Aula 28 BENS. Página1

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1 Página1 Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional. Aula: Organização do Estado. Bens públicos. Introdução ao estudo de repartição de competências. Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 28 BENS Será definido a quem pertencem, se aos Estados, à União ou aos Municípios. Há uma regra e situações excepcionais. Ex: terras devolutas. Em regra são do Estado. Excepcionalmente, se essas terras devolutas estiverem em fronteiras ou forem vinculadas à proteção de área ambiental, serão consideradas bens da União. Terra devoluta é aquela que o Estado em si, no seu sentido lato, adquire a propriedade sem nenhuma destinação específica por enquanto. Esse é o conceito de terra devoluta. Na prova, ao se deparar com as palavras, a terminologia terra devoluta, sabe-se que em regra são do Estado, e excepcionalmente da União, assim como as águas, que em regra são do Estado, e excepcionalmente da União. Quais são da União? Ex: água de usinas hidrelétricas. São bens da União. BENS REGRA EXCEÇÃO ÁGUAS ESTADO UNIÃO. Águas em depósito feito por obra federal. Ex: usinas hidrelétricas. Lagos e rios: - em terreno de domínio federal; - que banhem mais de um Estado; - limite com outro país; - que passam por outro país. TERRAS DEVOLUTAS ESTADO UNIÃO. Indispensáveis à defesa (de fronteiras, fortes e vias de comunicação) e à preservação ambiental. Ilha oceânica e costeira, e ilha fluvial e lacustre: - Ilha oceânica e costeira: a regra é que essa ilha é da União. Excepcionalmente, pode ser do Município se lá tiver sua sede, ou do Estado.

2 Página2 - Ilha fluvial e lacustre: em regra é do Estado. Excepcionalmente, pode ser bem da União. BENS REGRA EXCEÇÃO ILHA OCEÂNICA E COSTEIRA UNIÃO. MUNICÍPIO. Quando contiver a sede de Município. ESTADO, MUNICÍPIO OU TERCEIRO. Quando for de seu domínio. ILHA FLUVIAL E LACUSTRE ESTADO. UNIÃO. Limite com outro país. Há várias questões de prova sobre esses assuntos. Revisão: O que são bens públicos? Há bens públicos da União, dos Estados etc. São bens de domínio nacional que pertencem a determinadas pessoas jurídicas de direito público interno União, Estados, DF e Municípios. O bem público é aquele que pertence a pessoas jurídicas de direito público interno. Quem são essas? União, Estados, DF e Municípios. A autarquia pode ser considerada uma pessoa jurídica de direito público interno? Também. E uma fundação? Dependendo da fundação, sim. E empresa pública? Não. Sociedade de economia mista? Não. São bens públicos os de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. Todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa jurídica a que pertencem. Bens públicos características: - Regra: impenhoráveis e imprescritíveis. - Exceção: bens públicos afetados. Impenhoráveis, imprescritíveis, inalienáveis e indisponíveis. Bens públicos de uso comum: são bens afetados (destinação pública). Podem ser utilizados por todos em igualdade de condições. Independe de autorização pela Administração Pública (Di Pietro). Obs: afetados são os bens que não podem ser trocados, vendidos, disponibilizados. Ex: bens públicos de uso comum e bens públicos de uso especial. Todos eles são impenhoráveis, imprescritíveis, inalienáveis e indisponíveis. O bem público de uso comum e o bem público de uso especial estão afetados. Estar afetado é ser inalienável e indisponível.

