Proa Rumo Rota. A correta orientação de uma aeronave em voo é fator essencial quando se deseja um deslocamento de um ponto a outro.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Proa Rumo Rota. A correta orientação de uma aeronave em voo é fator essencial quando se deseja um deslocamento de um ponto a outro."

Transcrição

1 Proa Rumo Rota A correta orientação de uma aeronave em voo é fator essencial quando se deseja um deslocamento de um ponto a outro. A aeronave é envolvida por massa de ar atmosférico, que normalmente está em deslocamento, fato conhecido como vento. O vento é um agente que influirá diretamente na determinação da orientação de uma aeronave.

2 Proa Rumo Rota O efeito do vento sobre a direção seguida por uma aeronave é comparável ao de correnteza de um rio sobre um barco que procura atravessá-lo. Durante a travessia, a correnteza desviará o barco da trajetória e este atingirá a margem oposta em um ponto diferente do inicialmente pretendido. Com uma aeronave em voo, este efeito será o mesmo, só que em virtude do deslocamento da massa de ar.

3 Proa Rumo Rota

4 Proa Rumo Rota Passamos então a definir três elementos da navegação aérea: Proa é a direção do eixo longitudinal de uma aeronave; Rota é a projeção, na superfície terrestre, da trajetória prevista ou percorrida por uma aeronave; Rumo é a direção da rota.

5 Proa Rumo Rota Devemos perceber que rota e rumo são elementos distintos. Pode-se dizer que rota é o próprio caminho (linha) entre dois pontos e o rumo é o sentido (direção) do caminho. Tanto o rumo como a rota podem ser ou previstos (não voados) ou percorridos (realmente voados), que não necessariamente coincidem.

6 Proa Rumo Rota Imaginemos agora um deslocamento de uma aeronave com influência de vento lateral. A aeronave sai do ponto A com proa do ponto B. Porém, a ação do vento faz com que a trajetória seja AC. Verifica-se que o vento atua na aeronave sem modificar a sua proa.

7 Proa Rumo Rota

8 Proa Rumo Rota Mesmo com a ação do vento, é possível para qualquer aeronave sair do ponto A e chegar ao ponto B. Utilizando meios de corrigir o desvio provocado pelo vento. O navegador, conhecendo a direção e intensidade do vento atuante na região, tem condições de calcular qual deve ser a correção necessária para compensar a ação deste vento.

9 Proa Rumo Rota Assim, surgirão mais dois elementos: Deriva (DR) é o ângulo formado da proa mantida em voo até o rumo pretendido. Correção de Deriva (ACD) é o ângulo formado do rumo pretendido até a proa a manter em voo.

10 Proa Rumo Rota Com a correção de deriva aplicada contra o vento, a aeronave deriva sobre o rumo pretendido, e chega no ponto B. Neste caso, onde o rumo está a direita da proa, costuma-se dizer que o rumo é maior que a proa. Se o vento influenciasse pelo lado direito, o rumo seria menor que a proa. Notamos que os termos maior e menor têm os mesmos significados de à direita e à esquerda, respectivamente. Podemos ter situações em que o rumo será igual a proa, quando não houver vento ou se este existir, atuar exatamente de cauda (por trás) ou de proa (pela frente).

11 Triângulo de Velocidades Além de causar uma derrapagem no ar da aeronave, um vento lateral também terá influência na determinação da velocidade desenvolvida por uma aeronave. Portanto, uma aeronave em voo estará sob influência de duas forças (velocidades) originando uma força (velocidade) resultante. Estas três velocidades formam o Triângulo de Velocidades ou Triângulo do vento, composto por três vetores.

12 Triângulo de Velocidades 1) Vetor Vento: É um vetor cuja direção é de onde o vento vem e a intensidade é a velocidade horizontal da massa de ar (VV). Tem origem no vetor aeronave e extremidade no vetor solo, daí se dizer que o vento sempre sopra da proa para o rumo. 2) Vetor Aeronave: Composto pela direção do eixo longitudinal da aeronave e intensidade igual a velocidade que a aeronave desenvolve em relação ao ar (VA). 3) Vetor Solo: Obtido pela direção da rota e intensidade equivalente a velocidade em relação ao solo (VS). É o vetor resultante da composição do vetor aeronave e vento e representa a trajetória seguida por uma aeronave na superfície terrestre.

13 Triângulo de Velocidades A solução do triângulo de velocidades é um trabalho constante do navegador. Por intermédio do meio gráfico, réguas de cálculo (computador de voo E6B ou similar) ou calculadoras eletrônicas apropriadas, chega-se ao resultado das incógnitas. Não é objetivo no momento a solução do triângulo, mas simplesmente a compreensão do efeito do vento na direção e velocidade da aeronave, ou seja, se o rumo é maior ou menor que a proa e se a VS é maior ou menor que a VA.

14 Magnetismo Terrestre O espaço, em torno de um ímã, em que se faz sentir sua força magnética, é chamado de Campo Magnético. Em qualquer parte do campo, a força magnética tem uma intensidade e direção definidas. O campo magnético normalmente pode ser representado por linhas de força magnética que nunca se cruzam ou interrompem, mas convergem para dois pontos chamados polos.

15 Magnetismo Terrestre A Terra age como um grande ímã esférico tendo suas propriedades características. O magnetismo terrestre em qualquer lugar é medido pela determinação da direção e intensidade do campo magnético. Os dois valores variam com o tempo, entretanto, a variação da intensidade é abandonada em navegação.

16 Polos Magnéticos Os polos magnéticos atualmente estão localizados nas coordenadas geográficas 73ºN 100ºW (Ilha do Príncipe de Gales, Polo Norte Magnético) e 68ºS 144ºE (Antártica = Polo Sul Magnético). Sendo assim, em determinado lugar da superfície terrestre, poderemos obter a direção do Norte Magnético (NM) e a direção do Norte Verdadeiro (NV).

