SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

Transcrição

1 Ata da 47ª Reunião do Conselho da Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Gestão Aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezessete, às quinze horas, no Auditório Giulio Massarani, Bloco 1K, Sala 1K228 Campus Santa Mônica, nesta cidade, foi realizada a quadragésima sétima reunião do Conselho da Faculdade de Engenharia Química, gestão , sob a presidência da professora Valéria Viana Murata, estando presentes os Conselheiros citados ao final desta ata. Ausência justificada: Juliana de Souza Ferreira; Luiz Gustavo Martins Vieira; Marcos Antônio de Souza Barrozo; Maria Cecília Marques Ribeiro; Neuender de Oliveira Silva e Ricardo Amâncio Malagoni. A reunião transcorreu na seguinte ordem: 1. Apreciação da ata da 46ª. Reunião (gestão ), encaminhada por . A ata da 46ª. Reunião Ordinária foi aprovada por unanimidade (17 votos a favor). 2. Ordem do dia Solicitação de reconsideração da decisão do Conselho da Faculdade de Engenharia Química, referente ao Processo FEQUI n o 021/2015, denominado Estudo de viabilidade para oferta semestral de disciplinas para o Curso de Graduação em Química Industrial pela Faculdade de Engenharia Química, conforme solicitação do Instituto de Química (MI IQUFU n o 012/2017) e os termos do MI 063/2017-PROGEP em resposta ao MI 020/2017/FEQUI/UFU. A senhora presidente esclareceu que esse assunto estava retornando pela terceira vez à pauta de discussão do CONFEQUI. O Curso de Química Industrial, ofertado pelo Instituto de Química, passou por uma avaliação pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) que indicou a falta de componentes curriculares que o caracterizasse como curso de Química Industrial. Frente a isso, o Instituto de Química procedeu a uma reforma curricular; e durante a reforma curricular faz-se necessário novamente o contato com todas as unidades acadêmicas prestadoras de serviços para concordância com as reformas propostas. Na primeira discussão do assunto, ocorrida em 17/09/2015, em sua 28ª. Reunião, o assunto foi apresentado para discussão sob o número de processo FEQUI 021/2015. Esse processo foi analisado pelo Conselheiro Ricardo Amâncio Malagoni, que emitiu o seguinte parecer: Considerando QUE os componentes curriculares ministrados pela Faculdade de Engenharia Química atendem as exigências mínimas da Resolução Ordinária Nº de 12 de dezembro de 1975 do Conselho Federal de Química que prevê 16 créditos para as matérias de Química Industrial (Processos Industriais Inorgânicos, Orgânicos e Bioquímicos, bem como Tecnologia de Alimentos, Microbiologia e Fermentação Industrial ou outros) e 6 créditos para Operações Unitárias, QUE o oferecimento de disciplinas em todos os semestres proporcionará maior flexibilização do curso, QUE

2 existe a possibilidade de ofertar as disciplinas: Operações Unitárias, Engenharia Bioquímica 1, Processos Industriais de Produtos Inorgânicos, Engenharia Bioquímica 2 e Processos Industriais de Produtos Orgânicos, QUE não é possível ofertar o componente curricular com carga horária prática Laboratório de Química Industrial, QUE as considerações apresentadas pelos Núcleos Acadêmicos da FEQUI sejam encaminhadas ao requerente para inclusão dessas nas fichas de disciplinas a serem ofertadas pela FEQUI, QUE a matéria foi amplamente discutida no Núcleo Docente Estruturante do Curso de Química Industrial, sou FAVORÁVEL, s.m.j. deste Conselho, pela APROVAÇÃO da oferta semestral das disciplinas Operações Unitárias 5º Período, Engenharia Bioquímica 1 6º Período, Processos Industriais de Produtos Inorgânicos 6º Período, Engenharia Bioquímica 2 7º Período e Processos Industriais de Produtos Orgânicos 8º Período, para o Curso de Graduação em Química Industrial pela Faculdade de Engenharia Química. Ressalta-se que a assinatura do Diretor da Unidade Acadêmica ofertante certifica a disponibilização, pela Unidade Acadêmica, dos recursos humanos e materiais necessários para o oferecimento dos componentes curriculares. Uberlândia-MG, 