DO VELHO PRECIOSISMO AO NON SENSE PÓS-MODERNO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DO VELHO PRECIOSISMO AO NON SENSE PÓS-MODERNO"

Transcrição

1 DO VELHO PRECIOSISMO AO NON SENSE PÓS-MODERNO Cid Seixas Carlos Cunha publica seu primeiro livro de poesia no início dos tumultuados anos sessenta. Nessa década se afirmam poetas como Florisvaldo Mattos, José Carlos Capinan, Myriam Fraga, João Carlos Teixeira Gomes, Carlos Anísio Melhor, José de Oliveira Falcón e outros. Dentre estes, os integrantes do grupo ou da Geração Mapa atingem a maturidade poética e passam a desfrutar o prestígio assegurado pela reiteração de leituras e julgamentos críticos. Inicialmente desvinculado desta atmosfera cultural densa e efervescente, o poeta Carlos Cunha 1 1

2 vai se integrando à chamada revolução intelectual dos anos sessenta e abandonando os traços da sua formação familiar, originada no interior de Sergipe. Filho de um antigo professor de Português, autor de manuais de boa escrita, Cunha publica seu primeiro livro de versos em 1961, o preciosista Goivos de antófilos, quando, fascinado pela ostentação verbal dos parnasianos e retardatários de exterioridade simbolista, decorava as palavras com flores e arabescos. O fascínio pela estética ornamental começa pelo título do livro: goivo é uma planta ornamental de flores rubras, raiadas de branco. Muito cheirosas e apreciadas para compor arranjos decorativos, estas flores são encontradas também na cor amarela. Antófilo, como se sabe, é o apreciador ou o entusiasta, quase obsessivo, das flores. Mas, goivo também é uma palavra que evoca gozo ou alegria, uma vez que o nome da flor vem do latim gaudium, que segundo o dicionário dessa língua quer dizer satisfação, prazer, regozijo. Logo cedo, o poeta Carlos Cunha percebeu a natureza passadista da sua filiação poética inicial e, em 1963, deu uma guinada neorromântica, ao intitular o novo livro Ilhas para morrer. Os anos sessenta trouxeram de volta os aspectos libertários 2

3 de um romantismo atualizado pela rebeldia das novas gerações, a exemplo da poesia e das artes norte-americanas, assinaladas por Jack Kerouac como pertencentes a uma outra renaissance. Se a ousadia e o desligamento da es-tética beat zen ficaram restritos aos jovens intelectuais de San Francisco, na Califórnia, seus seguidores, assemelhados e dissidentes, a reatualização da impetuosidade romântica teve consequências mais amplas em outras partes do mundo. Anos 70, encontro de poetas: Antonio Brasileiro, Ruy Espinheira, Carlos Cunha, o livreiro Expedito e Cid Seixas Diante deste quadro que adquiria contornos próprios no Brasil, Carlos Cunha liga-se à geração da Moderna Poesia Baiana (caracterizada pela antologia do mesmo nome), tornando-se um agitador cultural atuante e bem informado. O me- 3

4 lhor da sua obra, pequena mas frondosa, está espalhada em antologias, como Moderna poesia bahiana (com agá), Rio de Janeiro, 1967; Cinco poetas jovens de Bahia, Buenos Ayres, 1968; 25 poetas da Bahia ( ), Salvador, 1968; Breve romanceiro do Natal, 1972; Sete cantares de amigo, 1975; Antologia de poetas da Bahia em alfabeto Braille, 1976, etc. Para apagar as marcas de um início marcado pelo preciosismo de gosto neoparnasiano aqui relembrado, como fixação de um trajeto literário e como instrumento de compreensão de uma obra de matizes diversas, nosso poeta recolheu os exemplares do livro de estreia e, mesmo na sua bibliografia, riscou a palavra antófilo do título do livro. Quando, em 1977, publicou o volume A flauta onírica, Carlos Cunha fez constar da bibliografia o título reduzido para Goivos. Fez mais ainda: recolheu das mãos de leitores conhecidos os exemplares dos dois livros da fase inicial, não permitindo à posteridade o conhecimento desta produção, o que causa uma brecha indesejável, especialmente numa coletânea como esta, agora organizada por Guido Guerra. O leitor fica privado de acompanhar e comparar as diferentes estações do trajeto poético deste escritor arredio mas sig- 4

