Inst Ins alaç t ões alaç Prediais Pr de Esgot g os Sanitários Prof Pr. of Cris tiano Cris
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- Eduardo Silva Klettenberg
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1 Instalações Prediais de Esgotos Sanitários Prof. Cristiano
2 Considerações Gerais Regidas pela NBR 8160,, as instalações de esgotos sanitários têm a tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, iê i encaminhando os para um destino adequado. De acordo com a norma NBR 8160, alguns objetivos específicos do projeto de instalação sanitária, são: Permitir o rápido escoamento dos esgotos. Permitir a desobstrução das tubulações. Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior i das edificações. Impedir a poluição ambiental, principalmente dos mananciais d água.
3 Partes constituintes da instalação
4 Partes constituintes da instalação
5 Partes constituintes da instalação Onde: RD RAMAL DE DESCARGA: tubulação que recebe diretamente o efluente de aparelho sanitário. RE RAMAL DE ESGOTO: tubulação que recebe efluentes dos ramais de descarga. CV COLUNA DE VENTILAÇÃO: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera. DESCONECTOR: dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais para o interior da edificação. (Elemento que desconecta o esgoto primário do esgoto secundário).
6 Partes constituintes da instalação Onde: TQ TUBO DE QUEDA: tubulação vertical que recebe o efluente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. RV RAMAL DE VENTILAÇÃO: tubulação que liga o esgoto primário à coluna de ventilação. ESGOTO PRIMÁRIO: é a parte da instalação à qual os gases e os animais têm acesso. É a parte da instalação entre os desconectores e o coletor público (quando existir). ESGOTO SECUNDÁRIO: é a parte da instalação à qual os gases e animais não têm acesso. São os aparelhos e a canalização que vêm antes dos desconectores.
7 Visão Geral do Sistema de esgoto:
8 Simbologia (NBR 8160)
9 Etapas do Projeto CONCEPÇÃO É a parte mais importante. Nela ocorre a maioria das análises e decisões do projetista. Nesta etapa são importantes os conhecimentos, a experiência e os critérios adotados pelo engenheiro. Deve se, portanto: a) Identificar os pontos geradores de: Águas servidas (aquelas que foram usadas para fins higiênicos e que não contêm dejetos) Águas negras ou imundas (aquelas que contêm dejetos provenientes de vasos sanitários) Águas com gordura (aquelas provenientes de pias de cozinha, pias de despejo, e que contêm gorduras) b) Definir e posicionar os desconectores: Sifões, caixas sifonadas e ralos sifonados; caixas retentoras;
10 Etapas do Projeto Sifões:
11 Etapas do Projeto Caixa sifonada:
12 Etapas do Projeto Caixa retentora de gordura: Opções de tampa:
13 Etapas do Projeto c) Definir o sistema de ventilação: É composto pelos ramais de ventilação e a pela coluna de ventilação. Sua finalidade é proteger os fechos hídricos dos desconectores de se romperem por aspiração (á (vácuo) ou compressão (pressão) e encaminhar os gases emanados da fossa ou coletor público para a atmosfera. EX:
14 Etapas do Projeto d) Posicionar os tubos de queda: do esgoto primário de gordura Para evitar que os tubos de queda estrangulem a seção das vigas, pode se posicioná los em mochetas (pilares falsos, criando espaço para passagem de canalizações verticais de agua, esgoto, telefone, gás) ou adotar o sistema de shafts (sistema que utiliza Placa Cimentícia Impermeabilizada, perfis metálicos, tratamento de juntasinvisíveis e fixadores auto perfurantes).
15 Etapas do Projeto e) Definir o acesso à tubulação: caixas de inspeção; Poços de visita; caixas de gordura; Todo trecho de tubulação de esgoto deve ter, no mínimo, um ponto de acesso, para fins de inspeção pç e desobstrução. f) definir o destino do esgoto: Coletor público Tratamento e destino particular
16 Etapas do Projeto DIMENSIONAMENTO Consiste na determinação dos diâmetros capazes de proporcionar a vazão necessária ao escoamento esgoto. COMUNICAÇÃO Consiste na elaboração das instruções técnicas escritas e desenhadas necessárias para a execução do projeto.
17 Dimensionamento da tubulação de esgoto De acordo com a NBR 8160, o dimensionamento deverá ser feito pelas Unidades Hunter de Contribuição (UHC). 1 UHC = vazão de 28 litros/min RAMAIS DE DESCARGA: São dimensionados por meio das tabelas: Tabela 1: contempla uma listados aparelhos maiscomuns comuns. (Vide a NBR8160 para mais detalhes). Tabela 2: contempla os demais aparelhos não listados na tabela 1
18 TABELA 1: UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais de descarga OBS: (*) Para o ramal de descarga foi adotado um diâmetro mínimo de 40mm. (**) O diâmetro mínimo do vaso sanitário é de 100mm. Os ramais de descarga ligados a um mesmo desconector devem ter o mesmo diâmetro, pois todas as entradas no desconector têm o mesmo diâmetro.
