ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA PARA A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS UTILIZANDO ESPÉCIES DE CERRADO

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1 65 ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA PARA A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS UTILIZANDO ESPÉCIES DE CERRADO Thaís Schmitt 1, Valdir Carlos Lima de Andrade 2, Jacqueline Bonfim Candido 3, Priscila Bezerra de Souza 2* RESUMO: Objetivou-se analisar a estrutura fitossociológica e identificar espécies arbustivo-arbóreas de uma área de cerrado stricto sensu, auxiliando no manejo florestal de áreas similares. Instalou-se cinco parcelas amostrais com dimensões de 20 x 50 m (1000 m²) cada, as mesmas foram subdivididas em 50 sub parcelas de 10 x 10 m (100 m²), perfazendo um total de 5000 m². Com o intuito de obter as espécies mais adequadas para a recuperação de áreas degradadas, foram selecionadas aquelas com maior índice de valor de importância (IVI). Para análise complementar das espécies selecionadas de acordo com o IVI, foram classificadas quanto sua síndrome de dispersão. Foram amostrados 2116 indivíduos, distribuídos em 105 espécies e 43 famílias. As três espécies com maiores valores de IVI foram Tapirira guianensis, Protium heptaphyllum e Myrcia splendens. A predominância na síndrome de dispersão foi a anemocoria, que propicia um alto valor biológico desse fragmento florestal. Foram identificadas 19 espécies que possuem alto potencial econômico do Bioma Cerrado, o que pode-se inferir que as mesmas podem ser fonte de renda para as comunidades locais além de dar suporte para os trabalhos de manejo e reflorestamento de áreas degradadas com características florísticas e fitossociológicas semelhantes. Palavras-chave: síndrome de dispersão, preservação, meio ambiente. ANALYSIS PHYTOSOCIOLOGIC FOR DEGRADED AREAS RECOVERY USING CERRADO SPECIES ABSTRACT: It was intended to analyze the phytosociological structure and identify shrub-tree species from a stricto sensu cerrado area, assisting in forest management of similar areas. Five sample parcels with dimensions of 20 x 50 m (1000 m²) were installed, each of which were subdivided into 50 sub-parcels of 10 x 10 m (100 m²), making up a total of 5000 m². In order to obtain the most appropriate species for the recovery of degraded areas, those with the highest value of importance (IVI) were selected. For complementary analysis of the species selected according to the IVI, they were classified as their dispersal syndrome individuals were sampled, distributed in 105 species and 43 families. The three species with the highest values of IVI were Tapirira guianensis, Protium heptaphyllum and Myrcia splendens. The predominance of dispersal syndrome was anemochory, which provides a high biological value of this forest fragment. 19 species have been identified that have high economic potential of the Cerrado biome, which can infer that they can be source of income for local communities besides supporting the management and reforestation work of degraded areas with Similar floristic and fitossociológicas characteristics. Key-words: dispersion syndrome, preservation, environment. 1 Engenheiro Florestal e Mestre em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal do Tocantins 2 Docente do curso de Engenharia Florestal e Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal do Tocantins, * priscilauft@uft.edu.br 3 Bióloga e Mestre em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal do Tocantins

2 T. Schmitt et al. 66 INTRODUÇÃO O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil. Perdendo apenas para a Amazônia, é extremamente importante por abrigar uma imensa diversidade de espécies animais e vegetais, além de fornecer inúmeros produtos que aquecem a economia nacional e garantem o sustento de comunidades locais e de povos indígenas, como o mel, resinas, madeira, espécies para uso medicinal, ornamental e artesanal. Este é dividido em 11 fisionomias, que englobam formações florestais, savânicas e campestres, onde algumas apresentam outros subtipos específicos (RIBEIRO; WALTER, 1998; BORLAUG, 2002; FLAUZINO et al., 2010). Para o estado do Tocantins, o Cerrado stricto sensu é a fisionomia predominante. Ocupando cerca de 70% do bioma, o Cerrado é composto em sua maioria por gramíneas, árvores e arbustos com características tortuosas, retorcidas, com cobertura lenhosa que varia entre 10 e 60%. No entanto, com o avanço da agricultura e pecuária, o Cerrado vem perdendo lugar para as enormes pastagens e plantios agrícolas. Por isso, ocupava cerca de 20% da área nacional e, hoje, se encontra reduzido significativamente (MARMONTEL; DELGADO; SANTOS, 2014). Diante disso, é imprescindível a aplicação de técnicas visando reverter este processo de deterioração, onde a realização de trabalhos florísticos e fitossociológicos, geralmente realizados em vestígios de vegetação natural, revelam informações sobre a distribuição espacial das populações e sua participação no contexto do ecossistema, fornecendo subsídios para planos de recuperação e conservação do bioma (LONGHI, 1997; GIMENEZ; GODOY, 2007). Com o intuito de conhecer e selecionar espécies que tenham potencial para serem usadas na recuperação de áreas, desenvolveu-se este trabalho como objetivo de analisar a estrutura fitossociológica e identificar espécies arbustivo-arbóreas de uma área de Cerrado stricto sensu, a fim de auxiliar no manejo florestal adequado de áreas similares. MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo O estudo foi desenvolvido em um fragmento de Cerrado stricto sensu inserido na Reserva Legal da fazenda experimental da Universidade Federal do Tocantins-UFT, campus Gurupi, sob as coordenadas UTM 11 77'30.5"S e 49 05'62.9"W. Nesta região, o clima é estacional tendo duas estações bem definidas, com cerca de seis meses de seca compreendendo o período de inverno e seis meses de chuva que correspondem ao verão. A temperatura média anual varia entre 25º a