17 Declinação Magnética Ao valor angular obtido do NV até o NM chamamos de Declinação Magnética, sigla DMG. A Dmg pode variar de 0º a 180º para Este ou para Oeste. Se o NM está a esquerda do NV a Dmg é W (Oeste), se está a direita, a dmg é E (Este), e se as direções coincidirem é nula.

18 Declinação Magnética

19 Declinação Magnética Ao navegador interessa saber o valor da Dmg de uma região que pretenda voar pois as direções obtidas nos equipamentos de bordo são referenciadas ao NM, e não ao NV. Sendo conhecido o valor da Dmg, através de uma operação matemática simples, chega-se ao resultado pretendido, ou seja, transformaremos ângulos verdadeiros em ângulos magnéticos.

20 Declinação Magnética nas Cartas As cartas aeronáuticas trarão expressas o valor da Dmg através de linhas isogônicas. Estas linhas, que unem pontos de mesma Dmg, serão representadas por uma linha tracejada, acompanhada do valor da Dmg e a letra designativa E ou W, conforme o caso.

21 Linhas Isogônicas

22 Declinação Magnética nas Cartas Além das linhas isogônicas, poderemos ter também nas cartas Linhas Agônicas. As linhas Agônicas unem pontos de declinação magnética nula (0º), representada na carta através de uma linha tracejada duplamente. Normalmente, no lugar do algarismo zero, aparecerão escritas as palavras No Variation.

23 Variação da Dmg A Dmg varia com o tempo em virtude de diversos fatores, fazendo inclusive com que haja possibilidade de mudança de numeração das cabeceiras de pista dos aeródromos, que são numeradas em função do ângulo obtido a partir do NM até a direção do eixo da pista. Um exemplo típico é o do aeródromo de Manaus onde recentemente as cabeceiras passaram de 10/28 para 11/29.

24 Variação da Dmg

25 Variação da Dmg A primeira preocupação, portanto, é verificar se a Dmg impressa numa carta está atualizada. Se não estiver, haverá necessidade de atualização. Para isto, na própria carta, virá o valor da Variação Média Anual que deverá ser somado ou subtraído da Dmg impressa na carta para atualização.

26 Variação da Dmg Exemplo: Uma carta de 2007 apresentava numa região a Dmg de 20ºW. Sabendo-se que a variação média anual é de 6 W, qual seria a Dmg desta região em 2017?

27 Inclinação Magnética O campo magnético formado em torno da superfície terrestre faz com que a agulha imantada de uma bússola fique alinhada na mesma direção de suas linhas de força. Esta tendência de alinhamento fará com que, em certas situações, tenhamos a direção horizontal não coincidente com a direção da agulha. Esta diferença angular será nula (0º) próxima do Equador e será máxima (90º) sobre os polos magnéticos.

28 Inclinação Magnética A este ângulo chamamos de Inclinação Magnética, responsável pela inutilidade do uso da bússola magnética para navegar em regiões polares. Podemos concluir que o campo magnético atua com uma força sobre a agulha de uma bússola em qualquer direção. Esta força magnética pode ser decomposta em dois componentes, que atuariam na vertical e na horizontal.

29 Inclinação Magnética A componente horizontal provoca o alinhamento da agulha na direção Norte-Sul magnética. A componente horizontal provoca a tendência de inclinação da agulha em relação ao horizonte. Entende-se facilmente que a componente vertical é nula no Equador e atinge um valor máximo sobre os polos magnéticos.

30 Inclinação Magnética Linhas Isoclínicas são linhas que unem pontos de mesma inclinação magnética. Só serão representadas em cartas de altas latitudes onde o uso da bússola magnética não é aconselhável para orientação. Linhas Isopóricas são linhas que unem pontos de mesma variação da Dmg. Não virão representadas nas cartas de navegação em virtude de só interessarem a quem executa os serviços de atualização das mesmas. Em termos práticos não consideraremos estas linhas para atualizar uma carta pois ela terá inserida a variação média anual da região apresentada, o que é suficiente.

31 Bússola Magnética Sem dúvida alguma, o mais importante equipamento de navegação a bordo das aeronaves é a bússola. Basicamente, a bússola magnética é composta por um ímã montado sobre uma superfície circular ou cônica graduada que, suspensa sobre um pivô, tenderia a se alinhar com a direção Norte-Sul magnética da superfície terrestre, indicando ao piloto o valor angular que a direção do eixo longitudinal da aeronave (proa) forma com o Norte Magnético (NM).

32 Bússola Magnética Entretanto, a agulha ou ímã no interior da bússola sofre influência também de forças magnéticas da estrutura da aeronave e seus sistemas elétricos. Estas forças podem causar um desvio da agulha e, consequentemente, um erro no valor indicado na linha de fé do visor.

33 Bússola Magnética Considerando este desvio, na realidade a agulha de uma bússola se alinha com um norte resultante dos campos magnéticos terrestre e da própria aeronave, batizado de Norte Bússola, ou NB, ou ainda Norte Agulha (NA). O erro provocado, expresso por um valor angular para Este ou Oeste a partir da direção NM à direção NB, é chamado de Desvio Bússola (DB), Desvio Agulha (DA) ou simplesmente Desvio (D).

34 Bússola Magnética O Desvio Bússola (DB) varia com a direção em que a aeronave estiver orientada e será definido por intermédio de um cartão de desvios colocado próximo da bússola. O erro pode ser diminuído por intermédio de compensadores magnéticos, não devendo atingir nunca valor maior do que 5º.

