Proyecto Estrategia Regional de Lucha contra la Trata y el Tráfico para fines de Explotación Sexual en Mercosur PAIR Mercosur

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Proyecto Estrategia Regional de Lucha contra la Trata y el Tráfico para fines de Explotación Sexual en Mercosur PAIR Mercosur"

Transcrição

1 Proyecto Estrategia Regional de Lucha contra la Trata y el Tráfico para fines de Explotación Sexual en Mercosur PAIR Mercosur Presenta: Antonio Jose Angelo Motti Assist.:Fernando Luz Carvalho

2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...03 CAPÍTULO I - CONTEXTO DE IMPLEMENTAÇÃO ABRANGÊNCIA...13 CAPÍTULO II METODOLOGIA...14 CAPITULO III - ATIVIDADES REALIZADAS/RESULTADOS ALCANÇADOS INDICADORES DE MONITORAMENTO PLANOS OPERATIVOS LOCAIS CAPACITAÇÕES MATRIZ DE CONTEÚDOS CAPACITAÇÕES ESPECÍFICAS MATRIZ DE CONTEÚDOS DAS CAPACITAÇÕES CONJUNTAS INDICADORES CAPACITAÇÕES ESPECÍFICAS INDICADORES CAPACITAÇÕES CONJUNTAS...25 CAPÍTULO IV AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DOS ATORES LOCAIS AVALIAÇÃO DOS GESTORES AVALIAÇÃO DOS GOVERNOS NACIONAIS...31 CAPÍTULO V CONSIDERAÇÕES ACERCA DA EXECUÇÃO ACORDO REGIONAL...35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...39

3 INTRODUÇÃO Embora o objetivo central do MERCOSUL seja uma união comercial e econômica, os países que compõem o grupo demonstraram preocupação em buscar uma compensação histórica por anos de políticas e leis repressivas, nos quais garantias fundamentais foram recusadas e direitos humanos negligenciados. Com as mudanças políticas ocorridas na região, os Estados que compõem o MERCOSUL assumiram seus papeis de reguladores da vida social e mantenedores dos Direitos Humanos em seus respectivos países, contrariando os modelos neoliberais que durante décadas preconizavam a ideia de um Estado mínimo e de redução de gastos sociais. As políticas sociais passam a integrar a agenda de prioridades, com destaque para a promoção e a proteção dos direitos de crianças e adolescentes. Em seu site oficial, coloca-se como objetivo [...] valores que encontra expressão em suas sociedades democráticas, pluralistas, defensoras das liberdades fundamentais, dos direitos humanos, da proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, bem como seu compromisso com a consolidação da democracia, a segurança jurídica, o combate à pobreza e o desenvolvimento econômico e social com equidade. Nesse sentido, o Conselho do Mercado Comum decidiu criar a Reunião de Altas Autoridades sobre Direitos Humanos e Chancelarias do MERCOSUL (RAADDHH), tendo como objetivo zelar pela plena vigência das instituições democráticas e pela promoção e proteção dos direitos humanos e liberdades fundamentais. No âmbito da I RAADDHH foi eleito como ponto prioritário à promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes, firmando-se um compromisso por parte dos Estados de garantir à infância o pleno gozo de seus direitos em igualdade de condições, a fim de obter a Proteção Integral de Crianças e Adolescentes, cumprindo dessa forma com as obrigações derivadas da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC). Graças a esse reposicionamento surge no ano de 2005, no marco das reuniões de Altas Autoridades em Direitos Humanos, a Iniciativa Nin@Sur como espaço específico de trabalho regional em políticas de infância e adolescência. Seu plano de trabalho inclui, entre outros temas: o interesse no enfrentamento ao tráfico e exploração sexual comercial, a realização de campanhas públicas coordenadas e o planejamento e execução de políticas conjuntas para enfrentar a exploração sexual comercial de crianças e adolescentes em regiões de fronteira.

4 No sentido de operacionalizar essa agenda de trabalho foi elaborado o projeto Rede Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual na Região do MERCOSUL com objetivo de contribuir para melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes da região, garantindo sua proteção integral e respeito a seus Direitos Humanos conforme estabelecidos na Convenção dos Direitos das Crianças e fruto de um acordo formal firmado pelas Altas Autoridades em Direitos Humanos do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento- BID.

5 CAPÍTULO I - CONTEXTO DE IMPLEMENTAÇÃO O Projeto atende ao Ponto III do Plano de Trabalho da CP Iniciativa Niñ@Sur, Adoção conjunta de políticas públicas para enfrentar a exploração sexual comercial de crianças e adolescentes em regiões de fronteira, e foi elaborado a partir de estudos e pesquisas realizados por entidades nacionais e internacionais, dentre os quais: Avaliação da Situação de Crianças na Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguay UNICEF 2005); Informes de Comissão Parlamentar Mista Inquérito da Exploração Sexual 2003/2004; Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal sobre os pontos vulneráveis a exploração sexual nas Rodovias; Pesquisa sobre o Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil (PESTRAF); e Matriz Intersetorial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Os quatro Estados Partes do MERCOSUL possuem legislações locais que dispõem sobre a proteção integral de crianças e adolescentes, base para o cumprimento do objetivo proposto na criação da Rede Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual na Região do MERCOSUL. - Argentina: Lei nº Ley de Proteccion Integral de los Derechos de lãs Niñas, Niños y Adolescentes: O título da referida lei Disposiciones Generales dispõe sobre o objetivo da lei, a ideia de proteção integral, a responsabilidade governamental, a participação comunitária e responsabilidade familiar. Art. 2 APLICACION OBLIGATORIA. La Convención sobre los Derechos del Niño es de aplicación obligatoria en las condiciones de su vigencia, en todo acto, decisión o medida administrativa, judicial o de cualquier naturaleza que se adopte respecto de las personas hasta los dieciocho años de edad. Las niñas, niños o adolescentes tienen derecho a ser oídos y atendidos cualquiera sea la forma en que se manifiesten, en todos los ámbitos. Los derechos y las garantías de los sujetos de esta ley son de orden público, irrenunciables, interdependientes, indivisibles e intransigibles.

6 Art. 3 INTERES SUPERIOR. A los efectos de la presente ley se entiende por interés superior de la niña, niño y adolescente la máxima satisfacción, integral y simultánea de los derechos y garantias reconocidos en esta ley. Debiéndose respetar: a) Su condición de sujeto de derecho; b) El derecho de las niñas, niños y adolescentes a ser oídos y que su opinión sea tenida en cuenta; c) El respeto al pleno desarrollo personal de sus derechos en su médio familiar, social y cultural; d) Su edad, grado de madurez, capacidad de discernimiento y demás condiciones personales; e) El equilibrio entre los derechos y garantías de las niñas, niños y adolescentes y las exigencias del bien común; f) Su centro de vida. Se entiende por centro de vida el lugar donde las niñas, niños y adolescentes hubiesen transcurrido en condiciones legítimas la mayor parte de su existencia. Este principio rige en matéria de patria potestad, pautas a las que se ajustarán el ejercicio de la misma, filiación, restitución del niño, la niña o el adolescente, adopción, emancipación y toda circunstancia vinculada a las anteriores cualquiera sea el ámbito donde deba desempeñarse. Cuando exista conflicto entre los derechos e intereses de las niñas, niños y adolescentes frente a otros derechos e intereses igualmente legítimos, prevalecerán los primeros. - Brasil Constituição Federal: Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 4º - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. Nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

7 Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Art. 239 Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente ao exterior com a inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 6 (seis) anos e multa Parágrafo único Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude: Pena reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência. Codigo penal Brasileiro Art Promover, intermediar ou facilitar a entrada, no território nacional, de pessoa que venha exercer a prostituição ou a saída de pessoa para exercê-la no estrangeiro: Pena reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 1º - Se ocorre qualquer das hipóteses do 1º do art. 227: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. 2o Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude, a pena é de reclusão, de 5 (cinco) a 12 (doze) anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Art. 231-A. Promover, intermediar ou facilitar, no território nacional, o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da pessoa que venha exercer a prostituição: Pena reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. Parágrafo único. Aplica-se ao crime de que trata este artigo o disposto nos 1o e 2o do art. 231 deste Decreto-Lei. - Paraguai Nº 1680/01 Código de la niñez y la adolescência: Art. 3 º DEL PRINCIPIO DEL INTERES SUPERIOR - Toda medida que se adopte respecto al niño o adolescente estará fundada en su interés superior. Este principio estará dirigido a asegurar el desarrollo integral del niño o adolescente, así como el ejercicio y disfrute pleno de sus derechos y garantías. Para determinar el interés superior o revaleciente se respetarán sus vínculos familiares, su educación y su origen étnico, religioso, cultural y lingüístico. Se atenderá además la opinión