3 Análise fitossociológica para º C e a precipitação média anual varia de a mm (SEPLAN, 2012). Amostragem, coleta e análise de dados Foi realizado um inventário florestal na reserva legal da UFT, que possui fitofisionomia de Cerrado stricto sensu, onde a vegetação do componente arbustivoarbóreo foi avaliada quantitativamente pelo método de parcelas (MUELLER-DOMBOIS; ELLENBERG, 1974; NEWTON, 2007). Neste caso, adotou-se o método de área fixa com cinco parcelas, tendo dimensões de 20 x 50 m (1000 m²) cada. Tais parcelas, foram subdivididas em 50 sub parcelas de 10 x 10 m (100 m²), perfazendo um total de 5000 m², sendo que a distribuição destas parcelas ocorreu de forma sistemática e distanciadas 10 m entre si. O tamanho das parcelas utilizado neste trabalho está padronizado segundo o projeto Biogeografia do Bioma Cerrado (FELFILI; SILVA JUNIOR, 1992; FELFILI et al., 1997). O embasamento para uso de 1000 m 2 por parcela está no fato de que o Cerrado stricto sensu apresenta uma cobertura lenhosa que varia de 10 a 60%. Por isso, a necessidade do uso de parcelas grandes para capturar uma fração significativa desta fisionomia por unidade amostral (EITEN, 1994). Após distribuição e instalação das parcelas, foram amostrados todos os indivíduos com circunferência a altura do peito, 1,30 m do solo CAP 10 cm, sendo amostrados todos os indivíduos arbustivoarbóreos vivos e mortos em pé, pois os indivíduos mortos, ainda em pé, têm valor ecológico para a fauna silvestre, fornecendo abrigo, local de nidificação e fonte indireta de alimento (LOPES, 2011). A identificação taxonômica das espécies foi realizada em campo e, em casos de haver dúvidas na identificação, procedeuse à coleta de material botânico para posterior identificação por meio de comparações com literatura especializada e com materiais botânicos depositados no Herbário da Universidade Federal do Tocantins Campus Porto Nacional e auxílio de especialistas. O sistema de classificação botânica utilizado foi: Angiosperm Phylogeny Group III (APG, 2009). Todos os nomes das espécies e seus respectivos autores e sinonímias foram confirmados e atualizados pelo site da Lista de Espécies da Flora do Brasil (REFLORA - HERBÁRIO VIRTUAL, 2016). Após a identificação do material amostrado e utilizando o software FITOPAC versão (SHEPHERD, 2010), procedeuse à obtenção dos parâmetros fitossociológicos: densidade relativa (DR), densidade absoluta (DA), dominância relativa (DoR), dominância absoluta (DoA), frequência absoluta (FA), frequência relativa (FR), e índice de valor de importância (IVI). Também, considerou-se alguns índices que permitem inderir sobre a diversidade e