35 Bússola Magnética

36 Bússola Magnética

EXERCICIOS NAVEGAÇÃO

EXERCICIOS NAVEGAÇÃO EXERCICIOS NAVEGAÇÃO 1- O método de navegação pelo qual a posição da ACFT é obtida através de instrumentos eletrônicos, sendo baseado na recepção de sinais emissores especiais, chama-se navegação: a) estimada,

Leia mais

Navegação Aérea - PP

Navegação Aérea - PP Navegação Aérea - PP A Navegação Aérea Desde os princípios da civilização, o homem busca resolver problemas de localização e orientação no espaço. Para isso, utilizou, ao longo do tempo, referências tais

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Orientação

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Orientação UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1 Orientação Recife, 2014 Orientação Topográfica A palavra ORIENTAÇÃO significa, em sentido restrito, a

Leia mais

Posição, Direção e Distância

Posição, Direção e Distância Posição, Direção e Distância Posição na Superfície terrestre: O primeiro passo de um navegador é localizar numa carta aeronáutica a posição dos aeródromos de decolagem, destino e alternativa, bem como

Leia mais

NAVEGAÇÃO. Vinícius Roggério da Rocha. MonolitoNimbus.com.br/ComissarioNerd

NAVEGAÇÃO. Vinícius Roggério da Rocha. MonolitoNimbus.com.br/ComissarioNerd NAVEGAÇÃO Vinícius Roggério da Rocha MonolitoNimbus.com.br/ComissarioNerd Navegação Ciência/técnica de planejar e executar uma viagem de um ponto de partida até seu destino, através de algum meio dirigível

Leia mais

Apresentação do professor, da turma e da matéria. Métodos de navegação: Conceito; métodos.

Apresentação do professor, da turma e da matéria. Métodos de navegação: Conceito; métodos. Detalhes da Disciplina Código AER2020 Nome da Disciplina NAVEGAÇÃO AEREA I Carga Horária 90 Créditos 6 Ementa Objetivos Gerais Navegação aérea estimada: fundamentos básicos, instrumentos, cartas e mapas

Leia mais

Apostila de Física 37 Campo Magnético

Apostila de Física 37 Campo Magnético Apostila de Física 37 Campo Magnético 1.0 Definições Ímãs Pedra que atrai ferro ou outras pedras semelhantes. Fenômenos magnéticos Propriedades dos ímãs que se manifestam espontaneamente na Natureza. Magnetita

Leia mais

CAMPO MAGNÉTICO E DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA NO C.M.U.

CAMPO MAGNÉTICO E DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA NO C.M.U. AULA 25 CAMPO MAGNÉTICO E DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA NO C.M.U. 1- ÍMÃ Os ímãs são corpos que se diferenciam por apresentar algumas propriedades que comentaremos a seguir. Um ímã atrai pedaços de ferro e

Leia mais

Topografia Aula 5 Orientações para trabalhos topográficos. Prof. Luiz Miguel de Barros

Topografia Aula 5 Orientações para trabalhos topográficos. Prof. Luiz Miguel de Barros Topografia Aula 5 Orientações para trabalhos topográficos Prof. Luiz Miguel de Barros luizmiguel.barros@yahoo.com.br (17) 98210-1191 Passos indispensáveis A palavra ORIENTAÇÃO significa, em sentido restrito,

Leia mais

Coordenadas geográficas. Porto Alegre 2015

Coordenadas geográficas. Porto Alegre 2015 Coordenadas geográficas Porto Alegre 2015 Localização no espaço geográfico O conceito mais apropriado de orientação é direção. Usamos em nosso dia-a-dia uma localização básica fundamentada em Direita,

Leia mais

Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos

Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos INSTITUTO GAY-LUSSAC Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos Questão 1. Um automóvel percorre 6,0km para

Leia mais

Estudo do Tempo. Existem ainda os movimentos de translação e outros, mas que vamos desprezar para nosso objetivo atual.

Estudo do Tempo. Existem ainda os movimentos de translação e outros, mas que vamos desprezar para nosso objetivo atual. O tempo é fundamental no estudo da navegação aérea. O navegador fará uso do mesmo para determinar sua posição no espaço e estimar pontos futuros. Sendo assim, precisaremos conhecer as muitas particularidades

Leia mais

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...  CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO NAVEGAR é conduzir uma embarcação de um ponto a outro, COM SEGURANÇA. Baseado nesse princípio, organizamos esse pequeno guia de estudo visando levar os candidatos a

Leia mais

Física 1. 1 a prova 14/04/2018. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 1 a prova 14/04/2018. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 1 a prova 14/04/2018 Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas. 2- Leia os enunciados com atenção. 3- Analise sua

Leia mais

Instrumentos da Aeronave

Instrumentos da Aeronave Termômetro Um dos elementos fundamentais de cálculos à navegação é a temperatura do ar externo à aeronave. Não é possível estudar velocidades ou altitudes sem que tenhamos este dado. Existem diferentes

Leia mais

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48)

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48) Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC cel: (48)9668 3767 Verdadeiro ou Falso 1) O polonortedaagulhamagnéticadeumabússolaapontaparaopolonortegeográficoda Terra. Falso: O polo norte magnético de

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO

NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO 86 1 Navegação 1.1 Fundamentos básicos de navegação Navegar é partir de um ponto conhecido e chegar a outro, com segurança. Para identificar um ponto de partida temos que saber

Leia mais

EXERCÍCIOS FÍSICA 3ª SÉRIE

EXERCÍCIOS FÍSICA 3ª SÉRIE 3ª SÉRIE PROF. HILTON 1. A figura a seguir mostra a posição inicial de uma espira retangular acoplada a um eixo de rotação, sob a ação de um campo magnético originado por ímãs permanentes, e percorrida

Leia mais

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Vetores. Mateus Barros 3º Período Engenharia Civil

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Vetores. Mateus Barros 3º Período Engenharia Civil CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2018.1 Vetores Mateus Barros 3º Período Engenharia Civil Definição O que é um vetor? Um vetor é um segmento de reta orientado, que representa uma grandeza