8 del mismo, el equilibrio entre sus derechos y deberes, así como su condición de persona en desarrollo. - Uruguai Nº Código de la Niñez y la Adolescencia: Art. 3º. (Principio de protección de los derechos) - Todo niño y adolescente tiene derecho a las medidas especiales de protección que su condición de sujeto en desarrollo exige por parte de su familia, de la sociedad y del Estado. Art. 6º. (Criterio específico de interpretación e integración: el interés superior del niño y adolescente) - Para la interpretación e integración de este Código se deberá tener em cuenta el interés superior del niño y adolescente, que consiste en el reconocimiento y respeto de los derechos inherentes a su calidad de persona humana. En consecuencia, este principio no se podrá invocar para menoscabo de tales derechos. Dentro da Iniciativa Niñ@Sur, as temáticas de tráfico, venda, exploração sexual e/ou abuso têm sido colocadas na agenda de trabalho como prioritárias. A proposta contida no Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças é a de que os países adotem todas as medidas necessárias à cooperação internacional para prevenção, identificação, investigação, julgamento e punição dos responsáveis pela venda de crianças, exploração sexual infantil e do uso das mesmas na pornografia ou no turismo sexual, além de estabelecer como norma o apoio às vítimas para fins de sua recuperação física e psicológica, reintegração social e repatriamento. Como forma de operacionalizar o Protocolo Adicional, foram aprovadas na IV RAADDHH as Recomendações sobre direitos e assistência às crianças e adolescentes vítimas de tráfico, exploração, abuso e/ou venda, com o objetivo de construir coletivamente uma estratégia que priorizasse as ações em rede e promovesse ações conjuntas para incentivar e racionalizar o investimento público relacionado ao combate ao tráfico de seres humanos com ênfase aquele cometido com crianças e adolescentes. As áreas de fronteira são caracterizadas pela grande circulação de pessoas, desta forma, costumam ser cenário de vulnerabilidade para crianças e adolescentes. A região fronteiriça brasileira possui km de extensão total e corresponde a 27% do território nacional. Somente na Região Sul, a extensão limitrofe é de quase km. O maior problema advindo de tal distanciamento social é o fato de que ficaram à margem das políticas centrais de desenvolvimento do governo do País.

9 No ano de 2006, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou uma Convocação de Propostas para a Promoção de Bens Públicos Regionais, que consistia em um chamado para a apresentação de propostas de projetos de ação coletiva de países da América Latina e do Caribe que oferecessem soluções regionais para problemas comuns. De maneira concomitante, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - a encargo das Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do MERCOSUL e Estados Associados, inseridos no contexto originado na Iniciativa Niñ@sur evidenciam, a partir do ano de 2007, seu intuito em propor um programa que objetive a consolidação de estratégia e de metodologia eficazes no combate à violência sexual e ao tráfico para fins de exploração sexual de crianças e adolescentes nas regiões de fronteira. Após o processo de avaliação e constatação de compatibilidade com os critérios de linha de crédito, mérito técnico e escolha temática, a Cooperação Técnica Não Reembolsável ATN/OC RG, referente a apoio à Estratégia Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual nas zonas de fronteiras comuns foi aprovada em dezembro de Em junho de 2008 foi firmado o convênio entre a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (FAPEC) e o BID para a execução PAIR MERCOSUL. Em 11 de novembro de 2008 foi assinado, em Brasília, pelos representantes dos 04 países envolvidos e pelo representante da FAPEC o Compromiso conjunto de cooperación para la implementación de la Estrategia Regional de la lucha contra el tráfico y la trata Niños, Niñas y Adolescentes com fines de Explotación Sexual em las zonas fronterizas. Em linhas gerais, o documento reafirma que o tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual é uma das mais graves violações dos direitos humanos e que é fundamental para o seu enfrentamento a cooperação entre os Estados e suas instituições, assim como destaca que o projeto está em consonância com objetivos e metas da Iniciativa Niñ@Sur e deverá ser executado nos termos do acordo assinado entre a FAPEC e o BID. Ainda nesse documento, os signatários se comprometem a designar pessoal capacitado para auxiliar no desenvolvimento das atividades do programa, permitir o acesso às informações públicas necessárias à execução do projeto e reconhecem a composição do Comitê Decisório Político do projeto, integrado por funcionários designados pelas instituições governamentais, sendo responsável pela aprovação de documentos a serem apresentado ao BID, elaboração de cronograma de atividades e suporte aos coordenadores técnicos e financeiros contratados pela FAPEC.

10 São representantes governamentais dessa cooperação: Argentina: Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos (SDDHH); Brasil: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH); Paraguai: Secretaria Nacional de la Niñez y Adolescencia de la Presidencia de la Republica (SNNA); Uruguai: Instituto del Niño y Adolescente del Uruguay (INAU). Os governos dos países envolvidos referenciaram as seguintes instituições para a execução técnica do projeto, com as quais a FAPEC firmou parceria: Argentina: Comité Argentino de Seguimiento y Aplicación de la Convención Internacional sobre los Derechos del Niño (CASACIDN); Brasil: Programa Escola de Conselhos/Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Universidade Federal do Paraná; Universidade Federal do Rio Grande; Paraguai: Centro de Estudios em Derechos Humanos, Niñez y Juventud (CENIJU); Uruguai: Asociación Pró-Fundación para las Ciencias Sociales (APFCS); Universidad de la Republica (UDELAR). A gestão do projeto foi realizada de forma compartilhada pelos quatro países participantes, com a criação de órgãos colegiados em dois níveis: regional e subregional.

11 FIGURA 01 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PAIR MERCOSUL Regional Comitê Gestor Regional Coordena a execução do programa e orienta o Comitê Executivo Regional. Define acordo e estabelecimento de metas entre os países. Aprovação do Plano Operativo Anual, Plano Estratégico e Pacto Regional. Assinatura do Pacto Regional. Avaliação da execução e gestão. Comitê Executivo Regional Responsável pela execução do programa. Supervisão da Agência Executora. Análise da metodologia. Avaliação do programa. Elaboração do Plano Estratégico Regional e Pacto Regional. Implantação da rede e sub redes. Sub-Regional Comitê Executivo Binacional ou Transnacional É constituído em cada cidade gêmea. Responsável pela implementação do programa em nível local e sub regional O objetivo primordial da Estratégia Regional de Enfrentamento ao Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual no MERCOSUL é o de contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, para a realização do que preconiza a Convenção Internacional dos Direitos da Criança e dos pactos assumidos pelos países participantes do Protocolo Facultativo à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança referente à Venda de Crianças, à Prostituição e à Pornografia Infantil e do Protocolo Facultativo da Convenção de Palermo. Além disto, objetiva complementar atividades desenvolvidas em operações de crédito destinadas à área social em diferentes países da região. São características dessa iniciativa: a) Participação e cooperação de organizações que atuam na área de defesa e proteção dos direitos da criança e do adolescente nas regiões de fronteira;

12 b) Expansão e multiplicação da rede articulada pelo PAIR MERCOSUL, bem como a criação de sub-redes; c) Soluções coletivas, abertura para inovações e fortalecimento das lideranças que possam contribuir para o desenvolvimento da rede; d) Integração de ações estratégicas com o envolvimento de várias áreas; e) Gestão compartilhada e integrada pelas organizações que fazem parte da rede. nacional: Os objetivos de caráter processual do projeto incluem, em nível transnacional e participantes; países participantes; a) Troca de informações entre os componentes da rede; b) Identificação de situações de risco e grupos vulneráveis; c) Trabalho na prevenção e atendimento das vítimas; d) Avaliação das intervenções realizadas; e) Desenvolvimento de metodologias baseadas nas experiências dos países f) Mobilização, sensibilização e qualificação de profissionais e instituições dos g) Registro das experiências observadas pelos profissionais e instituições. No que se refere aos agentes que desenvolvem a metodologia, são mobilizadas para participarem do processo instituições e organizações que prestam atendimento direto e indireto à crianças, adolescentes e suas famílias, podendo destacar: gestores governamentais, coordenadores de projetos sociais, organizações governamentais e não-governamentais, universidades, comunidade e entidades religiosas. Espera-se que, a partir da experiência do PAIR Mercosul, seja possível alcançar os seguintes resultados: Melhoria na integração da rede regional; Qualificação, capacitação e aproximação de todos os agentes participantes da rede; Maior visibilidade ao tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, especialmente do tráfico para fins de exploração sexual; Articulação e mobilização de políticas públicas nas áreas de Educação, Assistência Social, Saúde, Justiça, Direitos Humanos, Segurança Pública, dentre outras;

