UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Vinícius Cassol

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Vinícius Cassol FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ORÇAMENTAÇÃO CONSTANTE NO NOVO SICRO Santa Maria, RS 2018

2 Vinícius Cassol FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ORÇAMENTAÇÃO CONSTANTE NO NOVO SICRO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil. Orientador: Prof. Dr. Deividi da Silva Pereira Santa Maria, RS 2018

3 Vinícius Cassol FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ORÇAMENTAÇÃO CONSTANTE NO NOVO SICRO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil. Aprovado em 20 de julho de 2018: Deividi da Silva Pereira, Dr. (UFSM) (Presidente/Orientador) André Lübeck, Dr. (UFSM) Bruno Gonçalves, Me. (UFSM) Santa Maria, RS 2018

4 AGRADECIMENTOS Expresso minha gratidão... Aos meus pais, João e Elecí, pelo apoio incondicional durante o curso, pela confiança confiada em mim e principalmente por estarem próximos nos momentos mais complicados. Ao meu irmão, Vítor, por sempre estar presente e trazer alegria para a minha vida. Aos meus avós, padrinhos e primos que sempre ajudaram com uma palavra de força e torceram pelo meu sucesso. Ao meu orientador, Deividi da Silva Pereira, pelo auxílio e apoio ao longo de todo esse trabalho. A todos os meus amigos, tanto de Santa Maria (RS) quanto dos outros lugares onde passei, que fizeram parte dessa caminhada.

5 RESUMO FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ORÇAMENTAÇÃO CONSTANTE NO NOVO SICRO AUTOR: VINÍCIUS CASSOL ORIENTADOR: Prof. Dr. DEIVIDI DA SILVA PEREIRA O sistema de orçamentação constante do Novo SICRO do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está ligado diretamente à otimização de custos e gastos de empreendimentos, visando uma melhoria continua na destinação de recursos e conferindo precisão no processo de orçamentação. Um controle de custos deve estar presente em qualquer obra pública para expor os devidos gastos à fiscalização da união e para estabelecer a livre concorrência através de uma competição justa. O presente trabalho tem por objetivo analisar e apresentar de forma clara e prática os princípios básicos da nova metodologia de orçamentação constante do DNIT, além de suas inovações em gerenciamento de custos, composições de preços unitários e no aprimoramento do controle financeiro. Em vista disso, analisouse o sistema de orçamentação de canteiro de obras, equipamentos, mão de obra e materiais do Novo SICRO. Por seguinte, apresentou-se o fator de interferência de tráfego, o fator de influência de chuvas, sistema de bonificação e despesas indiretas. Com o propósito de aliar uma série histórica de desenvolvimentos técnicos das áreas de pesquisas de custos e demonstrar a importância no funcionamento do sistema de transportes, o Novo SICRO foi apresentado tornando-o de fácil compreensão e fundamentando suas principais bases. Assim, após essa análise e a realização de um estudo de caso comparando composições do SICRO 2 e do Novo SICRO, afirma-se como uma nova metodologia de orçamentação, composta de completas composições de custos e manuais formando uma cadeia orçamentária precisa. Permite o entendimento e a visualização das inovações do Fator de Influência de Chuvas, Fator de Interferência de Trânsito, eliminação dos custos acessórios, aumento do número e detalhamento das composições. Palavras-chave: Sistema de orçamentação. SICRO. DNIT.

6 ABSTRACT BASIC PRINCIPLES OF CONSTANT BUDGETING IN THE NOVO SICRO AUTHOR: CASSOL, VINÍCIUS ADVISOR: PEREIRA, DEIVIDI DA SILVA The Novo SICRO constant budgeting of the National Department of Transport Infrastructure (DNIT) is directly linked to the optimization of costs and expenses of enterprises, aiming at a continuous improvement in the allocation of resources and giving precision in the budgeting process. A cost control must be present in any public work to expose the necessary expenses to the inspection of the union and to establish free and fair competition. This paper analyzes and present in a clear and practical way the basic principles of the new budgeting methodology included in the DNIT, as well as its innovations in cost management, unit price compositions and in the improvement of financial control. In view of this, the system of budgeting of construction site, equipment, labor and materials of the New SICRO was analyzed. The interference factor of the traffic, the rainfall influence factor, the bonus system and the indirect expenses were presented. In order to combine a historical series of technical developments in the areas of cost research and demonstrate the importance of the transportation system, the New SICRO was presented making it easy to understand and based on its main concepts. Thus, after this analysis and the accomplishment of a case study comparing compositions of SICRO 2 and Novo SICRO, it is affirmed as a new methodology of budgeting, composed of complete compositions of costs and manuals forming a precise budget chain. It allows the understanding and visualization of the innovations of the Influence Factor of Rains, Traffic Interference Factor, elimination of the accessory costs, increase of the number and detailing of the compositions. Keywords: Budgeting system. SICRO. DNIT.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 3.1 Composição Reforço do Subleito com material de jazida Figura 3.2 Composição Regularização do Subleito Figura 3.3 Base ou sub-base de brita graduada com brita produzida Figura 3.4 Concreto asfáltico faixa C areia extraída, brita produzida Figura Composição Reforço do Subleito com material de jazida Figura Composição Regularização do Subleito Figura Composição Base de brita graduada BC Figura Composição Concreto betuminoso usinado a quente capa de rolamento Figura 4.1 Gráfico de valores do custo do Reforço do Subleito Figura 4.2 Gráfico de valores unitário do custo do Reforço do Subleito Figura 4.3 Gráfico de valores do custo da Regularização do Subleito Figura 4.4 Gráfico de valores unitário do custo da Regularização do Subleito Figura 4.5 Gráfico de valores do custo da Base de Brita graduada Figura 4.6 Gráfico de valores unitário do custo da Base de Brita graduada Figura 4.7 Gráfico de valores do custo do Concreto Asfáltico Figura 4.8 Gráfico de valores unitário do custo da Concreto Asfáltico... 81

8 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Principais Marcos da história do SICRO...17 Tabela Fatores de equivalência de áreas cobertas das instalações dos canteiros tipo Tabela Fator de ajuste do padrão de construção Tabela Fator de mobiliário das instalações dos canteiros tipos Tabela 2.5 Fatores de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores.. 26 Tabela 2.6 Áreas de referência para os canteiros tipo das instalações industriais 27 Tabela 2.7 Critérios de ocupação e premissas para dimensionamento do canteiro Tabela 2.8 Instalações e áreas de referência dos canteiros tipo para as obras de construção e restauração rodoviária Tabela 2.9 Classificação das obras de construção e restauração rodoviária Tabela 2.10 Equações de dimensionamento de Instalações do canteiro de obras 29 Tabela 2.11 Parcela fixa da administração local para obras rodoviárias Tabela 2.12 Equipe de produção de terraplanagem para obras de construção e restauração rodoviária Tabela 2.13 Equipe de produção de pavimentação para obras de construção e restauração rodoviária Tabela 2.14 Equipe de produção de topografia para obras de infraestrutura de transportes Tabela 2.15 Equipe de acompanhamento das frentes de serviço para construção e restauração rodoviária Tabela 2.16 Equipe de controle tecnológico da obra Tabela 2.17 Manutenção do canteiro de obras e acampamentos referenciais Tabela 2.18 Áreas do canteiro de pequeno porte adotadas como referência para dimensionamento da equipe de manutenção Tabela 2.19 Parâmetros de entrada para cálculo dos custos horários dos equipamentos Tabela 2.20 Coeficientes de manutenção de equipamentos Tabela 2.21 Fatores de carga dos equipamentos Tabela 2.22 Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas Tabela 2.23 Mão de Obra de operação dos equipamentos Tabela 2.24 Encargos sociais do Grupo A Tabela 2.25 Encargos sociais do Grupo B Tabela 2.26 Encargos sociais do Grupo C Tabela 2.27 Encargos adicionais Tabela 2.28 Fatores de Carga Tabela 2.29 Fatores de Conversão Tabela 2.30 Valores de referência para a administração central Tabela 2.31 Valores de referência para o lucro Tabela 2.32 Valores de referência das taxas do BDI para Construção e Restauração rodoviária Tabela 2.33 VMD e Fator de Interferência do Tráfego Tabela 2.34 Cálculo do Fator de Interferência do Tráfego Tabela 2.35 Fator da natureza da atividade Tabela 2.36 Fatores de permeabilidade dos solos... 62

9 Tabela 2.37 Fatores de Escoamento Superficial Tabela 2.38 Cálculo do Fator de Influência de Chuvas Tabela 4.1 Comparação de Orçamentos entre o Novo SICRO e SICRO

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AM Amazonas BDI Benefícios e Despesas Indiretas BR Brasil CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente CCR Coordenações Setoriais de Custos Referenciais CENTRAN Centro de Excelência em Engenharia de Transportes CMCC Custo Médio da Construção Civil COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COI Coordenações Setoriais de Orçamentos de Infraestrutura CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito CPN Coordenações Setoriais de Preços Novos CPRB Contribuição Previdenciária sobra a Receita Bruta DAER Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem DEC/EB Departamento de Engenharia e Construção / Exército Brasileiro DF Distrito Federal DMT Distância Média de Transporte DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ES Espírito Santo FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FIC Fator de Influência de Chuvas FIT Fator de Influência de Tráfego GO Goiás INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INSS Instituto Nacional do Seguro Social ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza MG Minas Gerais MS Mato Grosso do Sul NBR Norma Brasileira NR Norma Regulamentadora PIS Programa Integração Social PR Paraná RJ Rio de Janeiro RS Rio Grande do Sul SC Santa Catarina SE Sergipe SECONCI Serviço Social da Construção Civil SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SESI Serviço Social da Indústria SICRO Sistema de Custos Referenciais de Obras SINCTRAN Sistema de Custos de Infraestrutura de Transportes SP São Paulo TO Tocantins UFSM Universidade Federal do Rio Grande do Sul

