Aula Declaração de indignidade para o Oficialato: aplicada a Oficiais.
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- Pietra Farias
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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Militar Aula: Penas acessórias. Professor (a): Marcelo Uzêda Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 25 - Penas acessórias: - Declaração de indignidade para o Oficialato: aplicada a Oficiais. CPM, art Indignidade para o oficialato Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de traição, espionagem ou cobardia, ou em qualquer dos definidos nos arts. 161, 235, 240, 242, 243, 244, 245, 251, 252, 303, 304, 311 e 312. Traição, espionagem e cobardia: crimes de tempo de guerra. As outras figuras típicas são de tempo de paz. O rol é taxativo. Exemplos: CPM, art Desrespeito a símbolo nacional Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional: Pena - detenção, de um a dois anos. CPM, art Pederastia ou outro ato de libidinagem Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar: Pena - detenção, de seis meses a um ano. Obs: o Supremo Tribunal Federal afastou a expressão homossexual ou não, mas a prática de ato libidinoso em lugar sujeito à administração militar continua sendo crime militar. Para o professor, isso nem deveria ser mais crime. É absurdo. Esse crime leva à declaração de indignidade para o Oficialato. O rol de crimes é taxativo. Tem que decorar. Esse rol cai em prova. Houve questão de prova da Defensoria Pública da União, para que se marcasse Certo ou Errado, em que um Oficial praticou um estupro. A afirmativa era de que o Oficial seria declarado indigno para o Oficialato. Mentira! O estupro não está no rol, por incrível que pareça. A prática de ato libidinoso está no rol, mas o estupro não. O rol é taxativo. Há
2 Página2 furto, por exemplo. O art. diz que independe da pena. O Oficial condenado por esses delitos, por qualquer deles e qualquer que seja a pena, terá a declaração de indignidade para o Oficialato. Há crimes de tempo de guerra: traição, espionagem e cobardia. Os outros são de tempo de paz. pena. Logo, é pena para o Oficial condenado por algum dos delitos do rol taxativo, qualquer que seja a No caso anteriormente estudado, de perda de posto e patente, o Oficial tinha de ser condenado à pena privativa de liberdade superior a 2 anos. Há uma representação que chega ao STM, no caso da esfera federal, e o Tribunal declara perda de posto e patente do Oficial. Na indignidade há uma condenação a qualquer pena por um dos crimes do rol taxativo. O Tribunal tem de se manifestar. CF, art As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;
3 Página3 VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"; IX - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de ) X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. A Constituição afirma que o Oficial só perderá posto e patente se declarado indigno para o Oficialato ou incompatível com ele. A indignidade para o Oficialato, nos crimes do rol do art. 100 do Código Penal Militar, em caso de condenação, também leva ao pronunciamento do Superior Tribunal Militar. A indignidade para o Oficialato pode ser declarada administrativamente ou no caso de sentença condenatória. Se o Oficial for julgado por um Conselho de Justificação, por uma questão administrativa, e for punido com a indignidade para o Oficialato, é o STM, de acordo com o art. 142, 2º, VI, da Constituição Federal, que declara a perda de posto e patente do Oficial em decorrência da sanção administrativa. A indignidade para o Oficialato também é sanção penal. É uma pena acessória para os casos específicos do art. 100 do Código Penal Militar. Nesses casos, há a declaração de indignidade para o Oficialato, qualquer que seja a pena aplicada, em caso de condenação por qualquer dos fatos apontados no rol taxativo do art. 100 do Código Penal Militar. Essa declaração tem de ir ao STM. Com a declaração de indignidade, ele declara, determina, a perda de posto e patente. Não confundir as penas acessórias! CPM, art Perda de posto e patente A perda de posto e patente resulta da condenação à pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos, e importa a perda das condecorações. Patente: título de Oficial. O Oficial tem uma patente. Há a carta patente. Essa também serve à comprovação da quitação com o serviço militar. É uma representação, um documento. O Oficial condenado à pena privativa de liberdade superior a 2 anos perde a patente, perde o título. Esse Oficial perde também o posto, que é o grau hierárquico que ele ocupava. Se ele era 1º Tenente, perde esse posto, além da patente. Ele é excluído, expulso do serviço militar, sai da vida militar. No art. 100 do Código Penal Militar, se o Oficial for condenado por um dos crimes do rol taxativo, é declarado indigno para o Oficialato. Por conta da indignidade, o STM tem de ser provocado para se manifestar sobre a perda de posto e patente. É um passo posterior.