13 Melhoria nas ações e serviços de atendimento às vítimas da violência sexual; Aumento de denúncias; Consolidação de um Bem Público Regional, com capacidade de disseminação da experiência na região ABRANGÊNCIA Em função dessa situação e em consonância com as discussões ocorridas no âmbito da Iniciativa Niñ@Sur, somaram esforços na construção de uma rede regional de enfrentamento ao tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual em regiões de fronteira, através da implantação do projeto Rede Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual na Região do MERCOSUL, abrangendo 15 municípios pertencentes aos 04 Estados Partes: QUADRO 01 MUNÍCIPIOS PARTICIPANTES DO PAIR MERCOSUL Localidade Argentina Brasil Paraguai Uruguai Município/ Estado Município/ Estado Município/ Estado Município/ Estado Município/ Estado Município/ Estado Município/ Estado Santo Tomé/Corrientes Paso de Los Libres/ Corrientes Puerto Iguazu/Missiones Foz do Iguaçu/Paraná Barra do Quaraí/Rio Grande do Sul Chuí/Rio Grande do Sul Jaguarão/Rio Grande do Sul Santana do Livramento/Rio Grande do Sul São Borja/Rio Grande do Sul Uruguaiana/Rio Grande do Sul Ciudad del Este/Alto Paraná Bella Unión/Artigas Chuy/Rocha Rio Branco/Cerro Largo Rivera/Rivera

14 FIGURA 02 MAPA CIDADES GÊMEAS

15 CAPÍTULO II - METODOLOGIA A necessidade a ser sanada é a implantação de uma estratégia regional de enfrentamento de todas as formas de violência sexual contra crianças e adolescentes, com ênfase no tráfico para fins de exploração sexual nas 15 cidades gêmeas das fronteiras entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Para a construção das bases metodológicas, partiu-se da experiência brasileira do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro PAIR. Elaborado no ano de 2002, fruto de uma parceria entre a então Secretaria de Estado de Assistência Social, vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência Social (atual Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS), a Secretaria de Estado de Direitos Humanos (na época vinculada ao Ministério da Justiça) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Em síntese, o PAIR tem sua fundamentação na Constituição Federal (especificamente no Artigo 227) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (em seu Artigo 86), bem como em documentos internacionais dos quais o Brasil é signatário. A referência metodológica do Programa é o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil (organizado em seis eixos estratégicos: análise da situação, mobilização e articulação, defesa e responsabilização, atendimento, prevenção e protagonismo infantojuvenil), tem como base de intervenção o município e como eixo norteador a articulação em rede. 1 Sob a coordenação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul por meio da equipe do Programa Escola de Conselhos da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, foram realizadas duas reuniões de trabalho com os dirigentes e os técnicos das instituições responsáveis pela execução técnica do projeto, com a participação de representantes dos Governos Nacionais do projeto de cada país na cidade de Foz do Iguaçu/PR. Nesses eventos todos puderam conhecer a metodologia proposta e analisar de forma conjunta as reais possibilidades de replicação nas regiões abrangidas. Decorrentes desse processo, de forma coletiva foram todas procedidas das alterações e das adaptações necessárias, atendendo a diversidade de realidades e as peculiaridades de cada país. 1 Para informações detalhadas sobre o processo de construção da metodologia do PAIR, consultar a publicação Consolidando a Experiência do PAIR, Editora UFMS, 2008.

16 O projeto foi desenvolvido através da metodologia do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infantojuvenil no Território Brasileiro PAIR, organizado em 06 etapas: FIGURA 03 FLUXOGRAMA DAS ETAPAS METODOLÓGICAS 1- Articulação político-institucional - reuniões de articulação com gestores locais e sociedade civil nas cidades gêmeas para apresentação da proposta de trabalho do PAIR MERCOSUL e para promover a mobilização das forças locais e nacionais envolvidas. 2- Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) - análise das demandas e reconhecimento dos serviços e programas existentes no município, relacionados ao enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Os resultados deverão ser apresentados durante a realização dos Seminários para a construção dos Planos Operativos, para a análise das informações obtidas e para que estas possam nortear o estabelecimento coletivo de estratégias de superação das fragilidades. 3- Seminário para Construção dos Planos Operativos Locais (POL) momento em que serão levados em conta os principais problemas do local verificados no diagnóstico e que a rede se organizará para estruturar, de forma coletiva, respostas a esses problemas no seu POL.

17 Planos Binacionais e Transnacional No momento seguinte cada dupla de cidades gêmeas realizará seu plano binacional, ou seja, estruturando o que há de comum entre os municípios correspondentes num único Plano; no caso da tríplice fronteira (Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e Puerto Iguazu) será um Plano Transnacional. 4- Capacitação da Rede e pactuação de fluxos capacitação de todos os profissionais envolvidos na rede, treinamentos em oficinas específicas e pactuação de fluxos de procedimentos diante dos casos de tráfico identificados. 5- Construção da Estratégia Regional Definição e pactuação de uma Estratégia Regional entre os países envolvidos no projeto, no âmbito do MERCOSUL, para enfrentamento do tráfico de crianças e adolescentes nas regiões de fronteira, a partir dos Planos Operativos Locais, Binacionais e Transnacional. 6- Monitoramento dos Planos Operativos Regionais - avaliação periódica das ações junto aos municípios para acompanhamento da implementação dos Planos Operativos. A estratégia definida para a implementação do projeto abrange a definição de mecanismos de cooperação internacional que permitam aos países participantes a construção coletiva de soluções efetivas para os problemas comuns às partes envolvidas, troca de informações e experiências, estímulo para o desenvolvimento de ações conjuntas que atraiam e racionalizem o investimento público dos diferentes países envolvidos.

18 CAPITULO III - ATIVIDADES REALIZADAS/RESULTADOS ALCANÇADOS INDICADORES DE MONITORAMENTO QUADRO 02 INDICADORES DE MONITORAMENTO ARGENTINA ATIVIDADE Identificação e mobilização das instituições integrantes da rede nas cidades gêmeas/ países Organização e implementação de oficinas de apresentação, discussão e adequação da metodologia e dos instrumentos de diagnóstico Visitas às instituições locais para coleta das informações INDICADOR Nº de reuniões realizadas com instituições da rede: 25 Nº de instituições mobilizadas: 110 Nº de instituições presentes: 70 Nº de oficinas realizadas: 09 Nº de instituições mobilizadas: 94 Nº de instituições presentes: 71 Nº de técnicos capacitados: 11 Nº de instituições mobilizadas: 331 Nº de visitas realizadas: 295 Nº de instrumentais preenchidos: 267 QUADRO 03 INDICADORES DE MONITORAMENTO BRASIL ATIVIDADE Identificação e mobilização das instituições integrantes da rede nas cidades gêmeas/ países Organização e implementação de oficinas de apresentação, discussão e adequação da metodologia e dos instrumentos de diagnóstico Visitas às instituições locais para coleta das informações INDICADOR Nº de reuniões realizadas com instituições da rede: 06 Nº de instituições mobilizadas: 200 Nº de instituições presentes: 134 Nº de oficinas realizadas: 11 Nº de instituições mobilizadas: 215 Nº de instituições presentes: 149 Nº de técnicos capacitados: 23 Nº de instituições mobilizadas: 313 Nº de visitas realizadas: 336 Nº de instrumentais preenchidos: 318 QUADRO 04 INDICADORES DE MONITORAMENTO PARAGUAI ATIVIDADE Identificação e mobilização das instituições integrantes da rede nas cidades gêmeas/ países Organização e implementação de oficinas de apresentação, discussão e adequação da metodologia e dos instrumentos de diagnóstico Visitas às instituições locais para coleta das informações INDICADOR Nº de reuniões realizadas com instituições da rede: 20 Nº de instituições mobilizadas: 60 Nº de instituições presentes: 40 Nº de oficinas realizadas: 05 Nº de instituições mobilizadas:04 Nº de instituições presentes: 04 Nº de técnicos capacitados: 04 Nº de instituições mobilizadas: 50 Nº de visitas realizadas: 70

19 Nº de instrumentais preenchidos: PLANOS OPERATIVOS LOCAIS O Componente 02 do projeto Rede Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual na Região do MERCOSUL teve como objetivo central a definição de estratégias de intervenção a partir da elaboração dos Planos Operativos Locais, que serviram de base para elaborar os Planos Operativos Binacionais e Transnacional de Prevenção, Atenção e Defesa. Nessa etapa foram realizados 15 seminários nas cidades gêmeas para a preparação dos Planos Operativos Locais com a participação de representantes da rede local. A apresentação e validação desses planos e 07 oficinas para elaboração dos Planos Operativos Binacionais e Transnacional que aconteceram nas Capacitações Conjuntas. Os produtos desse componente foram os Planos Operativos Locais produzidos nas 15 cidades gêmeas e a principal ação a constituição das Comissões Locais. INDICADORES SEMINÁRIOS QUADRO 05 INDICADORES SEMINÁRIOS ARGENTINA ARGENTINA Realização de seminários locais para preparação dos POLs Seminário realizado: 03 Nº de oficinas realizadas: 18 Nº de instituições mobilizadas: 110 Nº de instituições presentes: 95 Nº de profissionais presentes: 155 Nº de participantes, por eixo: Análise da Situação: 26 Protagonismo Juvenil: 32 Defesa e Responsabilização: 24 Prevenção: 24 Mobilização e Articulação: 25 Atendimento: 24 Composição das Comissões Locais de Mobilização Comissão Local conformada: 03