5 nificativo; posseiro de dicção pessoal e inconfundível, no quadro da poesia baiana da segunda metade do século XX. Mesmo antes da publicação do livro A flauta onírica, reunindo a produção da fase mais recente de Carlos Cunha, marcada pela sua ligação à geração de 60 e à Moderna Poesia Baiana, diversos poemas eram lembrados de memória pelos seus leitores. Breve comunicado do poeta burguês, Somos, Canto do Natal no perímetro urbano e Tempo de criança são alguns exemplos de poemas selecionados pela antologia da lembrança. Poemas que, recolhidos ou não em coletâneas, passaram a circular entre os apreciadores da poesia. Embora distante e distinto dos livros anteriores, A flauta onírica trai o seu processo de construção poética ao longo do tempo, revelando, ora tendências mais conservadoras, ora mais avançadas, de uma produção multiface. A dicção caudalosa e sincopada de alguns poemas antológicos de Carlos Cunha apontam para essa tensão entre o antigo e o moderno mais radical. Assim, temos textos marcados pela construção de ideias ou pela cogitação de emoções. A exemplo da estética barroca, a obra de Cunha 5

6 fragmenta-se entre o plano conceptivo e o exercício cultista de formas inusitadas e, às vezes, esdrúxulas. Alguns dos seus poemas nasceram de longas preleções feitas aos amigos, quase sempre sintetizadas numa frase lapidar. Esta frase, verso solto na língua, voando da boca para o ouvido, ancora finalmente num novo poema. Outras vezes, a frase síntese não brota do discurso oral, guardandose para a gestação do poema, como forma pressentida, sugerida e acabada. O neobarroquíssimo da construção frasal de Carlos Cunha nasce de uma tensão entre tradição e ruptura. O gosto suspeito por expressões que denotam uma suntuosidade envelhecida entra em choque com a recuperação de processos transgressivos operados pelos poetas da alta modernidade. É nestes poetas do final do século XIX e início do século XX, transgressores e malditos, que Carlos Cunha vai buscar elementos que tocam os limites do pós-moderno. Bem sabemos que o projeto da alta modernidade, radical no limiar do século XX foi diluído ao longo dos anos. Já nos anos cinquenta, a modernidade abandonava os excessos de Mallarmé e outros continuadores dos seus ousados lances de dados. Cem anos 6

7 Anos 70, foto dos poetas Cid Seixas, Erthos Albino de Souza, Fernando Pires, Carlos Cunha, Florisvaldo Mattos, Antonio Brasileiro, Adelmo Oliveira e Ruy Espinheira. depois, com o advento do século XXI a pós-modernidade volta a incorporar a quebra de fronteiras entre o real e o invento, entre o dito e o não dito, o bom senso e o non sense. A mistura impura, as contradições de uma dicção ora enfunada de prosápia ou de ascendência parnasiana, ora surpreendida por ousadas quebras bruscas que ultrapassam a dicção, aos poucos, cristalizada e acomodada pela modernidade, fizeram com que a poesia de Carlos Cunha transitasse do concerto ao desconcerto, construindo ao seu modo o vozerio neobarroco da pós-modernidade. 7

8 Creio que a obra poética de Carlos Cunha ficou reduzida às três fases distintamente marcadas pela publicação dos seus livros Goivos de antófilo, Ilhas para morrer e A flauta onírica. Após a edição deste último, o poeta deixa de aparecer em revistas e suplementos; não revelando mesmo se continuava escrevendo poemas ou não. Seu silêncio com relação à criação literária tornou-se intransponível. Absoluto. Embora presente na vida intelectual da cidade, hoje como executivo da Academia de Letras da Bahia, Carlos Cunha insiste em se fazer ausente como escritor. Recentemente, com a publicação da antologia A Poesia Baiana do Século XX, organizada por Assis Brasil, não quis que seus poemas fossem incluídos; numa incompreensível apagamento do seu nome do quadro histórico da produção poética na Bahia. Daí a importância deste livro preparado por Guido Guerra e nascido por inspiração do presidente da Fundação Gregório de Matos, acadêmico Francisco Pessoa, ele mesmo admirador da poesia de Carlos Cunha. O livro que o leitor tem o privilégio de ter em mãos repõe em circulação e, consequentemente, preserva do esquecimento uma poesia inolvidável. 8

A MODERNIDADE E SEU ULTRAPASSE

A MODERNIDADE E SEU ULTRAPASSE A MODERNIDADE E SEU ULTRAPASSE Cid Seixas Este e-book de Roberval Pereyr, A Poesia de Antônio, é uma aplicação das questões teóricas que erigiram o fulcro do livro A Unidade Primordial da Lírica Moderna,

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo Bárbara da Silva Literatura Pré-modernismo O pré-modernismo não é propriamente uma escola literária, mas um período em que alguns autores decidiram produzir uma literatura que refletia as questões políticas

Leia mais

ITINERÁRIO DE CASTRO ALVES

ITINERÁRIO DE CASTRO ALVES ITINERÁRIO DE CASTRO ALVES Cid Seixas Os Estudos sobre Castro Alves que Edivaldo Boaventura acaba de acrescentar à vasta bibliografia sobre o tema trazem uma marca pessoal bastante forte: o leitor encontra,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS NOME DA DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA 2 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Rogério Santana CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 64h CARGA HORÁRIA SEMANAL:

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo Bárbara da Silva Literatura Parnasianismo O Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético, surgido na segunda metade do século XIX, reagindo contra o sentimentalismo e o subjetivismo dos românticos.

