Palavras-chave: Qualidade das Águas Fluviais, Urbanização e Bacia Hidrográfica.

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1 RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO URBANO DESORDENADO E A QUALIDADE DAS ÁGUAS FLUVIAIS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Assunção, Júlio César Regadas mestrando em Geografia UFF julioregadas@yahoo.com.br Cunha, Sandra Baptista Depto de Geografia UFF/PPGG/CNPq sandracunha@openlink.com.br RESUMO A zona oeste da cidade do Rio de Janeiro tem passado por um processo de crescimento urbano desordenado, sem a infra-estrutura necessária para que haja condições mínimas para uma vida saudável, que contribuiu para o avanço do processo de degradação das águas fluviais. Sem serviços indispensáveis como coleta de lixo e instalação de rede de esgotos, o lançamento de efluentes vem se dando diretamente nos canais fluviais contribuindo para a poluição (e contaminação) de suas águas. Assim, o trabalho tem como proposta principal avaliar a relação entre o avanço da ocupação desordenada e a degradação das águas fluviais. O trabalho considerou os dados de qualidade de água produzidos pela Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (FEEMA-RJ) a partir de estações de coleta de dados localizadas no compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba, para o período de 1980 a A localização dessas estações de coleta em ambiente digital foi possível através das coordenadas fornecidas pela FEEMA-RJ e da utilização do Sistema de Informação Geográfica Arc View 3.2. Foram selecionados os seguintes parâmetros: Oxigênio Dissolvido, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Fósforo Total, Coliformes Fecais, Potencial Hidrogeniônico e Temperatura. Foram utilizados, ainda, dados do Censo 2000 realizado pelo IBGE, sobre o acesso à rede de esgotos, água tratada e coleta de lixo. A análise dos dados mostrou que na área em estudo foram registradas as menores taxas de acesso aos serviços de saneamento da cidade. Entretanto foi verificada a existência de canais com bons níveis de habitabilidade relacionados às áreas onde a ocupação urbana ainda não se deu de modo tão intenso. Palavras-chave: Qualidade das Águas Fluviais, Urbanização e Bacia Hidrográfica. ABSTRACT The west zone of the Rio de Janeiro city has been going by a process of disordered urban growth, without the necessary infrastructure so that there are minimum conditions for a healthy life, that contributed for the advance of the fluvial waters degradation process. Without indispensable services as garbage collection and installation of sewers net, the launching of effluent comes directly if giving in the fluvial canals contributing for the pollution (and contamination) of its waters. Thus, the work has as main proposal to evaluate the relation enters the advance of the disordered occupation and the degradation of fluvial waters. The work considered the data of water quality produced by the State Foundation of Engineering and Environment (FEEMA-RJ) from data collection stations located in the hidrografic compartment of the Baía de Sepetiba, for the period of 1980 at The localization of these collection stations in digital environment was possible through the coordinates supplied for the FEEMA-RJ and the use of the Geographic Information System Arc View 3.2. The following parameters had been selected: dissolved oxygen, biochemistry oxygen demand, total phosphorus and Escherichia coli and Hidrogenionic Potential. Had been used, still, data of Census 2000 carried through by the IBGE, on the access to the net of sewers. The data analysis showed that in the study area they had been registered the lesser taxes of access to the sanitation services of the city. However, the existence of canals with good related levels of habitability to the areas was verified where the urban occupation not yet was given in so intense way. Keywords: Quality of Fluvial Waters, Urbanization and Hydrographic Basin.