20 QUADRO 06 INDICADORES SEMINÁRIOS BRASIL BRASIL Realização de seminários locais para preparação dos POLs Seminário realizado: 07 Nº de oficinas realizadas: 35 Nº de instituições mobilizadas: 340 Nº de instituições presentes: 272 Nº de profissionais presentes: 683 Nº de participantes, por eixo: Composição das Comissões Locais de Mobilização Comissão Local conformada: 01 Análise da Situação: 34 Protagonismo Juvenil: 107 Defesa e Responsabilização: 38 Prevenção: 211 Mobilização e Articulação: 97 Atendimento: 158 QUADRO 07 INDICADORES SEMINÁRIOS PARAGUAI PARAGUAI Realização de seminários locais para preparação dos POLs Seminário realizado: 01 Nº de oficinas realizadas: 05 Nº de instituições mobilizadas: 11 Nº de instituições presentes: 25 Nº de profissionais presentes: 32 Nº de participantes, por eixo: Composição das Comissões Locais de Mobilização Comissão Local conformada: 01 Análise da Situação: -- Protagonismo Juvenil: -- Defesa e Responsabilização: -- Prevenção: -- Mobilização e Articulação: -- Atendimento: -- QUADRO 08 INDICADORES SEMINÁRIOS URUGUAI URUGUAI

21 Realização de seminários locais para preparação dos POLs Seminário realizado: 04 Nº de oficinas realizadas: 12 Nº de instituições mobilizadas: 33 Nº de instituições presentes: 28 Nº de profissionais presentes: 42 Nº de participantes, por eixo: Análise da Situação: -- Protagonismo Juvenil: -- Defesa e Responsabilização: 06 Prevenção: 19 Mobilização e Articulação: 10 Atendimento: 06 Composição das Comissões Locais de Mobilização Comissão Local conformada: CAPACITAÇÕES O Componente 03 do projeto Rede Regional de Luta contra o Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual na Região do MERCOSUL teve como objetivo dispor de mecanismos institucionais, protocolos de gestão e capacitar recursos humanos para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual, bem como instalar processos que permitam às entidades trabalhar de forma articulada e complementar. Para garantir que o processo de capacitação realizado em cada cidade e região fronteiriça guardasse harmonia com a proposta como um todo e de fato atendesse demandas de caráter bi e transnacional, aproveitando a Reunião das Altas Autoridades na cidade Montevidéu, no dia 30 de novembro de 201, a Coordenação do projeto reuniu-se com as organizações executoras, visando a construção de uma Matriz de Capacitação. A construção da Matriz de Capacitação contou ainda com a participação de representantes dos Governos Nacionais. Assim, a matriz de conteúdos foi definida de forma compartilhada, entendendo o grupo organizador que as atividades desse componente deveriam ser estruturadas em duas etapas: Capacitação Específica Local (dirigida a rede de cada uma das cidades) e Capacitação Conjunta (reunindo as redes das cidades e cada uma das regiões de fronteira). Nesta ocasião, definiu-se para cada país uma matriz de conteúdos própria, conforme o que se segue.

22 3.3.1 MATRIZ DE CONTEÚDOS CAPACITAÇÕES ESPECÍFICAS - Capacitações Específicas: Dirigidas aos atores das redes locais dos municípios, com o objetivo de atender demandas locais. As capacitações específicas foram definidas em reunião realizada entre a Coordenação do Projeto e as Organizações Executoras, ocorrida na cidade Montevidéu, no dia 30 de novembro de 2011: PAÍS TEMAS P/ CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA CARGA HORÁRIA ARGENTINA Legislação geral e normativas provinciais locais. Leis inter-relacionadas com a lei e a Convenção Internacional dos Direitos das Crianças (exemplo: Lei de Educação Nacional, Lei contra a violência de mulheres, crianças e outras); Políticas públicas dentro do contexto das realidades nacionais e locais. Sistemas de Proteção Integral e de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes a nível nacional e local. Sua criação, funcionamento, estrutura e inserção comunitária. Atribuições e competências. Violência e Saúde; Concepção de saúde integral. Prevenção e detecção rápida da violência sexual em crianças e adolescentes; Atenção especial de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. O rol da equipe de saúde. Obrigatoriedade da denúncia. Conceitos de saúde mental e reprodutiva. Contracepção de emergência e anticoncepcionais. Saúde Mental; Uso abusivo de álcool e outras drogas. Redução de danos. Violência e Educação; Ações de prevenção e detecção rápida acerca da violência sexual contra crianças e adolescentes dentro e fora do âmbito escolar; A escola como espaço estratégico para interromper os ciclos da violência sexual; Os professores como agentes de saúde com relação a programas de saúde sexual reprodutiva entre crianças e adolescentes na comunidade escolar; Ações de notificação previstas na lei para combater situações de violência sexual infantojuvenil; Conhecimento acerca das redes de atenção, denúncia e acompanhamento; Articulação entre saúde, educação e os serviços de proteção locais. 32 horas PAÍS TEMAS P/ BRASIL Temas trabalhados na Matriz de Capacitação do PAIR

23 CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA CARGA HORÁRIA Alinhamento das políticas e das legislações; Compreensão da rede; Protocolos de atendimento e de defesa; Análise da situação; Apresentação dos Planos Operativos Locais; Crimes da internet; Diálogo entre os sistemas de informações, ex. SIPIA. 32 horas PAÍS TEMAS P/ CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA PARAGUAY Módulo I Marco Conceitual Nacional e Local - 10 horas A infância e adolescência no Paraguai. Aproximações descritivas e diagnósticas. A exploração sexual infantojuvenil e o tráfico de crianças e adolescentes no Paraguai. Dinâmicas e realidades da infância e adolescência na Ciudad Del Este. Respostas locais a problemáticas que afetam os direitos das crianças e adolescentes e experiências exitosas. Novas normas aplicáveis e iniciativas legislativas em estudo. Planos Nacionais de Infância e Adolescência. Políticas públicas relacionadas aos planos de infância e Política Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas no Paraguai. Módulo 2 - Marco normativo Nacional e Local - 10 horas Normas que garantem os direitos das crianças e adolescentes no Paraguai. O tratamento do Tráfico de crianças e adolescentes com fins de exploração sexual na Legislação Nacional, incluindo normas de classificação inferior. Produção normativa local em matéria de infância e adolescência e tráfico com fins de exploração sexual; Normas referentes à migração no Paraguai; Análise crítica da normativa nacional aplicável ao tráfico de crianças e adolescentes com fim de exploração sexual. Módulo 3 - Sistema Nacional de Políticas Públicas e experiências locais - 10 horas Sistema Nacional de Proteção e Promoção da Infância e da Adolescência. Conselho Nacional. Conselhos Departamentais e Municipais. Funções, competências, instalações e ações. Outras instituições públicas responsáveis pela atenção integral da infância e da adolescência no Paraguai. Níveis nacional e local. Sistema de Justiça Especializada da Infância e Adolescência no Paraguai. Funções e alcance das instituições competentes da abordagem integral do tráfico de crianças e adolescentes a nível nacional e local. Mesa Interinstitucional de Prevenção e Combate ao Tráfico de pessoas. A investigação do tráfico de crianças e adolescentes e outros delitos semelhantes. Ministério Público. Marco Normativo, Organização e Funcionamento. Expressões a nível local. Fiscalização especializada. Protocolos e regulamentos existentes. A Atenção às Crianças e Adolescentes vítimas de tráfico de Pessoas. Instituições competentes. Alcance dos serviços. Protocolos e Regulamentos existentes. Albergues. Estratégias e metodologias de participação cidadã em relação à infância e adolescência. Mesa de Inversão na Infância e Adolescência. Estratégias, metodologias e experiências de participação infantil e adolescente no Paraguai aplicáveis para a participação na prevenção e abordagem do tráfico de crianças e adolescentes com fins de exploração sexual.