19 Tabela 2: UHC para aparelhos não relacionados na tabela 1
20 Dimensionamento da tubulação de esgoto RAMAIS DE ESGOTO: Somam se as UHC dos ramais de descarga que contribuem para o ramal de esgoto, e recorre se então à tabela 3 para dimensionar o ramal de esgoto. TABELA 3: Dimensionamento dos ramais de esgoto
21 Dimensionamento da tubulação de esgoto TUBOS DE QUEDA: Semprequepossível possível, devem se manternumamesmanuma mesma linhavertical. Entretanto, quando necessário, podem sofrer desvios horizontais, feitos com curva longa, provida de visita, e o ângulo Ø deve ser inferior a 90. OBS: Qualquer tubulação ligada a vaso Qualquer tubulação ligada a vaso sanitário terá diâmetro mínimo de 100mm.
22 Dimensionamento da tubulação de esgoto TABELA 4: Dimensionamento do TUBO DE QUEDA
23 Dimensionamento da tubulação de esgoto COLETORES E SUBCOLETORES São dimensionados através da tabela 5. TABELA 5 OBS: A tubulação de esgoto deve ser preferencialmente retilínea. As tubulações devem ser fixadas de tal modo que não ocorram deformações.
24 Dimensionamento da tubulação de esgoto RAMAIS DE VENTILAÇÃO O diâmetro dos ramais de ventilação é obtido diretamente na tabela 6. TABELA 6
25 Dimensionamento da tubulação de esgoto COLUNA DE VENTILAÇÃO O diâmetro da coluna de ventilação é obtido na tabela 7 TABELA 7
26 Dimensionamento da tubulação de esgoto TABELA 7 (Continuação):
27 Dimensionamento da tubulação de esgoto OBSERVAÇÃO: A fim de impedir que o esgoto penetre no ramal de ventilação e o obstrua, o ramal de ventilação deve ser ligado por cima do ramal de esgoto. Além disto, esta ligação do ramal de ventilação ao ramal de esgoto deve se dar a uma distância máxima do desconector, de acordo com a tabela 8. TABELA 8: Distância máxima do desconector ao tubo ventilador:
28 Declividade mínima das tubulações A declividade mínima da tubulação de esgoto é função do diâmetro, e pode ser obtida por meio da tabela 6. TABELA 9: Declividade mínima:
29 Facilidade na desobstrução das tubulações A viabilidade de acesso à tubulação e a fácil desobstrução é conseguida através dos seguintes dispositivos: iti caixas de gordura caixas de inspeção desconectores, sifões, visitas De acordo com a NBR 8160, tem se: Todo trecho da tubulação deve ser acessível. Os sifões devem ser inspecionáveis. Entre duas inspeções pç só pode haver uma deflexão, obrigatoriamente menor que 90º e ser executada com curva longa. A distância entre duas inspeções deve ser menor que 25 m. A distância entre o coletor público e a primeira inspeção deve ser menor que 15m. A distância entre o vaso sanitário e a primeira inspeção deve ser menor que 10m. Em prédios com mais de 5 andares a distância i máxima ái do tubo de queda até a primeira inspeção deve ser de 2 m.
30 Exemplos: 1) Dimensione o ramal de esgoto do banheiro de um edifício residencial i contendo: 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 bide. SOL:
31 Exemplos: 2) Dimensione o tubo de queda (que recebe os efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga) para um edifício i residencial i de 12 pavimentos cujos banheiros contém: 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 bide e 1 chuveiro. SOL:
32 Exemplos: 3) Dimensione os subcoletores de esgoto de um edifício residencial de 12 pavimentos cujos banheiros contém: 1 bacia sanitária, i 1 lavatório, 1 bide e 1 chuveiro. SOL:
33 Exemplos: 4) Dimensione os coletores de esgoto, de acordo com a figura, para um edifício i residencial i de 12 pavimentos cujos banheiros contém: 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 bide e 1 chuveiro, admitindo 2 tubos de queda. SOL:
34 Exemplos: 5) Dimensione o ramal de ventilação para um edifício residencial de 12 pavimentos cujos banheiros contém: 1 bacia sanitária, i 1 lavatório, 1 bide e 1 chuveiro. SOL:
35 Exemplos: 6) Dimensione a coluna de ventilação para um edifício residencial de 12 pavimentos cujos banheiros contém: 1 bacia sanitária, i 1 lavatório, 1 bide e 1 chuveiro. SOL:
36 Exercícios propostos: 1) Determinar os diâmetros do ramal de ventilação, da coluna de ventilação, dos ramais de descarga, dos ramais de esgoto, a declividade dos ramais de descarga e de esgoto do banheiro residencial abaixo:
37 Exercícios propostos: 2) Dimensionar os tubos de queda (TQ1 e TQ2), o tubo de gordura (TG) e as colunas de ventilação do esquema vertical representado td abaixo: bi
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