17 de setembro de Prof. Ricardo Amâncio Malagoni. Portanto, o parecer do relator foi favorável à oferta de todas as disciplinas solicitadas, por conta da reforma curricular, com exceção do componente de carga horária prática: Laboratório de Química Industrial. É uma disciplina que deve ser ofertada nos Laboratórios Didáticos da Faculdade de Engenharia Química que demanda, além do trabalho do docente, e também dos Técnicos de Laboratório. Houve o entendimento na ocasião de que sem um estudo mais detalhado, levando-se em conta toda a demanda causada pela implantação do currículo semestral, e todos os desdobramentos, não seria possível de imediato ofertar essa disciplina frente a esses motivos. Então, as demais considerações apresentadas foram referentes ao processo de reestruturação do curso, e o parecer do Prof. Ricardo Malagoni foi favorável à oferta dessas disciplinas, que estão listadas no parecer, todas, com exceção da disciplina de Laboratório de Química Industrial. Este foi o primeiro parecer, de 17 de setembro de O Instituto de Química necessita fazer essa reforma e recorreu novamente à Faculdade de Engenharia Química, através do Processo FEQUI 031/2015, solicitando uma reconsideração da decisão anterior, referente ao componente curricular: Laboratório de Química Industrial, que não tinha sido ofertado. Basicamente, o diretor na ocasião que era o Prof. Welington de Oliveira Cruz, encaminhou o Memorando Interno 162/2015 solicitando reconsideração da decisão do CONFEQUI; lembrando aos conselheiros que qualquer conselho pode reconsiderar sua decisão sem que isso de pronto seja encaminhado a um conselho superior. Algumas

3 unidades fazem isso por desconhecerem que qualquer conselho pode reformar sua decisão. Mas, claro, isso é possível sempre. Então, eles pedem uma reconsideração. Também o Memorando MI/COQIN/119/2015, do Professo Fábio Augusto do Amaral, Coordenador do Curso de Graduação em Química Industrial, reforçando essa solicitação de reconsideração, e, depois de análise bastante cuidadosa, do Professor Ricardo Malagoni, discorrendo qual que era a taxa de ocupação dos Laboratórios Didáticos da FEQUI, o parecer dele, depois de todos os considerando apresentados, onde ele menciona todos os componentes já ofertados, foi resumido da seguinte forma: Considerando que na avaliação do INEP/MEC recomendou-se ao Curso de Graduação em Química Industrial da Universidade Federal de Uberlândia a inclusão de componente curricular com carga horária prática na área tecnológica; Considerando que o Conselho da Faculdade de Engenharia Química já aprovou em sua 28ª reunião ordinária, realizada aos 17 dias de setembro de 2015, a oferta semestral dos componentes curriculares Operações Unitárias (5º Período), Engenharia Bioquímica 1 (6º Período), Processos Industriais de Produtos Inorgânicos (6º Período), Engenharia Bioquímica 2 (7º Período) e Processos Industriais de Produtos Orgânicos (8º Período); Considerando que a Faculdade de Engenharia Química oferta disciplinas com aulas práticas que utilizam os laboratórios de ensino: GAG067 Tecnologia de Produtos Agropecuários (Agronomia Bacharelado/ICIAG - Instituto de Ciências Agrárias), GBI053 Tecnologia de Alimentos e FEQUI39003 Tecnologia de Processos Fermentativos (Biotecnologia Bacharelado/ INGEB Instituo de Genética e Bioquímica), GBI068 Tecnologia de Alimentos (Ciências Biológicas Integral Bacharelado/INBIO - Instituto de Biologia) e FEQUI39202 Experimental de Química Tecnológica (Engenharia de Controle e Automação Bacharelado/FEELT Faculdade de Engenharia Elétrica), além das disciplinas práticas do Curso de Graduação em Engenharia Química ministradas pela Faculdade, GEQ027 Laboratório de Engenharia Química 1 e GEQ032 Laboratório de Engenharia Química 2 (matriz curricular /anual), que serão substituídas pelas disciplinas FEQUI31011 Laboratório de Engenharia Química I, FEQUI31019 Laboratório de Engenharia Química II, FEQUI31025 Laboratório de Engenharia Química III e FEQUI31029 Laboratório de Engenharia Química