4 T. Schmitt et al. 68 abundância das espécies, quais sejam: índice de Shannon-Weaver (H ) e equabilidade de Pielou para a uniformidade (J ). O índice de Shannon-Weaver (H ) representa o índice de diversidade e considera diferentes pesos entre as espécies raras e abundantes, ou seja, é sensível às espécies menos comuns, ou consideradas raras localmente. É considerado um índice não paramétrico que mede a diversidade de espécies com base no número e na abundância relativa das mesmas (FELFILI; RESENDE, 2003). Já a equabilidade de Pielou para a uniformidade (J ) representa um valor que é determinado em um intervalo de 0 a 1 sendo que, o valor máximo, representa a situação em que todas as espécies possuem a mesma abundância (MAGURRAN, 1988). Com o intuito de obter as espécies mais adequadas para a recuperação de áreas degradadas, foram selecionadas aquelas com maior índice de valor de importância (IVI). Este parâmetro demonstra a posição sociológica de cada espécie na comunidade analisada e é dado pelo somatório dos parâmetros de frequência relativa, densidade relativa e dominância relativa de determinada espécie, revelando, dessa forma, sua importância ecológica no meio (FELFILI; RESENDE, 2003; SOARES, 2009). Para análise complementar das espécies selecionadas de acordo com o IVI, as mesmas foram classificadas quanto sua síndrome de dispersão de acordo com os critérios propostos por Van Der Pijl (1982). Dessa forma, foram classificados em dois grupos: anemocóricos (frutos adaptados à dispersão por vento, com plumas e alas) e zoocóricos (frutos adaptados à dispersão por animais, como aves e mamíferos, com polpas adocicadas, sementes com arilos). No caso da dispersão por animais, foi considerada apenas a categoria mais abrangente de zoocória, sem a caracterização do agente dispersor específico. Para a classificação quanto aos usos potencias das espécies amostradas, foram realizadas classificações em nove categorias diferentes, baseadas nos trabalhos de (ALVES et al., 2008; AQUINO; WALTER; RIBEIRO, 2007; CARVALHO, 2004; CARVALHO, 2006; GUARIM NETO; MORAIS, 2003; RONDON NETO et al., 2010); sendo elas: espécies para uso em artesanatos, frutíferas de interesse humano, frutíferas de interesse faunístico, madeireiras, ornamentais, medicinais, espécies com características taníferas, melíferas, e uso para a produção de lenha ou carvão vegetal. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram amostrados 2116 indivíduos, distribuídos em 105 espécies e 43 famílias. Dentre as 105 espécies amostradas, 19 foram selecionadas quanto ao índice de valor de importância (IVI) onde os valores variaram de 4,47% a 22,2% (Tabela 1).

5 Análise fitossociológica para Tabela 1 - Estimativa dos parâmetros fitossociológicos das 19 espécies selecionadas quanto ao índice de valor de importância (IVI%), amostradas em 0,5 ha de cerrado sensu stricto ordenadas de forma decrescente em valor de importância, em que: NI= número de indivíduos DA= densidade absoluta (número de indivíduos/ha); DR= densidade relativa (%); FA= frequência absoluta (%); FR= frequência relativa (%); DoA= dominância absoluta (m²/ha); DoR= dominância relativa (%) e IVI= índice de valor de importância (%) ESPÉCIES NI DA DR FA FR DoA DoR IVI% Tapirira guianensis Aubl , ,82 14,5 8,17 22,2 Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand , ,82 9,81 5,53 18,1 Myrcia splendens (Sw.) DC , ,82 9,22 5,2 14 Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke , ,82 9,95 5,61 12 Astronium fraxinifolium Schott , ,82 9,72 5,48 10,6 Terminalia argentea Mart , ,82 10,12 5,71 9,65 Anadenanthera peregrina (L.) Speg , ,45 9,54 5,38 9,53 Dilodendron bipinnatum Radlk , ,82 7,53 4,25 8,81 Guettarda viburnoides Cham. &Schltdl , ,82 4,85 2,73 8,52 Qualea parviflora Mart , ,82 5,92 3,34 8,32 Myracrodruon urundeuva Allemão , ,82 6,45 3,64 8,29 Copaifera langsdorffii Desf , ,82 4,44 2,5 7,96 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith ,5 80 1,45 5,28 2,98 6,94 Qualea multiflora Mart , ,45 3,76 2,12 5,99 Aspidosperma subincanum Mart , ,82 3,19 1,8 5,93 Qualea grandiflora Mart , ,82 3,34 1,88 5,83 Eriotheca pentaphylla (Vell. &K.Schum.) A.Robyns , ,82 4,53 2,55 5,79 Magonia pubescens A.St.-Hil , ,82 3,59 2,02 5,31 Platypodium elegans Vogel , ,45 1,99 1,12 4,47

