REUNIÃO DE GILWELL DO CENTENÁRIO. #CentenarioIM

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1 REUNIÃO DE GILWELL DO CENTENÁRIO

2 2 UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REUNIÃO DE GILWELL DO CENTENÁRIO DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL Alessandro Garcia Vieira Ivan Nascimento Ilka Denise Rosseto Gallego Campos DIRETORA DE MÉTODOS EDUCATIVOS Carmen Barreira COORDENAÇÃO Theodomiro Rodrigues DESENVOLVIMENTO Marcos Ramacciato PROJETO GRÁFICO Angelica Maciel Buch Marcos Ramacciato REVISÃO Carmen Barreira Luiz Cesar de Simas Horn DIAGRAMAÇÃO E MONTAGEM Angelica Maciel Buch Todos os direitos reservados Versão 1.0

3 3 A REUNIÃO GILWELL As Reuniões do 1º Grupo de Gilwell, realizadas ao redor do mundo, são baseadas nas reuniões realizadas em Gilwell Park, que ao longo do tempo se tornaram ponto importante para aqueles que possuem a Insígnia de Madeira. Após a realização do primeiro curso em Gilwell Park, em setembro de 1919, outros cursos se sucederam, e todos os que participaram foram considerados como sendo membros do 1º Grupo de Gilwell, recebendo o lenço e o colar com contas que os identificavam. De maneira natural e espontânea os membros do 1º Grupo de Gilwell começaram a se reencontrar no campo de Gilwell para celebrar essa condição e comemorar os laços que os uniam. Daí que, tradicionalmente, passou-se a realizar anualmente uma Reunião do 1º Grupo de Gilwell, no próprio parque, no mês de setembro. Os que não viviam próximos, mas que também eram membros do 1º Grupo de Gilwell, resolveram se reunir em suas localidades, praticamente com a mesma finalidade: Reencontrar os amigos que compartilham do 1º Grupo de Gilwell; Apresentar novos integrantes ao 1º Grupo de Gilwell Celebrar a amizade e relembrar os bons momentos vividos; Fortalecer a fraternidade escoteira; e Motivar-se mutuamente para continuar trabalhando no ideal escoteiro. É por isso que as Reuniões de Gilwell devem ter um caráter simples, alegre e fraterno. Elementos estranhos a esses objetivos, discussões políticas, manifestações de autoridade ou de promoção pessoal, assim como cerimônias místicas, não devem ser admitidas. Para a celebração do Centenário da Insígnia de Madeira, sugerimos que todas as Regiões Escoteiras incentivem a realização de reuniões comemorativas, com o objetivo de celebrar esta data e divulgar ainda mais os processos de Gestão de Adultos dos Escoteiros do Brasil A estrutura, bem como as sugestões para a realização de Reuniões do 1º Grupo de Gilwell são apresentadas como um modelo, podendo portanto serem adaptadas e acrescidas de ações locais, tornando-a assim ao mesmo tempo um evento mundial, mas que possa preservar as diversas realidades dos adultos no Movimento Escoteiro.

4 4 ESTRUTURA SUGERIDA: 1. Prepara-se um local adequado e reservado, com conforto, onde a quantidade prevista de participantes possam se acomodar sentados, em círculo. 2. Também se prepara, para o final da reunião, algo simples a título de coquetel, como uma tábua de frios ou salgadinhos, acompanhada por alguma bebida apropriada para a ocasião. Importante considerar que se for dentro de um evento de com a participação de crianças, adolescentes e jovens, não se deve ter nenhuma bebida alcoólica. ORGANIZAÇÃO DE SALA SUGERIDA: ADULTOS EM PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO PARTICIPANTES ANFITRIÕES MESTRE DE CERIMÔNIAS MESA DE COQUETEL 3. Usa-se um sistema em que os que nunca participaram de uma reunião sejam apresentados ao Grupo de Gilwell. Uma forma para isso é que cada um dos novos escolha algum membro mais antigo do Grupo de Gilwell para apresenta-lo. 4. Designa-se uma pessoa para coordenar a Reunião. 5. Designam-se responsáveis por canções, histórias, dinâmica e outras atividades do programa. 6. Caso seja possível, produzir um pequeno presente (um pedaço de couro pirografado, um arranjo com um bombom, um pacote de balas, um chaveiro ou artesanato) que possa servir como lembrança a todos aqueles que participaram daquela reunião.

