de fundo, até um determinado ponto da coluna de hastes ao longo da coluna de produção, em t = 0 (m); u(s, t) = deslocamento de um determinado ponto da coluna de hastes, a partir de sua posição inicial s, no momento t (m); v = velocidade do som no interior da coluna de hastes (m/s); g = aceleração da gravidade (m/s 2 ); T (s) = vetor tangente unitário num determinado ponto da coluna de hastes; µ = coeficiente de atributo de Coulomb (adimensional); v r (s, t) = velocidade longitudinal de um determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (m/s);

23 Capítulo 3. Referencial teórico 23 B(s) = vetor binormal unitário num determinado ponto da coluna de hastes; N(s) = vetor normal unitário num determinado ponto da coluna de hastes; r c (s) = raio de curvatura do poço num determinado ponto da coluna de hastes (m); f v (s, t) = força de atrito viscoso por unidade de comprimento num determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (N/m); ρ r (s) = massa específica da haste sobre a qual um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (kg/m 3 ); A r (s) = área da seção transversal da haste em que um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (m 2 ). f v O último termo da equação,, refere-se ao atrito viscoso ( AV ) entre as hastes ρ r A r e os fluidos. Pode-se substituir este termo utilizando uma expressão proposta por Gibbs (1963): onde c é um coeficiente de amortecimento dado por: e: c D = fator de amortecimento (adimensional); f v = c u ρ r A r t, (3.2) c = πvc D 2D b, (3.3) D b = profundidade medida de instalação da bomba de fundo (m). Há que reparar que a Eq. (3.3) leva em conta tanto o atrito viscoso quanto o atrito direcional, o que exige escolher valores apropriados para c D. onde: Outra alternativa para f v ρ r A r, baseada no trabalho de Lea (1991), é dada por: f v ρ r A r = ηu rk ρ r A rk (K 1 v r K 2 v fk ), (3.4) η(s) = viscosidade dinâmica do fluido num determinado ponto da coluna de hastes (centipoise); U rk (s) = perímetro da seção circular da haste em que um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (m); ρ r (s) = massa específica da haste sobre a qual um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (kg/m 3 ); A rk (s) = área da seção transversal da haste em que um determinado ponto da coluna de hastes está localizado (m 2 ); K 1 (s), K 2 (s) = fatores geométricos, derivados dos diâmetros da coluna de produção e das hastes, para um determinado ponto da coluna de hastes; v r (s, t) = velocidade longitudinal de um determinado ponto da coluna de hastes, no

24 Capítulo 3. Referencial teórico 24 momento t (m/s); v fk (s, t) = velocidade média do fluido num determinado ponto da coluna de hastes, no momento t (m/s). O leitor que desejar maiores detalhes quanto às expressões utilizadas para o cálculo de K 1 (s) e K 2 (s) deve consultar o trabalho de Lea (1991) ou Costa (1995). A opção de usar o modelo de atrito viscoso de Gibbs ou o de Lea cabe ao engenheiro. Porém, esta opção é extensiva ao cálculo da pressão de descarga da bomba de fundo, conforme se discutirá posteriormente neste trabalho. Costa aponta algumas condições de contorno que devem ser observadas. Começando com os equipamentos de superfície, o movimento da haste polida pode ser aproximado por uma série de Fourier truncada em seis termos, conforme sugerido por Laine, Cole e Jennings (1989). O valor da série de Fourier truncada para um determinado momento no tempo é dado pela equação a seguir: T F (t) = A 1 cos(ωt) + + A 6 cos(6ωt) + B 1 sin(ωt) + + B 6 sin(6ωt), (3.5) onde: A 1 a A 6, B 1 a B 6 = coeficientes de Fourier; ω = velocidade angular da haste polida (rad/s). é dada por: A velocidade da haste polida para um determinado momento no tempo, em pés/s, v hp (t) = T F (t) Sω 12, (3.6) onde S é o comprimento do curso da haste polida em polegadas. Os coeficientes de Fourier a utilizar dependem da geometria de unidade de bombeio. Para unidades de bombeio convencionais, Laine et al. recomendam os valores listados na Tabela 1. Tabela 1 Coeficientes de Fourier para unidades de bombeio convencionais. Fonte: SPE (LAINE; COLE; JENNINGS, 1989). i A i B i 1 0, , , , , , , , , , , , Outras alternativas para a aproximação do movimento da haste polida são o modelo senoidal, mais simples, e o modelo geométrico, mais preciso. O modelo geométrico requer

25 Capítulo 3. Referencial teórico 25 o conhecimento prévio da geometria da unidade de bombeio, descrita pelas dimensões A, C, I, K, P e R constantes do documento API SPEC 11E (AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE, 2015). Dito isso, não se fará aqui uma discussão mais aprofundada sobre estes modelos. Serão discutidas agora as condições de contorno para os equipamentos de subsuperfície. A distância entre a válvula de pé e a válvula de passeio na bomba de fundo para um determinado momento no tempo é dada por: L b (t) = u(0, t) + e m + e t (t), (3.7) onde: e m = espaço morto na bomba de fundo. Esta é a distância entre a válvula de pé e a válvula de passeio quando o sistema está em repouso, estando a haste polida na posição mais baixa possível (m); e t (t) = elongação da coluna de produção, no momento t (m). onde: A elongação da coluna de produção pode ser calculada por: e t (t) = [p b(0) p b (t)] D b A p i anc E t A t, (3.8) p b (t) = pressão absoluta no interior da bomba de fundo (psia); A p = área da seção transversal do pistão (m 2 ); i anc = valor inteiro que indica se a coluna de produção está ancorada. Se a coluna de produção estiver ancorada, este valor será 0; caso contrário, este valor será 1; E t = módulo de elasticidade de Young relativo ao material da coluna de produção (psi); A t = área da seção transversal da coluna de produção (m 2 ). a seguir: A variação na pressão absoluta no interior da bomba de fundo é dada pela expressão dp b du = 1 D b A p i anc + k L L b (1 α) + L, bα E t A t p b com p s < p b (t) < p d (t), (3.9) onde: k L = compressibilidade média da fase líquida do fluido (psi -1 ); α = fração volumétrica de gás no interior da bomba de fundo (porcentagem variando de 0 a 1, onde 1 significa 100%); p b (t) = pressão absoluta no interior da bomba de fundo a partir da qual a variação será calculada, no momento t (psia);