Leia mais

Como é que um filho que é artista se pode aproximar

Como é que um filho que é artista se pode aproximar BELO, Duarte. O núcleo da claridade: entre as palavras de Ruy Belo. Lisboa: Assírio & Alvim, 2011. 240 p. Nuno Costa Santos Cineasta / Roteirista / Escritor Realizador do documentário Ruy Belo, era uma

Leia mais

JOSÉ INÁCIO: UM HIERÓGLIFO QUE DÁ VOZ AO SILÊNCIO

JOSÉ INÁCIO: UM HIERÓGLIFO QUE DÁ VOZ AO SILÊNCIO JOSÉ INÁCIO: UM HIERÓGLIFO QUE DÁ VOZ AO SILÊNCIO Cid Seixas De acordo com a programação deste evento, a minha intervenção foi prevista para secundar a exposição da professora Eliana Mara, que já escreveu,

Leia mais

DE AMOR TENHO VIVIDO. IlustraçÕes De ana Prata

DE AMOR TENHO VIVIDO. IlustraçÕes De ana Prata DE AMOR TENHO VIVIDO IlustraçÕes De ana Prata 14452 - De amor tenho vivido_miolo-graf.indd 4 02/05/18 16:32 14452 - De amor tenho vivido_miolo-graf.indd 5 02/05/18 16:32 Copyright 2018 by Daniel Bilenky

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 553451 Considerando as relações de significação do texto acima, julgue os seguintes itens. O discurso em questão se vale de recursos que evidenciam a intenção de não revelar, de indeterminar o

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014

COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014 COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014 Texto I MÚSICA E POESIA Luciano Cavalcanti 10 1 A relação entre música e poesia

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo

Leia mais

Antonio Soares Gomes, poeta e contista mato-grossense

Antonio Soares Gomes, poeta e contista mato-grossense Antonio Soares Gomes, poeta e contista mato-grossense Resenhado por Liliane Batista Barros (UFPA) Antonio Soares Gomes, nascido em Poxoréo - MT, graduado em Ciências Econômicas, reside atualmente em Cuiabá

Leia mais

1º ano. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social que ele ocupa.

1º ano. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social que ele ocupa. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social 1º ano Respeito à fala do outro e aos seus modos de falar. texto, com foco

Leia mais

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: a Literatura no Enem. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: a Literatura no Enem. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: a Literatura no Enem Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Competência de área 4 Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação

Leia mais

SESSÃO 6 LITERATURA E NARRATIVA DAS CIDADES

SESSÃO 6 LITERATURA E NARRATIVA DAS CIDADES SESSÃO 6 LITERATURA E NARRATIVA DAS CIDADES REPRESENTAÇÕES DE SALVADOR EM URBANOS, DE ÁLLEX LEILLA Rita de Cássia Lima de Jesus 1 O processo de urbanização, praticamente em todos os países, foi erguido

Leia mais

ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA

ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA Nasceu em Viana do Castelo no dia 24 de janeiro de 1923 e faleceu em Lisboa no dia 8 de junho de 2010. Poeta, dramaturgo, contista, ensaísta, memorialista, etc. Autor de livros

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Leia a tirinha para responder às próximas questões Disponível em http://lpressurp.wordpress.com/2011/02/14/lista-de-exercicios/

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA UNIDADE II PONTUAÇÃO: 7,5 PONTOS

LÍNGUA PORTUGUESA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA UNIDADE II PONTUAÇÃO: 7,5 PONTOS DA UNIDADE II PONTUAÇÃO: 7,5 PONTOS Questão 01 Leia este trecho: Ninguém esquece um episódio de Os Simpsons Aquela estupidez memorável do Homer não sai da sua cabeça? Questão 01 Você não é o único. Seriado

Leia mais

O ROMANTISMO. O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do

O ROMANTISMO. O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do ROMANTISMO O ROMANTISMO O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do século XVIII. Perdura até meados do século XIX. Opunhase ao classicismo, ao racionalismo e Iluminismo.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANA GABRIELA ALVES DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I. POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO O Assinalado. Tu

Leia mais

LITERATURA E DROGAS : UM PROJETO EDUCACIONAL

LITERATURA E DROGAS : UM PROJETO EDUCACIONAL LITERATURA E DROGAS: um projeto educacional (1995;1999) Véra Motta 1 LITERATURA E DROGAS : UM PROJETO EDUCACIONAL Véra Motta INTRODUÇÃO O ensino da Literatura, no nível médio, tem sido submetido a estranhas

Leia mais

Confira esta aula em: Professor Danilo Borges

Confira esta aula em:  Professor Danilo Borges Aula anterior... Os Movimentos Sociais Confira esta aula em: http://www.joseferreira.com.br/blogs/sociologia/ Professor Danilo Borges PARTICIPAÇÃO DO JOVENS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS BRASILEIROS SÉCULO XIX