3 Página3 Bem público de uso comum: qualquer pessoa pode usar, independente de autorização do Estado. Bem público de uso especial: tem destinação específica mas não é qualquer pessoa que pode usar. Busca mais do interesse público do que do interesse coletivo. Por estar afetado é inalienável e indisponível. Pode ser direto ou indireto. - Direto: usado diretamente pelo Estado. Compõe a máquina administrativa. Ex: hospital. - Indireto: o Estado não o usa diretamente, mas conserva a finalidade específica do bem. Ex: áreas de proteção ambiental. Bens públicos de USO ESPECIAL: DIRETO Utilizado pelo Estado. Compõe a máquina administrativa. Ex: prédio, computadores de uma repartição pública etc. INDIRETO O Estado não usa diretamente mas conserva uma finalidade específica. Ex: terras indígenas, terras de proteção ambiental. Bens dominicais ou dominiais: estão desafetados. Cada doutrinador utiliza uma terminologia. Ele não é inalienável e nem indisponível. Pelo contrário, pode ser vendido, trocado. A Administração pode dispor dele. Não há mais nenhum interesse. Às vezes um bem público de uso especial pode se tornar dominical ou dominial. Uma viatura da polícia que já foi utilizada por anos e está sucateada deixa de ser bem público de uso especial e passa a ser de uso dominical ou dominial. Isso foi questão da prova de 1ª fase, prova objetiva, de Delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Bem público dominial ou dominial: é impenhorável e imprescritível. Já que não está afetado mantém a impenhorabilidade e a imprescritibilidade apenas. Está desafetado. Pertence ao acervo do poder público sem destinação especial e sem finalidade pública. Desafetados: constituem patrimônio disponível do Estado, portanto, podem ser alienados. Em regra decorre de lei ou de ato administrativo formal. REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS Parte principal. Antigamente vivíamos em um Estado Unitário, em que o poder central controlava todo o território nacional. Com a evolução da sociedade passamos a ser um ESTADO FEDERADO. Foram criados os entes federativos. Estes possuem AUTONOMIA capacidade de auto-organização, de autoadministração, de criação das próprias leis, e autogoverno (tem governo próprio).

4 Página4 Quando se fala em Estado Federado, a FEDERAÇÃO brasileira, como FORMA DE ESTADO, tem uma característica. O Brasil era uma coisa só, colônia de Portugal, e foi explodido internamente, movimento de dentro para fora, e foi repartido em Estados, DF e Municípios. Esse movimento de dentro para fora é o CENTRÍFUGO de uma Federação. O nosso Federalismo é o SEGREGADOR. Significa que o Brasil foi repartido. Diferentemente do Federalismo americano, que é AGREGADOR. O que significa isso? 13 colônias americanas se uniram para a formação de um novo país. O movimento foi CENTRÍPETO. Modelos de Federalismo: BRASILEIRO Segregador (Terceiro Grau Porque há União, Estados e DF. Municípios, em tese, não entram). Centrífugo. Explosão de dentro para fora. Agregador. Centrípeto. AMERICANO Isso já foi cobrado em concurso público da área policial. A Federação brasileira tem uma característica de impedir a secessão, a separação entre os entes federativos. Não se admite a secessão. Quando há uma confederação, há Estados soberanos. A dissolução é fácil. Princípio da predominância dos interesses: ENTE FEDERATIVO União Nacional Estados Regional Municípios Local Distrito Federal Regional + Local INTERESSE Princípio da predominância dos interesses: de um lado há o ente federativo e de outro a atuação do seu respectivo interesse. Há regras. Ex: serviços locais de gás canalizado. A competência não é do Município. É do Estado. Esta é expressa. Via de regra, a competência do Estado é residual. Todas as vezes em que houver na questão de prova a palavra nacional, na ampla maioria das vezes a referência é à União. Há somente uma exceção em que há a palavra nacional e a competência não será só da União, mas dela, dos Estados, do DF e dos Municípios art. 23, parágrafo único, da CF. CF, art. 23, parágrafo único - Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. A competência é comum da União, dos Estados, do DF e dos Municípios.

5 Página5 Estatisticamente falando, quando vier a palavra nacional, pode ser marcada a competência da União. Pode ser privativa ou exclusiva. Isso será visto mais à frente. Ao lado da palavra nacional, e agora em 100% das vezes, se vier a palavra diretriz ou diretrizes, ou as palavras normas gerais, ou a palavra planos, a competência será da União. Se na prova vier plano regional, por exemplo, situação que existe na Constituição Federal, não se deve preocupar com a palavra regional. Deve-se preocupar com a palavra plano. Toda vez que na prova vier a palavra planos ou plano, a competência será da União. Se vierem na prova as palavras nacional, diretriz, diretrizes, normas gerais, planos, a competência é da União. Pode ser privativa ou exclusiva. As competências da União, dos Municípios e do DF são expressas ou enumeradas. As competências dos Estados são residuais ou remanescentes. A Constituição assegura, nos termos da lei, cargos específicos para estrangeiros. Caso haja inércia da União em criar a lei nacional, a legislação, a competência pode ser do Estado, de forma residual. Até hoje não existe. Cai em prova. Muitos alunos erram porque acham não ser possível lei que autoriza estrangeiro a ocupar cargo público ser estadual, tendo de ser de âmbito nacional. Caiu em prova e muita gente errou. sinônimos. Obs: há diferença entre lei federal e lei nacional. Às vezes o legislador constituinte traz como Todas as competências dos Estados são residuais? Não. Existem as expressas. Quando se fala em serviços locais de gás canalizado, proteção a aglomerações urbanas, microrregiões etc.; quando vêm essas palavras-chave trata-se de disposições expressas de competências dos Estados. Regra: Estados têm competência residual ou remanescente. Há exceções: CF, art. 25, 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