26 Capítulo 3. Referencial teórico 26 p s = pressão de sucção na bomba de fundo (psi); p d = pressão de descarga na bomba de fundo, no momento t (psi). Caso o engenheiro opte por trabalhar com o modelo de Gibbs, a pressão de descarga da bomba de fundo pode ser calculada por: p d = p wh + d f p g h b, (3.10) onde: p wh = pressão na coluna de produção, medida na cabeça do poço (psi); d f = densidade do fluido (adimensional); p g = gradiente de pressão da água (1,42 psi/m); h b = profundidade vertical de instalação da bomba de fundo (m). que segue: Se o engenheiro preferir trabalhar com o modelo de Lea, deve ser usada a expressão p d = p wh + d f p g h b + n k=1 ( ) pf L k, (3.11) s k onde L k é o comprimento da seção de hastes sobre a qual um determinado ponto da coluna de hastes está localizado, em metros, e a perda de carga causada pelo atrito num determinado ponto da coluna de hastes (psi/m) é dada por: ( ) pf = 4η(K 3 v fk + K 4 v r ), (3.12) s k onde K 3 (s) e K 4 (s) são fatores geométricos, derivados dos diâmetros da coluna de produção e das hastes, para um determinado ponto da coluna de hastes. O leitor que desejar maiores detalhes quanto ao cálculo destes fatores deve consultar o trabalho de Lea (1991) ou Costa (1995). Por fim, existem algumas expressões de valor inicial para o sistema ainda em repouso, em t = 0. São elas: u(s, 0) = 0, s, (3.13) v r (s, 0) = u (s, 0) = 0, s, (3.14) t F s (0, 0) = p d (0)A r1, (3.15) p d (0) = p wh + d f p g h b = p b (0), (3.16) df s (s, 0) ds = ρ r A r g T (s), (3.17)

27 Capítulo 3. Referencial teórico 27 onde F s (s, t) é a força axial num determinado ponto na coluna de hastes, no momento t (N) Solução Numérica Em poços de bombeio mecânico, a coluna de hastes é composta de diversas seções de diâmetros e materiais diferentes, onde cada seção consiste de uma ou mais hastes interconectadas. A Eq. (3.1) pode ser resolvida através de um método de diferenças finitas explícito; para este fim, cada seção da coluna de hastes deve ser dividida numa determinada quantidade de pontos, com pontos adjacentes separados por segmentos equidistantes. Analisemos as equações abaixo, tiradas do modelo: v r (s, t) t = 1 F s (s, t) + g ρ r A r s T (s) µ v r(s, t) v r (s, t) + f v(s, t) ρ r A r [ g B(s) ] 2 + [ g N(s) + K(s) F s (s, t) ρ r A r ] 2 (3.18) v r (s, t) s = 1 F s (s, t) E r A r t (3.19) onde K(s) é o vetor de curvatura num determinado ponto da coluna de hastes. A Eq. (3.18) é um passo intermediário na dedução de (3.1). Já a Eq. (3.19) é obtida ao derivar em relação ao tempo a expressão resultante da Lei de Hooke, quando aplicada ao deslocamento de um determinado ponto da coluna de hastes em relação a sua posição inicial: u(s, t) s = F s(s, t) = v r(s, t) E r A r s = 1 F s (s, t) E r A r t (3.20) As Eqs. (3.18) e (3.19) formam, para cada momento no tempo, um sistema de EDPs de primeira ordem que são equivalentes a (3.1), uma EDP de segunda ordem. Para resolver este sistema numericamente, em primeiro lugar é necessário calcular a velocidade em cada ponto em que a coluna de hastes foi dividida. Em seguida, calculam-se as forças axiais correspondentes. Sejam v j ri a velocidade longitudinal da haste em que um ponto i da coluna de hastes está localizado num momento j no tempo, em m/s, e F j Si e f j ci a força axial e a força de atributo de Coulomb por unidade de comprimento, respectivamente, naquele mesmo ponto e momento no tempo, em N. Além disso, sejam s o comprimento do segmento escolhido para dividir a coluna de hastes em pontos adjacentes, em metros, e t o intervalo de tempo entre iterações da simulação, em segundos. Caso se opte por usar o modelo de

28 Capítulo 3. Referencial teórico 28 atrito viscoso de Gibbs, as velocidades das hastes e as forças axiais para cada ponto i no momento j serão dadas pelo molde a seguir: v j+1 ri = t ρ r A r s (F j Si+1 F j Si 1) + 2 g T i t + 2f j ci t ρ r A r 2 + c t + (2 c t)v j ri, 2 + c t (3.21) onde: f j ( ci = µ vj ri ρ r A ( g B)2 + ( g N i ) + F j ) 2 K si (3.22) r ρ r A r v j ri e F j+1 si = E ra r 2 t s (vj+1 ri+1 vri 1) j+1 + F j si. (3.23) Por outro lado, se for escolhido o modelo de Lea, a velocidade das hastes será provida pelo molde abaixo: v j+1 ri = t ρ r A r s (F j Si+1 FSi 1) j + 2 g T i t + 2fci t j ( + ρ r A r 2 η iu r K 1 t ρ r A r 2 + η iu r K 1 t ρ r A r ) 2 η iu r K 1 t ρ r A r v j ri 2 η iu r K 2 t v j f ρ r A r. (3.24) Ao usar (3.24), (3.22) e (3.23) permanecem válidas para calcular e F j+1 si, ρ r A r respectivamente. A dedução dos moldes (3.21) e (3.24) pode ser consultada no Apêndice A. Levando em consideração as condições de contorno na solução numérica, a velocidade da haste polida pode ser obtida de forma direta, baseado nas Eqs. (3.5) e (3.6): f j ci T F j n+1 = A 1 cos(ωj t) + + A 6 cos(6ωj t) + B 1 sin(ωj t) + + B 6 sin(6ωj t), (3.25) A força na haste polida é dada por: v j n+1 = T F j Sω n (3.26) F j+1 Sn+1 = E r A r t s (vj+1 rn+1 v j+1 rn ) + F j Sn. (3.27)

29 Capítulo 3. Referencial teórico 29 Para avaliar as condições de contorno no fundo do poço, utiliza-se um processo iterativo para calcular tanto a velocidade do pistão quanto a força axial que atua sobre ele, baseado numa estimativa inicial para a velocidade do pistão. Isto é necessário porque, ao analisar as condições no fundo do poço, a força no pistão depende de sua velocidade, e a velocidade do pistão, por sua vez, depende da força. Os moldes necessários são listados a seguir. onde: O deslocamento do pistão é dado por: u j+1 1 = u j 1 + u 1, (3.28) u 1 = vj+1 r1 + v j r1 t. (3.29) 2 A pressão de descarga da bomba de fundo, p j+1 d, pode ser obtida ao aplicar as Eqs. (3.10) e (3.11). O deslocamento do pistão e a pressão de descarga são necessários para calcular a pressão no interior da bomba de fundo através do molde a seguir: p d, se p j b + p b p j+1 d p j+1 b = p j b + p b, se p s < p j b + p b < p j+1 d, (3.30) p s, se p j b + p b p s onde: p b = D b A p i anc E t A t u + k L L b (1 α j ) + L bα j p j b. (3.31) Em seguida, a força na extremidade inferior da coluna de hastes é dada por: F j+1 s1 = (p j+1 d p j+1 b )A p p j+1 d A r1. (3.32) Por fim, pode ser usada a expressão abaixo para determinar a velocidade do pistão: v j+1 r1 = v j+1 r Colunas de Hastes Combinadas (F j+1 S1 FS1) s j. (3.33) E r A r t Nas discussões anteriores, todas as seções de hastes tinham o mesmo diâmetro. Porém, em colunas de hastes combinadas, o diâmetro das seções de hastes pode variar de uma seção para outra, o que exige alguns ajustes no modelo de simulação. No ponto de transição entre duas seções, a velocidade da última haste na primeira seção e a da primeira haste na seção seguinte são idênticas. As forças axiais nestas hastes