Leia mais

SINGULARIDADES DE UMA NARRATIVA REALISTA

SINGULARIDADES DE UMA NARRATIVA REALISTA SINGULARIDADES DE UMA NARRATIVA REALISTA Cid Seixas O Romantismo foi um dos mais importantes movimentos artísticos e sociais vividos pelo mundo ocidental; além de ter sido o momento de afirmação maior

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma

Leia mais

Poética e política no ensaísmo de Eduardo Lourenço

Poética e política no ensaísmo de Eduardo Lourenço Poética e política no ensaísmo de Eduardo Lourenço Colecção Iberografias Volume 23 Título: Metafísica da Revolução Poética e política no ensaísmo de Eduardo Lourenço Autor: Maria Teresa Filipe Revisão:

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli ROMANTISMO: POESIA Profa. Brenda Tacchelli INTRODUÇÃO Empenho em definir um perfil da cultura brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial. Primeira metade do século XIX Com a vinda da corte

Leia mais

UM GRAPIÚNA DA CAPITAL DA BAHIA

UM GRAPIÚNA DA CAPITAL DA BAHIA UM GRAPIÚNA DA CAPITAL DA BAHIA Cid Seixas Foi a partir dos anos emblemáticos de 1968 que o nome Ricardo Cruz passou a ter existência no quadro da literatura, quando a editora Record publicou a antologia

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa da disciplina; Manual adotado; Critérios de Avaliação em vigor. ENSINO SECUNDÁRIO

Leia mais

PROVOCAÇÕES COMPARTILHADAS EM VERSOS E FOTOGRAFIAS:

PROVOCAÇÕES COMPARTILHADAS EM VERSOS E FOTOGRAFIAS: PROVOCAÇÕES COMPARTILHADAS EM VERSOS E FOTOGRAFIAS: ÁLBUM, DE RUI PIRES CABRAL Tamy de Macedo Pimenta (Universidade Federal Fluminense) Álbum, de Rui Pires Cabral, 1 é uma edição artesanal de apenas cinquenta

Leia mais

Os olhos da. lacraia. Jorge de Souza Araujo

Os olhos da. lacraia. Jorge de Souza Araujo Os olhos da lacraia Jorge de Souza Araujo Universidade Estadual de Santa Cruz GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner - Governador SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Osvaldo Barreto Filho - Secretário UNIVERSIDADE

Leia mais

Shakespeare. o gênio original

Shakespeare. o gênio original Shakespeare o gênio original Coleção ESTÉTICAS direção: Roberto Machado Kallias ou Sobre a Beleza Friedrich Schiller Ensaio sobre o Trágico Peter Szondi Nietzsche e a Polêmica sobre O Nascimento da Tragédia

Leia mais

Flagelação de Cristo (Foto: Pintura: Caravaggio / Reprodução)

Flagelação de Cristo (Foto: Pintura: Caravaggio / Reprodução) O Barroco O Barroco foi um período do século XVI marcado pela crise dos valores Renascentistas, gerando uma nova visão de mundo através de lutas religiosas e dualismos entre espírito e razão. O movimento

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I Bárbara da Silva Literatura Modernismo I O Modernismo é marcado por inúmeros avanços tecnológicos, no início do século XX, mas também por questões políticas e sociais. A Europa, berço do modernismo, começa

Leia mais

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Material de Apoio / 9º ano Professor: Me. Renato Dering Data: / / 2016. De sonhos e conquistas Aluno(a): José de Alencar (1829-1877) foi romancista, dramaturgo, jornalista,

Leia mais

AULA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

AULA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. 2 29.2 Habilidade: Reconhecer e valorizar a literatura simbolista produzida no Amazonas. 3 REVISÃO Simbolismo no Brasil: contexto histórico. Simbolismo

Leia mais

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE 2014 1º ANO/1º SEMESTRE 2 aulas) Observação: Leitura e Produção de Textos I * * (LNG1050) Habilidades Básicas Integradas do Inglês: Produção

Leia mais

O Discurso da Poesia Concreta Uma Abordagem Semiótica

O Discurso da Poesia Concreta Uma Abordagem Semiótica O Discurso da Poesia Concreta Uma Abordagem Semiótica Em língua portuguesa, a palavra forma, de acordo com o Dicionário Houaiss, quer dizer, entre as várias definições do termo consideradas inclusive a

Leia mais

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,

Leia mais

O MENINO DA PAREDE (PORTA DE GUERRA)

O MENINO DA PAREDE (PORTA DE GUERRA) O MENINO DA PAREDE (PORTA DE GUERRA) Mayk Oliveira Escrita Poeta 89 Wellington Amancio da Silva Visualidade poética 90 APRESENTAÇÃO O presente trabalho articula poesia de fanopéia à concretude da imagem

Leia mais

SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS, COM HABILITAÇAO EM LÍNGUA PORTUGUESA, NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS, COM HABILITAÇAO EM LÍNGUA PORTUGUESA, NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA I PRÉ-REQUISITO: TEORIA LITERÁRIA I UNIDADE CURRICULAR:

Leia mais

Atividade extra. Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Atividade extra. Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos Textos para os itens 1 e 2 I. Pálida, à luz da lâmpada sombria Sobre o leito de flores reclinada, como a lua

Leia mais

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira COMUNICAÇÃO LINGUAGEM LÍNGUA FALA ESCRITA DISCURSO Forma de linguagem escrita (texto) ou falada (conversação no seu contexto social, político ou cultural).