5 5 UM PROGRAMA BÁSICO PARA A REUNIÃO DE GILWELL CONTÉM O SEGUINTE: A) Aqueles que já participaram de Reuniões de Gilwell anteriormente, esperam os novos participantes dentro do local da reunião. B) Os que serão apresentados ficam fora, e entram quando chamados, após os demais já estarem prontos. C) Os mais novos são recepcionados, com alguma canção inspiradora, demonstrações de acolhimento (como uma salva de palmas, por exemplo). Importante neste momento é reforçar que trotes e quaisquer outras ações que fujam do espírito da Fraternidade Mundial Escoteira, são inadmissíveis. D) Uma vez que todos tenham entrado o coordenador da reunião transmite a todos as boas-vindas, explicando o significado desse encontro. E) Os novos são apresentados, de modo simples, destacando, principalmente, compromisso com o escotismo. F) Canta-se canção tipo Quando a Fogueira Reduz ou outra que proporcione um clima similar. G) Pode-se fazer alguma dinâmica que envolva todos. H) Algumas pessoas são convidadas para relatar histórias que viveram escoteiras, que viveram ou que são de pessoas relevantes como Baden-Powell., que viveram ou que são de pessoas relevantes como Baden-Powell. I) O coordenador da reunião termina esse momento com uma mensagem inspiradora. J) Canta-se a Canção de Gilwell. K) Oferece-se um pequeno coquetel, fazendo-se um brinde com todos. L) Pode-se fazer a Canção da Despedida ao final, se for adequado. Após a Canção da Despedida, realiza-se uma foto com todos os participantes da Reunião de Gilwell.

6 6 Para a Reunião do Centenário, seguem algumas sugestões que visam atender a esta estrutura: CHEGANDO EM GILWELL: Este é o momento onde novos e velhos amigos se encontram, tornando o clima da reunião acolhedor e empolgante para a participação de todos. JOGANDO EM GILWELL: Um momento reservado para a integração a partir de um jogo/ brincadeira/dinâmica, que facilite a aproximação e a descontração dos presentes CONVERSANDO EM GILWELL: Nesta parte da reunião, todos são convidados para em pequenos grupos discutirem sobre assuntos pertinentes a participação e apoio dos adultos no Movimento Escoteiro e quais são as influências do passado, realidade e perspectivas de futuro para as diversas temáticas possíveis. CANTANDO EM GILWELL: Junto dos demais, cantar musicas que reforcem o Espírito Escoteiro e a Insígnia de Madeira como marco de desenvolvimento de todos os adultos dos Escoteiros do Brasil REFLEXÃO EM GILWELL: Liderada por um dos presentes, é conduzida uma reflexão que reforce e inspire a ação educadora dos Escotistas e Dirigentes por todo o mundo. REGISTRANDO GILWELL: Como marco da celebração, junte os presentes deste momento e registre com uma foto, video, caderno de assinatura ou outra forma especial, a presença de cada um nesta ocasião especial. Cada uma das sugestões apresentadas no quadro abaixo, podem ser realizadas de maneira isolada, ou em conjunto. Sugere-se que o organizador da Reunião de Gilwell do Centenário, adote para cada momento sugerido uma das ações abaixo:

7 MOMENTOS SUGESTÃO 1 SUGESTÃO 2 SUGESTÃO 3 CHEGANDO EM GILWELL JOGANDO EM GILWELL CONVER- SANDO SOBRE GILWELL CANTANDO EM GILWELL REFLEXÃO EM GILWELL Com as mesas montadas e decoradas, aqueles que ja possuem a Insígnia de Madeira, já dentro do espaço reservado à reunião, recepcionam os os convidados que deverão localizar seus lugares que devem ser sinalizados por uma placa com o respectivo nome. Ao encontrarem seus espaços, aqueles que já estão na mesa devem entregar um fragmento do Texto O Código de Gilwell de John Thurmann. (Vide anexo) Uma boa idéia para iniciar uma Reunião de Gilwell, é solicitar que todos os participantes entreguem no momento do início da atividade, algum item de necessidade para ser doado à alguma instituição (Alimentos, Materiais de Limpeza e Higiene Pessoal, etc.) Grave pequenas chamadas de vídeo de pessoas que irão participar da Reunião de Gilwell do Centenário, incentivando outras a estarem presentes no dia do evento. Bingo de Gilwell (Vide Anexo) Famoso na Testa (Vide Anexo) Cordão Embaraçado (Vide Anexo) Origem da Insígnia de Madeira: Faça um breve histórico da Insígnia de Madeira e convide os participantes a refletir o real significado do símbolo, enaltecendo as práticas educativas e formativas para Adultos e Jovens existentes nos dias de hoje. Estações temáticas: Distribuidos em estações, cada grupo terá 5 minutos para discutir cada uma das perguntas propostas (anexas) e realizar suas próprias reflexões e conclusões. Visita Virtual: Produza um vídeo ou apresentação com fotos de Gilwell mostrando as instalações e os espaços de Gilwell e apresente aos demais participantes da reunião. Este é um momento no qual pessoas que já conheceram Gilwell podem compartilhar suas histórias. Canção de Gilwell Quando a Fogueira Reduz Campos de Gilwell Reflexão do texto - O Código de Gilwell de John Thurmann. (Anexo) Este é o momento onde os grupos irão discutir os fragmentos compartilhados do texto, distribuidos no início da Reunião de Gilwell do Centenário Leitura do Texto de B-P. A Tarefa do Chefe Escoteiro Capsula do tempo: Momento no qual os participantes do Grupo de Gilwell poderão refletir e mandar uma mensagem aos Adultos do Futuro do Movimento Escoteiro inserindo seus recados em uma capsula do tempo que deve ser aberta daqui a 10 anos. (Anexo um guia sobre como construir uma capsula do tempo) REGIS- TRANDO GILWELL Fotografia em grupo dos participantes da Reunião de Gilwell do Centenário Leitura do Texto de Forest Witcraft - Dentro do Meu Poder Conectar com os demais - Agende uma conexão com outro Grupo de pessoas reunidas para celebrar a Reunião do Centenário e realize um encerramento em conjunto com pessoas distantes, reforçando a Fraternidade Mundial Escoteira

8 8 SUGESTÕES PARA LEMBRANÇAS DA REUNIÃO DE GILWELL DO CENTENÁRIO Como já estabelecida pela Organização Mundial do Movimento Escoteiro, a logomarca de celebração do centenário é a Folha do Carvalho Estilizada com a expressão 100 Anos Formando Líderes. Incentivamos a todos que entreguem aos participantes uma pequena lembrança da reunião de Gilwell do Centenário. A Loja Escoteira Nacional, produziu especialmente para este ano uma coleção de itens em referência a este importante momento, conheça os produtos acessando: Insígnia comemorativa do Centenário da Insígnia de Madeira

9 9 Anexos

10 10 JOGANDO EM GILWELL 1.1 Bingo de Gilwell Encontre entre seus amigos quem pratica ou praticou as questões abaixo. Não podem ser repetidos nomes. Cada resposta só poderá conter um nome. Ao concluir grite BINGO! Já leu o plano estratégico Fez a Insígnia de Madeira na Década de 90 : Atua como Formador: Já foi a Gilwell Park: Fez cursos avançados nas duas linhas de formação (escotista e dirigente): Está em sua primeira Reunião de Gilwell: Lembra do Grito da Patrulha que fez parte quando jovem: Já participou de um Jamboree Mundial É insígnia de Madeira do Ramo Lobinho:

11 Famoso na Testa Cada um dos participantes deverá escrever sobre um pedaço de uma fita adesiva um nome de uma pessoa famosa (conhecida por todos os presentes). Quando todos já escreveram, cada qual deverá colar na testa de uma outra pessoa este pedaço de fita adesiva, sem deixar, porém, que esta pessoa veja o nome que está escrito. Quando todos já tiverem a fita colada na testa, os participantes deverão colocar-se numa roda e cada qual deverá descobrir quem é (o que está escrito no bilhete na sua testa), fazendo perguntas do tipo: sou ator? Sou jogador(a)? Sou mulher? Sou uma pessoa da política? Separados em duplas, os participantes deverão alternar perguntas com os seus parceiros e somente serão permitidas respostas de sim ou não, até que descubram quem é o personagem. Os vencedores do jogo serão as duplas que conseguirem descobrir primeiro. A brincadeira pode se dar com nomes famosos de pessoas, objetos, desenhos, etc., mas que sejam sempre em duplas. Assim, Tom e Jerry, feijão com arroz, Deby e Loyde. Da mesma forma que a anterior, somente poderão dadas respostas sim ou não. Nesta variação, os participantes ficam espalhados, de modo a fazerem a pergunta sempre a uma pessoa até descobrirem o nome e, assim, encontrarem seu parceiro formando a dupla. 1.3 Cordão Humano Embaraçado Todos os participantes devem em círculo dar as mãos e reparando quem está ao seu lado cada Ao comando do animador, todos devem andar dentro de uma área limitada ao som de uma música animada, ao sinal do animador, todos devem parar onde estão e visualmente procurar as pessoas a quem deram a mão no princípio da atividade, formando assim um cordão humano embaraçado. O animador então propõe que sem soltar as mãos, todos desembaracem o cordão. Matematicamente, o círculo original retorna, mas para isso faz-se necessário se passar por cima de alguns colegas e por baixo de outros. O animador deve, obrigatoriamente, ficar fora do jogo, incentivar o seu prosseguimento dentro das regras. Sugestões: Talvez, na primeira tentativa, o jogo não dê certo, pois uma das suas características é mostrar que algumas das situações mais difíceis são possíveis de serem enfrentadas. Tente outras vezes em seguida até mostrar o resultado. O animador pode facilitar o desembaraço do cordão, mas sem participar diretamente do jogo. Se houver dificuldades de se vencer, repita-o.

12 12 REFLEXÃO EM GILWELL 2.1 O Código de Gilwell John Thruman -I- Oferecer uma verdadeira AMIZADE a todos os dirigentes que vem adestrar-se. Nós vamos passar para eles a experiência que temos acumulada ao longo de nossa vida escoteira. A amizade é também confiança, é acreditar que são tão capazes como nós mesmos; e encontraremos muitos que serão mais capazes do que nós. Qualquer processo de ensinamento, a aprendizagem fica mais fácil onde existe um clima de amizade. -II- Devemos oferecer COMPREENSÃO aos seus problemas e necessidades, suas carências e limitações, devemos lembrar sempre que se vem no curso é porque querem aprender, já que não sabem tudo, porém, desejam saber. Nossos dirigentes são uma mostra de nossa sociedade. Haverá alguns que obtiveram êxito em sua carreira e demonstraram sua capacidade em diversos campos, mas sobretudo guiando aos demais. Haverá outros que não tenham tido formação profissional porém abriram seus caminhos devido a sua constância e a sua tenacidade. Outras pessoas podem ter fracassado na maioria das empreitas que tenham empreendido, e estes podem ser ricos ou pobres, profissionais ou artesãos, patrões ou empregados. Nós adestramos pessoas, cada uma é diferente das demais e nossa missão é fazer crescer e desenvolver dentro de sua própria personalidade individual para que possam servir aos jovens. Não procuremos cortar-los com as mesmas tesouras, cada um é diferente do outro. Se temos nozes não esperamos que no final do curso tenhamos maçãs; não teremos maçãs lindas e brilhantes mas ao fim teremos boas nozes. -III- O EXEMPLO é muito importante, e é necessário vivenciar o que pretendemos ensinar aos outros. Se acreditamos em escotismo, vamos vivenciá-lo e assim ensinaremos não somente com palavras e sim com ações, atitudes, forma de atuar, entre outros. Ou seja, ensinaremos com o exemplo. As palavras são levadas pelo vento. Se queremos ter, viva a promessa, vamos vivenciá-la primeiro; se queremos que a irmandade escoteira seja um feito, vamos praticá-la primeiro, não digamos uma coisa e façamos outra. -IV- Devemos ser EFICIENTES, isto não quer dizer que tenhamos que saber tudo, senão o que quer que seja que façamos devemos faze-lo adequadamente. É preferível dizer não sei do que pretender falar ou opinar sobre o que não sabemos, e que os participantes saiam do curso com idéias equivocadas.

