DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Especialização em Auditoria de Obras Públicas

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1 1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Especialização em Auditoria de Obras Públicas Rede coletora de esgoto sanitário: simples ou dupla? André Escovedo Freire Julius Rosembergue Nobre dos Santos Orestes Magalhães Neto Orientadores Eng. Ernani de Souza Costa, D.Sc. Eng. Rafael Peva Costa

2 1 André Escovedo Freire Julius Rosembergue Nobre dos Santos Orestes Magalhães Neto Rede coletora de esgoto sanitário: simples ou dupla? Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da PUC Rio como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Auditoria de Obras Públicas. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada. Orientadores Eng. Ernani de Souza Costa, D.Sc. Eng. Rafael Peva Costa Rio de Janeiro Fevereiro de 2009

3 Dedicamos este trabalho a nossos pais, esposas e filhos. 2

4 3 Agradecimentos Agradecemos acima de tudo a Deus. Agradecemos a nosso orientador, o engenheiro Ernani de Souza Costa, por acreditar na importância do assunto e pelo apoio na elaboração do trabalho. Ao nosso co-orientador, o engenheiro Rafael Peva Costa, que cedeu sua experiência na elaboração de projetos de redes coletoras, desenvolvendo os projetos de rede coletora de esgoto simples e dupla para a área em estudo. Agradecemos a nossas famílias pelo apoio durante os dois anos em que estivemos envolvidos neste curso de pós-graduação com especialização em Auditoria de Obras Públicas. Agradecemos ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e a sua Escola de Contas e Gestão pela oportunidade de fazer este curso. Agradecemos a todos os professores das disciplinas e palestrantes, que nos brindaram com seus conhecimentos das mais diversas áreas relacionadas à auditoria de obras. Agradecemos aos colegas do Tribunal, que em muitas ocasiões nos socorreram para que nossos estudos pudessem conviver com as demandas do trabalho. Agradecemos a todos da PUC-Rio pelo apoio prestado em cada um dos momentos do curso.

5 4 O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós. Jean-Paul Sartre

6 5 Resumo O presente trabalho visa identificar os elementos do projeto e da execução de redes coletoras de esgoto sanitário que conferem os melhores atributos técnicos e econômicos, tanto na construção, quanto na operação e manutenção da rede, em vista da discrepância observada entre as indicações da literatura técnica para adoção de redes simples ou duplas e as soluções observadas nas obras públicas de redes coletoras que tramitam no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Os métodos utilizados foram a análise de normas e leis, a pesquisa na literatura técnica, a realização de entrevistas com profissionais especialistas e o estudo de caso de uma mesma área com o desenvolvimento das soluções de rede coletora simples e de rede coletora dupla. Observou-se que as normas da CEDAE se encontram defasadas em relação às normas da ABNT e às tecnologias disponíveis no mercado, especialmente por não preverem o uso de terminais de inspeção e limpeza em substituição aos poços de visita, destacando-se a existência destes terminais em material estanque, de modo que seu uso em conjunto com tubulações de características semelhantes confere estanqueidade à rede coletora, o que representa menores volumes de transporte e tratamento, gerando uma economia no sistema como um todo. Quanto à localização dos coletores, segundo a literatura técnica e os especialistas consultados, o passeio é o local mais indicado técnica e economicamente, considerando a qualidade da pista de rolamento e os custos, não apenas de construção, mas também de manutenção da rede. Comparando-se os custos das soluções de rede simples e de rede dupla para a área estudada, observou-se que os custos de construção da rede dupla são 25% maiores que os da rede simples, considerando-se a reposição dos pavimentos da pista e dos passeios. Desconsiderando-se esta reposição, este índice passa para 70%. As conclusões obtidas foram as sugestões de localização de coletores principais num dos passeios e de coletores auxiliares no outro, de substituição de PVs por TILs e TLs, conferindo maior estanqueidade à rede e resultando em menores volumes a serem transportados e tratados, bem como a adoção de ensaios norma-

7 6 tizados para balizar a decisão de eventuais trocas de solo, que representam a soma dos custos de aquisição de material novo e de descarte do material escavado. Através da adoção das medidas sugeridas aprimora-se o aproveitamento dos recursos aplicados em saneamento de modo a ampliar o universo de beneficiados, expondo-os menos à ocorrência de doenças e à degradação ambiental, tornando suas vidas mais dignas e duradouras. Palavras chave: Esgoto sanitário. Rede coletora. Rede simples. Rede dupla. Controle. Economia e técnica.

8 7 Abstract This study aims to identify the elements of the design and implementation of sanitary sewage collection networks that provide the best technical and economic attributes, both in construction, as in the operation and maintenance of the network, in view of the observed discrepancy between the information in technical literature the adoption of single or dual networks and solutions found in public works of collector networks that deal in the Court of Accounts of the State of Rio de Janeiro. The methods used were the analysis of rules and laws, research in the technical literature, carrying out interviews with professional experts and case study of one area with the development of network solutions and network simply collecting dual collector. It was observed that the rules of CEDAE are not updated to the standards of ABNT and technologies available, especially for not providing for the use of terminals for inspection and cleaning of wells in place to visit, highlighting the existence of these terminals in waterproof material, so its use in conjunction with pipes of similar characteristics to the network gives tightness collector, which is smaller flow of transport and treatment, creating an economy in the system as a whole. Regarding the location of collectors, according to the technical literature and experts consulted, the ride is the more appropriate place technically and economically, considering the quality of track and rolling costs, not only for construction but also maintenance of the network. Comparing the costs of network solutions and simple network to double the area studied, we observed that the construction costs of the dual network are 25% higher than those of the network simple, considering the replacement of the runway and pavements of walks. Without this replacement is, for this index is 70%. The findings were the suggestions of finding a major collector of walks and the other auxiliary collectors, replacement of VFs by tildes and TLS, with tightness to the network, resulting in smaller volumes to be transported and processed, and the adoption of standardized tests to guide the decision of any exchange of land which represent the sum of the costs of acquiring new equipment and disposal of excavated material. By adopting the measures suggested it im-

9 8 proves the recovery of funds invested in sanitation in order to expand the universe of beneficiaries, exposing them to less occurrence of diseases and environmental degradation, making their lives more dignified and durable. Keywords: Sewage. Collector net. Simple net. Dual net. Control. Economy and Technical.