Leia mais

1ª Série. 2LET020 LITERATURA BRASILEIRA I Estudo das produções literárias durante a época colonial: Quinhentismo, Barroco e Neoclassicismo.

1ª Série. 2LET020 LITERATURA BRASILEIRA I Estudo das produções literárias durante a época colonial: Quinhentismo, Barroco e Neoclassicismo. 1ª Série 2LET039 DEBATES E SEMINÁRIOS EM TEMAS CONTEMPORÂNEOS Produção oral sobre temas da contemporaneidade: direitos humanos, educação ambiental, as diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa,

Leia mais

A ARTE DAS MULHERES DO COCO DAS BATATEIRAS

A ARTE DAS MULHERES DO COCO DAS BATATEIRAS A ARTE DAS MULHERES DO COCO DAS BATATEIRAS Joserlândio da Costa Silva (Universidade Regional do Cariri) Edson Soares Martins (Universidade Regional do Cariri) Este trabalho é parte da pesquisa intitulada

Leia mais

SUBSÍDIOS PARA A COMPOSIÇÃO DE UMA HISTÓRIA DA FILOLOGIA PORTUGUESA

SUBSÍDIOS PARA A COMPOSIÇÃO DE UMA HISTÓRIA DA FILOLOGIA PORTUGUESA Página 315 de 498 SUBSÍDIOS PARA A COMPOSIÇÃO DE UMA HISTÓRIA DA FILOLOGIA PORTUGUESA Marinês de Jesus Rocha (PPGMLS/UESB/CAPES) Marcello Moreira (DELL/UESB) RESUMO A partir do estudo da filologia lusófona

Leia mais

CAPA "ORPHEU" - Revista Trimestral de Literatura Ano I , N.º 2, Abril - Maio - Junho Propriedade de: Orpheu, Ltda. Editor: Antonio Ferro

CAPA ORPHEU - Revista Trimestral de Literatura Ano I , N.º 2, Abril - Maio - Junho Propriedade de: Orpheu, Ltda. Editor: Antonio Ferro CAPA "ORPHEU" - Revista Trimestral de Literatura Ano I - 1915, N.º 2, Abril - Maio - Junho Propriedade de: Orpheu, Ltda. Editor: Antonio Ferro Direção: Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro Redação: 190,

Leia mais

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA

Leia mais

COMO SER UM NEGRO. Começamos no presente atemporal eu e o mundo que é uma mentira porque a própria eternidade finge morrer em nós

COMO SER UM NEGRO. Começamos no presente atemporal eu e o mundo que é uma mentira porque a própria eternidade finge morrer em nós COMO SER UM NEGRO Marcelo Ariel 1 Poema Começamos no presente atemporal eu e o mundo que é uma mentira porque a própria eternidade finge morrer em nós como é que algo pode realmente existir se a eternidade

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR

ORIENTAÇÕES PARA A COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR ORIENTAÇÕES PARA A COMISSÃO JULGADORA ESCOLAR Garanta a participação da sua escola. Envie os textos que os alunos produziram! Distribuição gratuita Prezado(a) diretor(a), A Olimpíada de Língua Portuguesa

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil: 1ª geração Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra O discurso da nacionalidade Na primeira metade do século XIX, várias missões estrangeiras vieram ao Brasil. Foram os estrangeiros

Leia mais

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA Poesia é a arte de escrever obras em verso. Como arte, ela recria a realidade, ou seja, o artista cria um outro mundo. A poesia ganhou

Leia mais

Primeiro Concurso literário ICBIE 2015

Primeiro Concurso literário ICBIE 2015 Primeiro Concurso literário ICBIE 2015 O Concurso representa a terceira etapa do Projeto LeiturArte Itapagipe, contemplado pelo edital Arte em Toda Parte - Ano II, e lançado pela Fundação Gregório de Mattos

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA CHARLES MACEDO DE FREITAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I SONETO LXXII Cláudio Manuel da Costa Já rompe,

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA - 2016 Nome: Nº 1ª Série Professores : Danilo / Fernando / Nicolas Nota: I Introdução Caro aluno, Neste ano, você obteve média inferior a 6,0 e, portanto, não

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia ISTRUES Prezado(a) aluno(a), Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 2º - Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 Aluno(a): N o : Turma: As atividades

Leia mais

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas.