4 Página4 As penas dos arts. 99 e 100 do Código Penal Militar são diferentes, mas a consequência será a mesma. Porém, no caso da indignidade não há o quantum de pena, independe da quantidade de pena aplicada. No primeiro caso, exige-se pena de 2 anos. Na indignidade há um rol específico de crimes. De qualquer maneira, a questão tem de subir ao Tribunal. Na esfera estadual, a declaração de indignidade tem de ser feita pelo Tribunal de Justiça Militar ou pelo Tribunal de Justiça, caso não haja o Militar. Estes declaram perda de posto e patente do Oficial. Cuidado com as diferenças! Esse tema já foi questão de prova. Afirmou-se que a indignidade para o Oficialato e a incompatibilidade com ele seriam sanções administrativas. São, mas também são penas acessórias. Obs: o estupro não está no rol do art. 100 do Código Penal Militar. - Declaração de incompatibilidade com o Oficialato: arts. 141 e 142. CPM, art Incompatibilidade com o oficialato Fica sujeito à declaração de incompatibilidade com o oficialato o militar condenado nos crimes dos CPM, art Entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil Entrar em entendimento com país estrangeiro, ou organização nele existente, para gerar conflito ou divergência de caráter internacional entre o Brasil e qualquer outro país, ou para lhes perturbar as relações diplomáticas: Pena - reclusão, de quatro a oito anos. Resultado mais grave 1º Se resulta ruptura de relações diplomáticas: Pena - reclusão, de seis a dezoito anos. 2º Se resulta guerra: Pena - reclusão, de dez a vinte e quatro anos. Tentativa contra a soberania do Brasil Art Tentar: I - submeter o território nacional, ou parte dele, à soberania de país estrangeiro; II - desmembrar, por meio de movimento armado ou tumultos planejados, o território nacional, desde que o fato atente contra a segurança externa do Brasil ou a sua soberania; III - internacionalizar, por qualquer meio, região ou parte do território nacional: Pena - reclusão, de quinze a trinta anos, para os cabeças; de dez a vinte anos, para os demais agentes. Esses crimes são contra a segurança externa do país.
5 Página5 Há outra abordagem. O art. não se refere à quantidade de pena. São 2 crimes. Estes não são os únicos crimes contra a segurança externa do país. Porém, só os 2 implicam, em caso de condenação, em incompatibilidade com o Oficialato. Se condenado o Oficial por 1 desses 2 delitos, ele será declarado incompatível, condenado à pena acessória de incompatibilidade com o Oficialato. Por consequência dessa pena acessória, seguir-se-á o mesmo caminho. O Oficial só perderá posto e patente se declarado indigno para o Oficialato ou incompatível com ele, por decisão do Tribunal competente. É a mesma dinâmica dos casos anteriores. Com a declaração de incompatibilidade, essa informação, com o trânsito em julgado, vai ao STM, e este declara perda de posto e patente como consequência da incompatibilidade. Nesse caso, há um rol específico de 2 crimes: arts. 141 e 142 do Código Penal Militar crimes contra a segurança externa do país. Em caso de condenação, o Oficial é considerado incompatível com o Oficialato, perdendo posto e patente como desdobramento dessa pena acessória. São penas diferentes a perda de posto e patente, a declaração de indignidade para o Oficialato e a declaração de incompatibilidade com o Oficialato. São penas distintas para casos específicos. Nos 2 últimos casos há um desdobramento. Após o trânsito em julgado, o Tribunal competente ao reconhecer a indignidade ou a incompatibilidade, acaba também decretando a perda do posto e patente. O Oficial deixa de sê-lo e é excluído das Forças Militares. - Exclusão da Praça: CPM, art Exclusão das forças armadas A condenação da praça à pena privativa de liberdade, por tempo superior a dois anos, importa sua exclusão das forças armadas. Para a perda de posto e patente de Oficial, a condenação também tem de ser à pena privativa de liberdade superior a 2 anos, assim como para a exclusão da Praça. Porém, na esfera federal, não há necessidade de manifestação do Tribunal Militar. O STM não precisa se manifestar quanto à exclusão da Praça. No caso do Oficial tem de haver manifestação do Tribunal. Representa-se ao Tribunal para que ele declare a perda de posto e patente. Quanto à Praça, não. A exclusão das Forças Armadas decorre da condenação superior a 2 anos, sem necessidade de manifestação do Tribunal. Com o trânsito em julgado o militar é excluído, a Praça será excluída. Obs: na esfera estadual há uma regra especial. CF, art Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