2 INTRODUÇÃO O grande avanço do processo de urbanização ocorrido no século passado, bem como a alteração nos padrões de vida da sociedade, provocaram o aumento na demanda por recursos naturais, elevando, assim, a pressão sobre os mesmos. No Brasil, assim como em outras partes do mundo, o aumento na demanda por recursos naturais não veio acompanhado do cuidado com a preservação de tais recursos, sobretudo da água. Ross (2006), salienta o fato de que nas regiões que importaram o progresso tecnológico, como o Brasil, o tecnicismo e os novos padrões socioculturais geraram impactos sociais mais agressivos, levando a um verdadeiro desequilíbrio nas relações sócio-econômicas, culturais e ambientais. Segundo Oliveira (2007, pg 174), as cidades passam a valer pelo que apresentam no presente como atributos de uma grande mercadoria. Assim, os cidadãos confundem-se com consumidores, usuários de bens e serviços em geral, vendo seus direitos se transformarem em serviços. Em toda a cidade do Rio de Janeiro, o acelerado processo de crescimento urbano desordenado, sem a infra-estrutura necessária para que haja condições mínimas para uma vida saudável, contribuiu para a aceleração do processo de degradação das águas fluviais, já que, sem serviços indispensáveis como coleta de lixo e instalação de rede de esgotos, o lançamento de efluentes se deu, e continua se dando, diretamente nos canais fluviais, contribuindo para a poluição (e contaminação) de suas águas. Assim, o trabalho tem por objetivo avaliar a relação existente entre o crescimento urbano, que se deu de modo desordenado, e a qualidade das águas fluviais no compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba, cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP RJ), a cidade do Rio de Janeiro pode ser dividida em quatro grandes bacias hidrográficas: Baía Guanabara, Zona Sul, Baixada de Jacarepaguá e Sepetiba. Localizada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, a área de estudo em questão (Figura 1) ainda possui rios que conservam alguma condição de habitabilidade para as espécies aquáticas. Contudo, essa também é a região que concentra as áreas para onde a cidade tem crescido tende a crescer nas próximas décadas.

3 Figura 1 Compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba Cidade do Rio de Janeiro MATERIAL E MÉTODO Num primeiro momento foram selecionadas as estações de coleta de dados de qualidade de água da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA-RJ), atualmente Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que estão localizadas na cidade do Rio de Janeiro. Foi considerada a totalidade de estações de coleta existentes (07 estações), independente da quantidade de anos de dados coletados. As estações foram numeradas seguindo a ordem alfabética. (Tabela 1) Os dados fornecidos pela FEEMA-RJ (período de 1980 a 2005), que representam a totalidade das coletas existentes na área de estudo e que estavam normatizados, foram tabulados com o emprego do software Excel e produzidos os gráficos que melhor expressaram os seus valores. A localização dessas estações de coleta em ambiente digital foi possível através das coordenadas fornecidas pela FEEMA-RJ e da utilização do Sistema de Informação Geográfica (SIG) Arc View 3.2. (Figura 1)

4 Tabela 1 Localização das Estações de amostragem de qualidade de água Cidade do Rio de Janeiro. Compartimento Hidrográfico da Baía de Sepetiba Coordenadas Geográficas Coordenadas UTM Estação Localização Código Latitude Longitude Km N Km E 01 Canal de São Francisco SF º 53' 48'' 43º 43' 59'' 7467, , Canal do Itá IT º 54' 29'' 43º 41' 41'' 7465, , Rio da Guarda GR º 53' 17'' 43º 45' 07'' 7468, , Rio Engenho Novo EN º 59' 28'' 43º 32' 35'' 7456, , Rio Guandu-mirim GM º 52' 22'' 43º 40' 35'' 7470, , Rio Piraquê PR º 59' 50'' 43º 46' 28'' 7457, , Vala do Sangue VS , ,000 Fonte: DIAG Divisão de Qualidade de Água/ DIAG-02 Serviço de Monitoramento (FEEMA). Num segundo momento parâmetros de qualidade da água foram selecionados com base em trabalhos produzidos por diferentes autores que retrataram a qualidade das águas fluviais e da disponibilidade dos mesmos pela FEEMA. Para a seleção, a consulta aos diferentes autores considerou o ano da publicação, os objetivos e os parâmetros utilizados. (Tabela 2) Dessa forma, foram selecionados os seguintes parâmetros: Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Potencial Hidrogeniônico (ph), Fósforo Total e Coliformes Fecais. Esses parâmetros foram trabalhados com base nas médias anuais por estação de coleta adotada. AMADOR, A. B. Tabela 2 Autores que serviram de referência para a escolha dos parâmetros analisados. Autor Ano Parâmetros Critérios para escolha Objetivo Trabalhos similares Temperatura, ph, desenvolvidos Condutividade, OD, DBO5, anteriormente Fosfato, Coliformes Fecais e Disponibilidade de Totais, Turbidez. Recursos e infra-estrutura laboratorial para a realização das análises AMARAL, S. B. MACHADO, G. MURARO, L. G OD, DBO, Coliformes Fecais, Temperatura, ph, Nitrogênio total, Fósforo total, Sólidos totais, Turbidez. Cor, Turbidez, Temperatura, Sólidos Suspensos, ph, Condutividade, DBO, DQO, OD, Cloretos, Manganês, Ferro, Fósforo total, Nitratos, Cádmio, Cromo total, Mercúrio, Coliformes Fecais Temperatura, ph, Condutividade, OD, MPS, Amônia, Nitrato, Nitrito, Fosfato, Fósforo total, Nitrogênio Total, Carbono orgânico dissolvido e particulado, Coliformes fecais e totais Foram escolhidos porque compõem o Índice de Qualidade de Água calculado pela SEDRHSA para o enquadramento dos rios no estado do Paraná. A escolha dos parâmetros dependeu dos objetivos a serem alcançados. Trabalhos similares desenvolvidos anteriormente. Condições disponíveis para a realização do projeto. Caracterizar a qualidade das águas da Bacia do Rio Alto Macaé Nova Friburgo/RJ Analisar a relação entre uso-ocupação do solo e a qualidade da água na bacia do rio Pequeno São José dos Pinhais/PR Entender o comportamento da qualidade das águas do Canal São Gonçalo RS Caracterizar a qualidade da água de um sistema fluvial urbano (rio Macaco RJ) ao longo de seu curso, segundo sua utilização pela população que vive às suas margens.