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas. Resolução Unesp-41, de 12-7-2007 Publicada no D.O.E. de 13/07/2007 - Seção I pag 53 (Alterada pela Resolução UNESP 20 de 31-3-2009 Publicada no D.O.E. de 01/04/2009, Seção I, página 42 e Resolução UNESP

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROJETO DE PESQUISA PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROJETO DE PESQUISA PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA O Gênero Resenha Literária nas Crônicas de Olavo Bilac publicadas na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro Beatriz Cristine Honrado (NºUSP: 9305799) Orientador:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:26:26

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:26:26 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:26:26 Curso: Licenciatura Dupla em Português e Francês Nível: Ensino Superior Grau Conferido: Licenciado Turno: Noturno

Leia mais

Seminários Estado e Regulação Apresentação do texto Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo (2002), de Imannuel Wallerstein.

Seminários Estado e Regulação Apresentação do texto Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo (2002), de Imannuel Wallerstein. Seminários Estado e Regulação Apresentação do texto Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo (2002), de Imannuel Wallerstein. Sobre o autor Imannuel Wallerstein, nascido em 1930 na cidade

Leia mais

5. Objetivo geral (prever a contribuição da disciplina em termos de conhecimento, habilidades e atitudes para a formação do aluno)

5. Objetivo geral (prever a contribuição da disciplina em termos de conhecimento, habilidades e atitudes para a formação do aluno) ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: Missão do Colégio: Promover o desenvolvimento do cidadão e, na sua ação educativa,

Leia mais

Fernando Cabral Martins

Fernando Cabral Martins Fernando Cabral Martins INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FERNANDO PESSOA ASSÍRIO & ALVIM A arca de Fernando Pessoa Pessoa publica em periódicos três centenas de poemas e uma centena de textos em prosa de diferentes

Leia mais

José Hilário Ajalla Retamozo Vida e obra ( )

José Hilário Ajalla Retamozo Vida e obra ( ) José Hilário Ajalla Retamozo Vida e obra (1940 2004) O mais autêntico tesouro dos jesuítas Retamozo influenciou mais de uma geração de poetas e compositores gaúchos, exercendo importante papel formador

Leia mais

MEDICINA, CULTURA E HUMANISMO REFLEXÃO EM TORNO DA VIDA DE UM MÉDICO SEBASTIÃO FEYO GOMES DE AZEVEDO ( )

MEDICINA, CULTURA E HUMANISMO REFLEXÃO EM TORNO DA VIDA DE UM MÉDICO SEBASTIÃO FEYO GOMES DE AZEVEDO ( ) MEDICINA, CULTURA E HUMANISMO REFLEXÃO EM TORNO DA VIDA DE UM MÉDICO SEBASTIÃO FEYO GOMES DE AZEVEDO (1886-1981) Apresentação e reflexão, provavelmente tendenciosas, feitas pelo seu neto, Sebastião Feyo

Leia mais

PLANO DE AULA. Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min.

PLANO DE AULA. Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min. PLANO DE AULA 1-IDENTIFICAÇÃO Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min. 2-CONTEÚDO(S) ESPECÍFICO(S) DA AULA Poesia

Leia mais

4NTDNID S4LBS D 'A CEARENSE ACADEMIA LIVRARIA JOSÉ OLYMPIO EDITORA .''::':::=-" DE LETRAS

4NTDNID S4LBS D 'A CEARENSE ACADEMIA LIVRARIA JOSÉ OLYMPIO EDITORA .''::':::=- DE LETRAS 4NTDNID S4LBS D 'A CEARENSE ACADEMIA.''::':::=-" DE LETRAS LIVRARIA JOSÉ OLYMPIO EDITORA ESTA EDIÇÃO AVES DE ARlliBAÇÃO, o romance de Antônio Sales que dá seqüência à série de reedições constitutivas da

Leia mais

O GOSTO PELO RIGOR: ENTREVISTA COM MICHELINY VERUNSCHK. Por Solange Fiuza Cardoso YOKOZAWA e Antônio Donizeti PIRES

O GOSTO PELO RIGOR: ENTREVISTA COM MICHELINY VERUNSCHK. Por Solange Fiuza Cardoso YOKOZAWA e Antônio Donizeti PIRES 6 O GOSTO PELO RIGOR: ENTREVISTA COM MICHELINY VERUNSCHK Por Solange Fiuza Cardoso YOKOZAWA e Antônio Donizeti PIRES Vivendo atualmente na cidade de São Paulo, a pernambucana Micheliny Verunschk publicou

Leia mais

Principais Livros e Capítulos Publicados em Docentes:

Principais Livros e Capítulos Publicados em Docentes: Principais Livros e Capítulos Publicados em 2011. Docentes: Paulo Santos Silva Âncoras de tradição: luta política, intelectuais e construção do discurso histórico na Bahia (1930-1949). EDUFBA ISBN 85-232-0218-8

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª André Araújo Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Literatura Série: 2º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª André Araújo Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Literatura Série: 2º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profª André Araújo Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Literatura Série: 2º ano EM Literatura contemporânea prof. André Araújo Literatura Brasileira Contemporânea Concretismo

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO TEXTOS: LITERÁRIO E NÃO-LITERÁRIO Os textos se dividem conforme o tipo de linguagem utilizada para a construção do discurso: existem os que

Leia mais

RESOLUÇÃO. O nome do projeto DANÇANDO PARA NÃO DANÇAR é criativo, descontraído e atraente, abrange tanto o sentido da língua culta como o da gíria.

RESOLUÇÃO. O nome do projeto DANÇANDO PARA NÃO DANÇAR é criativo, descontraído e atraente, abrange tanto o sentido da língua culta como o da gíria. RESOLUÇÃO PORTUGUÊS QUESTÃO 01 Manuel Bandeira, poeta do modernismo brasileiro, canta a liberdade. Pasárgada seria o lugar criado e escolhido para exercê-la. Não se refere ao exílio ou à pátria, à infância,

Leia mais

Alufá-Licutã Oxorongá ÚTERO DE PEDRA

Alufá-Licutã Oxorongá ÚTERO DE PEDRA 1 2 ÚTERO DE PEDRA 3 4 Alufá-Licutã Oxorongá ÚTERO DE PEDRA 5 Copyright Alufá-Licutã Oxorongá Direitos desta edição reservados à Alufá-Licutã Oxorongá alufalicuta@hotmail.com Recife Pernambuco - Brasil

Leia mais

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA POESIA & PROSA GÊNEROS LITERÁRIOS ESPÉCIES FORMAS Lírica Soneto, ode, etc. POESIA Épica Poema, poemeto, epopéia... PROSA Conto, novela, romance. É uma questão antiga! Para muitos é insolúvel!!! O problema

Leia mais

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores Parnasianismo e Simbolismo Características e principais autores Parnasianismo: Origem do movimento parnasiano: O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma série de antologias denominadas

Leia mais

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152 Língua Grega I *LNG5092

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS E ASSUNTOS ESTUDANTIS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO EDITAL 04/2013 CONCURSO DE LITERATURA - CONTOS, CRÔNICAS E POEMAS

PRÓ-REITORIA DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS E ASSUNTOS ESTUDANTIS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO EDITAL 04/2013 CONCURSO DE LITERATURA - CONTOS, CRÔNICAS E POEMAS PRÓ-REITORIA DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS E ASSUNTOS ESTUDANTIS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO EDITAL 04/2013 CONCURSO DE LITERATURA - CONTOS, CRÔNICAS E POEMAS II FÓRUM INTERNACIONAL 20 DE NOVEMBRO VII FÓRUM PRÓ-IGUALDADE

Leia mais

Simulado QUÍMICA - 2º ano - 2ºbimestre/2011 Os testes 1 e 2 referem-se ao gráfico: 1. Alternativa D O ponto de ebulição de uma substância depende, entre outros fatores, da força intermolecular. Substâncias

Leia mais

Apresentação I. Nota introdutória: Ler poesia... 13

Apresentação I. Nota introdutória: Ler poesia... 13 í n d i c e Apresentação... 9 I. Nota introdutória: Ler poesia... 13 II. Poemas e atividades... 16 1. Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária...

Leia mais

Matriz Curricular Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários

Matriz Curricular Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários Matriz Curricular Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários O programa de Pós-graduação em Estudos Literários possui dois níveis de graduação Strictu Sensu, o Mestrado em Estudos Literários e o Doutorado

Leia mais

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM - 2016 PORTUGUÊS FÍSICA Interpretação textual/ Análise de produção textual Diferença entre análise morfológica, sintática e semântica Verbos definição, exemplos,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANA PAULA FERNANDES SILVA WELFFGRANSCER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Leia o trecho retirado de O Uruguai

Leia mais

FLORISVALDO MATTOS, UMA POESIA QUE TRANSCENDE O TEMPO

FLORISVALDO MATTOS, UMA POESIA QUE TRANSCENDE O TEMPO FLORISVALDO MATTOS, UMA POESIA QUE TRANSCENDE O TEMPO Cid Seixas Meu primeiro alumbramento com a poesia de Florisvaldo Mattos se deu cerca de dez anos depois da publicação do surpreendente Reverdor. Surpreendente