30 Capítulo 3. Referencial teórico 30 contíguas, no entanto, são diferentes, por causa de um pequeno efeito de pressão. Seja k uma seção da coluna de hastes, dividida em n k pontos, e k + 1 a seção seguinte. Além disso, seja p j k a pressão na extremidade inferior da seção k no momento j no tempo, levando em consideração o comportamento dinâmico do fluido, em psi. Ao calcular as velocidades das hastes e as forças axiais no ponto de transição entre estas seções, valem as seguintes equações: v j+1 r1,k+1 = vj+1 rn k +1,k, (3.34) F j+1 S1,k+1 = F j+1 Sn k +1,k pj+1 k+1 (A rk+1 A rk ). (3.35) Ao discretizar a Eq. (3.19) e aplicar um molde de diferenças atrasadas para a seção k + 1, as forças no ponto de transição podem ser calculadas conforme segue: s1,k+1 = E t ra rk+1 (v j+1 s k+1 F j+1 r2,k+1 vj+1 r1,k+1 ) + F j s1,k+1. (3.36) Pode-se repetir este procedimento para a seção k: F j+1 sn k +1,k = E ra rk t s k (v j+1 rn k +1,k vj+1 rn k,k ) + F j sn k +1,k. (3.37) obtém-se: Ao subtrair (3.36) de (3.37), substituindo em seguida (3.34) e (3.35) no resultado, v j+1 r1,k+1 = vj+1 rn k +1,k = (p j+1 k+1 pj k+1 )(A rk+1 A rk ) E r A t + A rk s k + A rk+1 s k+1 A rk v j+1 rn s k,k + A rk+1 v j+1 r2,k+1 k s k+1 A rk + A. rk+1 s k s k+1 (3.38) Como p j+1 k+1 pj k+1, (3.38) é aproximadamente igual a: v j+1 r1,k+1 = vj+1 rn k +1,k = A rk v j+1 rn s k,k + A rk+1 v j+1 r2,k+1 k s k+1 A rk + A. rk+1 s k s k+1 (3.39) Isto conclui todas todas as equações necessárias para levar em consideração colunas de hastes combinadas.

31 Capítulo 3. Referencial teórico Estabilidade Numérica e Critério de Parada Para garantir a estabilidade numérica, o modelo de simulação exige que conforme recomendado por Laine, Cole e Jennings (1989). s t v (3.40) Schafer e Jennings (1987) afirmaram que a utilização de um valor de cerca de 200 m (656,17 pés) para s já é suficiente para uma aproximação satisfatória. O modelo de Costa, porém, atribui a s um valor de 20 m (65,62 pés) ou menor, de maneira que todos os pontos de medição ao longo da trajetória do poço sejam utilizados. Supondo que v tenha um valor de cerca de ft/s (4968,24 m/s), conforme sugerido por Takács (2003), ao aplicar (3.40) conclui-se que t deve ter um valor de 0,004 s ou menor. Supondo uma frequência de bombeio de 14 ciclos por minuto, cada ciclo de bombeio individual irá durar cerca de 4,28 segundos. Ao dividir este valor por t, verifica-se que cada ciclo de bombeio deve ser dividido em cerca de 1065 intervalos de tempo. Um número maior de intervalos de tempo resultará numa simulação mais precisa. Ainda de acordo com Schafer e Jennings (1987), para poços com uma frequência de bombeio de até 15 ciclos por minuto, as cartas dinamométricas calculadas pelo modelo de simulação chegam a um regime estável após três ciclos de bombeio. Não obstante, Costa (1995) recomenda executar a simulação durante cinco ciclos de bombeio para garantir os melhores resultados. 3.2 Paralelismo Desde o surgimento dos primeiros microprocessadores, no início da década de 1970, até por volta do ano de 2004, a grande maioria dos computadores dispunha de uma única CPU. Durante esse período, aumentavam de forma significativa a cada ano tanto a frequência de operação das CPUs quanto a quantidade de transistores nelas instalados, resultando em incrementos de desempenho computacional em progressão geométrica. Por limitações físicas, esta sequência evolucionária infelizmente se encerrou. Chegouse a um ponto em que novos aumentos de frequência fariam com que os processadores operassem em temperaturas excessivamente altas, inutilizando-os. Outra barreira era o consumo de energia, que se mostrou proibitivo para frequências muito elevadas. Dessa maneira, a frequência máxima das CPUs modernas estacionou num limite superior praticamente intransponível (SUTTER, 2004). Para que o desempenho dos computadores continuasse a avançar, seria necessário adotar uma abordagem diferente daquela seguida até então. A solução surgiu na forma dos sistemas paralelos, que exigem que programadores particionem os problemas em

32 Capítulo 3. Referencial teórico 32 subproblemas menores, passíveis de serem computados de maneira concorrente em diversas linhas de execução simultâneas. Em tais sistemas, vários nós de processamento operando de forma simultânea e coordenada podem oferecer um melhor desempenho, na medida em que a comunicação entre estes nós ocorra de maneira eficiente e que se adicionem novos nós ao sistema. A partir de 2005, praticamente todos os novos modelos de computadores de mesa e notebooks passaram a conter múltiplos processadores. Em 2011 essa mudança se consolidou também entre os smartphones e tablets, e, em 2012, foi descontinuado o último console de videogame equipado com um único processador (SUTTER, 2012). No segmento de processamento de alto desempenho, onde se destacam os softwares de computação científica, a transição já havia ocorrido bem antes, como forma de contornar as limitações dos sistemas monoprocessados (também chamados de seriais ou sequenciais ). Por causa da impossibilidade de avanço dos computadores com um único processador, e também pelo fato de que diversas categorias de aplicações se beneficiam fortemente da utilização de múltiplos processadores, a computação paralela é um caminho sem volta. Dessa maneira, para extrair o máximo desempenho dos sistemas modernos, é essencial que os profissionais envolvidos com desenvolvimento de software se capacitem nos conceitos e ferramentas de programação utilizados na construção de soluções paralelas. Essa capacitação vem se mostrando um grande desafio para a indústria da computação, tanto na academia quanto no mercado de trabalho, diante da necessidade de revisar e atualizar um enorme corpo de conhecimentos construídos sobre a premissa de sistemas monoprocessados, bem como as ferramentas derivadas destes conhecimentos A Lei de Amdahl O desenvolvimento de soluções paralelas requer uma visão fundamentalmente diferente daquela empregada em soluções seriais, tendo como aspecto central o conceito da subdivisão de problemas: dado um determinado problema, como subdividi-lo em problemas menores, de tal maneira que estes subproblemas possam ser executados simultaneamente com a melhor eficiência possível? Quando se trata de paralelismo, não há soluções genéricas e definitivas, e cada problema exige sua própria análise. Comecemos definindo o termo speedup, que quantifica o ganho de desempenho entre dois sistemas diferentes que executam a mesma tarefa: onde: s = speedup; t 1 = tempo de execução da tarefa no primeiro sistema; t 2 = tempo de execução da tarefa no segundo sistema. s = t 2 t 1, (3.41)