Leia mais

Orientação, Coordenadas Geográficas Projeção UTM Universal transversa de Mercator

Orientação, Coordenadas Geográficas Projeção UTM Universal transversa de Mercator Prof. Dra. Mariana Soares Domingues Orientação, Coordenadas Geográficas Projeção UTM Universal transversa de Mercator ACH1056 Fundamentos de Cartografia O verbo orientar está relacionado com a busca do

Leia mais

AULA 03 MEDIDAS ANGULARES. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES

AULA 03 MEDIDAS ANGULARES. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES AULA 03 MEDIDAS ANGULARES Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES Declinação magnética: Ângulo formado pelo norte magnético e o norte geográfico. Devido ao NG ser o eixo de rotação da Terra e

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Medidas de Ângulos

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1. Medidas de Ângulos UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP LABTOP Topografia 1 Medidas de Ângulos Recife, 2014 Medidas de Ângulos Dentro dos objetivos de topografia de representar no

Leia mais

:desenho abaixo. Considerando a intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s 2, qual a intensidade da força de tração em cada corda?

:desenho abaixo. Considerando a intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s 2, qual a intensidade da força de tração em cada corda? 1 - Um fio condutor retilíneo e muito longo é percorrido por uma corrente elétrica i = 4,0 A. Sabendo que a permeabilidade magnética do meio é, pode-se afirmar que o módulo do campo magnético, a uma distância

Leia mais

Exercícios de Física Eletromagnetismo

Exercícios de Física Eletromagnetismo Exercícios de Física Eletromagnetismo 1-Considerando as propriedades dos ímãs, assinale a alternativa correta. a) Quando temos dois ímãs, podemos afirmar que seus pólos magnéticos de mesmo nome (norte

Leia mais

Física B - Aula 3 Grandezas Escalares e Vetoriais

Física B - Aula 3 Grandezas Escalares e Vetoriais Física B - Aula 3 Grandezas Escalares e Vetoriais Na Física tratamos de dois tipos principais de grandezas: as grandezas escalares e grandezas vetoriais. Grandezas Escalares A grandeza escalar é aquela

Leia mais

FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério. Topografia Básica. Aula 03 Goniologia (Medições de ângulos, azimutes e rumos) Profº Weldon Martins

FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério. Topografia Básica. Aula 03 Goniologia (Medições de ângulos, azimutes e rumos) Profº Weldon Martins FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério Topografia Básica Aula 03 Goniologia (Medições de ângulos, azimutes e rumos) Profº Weldon Martins Sumário Goniologia(Medições de Ângulos) Ângulos Horizontais

Leia mais

Topografia I (Aula 04) Medidas de Ângulos. Prof. Diego Custódio

Topografia I (Aula 04) Medidas de Ângulos. Prof. Diego Custódio Topografia I (Aula 04) Medidas de Ângulos Prof. Diego Custódio Medidas de Ângulos Dentro dos objetivos de topografia de representar no papel uma porção limitada da superfície terrestre e o controle geométrico

Leia mais

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Vetores. Claudenise Alves de Lima - Engenharia Civil

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Vetores. Claudenise Alves de Lima - Engenharia Civil CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2017.1 Vetores Claudenise Alves de Lima - Engenharia Civil Definição O que é um vetor? Um vetor é um segmento de reta orientado, que representa uma grandeza

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À AGRONOMIA AULA 2

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À AGRONOMIA AULA 2 GEOPROCESSAMENTO APLICADO À AGRONOMIA AULA 2 1. IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Geoprocessamento Aplicado Semestre: 5º Créditos: 2.0.2.0 Carga Horária: 60h Período Letivo: 2015/1 Docente Responsável: Vinicius

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA Departamento de Solos e Engenharia Rural - DSER. Aula 06 Goniometria

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA Departamento de Solos e Engenharia Rural - DSER. Aula 06 Goniometria UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA Departamento de Solos e Engenharia Rural - DSER Laboratório de Topografia Aula 06 Goniometria Prof. Dr. Guttemberg Silvino É FÁCIL

Leia mais

Topografia Aplicada à Engenharia Civil AULA 05. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES

Topografia Aplicada à Engenharia Civil AULA 05. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Topografia Geomática Aplicada à Engenharia Civil AULA 05 Declinação Magnética Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Declinação Magnética 2 A5 Bússolas: Declinação magnética (δ): Ângulo formado pelo

Leia mais

MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do número real que satisfaz a equação =5 é. A) ln5. B) 3 ln5. C) 3+ln5. D) ln5 3. E) ln5 2ª QUESTÃO

MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do número real que satisfaz a equação =5 é. A) ln5. B) 3 ln5. C) 3+ln5. D) ln5 3. E) ln5 2ª QUESTÃO MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO O valor do número real que satisfaz a equação =5 é A) ln5 B) 3 ln5 C) 3+ln5 D) ln5 3 E) ln5 ª QUESTÃO O domínio da função real = 64 é o intervalo A) [,] B) [, C), D), E), 3ª QUESTÃO

Leia mais

PSVS/UFES 2014 MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do limite 2ª QUESTÃO. O domínio da função real definida por 3ª QUESTÃO

PSVS/UFES 2014 MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do limite 2ª QUESTÃO. O domínio da função real definida por 3ª QUESTÃO MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO O valor do limite 3 x 8 lim é x 2 x 2 2ª QUESTÃO O domínio da função real definida por é 3ª QUESTÃO A imagem da função real definida por, para todo, é GRUPO 1 PROVA DE MATEMÁTICA

Leia mais

UMA PROPOSTA DE ENSINO DE TÓPICOS DE ELETROMAGNETISMO VIA INSTRUÇÃO PELOS COLEGAS E ENSINO SOB MEDIDA PARA O ENSINO MÉDIO