Leia mais

CEJA JONAS CORREIA Aluno: Data: / /2019 TURMA 7ª TURNO DENISE COMPASSO ARTE MÚSICA NA IDADE MÉDIA 1

CEJA JONAS CORREIA Aluno: Data: / /2019 TURMA 7ª TURNO DENISE COMPASSO ARTE MÚSICA NA IDADE MÉDIA 1 CEJA JONAS CORREIA Aluno: Data: / /2019 TURMA 7ª TURNO DENISE COMPASSO ARTE MÚSICA NA IDADE MÉDIA 1 NOTA 1 O Canto Gregoriano e só pode ser acompanhado por um único instrumento, que era construído muitas

Leia mais

Estação de Braga. Cheguei a Braga. Lá vim eu no meu lugar à janela. E o mundo lá fora

Estação de Braga. Cheguei a Braga. Lá vim eu no meu lugar à janela. E o mundo lá fora Roteiro de Braga Estação de Braga Cheguei a Braga. Lá vim eu no meu lugar à janela. E o mundo lá fora a correr e eu a querer apanhá-lo. E sentada no meu lugar corri, e de olhos atentos via vida e gente,

Leia mais

COMPREENSÃO ORAL EM AULAS DE PLE: CONTRIBUTOS PARA ATIVIDADES NO NÍVEL C Teresa Bagão

COMPREENSÃO ORAL EM AULAS DE PLE: CONTRIBUTOS PARA ATIVIDADES NO NÍVEL C Teresa Bagão PÓS-AUDIÇÃO AUDIÇÃO PRÉ-AUDIÇ. COMPREENSÃO ORAL EM AULAS DE PLE: CONTRIBUTOS PARA ATIVIDADES NO NÍVEL C TEMA 5 - DE PALAVRAS SOMOS FEITOS II - Outras Palavras que chegam até nós https://www.youtube.com/watch?v=up_eg7mvgoq

Leia mais

Compras a prazo por mulheres

Compras a prazo por mulheres Compras a prazo por mulheres Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado. Cem

Leia mais

MOVIMENTOS DE CONTRACULTURA NA GUERRA FRIA. prof : Robert Roc

MOVIMENTOS DE CONTRACULTURA NA GUERRA FRIA. prof : Robert Roc MOVIMENTOS DE CONTRACULTURA NA GUERRA FRIA prof : Robert Roc MOVIMENTO BEAT O que importa é a viagem, não o destino" MOVIMENTO OU GERAÇÃO BEAT Tem seu início em meados da década de 1950, onde jovens intelectuais

Leia mais

REGULAMENTO PALAVRAS SENTIDAS

REGULAMENTO PALAVRAS SENTIDAS REGULAMENTO PROJETO PALAVRAS SENTIDAS Ano letivo 2011/2012 Preâmbulo No âmbito do Projeto Palavras Sentidas, regulamenta-se os concursos Criações Poéticas e Partilha de Palavras, pretendendo-se com esta

Leia mais

REGULAMENTO III FESTIVAL DE POESIA DE LISBOA

REGULAMENTO III FESTIVAL DE POESIA DE LISBOA REGULAMENTO III FESTIVAL DE POESIA DE LISBOA 1- Da iniciativa: Com o objetivo de preservar a Língua Portuguesa, o III Festival de Poesia de Lisboa visa alcançar integrantes da Comunidade Lusófona que gostem

Leia mais

A primavera voltou. LÍNGUA PORTUGUESA. Compreensão da leitura

A primavera voltou. LÍNGUA PORTUGUESA. Compreensão da leitura 2º ANO Nome : Data : / / LÍNGUA PORTUGUESA INFORMAÇÃO : RUBRICA : Lê o texto com atenção. Copia-o para o teu caderno. A primavera voltou Venham ver! Venham ver durante a noite as coisas que aconteceram!

Leia mais

Escola Secundária de Caldas das Taipas

Escola Secundária de Caldas das Taipas Planificação de Português Ano Letivo de 2014/2015 Ensino Profissional 11.º Ano Distribuição dos tempos letivos Tempos Previstos (50 minutos) Módulo 5 26 Módulo 6 33 Módulo 7 30 Módulo 8 43 Distribuição

Leia mais

O LUGAR DA EDUCAÇÃO LITERÁRIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO

O LUGAR DA EDUCAÇÃO LITERÁRIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO O LUGAR DA EDUCAÇÃO LITERÁRIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO Ana Isabel Pinto ESE de Viana do Castelo; Programa de Doutoramento em Literacias e Ensino do Português, Centro de investigação em

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Turismo, Hospitalidade e Lazer CURSO: Técnico em Eventos FORMA/GRAU:( x )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura ( ) tecnólogo

Leia mais

Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 9º Ano / E.F

Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 9º Ano / E.F Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 9º Ano / E.F. - 2017 Geografia Data da Pontuação Atividade Descrição Observação realização 09/06 4,0 Avaliação Mensal Individual e sem consulta. 25/05 3,0 Trabalho

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Está apresentação não tem a intenção de mostrar-se como uma teoria válida para qualquer contesto da Língua Portuguesa. Ela se destina apenas a atender uma solicitação de colegas

Leia mais