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO GERAL Objetivos Específicos ESTRUTURA DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONTEXTUALIZAÇÃO DO SICRO NOS ORÇAMENTOS DE OBRAS Histórico Resumo da Estrutura do Sistema de Custos INOVAÇÕES DO NOVO SICRO FUNDAMENTOS DO SICRO: CUSTOS E REFERÊNCIAS AO CANTEIRO DE OBRAS Metodologia de Custos de Canteiro de Obras Instalação de Canteiro de Obras Tipificação dos Canteiros de Obras Classificação dos Canteiros quanto ao Tipo de Instalação Cálculo do Custo de Instalação dos Canteiros de Obras ADMINISTRAÇÃO LOCAL Itens a serem orçados Parcela fixa Parcela vincula à administração local Parcela variável da administração local EQUIPAMENTOS Custo horário improdutivo Custo horário produtivo Cálculo da depreciação Cálculo dos juros da oportunidade de capital Cálculo dos custos de manutenção Cálculo dos custos de operação combustível, lubrificantes, filtros e graxas Cálculo dos custos com mão de obra de operação Cálculo dos custos com seguros e impostos MÃO DE OBRA Salários Encargos sociais Encargos complementares Encargos adicionais Trabalho em condições especiais MATERIAIS/INSUMOS Custos do insumo TRANSPORTES/PRODUÇÃO DAS EQUIPES Metodologia de fretes Transportes locais BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS Despesas indiretas Benefícios Tributos Fatores de referência... 57

12 2.10. FATOR DE INTERFERÊNCIA DE TRÁFEGO - FIT Parâmetros necessários Exemplo de Aplicação FATOR DE INFLUÊNCIA DE CHUVAS - FIC Fator da natureza da atividade Fator de permeabilidade dos solos Fator de escoamento superficial Fator de Intensidade de Chuvas Exemplo de aplicação ESTUDO DE CASO PLANEJAMENTO DA PESQUISA Composições do Novo SICRO Composições do SICRO RESULTADOS E ANÁLISES RESULTADOS DAS COMPOSIÇÕES ANÁLISES DO CASO CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS... 85

13 13 1 INTRODUÇÃO A evolução dos modais de transportes sempre foi parâmetro para discussão: a busca da melhor forma de locomoção visando menor tempo e com o maior conforto. A necessidade de alcançar esses objetivos conforme valores praticáveis de mercado, aliado ao desenvolvimento da pesquisa e tecnologia, resultaram no surgimento de novas metodologias para atender as exigências do setor. As obras de infraestrutura de transporte são responsáveis por envolver grandes modificações na vida da população, envolvendo um grande plano de execução, larga mão de obra e canteiros móveis de grande impacto. Tendo considerado esses fatores e mirando o potencial financeiro, é possível alcançar valores favoráveis para o início de uma obra. Uma questão muito presente nas obras de infraestrutura de transportes é o não cumprimento dos prazos, diretamente afetado pelo cronograma da obra e gestão do empreendimento. Para solucionar essa condição, um orçamento de obra bem estruturado irá verificar a qualidade do projeto que o originou e dará condição para os prazos serem atingidos. Utilizando-se de variáveis de controle, como uma gestão inteligente e um plano de execução adequado, pode-se alcançar números precisos para um levantamento de custos, que serão os valores investidos em cada etapa da obra. Por isso, o orçamento está diretamente conectado a qualidade do projeto base que o originou. Um bom plano orçamentário leva em conta pontos importantes como investigação e pesquisa do volume diário de veículos que irão transitar em uma rodovia, quantificação de mão de obra direta e indireta na obra, além de locação, dimensionamento, mobilização e desmobilização do canteiro de obras, visando a mudança em relação aos avanços dos trechos do empreendimento. A engenharia de custos, responsável pela orçamentação, é a ferramenta utilizada pelas empresas de infraestrutura de transportes para estimar os custos e avaliar a viabilidade do negócio. Assim, através do estudo financeiro, torna-se o custo final fator determinante para entrada no processo de concorrência para licitações e obras. O ganho de um empreendimento com uma boa análise de custos e planejamento é inquestionável, onde evita-se a corrida contra o cronograma, os

14 14 problemas de produção, desperdício de investimentos e aumenta-se a qualidade do empreendimento. Portanto, a busca pela melhor estimativa do custo de produção de um projeto a ser realizado, e o potencial que isso resulta no fechamento dos negócios, faz com que os órgãos regulamentadores invistam em propostas para manter a competitividade do mercado e garantir referenciais para orçamentação de projetos, tais como o Sistema de Orçamentação Constante (SICRO) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 1.1 JUSTIFICATIVA Este trabalho está vinculado à grande importância no meio dos transportes e à grande utilização do SICRO do DNIT para projetos de orçamentação de obras de infraestrutura de transportes. A escolha deste tema visa analisar o Novo SICRO, lançado em 2017, e apresentar suas mudanças em relação as edições anteriores, além de demonstrar a sua importância no segmento de transportes. 1.2 OBJETIVO GERAL O presente trabalho buscou apresentar de forma clara e prática os princípios básicos da nova metodologia de orçamentação constante do DNIT, além das suas inovações em gerenciamentos de custos, composições de preços unitários e questões de aprimoramento do controle de gastos Objetivos Específicos Complementando o objetivo geral, acrescentam-se os seguintes objetivos específicos: a) Analisar o sistema de orçamentação de canteiro de obras, equipamentos, mão de obra e materiais; b) Apresentar Fator de Interferência de Tráfego, Fator de Influência de Chuvas, Bonificação e Despesas Indiretas; c) Exemplificar a diferença do antigo sistema SICRO 2 e o Novo SICRO através de um estudo de caso, utilizando composições de custos.

15 ESTRUTURA DO TRABALHO No tópico 2 apresenta-se uma revisão bibliográfica técnica e prática do sistema de orçamentação constante do Novo SICRO do DNIT, envolvendo sistema de canteiro de obras, equipamentos, mão de obra, fator de influência do tráfego, fator de influência da chuva e exemplos deste sistema. No tópico 3 será feito um estudo de caso baseado em uma composição de custo amplamente usada em obras de infraestrutura de transportes, exemplificando o uso do Novo SICRO. No tópico 4 será apresentado os resultados da avaliação do Novo SICRO e do estudo de caso analisado no tópico 3. No tópico 5 são expostas as conclusões finais, derivadas do trabalho e complementadas com sugestões para trabalhos futuros. Encerra-se com a apresentação das referências bibliográficas utilizadas na pesquisa e execução deste projeto.

16 16 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SICRO NOS ORÇAMENTOS DE OBRAS Proveniente de uma série histórica de desenvolvimentos técnicos das áreas de pesquisa em custos, utilizando-se conhecimentos adquiridos desde as primeiras tabelas referenciais de preços até as mais complexas composições orçamentárias, foi aprovado no dia 25 de abril de 2017, o Novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (DNIT, 2017a). Este novo sistema apresenta grandes inovações a respeito da caracterização de diferentes serviços e modais de transporte, dando cuidado especial aos parâmetros ferroviários e hidroviários. Historicamente envolvido em orçamentações e licitações de obras, o extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) sempre dedicou sua parte administrativa na criação, implantação e desenvolvimento de métodos para cálculo de custos. Então, na década de 1970, conseguiu evoluir para um sistema de estimativa de custos por meio de composições de serviços, sendo claramente um avanço para a época (DNIT, 2017a). No entanto, segundo o DNIT (2017a), com a volatilidade dos preços, devido às elevadas inflações sofridas pelas moedas brasileiras da época, as informações provenientes das composições de serviços eram muito limitadas, fazendo com que a abrangência e extensão do sistema se tornasse ineficaz. Assim, o DNIT, sucessor do DNER, trabalhou para evoluir o sistema para cálculos unitários de serviços, referenciados pelos valores de cada região do país, atuando na sensibilidade do sistema às condições naturais, sociais, econômicas e logísticas. De acordo com o DNIT (2017a), com a evolução das tecnologias e sistemas construtivos, foi necessário que os custos orçamentários evoluíssem para modelos mais específicos de cada obra, contemplando o desenvolvimento comportamental dos profissionais da área, a inserção de recursos de informática e a modernização dos equipamentos. Assim, no ano de 2000, surgiu a revisão do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - SICRO 2. Com a chegada do SICRO 2, os fatores a serem analisados para conferir confiabilidade a um orçamento estavam mudando e ficando ainda maiores. A acelerada inovação no segmento da engenharia, com novas solução técnicas e