10 9 Lista de ilustrações Nome Página Figura 1 Rede coletora perpendicular 20 Figura 2 Rede coletora em leque 20 Figura 3 Rede coletora radial ou distrital 20 Figura 4 Localização dos coletores na via pública 22 Figura 5 TIL de passagem e TIL radial 38 Figura 6 Bases comuns 49 Figura 7 Bases de 1 a classe 49 Figura 8 Bases de pedra-de-mão 50 Figura 9 Bases de concreto 50 Figura 10 Métodos da cruzeta e do gabarito 55 Figura 11 Poço de visita com tubo de queda 61

11 10 Lista de tabelas Nome Página Tabela 1 Largura de faixa de servidão para implantação de coletores 23 Tabela 2 Profundidades recomendadas pela SABESP 26 Tabela 3 Equações para declividade mínima de modo a garantir σ 1,0 Pa 34 Tabela 4 Embasamento da tubulação 49 Tabela 5 Custo de construção de rede coletora simples 67 Tabela 6 Custo de construção de rede coletora dupla 68 Tabela 7 Custo de TIL de passagem: profundidades entre 1,20m a 2,00m 71 Tabela 8 Custo de TIL radial: profundidades entre 1,20m a 2,00m 72 Tabela 9 Custo de rede coletora simples para a área em estudo 101 Tabela 10 Custo de rede coletora dupla para a área em estudo 102

12 11 Sumário Título Página Agradecimentos...3 Resumo...5 Abstract...7 Lista de ilustrações Introdução Dados de projeto de redes coletoras de esgoto Vazão de esgoto Condições de projeto Previsão do crescimento populacional Tipos de sistemas de esgotamento sanitário Sistema Unitário Sistema Separador Parcial Sistema Separador Absoluto Tipos de traçado de rede Rede dupla (dois coletores) Rede simples (um coletor) Parâmetros de projeto para redes coletoras de esgoto Execução de Redes Coletoras Escavação Escoramento Esgotamento Embasamento Assentamento da tubulação Poços de visita Outros Análise técnica e econômica Localização da rede na pista ou no passeio Custos de redes coletoras de esgotos simples e duplas Uso de TIL e TL no lugar de PV Outras variáveis Conclusão Referências bibliográficas...79 Anexo A...82 Entrevistas...82 Anexo B...86 Projetos de rede coletora simples e dupla para uma mesma área...86 Quantidades da rede coletora simples Quantidades da rede coletora simples Anexo C Planilhas de custo de construção de rede simples e dupla Códigos de serviço e composições de custo do Sistema FGV/SCO..103 Códigos de serviço e composições de custo do Sistema EMOP Anexo D Proposta Comercial...112

13 12 1 Introdução Introdução O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro tem como fundamento legal para sua atividade de controle de obras públicas a própria Constituição Federal, que dispõe, destacadamente em seus artigos 37, 70, 71 e 75, sobre a legalidade e a eficiência como princípios da Administração Pública e sobre a fiscalização da Administração pelos sistemas de controle interno de cada poder, bem como pelo Poder Legislativo, mediante controle externo, exercido este com o auxílio dos Tribunais de Contas. O artigo 113 da Lei Federal 8.666/1993, a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, dispõe que os Tribunais de Contas poderão solicitar cópias dos editais de licitação para exame, devendo os órgãos ou entidades da Administração Pública adotarem as medidas corretivas determinadas. Em vista destas atribuições, consagradas nas Constituições Federal e Estadual, e visando a legalidade e a legitimidade no exercício de sua atribuição de controle de obras públicas, o Tribunal de Contas realizou concurso público em 1993 para o provimento do cargo de engenheiro civil, cargo este transformado em 1994 no cargo de técnico de controle externo engenheiro civil. Em 1998, novo concurso foi realizado para o provimento deste cargo e também do cargo de técnico de controle externo arquiteto. Estes cargos foram transformados nos cargos de Analista de Controle Externo - área de engenharia civil e Analista de Controle Externo - área de arquitetura e urbanismo. Desde que assumiram seus cargos, estes profissionais foram envolvidos nas atividades de controle externo de obras e serviços de engenharia, arquitetura e urbanismo dos órgãos do Estado e dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro, exceto do Município do Rio de Janeiro, passando a fazer, especialmente, análises de projetos e de obras, tanto dos documentos ordinariamente encaminhados ao Tribunal de Contas, como também in loco, através de inspeções e auditorias. Considerando-se o grande volume de recursos envolvidos em obras de redes coletoras, como observado no processo TCE-RJ nº /07, de aproximadamente R$ 150 milhões para obras infra-estrutura urbana incluindo esgota-

14 13 mento sanitário, e em vista dos conhecimentos adquiridos no curso de pósgraduação com especialização em Auditoria de Obras Públicas da CCE da PUC- Rio, destacadamente nas cadeiras de Obras de Saneamento Básico I e II, os analistas do Tribunal de Contas passaram a questionar, a partir do ano de 2007, as soluções de redes coletoras de esgoto duplas observadas em editais de concorrência e que não se enquadravam em nenhuma das quatro situações indicadas na obra Coleta e transporte de esgoto sanitário, de Milton Tomoyuki Tsutiya e Pedro Além Sobrinho, editada pelo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo: 1) vias com tráfego intenso, 2) vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou superior a 14m para ruas asfaltadas, ou 18m para ruas de terra, 3) vias com interferências que impossibilitem o assentamento do coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à execução das ligações prediais e 4) necessidade de coletores com diâmetro maior ou igual a 400mm. Estes questionamentos foram acolhidos por decisões do Plenário do Tribunal, como se observa nos processos TCE-RJ n os /07 e /07, relativos a obras de infra-estrutura de aproximadamente R$ 280 milhões, porém os órgãos jurisdicionados, em resposta, alegaram para a não adoção dessas indicações do Tribunal alguns casos a existência de interferências nas ruas que explicariam a implantação da rede nas calçadas e em outros casos, a existência de vantagem econômica na instalação das redes pelas calçadas, vantagem, segundo eles, somente observada no decorrer da vida da rede coletora. Em nenhum momento foram apresentados elementos sólidos para comprovar os argumentos apresentados, como levantamentos cadastrais ou estudos econômicos, porém o Tribunal de Contas, prudentemente, tomou decisões que resultaram na continuidade do processo licitatório e na postergação de seu controle técnico, quanto à adequação das soluções de projeto, para a fase de execução. Qualquer projeto, inclusive o básico, é obrigatoriamente precedido de levantamentos de dados e de estudos preliminares, destacando-se esta obrigatoriedade na NBR 9648/1986 (Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário), na NBR 9649/1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário), no artigo 2º da Resolução CONFEA nº 361/91 e na Lei 8.666/93, artigo 6º, inciso IX. Estes