33 Capítulo 3. Referencial teórico 33 No contexto do paralelismo, o speedup paralelo é o ganho de desempenho de um sistema paralelo quando comparado à sua versão serial: onde: s p = speedup paralelo; t s = tempo de execução da tarefa no sistema serial; t p = tempo de execução da tarefa no sistema paralelo. s p = t s t p, (3.42) Determinados problemas se beneficiam mais fortemente da paralelização, e portanto apresentam um speedup elevado quando comparados às respectivas versões seriais. Há outros problemas, no entanto, em que o speedup é bastante reduzido, o que indica que a abordagem de paralelismo escolhida é ineficiente (e potencialmente indesejável). O speedup máximo na paralelização de um problema foi expresso por Amdahl (1967) conforme segue: onde: S = speedup máximo; 1 S = r s + r, p n com r s + r p = 1, (3.43) r s = fração estritamente serial do problema (porcentagem variando de 0 a 1, onde 1 significa 100%); r p = fração paralelizável do problema (porcentagem variando de 0 a 1, onde 1 significa 100%); n = número de processadores disponíveis. Quanto mais extensa for a fração do problema que se mostre impossível de paralelizar ou seja, quanto mais próximo r s estiver do valor 1, mais o speedup máximo S tenderá ao valor 1, o que indica que a paralelização do problema é inviável. Por outro lado, num cenário de paralelismo ideal, r s será igual a 0 e r p será igual a 1, e portanto o speedup máximo será: S = 1 r s + r p n = n = n. (3.44) O speedup máximo expresso por Amdahl é excepcionalmente difícil de obter, por causa de uma variedade de fatores limitantes. Entre tais fatores, pode-se citar o esforço necessário para coordenar os vários processadores do sistema paralelo, o que impede a utilização do conjunto total a plena capacidade. Outro fator a considerar é a afinidade de memória, pois o custo de leitura/gravação dos vários segmentos da memória do sistema

34 Capítulo 3. Referencial teórico 34 pode não ser homogêneo para todos os processadores disponíveis. Pode-se mencionar ainda o problema do falso compartilhamento, no qual uma operação de gravação executada por um processador num determinado segmento de memória pode invalidar as linhas de cache de outro processador que esteja utilizando aquele mesmo segmento, forçando que este último realize leituras a partir da memória do sistema, e não do cache, com consequente perda de desempenho. dada por: onde: Outro fator a considerar ao trabalhar com paralelismo é a eficiência paralela, e p = eficiência paralela; s p = speedup paralelo; n = número de processadores utilizados na obtenção de s p. e p = s p n, (3.45) Conforme vimos em (3.44), o speedup paralelo máximo é igual a n, e portanto a eficiência paralela máxima será: e p = s p n = n n = 1. (3.46) Quanto mais próxima a eficiência paralela estiver do valor 1 conforme se aumenta o número de processadores, melhor será a escalabilidade da implementação paralela em questão. O speedup paralelo e a eficiência paralela podem variar tanto em função do número de processadores quanto do tamanho do problema.

35 35 4 Metodologia Descrevemos neste capítulo a forma como implementamos o modelo de Costa (1995), com comentários sobre estratégias de otimização e paralelização para o problema. Fazemos a análise da complexidade computacional da simulação em função de seus parâmetros de entrada, tanto em forma serial quanto paralela. Discutimos ainda algumas contribuições ao trabalho original de Costa, com consequências de estabilidade, precisão e desempenho para a implementação exposta no presente trabalho. 4.1 Implementação paralela O modelo do capítulo anterior foi implementado em linguagem C, com uma versão serial e outra paralela. A versão paralela, além dos recursos padrão da linguagem C empregados na versão serial, utiliza tecnologia OpenMP (OPENMP..., 2015). O programa está estruturado nas seções a seguir: 1. Preparação da simulação: leitura de arquivos de configuração, atribuição de variáveis e cálculos iniciais; 2. Percurso através das diversas configurações de poço a processar, onde cada iteração executa os passos abaixo: a) Laço Principal de Simulação; b) Extração de parâmetros de operação a partir das cartas dinamométricas calculadas no Laço Principal de Simulação. O Laço Principal de Simulação, indubitavelmente a seção de maior exigência computacional do programa, está descrito na listagem do Algoritmo 1, e será executado para cada configuração de poço que se deseja simular. Os dados de configuração de poços, por sua vez, são ligeiramente diferentes de acordo com o modelo de atrito viscoso utilizado. No modelo de Gibbs, uma configuração de poço deve conter um coeficiente de Coulomb e um fator de amortecimento, o que leva o percurso através das configurações de poços a ter a estrutura mostrada no Algoritmo 2. O modelo de Lea também exige um coeficiente de Coulomb, mas o fato de empregar a viscosidade dinâmica do fluido de forma direta dispensa a utilização de um fator de amortecimento, fazendo com que o percurso através das configurações de poços tenha o arranjo mostrado no Algoritmo 3. Dada uma configuração de poço baseada num poço real em funcionamento, a qualidade dos resultados da simulação pode ser verificada ao comparar as cartas dinamométricas

36 Capítulo 4. Metodologia 36 para ciclo = 1 até ciclos de bombeio faça para intervalo = 1 até intervalos de tempo por ciclo faça Parte 1: Calcular velocidade na haste polida Parte 2: Calcular velocidades para os pontos que não estiverem localizados nas transições entre seções de hastes na coluna Parte 3: Calcular velocidades para os pontos localizados nas transições entre seções de hastes na coluna Parte 4: Calcular força no pistão de subsuperfície (extremidade inferior da coluna de hastes) Parte 5: Calcular forças para os pontos que não estiverem localizados nas transições entre seções de hastes na coluna Parte 6: Calcular força na haste polida Parte 7: Calcular forças para os pontos localizados nas transições entre seções de hastes na coluna fim fim Algoritmo 1: Laço Principal de Simulação para cada coeficiente de Coulomb na faixa desejada faça para cada fator de amortecimento na faixa desejada faça Executar Laço Principal de Simulação (vide Algoritmo 1) Extrair parâmetros de simulação a partir das cartas dinamométricas calculadas fim fim Algoritmo 2: Percurso das configurações de poços para o modelo de AV de Gibbs para cada coeficiente de Coulomb na faixa desejada faça Executar Laço Principal de Simulação (vide Algoritmo 1) Extrair parâmetros de operação a partir das cartas dinamométricas calculadas fim Algoritmo 3: Percurso das configurações de poços para o modelo de AV de Lea e parâmetros de operação resultantes do cálculo aos valores correspondentes adquiridos em campo através de sensores de automação ou meios diversos. É necessário testar faixas de valores tanto para o coeficiente de Coulomb quanto para o fator de amortecimento porque, infelizmente, nenhum deles tem valores específicos que sejam adequados para todos os campos de petróleo. Recomenda-se comparar os resultados das simulações aos dados de operação reais de poços em funcionamento de forma a determinar os melhores valores para cada cenário. Costa (1995) validou a precisão de seu modelo ao obter boa concordância entre os valores previstos e medidos para uma variedade de poços. Portanto, partimos do princípio de que o modelo é confiável, o que direcionou as pesquisas à melhoria do desempenho do modelo, em oposição à aferição de sua qualidade. Dito isso, o Apêndice B traz comparações