6 Página6 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. Constituição Federal. Lembrar que a competência da Justiça Militar estadual está no art. 125, 4º e 5º da A perda de graduação da Praça, à luz da Constituição, na esfera estadual, depende da decisão do tribunal competente CF, art. 125, 4º. Uma parte da doutrina sugere que seja dado um tratamento isonômico à Praça das Forças Armadas. Se a Praça do Estado, da Polícia Militar, só perde a graduação por decisão do Tribunal, por que a Praça federal, das Forças Armadas, da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, também não tem essa prerrogativa, essa garantia? Alguns doutrinadores sugerem então, por força da isonomia, para o seu restabelecimento, que as Praças federais, das Forças Armadas, também passem pelo encaminhamento ao STM. Essa tese não tem sido admitida nos Tribunais Superiores, no STM, no STF. A tese não tem sido aceita. A Praça das Forças Armadas é excluída com o trânsito em julgado, sem manifestação do STM. Na esfera estadual, a Constituição previu diferente, fazendo referência à exclusão, à perda de graduação de Praças com decisão do Tribunal local. Cuidado com o texto constitucional! O art. 142 só se preocupou em tratar do Oficial. O art. 125, 4º, tratou do Oficial e da Praça, da perda de posto e patente do Oficial e da perda de graduação da Praça no nível estadual. No nível federal não há ressalva alguma para a Praça. Pela letra da Constituição, entende-se que houve uma escolha política. Houve oportunidade, com a reforma da Emenda Constitucional nº 45, que alterou o art Na esfera da JMU não teve alteração em relação ao STM. Não houve nenhuma mudança. Mantém-se a diferença de tratamento. A Praça federal será excluída, seja graduada ou não, seja Sargento, Cabo, Soldado, será excluída com o trânsito em julgado da decisão condenatória à pena superior a 2 anos.
7 Página7 A questão da exclusão das Praças é muito recorrente em prova. Cai sempre em prova de concurso. Cai na literalidade. DPU 2007 A pena acessória de exclusão das Forças Armadas prevista no CPM será obrigatoriamente aplicada à praça cuja condenação à pena privativa de liberdade for superior a 2 anos. CERTA. Art. 102 do Código Penal Militar. CPM, art Imposição de pena acessória Salvo os casos dos arts. 99, 103, nº II, e 106, a imposição da pena acessória deve constar expressamente da sentença. Algumas penas acessórias têm de ser expressas. A imposição de pena de exclusão da Praça deve ser expressamente citada na sentença. À luz do art. 107 do Código Penal Militar, deve constar da sentença expressamente a exclusão da Praça. Se ela foi condenada à pena superior a 2 anos, abre-se um capítulo na sentença declarando a exclusão da Praça, que depende do trânsito em julgado da condenação. A jurisprudência mais recente do STJ tem afirmado que a exclusão deve ser requerida pelo MP Militar. Tem de estar expressa na sentença a exclusão, conforme o art. 107 do Código Penal Militar. Não basta a condenação. Correto o entendimento do STJ. É o que está no art. 107 do Código Penal Militar. A pena acessória de exclusão deve constar expressamente na sentença. Não basta a condenação à pena superior a 2 anos. Tem de estar expressa na sentença. A jurisprudência do STJ, do Superior Tribunal de Justiça, que normalmente vai lidar com a Justiça Militar Estadual, é nesse sentido. Às vezes, por uma questão de competência, pode haver alguma divergência que o STJ tenha de resolver. Mas normalmente as decisões do STJ em matéria militar são relacionadas à esfera estadual, à Justiça Militar estadual. Há necessidade, então, de expressa menção na sentença, conforme o art. 107, e pedido expresso de exclusão como pena acessória. Condenação de militar em crime comum: o militar cometeu crime comum e responde na esfera comum, como qualquer cidadão. Imaginemos crime praticado por militar da ativa que não seja crime militar. Se ele for condenado na esfera comum, existe a perda do cargo como efeito da condenação. Obs: na lei de abuso de autoridade, perda do cargo é pena principal. Em geral, no Código Penal, no art. 92, há perda de cargo por condenação na esfera comum. CP, art São também efeitos da condenação: I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.