IV, com a implantação da matriz curricular /semestral. Sou FAVORÁVEL, salvo melhor juízo deste Egrégio Conselho, pela APROVAÇÃO da oferta semestral da disciplina Laboratório de Química Industrial, com carga horária total de 30 horas, sendo todas as aulas práticas, DESDE QUE o Instituto de Química disponibilize 01 (uma) vaga de Técnico de Laboratório/Química nível D, a ser lotado na Faculdade de Engenharia Química, campus Santa Mônica e, ainda destaca-se que tal contratação deve ocorrer antes do início da oferta da disciplina, 2018/2, de acordo com a previsão inicial do IQUFU. Uberlândia-MG, 25 de fevereiro

4 de Portanto, nesse pedido de reconsideração, a análise do relator, aprovado pelo CONFEQUI, foi de aprovação condicionada à disponibilização de um Técnico de Laboratório/Química, nível D. E como foi registrado no parecer, é uma disponibilização que seria possibilitada pelo Instituto de Química. Seria como se o IQUFU tivesse uma vaga de Técnico e essa vaga fosse transferida para a FEQUI (esse Técnico seria alocado na FEQUI). Isso aconteceu em 25 de fevereiro de Fatos novos daquela data até o presente. A diretoria fez duas reuniões com o Prof. Fábio e a diretora do IQUFU, Profa. Nívia Maria Melo Coelho, e também uma reunião conjunta com o Pró-reitor de Gestão de Pessoas, Prof. Márcio Magno Costa; essa reunião aconteceu e todo esse histórico foi apresentado ao Instituto de Química, e a resposta obtida da Pro-Reitoria de Gestão de Pessoas, no dia 10 de fevereiro de 2017, em resposta ao Memorando n o 020/2017/FEQUI/UFU. A senhora presidente solicitou um pouco de paciência aos Conselheiros para a leitura integral do documento, transcrito a seguir: MI. 063/2017-PROGEP. Uberlândia, 10 de fevereiro de A Senhora Profa. Dra. Valéria Viana Diretora da Faculdade de Engenharia Química UFU. Assunto: Resposta ao MI n o 020/2017/FEQUI/UFU. Prezada Diretora, 1. Em resposta ao MI n o 020/2017/FEQUI/UFU, referente à solicitação de disponibilização de técnico de laboratório/química para atender à deliberação do Conselho da Faculdade de Engenharia Química (Processo 021/2015), informo que no momento não temos condições de atender à referida solicitação, em virtude de não termos vagas disponíveis no Quadro de Referência dos Servidores Técnicos Administrativos da instituição (QRSTA). 2. De qualquer forma, manifesto nossa sensibilidade à demanda ora apresentada e afirmo que estaremos atentos às mudanças de cenário que podem nos permitir atendê-la em algum momento. Nessa linha, apresento algumas perspectivas que poderão nos dar, a médio ou em longo prazo, condições de atender à demanda em tela, tão importante para a pretendida reforma curricular: a) caso haja em alguma das Unidades Acadêmicas envolvidas nesse processo uma vaga de aposentadoria de um Assistente Administrativo podemos solicitar junto ao Ministério da Educação a transformação desta para o cargo de técnico de laboratório. Não temos tido nenhuma dificuldade nesse tipo de transação com o MEC. b) outra possibilidade será a troca de uma vaga, cargo de nível C que podemos destinar para atender à demanda, por um cargo de Assistente de Laboratório. Nesse caso temos a vaga, mas dependemos de o Ministério da Educação disponibilizar em seu banco a vaga de Assistente de Laboratório. Atualmente não há esta vaga no saldo de vagas do banco de técnicos do MEC, mas estaremos atentos às atualizações do mesmo. Apesar de não ser o Técnico de Laboratório pretendido, acreditamos que as atribuições do Assistente de Laboratório, minimamente, podem atenderá às necessidades do curso. c) em outra linha, solicitaremos ao Ministério da Educação e também ao Planejamento o atendimento à demanda ora apresentada, especialmente pelo fato desta ter sido gerada a partir de uma proposta de reestruturação curricular que tem por base as Diretrizes Curriculares do próprio MEC. d) além disso, o próprio dinamismo institucional, especialmente relacionado à rotatividade do quadro de servidores, considerando aposentadorias e ingressos, pode nos apresentar uma solução para questão, constituindo-se assim