UMA PROPOSTA DE ENSINO DE TÓPICOS DE ELETROMAGNETISMO VIA INSTRUÇÃO PELOS COLEGAS E ENSINO SOB MEDIDA PARA O ENSINO MÉDIO UMA PROPOTA DE EIO DE TÓPICO DE ELETROMAGETIMO VIA ITRUÇÃO PELO COLEGA E EIO OB MEDIDA PARA O EIO MÉDIO TETE IICIAL/FIAL Autores: Vagner Oliveira Eliane Angela Veit Ives olano Araujo TETE IICIAL ITRUÇÕE

Leia mais

Cap. 28. Campos Magnéticos. Prof. Oscar Rodrigues dos Santos Campos Magnéticos 1

Cap. 28. Campos Magnéticos. Prof. Oscar Rodrigues dos Santos Campos Magnéticos 1 Cap. 28 Campos Magnéticos Prof. Oscar Rodrigues dos Santos oscarsantos@utfpr.edu.br Campos Magnéticos 1 Campos Magnéticos - Há mais de 2500 anos eram encontrados fragmentos de ferro imantados nas proximidades

Leia mais

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE 10.1 OBJETIVOS Determinar o valor da componente horizontal da indução magnética terrestre local. 10.2 INTRODUÇÃO Num dado lugar

Leia mais

Campo Magnética. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Campo Magnética. Prof. Fábio de Oliveira Borges Campo Magnética Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil http://cursos.if.uff.br/fisica2-2015/ Campo magnético

Leia mais

As projeções cartográficas são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre em mapas.

As projeções cartográficas são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre em mapas. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS As projeções cartográficas são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre em mapas. Diz respeito às técnicas de representação da superfície

Leia mais

Campo Magnético - Força de Lorentz

Campo Magnético - Força de Lorentz Campo Magnético - Força de Lorentz Evandro Bastos dos Santos 22 de Maio de 2017 1 Campo Magnético Podemos entender que a região próxima a um ímã influencia outros ímãs ou materiais ferromagnéticos e paramagnéticos,

Leia mais

Um Método de Pedro Nunes para a Determinação da Latitude

Um Método de Pedro Nunes para a Determinação da Latitude Um Método de Pedro Nunes para a Determinação da Latitude A. S. Alves & Claudino Romeiro Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra Introdução Na época das Descobertas, o método habitual para a

Leia mais

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO SOLUÇÃO PC. 01 [E] Como a partícula é abandonada do repouso, ela sofre ação apenas da força elétrica, acelerando na mesma direção do campo elétrico. Como os dois campos têm

Leia mais

TOPOGRAFIA E ELEMENTOS DA GEODÉSIA AULA 1

TOPOGRAFIA E ELEMENTOS DA GEODÉSIA AULA 1 E ELEMENTOS DA GEODÉSIA AULA 1 IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Topografia Semestre: 3º Créditos: 2.0.0.2.0 Carga Horária: 60 h Período Letivo: 2015/2 Docente Responsável: VINICIUS MELO NOGUEIRA SILVA Contato:

Leia mais

1 05 Cart r a t s A e A ro r n o á n ut u i t c i as Prof. Diego Pablo

1 05 Cart r a t s A e A ro r n o á n ut u i t c i as Prof. Diego Pablo 1 05 Prof. Diego Pablo 2 SID: Carta de Saída Normalizada por Instrumento (Standard Instrument Departure) Tem por finalidade conduzir a aeronave da decolagem até o voo em rota, impondo restrições no deslocamento

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO MATERIAL EXTRA

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO MATERIAL EXTRA MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CP-CEM/2013) NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL EXTRA PROVA ESCRITA OBJETIVA

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 19 Introdução ao estudo de Estabilidade Estática

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 19 Introdução ao estudo de Estabilidade Estática Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 19 Introdução ao estudo de Estabilidade Estática Tópicos Abordados Introdução à Estabilidade Estática. Definição de Estabilidade. Determinação da Posição do Centro

Leia mais

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 29 MAGNETISMO: INTRODUÇÃO

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 29 MAGNETISMO: INTRODUÇÃO FÍICA - 2 o AO MÓDULO 29 MAGETIMO: ITRODUÇÃO B 1 2 3 2 1 2 3 2 s 2 Como pode cair no enem A bússola é, sem dúvida, o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais

Leia mais

A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS

A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS PEQUENA FICHA TÉCNICA DA TERRA Diâmetro equatorial Diâmetro polar Círculo equatorial Círculo polar Superfície total Superfície emersa Superfície da água Volume 12756

Leia mais

Aula 21 - Lei de Biot e Savart

Aula 21 - Lei de Biot e Savart Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III Prof. Dr. Ricardo Luiz Viana Referências bibliográficas: H. 1-, 1-7 S. 9-, 9-, 9-4, 9-6 T. 5- Aula 1 - Lei de Biot

Leia mais

Norte Verdadeiro, Norte Magnético, Azimute, Rumo

Norte Verdadeiro, Norte Magnético, Azimute, Rumo UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TOPOGRAFIA 1 Aula - Orientação Norte Verdadeiro, Norte Magnético, Azimute, Rumo Prof.ª MSc. Antonia Fabiana Marques Almeida fabiana_urca@live.com

Leia mais

RESOLUÇÃO DO TC DO CLICK PROFESSOR

RESOLUÇÃO DO TC DO CLICK PROFESSOR Resposta da questão 1: Podemos garantir apenas que o feixe de radiação gama (sem carga) não é desviado pelo campo magnético, atingindo o ponto 3. Usando as regras práticas do eletromagnetismo para determinação