8 II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. Esses são efeitos específicos da condenação, no Código Penal Comum. Caso do Supremo Tribunal Federal: em caso de crime comum, a perda do cargo público constitui efeito da condenação, na esfera comum, quando a pena privativa de liberdade é superior a 4 anos, independente de o crime ser praticado com violação de dever ou abuso de poder. A questão é decidida na própria sentença condenatória. É efeito específico. Não há necessidade de instauração de procedimento específico perante o Tribunal Militar. Saindo da esfera militar, como efeito específico da condenação, a perda de cargo também pode atingir o militar condenado a pena superior a 4 anos. Se tiver abuso de poder ou violação de dever, pode ser que seja crime militar. O abuso de autoridade tem pena específica na Lei nº 4898/65. Em caso de crime comum, a condenação superior a 4 anos gera perda do cargo como efeito específico da condenação, mesmo que o agente seja militar, Oficial ou Praça. A questão é tratada na própria sentença, à luz do entendimento do Supremo Tribunal Federal. Não há necessidade de procedimento específico instaurado no Tribunal Militar também na esfera estadual. STF, ARE AgR/MG 1ª Turma Min. Luiz Fux Julgamento em Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. MILITAR. EXCLUSÃO DA CORPORAÇÃO. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DE 12 (DOZE) ANOS DE RECLUSÃO PELA PRÁTICA DO CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. 1. Compete à Justiça Militar Estadual decidir sobre a perda da graduação de praças somente quando se tratar de crimes militares. 2. No caso sub examine, o recorrente foi condenado à pena de 12 (doze) anos de reclusão, pela prática do crime homicídio qualificado, e como efeito secundário dessa condenação, perdeu a função de policial militar, sem a necessidade de instauração de procedimento específico para esse fim. Precedente: RE ED/SC, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 22/6/ In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: CRIMINAL HOMICÍDIO QUALIFICADO DECISÃO QUE NÃO SE APRESENTA MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS CONDENAÇÃO MANTIDA PERDA DO CARGO PÚBLICO MANUTENÇÃO. Encontrando o veredicto apoio no conjunto probatório, a sentença deve ser confirmada, não havendo falar-se em decisão manifestamente contrária à prova dos Página 8 autos. A perda do cargo público constitui efeito da condenação, quando a pena privativa de liberdade é superior a 04 (quatro) anos de reclusão, sendo decidida tal questão Perda do cargo público -, pelo Tribunal Militar apenas em caso de cometimento de crime militar, o que não se verifica na espécie. Desprovimento ao recurso que se impõe (fl. 132 do volume 3 dos autos eletrônicos). 4. Agravo regimental DESPROVIDO.
9 Página9 No caso de crime de tortura, esse efeito é automático. Cuidado! No art. 92 do Código Penal Comum, perda de cargo é efeito específico. O crime de tortura também pode ser praticado por militar (policial militar ou militar das Forças Armadas), pois pode ser praticado por qualquer pessoa, não sendo crime militar, estando previsto na Lei nº 9455/97. Qualquer um pode ser sujeito ativo. Algumas figuras exigem relações especiais, mas em geral qualquer um pode ser sujeito ativo do crime de tortura da Lei nº 9455/97. Porém, na lei de tortura a perda de cargo, emprego ou função é efeito automático. Se o militar é condenado por tortura, há efeito automático da condenação, a perda do cargo. STF, AI AgR-ED-ED/MG 2ª Turma Min. Celso de Mello Julgamento em E M E N T A: CRIME DE TORTURA CONDENAÇÃO PENAL IMPOSTA A OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR PERDA DO POSTO E DA PATENTE COMO CONSEQUÊNCIA NATURAL DESSA CONDENAÇÃO (LEI Nº 9.455/97, ART. 1º, 5º) INAPLICABILIDADE DA REGRA INSCRITA NO ART. 125, 4º, DA CONSTITUIÇÃO, PELO FATO DE O CRIME DE TORTURA NÃO SE QUALIFICAR COMO DELITO MILITAR PRECEDENTES SEGUNDOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO PRETENSÃO RECURSAL QUE VISA, NA REALIDADE, A UM NOVO JULGAMENTO DA CAUSA CARÁTER INFRINGENTE INADMISSIBILIDADE PRONTO CUMPRIMENTO DO JULGADO DESTA SUPREMA CORTE, INDEPENDENTEMENTE DA PUBLICAÇÃO DO