17 17 evolução contínua de equipamentos, o aumento do número de obras no campo ferroviário e hidroviário, além de uma regionalização de investimentos em infraestrutura, que necessitou uma pesquisa mais específica nos estados, todos esses fatores, estavam se tornando essenciais para a realização de um orçamento seguro (DNIT, 2017a). Em 2016, iniciaram-se os trabalhos para um novo modelo de sistema que iria chamar-se Sistema Nacional de Custos de Transportes (SINCTRAN), o qual posteriormente poderia virar o SICRO 3, que após a adição de universidades, centros de pesquisas e discussões em relação a inovações técnicas, promoveu o início do Novo SICRO. Próximo da finalização do projeto, foi criada a Câmara Técnica do SICRO, composta por especialistas do mercado e consultores de engenharia, visando atender a demanda dinâmica de atualização e revisão do sistema de custos (DNIT, 2017a). Por fim, verificando o desenvolvimento de tecnologias e serviços, mostrou-se completamente necessária a continuidade e implementação do Novo SICRO, que ocorreu no ano de Histórico Apresenta-se na Tabela 2.1 os pontos referenciais históricos do SICRO. Tabela 2.1 Principais Marcos da história do SICRO (continua) ANO Principais Marcos 1946 Implantação das primeiras tabelas de preços do DNER 1963 Tabela Geral de preços 1972 Lançamento do Manual de Composições de Custos Rodoviários 1980 Atualização do Manual de Composições de Custos Rodoviários 1992 Organização da Gerência de Custos Rodoviários 1992 Implantação do SICRO Revisão do Manual de Composições de Custos Rodoviários 2000 Implantação do SICRO Publicação do Manual de Custos Rodoviários

18 18 Tabela 2.1 Principais Marcos da história do SICRO (conclusão) ANO Principais Marcos 2006 Criação da Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes 2006 Início do Projeto SINCTRAN (Termo de Cooperação celebrado com o Centro de Excelência em Engenharia de Transportes - CENTRAN / Departamento de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro - DEC/EB) 2007 Início do desenvolvimento do novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO), anteriormente denominado SINCTRAN e SICRO Término do Termo de Cooperação com o DEC/EB 2012 Contratação da Fundação Getúlio Vargas para revisão do SICRO e realização da pesquisa nacional de preços de insumos 2013 Divulgação das tabelas de preços do SICRO 2 para todas as unidades da federação 2014 Instauração da Câmara Técnica do SICRO Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Resumo da Estrutura do Sistema de Custos De acordo com o DNIT (2017a), o Novo SICRO é composto por 74 volumes, divididos em 31 manuais técnicos, 37 volumes de composições de custos (6.060 composições de custos) e 6 volumes de produções de equipes mecânicas. Além disso, são divulgadas periodicamente as Tabelas de Custos nas unidades da federação, dando ênfase às propriedades de cada região. A estrutura dos Manuais de Custos, amplamente abordada neste trabalho, é composta da seguinte forma: a) Volume 01 Metodologia e Conceitos; b) Volume 02 Pesquisa de Preços; c) Volume 03 Equipamentos; d) Volume 04 Mão de Obra (Encargos Sociais, Encargos Complementares; Consolidação dos Custos de Mão de Obra); e) Volume 05 Materiais;

19 19 f) Volume 06 Fator de Influência de Chuvas (Índices Pluviométricos das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul); g) Volume 07 Canteiros de Obras (Módulos Básicos e Projetos Tipo); h) Volume 08 Administração Local; i) Volume 09 Mobilização e Desmobilização; j) Volume 10 Manuais Técnicos (Ferrovias, Hidrovias, Transportes, Obras Complementares e Proteção Ambiental); k) Volume 11 Composições de Custos; l) Volume 12 Produções de Equipes Mecânicas INOVAÇÕES DO NOVO SICRO De acordo com Eliane dos Santos, Engenheira Civil do DAER/RS (Revista Estrada nº 22, 2017), o novo SICRO do DNIT chega para revolucionar as obras de infraestrutura no que se refere a metodologia de cálculo de custos, aprimorando o gerenciamento e orçamentação de uma obra. O desenvolvimento deste novo modelo apresenta novidades na remuneração das obras em função de dois novos itens influenciadores, o Fator de Influência de Chuvas (FIC) e o Fator de Interferência de Tráfego (FIT), que se tornam importantes no momento de previsão, execução e conclusão de etapas de uma obra. O FIC é aplicado analisando os serviços que sofrem influências climáticas em sua produção e através de uma série histórica de estações pluviométricas do país. Assim, o SICRO indica a sua utilização sobre o custo unitário destes serviços devido a sua dependência produtiva em relação ao clima (DNIT, 2017a). Considerando os serviços que sofrem influência do volume de tráfego em sua produção e através da análise da redução do desempenho, principalmente próximo de grandes centros do país, o SICRO indica a utilização do fator FIT sobre o custo unitário destes serviços (DNIT, 2017a). Dentre as inovações, três destacam-se pelo impacto que geram aos órgãos de controle para melhor apurar o custo de uma obra: alocação do canteiro de obras na planilha de custos, a retirada da administração local do Bônus e Despesas Indiretas (BDI) e o BDI específico para cada tipo de obra.

20 20 Segundo o DNIT (2017a), o SICRO traz uma classificação e nova metodologia para definição dos custos de referência dos canteiros de obras e das instalações industriais, definidas pelo porte e natureza das obras, passando a fazer parte da planilha de custos. Evidenciando a necessidade de maior detalhamento dos custos envolvidos na obra, pesquisas desenvolveram um novo método que analisa dados de referência da administração local em função do porte e da natureza das obras, deixando de fazer parte do BDI (DNIT, 2017a). Com a mudança dos custos de referência para administração local e da alteração do custo horário dos equipamentos, principalmente no que diz respeito a inclusão dos custos de oportunidade de capital, estes geraram a necessidade de alteração nas parcelas do BDI. Assim, o Novo SICRO trouxe como inovação a diferenciação do BDI por faixas relacionadas ao porte e natureza das obras FUNDAMENTOS DO SICRO: CUSTOS E REFERÊNCIAS AO CANTEIRO DE OBRAS Segundo DNIT (2017a), considera-se como custos de instalação e manutenção de canteiros todas as estruturas que foram construídas associadas ao canteiro e acampamento: a) Administrativas - escritórios, ambulatórios, guaritas, estacionamento; b) Industriais - usina de asfalto, usina de solos, central de britagem, central de concreto; c) Apoio - oficina mecânica, posto de abastecimento, almoxarifado, laboratórios; d) Acampamento - alojamentos, refeitórios, vestiários; e) Serviço - containers, banheiros químicos; f) Redes complementares - água, esgoto, energia. Além disso, no item administração local, os gastos relacionados à manutenção e os serviços preliminares (limpeza, regularização e cercamento do terreno, arruamentos internos, terraplanagem, preparação de áreas de estocagem) estão incluídos no item de instalação do canteiro de obras.

21 Metodologia de Custos de Canteiro de Obras O Novo SICRO traz consigo uma metodologia de referência para o uso nas definições de custos dos canteiros de obras e instalações em função da natureza e do porte das obras. Visando a necessidade de maior especificação dos custos envolvidos, foi desenvolvido um detalhamento para referência dos custos da administração local, das características da mão de obra e da quantidade de serviços envolvidos, também em função da natureza e do porte da obra (DNIT, 2017a) Instalação de Canteiro de Obras Segundo o DNIT: A Norma Regulamentadora nº 18 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece as condições e o meio ambiente de trabalho na indústria da construção e define genericamente canteiro de obras como o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção. (DNIT, 2017a, vol. 01, p. 145) Os canteiros são compostos por áreas de produção (operacionais e edificações) e por áreas de vivência (saúde, higiene, convivência), e possuem como locais mais adequados para sua instalação a faixa de domínio ou áreas públicas próximas na região da obra, exceto na necessidade de utilização de propriedade privada, onde o custo deve estar acrescido no orçamento do projeto. Além disso, os custos relativos à manutenção do canteiro estão agora inseridos no momento da definição dos custos de referência da Administração Local (DNIT, 2017a). Segundo DNIT (2017a), os itens a serem orçados são os serviços preliminares, compostos por limpeza, regularização e cercamento do terreno, terraplanagem e preparação das áreas de terraplanagem; as instalações administrativas, ou seja, escritórios, ambulatórios, guaritas e estacionamentos; instalações de apoio, como oficinas, postos de abastecimento, almoxarifado e laboratórios; instalações dos acampamentos, constituídas por alojamento, refeitórios e vestiários; instalações das frentes de serviços, onde estão inseridos os containers de apoio e banheiros químicos. De acordo com o DNIT (2017a), o planejamento e orçamento destes itens devem seguir as condições mínimas das NRs 18 e 14 do Ministério do Trabalho e da NBR 12284/1991.

22 Tipificação dos Canteiros de Obras Visando suprir a necessidade de se diferenciar as estruturas em função do porte das obras e da natureza dos serviços, surgiu a proposta de tipificação das estruturas. Assim, as condições do local, parâmetros de engenharia adotados e a natureza das obras serão analisadas agora diretamente na elaboração do plano de ataque e do orçamento das obras (DNIT, 2017a). Para realizar a tipificação do canteiro de obras, o DNIT (2017a) indica que devem ser analisados os seguintes elementos de projeto: a) Cronograma físico da obra: definição dos materiais necessários para a construção do canteiro através da determinação da duração total da obra; b) Cronograma de mão de obra: determina-se a real mão de obra para cada etapa da obra, trabalhando com parâmetros de movimentação de pessoal; c) Cronograma de uso de equipamentos e materiais: dimensionamento de instalações para armazenamento, devido aos quantitativos de equipamentos e materiais; d) Concepções preliminares de Plano de Ataque: verificar questões de instalação de usinas, pedreiras, pátios de pré-moldados; e) Infraestrutura do canteiro: desde a localização de cada grupo de instalação, funcionamento correto, incluindo água, esgoto, energia e até mobiliário de escritórios Classificação dos Canteiros quanto ao Tipo de Instalação A classificação dos Canteiros de Obras de acordo com o DNIT (2017a) é dividida entre montados in loco, pré-fabricados e adaptados. Os canteiros montados in loco representam os provisórios e os permanentes: a) Provisórios (baixo custo): são geralmente construídos de materiais com maior disponibilidade no mercado e mais simples, como madeira, telhas de fibrocimento ou também de estruturas leve de aço galvanizado. Seus materiais podem ser aproveitados até duas vezes e mostram-se com boa adequabilidade às obras, se bem planejados, além de serem considerados os mais tradicionais;