5 Num terceiro momento foram utilizados dados do último Censo (ano de 2000) produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por setores censitários referentes às taxas de acesso à rede de esgotos. RESULTADOS E DISCUSSÕES A água é um bem que deve ser utilizado pelo homem para sua sobrevivência e melhoria de suas condições sócio-econômicas e comunitárias. Além disso, a água é também um meio onde habitam organismos que necessitam desse ambiente para sobreviver. (BENETTI & BIDONE, 2001). A água não se encontra pura na natureza, isso se dá devido à sua capacidade de solubilização de gases e de erosão dos continentes. Assim, a água encontrada na natureza é uma mistura de sais, gases, materiais em suspensão e matéria orgânica. Pode-se dizer que quase todos os elementos químicos encontram-se dissolvidos na água, mesmo que em baixas concentrações. Esses elementos são provenientes do ar, das rochas, dos solos e do contato com as atividades humanas e se misturam na água nos diferentes estágios do ciclo hidrológico. Segundo Amaral (2002, pg 34) a qualidade das águas superficiais depende do clima e da litologia da região, da vegetação circundante, do ecossistema aquático e da influência do homem. Os organismos vivos presentes na água também exercem influência sobre a sua qualidade. As maiores transformações na composição da água têm a influência da intervenção humana. Contudo, durante muito tempo, apenas os sentidos da visão, sabor e olfato eram utilizados para determinar se a água servia ou não para determinado uso. Por centenas de anos, apenas os sentidos da visão, sabor e olfato eram os determinantes na avaliação da qualidade da água. Com a evolução de técnicas de detecção e medidas de poluentes, foram estabelecidos padrões de qualidade para a água, isto significa, a máxima concentração de elementos ou compostos que poderiam estar presentes na água, de modo a ser compatível com a sua utilização para determinadas finalidades. Desta maneira, foram estabelecidos padrões de qualidade da água para usos como abastecimento público e industrial, preservação de vida aquática, irrigação, recreação, agricultura, navegação e paisagismo. Esses padrões foram estabelecidos, a partir de experimentos realizados em centros de pesquisa de países desenvolvidos (BENETTI & BIDONE, 2001, pg 854). Assim, os elementos presentes na água é que indicarão a qualidade da mesma, bem como o uso apropriado que se poderá fazer dela. Desse modo, esses elementos serão utilizados como parâmetros pelos diversos órgãos de controle da qualidade das águas, das diferentes esferas de gestão dos recursos hídricos, para determinar seu padrão de qualidade.

6 A Resolução 357/05 do CONAMA (Brasil, 2005) dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Em seu artigo 4 as águas doces são classificadas em: I classe especial: águas destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e, c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. II classe 1: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. III classe 2: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e) à aqüicultura e à atividade de pesca. IV classe 3: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; c) à pesca amadora; d) à recreação de contato secundário; e e) à dessedentação de animais. V classe 4: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. A tabela 3 indica os limites estabelecidos pela Resolução 357/05 do CONAMA para alguns dos principais parâmetros de qualidades de água obedecendo à divisão em classes de uso. Na classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo d água.