SOLUÇÃO EXATA DA EQUAÇÃO DE UM SISTEMA DE BOMBEIO MECÂNICO

SOLUÇÃO EXATA DA EQUAÇÃO DE UM SISTEMA DE BOMBEIO MECÂNICO SOLUÇÃO EXATA DA EQUAÇÃO DE UM SISTEMA DE BOMBEIO MECÂNICO Alínia Rodrigues dos Santos; Pedro Tupã Pandava Aum; Anderson de Jesus Araújo Ramos Universidade Federal do Pará. E-mails: santosalinia@gmail.com;

Leia mais

Resumo. Abstract. 1. Introdução

Resumo. Abstract. 1. Introdução IBP1306_14 CÁLCULO DA CARTA DINAMOMÉTRICA DE FUNDO PARA SISTEMAS DE BOMBEIO MECÂNICO Antônio P. Araújo Jr 1, André L. Maitelli, Carla W. S. P. Matelli 3, Rutácio O. Costa 4 Copyright 014, Instituto Brasileiro

Leia mais

ANÁLISE NODAL APLICADA AO BOMBEIO MECÂNICO

ANÁLISE NODAL APLICADA AO BOMBEIO MECÂNICO ANÁLISE NODAL APLICADA AO BOMBEIO MECÂNICO Raphael Eliedson da Silva 1, Eliara de Melo Medeiros 2, Harlene Cristina Ambrosio Gomes Soares 3, Carla Wilza Souza de Paula Maitelli 4 1 Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UNIDADES DE BOMBEIO MECÂNICO

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UNIDADES DE BOMBEIO MECÂNICO ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UNIDADES DE BOMBEIO MECÂNICO A. M. L. de OLIVEIRA, L. J. N. DUARTE Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia de Petróleo E-mail

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA

MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DE DIFERENÇAS FINITAS E DE VOLUMES

Leia mais

I. Fazer uma revisão dos modelos poroelásticos de Biot e Rice & Cleary

I. Fazer uma revisão dos modelos poroelásticos de Biot e Rice & Cleary 1. Introdução 1.1 Objetivos Os objetivos deste trabalho são: I. Fazer uma revisão dos modelos poroelásticos de Biot e Rice & Cleary 64 buscando o entendimento de suas formulações, bem como, dos parâmetros

Leia mais

4.1. Validação da análise de fluxo e transporte de soluto no meio fraturado

4.1. Validação da análise de fluxo e transporte de soluto no meio fraturado 4 Exemplos Este capítulo apresenta exemplos utilizados na validação das implementações computacionais realizadas neste trabalho, incluindo um teste comparativo entre os métodos de Picard e BFGS. São apresentados

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Análise Dimensional AULA 18. Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho

Mecânica dos Fluidos. Análise Dimensional AULA 18. Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho Mecânica dos Fluidos AULA 18 Análise Dimensional Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho Análise Dimensional Muitos problemas práticos de escoamento de fluidos são muitos complexos, tanto geometricamente

Leia mais

2 Fundamentos Teóricos

2 Fundamentos Teóricos Fundamentos Teóricos.1.Propriedades Físicas dos Fluidos Fluidos (líquidos e gases) são corpos sem forma própria; podem se submeter a variações grandes da forma sob a ação de forças; quanto mais fraca a

Leia mais

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos slide 1 Fluxo de água em canais abertos O fluxo em canais abertos possui uma superfície livre que se ajusta dependendo das condições de fluxo. Essa superfície

Leia mais

Inspeção de Sistemas de. Módulo 4 Medição de Vazão

Inspeção de Sistemas de. Módulo 4 Medição de Vazão C u r s o Inspeção de Sistemas de Medição de Gás NATURAL Módulo 4 Medição de Vazão C u r s o Inspeção de Sistemas de Medição de Gás NATURAL Módulo 4 Medição de Vazão desafio 1 Quantidades Físicas Módulo

Leia mais

5 Análise para antenas em espiras inclinadas em relação ao eixo da ferramenta

5 Análise para antenas em espiras inclinadas em relação ao eixo da ferramenta 5 Análise para antenas em espiras inclinadas em relação ao eixo da ferramenta 5.1 Introdução A análise de ferramentas de perfilagem eletromagnética que incorporem antenas em espiras inclinadas em relação

Leia mais

5 Resultados de Campo

5 Resultados de Campo 5 Resultados de Campo O modelo desenvolvido e testado no capítulo anterior foi utilizado para realizar a previsão de depósito de parafina em um poço produtor da Petrobras. Utilizando informações de geometria,

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS

ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS Aluno: Thiago Ferrão Moura Cruz Orientadora: Mônica Feijó Naccache e Aline Abdu Introdução Com o objetivo de estudar o comportamento do cimento

Leia mais

Resumo. Abstract. 1. Introdução

Resumo. Abstract. 1. Introdução Obtenção de Cartas Dinamométricas de Fundo Através de Dados de Sensores Lucas G. de Carvalho 1, Carla W. Maitelli 2, André L. Maitelli 3, Antônio P. A. Júnior 4 Copyright 2015, Instituto Brasileiro de

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 07 Equações básicas na forma integral para o volume de controle Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas

Leia mais

Escoamento Interno Viscoso

Escoamento Interno Viscoso Escoamento Interno Viscoso Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reynolds Re VD ρ --> massa específica ou densidade V --> velocidade D --> comprimento característico μ --> viscosidade numero de Reynolds

Leia mais

XIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Porto Alegre RS, 1 o 4 de Outubro de 2017

XIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Porto Alegre RS, 1 o 4 de Outubro de 2017 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR DO MÉTODO DE ELEVAÇÃO BOM- BEIO MECÂNICO EM CONTROLE DE POÇOS EQUIPADOS COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA RAPHAEL E. SILVA 1, HANNAH L. C. GALVÃO 1, GABRIEL B. F. F.

Leia mais

ANÁLISE E MODELAGEM CINEMÁTICA PARA PREVISÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO MECÂNICO APLICADO NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

ANÁLISE E MODELAGEM CINEMÁTICA PARA PREVISÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO MECÂNICO APLICADO NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO ANÁLISE E MODELAGEM CINEMÁTICA PARA PREVISÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO MECÂNICO APLICADO NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Izabella Carneiro Bastos 1 ; Lukas Mayr 2 ; Wenzel Maier 3

Leia mais

SIMULAÇÃO 3D DA PERDA DE CARGA EM UMA TUBULAÇÃO PARA FLUXO LAMINAR UTILIANDO SOLIDWORKS.