23 23 b) Permanentes: são estruturas que possuem maior durabilidade e que poderão ser utilizadas pela comunidade local após o encerramento da obra, geralmente construídos de alvenaria de tijolos ou blocos cerâmicos. Já os canteiros pré-fabricados considerados pelo DNIT (2017a) geralmente são utilizados como estruturas temporárias nas etapas iniciais da obra até que seja montada a estrutura definitiva ou em situações onde os canteiros são móveis como em obras rodoviárias. Apresentam grande durabilidade se bem conservados e são principalmente instalações em contêiner (vida útil de 8 a 12 anos). Por fim, os canteiros adaptados são aqueles que utilizam de alguma construção já existente, como prédios ou galpões, aproveitando da vantagem de infraestrutura disponível, como água, luz, esgoto e telefonia (DNIT, 2017a) Cálculo do Custo de Instalação dos Canteiros de Obras Segundo o DNIT (2017a), toda obra pública que é executada com recursos federais do Orçamento Geral da União deve utilizar o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) como referência para o cálculo orçamentário. Assim, para canteiros de obras de infraestrutura de transportes, os valores de referência adotados pelo DNIT (2017a) são diferentes devido a modificações nas condições de instalações em relação a edificações normais. Dessa forma, utilizam-se fatores de ajustes e equivalência para o Custo Médio da Construção Civil (CMCC) por metro quadrado. O DNIT (2017a) apresenta a seguinte metodologia de cálculo para definição dos custos de referência para instalação de canteiros, expressa na equação 2.1. CCO = [(k1 k2 k3 Σ AC FEAC) + (Σ AD FEAD)] CMCC + CII (2.1) Onde: CCO = custo total do canteiro de obras e de suas instalações industriais; k1 = fator de ajuste do padrão de construção; k2 = fator de mobiliário; k2 = fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores; AC = áreas das edificações consideradas cobertas e com vedação lateral; FEAC = fatores de equivalência de áreas cobertas das instalações; AD = áreas descobertas ou sem vedação lateral; FEAD = fator de equivalência de áreas descobertas; CII = custo específico das instalações industriais;

24 24 CMCC = custo médio da construção civil por metro quadrado, calculado pelo IBGE, divulgado pelo SINAPI mensalmente e por unidade da federação. Segundo o DNIT (2017a), na instalação com previsão única de contêineres será suprimido o k1, o CII e o custo total será exclusivamente em contêiner, como demonstrado na equação 2.2. CCC = [(k2 k3 Σ QCn CCn) + (Σ AT FEAT)] CMCC (2.2) Onde: CCC = custo total do canteiro de obras exclusivamente em contêiner; k2 = fator de mobiliário; k3 = fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores; QCn = representa a quantidade de contêineres propostas no canteiro; CCn = representa o custo dos contêineres; AT = área total do terreno; FEAT = fator de equivalência de áreas totais; CMCC = custo médio da construção civil por metro quadrado, calculado pelo IBGE e divulgado pelo SINAPI mensalmente e por unidade da federação. Além disso, devem sofrer influência do BDI (taxa de bonificação e despesas indiretas) os custos relativos a instalação dos canteiros e acampamentos (DNIT, 2017a). O FEAC, determinado na equação 2.1, é obtido através da Tabela 2.2, que representa a comparação dos custos obtidos entre o SICRO e o SINAPI, através da diferença entre instalações cobertas dos canteiros de obras de construção e restauração rodoviária (DNIT, 2017a). Tabela Fatores de equivalência de áreas cobertas das instalações dos canteiros tipo Escritório e seção técnica 70,0% Alojamentos 70,0% Refeitório e cozinha 70,0% Banheiros e vestiário 70,0% Guarita 70,0% Ambulatório 60,0% Laboratórios 60,0% Almoxarifado 50,0% Oficina 50,0% Área de recreação 50,0% Fonte: Adaptado do DNIT (2017a)

25 25 O fator de ajuste k1, relativo ao padrão de construção, é encontrado na tabela 2.3 e define a classificação dos canteiros moldados in loco e diferencia questões de necessidade de desmontagem, demolição e recuperação ambiental da área utilizada (DNIT, 2017a). Tabela Fator de ajuste do padrão de construção Fator de ajuste do padrão Tipo de Instalação do Canteiro de construção Provisória Permanente Fator k1 0,8 1,0 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Segundo DNIT (2017a), o fator k2 trata-se da questão do mobiliário dos canteiros, exceto a parte dos laboratórios (alocados nos custos da Administração Local). Os custos podem ser obtidos através de detalhamento e cotação individual local de preços ou em função do fator imobiliário, definido através do porte das obras e aplicado no custo do canteiro, seguindo a Tabela 2.4. Deve-se aplicar o coeficiente apenas quando a distância (DT) for superior a 50 km. Tabela Fator de mobiliário das instalações dos canteiros tipos Canteiros de Obras k2 Construção e restauração rodoviária de pequeno ou médio porte 1,05 Construção e restauração rodoviária de grande porte 1,04 Conservação Rodoviária 1,13 Construção ou recuperação, reforço e alargamento de obras de arte especiais de pequeno porte 1,06 Construção ou recuperação, reforço e alargamento de obras de arte especiais de médio ou grande porte 1,04 Construção ferroviária 1,05 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) O fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores, o k3, é justificado na variação dos custos em relação ao aumento de distância de transporte entre os centros fornecedores de insumos para instalação e o local do canteiro de obras (DNIT, 2017a). É definido através da Tabela 2.5.

26 26 Tabela 2.5 Fatores de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores Fator de ajuste da distância do canteiro aos centros fornecedores Leito Natural Condição do Pavimento Revestimento Primário Rodovia Pavimentada Fator k ,0014 x DT 1 + 0,0009 x DT 1 + 0,0008 x DT Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Foram definidos os Fatores de Equivalência de Áreas Descobertas (FEAD) em função do Custo Médio da Construção Civil (CMCC), e para os serviços abaixo descritos, foram elaborados os custos relacionados segundo o DNIT (2017a). Esse fator é utilizado no cálculo do custo de instalação dos canteiros e possui valor estimado de 5% no caso de canteiros normais e no caso de contêineres 3%. a) Limpeza da camada vegetal do terreno; b) Locação da obra; c) Execução de sub-base ou base; d) Execução de meio fio de concreto; e) Instalação de cercas; f) Central de armaduras; g) Carpintaria; h) Estacionamentos; i) Posto de combustível. O Custo Específico das Instalações Industriais (CII) também foi estimado em função do custo médio da construção civil e foram desenvolvidos canteiros tipos para as instalações industriais demonstrados na Tabela 2.6. As instalações de central de concreto de 150 m³/h e usina de asfalto de 120 t/h possuem padrões construtivos diferenciados entre provisório e permanente. Já a previsão de contêineres e barracões em tábua de pinho servem para as demais instalações. Para a relação do CII foram estabelecidas áreas de referências em função das instalações especificadas abaixo (DNIT, 2017a): a) Central de concreto de 30 m³/h (l); b) Central de concreto de 40 m³/h (II); c) Central de concreto de 150 m³/h (III); d) Central de britagem de 80 m³/h (IV);

27 27 e) Usina fixa misturadora de solos de 300 t/h (V); f) Usina de pré-misturado a frio de 60 t/h (VI); g) Usina de asfalto a quente de 120 t/h (VII). Tabela 2.6 Áreas de referência para os canteiros tipo das instalações industriais Canteiro de Instalações Industriais Und Obras I II III IV V VI VII Escritório m² - - 9, ,11 Escritório e vestiário m² *11, Laboratório m² *11,17 *11,17 94,36 - *11,17 *11,17 94,36 Almoxarifado m² , ,68 Refeitório e vestiário m² *11,17 *11,17 69,38 - *11,17 *11,17 69,38 Guarita m² 6,10 6,10 6,10-6,10 6,10 6,10 Oficina m² , ,10 Depósito de Cimento m² 88, Área das Inst. Cobertas m² 117,06 28,44 238,73 11,17 28,44 28,44 238,73 Área total do m² 3.200, , , , , , ,00 terreno * Previsão de utilização de contêineres. Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) No caso da definição de custos relacionados não conduzir a valores interessantes que permitam a utilização do CMCC como referência, o CII deve ser obtido em função áreas e das composições de custos dos serviços relacionados a instalações de usinas e centrais, presentes nas tabelas 51 a 57 do DNIT (2017a). Para o dimensionamento do canteiro, de acordo com o DNIT (2017a), precisase obter as áreas das edificações consideradas cobertas e com vedação lateral (AC), definidas segundo a tabela 2.7.