7 Tabela 3 Limites da resolução 357/05 do CONAMA para o enquadramento dos corpos de água doce. Parâmetros Oxigênio Dissolvido Classe Especial Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Não inferior a 6 mg/l O 2 Não inferior a 5 mg/l O 2 Não inferior a 4 mg/i O 2 Superior a 2.0 mg/l O 2 Temperatura Demanda Bioquímica de Oxigênio ph Fósforo Total Coliforme Fecal Até 3 mg/l O 2 Até 5 mg/i O 2 Até 10 mg/l O 2 Parâmetro não Parâmetro não 6,0 a 9.0 6,0 a 9,0 6.0 a 9,0 6,0 a 9,0 Até 0,1 mg/l P Até 0,1 mg/l P Até 0,15 mg/l P Deverá estar ausente Para uso de recreação de contato primário máx. de 500 coliformes fecais por 100 mililitros Para demais usos não exceder o limite de 200 coliformes fecais por 100 mililitros Para uso de recreação de contato primário máx. de 500 coliformes fecais por 100 mililitros Para demais usos não exceder o limite de 1000 coliformes fecais por 100 mililitros Para uso de recreação de contato secundário máx. de 2500 coliformes fecais por 100 mililitros Para demais usos não exceder o limite de 4000 coliformes fecais por 100 mililitros Parâmetro não Parâmetro não Em seu artigo de n 24 a Resolução 357/05 do CONAMA (BRASIL, 2005) estabelece que: Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis. Segundo os dados do último Censo realizado pelo IBGE, o compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba apresenta as menores taxas de acesso à rede de esgotos da cidade do Rio de Janeiro. Como se pode observar na figura 2 a maior parte dessa região possui taxas de acesso a esse serviço menores que 40%. Deve-se ressaltar que apenas nas regiões de ocupação mais antiga e densa é que as taxas de acesso são mais elevadas, passando de 77%. Contudo, as maiores taxas de acesso não apresentam relação direta com os melhores indicadores de qualidade de água.

8 Figura 2 Taxas de Acesso à rede de esgoto no compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba. A análise dos dados mostrou que as taxas de oxigênio dissolvido são baixas para a maioria dos corpos d água, apenas dois (Canal de São Francisco estação 01 e rio do Engenho Novo estação 04) apresentaram, durante quase todo o período, níveis de OD acima dos s para a classe 1 (superior a 6mg/L). Na figura 3 pode se observar que as demais estações estão situadas em corpos d água que atravessam áreas em avançado estágio de ocupação urbana e que, por isso, tendem a apresentar menores taxas de OD. (Tabela 4) Conforme a Resolução 357/05 do CONAMA (Brasil, 2005) as águas da classe 4 são indicadas apenas para usos que não exijam elevado padrão de qualidade, como a harmonia paisagística e navegação. Segundo os valores encontrados em algumas estações pode-se dizer que, embora seja necessário se criar uma nova classe para enquadrar esses corpos d água, alguns usos que a legislação não indica já têm sido dados aos corpos d água. Dentre eles, o que mais se destaca é a veiculação de resíduos orgânicos como os esgotos domésticos.

9 Tabela 4 - Médias anuais das taxas de oxigênio dissolvido registradas nas estações de coleta de 1980 a Oxigênio Dissolvido - Médias Anuais - Baía de Sepetiba Estações Ano ,60 0,10 6,60 5,80 1,00 1, ,56 0,16 5,16 5,88 4,03 8,30 0, ,07 0,16 5,36 5,82 3,82 4,78 0, ,67 0,63 3,47 7,33 4,27 4,20 0, ,67 0,10 2,13 5,40 3,93 5,33 0, ,90 0,70 2,47 6,84 3,80 2,40 1, ,20 0,10 4,40 6,40 1,60 3,60 2, ,30 0,10 2,30 4,00 4,10 2,20 0, ,60 2,20 4,20 6,80 3,00 4,40 2, ,25 0,10 2,20 7,65 1,73 2,85 0, ,20 0,10 6,60 0,10 2,00 0,10 0, ,40 0,38 3,00 7,32 1,26 1,80 0, , ,40 1,80 1,60 0, ,47 0,30 1,65 5,40 1,45 1,40 1, ,80 0,50 2,68 7,36 1,10 1,40 1, ,10 0,70 2,07 6,40 2,13 0,70 2, ,00 0,30 1,47 6,47 0,93 0,10 1, ,05 1,05 2,25 6,35 1,40 0,85 0, ,20 0,33 3,60 3,73 1,85 2,20 1, ,05 0,10 2,00 3,10 0,90 0,55 0, ,80 0,73 2,47 7,40 1,47 1,07 1, ,96 0,12 1,20 6,48 2,32 1,52 0, ,93 1,20 2,15 6,65 1,30 1,20 0,85 Figura 3 Estações de coleta e área urbana no compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba.