5 em mais uma perspectiva futura de atendimento à demanda apresentada. 3. Conforme já salientado, apesar de não termos condições de atender à solicitação no momento, na linha das perspectivas apresentadas, reitero nosso compromisso de buscar uma solução para a problemática em questão. Atenciosamente, Marcio Magno Costa Pró-Reitor de Gestão de Pessoas. Uma reunião como essa já tinha sido feita por mais de uma vez com a então Pró-Reitora Marlene Marins de Camargos Borges, mas sem nenhuma indicação de possibilidade de solução do problema. Frente a isso, a Profa. Nívea encaminhou à diretoria, reiterando a solicitação de reconsideração, por meio do MI 012 do IQUFU o pedido de reconsideração da decisão do CONFEQUI. A diretora salienta que a ausência aulas experimentais ofertada pela FEQUI foi a principal crítica apontada durante a visita da comissão avaliadora do INEP/MEC para fins de reconhecimento do Curso de Química Industrial. Então ela ressalta ser uma necessidade real ofertar essas aulas práticas na área tecnológica. Devido ao não aceite de oferta dessa disciplina de laboratório, o Projeto Pedagógico não foi apreciado, já que esse componente curricular que era o principal não constava da reforma, e a perspectiva como diz agora é para oferta dessa disciplina no 2º. Semestre de 2020, porque o processo ficou parado quase uma ano e ele retorna agora ao Conselho de Graduação da UFU para as demais providências. Então a diretoria entendeu que há fatos novos, e que há pelo menos um apontamento de se buscar uma solução, embora ela não esteja dada hoje. Então por isso a diretoria voltou o assunto ao Conselho para avaliar se o parecer do relator, Prof. Ricardo Amâncio Malagoni, seria retificado, retirando o condicionante da oferta do componente curricular Laboratório de Química Industrial, em função das informações e das possibilidades apresentadas pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Após finalizado os esclarecimentos a senhora presidente abriu a palavra para apresentação de contribuições por parte dos conselheiros. 1. Carla Eponina Hori Primeira pergunta: O Curso é oferecido em que turno? Ele é diurno ou noturno? O Conselheiro Cláudio Roberto Duarte que já ministrou disciplina no curso respondeu que o curso é diurno. Segunda pergunta: Se já existe alguma perspectiva por parte do Pró-Reitor de Gestão de Pessoas de como está a política atual de reposição de vagas provenientes de aposentadorias? Porque durante certo tempo, quando um servidor se aposenta a UFU consegue repor a vaga de imediato. Se essa política continua valendo, se ela está em vigor, mais dia ou menos dia, até o ano de 2020 essa vaga vai aparecer. Com a reforma da Previdência pode ser que algo seja mudado. Em outras épocas aconteceu de um servidor se aposentar e o Governo não deixar repor a vaga do aposentado, nesse caso a situação pode se complicar. Portanto, é necessário

6 que a FEQUI tenha alguma visualização com relação a esse técnico para assumir as atividades que serão geradas com a oferta dessa disciplina prática. 2. Ubirajara Coutinho Filho Quis saber se a qualquer instante é possível reconsiderar a decisão do CONFEQUI? Ou seja, hoje se contempla a solicitação do IQUFU e no futuro não sendo mais possível manter a oferta da disciplina, reconsiderar essa decisão? Vários conselheiros disseram que não, o inverso sim, não atender agora e atender no futuro. A senhora presidente esclareceu que a reforma proposta pelo IQUFU depende da assinatura da Diretora da FEQUI na ficha do componente curricular Laboratório de Química Industrial. Após essa ficha assinada, o compromisso está assumido, todo o processo vai para o Conselho de Graduação, e, uma vez aprovado, não é mais possível voltar atrás. 