28 28 Tabela 2.7 Critérios de ocupação e premissas para dimensionamento do canteiro Instalações Cobertas Escritório e seção técnica Almoxarifado Depósito de Cimento Refeitórios e cozinha Alojamentos Banheiros e vestiário Oficina Ambulatório Topografia Área de recreação Guarita Residências Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Critérios de Ocupação Profissionais da parcela fixa da administração local Armazenamento de Insumos Quantidade de sacos de cimento armazenados 50% de todos os profissionais envolvidos na obra 50% dos profissionais da parcela variável da administração Profissionais da parcela variável da administração local e da mão de obra ordinária Manutenção dos veículos e equipamentos da obra Todos os profissionais envolvidos na obra Equipe de topografia e armazenamento de equipamentos 50% dos profissionais alojados nos alojamentos e nas residências Porteiros e vigias alternadamente Profissionais das parcelas fixa e vinculada da administração local Premissas de Dimensionamento das Áreas Variável, de acordo com o porte da obra e com o número de funcionários da parcela fixa da administração local Variável, conforme o porte da obra Variável, conforme o porte da obra Variável, conforme número máximo de funcionários envolvidos na obra Variável, de acordo com o número de funcionários da parcela variável da administração local e da mão de obra ordinária Variável, de acordo com o número de funcionários da parcela variável da administração local e da mão de obra ordinária Variável, conforme o porte da obra Variável, conforme o porte da obra e funcionários envolvidos na obra Variável, conforme o porte da obra Variável, de acordo com o porte da obra e com o número de funcionários alojados Fixa Variável, de acordo com o número de funcionários das parcelas fixa e vinculada da administração local Visando a parte rodoviária, deve-se utilizar a tabela específica 2.8 para definição das áreas de referência. Lembrando que nos demais casos as concepções de cálculo irão variar, onde deve-se utilizar tabelas diferentes especificadas, seguindo o DNIT (2017a).

29 29 Tabela 2.8 Instalações e áreas de referência dos canteiros tipo para as obras de construção e restauração rodoviária Instalações Und Porte da Obra Pequeno Médio Grande Almoxarifado m² 104,88 152,66 239,17 Depósito de cimento m² 93,45 121,00 196,71 Oficina m² 215,14 337,86 612,55 Topografia m² 14,77 40,63 63,00 Guarita m² 6,10 6,10 9,11 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Para classificação das obras de construção e restauração rodoviária em suas devidas grandezas, deve-se utilizar a seguinte Tabela 2.9, que envolve a natureza das obras (DNIT, 2017a). Tabela 2.9 Classificação das obras de construção e restauração rodoviária Natureza das Obras Construção Rodoviária Restauração Rodoviária Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Porte da Obra Pequeno Médio Grande Até 15 km de pista De 15 a 30 km de Acima de 30 km de simples por ano pista simples por ano pista simples por ano Até 20 km de pista De 20 a 40 km de Acima de 40 km de simples por ano pista simples por ano pista simples por ano Após estas definições, efetua-se o dimensionamento das instalações do canteiro de obras utilizando os dados quantitativos presentes no histograma de mão de obra, mostrado na Tabela 2.10 (DNIT, 2017a). Tabela 2.10 Equações de dimensionamento de Instalações do canteiro de obras Instalações Cobertas Escritório e seção técnica Refeitório e cozinha Alojamentos Banheiros e vestiário Ambulatório Área de recreação Residências Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Equações de Dimensionamento das Áreas Ae-st (m²) = 57,95 + 4,5 x Npf Ar-c (m²) = 1,55 x 50% Nmax Aal (m2) = 3,11 x 50% (Nmo + Npv) Ab-v (m²) = 0,77 x (Nmo + Npv) Aamb (m²) = 0,25 x Nmax Aar (m²) = 1,5 x 50% Nfa Ares (m²) = 8,46 *Npf-v

30 30 Onde: Npf = número de funcionários da parcela fixa da administração local; Npf-v = número de funcionários das parcela fixa e da parcela vinculada da administração local; Npv = número de funcionários da parcela variável da administração local no pico; Nmo = número de funcionários da mão de obra ordinária no mês de pico; Nfa = número de funcionários alojados no canteiro; NMAX = número máximo de funcionários. A mão de obra ordinária é definida pelas composições de preço unitário e sua alocação na obra ocorre devido ao cronograma físico previsto. Assim, verifica-se que a melhor condição para realização de orçamento é um planejamento e pré-projeto para o canteiro de obras e, para isso, o DNIT (2017a), estima padrões de canteiros a serem adotados em obras rodoviárias, especificados nas tabelas 18 a 23 do Volume 7 do Manual do SICRO ADMINISTRAÇÃO LOCAL Segundo o DNIT (2017a), a administração local compreende as questões relativas aos custos com pessoal, materiais e equipamentos utilizados no local do empreendimento e indispensáveis para realização do mesmo. A administração local é composta pelos gastos necessários com pessoal técnico, administrativo e de apoio, como: engenheiros setoriais, técnicos de produção, equipe de gestores administrativos, equipes de medicina e segurança do trabalho, etc. Além disso, está incluso o controle de tecnologia e qualidade dos materiais e da obra neste item. Os custos relacionados à administração local devem estar inseridos nas Planilhas Orçamentárias. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) faz a recomendação de que os pagamentos sejam proporcionais à execução da obra, ou seja, neste caso não será utilizado o critério de pagamento via valor fixo mensal (DNIT, 2017) Itens a serem orçados De acordo com o DNIT (2017a) os itens a serem orçados em relação à administração local são os seguintes: a) Mão de obra: equipe gerencial técnica e administrativa, equipe de medicina e segurança do trabalho, manutenção do canteiro de obras e acampamentos, equipe de produção em campo, equipe de frente de serviço e equipe de controle tecnológico;

31 31 b) Veículos; c) Equipamentos; d) Despesas diversas. Visando o dimensionamento da administração local, o DNIT (2017a) determina que ela pode ser estabelecida através das funções e atribuições na obra classificadas da seguinte forma: a) Parcela fixa: gerência técnica e administrativa; b) Parcela vinculada: encarregados de produção, topografia, setor de medicina e segurança do trabalho; c) Parcela variável: frentes de serviço, controle tecnológico e manejo florestal; d) Manutenção do canteiro de obras e acampamentos Parcela fixa A parcela fixa apresenta variação apenas em função do porte da obra e da lotação prevista para os canteiros de obras e acampamentos referenciais. A Tabela 2.11 detalha o dimensionamento proposto para a parcela fixa da administração local, que envolve mão de obra, veículos e equipamentos, em função dos tipos de serviços rodoviários e do porte das obras (DNIT, 2017a). Tabela 2.11 Parcela fixa da administração local para obras rodoviárias (continua) Item Descrição dos Itens Und Construção/Restauração Quantidades Pequeno Médio Grande Conservação Porte Porte Porte Gerência Técnica 1.1 Engenheiro chefe - 1,0 1,0-1.2 Engenheiro supervisor und 1, ,0 1.3 Encarregado geral und 1,0 1,0 1,0-1.4 Técnico em meio ambiente und 1,0 1,0 1,0-1.5 Motorista und 1,0 1,0 1,0-1.6 Secretária und 1,0 1,0 1,0 1,0 Veículos 1.7 Veículo leve - 53 kw und 2,0 2,0 2,0 1,0 1.8 Ônibus Coletivo und 1,0 2,0 3,0-1.9 Micro-ônibus coletivo und ,0 Auxiliar 1.10 Engenheiro auxiliar und - 1,0 2, Auxiliar técnico und 2,0 3,0 4,0 - Veículos 1.12 Veículo leve 53 kw und - 1,0 2,0 -

32 32 Tabela 2.11 Parcela fixa da administração local para obras rodoviárias (conclusão) Item Descrição dos Itens Und Construção/Restauração Quantidades Pequeno Médio Grande Conservação Porte Porte Porte Gerência Administrativa 2.1 Chefe do setor administrat. und 1,0 1,0 1,0-2.2 Encarregado administrat. und - 1,0 1,0-2.3 Porteiro und 2,0 4,0 8,0-2.4 Vigia und 2,0 4,0 8,0-2.5 Motorista und 1,0 1,0 1,0 - Veículos 2.6 Veículo leve 53 kw und 1,0 2,0 2,0 1,0 Auxiliar 2.7 Auxiliar administrativo und 2,0 2,0 2,0 1,0 2.8 Faxineiro und 1,0 2,0 3,0 1,0 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Segundo o DNIT (2017a), para obras específicas, como obras de arte especiais, obras ferroviárias e obras hidroviárias, devem ser incorporados profissionais específicos diretamente associados às atividades particulares de cada empreendimento Parcela vincula à administração local De acordo com DNIT (2017a), a parcela vinculada à administração local se refere a atividades específicas relacionadas a obra e representam técnicas especializadas como execução dos serviços em campo ou junto ao setor de Medicina e Segurança do Trabalho. Assim, levando em conta uma obra de infraestrutura rodoviária, tem-se a Tabela 2.12 e Tabela 2.13 apresentando os valores por equipe. Tabela 2.12 Equipe de produção de terraplanagem para obras de construção e restauração rodoviária Item Descrição dos itens Unidade Quantidades 1. Equipe de Produção de Terraplanagem 1.1. Mão de Obra Encarregado de terraplanagem und 1, Veículos Veículo leve 53 kw und (h) 1,0 (44,0) Fonte: Adaptado do DNIT (2017a)

33 33 Tabela 2.13 Equipe de produção de pavimentação para obras de construção e restauração rodoviária Item Descrição dos itens Unidade Quantidades 1. Equipe de Produção de Pavimentação 1.1. Mão de Obra Encarregado de pavimentação und 1, Veículos Veículo leve 53 kw und (h) 1,0 (44,0) Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) As obras de infraestrutura de construção rodoviária possuem outras tabelas, assim como obras de artes especiais e obras de conservação rodoviária (DNIT, 2017a). Em relação a parte de infraestrutura rodoviária tem-se a atividade de topografia que, de acordo com o DNIT (2017a), atua por todo o período do desenvolvimento das atividades do empreendimento e está apresentada na Tabela Tabela 2.14 Equipe de produção de topografia para obras de infraestrutura de transportes Item Descrição dos itens Unidade Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte Quantidades 1. Equipe de Topografia 1.1. Mão de Obra Topógrafo und 1,0 1,0 2, Auxiliar de topografia und 3,0 3,0 6, Veículos Veículo furgão diesel - 93 kw und (h) 1,0 (44,0) 1,0 (44,0) 2,0 (44,0) Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Também existe a parcela constituída da equipe de medicina e segurança do trabalho que estão demonstradas no volume 8 do DNIT (2017a) Parcela variável da administração local A parcela variável da administração local difere da parcela fixa devido a primeira independer da natureza e do porte das obras, sendo determinada pela quantidade de serviços executados. Ela envolve a coordenação e o acompanhamento