Leia mais

NAVEGAÇÃO - Questões. Vinícius Roggério da Rocha. Conversão de unidades e co-latitude/anti-meridiano: Questões 1 a 8

NAVEGAÇÃO - Questões. Vinícius Roggério da Rocha. Conversão de unidades e co-latitude/anti-meridiano: Questões 1 a 8 NAVEGAÇÃO - Questões Conversão de unidades e co-latitude/anti-meridiano: Questões 1 a 8 Fuso horário: Questões 9 a 25 A maioria das questões acompanham a resolução Vinícius Roggério da Rocha viniroger@yahoo.com.br

Leia mais

2.2. Eletromagnetismo Professora Paula Melo Silva

2.2. Eletromagnetismo Professora Paula Melo Silva 2.2. Eletromagnetismo Professora Paula Melo Silva CARGA Propriedade elétrica das partículas atómicas que compõem a matéria. A carga elementar corresponde ao módulo do valor da carga elétrica apresentado

Leia mais

Aula 31 Imãs permanentes

Aula 31 Imãs permanentes Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III Prof. Dr. Ricardo Luiz Viana Aula 31 Imãs permanentes Lembrete: o campo magnético de um imã permanente é semelhante

Leia mais

Unidade 3. Noções de Magnetismo e Eletromagnetismo. Objetivos da Unidade. Objetivos Conteúdos da da Unidade

Unidade 3. Noções de Magnetismo e Eletromagnetismo. Objetivos da Unidade. Objetivos Conteúdos da da Unidade Unidade 3 Noções de Magnetismo e Eletromagnetismo Nesta terceira unidade, você estudará os conceitos básicos em relação ao magnetismo e eletromagnetismo. Objetivos da Unidade Definir campo magnético; Definir

Leia mais

Professor Thiago Espindula - Geografia. Cartografia

Professor Thiago Espindula - Geografia. Cartografia Cartografia A Cartografia é a ciência que se presta à análise ou à criação de representações da Terra. A origem da palavra vem do fato das grandes representações do planeta serem feitas por cartas (mapas).

Leia mais

Lista para as aula 16 e 17 / Professor Caio

Lista para as aula 16 e 17 / Professor Caio 1. (Mackenzie 2018) Considere as seguintes afirmações. I. A denominação de Polo Norte de um ímã é a região que se volta para o Norte geográfico da Terra e Polo Sul a região que volta para o Sul geográfico

Leia mais

Unimonte, Engenharia Física Elétrica, prof. Simões. Força magnética sobre um fio que conduz uma corrente elétrica. Escolha a alternativa correta

Unimonte, Engenharia Física Elétrica, prof. Simões. Força magnética sobre um fio que conduz uma corrente elétrica. Escolha a alternativa correta Unimonte, Engenharia Física Elétrica, prof. Simões Força magnética sobre um fio que conduz uma corrente elétrica Escolha a alternativa correta 1. (MACKENZIE) Um condutor retilíneo de comprimento 0,5 m

Leia mais

Parte 2 - PF de Física I NOME: DRE Teste 1

Parte 2 - PF de Física I NOME: DRE Teste 1 Parte 2 - PF de Física I - 2017-1 NOME: DRE Teste 1 Nota Q1 Questão 1 - [2,5 ponto] Um astronauta está ligado a uma nave no espaço através de uma corda de 120 m de comprimento, que está completamente estendida

Leia mais

Campo Magnético da Terra

Campo Magnético da Terra Física Campo Magnético da Terra Campo Magnético da Terra Neste experimento mediremos a componente horizontal do campo magnético da Terra. Para isso utilizaremos um par de bobinas de Helmholtz de forma

Leia mais

P3 MECÂNICA NEWTONIANA A (FIS 1025) 18/11/2011

P3 MECÂNICA NEWTONIANA A (FIS 1025) 18/11/2011 P3 MECÂNICA NEWTONIANA A (FIS 1025) 18/11/2011 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: Questão Valor Grau Revisão 1 a 3,0 2 a 3,0 3 a 2,5 Total 8,5 -As respostas sem justificativas ou cálculos não serão computadas.

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos Teste Sumativo 1- Física e Química A 11º ANO 04/10/ minutos

Escola Secundária de Casquilhos Teste Sumativo 1- Física e Química A 11º ANO 04/10/ minutos * Escola Secundária de Casquilhos Teste Sumativo 1- Física e Química A 11º ANO 04/10/2013 90 minutos NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação TABELA DE CONSTANTES Velocidade de propagação da

Leia mais

Fís. Monitor: Guilherme Brigagão

Fís. Monitor: Guilherme Brigagão Fís. Professor: Silvio Sartorelli Monitor: Guilherme Brigagão Força Magnética em Fio 06 set RESUMO Vamos ver agora o que acontece com um fio metálico retilíneo, percorrido por corrente elétrica, quando

Leia mais

Instituto Montessori - Ponte Nova

Instituto Montessori - Ponte Nova Instituto Montessori - Ponte Nova Estudos Orientados para a Avaliação II 1) Na figura, cada quadrado tem lado de 1 unidade. Sobre os vetores mostrados ali, determine: a) Quais têm a mesma direção? b) Quais

Leia mais

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS O QUE SÃO AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS? Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica,

Leia mais

Problemas de magnetismo (campo de fio retilíneo)

Problemas de magnetismo (campo de fio retilíneo) Lista de Magnetismo Problemas de magnetismo (campo de fio retilíneo) 1) (FUVEST 00) Apoiado sobre uma mesa, observa-se o trecho de um fio longo, ligado a uma bateria. Cinco bússolas são colocadas próximas

Leia mais

Cartografia Esferas celeste e terrestre e seus elementos astronômicos e cartográficos

Cartografia Esferas celeste e terrestre e seus elementos astronômicos e cartográficos Cartografia Esferas celeste e terrestre e seus elementos astronômicos e cartográficos Prof. João Fernando Custodio da Silva Departamento de Cartografia www2.fct.unesp.br/docentes/carto/joaofernando Conteúdo

Leia mais

TEORIA DE VOO E AERODINÂMICA MÓDULO 2. Aula 1.