13 13 -V- Temos que estar ATUALIZADOS em nossos conhecimentos. O Escotismo é um movimento e um movimento está sempre mudando; devemos conhecer o que saiu por último em matéria de programa, as últimas adaptações na estrutura, entre outros detalhes. Não se trata de ver o que é melhor: o de ontem e o de hoje, devemos estar em dia, atualizando-nos através de leituras, diálogos e retrospectivas dos cursos. Não estamos dispostos somente a dar senão também a receber. -VI- Os participantes dos cursos são ADULTOS e temos que trata-los como tal sempre. Talvez tenhamos que exemplificar algo e lhes pedimos que hajam como lobos ou como! mas ali consideramos que são adultos atuando como se fossem lobos. -VII- Devemos ser POSITIVOS. Em um curso não devemos questionar o que tenha sido conversado; um curso é isso, não uma conferencia, que o valido é buscar se atualizar, isso não existente. Temos que deixar os critérios bem claros. -VIII- Devemos ser ENTUSIASTAS. Pois o entusiasmo de muitos dirigentes se espalha por todo o Escotismo. Tudo se pode perdoar em um escotista formador, menos a falta de entusiasmo, pois quem não tem, transmitirá o pessimismo e muitos antivalores. -IX- Devemos ser LEAIS. Devemos ser leais com quem trabalhamos, leais para com nosso movimento, leais para com a política a seguir em um dado momento; qualquer palavra contra a lealdade deve ser um verdadeiro escândalo com os participantes dos nossos cursos. O formador em seus cursos ou em qualquer outro evento de treinamento não é quem deve questionar a política, a administração, a organização ou as pessoas. O nosso trabalho como formador é dar suporte, ajudar e apoiar. -X- Temos que ter SENSO DE HUMOR. O treinamento para ser efetivo, deve ser agradável, temos que eliminar o que nos está chateando, por isso um formador deve saber superar os momentos difíceis que amargam a sua vida. O sentido do humor nos fará rir de nós mesmos e das dificuldades. Nos fará apresentar o treinamento em um ambiente agradável. -XI- ESFORÇO é uma palavra que devemos ter sempre na mente. Esforço para superar cada dia, esforço para dar tudo de forma afetiva, esforço para conhecer cada participante e formá-lo, de tal forma que em treinamento responda as suas necessidades, esforço para se tornar o melhor, e não contentar-se com pouco, esforço para chegar ao cume e não contentar-se com o vale.

14 14 -XII- A TRADIÇÃO de um bom servidor, é um bom mestre, é um bom guia. O treinamento é o guardião das tradições, mais esta deve ser ferramenta do escotismo e não seu empecilho. A tradição é o passado que nos impulsiona a servir melhor, a superar-nos, a atualizar-nos. A tradição não deve ser um empecilho, porque antes se fazia assim a base para o trabalho com o espírito de ontem ou de hoje é como ela nos pode ajudar hoje, ou melhor no futuro. Essa é uma reflexão sobre alguns pontos que podem nos ajudar a superar dificuldades como formadores, se o tivermos sempre na mente, a cada dia e sobre tudo quando atuarmos como formadores. 2.2 Dentro do meu poder Forest Witcraft Eu não sou uma pessoa muito importante, como me é comunmente atribuido. Não tenho muita riqueza, não controlo um grande negócio ou ocupo uma posição de grande honra ou autoridade. Todavia, eu posso moldar o destino. Está ao meu alcance tornar-se a pessoa mais importante do mundo na vida de um menino. E todo garoto é uma bomba atômica em potencial na história da humanidade. A juventude significa tudo para mim. Eles são os fabricantes da história, os construtores do amanhã. Se eu puder ter alguma parte para guiá-los na trilha do Escotismo, para a estrada de caráter nobre e cidadania construtiva, posso provar ser a pessoa mais importante em suas vidas, uma pessoa que faz a diferença em minha comunidade. Daqui a cem anos, não importarão os valores que passaram por minha conta bancária, o tipo de casa em que eu moravei ou o tipo de carro que eu dirigi. Mas o mundo pode ser diferente, porque eu fui importante na vida de um menino.