6 Página6 Se a competência é do Estado, também será do DF. Este acumula competências de âmbito regional, que são do Estado, e de âmbito local. Regulamentação para o acesso de estrangeiros a cargos públicos: CF, art A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; Essa lei até hoje não existe. STF, RE AgR/RR 2ª Turma Min. Eros Grau Julgamento em EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ESTRANGEIRO. ACESSO AO CARGO DE PROFESSOR DA REDE DE ENSINO DO ESTADO DE RORAIMA. AUSÊNCIA DE NORMA REGULAMENTADORA. ARTIGO 37, I, DA CB/88. Por não ser a norma regulamentadora de que trata o artigo 37, I, da Constituição do Brasil matéria reservada à competência privativa da União (porque não está expresso), deve ser de iniciativa dos Estados-membros (em caráter residual). Agravo regimental a que se nega provimento. residual. Se a União, os Municípios e o DF não legislarem, os Estados poderão criar suas leis de forma DF: possui uma compostura singular. Acumula funções dos Estados e dos Municípios. Algumas instituições do DF são organizadas e mantidas pela União como, por exemplo, o Ministério Público. A autonomia é parcialmente tutelada pela União, justamente porque há algumas atribuições que são organizadas e mantidas por esta. Não pode esquecer que Brasília é a capital federal. Obs: já caiu em prova que a cidade de Brasília é a capital federal. Está errado. Brasília não é cidade. É a capital federal. Responder que Brasília é uma cidade, juridicamente falando, está errado. O art. 18, 1º, da CF, destaca que Brasília é a capital federal. CF, art. 18, 1º - Brasília é a Capital Federal.

7 Página7 A cidade de Brasília não é a capital federal. Competências: se subdividem de acordo com a sua natureza. Há competência de natureza ADMINISTRATIVA ou MATERIAL e de natureza LEGISLATIVA. ADMINISTRATIVA OU MATERIAL LEGISLATIVA União Exclusiva. CF, art. 21. Privativa. CF, art. 22. União e outros entes federativos Comum ou concorrente Concorrente. CF, art. 24. horizontal. CF, art. 23. Se na prova cair que é de competência exclusiva da União legislar sobre, já está errado porque as competências exclusiva e comum são de natureza administrativa. Se vier dizendo que é competência privativa da União cuidar da saúde, da assistência pública, está errado porque quando se afirmar que a competência é privativa ou concorrente, logo após a palavra privativa ou concorrente tem de vir a palavra legislar. É competência privativa legislar. É competência concorrente legislar. Essa parte é muito importante. O foco principal é que para cada banca existe um perfil de prova diferente. O macete acima serve para a banca CESPE/UNB. Ela afirma que é competência privativa zelar pela guarda da Constituição. Está errado. É competência privativa da União legislar sobre. O que está sendo proposto? 1º tem de se analisar a roupagem. Depois analisa-se o conteúdo. Que roupagem é essa? Se falar que é privativa ou concorrente, tem de vir a palavra legislar. Se falar que é competência exclusiva ou comum não pode vir, em hipótese alguma, a palavra legislar. Tem outra palavra que tem de vir? Não. O importante é saber que não pode vir a palavra legislar. Outro detalhe interessante, para outro perfil de questões de prova, por exemplo, da Fundação Carlos Chagas, que às vezes pega a letra da lei; do art. 21 ao art. 24 da CF há vários incisos. Muitos destes possuem o início diferenciado. Ex: os inícios dos incisos dos arts. 21 e 23 da CF é sempre com o verbo no infinitivo. Se for uma questão de letra de lei, fica fácil. Iniciou com o verbo no infinitivo, ou a competência é exclusiva ou é comum. CF, art Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