TEORIA DE VOO E AERODINÂMICA MÓDULO 2. Aula 1. TEORIA DE VOO E AERODINÂMICA MÓDULO 2 Aula 1 www.aerocurso.com TEORIA DE VÔO E AERODINÂMICA 2 5 VÔO RETO E NIVELADO. Para se voar reto e nivelado em alta velocidade, deverá ser mantido um ângulo de ataque

Leia mais

Magnetismo Prof. Dr. Gustavo A. Lanfranchi

Magnetismo Prof. Dr. Gustavo A. Lanfranchi Magnetismo Prof. Dr. Gustavo A. Lanfranchi Tópicos de Física, Eng. Civil 2018 Magnetismo O que é magnetismo? Existem campos magnéticos na natureza? Como e quais são? Do que depende a força magnética? Como

Leia mais

Orientação. 1. Princípios básicos de orientação Pontos cardeais, colaterais e graus

Orientação. 1. Princípios básicos de orientação Pontos cardeais, colaterais e graus Orientação Saber se orientar em uma região desconhecida é uma habilidade básica que todos os acampantes deveriam conhecer, afinal de contas, ficar perdido é uma coisa que pode acontecer com qualquer pessoa.

Leia mais

Eletromagnetismo refsant

Eletromagnetismo refsant Eletromagnetismo refsant 1. A figura mostra duas cargas elétricas e as linhas de campo elétrico criadas por essas cargas. 1.1 Indique o sinal de cada uma das cargas. 1.2refira, justificando, em que região,

Leia mais

Navegação Aérea. Rafael Scantamburlo

Navegação Aérea. Rafael Scantamburlo Navegação Aérea Rafael Scantamburlo ? Onde eu estou? Pra onde eu vou? NAVEGAÇÃO AÉREA É a arte ou ciência de situar e dirigir uma aeronave com SEGURANÇA sobre a superfície da terra. NAVIS - embarcação

Leia mais

GABARITO COMENTADO DE PROVAS DE FÍSICA CINEMÁTICA

GABARITO COMENTADO DE PROVAS DE FÍSICA CINEMÁTICA GABARITO COMENTADO DE PROVAS DE FÍSICA CINEMÁTICA 1ª Prova 2007 Questão 1: FÁCIL O valor de H é calculado pela equação de Torricelli: Para isso, deve-se calcular a velocidade inicial e final: (sinal negativo,

Leia mais

VETORES + O - vetor V 2 vetor posição do ponto P 2

VETORES + O - vetor V 2 vetor posição do ponto P 2 Objetivo VETORES Estudar propriedades de vetores e a obtenção de resultantes. Introdução Para localizar um ponto P em uma reta, três elementos são necessários: uma referência R, escolhida arbitrariamente,

Leia mais

Força magnética e campo magnético

Força magnética e campo magnético Força magnética e campo magnético Introdução: O fenômeno do magnetismo já era conhecido pelos gregos por volta do ano 800 ac. Eles observaram que determinadas rochas que continham óxido de ferro tinham

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 06

Astronomia de Posição: Aula 06 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 06 Capítulos 05 e 06 Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Sistemas de Coordenadas Celestes o Sistema de Coordenadas Sistema de Coordenadas

Leia mais

CURSO E COLÉGIO OBJETIVO TREINO PARA A PROVA DE FÍSICA F.3 PROF. Peixinho 3 o Ano E.M. 2 o Bimestre-2010

CURSO E COLÉGIO OBJETIVO TREINO PARA A PROVA DE FÍSICA F.3 PROF. Peixinho 3 o Ano E.M. 2 o Bimestre-2010 EXERCÍCIOS PARA ESTUDO 1. (Fuvest) O circuito a seguir mostra uma bateria de 6V e resistência interna desprezível, alimentando quatro resistências, em paralelo duas a duas. Cada uma das resistências vale

Leia mais

TEORIA DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS. Dorival Brito

TEORIA DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS. Dorival Brito TEORIA DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS Dorival Brito TEORIA DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS GRANDEZAS MAGNÉTICAS FUNDAMENTAIS MAGNETISMO O magnetismo é uma forma de energia apresentada apenas por alguns materiais, tais

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

ORIENTAÇÃO E LOCALIZALIZAÇÃO NA TERRA MÓDULO 06

ORIENTAÇÃO E LOCALIZALIZAÇÃO NA TERRA MÓDULO 06 ORIENTAÇÃO E LOCALIZALIZAÇÃO NA TERRA MÓDULO 06 AS FORMAS DE ORIENTAÇÃO Diariamente, nos locomovemos para vários lugares, utilizando nosso senso de orientação para realizar nossas tarefas. Quando não conhecemos

Leia mais

Orientação e escala. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Orientação e escala. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Orientação e escala Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Conceituação Orientação é uma ação de determinar o lugar onde se encontra a direção dos pontos cardeais e colaterais. O primeiro passo para

Leia mais

Exercícios de Fixação Vetores. Primeiro Ano Ensino Médio

Exercícios de Fixação Vetores. Primeiro Ano Ensino Médio Exercícios de Fixação Vetores Primeiro Ano Ensino Médio 1) Que características de um vetor precisamos conhecer para que ele fique determinado? 2) O que são vetores iguais? E vetores opostos? Dê exemplo

Leia mais

Aula 6_1 Campo Magnético

Aula 6_1 Campo Magnético JTG Que el Sur sea nuestro Norte Aula 6_1 Campo Magnético Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 6 Campo magnético Magnetita: A magnetita é a pedra-imã mais magnética de todos os