6 T. Schmitt et al. 70 As três espécies com maiores valores de IVI foram Tapirira guianensis, Protium heptaphyllum e Myrcia splendens, contabilizando 54,3% do valor total (Tabela 1). Esse valor é superior aos encontrados por Oliveira et al. (2008), Bruzinga et al. (2009) e Cândido et al. (2009) em áreas de Cerrado similar. Fagg et al. (2004) descrevem a espécie Protium heptaphyllum como uma das espécies de maior valor de importância, representando 6,18% do IVI total. A soma das cinco espécies com maiores valores de densidade absoluta (DA) resultou em indivíduos por hectare (49,5%) sendo Tapirira guianensis, Protium heptaphyllum, Myrcia splendens, Vatairea macrocarpa e Guettarda viburnoides (Tabela 1). Valores superiores aos encontrados por Cândido et al. (2009), que obtiveram 35,7% dos indivíduos amostrados. As cinco espécies com os menores valores de densidade absoluta (DA) somaram aproximadamente 12% e foram as que obtiveram menores populações, variando de 30 a 45 indivíduos por hectare, sendo Eriotheca pentaphylla, Magonia pubescens, Platypodium elegans, Qualea grandiflora e Terminalia argentea (Tabela 1). Já, as três espécies com maior número de indivíduos foram: Tapirira guianensis com 258 (16%), Protium heptaphyllum com 227 (14%) e Myrcia splendens com 148 (9,18%), totalizando 40% do total das 19 espécies selecionadas (Tabela 1). Para a classificação das síndromes de dispersão e aos usos potencias das 19 espécies selecionadas quanto ao (IVI%), verificou-se que 7 espécies são zoocóricas (36,84%) e 12 anemocóricas (63,15%) (Tabela 2). Neste caso, nota-se no trabalho realizado por Batalha e Mantovani (2000) em uma área de Cerrado de São Paulo, que 62% das espécies são zoocoricas e 26% anemocoricas. No estudo de Oliveira e Moreira (1992), realizado em área de Cerrado no Distrito Federal, encontraram anemocoria em 41% das espécies.

7 Análise fitossociológica para Tabela 2 - Lista das 19 espécies com maior índice de valor de importância % IVI classificadas quanto às síndromes de dispersão e usos potenciais ESPÉCIES DISPERSÃO USOS POTENCIAIS Tapirira guianensis Aubl. Zoocoria MEL, Ff, M, O, L Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Zoocoria MED, T, M Myrcia splendens (Sw.) DC. Zoocoria F, Ff, O, MEL Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke Anemocoria MED, M, L, O Astronium fraxinifolium Schott Anemocoria M, MED, L, O Terminalia argentea Mart. Anemocoria M, MED, L, O, MEL Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Anemocoria M, O, T, L Dilodendron bipinnatum Radlk. Zoocoria MEL, Ff, MED, T Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. Zoocoria M, MED, Ff Qualea parviflora Mart. Anemocoria M, MED, MEL, O Myracrodruon urundeuva Allemão Anemocoria M, MED, T Copaifera langsdorffii Desf. Zoocoria M, MED, T, L, O, MEL Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Anemocoria M, O, MEL, MED Qualea multiflora Mart. Anemocoria M, MED, MEL, Aspidosperma subincanum Mart. Anemocoria A, M, L, O, MEL Qualea grandiflora Mart. Anemocoria M, MED, MEL, O Eriotheca pentaphylla (Vell. & K.Schum.) A.Robyns Anemocoria O, MEL, M Magonia pubescens A.St.-Hil. Anemocoria MED, T, M, L, A Platypodium elegans Vogel Zoocoria M, O Em que: A = artesanato, F = frutífera, Ff = frutífera para a fauna, M = madeireira, O = ornamental, MED = medicinal, T = tanino, óleo, resina, MEL = melífera, L = lenha, carvão.