3. Adilson José de Assis No seu entendimento não há fato novo, após parecer do Prof. Malagoni, porque a Pró-Reitoria manifestou uma intenção, não providenciou a vaga, então ele é do entendimento que ainda prevaleceria a ressalva feita pelo relator. Segundo ponto: em termos de avaliação do MEC, a justificativa que a reforma não possa prosseguir é muito frágil, por que? Porque no formulário de avaliação de cursos do MEC são apenas três itens num total de trinta ou trinta e cinco, que diz respeito a laboratórios, um é quantidade outro é qualidade e o terceiro é em relação aos serviços prestados pelos laboratórios. Isso numa análise sistêmica e global de todos os laboratórios do curso. Nessa discussão se fala de um único laboratório de um único componente curricular. Então ainda restariam todos os demais laboratórios como, por exemplo: o geral, o de orgânica, analítica, instrumental, etc. que supõe que o IQUFU possui. Então por isso que diz ser um argumento muito frágil colocar que é uma exigência do MEC ou do Sistema de Avaliação, porque não é. Em cima desse segundo ponto, além de ser três itens, que tem haver então com todos os laboratórios, ou seja eles já vão tirar nota 1, porque tem todos os demais. Disse que já fez várias avaliações de cursos de Engenharia Química, em que se tem apenas laboratórios de química, em que são oferecidas apenas práticas de química geral, orgânica, analítica e instrumental e nada de operações unitárias. E não tem nada no formulário que penaliza o curso por isso. Os avaliadores têm de seguir o protocolo do formulário, têm de pontuar de acordo com o formulário te apresenta, mesmo que seja penalizado nos três itens citados, por não ter laboratórios específicos, isso praticamente não altera em nada a nota final do curso. Ele vê também o segundo ponto de muita fragilidade a questão de que essas práticas tem que ser ofertadas aqui na FEQUI, sendo que eles têm plenas condições no Instituto de Química, com toda certeza, de oferecer essas

7 práticas, por quê? Porque eles têm práticas que envolvem destilação que é operações unitárias, separação, filtração, que eles já tem, fora a possibilidade de comprar alguns kits multipropósitos, muitas empresas no mercado que vendem esses tipos de kits multipropósitos de operações unitárias, de reatores, etc., ou seja, com um investimento extremamente baixo (aproximadamente R$10.000,00) um kit, e então terão um kit inteiro para outras operações unitárias, que tenha uma aparência mais de processos, etc. 4. Cláudio Roberto Duarte Pelo que entendeu então no parecer emitido pelo Conselheiro Ricardo Amâncio Malagoni, já foi contabilizado a questão do espaço físico, horário de disciplinas, acha que essa é a maior questão. Qualquer contribuição no sentido de melhor qualificar o curso é importante, e é importante também que o aluno do curso tenha a oportunidade de trabalhar no laboratório específico da área de operações unitárias, pela sua experiência como professor daquele curso, os alunos não tem muita noção do que é a parte de operações unitárias. Na verdade eles têm todas as operações em apenas um semestre; na verdade esses alunos não tem muito sentimento físico, noção de grandeza; a parte experimental deles deixa bastante a desejar. Para formação prática dos alunos é muito importante que tenham aulas práticas de operações unitárias, e, portanto, essa preocupação da coordenação do curso com relação ao componente curricular Laboratório de Química Industrial procede. Com as atuais dificuldades que a UFU tem, de recursos financeiros e de espaço físico, se o Instituto de Química tiver que montar um laboratório para atender os alunos da mesma forma que eles serão atendidos aqui, será mais interessante se a FEQUI tiver as condições necessárias para atendê-los. O Instituto de Química é um prestador de serviços para a FEQUI já faz muitos anos (desde o início do Curso de Engenharia Química). Assim temos uma grande oportunidade de retribuí-los pelo que já fizeram pela Engenharia Química. Para finalizar reforçou mais uma vez que a sua principal preocupação diz respeito ao espaço físico e horários livres dos laboratórios para atendê-los. A partir de agora são quatro laboratórios só para o Curso de Engenharia Química, e ainda tem os outros cursos que também tem aulas práticas nos laboratórios da FEQUI. 5. Carla Eponina Hori Disse ter entendido do relatório apresentado pelo relator foi que todo o estudo de viabilidade para atender ao solicitado pelo Instituto de Química, sendo que a dificuldade maior apresentada foi à falta de técnico de laboratório para preparação e acompanhamento das aulas práticas. Porém, não tem conhecimento se na análise apresentada levava em conta a semestralidade do novo currículo do Curso de Engenharia Química. Com a implantação do