Leia mais

Orientação Geográfica e Relógio de Sol

Orientação Geográfica e Relógio de Sol Orientação Geográfica e Relógio de Sol Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica Dr. André de Castro Milone DAS/INPE acmilone@das.inpe.br 1.1 MEIO-DIA SOLAR E ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA Finalidade: Determinar

Leia mais

Fís. Fís. Monitor: João Carlos

Fís. Fís. Monitor: João Carlos Fís. Professor: Leonardo Gomes Monitor: João Carlos Magnetismo: imã 27/29 ago RESUMO Ímãs e magnetos Um ímã é definido com um objeto capaz de provocar um campo magnético à sua volta. Podendo ser ele natural

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 3 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 3 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 3 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº SALA DE ESTUDOS: MAGNETISMO 1. (G1 - ifsp 2012) Os ímãs têm larga aplicação em nosso cotidiano tanto com finalidades

Leia mais

SUUNTO SK-8 DIVE COMPASSES MANUAL DO UTILIZADOR

SUUNTO SK-8 DIVE COMPASSES MANUAL DO UTILIZADOR SUUNTO SK-8 DIVE COMPASSES MANUAL DO UTILIZADOR ANATOMIA DA BÚSSOLA 2 1 4 3 1. Bússola com rosa-dos-ventos e triângulo que aponta para o norte magnético 2. Aro rotativo para marcar direcção para o destino

Leia mais

Lista 6: Campo Magnético e Força Magnética (2017/2)

Lista 6: Campo Magnético e Força Magnética (2017/2) Lista 6: Campo Magnético e Força Magnética (2017/2) Prof. Marcos Menezes 1. Sobre a força magnética, responda: (a) Uma partícula carregada pode se mover em uma região de campo magnético sem sentir nenhuma

Leia mais

Vetores. É tudo aquilo que pode ser medido em um fenômeno físico. Serve para entendermos como funciona e porque ocorre qualquer fenômeno físico.

Vetores. É tudo aquilo que pode ser medido em um fenômeno físico. Serve para entendermos como funciona e porque ocorre qualquer fenômeno físico. Grandezas Vetores É tudo aquilo que pode ser medido em um fenômeno físico. Serve para entendermos como funciona e porque ocorre qualquer fenômeno físico. GRANDEZA ESCALAR São aquelas medidas que precisam

Leia mais

Aula 13 e 14. Leis de Newton e Energia

Aula 13 e 14. Leis de Newton e Energia Aula 13 e 14 Leis de Newton e Energia Revisão Estudo dos Movimentos Princípio da Independência dos Movimentos (Galileu) O movimento da bola é um movimento bidimensional, sendo realizado nas direções horizontal

Leia mais

Orientação. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Orientação. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Orientação Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Pontos Cardeais N = Norte S = Sul E = Leste W = Oeste Pontos Cardeais Pontos Colaterias NW = Noroeste NE = Nordeste SE =

Leia mais

Parte 1 - Múltipla escolha - 0,7 cada

Parte 1 - Múltipla escolha - 0,7 cada UFRJ - Instituto de Física Disciplina: Física I - Primeira Prova - 10/10/2016 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo

Leia mais

= Q moeda F at. . t = 0 mv 0. g t

= Q moeda F at. . t = 0 mv 0. g t 25 e FÍSICA Uma moeda é lançada horizontalmente, com velocidade inicial de 10 m/s, sobre uma superfície áspera, horizontal. Sabendo-se que a moeda atinge o repouso 10 s após o lançamento, o coeficiente

Leia mais

Física I Prova 1 09/01/2016

Física I Prova 1 09/01/2016 Nota Física I Prova 1 09/01/2016 NOME MATRÍCULA TURMA PROF. Lembrete: A prova consta de 3 questões discursivas (que deverão ter respostas justificadas, desenvolvidas e demonstradas matematicamente) e 10

Leia mais

Conversão de Energia I. Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia;

Conversão de Energia I. Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia; Conversão de Energia I Capitulo 4 Princípios da conversão eletromecânica da energia; 1. Introdução De uma forma bastante simplificada podemos tratar os motores com os conceitos de repulsão/atração entre

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 8 Características Aerodinâmicas dos Perfis

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 8 Características Aerodinâmicas dos Perfis Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 8 Características Aerodinâmicas dos Perfis Tópicos Abordados Forças aerodinâmicas e momentos em perfis. Centro de pressão do perfil. Centro aerodinâmico do perfil.

Leia mais

Campo magnético e forças magnéticas

Campo magnético e forças magnéticas Campo magnético e forças magnéticas 1 Há pelo menos cerca de 2500 anos se observou que certos corpos tem a propriedade de atrair o ferro. Esses corpos foram chamados ímãs. Essa propriedade dos ímãs foi

Leia mais

A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS

A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS PEQUENA FICHA TÉCNICA DA TERRA Diâmetro equatorial Diâmetro polar Círculo equatorial Círculo polar Superfície total Superfície emersa Superfície da água Volume 12756

Leia mais

Nome Nº. 1ª série Física βeth Data / /2019. NÃO É permitido o uso de calculadora NEM o empréstimo de materiais. Boa prova e boas férias!

Nome Nº. 1ª série Física βeth Data / /2019. NÃO É permitido o uso de calculadora NEM o empréstimo de materiais. Boa prova e boas férias! 15 REVISÃO Nome Nº 1ª série Física βeth Data / /2019 NÃO É permitido o uso de calculadora NEM o empréstimo de materiais. Boa prova e boas férias! PARA TODOS OS PROBLEMAS: Despreze a resistência do ar e

Leia mais

Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S

Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S 1. O sistema GPS Para indicar a posição de um lugar na superfície da Terra um modelo esférico da Terra e imaginam-se linhas: os paralelos:

Leia mais