SIMULAÇÃO 3D DA PERDA DE CARGA EM UMA TUBULAÇÃO PARA FLUXO LAMINAR UTILIANDO SOLIDWORKS. SIMULAÇÃO 3D DA PERDA DE CARGA EM UMA TUBULAÇÃO PARA FLUXO LAMINAR UTILIANDO SOLIDWORKS. Alcides Gabriel Prudêncio Coutinho Maciel (1) Marcos Joselem da Silva Barros (2); Márcio Roberto de Andrade Araújo

Leia mais

2 Formulação Matemática e Modelagem Computacional

2 Formulação Matemática e Modelagem Computacional 2 Formulação Matemática e Modelagem Computacional 2.1. Formulação Matemática A análise do escoamento através de tubos capilares foi desenvolvida utilizando-se o código CFD que vem sendo desenvolvido e

Leia mais

de maior força, tanto na direção normal quanto na direção tangencial, está em uma posição no

de maior força, tanto na direção normal quanto na direção tangencial, está em uma posição no 66 (a) Velocidade resultante V (b) Ângulo de ataque α Figura 5.13 Velocidade resultante e ângulo de ataque em função de r/r para vários valores de tsr. A Fig. 5.14 mostra os diferenciais de força que atuam

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

Exame de Ingresso ao PPG- AEM 2014/1sem

Exame de Ingresso ao PPG- AEM 2014/1sem Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Exame de Ingresso ao PPG- AEM 2014/1sem Nome do Candidato: R.G.: Data: Assinatura: Indique a área de concentração de interesse (em ordem decrescente

Leia mais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4.1. Introdução Neste capítulo apresenta-se a avaliação da estabilidade estática de um aterro de rejeitos de mineração reforçado com geossintéticos. A obra está

Leia mais

Figura 6-1: Ilustração do modelo utilizado no trabalho através do software PipeSim.

Figura 6-1: Ilustração do modelo utilizado no trabalho através do software PipeSim. 41 6 Simulação 6.1 Introdução ara a comparação dos dois sistemas de produção submarina, um utilizando separador e outro com bomba multifásica, será utilizado o software de simulação de escoamento ipesim

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

6 Métodos de solução Modelo para regime permanente

6 Métodos de solução Modelo para regime permanente 6 Métodos de solução 6.1. Modelo para regime permanente O conjunto de equações descritas no capítulo 4 forma um sistema não-linear de equações algébricas. Nesta seção descrevem-se a abordagem utilizada

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Análise de Turbomáquinas Análise de Turbomáquinas O método empregado para a análise de turbomáquinas depende essencialmente dos dados a serem obtidos. Volume de controle

Leia mais

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular 1. (Petrobrás/2010) Um oleoduto com 6 km de comprimento e diâmetro uniforme opera com um gradiente de pressão de 40 Pa/m transportando

Leia mais

2 Exploração e Produção de Petróleo

2 Exploração e Produção de Petróleo 2 Exploração e Produção de Petróleo 2.1 Engenharia de Reservatórios Segundo [5], a Engenharia de Reservatórios é um ramo da atividade petrolífera responsável por apresentar soluções eficientes para a retirada

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DE UM MODELO APERFEIÇOADO DE UMA BOMBA DE FUNDO SOBRE A SIMULAÇÃO GLOBAL DO MÉTODO DE ELEVAÇÃO POR BOMBEIO MECÂNICO

ESTUDO DO EFEITO DE UM MODELO APERFEIÇOADO DE UMA BOMBA DE FUNDO SOBRE A SIMULAÇÃO GLOBAL DO MÉTODO DE ELEVAÇÃO POR BOMBEIO MECÂNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA CT CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA - CCET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE PETRÓLEO - PPGCEP DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Leia mais

Comentários sobre a densidade de operação

Comentários sobre a densidade de operação Comentários sobre a densidade de operação A densidade de operação, ou densidade de referência, no software ANSYS CFD, tem grande importância na robustez e convergência de uma simulação de fluidodinâmica

Leia mais

3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO

3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO 3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO Conforme mencionado na revisão bibliográfica, pesquisadores da PUC-Rio desenvolveram alguns modelos simplificados para previsão das forças de

Leia mais

Roteiro para o experimento de Continuidade Parte I

Roteiro para o experimento de Continuidade Parte I Roteiro para o experimento de Continuidade Parte I A) Introdução ao experimento Esse experimento tem por objetivo verificar a equação da continuidade para o escoamento de um fluido viscoso num tubo de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG)

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG) MELCONIAN, Marcos Vinícius. "Desenvolvimento da Equação Preditiva Geral (EPG)", p.79-102. In MELCONIAN, Marcos Vinicius. Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos, São Paulo:

Leia mais

Paralelismo em Computadores com Tecnologia Multicore

Paralelismo em Computadores com Tecnologia Multicore IFRN - Pau dos Ferros Pau dos Ferros/RN, 25 de fevereiro de 2016 O minicurso Descrição: Para se utilizar os vários núcleos de processamento disponíveis nos computadores atuais de forma eficiente, faz necessário

Leia mais

1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XZ e dado por: r = (2t 3 + t 2 )i + 3t 2 k

1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XZ e dado por: r = (2t 3 + t 2 )i + 3t 2 k 1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XZ e dado por: r = (2t + t 2 )i + t 2 k onde r é dado em metros e t em segundos. Determine: (a) (1,0) o vetor velocidade instantânea da partícula,

Leia mais

7 Metodologia da Pesquisa 7.1. Descrição

7 Metodologia da Pesquisa 7.1. Descrição 7 Metodologia da Pesquisa 7.1. Descrição Este trabalho objetiva comparar o desempenho hidráulico e termodinâmico de um sistema de produção com um poço de petróleo, aplicando o conceito de completação seca,

Leia mais

3 o Trabalho de Algoritmos Numéricos II /1 Algoritmos de Avanço no Tempo para problemas Parabólicos Data de entrega:

3 o Trabalho de Algoritmos Numéricos II /1 Algoritmos de Avanço no Tempo para problemas Parabólicos Data de entrega: 3 o Trabalho de Algoritmos Numéricos II - 2017/1 Algoritmos de Avanço no Tempo para problemas Parabólicos Data de entrega: Considerar os algoritmos explícito, implícito e Crank-Nicolson para resolver a

Leia mais

4 Fundamentos da Produção de Hidrocarbonetos

4 Fundamentos da Produção de Hidrocarbonetos 4 Fundamentos da Produção de Hidrocarbonetos 4.1. Introdução Quando a pressão de um reservatório é suficientemente elevada para permitir que os fluidos nele contidos alcancem a superfície, sem o auxílio

Leia mais

n o máx zul min

n o máx zul min BOMBA DE PISTÃO VARIÁVEL PARA CIRCUITO ABERTO 1 - CARACTERÍSTICAS 2 - SIMBOLOGIA HIDRÁULICA - Bomba variável no tipo construtivo de pistões com disco inclinado para acionamentos hidrostáticos com circuito

Leia mais

de petróleo. Um novo domínio chamado computação de propósito geral em processadores gráficos (GPGPU) surgiu quando os pipelines de gráficos de

de petróleo. Um novo domínio chamado computação de propósito geral em processadores gráficos (GPGPU) surgiu quando os pipelines de gráficos de 12 1 1.1. Motivações Dentre os tipos de técnicas de Inteligência Artificial existentes, as técnicas de Programação Genética (PG) continuam mudando rapidamente conforme os pesquisadores e profissionais