8 currículo semestral a carga de aulas práticas foi dobrada, e concordando com a fala do Cláudio, vai aumentar a demanda de aulas práticas. Disse concordar com a fala do Adilson: até agora a Pró-Reitoria não deu o técnico que foi solicitado, e por isso não sabe como ficaria a divisão de tarefas no caso de aumentar mais uma ou dias turmas de química industrial. E também não se sabe ainda quantas turmas de aulas práticas vão ser solicitadas pelo curso. É necessário considerar também a demanda de reagentes e materiais a serem utilizados nestas práticas. 6. Valéria Viana Murata Acha que não tem como ter a garantia de que tudo que foi apontado pelo Pró-Reitor se materialize, mas que pelo menos haverá uma atenção para que esse problema se resolva. Disse que usou como argumento o fato de que a FEQUI teve recentemente a aposentadoria da servidora Lúcia Helena Silva e terá brevemente a aposentadoria da servidora Ione Cordeiro de Castro. E ambas davam um suporte muito grande em termos de organização de bancadas e limpezas, inclusive nos outros laboratórios que não os didáticos. Laboratórios de pesquisas no bloco K, Z e 5K. Só que esses cargos são cargos extintos, não existe mais no MEC. Todos os serviços desempenhados por estas servidoras foram terceirizados. Sua avaliação subjetiva é que haverá todo empenho para a solução do problema (não tem como ser objetiva porque nem mesmo a Pró-Reitoria tem condições de precisar a data que terá a vaga citada disponível). Ela acredita que tudo caminhará no sentido da solução. Se o CONFEQUI fizer uma avaliação ou o parecer for novamente um parecer condicionado, isso implica que a ficha da disciplina não poderá ser assinada, portanto, o projeto pedagógico não poderá ser apreciado. Se ele não pode ser apreciado, a reforma não vai se concretizar. Com relação à fala do Professor Adilson, ela de fato não sabe dos termos gerais. O que sempre foi dito nas reuniões dos coordenadores e o presidente do NDE é que todas as demais questões referentes ao Curso de Química Industrial estavam satisfatórias, para a Comissão do INEP, mas que a falta dessa disciplina específica dessa deixava de caracterizar o curso como Curso de Química Industrial. Por isso a importância tão grande que eles davam a essa disciplina. Então esse estudo de disponibilidade de espaço físico, horários, isso foi feito preliminarmente. O professor Malagoni até por conhecer muito bem o currículo semestral, o anual e tudo mais, ele teve esse olhar de verificar a compatibilidade. Com relação a espaço físico, as turmas que estão previstas no processo são de doze alunos por turma, de acordo com o que são as turmas do Curso de Engenharia Química. Cada turma tem duas horas-aulas por semana. Então, no caso de duas turmas são quatro aulas por semana (um período, manhã ou

9 tarde). Disse que ficou bastante sensibilizada, passado um ano e eles estão dependendo apenas disso. Acredita que com as diretorias futuras, não deixando de lado essa questão, as diretorias vendo muito de perto e acompanhando essa questão, o processo poderá seguir, poderá ser apreciado e aí é o futuro que irá dizer. Em termos carga horária para docente, a FEQUI não tem nenhuma dificuldade, pelo contrário, ficou claro na última distribuição de disciplinas por professor que há até certa folga com relação ao exercício docente, carga horária média de oito horas-aulas por semana. A maior questão, portanto, é falta de técnicos de laboratórios. Inclusive a coordenação do curso se propôs a ofertar aulas a noite, aos sábados, o que não foi aceito pela FEQUI por não ter expedientes à noite e nem aos sábados. Outra proposta foi que se oferecesse aulas teóricas e práticas em um dia e apenas teoria em outro dia, o que também não foi acatado pelo relator, este é o cenário. 