15 14 elementos preliminares são, juntamente com o programa de necessidades, os fundamentos de qualquer projeto, devendo ser detalhadamente demonstrados. A NBR 9648/1986, itens 2.2 e , e a NBR 12266/1992, item 4.1.3, obrigam que o conjunto de elementos preliminares e de projetos deve permitir a observação da vantagem econômica da concepção adotada de rede coletora de esgotos. O grande peso dos custos das redes coletoras no conjunto dos sistemas de esgotamento sanitário pode ser observada no trabalho acadêmico de Giovana Martinelli da Silva e Ricardo Franci Gonçalves (SILVA; GONÇALVES, 2005), e também em Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 24), onde se indica que redes de esgotos representam cerca de 75% do custo de implantação de um sistema de esgoto sanitário, os coletores tronco, 10%, as elevatórias, 1%, e as estações de tratamento, 14%. Por vivermos numa Nação em que os recursos públicos são escassos nas áreas mais cruciais da existência humana, como em educação e saúde, e considerando que os investimentos em saneamento representam uma forma inteligente de aplicação destes recursos, já que previnem a ocorrência de doenças e de degradação ambiental, consideramos muito importante que os recursos direcionados para esta área sejam racionalmente utilizados, ampliando, assim, a população por eles beneficiada, de modo a tornar mais digna e duradoura a vida do maior número possível de pessoas. Como se observa no sitio eletrônico da Fundação Nacional de Saúde < órgão ligado ao Ministério da Saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde cada real investido em saneamento representa uma economia de quatro reais em saúde pública, em um período de dez anos. Entendemos que a concepção do projeto de rede coletora de esgotos pode e deve ser objeto de crítica por parte dos Tribunais de Contas, quanto à solução adotada, sempre que estiverem envolvidos recursos públicos, o que se configura como motivação plena para a elaboração do presente trabalho, que será organizado da seguinte forma:

16 15 O capítulo 2 tratará dos principais aspectos técnicos que envolvem o projeto de redes coletoras de esgotos, como literatura técnica e normas técnicas, com destaque para possibilidade de utilização de terminais de inspeção e limpeza em substituição de poços de visita e caixas de passagem, além da utilização de redes auxiliares. O capítulo 3 tratará dos principais aspectos relativos à execução de redes de esgotos, como normas técnicas da ABNT e da CEDAE, destacando-se os procedimentos de escavação, preparação da base para assentamento, esgotamentos, escoramentos e assentamento da tubulação. O capitulo 4 tratará dos custos envolvidos na execução de redes coletoras, com a apresentação de estudo de caso em que se desenvolveram as soluções de rede simples e de rede dupla para uma mesma área, bem como considerações sobre as vantagens técnicas e econômicas relacionadas à localização dos coletores e à utilização de terminais e inspeção e limpeza em substituição aos poços de visita, como previsto nas normas NBR 9649/1986 e 14486/2000. O capítulo 5 apresenta as conclusões do estudo realizado. O capítulo 6 apresenta as referências bibliográficas.

17 16 2 Dados de projeto de redes coletoras de esgoto Dados de projeto de redes coletoras de esgoto Com base nas normas da ABNT NBR 9648/1986, NBR 9649/1986, NBR 14486/2000, no livro Coleta e transporte de esgoto sanitário, de Milton Tomoyuki Tsutiya e Pedro Além Sobrinho, editado pelo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a seguir são apresentados os conceitos básicos relativos à composição do esgoto a ser transportado e tratado, dos elementos da bacia esgotável visando à elaboração de projetos de sua rede coletora, bem como, os tipos de sistemas de tratamento, seus elementos constituintes e os tipos de traçados de redes. 2.1 Vazão de esgoto Vazão de esgoto A vazão de esgoto sanitário é composta pelas seguintes componentes: 1) Esgoto doméstico - despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas; 2) Esgoto industrial - compreende os resíduos orgânicos, de indústria de a- limentos, matadouros, etc; as águas residuárias agressivas, procedentes de indústrias de metais etc; as águas residuárias procedentes de indústrias, respeitados os padrões de lançamento estabelecidos pelos órgãos de meio ambiente; 3) Água de infiltração - toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas canalizações; 4) Contribuição concentrada - vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede coletora, significativamente maior que o produto da taxa de contribuição por superfície esgotada, pela área responsável por esse lançamento, devido a existência de clubes, grandes escolas, hospitais e etc.; 5) Contribuição pluvial parasitária - parcela do deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário;

18 Condições de projeto Condições de projeto 1) Bacia de esgotamento - conjunto das áreas esgotadas e esgotáveis, cujo esgoto flui para um único ponto de concentração; 2) Alcance do plano - ano previsto para que o sistema planejado passe a operar com utilização plena de sua capacidade; 3) Etapas de implantação - conjunto de obras do sistema que atende às solicitações de funcionamento em cada um dos intervalos do período de alcance do plano. 4) População de alcance do plano - a prevista para o ano de alcance do plano; 5) População atendida - a que contribui para o sistema de esgoto existente; 6) População atendível - a que contribuirá para o sistema de esgoto planejado; 7) População inicial - a do início do plano; 8) População temporária - a que, proveniente de outras comunidades ou de outras áreas, se transfere ocasionalmente para a área considerada, impondo ao dimensionamento do sistema de esgoto uma contribuição individual inferior à da população residente (fixa). 2.3 Previsão do crescimento populacional Previsão do crescimento populacional Baseia-se em fontes de informações de diversas naturezas, entre as quais citam-se: 1) Dados censitários; 2) Crescimento, ao longo dos anos, do número de novas ligações de água; 3) Crescimento, ao longo dos anos, do número de novas ligações de energia elétrica; 4) Comparação com o crescimento populacional de cidades de características semelhantes.