10 A demanda bioquímica de oxigênio (DBO) permaneceu, nas mesmas estações que apresentaram os mais baixos níveis de oxigênio dissolvido à água, acima dos níveis permitidos para todas as classes referenciadas (até 10mg/L). O destaque em relação a esse parâmetro é a Vala do Sangue (estação 07) que apresentou queda considerável ao longo do período analisado, embora permaneça acima dos limites estabelecidos pela legislação para todas as classes. (Tabela 5) Segundo Branco (1983, pg 92) a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) é o principal parâmetro utilizado para avaliar as alterações ecológicas causadas pela poluição. A DBO representa a capacidade de determinada massa orgânica de roubar o oxigênio dissolvido nas águas de um rio. Na classe 1 estaria o canal de São Francisco (estação 01). Segundo a legislação, suas águas podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional, à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto, entre outros usos. Na classe 2 estaria o rio Engenho Novo (estação 04) e na classe 3 o rio da Guarda ( estação 03). O referido parâmetro não é para as águas da classe 4 e todas as outras estações apresentam índices acima dos s para a classe 3. Assim, entende-se que os corpos d água referentes às outras 04 estações devam ser destinados apenas para usos menos exigentes em relação à qualidade das águas. O fósforo total variou de 0,01mg/L no rio Engenho Novo (estação ) a 24,55 mg/l na Vala do Sangue (estação ). A análise dos dados médios anuais por estações mostrou que a pior situação em relação a esse parâmetro é a da Vala do Sangue (estação 07) onde todos os valores estão bem acima dos permitidos pela legislação para todas as classes de uso. As taxas de fósforo total estiveram acima dos limites s para todas as classes na maioria dos corpos d água analisados (com exceção do Canal de São Francisco estação 01). No ano de 2004 há um grande aumento em todas as estações de coleta, contudo não foi possível identificar qualquer relação desse aumento com a piora de outros parâmetros analisados. (Tabela 6) Segundo Amaral (2002) fósforo total é o somatório das taxas de fósforo orgânico, presente em substâncias orgânicas, e as taxas de fósforo mineral na forma de fosfatos. O fósforo é importante porque, junto com o nitrogênio, são os principais micronutrientes minerais que detonam o processo de eutrofização nos rios, lagos e reservatórios. Baseando-se na resolução 357/05 do CONAMA apenas o Canal de São Francisco (estação 01) poderia ser enquadrado na classe 3, cujas águas podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado, à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras e à recreação de contato secundário, entre outros usos. Todos os outros rios apresentaram índices superiores aos s na resolução, não podendo ser enquadradas em nenhuma das outras classes.