7. Adilson José de Assis Levantou o fato novo que é a carga horária folgada entre os docentes, então nada impede que o docente que assumir essa disciplina que também se encarregue pela parte de preparação das práticas e contabilizar esse tempo como carga horária funcional dentro das 40 horas. Algumas dificuldades para operacionalizar essa proposta foram apontadas pelos Professores Fabiana Regina Xavier Batista e Cláudio Roberto Duarte. Eles disseram que depende da prática: quatro horas de preparação é operacional, tem o período de preparo e depois precisa desmontar a prática. Como exemplo a Professora Fabiana disse sobre uma das fichas de disciplinas que contemplam quatro tipos de LEQ-1 e uma prática de Cinética Enzimática. Essa última é muito mais trabalhosa, tanto para preparo quanto operacional. O Professor Cláudio disse também que no caso das técnicas de laboratório, elas precisam de momento livre nos laboratórios para preparar estas práticas, e não pode olhar só para a carga horária da prática, é necessário contabilizar também o momento de preparo dessas práticas. A Professora Valéria informou que o Programa do Componente Curricular: Laboratório de Química Industrial: 1) Caracterização de Materiais Sólidos Particulados: 1.1. Massa Específica, 1.2. Distribuição Granulométrica por Peneiramento e 1.3. Distribuição Granulométrica em Campo Gravitacional; 2) Separação Sólido-Fluido: 2.1. Hidrociclonagem, 2.2. Sedimentação e 2.3. Filtração. 3) Separação envolvendo Trocas Térmicas: 3.1. Troca de Calor, 3.2. Evaporação e 3.3. Destilação. 4) Separação envolvendo Transferência de Massa e de Calor: 4.1. Avaliação da Secagem de um Sólido sobre Condições Variáveis Cinética Enzimática Avaliação da Influência de Parâmetros (Concentração de Substrato, ph e Temperatura, etc.) em Reações

10 Enzimáticas. Após prestados todos os esclarecimentos e recebido as contribuições dos conselheiros, a Professora Valéria Viana Murata apresentou o encaminhamento registrado abaixo, que foi aprovado pelo CONFEQUI por dezesseis (16) votos a favor, nenhum (00) voto contrário e uma (01) abstenção. A decisão do CONFEQUI sobre o assunto discutido foi a seguinte: FAVORÁVEL à solicitação de reconsideração da decisão emitida no Processo nº 031/2016, nos termos indicados pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, registrada no MI n o 063/2017-PROGEP, de 10 de fevereiro de 2017, encaminhada pelo Prof. Márcio Magno Costa. O CONFEQUI autoriza a Diretoria a assinar a Ficha da disciplina Laboratório de Química Industrial, a ser ofertada pela FEQUI para o curso de graduação em Química Industrial do Instituto de Química da UFU. A disponibilização da vaga de técnico químico deve se dar antes do início da oferta da disciplina, prevista para o segundo semestre de Cumprida a ordem do dia, a reunião foi encerrada e, para constar, lavrei esta ata que, após lida e aprovada, será assinada por mim, Silvino Joaquim Corrêa, na condição de Secretário da FEQUI, pela Presidente, e pelos Conselheiros presentes na reunião. Uberlândia, 16 de fevereiro de Valéria Viana Murata (Diretora da FEQUI) Adilson José de Assis Carla Eponina Hori (Coord. NUFISQ) Carla Zanella Guidini (Repres. docente) Cícero Naves de Ávila Neto (Repres. docente) Cláudio Roberto Duarte (Repres. docente) Diego de Souza Bernardes (Repres. TA) Édio José Alves (Repres. TA) Fabiana Regina Xavier Batista (Repres. docente) Michelle Andriati Sentanin (Coord. NUTALI) Milla Gabriela dos Santos (Coord. Eng. Alimentos) Miriam Maria de Resende (Repres. docente)

11 Moilton Ribeiro Franco Júnior (Coord. NUGAES) Patrícia Angélica Vieira (Coord. NUCBIO) Sérgio Mauro da Silva Neiro (Repres. docente) Silvino Joaquim Corrêa (Secretário-geral da FEQUI) Ubirajara Coutinho Filho (Repres. docente) Yanne Novais Kyriakidis (Repres. discente PPGEQ) 304