19 Tipos de sistemas de esgotamento sanitário Tipos de sistemas de esgotamento sanitário Sistema Unitário Sistema Unitário Consiste na coleta de águas pluviais, dos esgotos domésticos e dos despejos industriais em um único coletor. Além da vantagem de permitir a implantação de um único sistema, é vantajoso quando for previsto o lançamento do esgoto bruto sem inconveniente em um corpo receptor próximo. No dimensionamento do sistema deve ser prevista a precipitação máxima com período de recorrência geralmente entre cinco e dez anos. Como desvantagem, apresenta custo de implantação elevado e problemas de deposições de material nos coletores por ocasião da estiagem. Quanto ao tratamento, o custo de implantação é também elevado tendo em vista que a estação deve ser projetada com capacidade máxima que, no sistema unitário, ocorre durante as chuvas. Outrossim, a operação é prejudicada pela brusca variação da vazão na época das chuvas, afetando do mesmo modo a qualidade do efluente Sistema Separador Parcial Sistema Separador Parcial Neste sistema, uma parcela das águas de chuva, provenientes de telhados e pátios das economias são encaminhadas juntamente com as águas residuárias e águas de infiltração do subsolo para um único sistema de coleta e transporte de esgotos Sistema Separador Absoluto Sistema Separador Absoluto Neste sistema, o esgoto doméstico e o industrial ficam completamente separados do esgoto pluvial. O custo de implantação é menor que o do sistema anterior, em virtude das seguintes razões: 1) As águas pluviais não oferecem o mesmo perigo que os esgotos domésticos, podendo ser encaminhadas aos corpos receptores (rios, lagos, etc.) sem tratamento; este será projetado apenas para o esgoto doméstico;

20 19 2) Nem todas as ruas de uma cidade necessitam de rede de esgotamento pluvial. De acordo com a declividade das ruas, a própria sarjeta se encarregará do escoamento, reduzindo assim, a extensão da rede pluvial; A NBR 9648/1986 estabelece os elementos mínimos indispensáveis para ser possível conhecer o sistema de esgoto sanitário de dada comunidade urbana. Entre ele, destacam-se: 1) Plantas topográficas confiáveis em escalas compatíveis com a precisão requerida para o estudo; 2) Dados demográficos disponíveis e sua distribuição espacial; 3) Informações sobre a natureza e camadas constituintes do subsolo; Além disto, caso exista na comunidade um sistema de esgoto sanitário, é importante obter o cadastro do sistema existente ou, se não houver, executá-lo com a maior precisão e riqueza de dados possível. Ainda nesse caso, talvez seja possível levantar dados que permitam determinar as vazões de contribuição para os novos trechos a serem projetados. 2.5 Tipos de traçado de rede Tipos de traçado de rede O traçado das redes está intimamente ligado a morfologia da área de projeto, buscando-se tirar proveito dos declives existentes, tirando-se proveito dos efeitos da gravidade, podem ser: Perpendicular: quando atravessada ou circundada por cursos d água. A rede de esgostos compõe-se de vários coletores tronco independentes, com traçado tendendo à perpendicularidade ao curso d água. Um interceptor margeando o curso d água recebe os coletores tronco (Figura 1). Leque: é próprio para áreas acidentadas. Os coletores correm pelos fundos dos vales ou pela parte baixa das bacias, e recebem os coletores secundários, formando um traçado em forma de espinha de peixe (Figura 2). Radial ou distrital: é o traçado de áreas planas. A área é dividida em setores independentes e, em cada um criam-se pontos baixos, para onde são direcionados os esgotos para serem recalcados para o destino final (Figura 3).

21 20 Figura 1 Rede coletora perpendicular. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 16). Figura 2 Rede coletora em leque. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 16). Figura 3 Rede coletora radial ou distrital. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 17).

22 21 Elementos constituintes de uma rede de esgoto: os elementos constituintes das redes coletoras são listados a seguir. 1) Tubo Coletor: tubulação que, funcionando como conduto livre, recebe contribuição em qualquer ponto ao longo de seu cumprimento; 2) Coletor principal: é todo coletor cujo diâmetro é superior ao mínimo estabelecido para a rede; 3) Coletor tronco: é a canalização de maior diâmetro, que recebe apenas as contribuições de vários coletores de esgoto, conduzindo-os a um interceptor ou emissário; 4) Interceptor: é a canalização que recebe a contribuição dos coletores tronco e de alguns emissários; 5) Emissário: é o conduto final de um sistema de esgoto sanitário, destinado ao afastamento dos efluentes da rede para o ponto de lançamento (descarga) ou de tratamento, recebendo contribuições apenas na extremidade de montante; 6) Sifão invertido: destina-se à transposição de obstáculo pela tubulação de esgoto, funcionando sobre pressão; 7) Estação elevatória: é toda instalação construída e equipada de forma a poder transportar o esgoto do nível de sucção ou de chegada, ao nível de recalque ou saída, acompanhando aproximadamente as variações das vazões afluentes; 8) Órgãos acessórios - Poço de visita (PV), dispositivo fixo, provido de câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção. - Caixa de passagem (CP), câmara sem acesso, localizada em pontos singulares por necessidade construtiva. - Tubo de inspeção e limpeza (TIL), dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza. - Terminal de limpeza (TL), dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor. 9) Corpo de água receptor: é onde são lançados os esgotos;