RESPECTIVO ACÓRDÃO, PARA EFEITO DE IMEDIATA EXECUÇÃO DAS DECISÕES EMANADAS DO TRIBUNAL LOCAL POSSIBILIDADE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS. TORTURA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM PERDA DO CARGO COMO EFEITO AUTOMÁTICO E NECESSÁRIO DA CONDENAÇÃO PENAL. - O crime de tortura, tipificado na Lei nº 9.455/97, não se qualifica como delito de natureza castrense, achando-se incluído, por isso mesmo, na esfera de competência penal da Justiça comum (federal ou local, conforme o caso), ainda que praticado por membro das Forças Armadas ou por integrante da Polícia Militar. Doutrina. Precedentes. - A perda do cargo, função ou emprego público que configura efeito extrapenal secundário constitui consequência necessária que resulta, automaticamente, de pleno direito, da condenação penal imposta ao agente público pela prática do crime de tortura, ainda que se cuide de integrante da Polícia Militar, não se lhe aplicando, a despeito de tratar-se de Oficial da Corporação, a cláusula inscrita no art. 125, 4º, da Constituição da República. Doutrina. Precedentes. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO UTILIZAÇÃO PROCRASTINATÓRIA EXECUÇÃO IMEDIATA POSSIBILIDADE. - A reiteração de embargos de declaração, sem que se registre qualquer dos pressupostos legais de embargabilidade (CPP, art. 620), reveste-se de caráter abusivo e evidencia o intuito protelatório que anima a conduta processual da parte recorrente. - O propósito revelado pelo embargante, de impedir a consumação do trânsito em julgado de decisão que lhe foi desfavorável valendo-se, para esse efeito, da utilização sucessiva e procrastinatória de embargos declaratórios incabíveis, constitui fim que desqualifica o comportamento processual da parte recorrente e que autoriza, em consequência, o imediato cumprimento da decisão emanada desta Suprema Corte, independentemente da publicação do acórdão consubstanciador do respectivo julgamento. Precedentes. 2 decisões do Supremo Tribunal Federal, relativamente recentes, sobre a perda do cargo de militares. Esse último sobre um Oficial e a perda de posto e patente, sem necessidade, não se aplicando, a despeito de tratar-se de Oficial, a cláusula do art. 125, 4º da Constituição Federal perda declarada pelo Tribunal competente. Isso é para os crimes militares. No art. 125 fala-se da Justiça Militar do Estado. Crime de tortura tem a perda do cargo, emprego ou função pública como efeito automático da condenação e não como pena acessória. O crime praticado tem de ter algum nexo de causalidade com o
10 Página10 exercício da função. O agente tem de se prevalecer da função. Com isso, há a consequência, o efeito da condenação. Obs: há certa polêmica sobre se o efeito é automático ou específico, mas a posição amplamente majoritária, no caso da tortura, é no sentido do efeito automático. Isso é corroborado pelo entendimento do Supremo Tribunal Federal. Tem de relacionar com a esfera comum. É inevitável. O militar também comete crime comum. Eventualmente, as consequências como a perda do cargo, que é efeito da condenação, serão aplicadas não como pena, mas como efeito da condenação, seguindo-se a orientação do Supremo Tribunal Federal. - Perda da função pública: CPM, art Perda da função pública Incorre na perda da função pública o assemelhado ou o civil: I - condenado a pena privativa de liberdade por crime cometido com abuso de poder ou violação de dever inerente à função pública; II - condenado, por outro crime, a pena privativa de liberdade por mais de dois anos. Parágrafo único. O disposto no artigo aplica-se ao militar da reserva, ou reformado, se estiver no exercício de função pública de qualquer natureza. O Código Penal Militar é mais rigoroso. No Código Penal Comum, há um critério para a perda de cargo como efeito específico, no art. 92. A perda se dá para condenações à pena privativa de liberdade acima de 4 anos se o crime não é praticado com abuso de poder ou violação de dever, e para condenações à pena privativa de liberdade acima de 1 ano se o crime é praticado com abuso de poder ou violação de dever. Na esfera militar, para o art. 103 do Código Penal Militar, se o agente pratica um crime