Mobilização Social. o que nos MOVE?... nos MUDA, nos TRANSFORMA, nos AFETA? a RAZÃO? a E-MOÇÃO? os AFETOS?... nossas CONVICÇÕES?
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- Benedita Mascarenhas Palhares
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1 Mobilização Social o que nos MOVE?... nos MUDA, nos TRANSFORMA, nos AFETA? a RAZÃO? a E-MOÇÃO? os AFETOS?... nossas CONVICÇÕES?
2 Participação (Pretty( Pretty) Participação manipulada: a participação é aparente, os atores fazem parte do projeto oficial, mas não tem poder de decisão sobre ele. Participação passiva: as pessoas participam tomando conhecimento do que já foi decidido ou feito. Há comunicados unilaterais, sem qualquer preocupação com as respostas das pessoas
3 Participação (Pretty( Pretty) Participação por consulta: consulta e resposta a questionários. Os gerentes dos projetos definem o problema, os processos de coletas de dados e controlam as análises. Não há tomada de decisão por parte de todos os atores e os gerentes não são obrigados a considerar o ponto de vista das pessoas ele.
4 Participação (Pretty( Pretty) Participação através de incentivos materiais: as pessoas contribuem com recursos, por exemplo, trabalho, em troca de incentivo material. Os agricultores podem prover seus campos e seu trabalho, mas não estão envolvidos em experimentações ou processos de aprendizado....mas as pessoas não têm interesse em preservar as práticas sugeridas quando os incentivos terminam.
5 Participação (Pretty( Pretty) Participação funcional: A participação é vista dentro do projeto como um meio para alcançar ar as metas. O envolvimento pode ser interativo e compreender decisões compartilhadas mas tende a ocorrer depois que as principais decisões já foram tomadas.
6 Participação (Pretty( Pretty) Participação interativa: As pessoas participam, em analises conjuntas, desenvolvimento de planos de ação e da formação ou fortalecimento de instituições locais. A participação é vista como um direito, não apenas como um meio de alcançar metas de projeto...os grupos locais tomam controle sobre as decisões locais e determinam como são utilizados os recursos disponíveis, eles passam a ter interesse em manter as estruturas e práticas sugeridas e adotas.
7 Participação (Pretty( Pretty) Auto-mobilização: As pessoas participam tomando iniciativas independentes de instituições externas para mudar o sistema. Elas desenvolvem contatos com instituições externas para obtenção de recursos ou assessorias técnicas que necessitem, mas retêm o controle sobre a forma de uso dos recursos. A auto-mobilização pode se disseminar se governos e ONGs oferecem uma estrutura de apoio que a promova.
8 Participação Estamos falando, portanto de redistribuição de poder e perda de controle. Estamos preparados (nós, que supostamente detemos o poder) para esta perda? Nós : indivíduos e instituições
9 Dois Conceitos FUNDAMENTAIS Reconhecimento e Valorização da ALTERIDADE a IDENTIDADE do OUTRO o OUTRO, como DIFERENTE mas NÃO DESIGUAL Reconhecimento de uma COMUNIDADE: APRENDENTE e INTERPRETATIVA
10 Mobilização Para envolver as pessoas é necessário que todas se sintam PERTENCENTES ao processo ao qual se deseja envolvê-las. IDENTIFICAÇÃO PARTICIPAÇÃO É PRECISO DAR VOZ Dar voz é diferente de DAR OUVIDOS?
11 Vivemos em sociedades repugnantemente desiguais. Mas a desigualdade não nos basta. A igualdade, entendida como mesmice, acaba excluindo o que é diferente. Tudo o que é homogêneo tende a transformar-se em violência excludente Boaventura de Souza SANTOS
12 Mobilização e Participação Sustentabilidades: Ecológica Econômica Social Cultural Política
13 FORMAS DE PRODUÇÃO DA NÃO-EXISTÊNCIA (Boaventura de Souza SANTOS Sociologia das Ausências ) 1. Monocultura do saber e do rigor tudo que não for científico é ignorante (e a ignorância é uma das formas de produzir não-existência). Dessa forma, todo o saber que não se provar ou não se originar de bases científicas é automaticamente desconsiderado.
14 FORMAS DE PRODUÇÃO DA NÃO-EXISTÊNCIA (Boaventura de Souza SANTOS Sociologia das Ausências ) 2. Monocultura temporal a linha do tempo ocidental é linear e as sociedades ocidentais estão à frente de seu próprio tempo (têm democracia melhor, sociedade melhor...) e, assim, ignoram quem vive de forma diferente. Não existe o pensamento de que os menos desenvolvidos podem ser mais desenvolvidos em algum aspecto.
15 FORMAS DE PRODUÇÃO DA NÃO-EXISTÊNCIA (Boaventura de Souza SANTOS Sociologia das Ausências ) 3. Monocultura das classificações sociais retrata as relações sociais (étnicas, religiosas...) que criam o conceito de inferioridade. Logo, quem é inferior passa a não existir.
16 FORMAS DE PRODUÇÃO DA NÃO-EXISTÊNCIA (Boaventura de Souza SANTOS Sociologia das Ausências ) 4. Monocultura da escala universal universal e global em contraposição ao particular e local. Experiências particulares e locais passam a ser ignoradas em detrimento das primeiras e, assim, passam a não existir mais.
17 FORMAS DE PRODUÇÃO DA NÃO-EXISTÊNCIA (Boaventura de Souza SANTOS Sociologia das Ausências ) 5. Monocultura da produtividade normas capitalistas são usadas para medir riquezas, modos de produção... Quem está fora dessas normas é preguiçoso, ineficaz e improdutivo, logo, passa a não existir.
18 ESTRATÉGIAS para a SUSTENTABILIDADE Envolvimento em TODO o Processo compreensão valorização participação Des-hierarquização das relações e das informações técnica popular geral
19 ESTRATÉGIAS para a SUSTENTABILIDADE Diversidade Cultural Construção da Autonomia nossa dispensabilidade manutenção fortalecimento Liderança que se auto-anula
20 Temos o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza e de sermos diferentes quando a igualdade nos padroniza. Boaventura de Souza Santos Sociologia das ausências
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