23 22 10) Estação de tratamento: é um conjunto de instalações destinadas à depuração dos esgotos, antes do seu lançamento; Posicionamento dos coletores O nosso estudo terá como foco o projeto dos coletores de esgotos ou simplesmente coletores. Como já definido, trata-se da tubulação funcionando como conduto livre, recebendo contribuição em qualquer ponto ao longo de seu comprimento. Dependendo das condições locais os coletores podem ser dispostos em rede dupla ou simples. Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 18), as alternativas de localização de rede coletora são: no eixo, no terço (adjacente ou oposto) e passeio (Figura 4). Figura 4 Localização dos coletores na via pública. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 19). 1) No terço a tubulação é assentada a uma distância de 0,40 m do alinhamento das sarjetas. É utilizada sistematicamente. Não é recomendada quando é imperioso o rebaixamento do lençol freático. 2) No eixo recomendado para regiões e cidades onde galerias de drenagem estão localizadas no falso terço ou passeio. É também indicada para ruas ainda não pavimentadas. 3) No passeio É teoricamente mais indicada. Poderão ser utilizados quando já não estiverem ocupados por outras estruturas, tiverem largura mínima de 1,50 m, casas com alinhamentos recuados, posteamento e arborização, alinhadas juntas as guias.

24 23 Segundo o Engenheiro Antonio Lívio Abraços Jorge, Consultor e Professor da Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, (apud TSUTIYA e SOBRINHO, 2000, p. 127), são necessárias para desenvolvimento do projeto da rede coletora, de um modo geral, as seguintes ações preliminares: 1) Atualização cadastral dos sistemas de abastecimento de água e Esgoto Sanitário, poços de visita, bocas de lobo, canais e canaletas de drenagem, estrutura de semáforo e estruturas aparentes das concessionárias de serviços públicos de eletricidade, telefonia e distribuição de gás; 2) Consulta à Prefeitura Municipal, Companhia Municipal de Desenvolvimento, Departamento de Estradas de Rodagem e Ferrovia; 3) Elaboração do traçado preliminar do coletor a ser projetado, identificando as contribuições singulares e as (ampliações) futuras; 4) Projeto de topografia, nivelamento e contranivelamento geométrico dos pontos de interseção, quebra de grade e de direção, e geotecnia; 5) Amarração e nivelamento das soleiras abaixo do grade e de direção; 6) Levantamento de cotas de inundação, níveis máximos de cursos de água, recorrendo à indicações de moradores; 7) Locação em campo dos órgãos acessórios projetados; 8) Sondagens a cada 50 metros, por percussão e a trado, para reconhecimento do solo e nível do lençol freático; 9) Detecção eletromagnética de canalizações e estruturas subterrâneas de concessionárias; 10) Definição de faixas de servidão ou de desapropriação, conforme a Tabela 1 a seguir: Largura da Faixa (m) Operação Construção Até 2, inclusive > ,50 a 5, inclusive > ,00 a 10, inclusive > ,50 a 25, inclusive > > 25,00 Qualquer Tabela 1 Largura de faixa de servidão para implantação de coletores. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 129).

25 Rede dupla (dois coletores) Rede dupla (dois coletores) Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 20), utilizada na ocorrência de pelo menos um dos seguintes casos: 1) Vias com tráfego intenso; 2) Vias com larguras entre os alinhamentos dos lotes igual ou superior a 14 m para ruas asfaltadas e 18 m para ruas de terra; 3) Vias com interferências que possibilite o assentamento do coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à execução das ligações prediais. Nesses casos, a tubulação poderá ser assentada no passeio, desde que, a sua largura seja de preferência superior a 2 m e a profundidade do coletor não exceda a 2 m ou a 2,5 m, dependendo do tipo de solo, e que não existam interferências que dificultem a obra. Na impossibilidade de adoção de tal solução, a rede poderá ser lançada no leito carroçável, próximo a sarjeta (terço da rua). 4) A partir do ponto em que os coletores se tornam muito grandes e devem ser construídos em tubos de concreto ( 400 mm). Já em palestra realizada no 1º Ciclo de Palestras sobre Gerenciamento de Recursos Hídricos, realizada no último dia 26/09/2008, no Campus de Ilha Solteira da UNES, o professor Dib Gebara, da UNESP (GEBARA, 2008), indica que a rede dupla é utilizada quando ocorre pelo menos um dos seguintes fatores: 1) Vias com tráfegos intensos; 2) Vias bastante largas: 14 m para ruas asfaltadas e 18 m para ruas de terra; 3) Vias com interferências que impossibilitem o assentamento do coletor no leito carroçável, ou que impossibilitam a execução das ligações prediais. Segundo as professoras Márcia Regina Pereira Lima e Mariângela Dutra de Oliveira, professoras da Fundação de Apoio à Educação, à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (LIMA; OLIVEIRA, 2008), está indicado o uso da rede dupla quando: 1) Vias com tráfego Intenso; 2) Largura superior a 14m;

26 25 3) Grande Número de Interferências; 4) Diâmetros Superiores a 400mm (sem ligação predial); 5) Coletores com profundidade superior a 4m. Como se observa os profissionais especialistas que se manifestam sobre o assunto são unânimes quanto a necessidade de rede coletora dupla quando a via possui tráfego intenso, têm mais de 14 m de largura e possuem muitas interferências Rede simples (um coletor) Rede simples (um coletor) Utilizado quando não ocorrer nenhum dos casos citados anteriormente no item Os coletores são lançados no leito carroçável. Caso em um dos lados da rua existam soleiras negativas, o coletor deverá ser lançado no terço correspondente. Segundo Andrade Netto (1991) os coletores auxiliares constituem um recurso muitas vezes vantajoso e que nem sempre tem sido aproveitado. Em vias públicas muito largas ou em ruas de pavimentação dispendiosa ou com tráfego intenso, ou ainda, no caso de coletores profundos que dificultam e oneram as conexões prediais, os coletores auxiliares podem contribuir para reduzir os custos globais. 2.6 Parâmetros de projeto para redes coletoras de esgoto Parâmetros de projeto para redes coletoras de esgoto 1) Profundidade do coletor Segundo a NBR 9649/1986 1, a profundidade deve ser determinada de modo a permitir o esgotamento sanitário dos imóveis existentes ao longo dos logradouros em que ela é assentada e para atender as condições de recobrimento mínimo, para proteção da tubulação. Na fase de concepção do traçado da rede no leito carroçável e nos terços, as profundidades máximas serão definidas em função das características técnicas 1 NBR 9649/ Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário que estabelece a terminologia e critérios de dimensionamento para elaboração de projeto hidráulico-sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário.