24 CARGA HORÁRIA PAÍS TEMAS P/ CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA CARGA HORÁRIA 8. Aty Ñemonguetara. 30 horas URUGUAY Apresentação dos Planos Operativos Locais para cada cidade; Trabalho com o fluxograma de crianças e adolescentes que vão de um lado ao outro ; Marcos normativos referentes à cooperação entre os países. 30 horas, sendo 11h com multiplicadores; 8h dos multiplicadores com redes locais; e 11h de capacitação com redes locais MATRIZ DE CONTEÚDOS DAS CAPACITAÇÕES CONJUNTAS Em continuidade ao processo desenvolvido de preparação das redes locais, iniciado pelas capacitações específicas realizadas de maneira conjunta pelas cidades gêmeas, com participação dos atores das redes locais das respectivas cidades. Para suprir a ausência de segmentos importantes, porém ausentes na reunião realizada em Montevidéu, foi realizada no período de 10 e 11 de abril de 2012 uma reunião em Porto Alegre, com a participação dos representantes dos Governos, a equipe técnica das instituições executoras do PAIR MERCOSUL, representantes dos municípios envolvidos no projeto e a equipe de Coordenação Técnica da Universidade Federal Mato Grosso do Sul. Durante essa reunião foi definida a matriz de conteúdos para as capacitações conjuntas, que segue abaixo: Marcos conceituais: a. Concepção de infância e adolescência, segundo a Doutrina da Proteção Integral b. Definições segundo o Estudo Niñ@sur Marco Normativo: a. Normas de cooperação (internacional e regional) b. Estudo comparado entre as legislações nacionais (foco violência sexual) Circuitos de Atenção/ atendimento: a. Sistemas de Proteção/ Atenção b. Funcionamento dos distintos sistemas de proteção nas cidades gêmeas c. Políticas Setoriais (Assistência, Saúde, Direitos Humanos etc) d. Protocolos de Atenção e atendimento Trabalho em rede: a. Apresentação dos Planos Operativos Locais b. Casos paradigmáticos c. Práticas adequadas de restituição de direitos. Fluxo de Procedimentos em casos internacionais

25 INDICADORES CAPACITAÇÕES ESPECÍFICAS ARGENTINA Nº de instituições mobilizadas 122 Nº de instituições presentes 89 Nº de profissionais presentes 445 Nº de instituições participantes durante a validação do POL 47 BRASIL/FOZ DO IGUAÇU Nº de instituições mobilizadas 97 Nº de instituições presentes 97 Nº de profissionais presentes 190 Nº de instituições participantes durante 15 a validação do POL BRASIL/RIO GRANDE DO SUL Nº de participantes Módulo I 727 Nº de participantes Módulo II 650 PARAGUAI Nº de instituições mobilizadas 19 Nº de instituições presentes 20 Nº de profissionais presentes 38* Nº de instituições participantes durante 25 a validação do POL * Desse total, apenas 18 participantes concluíram o curso específicas. Os representantes do Uruguai não enviaram as informações sobre as suas capacitações INDICADORES - CAPACITAÇÕES CONJUNTAS ARGENTINA Município Nº de participantes na capacitação conjunta Paso de los Libres 65 Puerto Iguazu 53 Santo Tomé 92 TOTAL 210 BRASIL Município Nº de participantes na capacitação conjunta Barra do Quaraí 43 Chuí 25

26 Foz do Iguaçu 167 Jaguarão 74 Santana do Livramento 90 São Borja 75 Uruguaiana 154 TOTAL 628 PARAGUAY Município Nº de participantes na capacitação conjunta Ciudad del Este 48 TOTAL 48 URUGUAY Município Nº de participantes na capacitação conjunta Bella Unión 17 Chuy 25 Rio Branco 04 Rivera 50 TOTAL 96 TOTAL PROJETO 982 profissionais

27 CAPÍTULO IV - AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DOS ATORES DAS REDES LOCAIS Com o objetivo de avaliar as ações desenvolvidas durante o projeto foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os atores das redes locais que tenham participado da maioria das etapas do PAIR MERCOSUL. Com isso, foi possível conhecer a opinião dos participantes e saber como eles avaliam as ações desenvolvidas. As entrevistas foram realizadas nos meses de outubro e novembro de 2012, durante a realização das capacitações conjuntas. Foram entrevistados 48 atores das redes locais do Brasil e 44 atores das redes locais dos demais países. Em virtude do número desproporcional de entrevistas realizadas com integrantes das redes locais do Brasil (o país possui o maior número de cidades envolvidas nas ações) e dos demais países, metodologicamente optou-se por agrupar as entrevistas realizadas com as redes locais da Argentina, do Paraguai e do Uruguai em um tópico único. No que se refere aos atores locais do Brasil, nas entrevistas buscamos avaliar a perspectiva dos atores das redes locais do Brasil com relação às etapas metodológicas do PAIR MERCOSUL, alcançando uma avaliação positiva, como podemos perceber nos gráficos abaixo: Gráfico 01 Avaliação da metodologia do PAIR (item a) Sim 75% Não 0% Parcialmente 25%

28 Gráfico 02 - Avaliação da metodologia do PAIR (item b) Sim 93,5% Não 0% Parcialmente 6,25% Gráfico 03 - Avaliação da metodologia do PAIR (item c) Sim 93,5% Não 0% Parcialmente 6,25% Na questão seguinte, perguntamos como os entrevistados vêem o futuro do processo e das ações da metodologia estabelecida pelo Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infantojuvenil no Território Brasileiro PAIR, para combater o abuso sexual de crianças e adolescentes em suas cidades e regiões. Todos afirmaram que estão otimistas e que a metodologia do PAIR traz grandes possibilidades para uma efetiva continuidade e eficácia das ações de enfrentamento à violência sexual infantojuvenil. Porém, apontam que, para isso, é necessário um maior comprometimento das redes locais e dos gestores, a efetuação de denúncias por parte da sociedade civil e a garantia que todas as ações planejadas sejam colocadas em prática. Por fim, perguntamos se os entrevistados acreditavam ser possível a implantação exitosa de um plano binacional (ou trinacional).

29 Gráfico 04 Êxito dos planos binacionais (ou trinacionais) Sim 100% Não 0% A avaliação nos mostrou que os atores das redes locais no Brasil avaliam as ações do PAIR MERCOSUL de maneira positiva, porém demonstrando preocupação com a execução das ações propostas nos Planos Locais e Binacionais, se elas permanecerão apenas como intenções ou se de fato serão colocadas em prática. Também foi perceptível a necessidade de atenção e intervenção nas Comissões Locais e Binacionais. A fala dos entrevistados revelou que existe muita confusão sobre as atribuições e funções desses órgãos colegiados, até mesmo entre seus membros. Com isso, é fundamental que seja disponibilizado para as Comissões Locais e Binacionais um material com orientações para sua atuação e diretrizes para suas atividades, e que seja realizado um trabalho de divulgação sobre as atribuições e funções (bem como das atividades já executadas) das Comissões. Os atores das redes locais da Argentina, do Paraguai e do Uruguai avaliaram a metodologia do PAIR MERCOSUL da seguinte forma: Gráfico 05 - Avaliação da metodologia do PAIR (item a) Sim 83% Não 0% Parcialmente 17%

30 Gráfico 06 - Avaliação da metodologia do PAIR (item b) Sim 79% Não 0% Parcialmente 21% Gráfico 07 - Avaliação da metodologia do PAIR (item c) Sim 93% Não 0% Parcialmente 7% Perguntamos como os entrevistados vêem o futuro do processo e das ações da metodologia estabelecida pelo PAIR, para combater o abuso sexual de crianças e adolescentes em suas cidades e regiões. De maneira geral, os entrevistados se mostraram otimistas, porém ressaltam que a efetividade depende de algumas circunstâncias: necessidade de divulgação, capacitação e integração da sociedade para a efetividade das ações; coordenação e integração entre as instituições participantes das redes locais; integração ao processo de instituições que ainda não estão envolvidas; compromisso de todos os envolvidos nas ações; tirar do papel das ações propostas e efetivá-las; interlocução efetiva entre os países envolvidos; envolvimento das instituições de tomada de decisões e também das equipes técnicas; ações contínuas; financiamento. Por fim, perguntamos se os entrevistados acreditavam ser possível a implantação exitosa de um plano binacional (ou trinacional).