8 Página8 V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; VII - emitir moeda; VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada; IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional; XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; XVII - conceder anistia; XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações; XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

9 Página9 XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; V - serviço postal; VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; VIII - comércio exterior e interestadual; IX - diretrizes da política nacional de transportes; X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; XI - trânsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; XIV - populações indígenas; XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; XX - sistemas de consórcios e sorteios; XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

10 Página10 XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; XXV - registros públicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; XXIX - propaganda comercial. Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento; III - juntas comerciais; IV - custas dos serviços forenses;

11 Página11 V - produção e consumo; VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - procedimentos em matéria processual; XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; XV - proteção à infância e à juventude; XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Todos os incisos dos arts. 21 e 23 iniciam com verbos no infinitivo competências exclusiva e comum. Analisando-se o conteúdo, a competência comum é para todos os entes federativos. Se o Município puder exercer essa atividade, realmente é uma competência comum. Se o Município não puder, a competência é exclusiva porque é somente da União. Ex: declarar guerra e celebrar paz: o Município não pode fazer isso. É muito importante. Declarar é verbo no infinitivo. Ao analisar isso, sabe-se que a competência é exclusiva ou comum. Pelo assunto, não pode ser comum. Tem de ser exclusiva. 1 1 Aqui se está passando diretamente o macete. Para uma explicação mais detalhada, há uma aula do professor, também no curso Master Juris, que está no YouTube, gratuitamente. Também há o curso de Direito Constitucional Objetivo, em que há essa aula.

12 Página12 Analisando-se os arts. 22 e 24 da CF, percebe-se que os incisos não iniciam com verbo no infinitivo. Qual a conclusão a ser tirada? Se os incisos iniciarem com verbos no infinitivo, ou a competência é exclusiva ou é comum. Se os incisos não iniciarem com verbos no infinitivo, a competência pode ser privativa ou concorrente. Existem 2 perfis de questões de prova: tem de analisar a roupagem. - 1º - Quando for competência exclusiva ou comum, jamais pode haver a palavra legislar. A exclusiva e a comum não tem a ver com legislar. Natureza administrativa. Quando a competência for privativa ou concorrente, tem de haver a palavra legislar. - 2º - Letra da lei e seus incisos. Se o inciso inicia com verbo no infinitivo, a competência é exclusiva ou comum. Se não iniciou com verbo no infinitivo, a competência será privativa ou concorrente. Resumindo: Na competência comum e na exclusiva, os incisos do enunciado iniciam com verbo no infinitivo. Depois de identificada a roupagem, se o Município puder exercer a atividade, a competência é comum. Se for uma atividade muito importante e o Município não puder exercê-la, a competência é exclusiva. Na competência privativa e na concorrente os incisos do enunciado não iniciam com verbo no infinitivo. O referencial são os Estados. Se eles puderem legislar sobre o assunto, a competência é concorrente. Se não puderem, a competência é privativa. Na competência concorrente, a União cria normas gerais. Os Estados e o DF criam normas específicas. Ex: vem uma lei dizendo que todos os animais silvestres devem ser protegidos. Essa lei traz normas gerais. Lei de âmbito nacional. Cada Estado tem animais silvestres específicos. Cada Estado cria uma lei destacando quais são eles. A lei que tem normas específicas complementa a que tem normas gerais. Toda legislação é sobre o mesmo assunto, proteger o meio ambiente. Assim é a competência concorrente. Se o Estado puder exercer a atividade, a competência é concorrente. Legislar sobre propaganda comercial cada Estado pode criar leis diferentes? Em um Estado pode ter propaganda de cigarro e em outro não? Não. Quando se falar em legislar sobre propaganda comercial, a competência não pode ser concorrente. Tem de ser privativa da União. Todas as vezes que gerar uma noção de bagunça, desorganização, a competência será privativa. Jamais poderá ser concorrente. Legislar sobre responsabilidade ambiental os Estados podem fazer isso? Pode.

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