34 34 das frentes de serviço, o controle tecnológico da obra e o manejo florestal de áreas, quando necessário (DNIT, 2017). Em relação as frentes de serviço, cada uma possui suas peculiaridades: a) Acompanhamento das frentes de serviço: apresentam-se as quantidades e os profissionais para o acompanhamento das frentes de serviço na Tabela Tabela 2.15 Equipe de acompanhamento das frentes de serviço para construção e restauração rodoviária Item Descrição dos itens Unidade Quantidades 1. Equipe de Acompanhamento de Frentes de Serviço 1.1. Mão de Obra Encarregado de turma Und 1, Apontador und (h) 0,5 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) 2.3. Para a quantificação das equipes de acompanhamento é utilizado a Equação Efs = (Qp) (Ph x 182,49) (2.3) Onde: Ph = produção horária do serviço (und/h); Efs = equipes de acompanhamento da frente de serviço (equipe x mês); Qp = quantidade de serviço previsto em projeto (und). De acordo com o DNIT (2017) deve-se considerar a soma dos Efs de cada serviço da Planilha Orçamentária e no caso específico da terraplanagem, considerase apenas os itens de compactação. b) Controle tecnológico da obra: essas equipes trabalham na verificação da qualidade dos serviços executados para averiguar o cumprimento das normas regulamentares e estão apresentadas na Tabela 2.16.

35 35 Tabela 2.16 Equipe de controle tecnológico da obra Item Descrição dos itens Unidade Quantidades 1. Equipe de Controle Tecnológico 1.1. Mão de Obra Laboratorista Und 1, Auxiliar de laboratório Und 2, Veículos Van furgão a diesel 93 kw und /h 1,0 (44,0) Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Visando a quantificação das equipes de controle tecnológico, o DNIT (2017a) utiliza a equação 2.4. El = (Qp) (Qe) (2.4) Onde: EI = quantidade total de equipes de controle tecnológico necessária para ensaiar a quantidade de serviços prevista em projeto (equipe x mês); Qe = quantidade de serviços que uma equipe de controle tecnológico tem a capacidade de ensaiar em uma jornada de trabalho de 182,49 horas (und); Qp = quantidade de serviço previsto em projeto (und). Para serviços que requerem laboratórios e obtenção do valor de Qe, deve-se consultar o Volume 7 do DNIT (2017a). c) Manutenção do Canteiro de Obras e Acampamentos: equipes que trabalham na manutenção do canteiro de obras e acampamentos referenciais, sendo apresentadas na Tabela 2.17 (DNIT, 2017a) Tabela 2.17 Manutenção do canteiro de obras e acampamentos referenciais Item Descrição dos itens Unidade Canteiro Referencial Quantidades 1. Mão de Obra 1.1. Eletricista und 0, Pedreiro und 0, Servente und 0,2 2. Veículos e Equipamentos 2.1. Caminhão guindauto de 6 toneladas h 11, Caminhão pipa de litros h 22, Motoniveladora h 11,0 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a)

36 36 A quantificação das equipes de manutenção é obtida com a utilização da Equação 2.5 (DNIT, 2017a). Cac = (ACp) (ACr) (2.5) Onde: Cac = representa o coeficiente de proporcionalidade de áreas cobertas; ACp = representa a área das instalações cobertas previstas em projeto (m²); ACr = representa a área das instalações cobertas referenciais (m²). O DNIT (2017a) apresenta a Tabela 2.18 como referência para dimensionamento da equipe de manutenção em relação a um canteiro de pequeno porte. No entanto, para demais relações deve-se consultar o Manual do SICRO. Tabela 2.18 Áreas do canteiro de pequeno porte adotadas como referência para dimensionamento da equipe de manutenção Descrição Canteiro Referencial Área do terreno (m²) 5.757,87 Instalações cobertas (m²) 1.919,27 Áreas descobertas (m²) 3.838,60 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) 2.5. EQUIPAMENTOS O custo de um equipamento é definido no SICRO através dos aspectos de trabalho, tipo do equipamento, serviço a desempenhar e é analisado juntamente com uma unidade de tempo (DNIT, 2017a). Assim, para definir o custo horário, o DNIT (2017a) analisa os custos de propriedade (depreciação, remuneração do capital, seguros e impostos); custos de manutenção (material rodante/pneus, partes de desgaste e reparos) e custos operativos (combustível, filtros e lubrificantes e mão de obra de operação). Além disso, é um insumo considerado complexo pois depende de outros básicos e, comparando-o com o SICRO 2, o custo horário improdutivo agora representa mais coisas do que a somente mão de obra de operação (DNIT, 2017a).

37 Custo horário improdutivo O custo horário improdutivo é formado pela soma dos custos de propriedade (depreciação, oportunidade do capital, seguros e impostos) e de mão de obra de operação, respeitadas as particularidades dos veículos e equipamentos (DNIT 2017a, p 108, Volume 01). Esse valor final é obtivo através da utilização da Equação 2.6. Chi = Cmo + Dh + Jh + Ih (2.6) Onde: Chi = custo horário improdutivo (R$/h); Cmo = custo horário com mão de obra de operação (R$/h); Dh = depreciação horária do equipamento (R$/h); Jh = custo horário dos juros da oportunidade de capital (R$/h); Ih = custo horário com seguros e impostos (R$/h) Custo horário produtivo Segundo o DNIT (2017a), o custo horário produtivo é formado pelo conjunto das quantias relacionadas aos custos de propriedade, manutenção e operação, sendo necessário respeitar as particularidades dos veículos e equipamentos, como demonstrado na Equação 2.7. Chp = Dh + Jh + Mh + Cc + Cmo + Ih (2.7) Onde: Chp = custo horário produtivo (R$/h); Cmo = custo horário com mão de obra de operação (R$/h); Dh = depreciação horária (R$/h); Jh = custo horário dos juros da oportunidade de capital (R$/h); Ih = custo horário com seguros e impostos (R$/h); Mh = custo horário da manutenção (R$/h); Cc = custo horário de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas (R$/h) Cálculo da depreciação Da definição proveniente do DNIT (2017a), o cálculo da depreciação consiste em uma parcela que visa recuperar os danos e perdas de desgastes devido à utilização do equipamento durante sua vida útil. Tem-se a depreciação mecânica ou

38 38 de utilização do equipamento e a depreciação contábil, a qual se refere a vida útil do equipamento e possui sua legislação específica. O DNIT (2017a) apresenta um modelo na Equação 2.7 a ser adotado para cálculo da depreciação horária do equipamento e alguns parâmetros para cálculo na Tabela 2.19: Dh = Va Vr n HTA (2.8) Onde: Dh = depreciação horária (R$/h); Va = valor de aquisição do equipamento (R$); Vr = valor residual (R$); n = vida útil (anos); HTA = valor total de horas trabalhadas por ano. Tabela 2.19 Parâmetros de entrada para cálculo dos custos horários dos equipamentos Descrição dos Equipamentos Potência (kw) Tipo de Combustível Vida Útil (Anos) HTA Valor Residual Bate estacas Strauss 15 D % Betoneira de 600L 10 G % Caminhão basculante 14m³ 295 D % Caminhão tanque 13000L 188 D % Carregadeira de pneus de 3,3 m³ 213 D % Conjunto de Britagem de 80 m³/h 313 E % Motoscraper 304 D 8, % Motoniveladora 93 D % Rolo compactador de pneus autopropelido de 27t Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) 85 D % O DNIT (2017a) define como característica a vida útil de um equipamento quando este conseguir manter o desempenho esperando com as devidas manutenções programadas, ou seja, mantenha a estimativa de horas de utilização normal do equipamento sem que haja troca ou revisão de principais componentes como motores, transmissões e afins.