31 Gráfico 08 - Êxito dos planos binacionais (ou trinacionais) Sim 100% Não 0% Embora todos afirmem que sim, são colocadas algumas condições para esse êxito: primeiramente deve-se implantar o Plano Operativo Local e fortalecer a Comissão Local, para depois implementar o Plano Binacional; necessidade de acompanhamento contínuo; necessidade de compromisso dos atores das redes locais e dos governos; fortalecimento das ações preventivas; integração das redes. De acordo com as respostas obtidas, os entrevistados argentinos, paraguaios e uruguaios avaliam de forma positiva as ações do PAIR MERCOSUL AVALIAÇÃO DOS GESTORES Com o objetivo de conhecer a visão dos gestores locais com relação às ações do PAIR MERCOSUL, foi solicitado às equipes executoras o repasse de formulários avaliativos para esse público. Apenas Brasil (cidades de Foz do Iguaçu, Santana do Livramento e São Borja) e Argentina (Santo Tomé e Paso de Los Libres) enviaram os formulários preenchidos, totalizando 07 entrevistas. As equipes executoras do Paraguai e do Uruguai não responderam à solicitação e não justificaram o não envio dos formulários avaliativos preenchidos. De maneira geral, é perceptível na fala dos entrevistados a dificuldade para a efetivação da articulação das redes locais e a integração das políticas públicas, o que é extremamente prejudicial ao atendimento efetivo dos casos de violência sexual infantojuvenil. Além dessa ocorrência, a desorganização de informações e a falta de recursos humanos e financeiros também causam preocupação nos gestores e são apontados como fatores dificultadores. Ligado a todas essas questões, a maioria dos entrevistados aponta que as mudanças constantes nas gestões municipais, estaduais e nacionais levam a descontinuidade de ações e projetos.

32 No que se refere à metodologia do PAIR MERCOSUL, a maior dificuldade apontada é o diálogo e a integração entre as cidades gêmeas, o que é extremamente preocupante, visto que a eficácia das ações do projeto dependerá diretamente dessa integração, o que revela a necessidade da intervenção dos gestores nacionais para pactuar definitivamente a integração e criar mecanismos para o diálogo efetivo AVALIAÇÃO DOS GOVERNOS NACIONAIS Com objetivo de conhecer a visão dos representantes dos governos executores das ações do PAIR MERCOSUL, foi solicitado o preenchimento de um formulário específico. Foram enviados 03 questionários respondidos, sendo 01 representante da Argentina, 01 representante do Brasil e 01 representante do Uruguai. Os representantes do governo do Paraguai não responderam ao questionário devido à suspensão do país no âmbito do MERCOSUL. Percebemos que os representantes dos governos envolvidos no processo de implantação do PAIR MERCOSUL avaliaram as ações de maneira positiva, concluindo que as etapas metodológicas são instrumentos eficazes para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. Um ponto comum de preocupação entre os entrevistados é a continuidade das ações nas cidades gêmeas e para solucionar esse eventual problema eles pontuam a necessidade de acompanhamento e monitoramento por parte dos Estados envolvidos e do Grupo Técnico, bem como o fortalecimento das Comissões Locais e Regionais que são fundamentais para execução e monitoramento dos Planos Operativos Locais e Regionais.

33 CAPÍTULO V - CONSIDERAÇÕES ACERCA DA EXECUÇÃO A execução do projeto Estratégia Regional de Enfrentamento ao Tráfico de Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual no MERCOSUL teve resultados amplamente satisfatórios, podendo ser considerada exitosa em relação as suas principais metas programáticas. Destaca-se como primeiro aspecto para essa análise, o fato do projeto surgir como uma iniciativa dos governos argentino, brasileiro, paraguaio e uruguaio, tendo como pressuposto básico o compromisso dessas nações em promover, de forma integrada, medidas eficazes para combater e eliminar as situações de tráfico de crianças e adolescentes nas regiões fronteiriças. Isso implica no reconhecimento oficial pelos governos da existência dessas violações dos direitos humanos de crianças e adolescentes nessas regiões e a necessidade de empreender esforços conjuntos para enfrentá-las. Um segundo aspecto que se destaca é o compromisso formal dos governos argentino, brasileiro, paraguaio e uruguaio em apoiar as ações e as medidas previstas no projeto, realizado por meio do ato denominado Compromisso conjunto para a Implementação da Estratégia Regional de Luta contra o Trafico de Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual nas Zonas de Fronteiras Comuns, assinado pelas Altas Autoridades em Direitos Humanos na cidade de Brasília no dia 28 de Novembro Essa atitude dos governos confirmou a disposição dos mesmos em investir valores estimados em USD ,00, criando as condições formais para liberação dos recursos junto ao Banco Interamericano para o Desenvolvimento no montante de USD ,00, embora a contrapartida financeira dos governos tenha sido bem superior ao valor inicialmente pactuado. Tal compromisso se concretizou através do empenho das instituições executoras, chanceladas por seus respectivos governos, em executar o projeto. O terceiro aspecto a ser considerado foi o pronto engajamento das cidades de fronteira envolvidas na área de abrangência do projeto, criando as condições necessárias para a real execução das ações previstas na matriz metodológica do Programa, mobilizadas que foram pelas organizações parceiras responsáveis pela execução do projeto em cada um dos países. Esse pronto engajamento refletiu o formal reconhecimento das autoridades estaduais e locais, bem como da sociedade civil da existência do problema e na disposição em enfrentá-lo de forma compartilhada. Efetivamente, um esforço dessa magnitude, e que tem como objeto a construção de estratégias de enfrentamento de violações de direitos humanos de crianças e

PROGRAMA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

PROGRAMA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Estratégia Regional de Enfrentamento ao Tráfico de Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual no Mercosul PROGRAMA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Leia mais

PAIR Copa e Grandes Obras

PAIR Copa e Grandes Obras PAIR Copa e Grandes Obras INSTITUCIONAL Fruto de uma parceria firmada em 2002 entre o Governo Brasileiro e Organizações Internacionais. O PAIR écoordenado peloprograma Nacional de Enfrentamento da Violência

Leia mais

Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente

Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes O papel da SDH: Articulação de políticas sob

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL

Leia mais

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS.

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. A. PREÂMBULO I CONSIDERANDO que o Brasil é signatário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada

Leia mais

-Presentación del Programa Nacional de Rescate y Acompañamiento a lãs personas damnificadas por el delito de trata

-Presentación del Programa Nacional de Rescate y Acompañamiento a lãs personas damnificadas por el delito de trata Proposta de Capacitação Conjunta Tríplice Fronteira 08h30 Recepção e credenciamento Abertura 30 Marcos Conceituais 1º dia 30 Concepção de Infância e Adolescência segundo a Doutrina da Proteção Integral

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2013 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 1- POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL 1.1- META: COMBATE AO TRABALHO

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2012 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL META: COMBATE AO TRABALHO INFANTIL

Leia mais

Aprimoramento do Programa diante dos avanços da cobertura e da qualificação da

Aprimoramento do Programa diante dos avanços da cobertura e da qualificação da 1. Redesenho do PETI Fortalecer a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil por meio de ações estratégicas intersetoriais voltadas ao enfrentamento das novas incidências de atividades identificadas

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos

Leia mais

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CARTA

Leia mais

PLANOS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR

PLANOS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR S DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR ANÁLISE DA SITUAÇÃO NACIONAL 1. Identificar causas/ fatores de vulnerabilidade e modalidades de violência sexual contra

Leia mais

Infância em Foco. Redes

Infância em Foco. Redes Infância em Foco Redes Infância e Adolescência como OPORTUNIDADE para... a continuidade da cultura dos povos e da VIDA a possibilidade das reinvenções necessárias para a sustentabilidade do planeta a Democracia

Leia mais

OF. CMDH / GAB Nº 013/2016. Ref.: Resposta ao Instituto Alana. Belo Horizonte, 19 de fevereiro de Prezada Senhora,

OF. CMDH / GAB Nº 013/2016. Ref.: Resposta ao Instituto Alana. Belo Horizonte, 19 de fevereiro de Prezada Senhora, OF. CMDH / GAB Nº 013/2016 Ref.: Resposta ao Instituto Alana Prezada Senhora, Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2016. Em resposta ao pedido de informações solicitadas através da correspondência S/Nº,

Leia mais

Assessoria Técnica. Essa atividade se estruturou em dois níveis: presencial e a distância.