11 Tabela 5 - Médias anuais da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) registradas nas estações de coleta de 1980 a DBO Médias Anuais Baía de Sepetiba Estações Ano ,00 23,00 13,00 6,60 13,00 10, ,56 32,75 3,60 4,01 12,51 14,10 684, ,68 22,44 5,29 5,06 8,71 8,11 852, ,00 19,87 8,00 4,40 7,73 13,17 568, ,13 22,00 14,87 7,63 6,63 5,75 39, ,07 10,43 11,97 2,00 6,33 5,07 32, ,00 24,00 2,00 2,00 16,00 6,00 16, ,00 25,00 6,00 16,00 7,00 5,00 110, ,60 8,00 14,00 3,60 12,00 12,00 46, ,80 24,50 11,00 2,60 17,00 11,90 182, ,00 36,00 4,80 24,00 10,00 28,00 320, ,22 16,40 8,57 2,00 14,00 13,20 205, , ,00 10,00 8,00 220, ,27 17,70 7,80 5,50 28,25 19,33 115, ,10 22,00 5,20 2,00 14,40 10,00 371, ,00 32,00 9,67 4,27 16,00 50,00 466, ,10 35,00 10,67 4,67 14,00 30,00 24, ,35 41,00 6,00 4,75 19,50 29,50 180, ,67 30,00 4,90 2,00 8,25 17,50 85, ,00 15,50 2,50 6,33 17,00 12,50 90, ,73 9,33 2,00 2,00 5,00 11,40 125, ,00 24,80 3,00 4,68 8,68 15,60 51, ,00 20,00 3,80 3,40 21,55 10,50 79,00 Tabela 6 - Médias anuais das taxas de Fósforo Total registradas nas estações de coleta de 1980 a Fósforo Total - Médias Anuais - Baía de Sepetiba Estações Ano ,09 1,06 0,08 0,01 1,17 0, ,11 1,89 0,13 0,10 1,27 0,53 24, ,10 1,45 0,16 0,11 0,58 0,48 11, ,10 0,67 0,16 0,16 0,61 0,32 15, ,07 1,83 0,16 0,74 0,30 0,75 2, ,17 1,06 0,17 0,12 0,79 0,44 1, ,08 1,48 0,18 0,13 1,30 1,03 5, ,07 2,00 0,10 2,00 0,40 2,00 5, ,12 1,42 0,29 0,17 1,04 0,95 9, , ,12 0,40 0,50 3, ,09 1,50 0,17 0,10 0,99 1,45 3, ,12 1,58 0,14 0,25 1,31 0,92 5, ,13 2,28 0,47 0,24 1,17 2,55 9, ,08 2,57 0,25 0,22 1,32 3,20 2, ,10 1,93 0,18 0,12 1,38 1,47 3, ,29 2,16 0,31 0,46 1,20 2,24 2, ,14 2,03 0,31 0,98 1,58 2,30 1, ,13 1,60 0,43 0,26 0,72 1,73 2, ,06 10,42 23,50 4,51 6,65 7,68 13, ,14 1,40 0,24 0,64 1,16 0,98 2,33

12 Em relação ao ph em todas as estações de coleta as águas mostraram-se predominantemente ácidas durante o período. (Tabela 7) Quanto a esse parâmetro deve-se ressaltar o comportamento do rio Engenho Novo (estação 04) que nos anos de 1986, 1998 e 2001 apresentou taxas médias abaixo dos limites permitidos pela legislação para todas as classes (de 6,0 a 9,0). Os índices de coliformes fecais variaram, durante o período analisado, de 0,5 NMP/100ml no Canal de São Francisco (estação 01) a 15671,11 NMP/100ml na Vala do Sangue (estação 07). Numa comparação com os valores s na Resolução 357/05 do CONAMA as águas do Canal de São Francisco e dos rios da Guarda, Engenho Novo e Piraquê (estações 01, 03, 04 e 06 - Sepetiba) podem ser enquadradas na classe 1. Na classe 2 estaria o rio Guandu-mirim (estação 05). Na classe 3 estariam o Canal do Itá (estação 02) e Vala do Sangue (estação 07). (Tabela 8) De acordo com Amaral (2002) os coliformes fecais são bactérias que vivem, de um modo geral, em grande número nos intestinos humanos e de animais de sangue quente. Assim, a presença dessas bactérias num curso d água apontam para a possibilidade da existência de lançamentos de esgotos domésticos e áreas com criação de animais. De acordo com a figura 4 pode-se dizer que a população residente está concentrada na região central do compartimento hidrográfico em estudo. Numa comparação com a figura 2 pode-se notar que essas são as áreas com as maiores taxas de acesso a rede de esgotos, contudo isso não se reflete na qualidade das águas dos rios que cortam essas áreas. Figura 4 Densidade demográfica no compartimento hidrográfico da Baía de Sepetiba.