39 39 Por isso, os fatores que irão influenciar diretamente na vida útil e nas condições de trabalho são abordados no SICRO como o tipo de solo e a superfície de rolamento. Nas composições de referência, o DNIT (2017a) considerou condições médias de trabalho e estas condições estão definidas nas Tabelas 29 e 30 do DNIT (2017a), volume 1. Há uma avaliação que deve ser feita neste quesito, onde percebe-se uma economia ao se adquirir um equipamento novo ao invés de investir na manutenção de um usado. Esta situação se apresenta no momento no qual os ganhos com a produção e diminuição da manutenção com o equipamento novo servem para cobrir a diferença de depreciação. Assim, o custo do equipamento novo entra em regime decrescente ao invés de crescente, como do equipamento antigo (DNIT, 2017a) Cálculo dos juros da oportunidade de capital Visando representar o custo do empresário em imobilizar o seu capital aplicando no desenvolvimento específico de atividades de obras de infraestrutura de transportes, há a possibilidade de se apropriar de juros do capital aplicado aos equipamentos. Assim, segundo o DNIT (2017a), pode-se obter a oportunidade de capital através do cálculo do custo horário do equipamento, apresentado na Equação 2.9 e Equação 2.10, ou do sistema adotado anteriormente no SICRO 2, computado em seu valor global, como parcela do BDI. Jh = Vm i HTA (2.9) Vm = (n + 1) 2 n Va (2. 10) Onde: Jh = o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); Vm = valor médio do investimento (R$); i = taxa de juros ao ano; Va = valor de aquisição do equipamento (R$); Vr = valor residual (R$); n = vida útil (anos); HTA = valor total de horas trabalhadas por ano. O DNIT afirma que o custo horário dos juros de oportunidade de capital será calculado por meio da aplicação de uma taxa de juros anual de 6,0%, que se mostra

40 40 ajustada e compatível aos rendimentos observados nas aplicações em caderneta de poupança (DNIT, 2017a, vol. 01, p. 87) Cálculo dos custos de manutenção manutenção: O SICRO apresenta a Equação 2.11 para cálculo dos custos horários de Mh = Va k n HTA (2. 11) Onde: Mh = custo de manutenção horária (R$/h); Va = valor de aquisição do equipamento (R$); k = coeficiente de manutenção; n = vida útil (anos); HTA = valor total de horas trabalhadas por ano. Os coeficientes de manutenção são fornecidos pelos fabricantes e representam o custo de manutenção do equipamento durante o período de sua vida útil. No entanto, o DNIT (2017a) separa os fatores que estão incluídos no fator K e os que não estão incluídos. Dessa forma, as peças mais suscetíveis ao desgaste no equipamento são consideradas diretamente nas composições do SICRO e representam a parcela que não está inclusa no fator. Itens inclusos no fator k: a) Manutenção corretiva; b) Manutenção preventiva; c) Reparos; d) Substituição de peças e componentes (lâminas, caçambas, garras, entre outros); e) Custo do veículo lubrificador; f) Perda da produção devido a paralização visando manutenção; g) Mão de obra técnica para a manutenção (mecânicos, eletricistas, soldadores). Itens considerados diretamente nas composições: a) Luva, haste, punho e coroa de equipamentos de perfuração; b) Brocas de perfuração; c) Mandíbula móvel e fixa, revestimento e cunha de central de britagem; d) Discos de corte.

41 41 Exemplificando os fatores k, apresenta-se a Tabela 2.20 com dados fornecidos pelos fabricantes de alguns equipamentos de obras de infraestrutura de transportes. Tabela 2.20 Coeficientes de manutenção de equipamentos Descrição dos Equipamentos Coeficiente de Manutenção (k) Bate estacas Strauss 0,6 Betoneira 600L 0,6 Caminhão Basculante 14m³ 0,9 Caminhão tanque 13000L 0,9 Motoscraper 0,9 Motoniveladora 0,9 Trator de esteiras com escarificador 1,0 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Cálculo dos custos de operação combustível, lubrificantes, filtros e graxas O DNIT (2017a) considera consumos em função dos equipamentos, da natureza do serviço e das condições de trabalho, tendo em vista valores médios estimados pelos fabricantes. Os consumos são apresentados na Tabela 2.21, variando de acordo com os fatores de carga dos equipamentos e as condições de trabalho dos equipamentos analisadas em cada obra. Tabela 2.21 Fatores de carga dos equipamentos (continua) Fator de Carga Baixo Fator de Carga Médio Fator de Carga Alto Carregadeira de Pneus Serviços gerais leves, tempo considerável em marcha lenta Operação constante com distâncias de transportes ou trabalho no ciclo básico, com períodos de marcha lenta Operação constante no ciclo básico da carregadeira Acabamento, manutenção leve, tráfego em estradas Motoniveladora Manutenção rodoviária média, trabalho de mistura em estrada, escarificação Valetamento, espalhamento de aterro e de material de base, escarificação, manutenção rodoviária pesada

42 42 Tabela 2.21 Fatores de carga dos equipamentos Serviços gerais com ciclos intermitentes em aplicações leves e médias Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Retroescavadeira e Escavadeira hidráulica Trabalhos gerais com ciclos normais em aplicações médias (conclusão) Trabalhos de produção com ciclos longos ou com a utilização de ferramentas de fluxo contínuo A Equação 2.12 é dada pelo DNIT (2017a) para o cálculo dos custos derivados da potência do motor, do fator de consumo do mesmo e do valor do combustível. Cc = P Fc Vc (2.12) Onde: Cc = custo horário de combustíveis, filtros e graxas (R$/h); P = potência do motor (kw); Fc = coeficiente de consumo (l/kwh ou kwh/kwh); Vc = valor do combustível (R$). O coeficiente de consumo varia de acordo com do consumo médio de cada equipamento, que é informado pelo fabricante, acrescentado 15% para custos com lubrificantes e 10% para custos com caminhões, assim, gerando a Tabela Tabela 2.22 Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas Descrição dos Equipamentos Equipamentos a diesel Caminhões e veículos a diesel Equipamentos e veículos a gasolina Equipamentos elétricos Veículos a álcool Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Coeficientes de Consumo 0,18 l/kwh 0,18 l/kwh 0,20 l/kwh 0,85 kwh/kwh 0,28 l/kwh Nos equipamentos elétricos, considera-se geradores a diesel para sua alimentação, pois as rodovias geralmente são executadas em meio rural.

43 Cálculo dos custos com mão de obra de operação O cálculo dos custos com mão de obra de operação é apresentado pelo DNIT (2017a) como a mão de obra constituída por motoristas e operadores, sendo organizada pela complexidade dos equipamentos operados. A Tabela 2.23 indica as categorias profissionais e os respectivos tipos de equipamentos que são operados por cada categoria. Tabela 2.23 Mão de Obra de operação dos equipamentos Categoria Profissional Motorista de Veículo Leve Motorista de caminhão Motorista de veículo especial Operador de equipamento leve Operador de equipamento pesado Operador de equipamento especial Fonte: Adaptado do DNIT (2017) Tipo de Equipamento Automóvel até 100 HP, veículo caminhonete, veículo furgão Caminhão basculante, caminhão carroceria, caminhão tanque. Caminhão distribuidor de cimento, ônibus, entre outros Caminhão betoneira, guindaste sobre rodas, carreta com módulo de 6 eixos, entre outros Martelete, motosserra, elevador de cremalheira, rosqueadeira, misturador de argamassa, empilhadeira, entre outros Rolo compactador, carregadeira de pneus, escavadeira hidráulica, perfuratriz hidráulica, entre outros Usina de asfalto a quente, vibro acabadora de asfalto, fresadora, recicladora, locomotiva, grua fixa, entre outros A mão de obra utilizada nos equipamentos de pequeno porte é considerada diretamente nas composições de preço e estão definidos na Tabela 37 do DNIT (2017a), Volume 01. São exemplos de equipamentos de pequeno porte: o nível ótico, lixadeira elétrica manual, serra manual, placa vibratória a diesel e outros descritos detalhadamente na tabela indicada. Por fim, o SICRO apresenta alguns equipamentos que não exigem mão de obra de operação, descritos na tabela 38 do DNIT (2017a), Volume 01, tais como: equipamento de sondagem manual, compressor de ar portátil, geradores, bombas submersíveis, entre outros.

44 Cálculo dos custos com seguros e impostos Considerando baixos números de sinistros e alto custo, o DNIT (2017a) desconsidera seguros de equipamentos de grandes frotistas, excluindo-se casos especiais. Já no caso de veículos automotores, considera-se o IPVA e o Seguro Obrigatório, variando segundo as regras de cada unidade da federação. Esses dois itens têm custo médio de 2,5% do investimento no veículo e podem ser calculados através da Equação Ih = 0,025 Vm HTA Onde: Ih = custo horário dos seguros e impostos (R$/h); Vm = valor médio do investimento (R$); HTA = total de horas trabalhadas por ano. (2.13) 2.6. MÃO DE OBRA O DNIT (2017a) trata a mão de obra como um conjunto de trabalhadores responsáveis pela execução de um serviço ou na administração local. O valor deste insumo é calculado obtendo-se o salário do trabalhador adicionando os encargos de cada classe profissional através de variável horária ou mensal. Os salários consideram jornadas e ambientes de trabalho normais e tem base de referência nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, o qual respeita acordos e convenções de sindicatos patronais e trabalhadores. Assim, os custos que referenciam a mão de obra estão definidos em quatro parcelas: salários, encargos sociais, complementares e adicionais (DNIT, 2017a) Salários Baseado nos dados levantados sobre o salário nominal de mercado no CAGED, obtemos salários básicos nominais de registros e desligamentos em carteira profissional, apresentando no período pesquisa, os valores totais de salários registrados (DNIT, 2017a).