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada Departamento de Engenaria de Materiais (DEMAR) Escola de Engenaria de Lorena (EEL) Universidade de São Paulo (USP) LOM310 - Teoria da Elasticidade Aplicada Parte 4 - Análise Numérica de Tensões e Deformações

Leia mais

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS Prof. Jesué Graciliano da Silva https://jesuegraciliano.wordpress.com/aulas/mecanica-dos-fluidos/ 1- EQUAÇÃO DE BERNOULLI A equação de Bernoulli é fundamental para a análise

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR NO PROGRAMA OPTIMI

DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR NO PROGRAMA OPTIMI DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR NO PROGRAMA OPTIMI BIONDI C. O.¹, VIANNA S. S. V. 2, RODRIGUES M. T. M.³ 1 Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Engenharia de Sistemas Químicos

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 1 EXERCÍCIOS Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO

OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO M. A. F. RODRIGUES 1, E. R. V. P. GALVÃO 1 1 Universidade

Leia mais

Capítulo 2. Aspectos Teóricos bombeamento mecanico prototipo

Capítulo 2. Aspectos Teóricos bombeamento mecanico prototipo Capítulo Aspectos Teóricos . Aspectos Teóricos Neste capítulo, é feito um levantamento teórico a cerca dos principais tópicos, cruciais para o entendimento e desenvolvimento desse trabalho..1 Produção

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

Sumário. Apresentação... Prefácio... Lista de Variáveis...

Sumário. Apresentação... Prefácio... Lista de Variáveis... Sumário Apresentação... Prefácio... Lista de Variáveis... IX XI XV Capítulo 1 Introdução... 1 1.1 Etapas do Escoamento... 4 1.1.1 Recuperação... 4 1.1.2 Elevação... 10 1.1.3 Coleta... 10 1.1.4 Exportação...

Leia mais

PSVS/UFES 2014 MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do limite 2ª QUESTÃO. O domínio da função real definida por 3ª QUESTÃO

PSVS/UFES 2014 MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do limite 2ª QUESTÃO. O domínio da função real definida por 3ª QUESTÃO MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO O valor do limite 3 x 8 lim é x 2 x 2 2ª QUESTÃO O domínio da função real definida por é 3ª QUESTÃO A imagem da função real definida por, para todo, é GRUPO 1 PROVA DE MATEMÁTICA

Leia mais

Mecanismos de Elevação Artificial

Mecanismos de Elevação Artificial Mecanismos de Elevação Artificial Pressão do reservatório é suficiente para os fluidos nele contidos alcançarem a superfície Poço Surgente Elevação Natural Pressão do reservatório insuficiente Necessidade

Leia mais

1 Introdução 1.1 Definição do Problema

1 Introdução 1.1 Definição do Problema 1 Introdução 1.1 Definição do Problema A engenharia de perfuração é uma das áreas na indústria que envolve o estudo da iteração entre a rocha e o cortador. Muitos estudos nesta área têm sido desenvolvidos

Leia mais

Análise Dimensional e Semelhança

Análise Dimensional e Semelhança Análise Dimensional e Semelhança PME3222 - Mecânica dos Fluidos Para Eng. Civil PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2017 PME3222 - Mecânica dos Fluidos Para Eng. Civil (EP-PME) Análise

Leia mais

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO

1 RESUMO. Palavras-chave: Controle, encoders, motor CC. 2 INTRODUÇÃO 1 RESUMO Na sociedade moderna se tornou cada vez mais presente e necessário meios de controlar dispositivos levando em consideração precisões maiores e perdas menores. Em diversos cenários o controle de

Leia mais

7 Extração de Dados Quantitativos

7 Extração de Dados Quantitativos Capítulo 7 - Extração de Dados Quantitativos 119 7 Extração de Dados Quantitativos A técnica de medição desenvolvida e descrita nos capítulos anteriores produz como resultado a variação temporal da espessura

Leia mais

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico Exercícios PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Exercícios 2 Semestre de 2016 1 / 20 Conteúdo da Aula 1

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física a Fase Gabarito Comentado para a prova de 3º ano

Olimpíada Brasileira de Física a Fase Gabarito Comentado para a prova de 3º ano Olimpíada Brasileira de Física 2003-2 a Fase Gabarito Comentado para a prova de 3º ano Observações: 1 A prova tem valor total de 44 pontos. Cada questão tem valor total de 6 pontos. A questão 7 tem valor

Leia mais

5 Validação do Software

5 Validação do Software 8 5 Validação do Software Para garantir que os resultados deste trabalho sejam confiáveis, é preciso validar o simulador quanto às leis da física. Para tal, este capítulo apresenta dois casos onde há soluções

Leia mais

3 Modelo de Torque e Arraste

3 Modelo de Torque e Arraste 3 Modelo de Torque e Arraste Os modelos de torque e arraste são utilizados para dar suporte ao planejamento de poços e ajudar na previsão e prevenção de problemas operacionais durante a perfuração. Estes

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE Prova com consulta de formulário e uso de computador. Duração 2 horas. Nome do estudante: Pode consultar

Leia mais

Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II

Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II A) Introdução ao experimento Experimentos Virtuais de Mecânica Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II Na Parte I da análise do experimento, as grandezas cinemáticas relativas ao movimento

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

Teoria do Controle: fundamentos teóricos e técnicas numéricas

Teoria do Controle: fundamentos teóricos e técnicas numéricas Teoria do Controle: fundamentos teóricos e técnicas numéricas Identificação: Grande área do CNPq: Ciências Exatas e da Terra Área do CNPq: Matemática Título do Projeto: Teoria do Controle de Sistemas Quânticos

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

Capítulo 5 Validação Numérica. 5 Validação Numérica

Capítulo 5 Validação Numérica. 5 Validação Numérica Capítulo 5 Validação Numérica 5 Validação Numérica Neste capítulo são mostradas as comparações das respostas numéricas e analíticas para várias condições de contorno, com o objetivo de validar numericamente

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA VISCOSIDADE DO FLUXO BIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO DE ÓLEO PESADO E GÁS NATURAL EM UM DUTO VERTICAL

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA VISCOSIDADE DO FLUXO BIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO DE ÓLEO PESADO E GÁS NATURAL EM UM DUTO VERTICAL ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA VISCOSIDADE DO FLUXO BIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO DE ÓLEO PESADO E GÁS NATURAL EM UM DUTO VERTICAL L. D. S. SILVA 1, J. L. G. MARINHO 2, J. I. SOLETTI 1, L. MEILI 2 e S. H.