15 A Tarefa do Chefe Robert Stephenson Smith Baden- Powell Guia do Chefe Escoteiro Os princípios do Escotismo indicam apenas o bom caminho. O sucesso do resultado, porém, depende do Chefe e do modo como os aplica. Desejo, portanto, agora auxiliar o Chefe neste particular. Esforçar-me-ei por fazê-lo, aqui, de duas maneiras: Primeiro, explondo os objetivos do treinamento escoteiro. Segundo, sugerindo os métodos para aplicá-los. Muitos chefes, provavelmente, gostariam que eu lhes desse todos os detalhes e o máximo possível de particularidades. Mas, na realidade, isto é impossível, pois o que convém a uma tropa determinada (ou se aplica a um tipo de jovem) num certo lugar, não serve para outra, situada a um quilômetro de distância. Isto acontece, com muito mais forte razão, em relação a todas as tropas escoteiras do Mundo, fundadas e existindo em condições totalmente diferentes. Todavia, pode-se aqui apresentar certas sugestões de caráter geral; e os Chefes, aplicando-as, convencer-se-ão por si mesmos (e muito melhor) que os detalhes são peculiares a cada tropa e que, muitas vezes, só nelas particularmente dão o esperado resultado. Mas, antes de entrar no assunto, quero, uma vez mais, repetir-lhes: não se assustem imaginando que a missão é demasiado grande ou árdua. Esta impressão desaparece quando você olhar para o objetivo que se tem em vista. Vise unicamente o alvo! Você terá apenas que manter a pontaria e simplesmente fazer a adaptação dos detalhes que lhe permitam assegurá-la. Como na novela Peveril of the Peck, não tem importância que não alcancemos os mais elevados de nossos ideais, que sejam, no entanto, altos. De vez em quando podem surgir dificuldades capazes de nos fazer crer que não possamos atingir esses ideais. Mas é confortante lembrar que geralmente essas dificuldades, vistas de longe, sofrem deformação e que quando delas nos aproximamos, diminuem de proporção.

16 16 CANTANDO EM GILWELL 3.1 Volto à Gilwell Eu era um bom lobinho* Um bom lobinho* de lei. Não estou mais lobiando* O que fazer não sei Me sinto velho e fraco Para Gilwell vou voltar Lá um curso Assim que eu possa Vou tomar Volto a Gilwell, Terra boa, Lá um curso assim que eu possa, vou tomar (Substituir Lobinho pelo nome de patrulhas, ramos, linhas de formação) 3.2 Quando a Fogueira Reduz Quando a fogueira reduz sua luz eu começo a recordar. Volta à memória o passado distante que a saudade não deixa olvidar. Vão-se os anos e eu posso de novo viver feliz naquele escarcéu. Do reino infantil e juvenil onde é sempre azul o céu. Nos meus sonhos volto sempre a Gilwell, onde alegre e feliz eu acampei. Vejo os fins de semana co meus velhos amigos e o campo em que treinei. É mais verde a grama lá em Gilwell, onde o ar do Escotismo eu respirei. E no sonho então, verei B-P, que nunca longe está dali, que nunca longe está dali. 3.3 Campos de Gilwell Eu vou voltar a acampar Com todos meus amigos E junto ao fogo poder cantar Nos campos lá de Gilwell Eu vou voltar com mochila e cantil a acampar Com peito transbordando de alegria e meus amigos E junto da fogueira com mil vozes poder cantar Nos campos lá de Gilwell

17 17 CONVERSANDO EM GILWELL 4.1 Estações Temática Estação 1: Como os cursos dos Escoteiros do Brasil podem contribuir para desenvolver nos adultos as competências para atender as necessidades da sociedade atual? Estação 2: O que mudou nos cursos nos últimos 10 anos e o que você pensa/espera que seria interessante mudar para os próximos anos? Estação 3: Como incentivar que mais adultos participem do M.E.? Estação 4: De que maneira podemos reconhecer o trabalho dos adultos voluntários no M.E.? 4.2 Construindo uma Capsula do Tempo: Uma ótima ideia para a Reunião de Gilwell do Centenário é, junto com os demais participantes desta atividade, deixar uma mensagem de alegria e incentivo para as próximas gerações. O objetivo de uma cápsula do tempo é o de garantir que esta mensagem seja preservada por diversos anos, tornando possível que aqueles que virão sejam inspirados por nossas ideias e conheçam um pouco de como o Escotismo foi desenvolvido anteriormente. Existem algumas tecnicas que garante o sucesso da construção de uma cápsula do tempo, é possível conhece-las acessando este endereço: em 04/12/2018

18 18 PRIMEIRO CURSO DA INSIGNIA DE MADEIRA, SETEMBRO DE 1919

19 19 COLABORADORES Beatriz Reali Carmen Barreira Edson Carlos Pires José David Bandeira Larissa Terra Lindomar Faustino Raimundo Luiz César de Simas Horn Marcos Ramacciato Mayra Guidorizzi Paulo Juracy Neto Pedro Pavão Ricardo Kontz Robson Alexandre de Moaraes Rodrigo Ferreira Nascimento Rudner Lauterjung Queiroz

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