8 T. Schmitt et al. 72 A síndrome de dispersão zoocórica possibilita o fornecimento de recursos à fauna, facilitando a germinação de sementes devido a passagem destas pelo trato digestivo dos animais acarretar em altos índices de quebra de dormência (BOCCHESE et al., 2008). Diante disso, evidencia-se que tanto a anemocoria quanto à zoocoria contribuem na manutenção do equilíbrio ecológico da área amostrada, demonstrando a grande importância de haverem esforços destinados à conservação da mesma (MACEDO et al., 2014). As fisionomias savânicas facilitam a entrada do vento em seu interior, possibilitando alta dispersão por anemocoria, propiciando um alto valor biológico desses fragmentos florestais e reforçando a grande importância da atuação de fatores abióticos na disseminação das sementes (MACEDO et al., 2014). Além disso, Fenner (1985) e Oliveira e Moreira (1992) afirmam que a anemocoria é a síndrome mais importante em ambientes abertos. As espécies que se destacaram quanto ao uso de potenciais foram: Tapirira guianensis, Terminalia argentea, Dilodendron bipinnatum, Qualea parviflora, Copaifera langsdorffii, Tabebuia roseoalba, Aspidosperma subincanum, Qualea grandiflora e Magonia pubescens. Com o novo Código Florestal, Lei n /2012, as áreas de reserva legal presentes em propriedades rurais podem ser exploradas de maneira sustentável, sem a retirada da vegetação nativa, trazendo dessa forma diversos benefícios ambientais, sociais e econômicos (BRASIL, 2012). Nesse prisma, Aquino, Walter e Ribeiro (2007) ressaltam que a área de reserva legal de propriedades rurais é, geralmente, utilizada para a retirada de seus produtos e o manejo correto pode vir a oferecer renda extra para pequenos agricultores e assentados, onde as espécies são utilizadas tanto na medicina popular quanto no consumo dos seus frutos, minimizando problemas socioeconômicos e socioambientais, além de servir de incentivo para a manutenção destas áreas. Segundo Lorenzi (1998), Fagg et al. (2004) e Castro (2004), as espécies de grande importância ecológica como a Tapirira guianensis, Protium heptaphyllum e Myrcia splendens, são muito utilizadas nos reflorestamentos de áreas degradadas e de matas ciliares por apresentarem produção de frutos que são altamente procurados pela fauna em geral, proporcionando grande dispersão de suas sementes e aumentando sua área de ocorrência. Copaifera langsdorffii, Dilodendron bipinnatum e Qualea parviflora apresentam densidade e produção suficientes para justificar fonte de renda para as comunidades locais, corroborando com Pereira et al. (2012) e Guarim Neto, Santana e Silva (2000), que

9 Análise fitossociológica para indicam várias espécies de potencial econômico do Bioma Cerrado. Algumas espécies dentre as 19 selecionadas foram avaliadas como promissoras em sistemas silvipastoris, com destaque para Anadenanthera peregrina e Myracrodruon urundeuva, indicando sua boa representação assim como apontam Lima, Ferraz e Ferraz (2013) em seu estudo sobre uso e potencial de espécies lenhosas nativas em sistemas silvipastoris. Guarim Neto, Santana e Silva (2000), em estudo sobre a família Sapindaceae no Estado de Mato Grosso do Sul, relatam ouso regional de diferentes espécies, onde destacam-se a Magonia pubescens utilizada para a pesca e Dilodendron bipinnatum utilização da madeira e uso ornamental. Diante do exposto, ressalta-se que é muito importante o conhecimento da área a ser recuperada, como por exemplo, o grau de degradação e a situação atual da área, pois é através deste conhecimento e de critérios ecológicos que torna-se possível a restauração de um ecossistema sustentável (ENGEL; PARROTA, 2003). CONCLUSÕES Foi observado que o sucesso de adaptação das 19 espécies pode estar, fortemente, associado à capacidade de acumulação de alumínio. Três espécies se destacaram com maiores valores de IVI, Tapirira guianensis, Protium heptaphyllum e Myrcia splendens o que pode-se sugerir que o sucesso das mesmas ocorreu por serem espécies frutíferas o que atrai agentes polinizadores e dispersores. Entretanto, obteve-se predominância de espécies com dispersão anemocórica, o que pode-se sugerir a utilização das mesmas para áreas degradadas similares ao presente trabalho. As 19 espécies analisadas contam com alto potencial econômico no Bioma Cerrado, o que pode-se inferir que as mesmas podem ser fonte de renda para as comunidades locais além de dar suporte para os trabalhos de manejo e reflorestamento de áreas degradadas com características florísticas e fitossociológicas semelhantes. REFERÊNCIAS ALVES, E. O.; MOTA, J. H.; SOARES, T. S.; VIEIRA, M. C.; SILVA, C. B. Levantamento etnobotânico e caracterização de plantas medicinais em fragmentos florestais de Dourados-MS. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 32, n. 2, p , ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP - APG. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Bot. J. Linn. Soc., v.161, p AQUINO, F. G.; WALTER, B. M. T.; RIBEIRO, J. F. Espécies vegetais de uso

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