Leia mais

O Sistema Massa-Mola

O Sistema Massa-Mola O Sistema Massa-Mola 1 O sistema massa mola, como vimos, é um exemplo de sistema oscilante que descreve um MHS. Como sabemos (aplicando a Segunda Lei de Newton) temos que F = ma Como sabemos, no caso massa-mola

Leia mais

PROJETO DE BANCADA EXPERIMENTAL PARA ANALISAR O ESCOAMENTO BIFÁSICO LÍQUIDO-GÁS EM UMA TUBULAÇÃO HORIZONTAL

PROJETO DE BANCADA EXPERIMENTAL PARA ANALISAR O ESCOAMENTO BIFÁSICO LÍQUIDO-GÁS EM UMA TUBULAÇÃO HORIZONTAL PROJETO DE BANCADA EXPERIMENTAL PARA ANALISAR O ESCOAMENTO BIFÁSICO LÍQUIDO-GÁS EM UMA TUBULAÇÃO HORIZONTAL ANDRADE, Carlos Alberto Coelho de (IC²-Engenharia Mecânica-Unibrasil) MUREN, Maurício (IC²-Engenharia

Leia mais

3 Sistema de Partículas na CPU

3 Sistema de Partículas na CPU Sistema de Partículas na CPU 16 3 Sistema de Partículas na CPU Um sistema de partículas pode ser dividido em diferentes etapas: avanço do sistema no tempo; construção da estrutura de subdivisão espacial

Leia mais

Conceitos Fundamentais. Viscosidade e Escoamentos

Conceitos Fundamentais. Viscosidade e Escoamentos Conceitos Fundamentais Viscosidade e Escoamentos Multiplicação de pressão Multiplicação de pressão Vazão X Velocidade Vazão X Velocidade VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS Fluido perfeito Considere-se um volume

Leia mais

1 Introdução. Figura Esquema offshore de produção de petróleo.

1 Introdução. Figura Esquema offshore de produção de petróleo. 1 Introdução Sistemas de produção de petróleo podem ser caracterizados pelo escoamento de um ou mais fluidos, apresentando diversas fases, desde os poços de petróleo até a planta onde será processado,

Leia mais

ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓLEO

ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓLEO ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓLEO Introdução Aluna: Hannah Alves Pinho Orientador: Mônica F. Naccache e Aline Abdu Foram realizados testes experimentais utilizando fluidos modelos

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 1 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm Exercício 106: Um medidor de vazão tipo venturi é ensaiado num laboratório, obtendose a curva característica abaixo. O diâmetro de aproximação e o da garganta são 60 mm e 0 mm respectivamente. O fluido

Leia mais

Análise da estabilidade de taludes

Análise da estabilidade de taludes Manual de engenharia No. 25 Atualização: 07/2016 Análise da estabilidade de taludes Programa: MEF Arquivo: Demo_manual_25.gmk O objetivo deste manual é analisar o grau de estabilidade de um talude (fator

Leia mais

4 Simulação de Fluxo em Reservatório Sintético

4 Simulação de Fluxo em Reservatório Sintético 4 Simulação de Fluxo em Reservatório Sintético Um aspecto importante da simulação de reservatórios associado ao estudo de viabilidade de sísmica time-lapse é que o objetivo é criar cenários de produção

Leia mais

RESUMO MECFLU P3. REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS

RESUMO MECFLU P3. REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS RESUMO MECFLU P3 REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS Equação do Teorema do Transporte de Reynolds: : variação temporal da propriedade

Leia mais

Lista 10: Dinâmica das Rotações NOME:

Lista 10: Dinâmica das Rotações NOME: Lista 10: Dinâmica das Rotações NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Exercício 10.68 (8ª Edição) Uma bomba no sistema mostrado retira água de um poço e lança-a num tanque

Leia mais

MÉTODO DE RUNGE-KUTTA APLICADO À DEFLEXÃO DE VIGA 1 RUNGE-KUTTA METHOD APPLIED TO BEAM DEFLECTION

MÉTODO DE RUNGE-KUTTA APLICADO À DEFLEXÃO DE VIGA 1 RUNGE-KUTTA METHOD APPLIED TO BEAM DEFLECTION MÉTODO DE RUNGE-KUTTA APLICADO À DEFLEXÃO DE VIGA 1 RUNGE-KUTTA METHOD APPLIED TO BEAM DEFLECTION Giovani Prates Bisso Dambroz 2, Peterson Cleyton Avi 3 1 Texto produzido a partir de trabalho desenvolvido

Leia mais

5 Formulação Dinâmica Não Linear no Domínio da Frequência

5 Formulação Dinâmica Não Linear no Domínio da Frequência 129 5 Formulação Dinâmica Não Linear no Domínio da Frequência No Capítulo 2, foram apresentadas as formulações para a análise dinâmica de estruturas reticuladas no domínio do tempo, sendo uma informação

Leia mais

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada;

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Tubo de Pitot Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Desvantagem: Diversas tecnologias, o que dificulta a calibração do equipamento (de

Leia mais

6 Considerações, conclusões e recomendações

6 Considerações, conclusões e recomendações 6 Considerações, conclusões e recomendações 6.1 Considerações Atualmente existem 4 projetos de desenvolvimento de bombeamento multifásico para aplicação submarina na produção de petróleo. Dentre os projetos

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 5 Torção slide 1 Deformação por torção de um eixo circular Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento

Leia mais

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Engenharia Mecânica 4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Profa. Ana Lúcia Fernandes de Lima e Silva http://www.iem.unifei.edu.br/labtc/ana.html Objetivos

Leia mais

Um modelo do Método dos Volumes Finitos com malha não estruturada

Um modelo do Método dos Volumes Finitos com malha não estruturada Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vitória-ES, 015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Um modelo do Método dos Volumes Finitos com malha não estruturada

Leia mais

6 Análise e Discussão de Resultados

6 Análise e Discussão de Resultados 6 Análise e Discussão de Resultados Neste capítulo são apresentados os resultados das simulações 3D para tubos base com diferentes furações considerando cenários extremos que poderiam levar ao colapso

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 / 2016

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 / 2016 CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 / 2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 Um copo está sobre uma mesa com a boca voltada para cima. Um explosivo no estado sólido

Leia mais

Avaliação como aliada do processo ensino aprendizagem. avaliação. exame. Inicialmente quebramos os paradigmas de falta do tempo e da impossibilidade

Avaliação como aliada do processo ensino aprendizagem. avaliação. exame. Inicialmente quebramos os paradigmas de falta do tempo e da impossibilidade Avaliação como aliada do processo ensino aprendizagem avaliação não é pontual é dinâmica é includente Avaliação versus exame 11/3/2007 - v2 exame é pontual é classificatória é excludente Inicialmente quebramos

Leia mais

ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓEO. Aluna: Hannah Alves Pinho Orientador: Mônica F. Naccache e Aline Abdu

ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓEO. Aluna: Hannah Alves Pinho Orientador: Mônica F. Naccache e Aline Abdu ESTUDO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS EM POÇOS DE PETRÓEO Aluna: Hannah Alves Pinho Orientador: Mônica F. Naccache e Aline Abdu Introdução Na indústria de petróleo, processos como os de perfuração, cimentação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO 1 1) Considere o escoamento de ar em torno do motociclista que se move em

Leia mais

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1 Resumo de exercícios de bombas Exercício 1 Considere uma bomba centrífuga cuja geometria e condições de escoamento são : Raio de entrada do rotor = 37,5 mm, raio de saída = 150 mm, largura do rotor = 12,7

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARÂMETROS OPERACIONAIS E SUA INFLUÊNCIA NA EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Bruno Luchini, Fábio Fernandes Valente e Mariano Eduardo Moreno UFSCar, Universidade Federal de São Carlos,

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS M. D. MARQUES 1 e V. V. MURATA 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química e-mail para contato:

Leia mais