Assessoria Técnica. Essa atividade se estruturou em dois níveis: presencial e a distância. Assessoria Técnica No conjunto das estratégias definidas por ocasião da implantação do PAIR a atividade da Assessoria Técnica é também destacada como uma das mais relevantes, considerando a necessidade

Leia mais

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS Objetivo Fazer um resgate histórico do funcionamento da DEPCA como era e como

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO - 001/2017

CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO - 001/2017 CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO - 001/2017 INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO PARA PROFESSOR PARA A ESCOLA DE CONSELHOS DO CEARÁ ECONCE A Escola de Conselhos do Ceará ECONCE, parceria da Fundação Universidade Estado do

Leia mais

Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Fundamentos do Programa Violência contra crianças e adolescentes como violação de direitos humanos Direitos humanos

Leia mais

PLANO DE COMBATE AO TRÁFICO DE PESSOAS

PLANO DE COMBATE AO TRÁFICO DE PESSOAS II Encontro Hispânico-Brasileiro de Saúde e Direitos Humanos Medidas legislativas e processuais no Brasil: PLANO DE COMBATE AO TRÁFICO DE PESSOAS Dr José Fernando Maia Vinagre Conselheiro Federal de Medicina

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA ITAITUBA ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA ITAITUBA ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA ITAITUBA ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL 1 VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DE EXTENSÃO: FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GARANTIAS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS. LAVORATTI

Leia mais

DISSEMINAÇÃO DA METODOLOGIA DO PAIR ATRAVÉS DAS UNIVERSIDADES. DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO Roteiro para elaboração do Relatório Final

DISSEMINAÇÃO DA METODOLOGIA DO PAIR ATRAVÉS DAS UNIVERSIDADES. DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO Roteiro para elaboração do Relatório Final DISSEMINAÇÃO DA METODOLOGIA DO PAIR ATRAVÉS DAS UNIVERSIDADES DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO Roteiro para elaboração do Relatório Final Junho de 2007 Disseminação da Metodologia do PAIR através das Universidades

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS. Profa. Dra. Júnia Mara do Vale

POLÍTICAS PÚBLICAS. Profa. Dra. Júnia Mara do Vale POLÍTICAS PÚBLICAS Profa. Dra. Júnia Mara do Vale Definição de Política Pública Peters (1986) política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que

Leia mais

CONSULTA AOS ORGANISMOS OFICIAIS DE JUVENTUDE

CONSULTA AOS ORGANISMOS OFICIAIS DE JUVENTUDE CONSULTA AOS ORGANISMOS OFICIAIS DE JUVENTUDE Com o intuito de estabelecer um plano operativo sobre o qual se basearão as ações da Organização Iberoamericana de Juventude (OIJ) nos próximos anos, elaborou

Leia mais

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA VÁRZEA GRANDE ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA VÁRZEA GRANDE ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA VÁRZEA GRANDE ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DESCENTRALIZADA DE REDE INTERSETORIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS I. CONTEXTO O decreto 7.179 de

Leia mais

Ministério da Integração Nacional

Ministério da Integração Nacional Protocolo Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em Situação de Riscos e Desastres Portaria Interministerial Nº 02 de 06 de Dezembro de 2012

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VERSÃO PRELIMINAR

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VERSÃO PRELIMINAR PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VERSÃO PRELIMINAR A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO ESTADUAL O abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é um

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA INDIVIDUAL

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA INDIVIDUAL TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA INDIVIDUAL TERMOS DE REFERÊNCIA (a ser preenchido pelo Escritório Contratante) Escritório Contratante: Objetos da consultoria: Escopo do trabalho: (Descrição de serviços,

Leia mais

A FNP também faz parte da Agenda de Convergência representando os governos municipais.

A FNP também faz parte da Agenda de Convergência representando os governos municipais. . A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) é a única representante dos municípios brasileiros dirigida exclusivamente por prefeitos e prefeitas em efetivo exercício de mandatos. É organizada em diretoria executiva,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE 2015. Institui a Semana Estadual de Conscientização e Divulgação do Disque Direitos Humanos Disque 100, a ser realizada anualmente no período de 15 a 21 de maio. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Leia mais

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO E COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. Araucária 2016

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO E COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. Araucária 2016 PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO E COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. Araucária 2016 Soeli do Rocio Nunes Lechinhoski Pedagoga do Departamento de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação (2013-2016) Secretaria

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADORES SOROCABA

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADORES SOROCABA TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADORES SOROCABA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

Das Diretrizes Políticas às Estratégias

Das Diretrizes Políticas às Estratégias Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas/DAPES Secretaria de Atenção à Saúde/SAS Ministério

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADOR ESTADUAL RIO GRANDE DO NORTE

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADOR ESTADUAL RIO GRANDE DO NORTE TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADOR ESTADUAL RIO GRANDE DO NORTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179

Leia mais

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA VITÓRIA ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA VITÓRIA ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA VITÓRIA ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179, de 20 de maio de

Leia mais

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP Novembro/2017 Página 1 de 9 POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA INTRODUÇÃO CONSIDERANDO que compete ao Ministério

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.179, DE 20 DE MAIO DE 2010. Vide Decreto nº 7.426, de 2010 Institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras

Leia mais

SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROGRAMA PAIR

SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROGRAMA PAIR SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROGRAMA PAIR TEÓFILO OTONI 17 E 18 DE MAIO 2007 Dia 17 de Maio de 2007 PROGRAMAÇÃO 8:30 Abertura 9:00 Apresentação do PAIR e dados do diagnóstico 11:15 Discussão

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL TERMO DE ADESÃO AO COMPROMISSO NACIONAL PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL O Município (NOME), representado

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL Bruna Hoisler Sallet 1 bhsallet@gmail.com RESUMO O trabalho destina-se à análise de políticas públicas em educação

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE

Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE Resolução nº XX, de 21 de outubro de 2016 Pactua o desenho do Programa Criança

Leia mais

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Apresentação de propostas e formalização de Convênios com a SPM - PR Vitória, maio de 2011 Secretaria de Políticas para as Mulheres Criada

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE 2015. Torna obrigatória a afixação de cartazes em estabelecimentos comerciais de grande circulação, bancos, terminais rodoviários, aeroviários e ferroviários, contendo informações

Leia mais

Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Presidência da República Secretaria de Governo Secretaria Nacional de Articulação Social Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL

Leia mais

METODOLOGIA DO PAIR Eliane Bispo 1 Fernando Luz 2 Graça Gadelha 3 Leila Paiva A trajetória histórica do PAIR

METODOLOGIA DO PAIR Eliane Bispo 1 Fernando Luz 2 Graça Gadelha 3 Leila Paiva A trajetória histórica do PAIR METODOLOGIA DO PAIR Eliane Bispo 1 Fernando Luz 2 Graça Gadelha 3 Leila Paiva 4 1. A trajetória histórica do PAIR A garantia dos direitos sociais das crianças e adolescentes tem seu fundamento na Declaração

Leia mais

PLANO DECENAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PLANO DECENAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PLANO DECENAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2016-2025 Embasamento Considerando que o município de São José do Campos tem a obrigação de elaborar os Planos Municipais

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA RIO BRANCO ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA RIO BRANCO ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA RIO BRANCO ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ÁLCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL

MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL MERCOSUL/CMC/DEC. N 26/14 MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Decisões N 05/91,

Leia mais

ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA

ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA Os Comitês Estaduais de Enfrentamento à Homo-Lesbo-Transfobia são uma iniciativa conjunta da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência

Leia mais

Programação Assessoria Técnica Defesa e responsabilização Porto Alegre/RS, 15 e 16 de setembro de 2011.

Programação Assessoria Técnica Defesa e responsabilização Porto Alegre/RS, 15 e 16 de setembro de 2011. Programação Assessoria Técnica Defesa e responsabilização Porto Alegre/RS, 15 e 16 de setembro de 2011. Dia 15, manhã: programação compartilhada Dia 15, a partir das 14:00h 1. Apresentação dos assessores

Leia mais

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS TEMÁTICA CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO DE RELATO Inclui relatos sobre práticas na elaboração e acompanhamento dos Instrumentos: 1.A FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO

Leia mais

Seminário de divulgação. 1ª Edição

Seminário de divulgação. 1ª Edição Seminário de divulgação 1ª Edição Apoio Local: AMUPE, Recife/PE 16 de maio de 2018 Sumário O que é a Agenda 2030 A Governança da Agenda 2030 Prêmio ODS Brasil 1ª Edição O que é a Agenda 2030? 17 objetivos

Leia mais

ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR EIXOS EMENTA CARGA HORÁRIA

ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR EIXOS EMENTA CARGA HORÁRIA ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR Nº do Convênio: 007/2012 SDH/PR Nome do Curso: Curso de Formação Inicial e Continuada de Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares do Estado de

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 1 Sistema Jurídico dos Direitos da Criança e do Adolescente Prof. Diego Vale de Medeiros 1.1 INTRODUÇÃO Especialização da organização judiciária Contextualização

Leia mais

Ato Constitutivo da Rede Latino-Americana de Reparação Psíquica

Ato Constitutivo da Rede Latino-Americana de Reparação Psíquica Ato Constitutivo da Rede Latino-Americana de Reparação Psíquica A. HISTÓRIA Durante as décadas de 1970 e 1980, a assistência e o acompanhamento de vítimas e afetados pela violência do Estado na América

Leia mais

Promoção e Proteção de Direitos de Crianças e Adolescentes

Promoção e Proteção de Direitos de Crianças e Adolescentes Promoção e Proteção de Direitos de Crianças e Adolescentes Seminário Panamazônico de Proteção Social Belém 27 a 31 de março de 2017 Marco Legal Convenção dos Direitos da Criança Constituição Federal Responsabilidade

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012.