previsto no Código Penal Militar e abusa do poder ou viola do dever, praticando um crime funcional, por exemplo, com abuso de poder ou violação de dever, a condenação, nesse caso, independente da pena, implica a perda do cargo. Qualquer outro crime militar cuja condenação seja superior a 2 anos, implica na perda de cargo, não como efeito, mas como pena acessória. Lembrar sempre do sistema militar, que tem penas acessórias cumuladas com penas principais. Na esfera militar a questão é mais rigorosa. Para o civil, a perda do cargo decorre da condenação à pena privativa de liberdade superior a 2 anos decorrente de qualquer crime militar que ele tenha praticado, ainda que não tenha havido abuso de poder ou violação de dever. Nesse caso, não há menção à pena. Logo, a regra é bem mais rigorosa do que a do Código Penal Comum e, no lugar de efeito, é pena acessória a perda do cargo para o funcionário público civil condenado pela Justiça Militar. O art. 107 do Código Penal Militar determina que no caso do art. 103, II, do mesmo Código, a pena acessória não precisa estar expressamente mencionada na sentença. Não há necessidade. A sentença não precisa abrir um capítulo para dizer sobre a perda do cargo. Ora o Código Penal Militar exige isso, ora não exige. Cuidado com o art. 107 do Código Penal Militar!
11 Página11 - Inabilitação para o exercício de função pública: Pena que pode ser aplicada ao civil e ao militar. CPM, art Inabilitação para o exercício de função pública Incorre na inabilitação para o exercício de função pública, pelo prazo de dois até vinte anos, o condenado a reclusão por mais de quatro anos, em virtude de crime praticado com abuso de poder ou violação do dever militar ou inerente à função pública. Termo inicial Parágrafo único. O prazo da inabilitação para o exercício de função pública começa ao termo da execução da pena privativa de liberdade ou da medida de segurança imposta em substituição, ou da data em que se extingue a referida pena. Essa medida aplica-se ao: condenado à pena privativa de liberdade de reclusão, superior a 4 anos + crime praticado com abuso de poder ou violação de dever militar ou de dever inerente à função pública. Ela também se aplica a militar. Há inabilitação para o exercício de função de natureza militar. É pena acessória. Quanto tempo dura a inabilitação? De 2 a 20 anos. Obs: dentre as causas de extinção da punibilidade há a reabilitação. A reabilitação é causa extintiva de punibilidade no Direito Penal Militar. Apesar de o texto afirmar que ela se aplica a qualquer pena, ela se aplica à pena de inabilitação. Se há uma inabilitação por 2 a 20 anos, o agente pode se reabilitar com 5 anos, muito antes do prazo máximo de inabilitação. O tempo de inabilitação só começa a correr depois do cumprimento da pena privativa de liberdade. Se o agente está cumprindo pena, não tem como exercer o cargo. Cumprida a pena privativa de liberdade, o agente fica inabilitado por 2 a 20 anos. Pela quantidade de pena aplicada, superior a 4 anos, naturalmente pensa-se no Oficial, pois o Oficial condenado à pena superior a 2 anos perde posto e patente. A Praça também é excluída se condenada a pena superior a 2 anos. Logo, eles deixam de ser militares, perdem a condição de militar. O civil perde o cargo. Depois, ficam inabilitados por 2 a 20 anos, após o cumprimento da pena privativa de liberdade. CPM, art Tempo computável Computa-se no prazo das inabilitações temporárias o tempo de liberdade resultante da suspensão condicional da pena ou do livramento condicional, se não sobrevém revogação. prazo de reabilitação. O tempo de sursis e de livramento condicional serão computados, se não houver revogação, no
12 Página12 Ex: sursis de 2 anos. Esses 2 anos são contados para efeito de reabilitação, desde que não tenha havido revogação. O período de prova, portanto, de liberdade no livramento condicional e no sursis, será computado, se não tiver havido revogação, para efeito de contagem da pena de inabilitação. Penas acessórias que envolvem suspensões de direitos: suspensão do exercício do poder familiar, da tutela e da curatela e suspensão dos direitos políticos.
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