27 26 do projeto, das interferências e, também, dos percentuais de atendimento das soleiras baixas. Alguns limites, porém, precisam ser respeitados, sob pena de se chegar a profundidades que tornem muito difícil a construção da rede. Define-se a profundidade da rede como a diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz inferior interna do coletor. Define-se, também, recobrimento da rede como a diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa do coletor. Se desejamos proteger os coletores contra as cargas externas, devemos assegurar-lhes um recobrimento mínimo. A referida norma técnica estabelece que esse valor não deve ser inferior a 0,90 metro para coletor instalado no leito da via de tráfego, ou a 0,65 metro para coletor assentado no passeio. No que diz respeito à profundidade máxima, a NBR 9649/1986 estabelece que a rede coletora não deve ser aprofundada para atendimento de economia com cota de soleira abaixo do nível da rua. Naqueles casos de atendimento considerado necessário, devem ser feitas a- nálises da conveniência do aprofundamento, considerados seus efeitos nos trechos subsequentes e comparando-se com outras soluções. Em geral, coletores situados a mais de 4,0 m de profundidade são projetados com redes coletoras auxiliares mais rasas para receberem as ligações prediais. Para Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 132), a profundidade ideal é aquela que proporciona a coleta e o afastamento dos esgotos com aplicação racional dos recursos financeiros e da tecnologia disponível. Observa-se nestes autores que a experiência acumulada da SABESP no Estado de São Paulo recomenda as profundidades mínimas indicadas na Tabela 2, a seguir: Localização na via pública Capital, Região Metropolitana e Interior Baixada Santista e Litoral Norte Redes no passeio 1,20m 0,90m Redes no terço 1,40m 1,10m Redes no Eixo 1,50m 1,20m Redes no terço oposto 1,60m 1,30m Redes em ruas não pavimentadas 1,60m 1,40m Tabela 2 Profundidades recomendadas pela SABESP. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 132).

28 27 2) Interferências Em geral, são decorrentes de canalizações de drenagem urbana, cursos d água e grandes tubulações de água potável. E decorrente do aproveitamento de rede já existente. 3) Período de projeto Deve ser considerado para adequação do fim do período de projeto ao Plano diretor de urbanização.os sistemas de esgotamento sanitário para atendimento de áreas urbanas devem possuir efetivo planejamento e monitoramento, tendo sua sustentabilidade na forma eficiente e econômica como são implantados, já que as obras a serem realizadas devem possibilitar expansão urbana e o desenvolvimento. 4) Desenvolvimento do projeto Deve-se observar a seguinte seqüência: - determinação do período do projeto; - previsão do crescimento populacional e da população de projeto; - cálculo das vazões de escoamento; - dimensionamento das partes componentes do sistema. 5) Regime hidráulico de escoamento As redes coletoras são projetadas para funcionar como conduto livre em regime permanente e uniforme, de modo que a declividade da linha de energia equivale à declividade da tubulação e é igual à perda de carga unitária. A norma NBR 9649/1986 da ABNT recomenda que, em qualquer trecho da rede coletora. O menor valor da vazão a ser utilizada nos cálculos é de 1,5 l/s, correspondente ao pico instantâneo de vazão decorrente da descarga de vaso sanitário. Sempre que a vazão de jusante do trecho for inferior a 1,5l/s, para cálculos hidráulicos deste trecho deve-se utilizar o valor 1,5l/s. 6) Coeficiente de retorno (C) É a relação média entre os volumes de esgoto produzido e a água efetivamente consumida. A norma brasileira NBR 9649/1986, recomenda o valor de C = 0,8 quando inexistem dados locais oriundos de pesquisas.

29 28 Portanto, este coeficiente representa a parcela da água distribuída que, efetivamente, será transformada em esgoto. De fato, certa parcela de água poderá ter, como destino final, o sistema coletor de águas pluviais (ao ser utilizada para a lavagem de pisos, automóveis etc.) ou perder-se-á por evaporação, ou será utilizada para a rega de jardins, e outros usos que a impeçam de ir até à rede coletora de esgoto. 7) Contribuição "per capita" (Q) Esta contribuição é a vazão média anual que cada habitante da comunidade lançará na rede coletora de esgoto. Seu valor varia bastante, não só de uma comunidade para outra, em função dos hábitos de seus habitantes, mas também de uma área para outra da mesma comunidade e da natureza da ocupação dessas áreas: residencial, comercial, industrial e outras. Seu valor pode variar também ao longo do tempo, conforme se modifiquem os hábitos populacionais numa mesma área, ou o poder aquisitivo de seus habitantes, ou a natureza da ocupação dessa área, por exemplo. Normalmente, adota-se: Q i = q i. C ou Q f = q f. C Onde: Q i e Q f = contribuição "per capita", em l/(hab.dia), com os índices (i) e (f) indicando inicio e final do plano, respectivamente; q i e q f = consumo de água efetivo "per capita" do sistema abastecedor de água (que não inclui perdas do sistema de abastecimento), em l/(hab.dia), com os índices (i) e (f) indicando inicio e final do plano, respectivamente; C = coeficiente de retorno. 8) Coeficientes de máxima vazão (K 1 ) e (K 2 ) São dois os coeficientes de máxima vazão: um que exprime a relação entre a vazão observada no dia de maior contribuição e a vazão média anual observada, que é o de máxima vazão diária (K 1 ), e outro que exprime a relação entre a vazão observada na hora de maior contribuição e a vazão observada no dia de maior contribuição, que é de máxima vazão horária (K 2 ).

