Carta Educativa Câmara Municipal de Fafe. Agradecimentos:
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2 Agradecimentos: A todos os membros do Conselho Municipal de Educação pelo contributo e capacidade de diálogo demonstradas, mas também pela frontalidade com que têm desempenhado as suas funções. À Direcção Regional de Educação do Norte por toda colaboração prestada na elaboração deste documento e ainda pelo empenho colocado no encontrar das soluções mais adequadas às necessidades do concelho. Às direcções das Instituições Privadas de Solidariedade Social, à Escola Profissional de Fafe, ao Centro de Emprego de Fafe, aos Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas do concelho e da Escola Secundária de Fafe, pela simpatia e disponibilidade na cedência de informações úteis para a elaboração deste documento. Aos professores e educadores em geral, que, com as suas opiniões, deram um contributo enriquecedor na definição de linhas orientadoras para a melhoria da educação/formação neste concelho. 1
3 Índice Introdução PARTE I - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO 1 - Caracterização demográfica do concelho A população residente e o povoamento Caracterização da população por grupos etários, por freguesias População concelhia e escolaridade Caracterização socioeconómica da população 1.5 Aglomerados e Áreas de Expansão Urbana 2 - Caracterização do sector educativo a rede escolar Pré-Escolar 1º Ciclo do Ensino Básico 2º/3º Ciclos do Ensino Básico Ensino Secundário Educação Especial Ensino Básico Recorrente Ensino Artístico Sucesso / Insucesso escolar Outras Instituições de Ensino / Formação Profissional Outros espaços de formação Ensino Superior Acessibilidades e rede de transportes escolares
4 Serviços de apoio social 93 PARTE II 1 Políticas educativas 2 - Síntese diagnóstico Fragilidades e potencialidades do Município 2.2 As vias profissionais 3 Metas e Objectivos Estratégicos da Carta educativa 4 Propostas de reordenamento da rede escolar 5 Calendarização e Investimentos 6 - Financiamento 7 Avaliação / monitorização da Carta Educativa Bibliografia Legislação consultada Anexos 3
5 Introdução A educação, pela função social que assume, é um campo de intervenção que merece uma atenção redobrada dos poderes políticos, mas também das comunidades que pretendam apostar na melhoria da qualidade de vida, no progresso social, num reforço da cidadania e no desenvolvimento económico. A diversa legislação do sector educativo, publicada nos últimos anos, traça princípios de descentralização de poderes e decisões que cabem, entre outros, às escolas e seus agrupamentos e às autarquias. É por isso importante que cada uma das instituições, com responsabilidades no sector, assuma as suas competências, sendo também imprescindível a existência de recursos financeiros que condignamente satisfaçam os objectivos pretendidos. Foi com este pano de fundo que a Câmara Municipal de Fafe, de há alguns anos a esta parte, tem definido estratégias que sustentam, por um lado, o olhar atento à situação do parque escolar e das condições de exercício da actividade docente ao nível do 1º ciclo e pré-escolar, e, por outro, o desenvolvimento de acções que, consubstanciadas no exercício democrático da comunidade, apostem no enriquecimento educativo da população escolar. Não enumerando tudo o que se foi fazendo para se concretizar o que atrás se diz, queríamos apenas recordar que, no ano 2000, a criação do Conselho Local de Educação foi um dos passos desta caminhada. E que, posteriormente, veio dar lugar ao Conselho Municipal de Educação. Mais um espaço de abertura à participação de instituições e cidadãos no delinear de orientações que possam dar sentido aos interesses do concelho. Agora, ao elaborar-se a Carta Educativa quis-se, uma vez mais, aproveitar a oportunidade para, em conjunto, se discutirem ideias, se ponderarem estratégias, se definirem prioridades, dando-se, por esta via, cumprimento ao estabelecido no D.L. nº 7/
6 Tenhamos em atenção os objectivos da Carta Educativa, definidos pelo D.L. 7/2003, de 15 de Janeiro: - assegurar a adequação da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico e secundário, por forma que, em cada momento, as ofertas educativas disponíveis a nível municipal respondam à procura efectiva que ao mesmo nível se manifestar; - fazer reflectir a nível municipal, o processo de ordenamento a nível nacional da rede de ofertas de educação e formação, com vista a assegurar a racionalização e complementaridade dessas ofertas e o desenvolvimento qualitativo das mesmas, num contexto de descentralização administrativa, de reforço dos modelos de gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino públicos e respectivos agrupamentos e de valorização do papel das comunidades educativas e dos projectos educativos das escolas; - promover o desenvolvimento do processo de agrupamento de escolas, com vista à criação nestas de condições mais favoráveis ao desenvolvimento de centros de excelência e de competências educativas, bem como as condições para a gestão eficiente e eficaz dos recursos educativos disponíveis; - fixar objectivos de ordenamento progressivo, a médio e longo prazos; - garantir a coerência da rede educativa com a política urbana do município. Assim sendo, a Carta Educativa é apontada como instrumento de orientação de políticas educativas locais, de planeamento municipal e ordenamento da rede escolar. É por isso um momento importante para que se possa olhar o futuro, avaliar necessidades e tomar decisões quanto ao rumo a seguir, concretizando os investimentos necessários a um desenvolvimento verdadeiramente sustentado. Caberá à Câmara Municipal a sua elaboração, ao Conselho Municipal de Educação a sua análise e apresentação de parecer e à Assembleia Municipal a sua aprovação. Este documento divide-se em duas grandes áreas. Uma primeira parte relativa à caracterização da realidade sócio-económica e educativa do concelho. Uma segunda parte, em que se traçam orientações de política educativa, onde se apontam problemas e se formulam propostas que sirvam os interesses locais em articulação com as grandes orientações nacionais. A Carta Educativa servirá, assim, como projecto educativo alargado a todo o concelho, no respeito pelas autonomias institucionais e interesses comunitários. 5
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