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012. LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012. Autores: Deputado Romoaldo Júnior e Deputado Sebastião Rezende Dispõe sobre a criação da Lei estadual de Atenção Integral à Saúde Mental e dá outras providências.

Leia mais

CMDCA INFORMA MATÉRIA ESPECIAL

CMDCA INFORMA MATÉRIA ESPECIAL CMDCA INFORMA Informativo eletrônico do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA-Rio. MATÉRIA ESPECIAL Edição 09 Maio/2019 Nosso endereço: Afonso Cavalcanti, n 455, sala 663, Cidade

Leia mais

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS 11 de maio de 2016 Relação entre o Sistema Único de Assistência Social- SUAS e os órgãos do Sistema de Justiça Maio/2016 Objetivo: Descrever a natureza do trabalho social

Leia mais

Ofício N 187/ GDEK Brasília-DF, 25 de setembro de 2017.

Ofício N 187/ GDEK Brasília-DF, 25 de setembro de 2017. Ofício N 187/2017 - GDEK Brasília-DF, 25 de setembro de 2017. Ao Senhor DEPUTADO CARLOS MARUN - PMDB/MS Procurador Parlamentar da Câmara Federal Anexo I - 17º andar - salas 1702 a 1704 Assunto: Cumprimento

Leia mais

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015 Correios NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015 DESTINO: Vice-Presidência de Gestão de Pessoas ASSUNTO: Programa Diversidade, Inclusão e Direitos Humanos Subtítulo 1 Diversidade, Inclusão e Direitos Humanos

Leia mais

Plano Nacional de Trabalho Decente -

Plano Nacional de Trabalho Decente - Plano Nacional de Trabalho Decente - PNTD Ministério do Trabalho e Emprego Setembro de 2009 Trabalho Decente Contar com oportunidades de um trabalho produtivo com retribuição digna, segurança no local

Leia mais

Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça

Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça Resolução 001/2013 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Palhoça, No uso de suas atribuições

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ; Pós-graduado em Direito Processual Civil pelo Instituto Romeu Bacellar; LLM em Contratos Internacionais e Resolução

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conceito de Criança e Adolescente e Doutrina da Proteção Integral parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Art. 3º, ECA: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais

Leia mais

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso.

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Cretella Júnior e Cretella Neto Direito Constitucional III Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Base da ordem social

Leia mais

Projetos para os municípios Motivação

Projetos para os municípios Motivação PROJETOS Projetos para os municípios Motivação A FNP é referência na interlocução com os municípios, envolvendo diretamente os prefeitos e prefeitas na coordenação política dos projetos. Por isso, é constantemente

Leia mais

LEI N /1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

LEI N /1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Noções iniciais A primeira previsão normativa, no sentido de se proporcionar uma proteção especial às crianças e adolescentes, foi encontrada na Convenção de Genebra,

Leia mais

MISSÃO. de famílias e indivíduos em situação de risco e. Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção

MISSÃO. de famílias e indivíduos em situação de risco e. Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção MISSÃO Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção de famílias e indivíduos em situação de risco e vulnerabilidade social. DIRETRIZES Atuação integrada, com gestão

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.725, DE 27 DE ABRIL DE 2016 Institui a Rede Intersetorial de Reabilitação Integral e dá outras providências. A PRESIDENTA

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PORTARIA N 1.111, DE 06 DE JUNHO DE 2000 A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, no uso das suas atribuições, conferidas pela Portaria Ministerial MPAS

Leia mais

Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças. as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE

Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças. as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE Conceituação do Laboratório da Criança LACRI - USP - Física; - Psicológica; - Negligência;

Leia mais

Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017

Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017 Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017 AGENDA ATIVIDADES FORMATIVAS DEZEMBRO/2017 OS NÚMEROS DO SELO UNICEF EDIÇÃO 2017-2020 1. 902 municípios inscritos 1.279 no Semiárido 623 na Amazônia

Leia mais

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta:

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta: DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DA POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS FUNDIÁRIOS URBANOS Esta proposta preliminar é resultado de um esforço coletivo do Grupo de Trabalho de Conflitos Fundiários

Leia mais

1 1 Considerações iniciais quanto ao Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho Acessuas Trabalho.

1 1 Considerações iniciais quanto ao Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho Acessuas Trabalho. PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO (versão Atualizado em 19.12.2016) 1 1 Considerações iniciais quanto ao Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho Acessuas Trabalho.

Leia mais

Direitos da Pessoa com Deficiência

Direitos da Pessoa com Deficiência Direitos da Pessoa com Deficiência A constitucionalização dos direitos das pessoas com deficiência. A política nacional para a integração das pessoas com deficiência; diretrizes, objetivos e instrumentos

Leia mais

SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO AO PROGRAMA PAIR ITAOBIM 15 E 16 DE MAIO 2007

SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO AO PROGRAMA PAIR ITAOBIM 15 E 16 DE MAIO 2007 SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO AO PROGRAMA PAIR ITAOBIM 15 E 16 DE MAIO 2007 ORGANIZAÇÃO: DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL; DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO; DEPARTAMENTO MUNICIPAL

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO VII Da Família, da Criança, do Adolescente,

Leia mais

TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS

TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS PLATAFORMA LGBTI+ ELEIÇÕES 2018 TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS Promoção da Cidadania LGBTI+ - Por um Brasil de todas

Leia mais

VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE

VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE - 2015 Eixo I PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1 Que o governo estadual através da secretaria de Segurança

Leia mais

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.4 Criança, Adolescente e Menor...4 Vulnerabilidade... 5 2. TRABALHO DO MENOR

Leia mais

ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS- SNA

ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS- SNA ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS- SNA Art.1 - A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS- SNA, constituída de acordo com o Ato

Leia mais

Seminário de divulgação

Seminário de divulgação 1ª Edição 2018 Seminário de divulgação Fortaleza - CE 08 de junho de 2018 1ª Edição do Prêmio ODS Brasil 1 Sumário Sobre a Agenda 2030 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A Governança da Agenda 2030

Leia mais

Ministério dos Direitos Humanos

Ministério dos Direitos Humanos Ministério dos Direitos Humanos EDIÇÃO Nº 112 13 de Junho de 2017 RESENHA / D.O.U / SEÇÕES: I, II, e III SEÇÃO I Ministério dos Direitos Humanos CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Leia mais

Qualificação da Gestão

Qualificação da Gestão Qualificação da Gestão O que é o SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços de saúde sob gestão pública Com direção única em cada

Leia mais

Experienciasde inclusión social juvenil em

Experienciasde inclusión social juvenil em Experienciasde inclusión social juvenil em participación Vinicius Macário Coordenador do Observatório de Políticas Públicas de Juventude Política Nacional de Participação Social Decreto 8243 (2014) Conselho

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA CONTAGEM ARTICULADOR LOCAL

TERMO DE REFERÊNCIA CONTAGEM ARTICULADOR LOCAL TERMO DE REFERÊNCIA CONTAGEM ARTICULADOR LOCAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ÁLCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 021-A/2017

RESOLUÇÃO Nº 021-A/2017 RESOLUÇÃO Nº 021-A/2017 Aprova o Regulamento Interno do Núcleo de Apoio aos Direitos Humanos NUADH, do Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI. O Reitor do Centro Universitário Leonardo da Vinci

Leia mais

IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA CAMPINAS II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO

IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA CAMPINAS II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FIA O Estatuto da Criança e Adolescente - ECA estabelece a Política de Atendimento a Criança e Adolescente:

Leia mais

Plano Municipal da Infância e Adolescência (PMIA)

Plano Municipal da Infância e Adolescência (PMIA) Plano Municipal da Infância e Adolescência (PMIA) 6ª Edição do Programa Prefeito Amigo da Criança São Paulo 2018 Planejamento Por que falar sobre Planejamento? No PPAC Em Política Pública Considerar Por

Leia mais

TRATAMIENTO DE DATOS EN EL ÁMBITO EDUCATIVO

TRATAMIENTO DE DATOS EN EL ÁMBITO EDUCATIVO I Seminario Euro-Iberoamericano de Protección de Datos Cartagena de Indias, 26-28.05.09 TRATAMIENTO DE DATOS EN EL ÁMBITO EDUCATIVO Danilo Doneda / Laura Schertel Mendes Ministério da Justiça - Brasil

Leia mais

DECRETO Nº 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018

DECRETO Nº 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018 DECRETO Nº 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018 Institui o Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres e o Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição

Leia mais