30 29 9) Contribuições singulares (QC) As contribuições industriais deverão ser cuidadosamente determinadas e levadas em conta no projeto, podendo, em certos casos, ser consideradas contribuições singulares. Tendo em vista que elas poderão evoluir ao longo do tempo, justapõe-se a QC os índices (i) e (f) para indicar inicio e final do plano respectivamente. Para as contribuições singulares, são considerados todos os grandes consumidores cadastrados pela Empresa. 10) Contribuição de infiltração (CI) Importantíssimas são as contribuições originais das chuvas e das infiltrações do lençol subterrâneo, que, inevitavelmente, terão acesso às canalizações de esgoto. Exige-se que os valores adotados devem ser devidamente justificados. A quantificação dessas contribuições deve ser feita levando-se em conta a experiência local ou regional, uma vez que dependerão, entre outros fatores: - da profundidade do lençol freático; - do tipo de terreno em que a rede está enterrada; - do tipo de canalização e de suas juntas; - do tipo e vedação dos poços de visita. Os valores podem tornar-se bem maiores, dependendo das condições físicas das canalizações (tipo e estado de seu material constituinte, das juntas etc.), do subsolo e do grau de esclarecimento e educação da população servida. Quanto maior for a quantidade de agressões sofridas na tubulação da rede de esgoto maior será a contribuição de infiltração. A NBR 9649/1986 indica que na inexistência de dados locais oriundos de pesquisas podem ser utilizados valores entre 0,05 e 1,00 l/s.km, que devem ser justificados, demonstrando a importância desta contribuição nos cálculos dos coletores. A utilização de sistemas como o Vinilfort da Tigre (coletores e órgãos acessórios) permite considerar o valor mínimo de infiltração, em vista da maior estanqueidade do material, o que diminui os volumes transportados a tratar em estações de

31 30 tratamento e similares. Já o item A.8.4 da NBR 14486/2000 indica que, inexistindo dados locais comprovados, ser adotado a taxa de 0,01 a 1,00 l/s.km. 11) Plano de escoamento Com os dados e a vazão de projeto, elabora-se o plano de escoamento do sistema de esgoto sanitário, com base levantamentos preliminares a partir de dados obtidos no campo: - Levantamento planialtimétrico da área de projeto e de suas zonas de expansão, em escala mínima de 1:2.000, com curvas de nível de metro em metro, se possível; - Planta baixa da área de projeto, em escala mínima de 1:10.000, em que estejam representadas em conjuntos das bacias de esgotamento de interesse para o projeto; - Se a comunidade for parcialmente atendida por redes coletoras, cadastros atualizados; - Tendo em vista que a implantação de novas canalizações implicará em escavações, algumas vezes de grande porte, é indispensável que se conheça, de antemão, as interferências superficiais e subterrâneas, serão encontrados nos logradouros onde, provavelmente, deve ser traçada a rede coletora; - Sondagens de reconhecimento, que permitirão conhecer a natureza do terreno e os níveis do lençol freático. De posse de todos esses dados, é possível estudar o traçado da rede coletora e suas interligações, no caso de haver a rede existente. Algumas diretrizes podem ser fixadas para a elaboração do plano de escoamento, tais como: - As canalizações de esgoto devem operar, sempre que possível, como condutos livres (canais); - Evitar, ao máximo, a utilização de sifões e estações elevatórias de esgoto; - Para a declividade das canalizações, utilize, sempre que possível, a

32 31 mesma declividade do logradouro; - O esgoto não pode ser lançado "in natura" nas coleções d'água (córregos, rios, lagos, brejos etc.). Devemos construir interceptores em suas margens; - Eventualmente, temos que escoar o esgoto "contra o greide" (a rua está subindo, e sua canalização deve ter declividade contrária). Neste caso, utilizamos a menor declividade possível em sua canalização de esgoto, a escavação excessiva nos trechos seguintes, deve ser realizada, utilizando declividades inferiores às do "greide da rua". 12) Vazão mínima As redes de esgoto sanitário estão sujeitas a variações de vazão, ao longo do dia e ao longo de sua vida útil. Entretanto, recomenda-se que, no caso de inexistência de dados pesquisados e comprovados, com validade estatística seja utilizado em qualquer trecho: Menor valor de vazão...1,5 l/s Essa vazão correspondente à descarga de um vaso sanitário. Imagina-se, por isto, que ela ocorrerá pelo menos uma vez por dia em qualquer trecho de rede de esgoto. 13) Taxa de contribuição Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 71), as taxas de contribuição para o cálculo das redes coletoras de esgoto são normalmente referidos à unidade de comprimento dos coletores (metro ou quilômetro), ou à unidade de área esgotada (hectare). Para cada área de ocupação homogênea deve ser definida uma determinada taxa. Portanto, em uma bacia pode haver mais de uma taxa de contribuição. A taxa referida à área, geralmente é utilizado na estimativa de vazões de áreas previstas para a expansão futura, onde não estejam definidos os traçados das vias públicas. Para a determinação das taxas de contribuição é necessário considerarem as seguintes contribuições à rede: Esgoto doméstico;

33 32 Águas de infiltração. Se na área existirem contribuições concentradas, essas não devem ser consideradas nas taxas de contribuição. Tais vazões devem ser acrescentadas às vazões do início do trecho da rede coletora. No caso de rede simples e referido a unidade de comprimento, temos: Taxa de contribuição linear para o início do plano T xi (l/s. m ou l/s. km) T xi = ((K 2 Q di )/L i ) + T inf Taxa de contribuição linear para o final do plano T xf (l/s. m ou l/s. km) T xf = ((K 1 K 2 Q df )/L f )+ T inf Onde: L i, L f = comprimento da rede de esgotos inicial e final, m ou km; T inf = Taxa de contribuição de infiltração, l/s. m ou l/s. km K 1 = coeficiente de máxima vazão diária; K 2 = coeficiente de máxima vazão horária; A taxa de contribuição por unidade de área pode ser obtida pelas expressões: Taxa de contribuição para o início do plano T ai (l/s. ha) T ai = ((K 2 Q di )/a i )+ T inf.a Taxa de contribuição para o final do plano T af (l/s. ha) T af = ((K 1 K 2 Q df )/a f ) + T inf.a Onde: a i, a f = área abrangida pelo projeto, ha; T inf.a = Taxa de contribuição de infiltração por unidade de área, l/s. ha. K 1 = coeficiente de máxima vazão diária; K 2 = coeficiente de máxima vazão horária; Para os casos em que há sempre duas redes, ou seja, rede dupla, a taxa de contribuição é calculada de modo análogo ao da rede simples. 14) Diâmetro mínimo Não se utiliza, mesmo em coletores prediais, diâmetro inferior a 100 milímetros para as canalizações de sistemas de esgoto.