13 Tabela 7 - Médias anuais das taxas de Potencial Hidrogeniônico registradas nas estações de coleta de 1980 a ph - Médias Anuais - Baía de Sepetiba Estações Ano ,18 6,62 6,90 6,80 7,05 7, ,17 7,07 7,11 7,05 6,81 7,56 6, ,57 6,62 6,69 6,72 6,89 7,29 6, ,04 6,82 6,74 7,03 6,89 7,52 6, ,65 6,93 6,86 6,76 6,79 7,48 7, ,83 6,75 6,71 6,31 6,63 7,15 7, ,00 7,00 6,70 5,50 6,70 7,00 7, ,49 6,65 6,68 6,49 6,60 6,88 7, ,80 6,50 6,60 6,80 6,80 6,80 6, ,05 7,00 6,40 7,00 6,93 7,08 7, ,60 6,50 6,60 6,10 6,30 6,70 6, ,09 6,78 6,63 6,66 6,72 6,94 6, , ,80 6,60 6,70 6, ,90 6,93 6,55 6,18 6,90 6,97 6, ,90 6,90 6,50 6,72 6,80 7,00 6, ,75 6,83 6,43 5,87 6,90 7,05 6, ,75 6,97 6,73 6,70 6,73 6,80 6, ,46 6,43 6,45 6,58 6,35 6,93 6, ,23 6,93 6,75 5,53 6,88 7,05 6, ,65 6,70 6,43 6,53 6,60 6,85 6, ,68 6,50 6,55 6,23 6,84 6,92 6, ,86 6,74 6,47 6,76 6,82 6,90 6, ,57 6,30 6,35 6,35 6,28 6,68 6,60 Tabela 8 - Médias anuais das taxas de Coliformes Fecais registradas nas estações de coleta de 1980 a Coliformes Fecais - Médias Anuais - Baía de Sepetiba Estações Ano ,90 920,00 7,90 1,30 240,00 7, , , ,00 14,96 25,87 777,75 74, , , ,19 40,64 23,57 517,78 162, , , ,00 650,67 3,50 316,33 68, , , ,40 238,30 175,43 536,67 5,87 860, ,90 323,33 164,62 2,65 333,33 21, , , ,00 50,00 800,00 13,00 30, , , ,00 190,58 13, ,00 90, , ,50 160,00 0,30 1,30 160,00 160,00 160, ,58 160,00 87,09 12,16 160,00 134,00 160, ,00 160,00 3,00 8,00 2,30 90,00 160, ,67 160,00 116,67 31,03 160,00 160,00 160, ,15 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160, ,65 920,00 20,00 17,50 400,00 950, ,00

14 CONCLUSÃO Conclui-se que nas áreas de ocupação mais antiga e densa, foram registrados os melhores percentuais de acesso à rede de esgotos. Entretanto, os rios que passam por essas áreas são aqueles onde foram registrados os piores indicadores de qualidade das águas. Mostrando que não é possível estabelecer uma relação direta, no compartimento, entre o percentual de acesso à rede de esgotos e a qualidade das águas fluviais. O que se confirma é a relação entre o tamanho da população residente e a degradação das águas fluviais. Não se pode esquecer que a região do compartimento hidrográfico de Sepetiba á uma das poucas áreas para onde a cidade ainda pode se expandir e que, se não houver a preocupação com a preservação dos corpos d água ainda preservados como o Canal de São Francisco e o rio Engenho Novo, estes poderão sofrer o mesmo processo ocorrido com os outros corpos d água da região. Assim, é necessário que atitudes que visem à melhoria das condições dos corpos d água analisados sejam tomadas (tais como a construção de estações de tratamento e redes coletoras de esgoto eficientes, que suportem a crescente demanda da população), sobretudo nas áreas para onde a cidade tem se expandido e tende a se expandir ainda mais nas próximas décadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, S. B. Aspectos da Relação entre Uso-Ocupação do Solo e Qualidade da Água na Bacia do Rio Pequeno São José dos Pinhais/PR. Dissertação de Mestrado. Curitiba; PPGG/UFPR, 2002, 133p. ASSUNÇÃO, J. C. R. (2008) Qualidade das Águas na Cidade do Rio de Janeiro: Uma Avaliação. Trabalho de Conclusão de Curso Departamento de Geografia UFF, 64p. BENETTI, A; BIDONE, F O meio ambiente e os recursos hídricos. In. Hidrologia Ciência e Aplicação. Porto Alegre, Editora da Universidade/UFRGS, 2001, pg BRANCO, S. M. Poluição: a morte dos nossos rios. CETESB, São Paulo 2ª Ed. 1983,155p. BRASIL. Resolução CONAMA N. 357, de 17 de março de Brasília, MMA, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo OLIVEIRA, M. P. O retorno à cidade e novos territórios de restrição à cidadania in PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA. (org.) Território territórios. Rio de Janeiro: Lamparina, ROSS, J. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo, Oficina de Textos, 2006.

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