34 33 Entretanto, em cidades de maior porte, normalmente o diâmetro mínimo utilizado costuma ser igual a 150 milímetros, ou até mesmo 200 milímetros, tendo em vista que o tubo não é o insumo que mais onera o conjunto da obra; o mais caro fica por conta da escavação e reaterro da vala, da remoção e recomposição de pavimento, do escoamento da vala, e outros. O diâmetro de 100 milímetros é geralmente utilizado apenas em pequenas comunidades, do tipo de saneamento rural, ou em redes internas de sistemas condominiais. 15) Declividade mínima A declividade mínima é determinada de modo a assegurar o valor da tensão trativa 2 média. Com esse propósito, a NBR 9649/1986 apresenta a seguinte expressão para que essa condição seja satisfeita, com o valor de Q i em litros por segundo: I = 0,0055 Q 0,47 i Onde: I min = declividade mínima, m/m Q i = vazão de jusante do trecho no início de plano, l/s A declividade mínima deve satisfazer a condição determinada pela expressão aproximada mostrada a seguir, com a utilização do coeficiente de Manning n = 0,013 (item da NBR 9649/1986). Para coeficiente de Manning diferente de 0,013, os valores de tensão trativa devem ser justificados. A declividade a ser adotada deverá proporcionar, para cada trecho de rede, uma tensão trativa de σ = 1,0 Pa, calculada para a vazão inicial. A Tabela 3 indica uma série de declividades mínimas em função do Coeficiente de Manning. Não obstante a NBR 9649/1986 prever que a declividade mínima deve considerar uma tensão trativa de σ = 1,0 Pa, é importante frisar, que o item da NBR 14486/2000, que trata especificamente de redes coletoras com tubos de PVC, aponta que a declividade mínima admissível em cada trecho pode ser determinada pela expressão aproximada da seguinte equação: 2 Tensão trativa, ou Tensão de arraste é a componente tangencial do peso do líquido sobre a parcela de área correspondente ao perímetro molhado do coletor, que atua sobre o material aí sedimentado promovendo o seu arraste.

35 34 I o min. = 0,0035 x Qi -0,47 Conforme o item da referida norma técnica indica que esta equação foi estabelecida com o critério da tensão trativa média 0,6 Pa, dimensionando-se o conduto para vazão inicial (Qi) e coeficiente de Mannig n=0,010. Equações obtidas para a declividade mínima de modo a garantir tensão trativa σ = 1,0 Pa Coeficiente de Manning Declividade mínima (m/m) 0,009 I = 0,0065 Q -0,49 0,010 I = 0,0061 Q -0,49 0,011 I = 0,0058 Q -0,49 0,012 I = 0,0056 Q -0,48 0,013 I = 0,0055 Q -0,47 0,014 I = 0,0051 Q -0,47 0,015 I = 0,0049 Q -0,47 0,016 I = 0,0048 Q -0,47 Tabela 3 Equações para declividade mínima de modo a garantir σ 1,0 Pa. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 93). 16) Declividade máxima A declividade máxima admissível é aquela para a qual a velocidade máxima atinge 5 m/s (item da NBR 9649/1986), para vazão final de plano, e pode ser obtida pela expressão aproximada, para coeficiente de Manning n = 0,013. I máx = 4,65 Q 0,67 f Onde: I máx = declividade máxima, m/m Q f = vazão de jusante do trecho final de plano, l/s 17) Velocidade máxima A velocidade máxima não deve ser superior a 5 m/s. Vale ressaltar que em situações que a velocidade final V f (item da NBR 9649/1986) for superior a velocidade crítica, a maior lâmina admissível será 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho; a velocidade crítica (VC) pode ser determinada pela expressão: VC = 6. (g.r h ) 1/2 Onde: VC = Velocidade crítica, em (m/s);

36 35 g = aceleração da gravidade (g = 9,8 m/s 2 ); R h = raio hidráulico do tubo, em (m). 18) Lâmina líquida É a altura que o esgoto em escoamento atingirá no interior do tubo. Porém, suas lâminas d'água devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor máximo (item da NBR 9649/1986), para a vazão final (Qf), igual ou inferior a 75% do diâmetro do coletor, destinando-se a parte superior da tubulação à ventilação do sistema e às imprevisões e flutuações excepcionais de nível de esgotos. Entretanto, esse percentual limite cai para 50% se a velocidade de escoamento for superior à denominada velocidade crítica. Para o caso de se ter Y/D> 0,5, geralmente o mais adequado é aumentar o diâmetro do coletor, sendo Y = altura da lâmina líquida no tubo. 19) Controle do Remanso O remanso pode ocorrer em decorrência de diminuição de velocidade de escoamento, quer por aumento de seção do coletor ou em conseqüência da geratriz inferior do coletor de montante estar em nível inferior a geratriz inferior do tubo de jusante, ocasionando uma mudança brusca no regime de escoamento de dimensionamento dos coletores (permanente e uniforme). Quando o diâmetro do coletor de jusante é maior que o de montante, na prática, para se evitar o remanso, pode-se fazer coincidir a geratriz superior dos tubos. Isso sempre ocorrerá quando se trabalha com profundidades mínimas. No cálculo de coletores de esgotos devem-se considerar três velocidades limites: a) a mínima, para evitar a sedimentação; b) a máxima, para reduzir a erosão dos tubos; c) a crítica, para impedir a formação de gases de ar e líquido. Acima desse valor crítico começa a haver o arraste e a mistura de ar com as águas servidas. Com essa mistura ar/líquido tem um volume bem maior do que

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