45 45 De acordo com o DNIT (2017a), os salários médios são definidos pela equivalência entre as categorias profissionais do SICRO e da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), e estes valores definitivos contemplam o período de um ano para todos os Estados e o Distrito Federal. O DNIT (2017a) apresenta na tabela 1, página 7 do Volume 4 do Manual do SICRO a equivalência entre as funções do Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO) e as requeridas nas composições de custos. Além disso, apresenta a tabela 2, página 14 do Volume 4 do Manual do SICRO, com os critérios para o cálculo do salário de funções em equivalência no CBO. Dentre as definições, o DNIT (2017a) apresenta essa metodologia considerando os dados do CAGED, empresa que possui mais de 50 funcionários, uma carga horária de 44 horas semanais e salários básicos nominais superiores ao mínimo nacional. Adotou-se empresas com mais de 50 funcionários visando apresentar a realidade das empresas que realizam obras de infraestrutura do DNIT Encargos sociais No DNIT (2017a), os encargos sociais são representados pelas contribuições pagas pelo empregador e são aplicadas sobre o salário, e ainda são diferenciadas em função das classes profissionais, do regime de trabalho e dos estados da federação. São baseados nos dados do CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego, do Anuário Estatístico da Previdência Social e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os encargos sociais são divididos em quatro categorias: a) Grupo A: representado pelas obrigações que incidem de forma direta sobre os salários, tais como FGTS, Previdência Social e que estão descritos na tabela 07 do DNIT (2017a). Esses encargos são comuns a todas as categorias profissionais, regimes de trabalho e unidades da federação, devido a sua natureza. O fator percentual da contribuição desses encargos está apresentado na Tabela 2.24;

46 46 Tabela 2.24 Encargos sociais do Grupo A Item Parcela da Contribuição Fator (%) A1 Previdência Social 20,00% A2 FGTS 8,00% A3 Salário Educação 2,50% A4 SESI 1,50% A5 SENAI/SEBRAE 1,60% A6 INCRA 0,20% A7 Seguro Contra Risco e Acidente de Trabalho (INSS) 3,00% A8 SECONCI Estados: AM, TO, MG, SE, ES, RJ, SP, PR, SC, 1,00% MS, GO, DF. Total grupo A 37,80% Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) b) Grupo B: representa os encargos devido aos dias em que não há prestação direta de serviço, expostos na Tabela 2.25, mas que de acordo com a legislação específica o funcionário tem direito a remuneração, tais como Domingos, Férias e outros descritos na Tabela 08 do DNIT (2017a). Neste grupo há diferenciação entre os estados da união; Tabela 2.25 Encargos sociais do Grupo B Item B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Parcela da Contribuição Repouso Remunerado (Domingos) Feriados e Dias santificados nacionais Férias (30 dias) Auxílio Enfermidade (15 primeiros dias) Auxílio de Acidente de Trabalho (15 primeiros dias) Licença Paternidade (5 dias consecutivos) 13º Salário Faltas Justificadas c) Grupo C: é composto pelas contribuições devido ao desligamento profissional do funcionário e não sofre influência dos encargos do Grupo A. Suas parcelas estão apresentadas na Tabela 2.26.

47 47 Tabela 2.26 Encargos sociais do Grupo C Item C1 C2 C3 C4 C5 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Parcela da Contribuição Aviso Prévio Indenizado Aviso Prévio Trabalhado Férias indenizadas Depósito por Rescisão sem Justa Causa Indenização Adicional d) Grupo D: representado pelas reincidências de encargos de um grupo sobre o outro e detalhadas dependendo a situação específica analisada Encargos complementares De acordo com o DNIT (2017a), existem encargos complementares que são mantidos pelo empregador em função da característica de trabalho e de convenções que regulamentam as categorias da construção civil e pesada, além dos encargos sociais apresentados anteriormente estabelecidos pela CLT e pela Constituição Federal. Estes encargos complementares visam favorecer a execução e segurança do trabalhador e do contratante e são desmembrados em alimentação, transporte, ferramentas manuais, equipamentos de proteção individual e exames médicos. a) Alimentação: é definida pelo DNIT (2017a) levando em consideração cinco refeições diárias preparadas no próprio refeitório do canteiro de obras. Os cardápios são definidos por nutricionista que possui a região sudeste como base e o custo para preparo das refeições com valor estimado de 60% do valor total dos insumos; b) Transporte: segundo o DNIT (2017a), a maioria das obras de infraestrutura são em locais distantes dos grandes centros urbanos e, assim, admitiu-se que os trabalhadores permanecem durante a semana no alojamento do canteiro e possuem saída para a cidade mais próxima nos finais de semana; c) Ferramentas Manuais: a partir do DNIT (2017a), o item passou a se agregar aos encargos de mão de obra e deixou de integrar as composições de preços, sendo assim, seu cálculo é variável para cada categoria profissional, de acordo com a frequência de utilização e o desgaste;

48 48 d) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): assim como as ferramentas manuais, os equipamentos são individuais para cada categoria e devem estar em conformidade com a vida útil e efetiva frequência de uso; e) Exames médicos ocupacionais: o DNIT (2017a) estabelece como padrão os exames de admissão, demissão e uma consulta periódica a cada 24 meses Encargos adicionais Os encargos adicionais são benefícios concedidos aos trabalhadores devido a acordos e convenções específicos de diferentes regiões e entidades sindicais representativas, os quais são acrescidos aos encargos sociais e complementares. Assim, os mais relevantes são abordados no DNIT (2017a) e na Tabela Tabela 2.27 Encargos adicionais Parcela da Contribuição Seguro de Vida Auxílio Funeral Cesta Básica Assistência médica e odontológica Incidência Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) 9 Síntese das Convenções Coletivas de Trabalho Coberturas de R$ 5.000,00 a ,00 ou pisos de 10 a 36 salários por morte por invalidez e, subsídios preestabelecidos Coberturas de R$ 1.000,00 a 9.350,00 ou pisos de 2 a 3 salários, para despesas decorrentes de funeral Cestas básicas de R$ 58,00 até R$ 230,00 ou, em produtos, com subsídios/faixas salariais preestabelecidas Recomendações para concessão de plano médio e odontológico ou outra forma de atendimento ao trabalhador Trabalho em condições especiais As condições especiais de trabalho são situações diferentes das jornadas normais e ambientes de trabalho que se mostram razoáveis para obtenção de custos de referência, como horários especiais de trabalhos, horas extraordinárias noturnas e outras atividades que são consideradas insalubres, penosas ou perigosas. Esses encargos devem ser acrescentados aos custos de mão de obra, sempre em casos de demanda da obra orçamentada (DNIT, 2017a):

49 49 a) Trabalho Extraordinário: amparado na Constituição Federal, Artigo 7º e pela Consolidação das Leis Trabalhistas, Artigo 59, infere que não se pode exceder em 2 diárias e remunerado, no mínimo, com valor de 50% além do valor da hora normal de trabalho; b) Trabalho Noturno: amparado na Constituição Federal, Artigo 7º e pela Consolidação das Leis Trabalhistas, Artigo 73, infere que o esse trabalho será remunerado com acréscimo de 20% em relação a hora diurna. Segundo a CLT, considera-se noturno o trabalho entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte; c) Trabalho Insalubre: amparado na Constituição Federal, Artigo 7º e pela Consolidação das Leis Trabalhistas, Artigos 189 a 197 e pela Norma Regulamentadora NR-15, incide-se de acordo com região, e respeitando convenções coletivas, um valor de 40%, 20% ou 10% do salário mínimo da região, em função de condições de máxima, média ou mínima insalubridade; d) Trabalho Perigoso: amparado na Constituição Federal, Artigo 7º e pela Consolidação das Leis Trabalhistas, Artigos 189 a 197 e pela Norma Regulamentadora NR-16, infere que salvo em convenções coletivas, é adicionado um valor de 30% sobre o salário normal devido a periculosidade MATERIAIS/INSUMOS O DNIT (2017a) apresenta os materiais como matéria prima que será utilizada na execução de serviço ou na formação de determinado bem, devendo atender a especificações técnicas e construtivas. Os valores dos insumos levantados pelo sistema de pesquisa do SICRO incluem as condições de pagamento à vista, carga tributária e frete incidente, sendo preferencialmente de produtores, atacadistas ou representantes comerciais de fábricas, garantindo fornecimento a grandes consumidores, assim, evitando-se o varejo (DNIT, 2017a).

50 Custos do insumo De acordo com o DNIT (2017a), o sistema traz uma nova metodologia de cotações após ser criticado pelo critério de menor preço. Neste novo método tem-se o foco no preço médio das cotações, obtido a partir de tratamento estatístico da base de dados, respeitando a natureza do material, excluindo-se os valores extremos e definindo o número médio com base em extrapolações e imputações. Utilizando esse novo método, o SICRO agrupa os materiais nas chamadas famílias homogêneas (grupos segundo tipo de material e forma de confecção) para facilitar a pesquisa e elege-se o líder de cada família (itens de maior representatividade e derivações), que servirá para estudar a relação dos outros itens como este de base (DNIT, 2017a). O SICRO realiza o orçamento de todos os insumos no Rio de Janeiro e em São Paulo e nos líderes de família em todas as Unidades da Federação. Por fim, fica a cargo dos orçamentistas de cada obra considerar custos de frete em caso de obras realizadas em regiões distintas das sedes de cotação e avaliar condições de orçamento na praça da obra (DNIT, 2017a) TRANSPORTES/PRODUÇÃO DAS EQUIPES Durante uma obra de infraestrutura de transporte são utilizados vários veículos no transporte de materiais e insumos. Assim, com base no DNIT (2017a), para distâncias fora da obra é utilizada a Metodologia de Frete e para distâncias no perímetro da obra utiliza-se o cálculo de Transportes Locais Metodologia de fretes Segundo o DNIT (2017a), a metodologia de fretes estima os valores em função dos custos de transportes a partir das distâncias médias de transporte (DMT) e estima o preço final a partir da soma do valor de compra item com o custo do frete da origem até o destino. Assim, temos a Equação 2.14 que apresenta o modo de obtenção do custo do frete. F = CT + GRIS + MOA + CH + R (2.14)

51 51 Onde: F = frete; CT = custo de transporte; GRIS = gerenciamento de risco; MOA = mão de obra adicional; CH = custo de hospedagem; R = representa o retorno. Para facilitar essa análise será apresentado também o cálculo das variáveis que influenciam no custo do frete a partir da Equação 2.15 (DNIT, 2017a). a) Custo de transporte: CT = D CHO FU (2.15) V Onde: CT = custo de transporte; D = distância; V = velocidade; CHO = custo horário operativo do equipamento transportador. b) Gerenciamento de Risco: referente aos custos visando medidas contra o roube de cargas com valor de 0,30% do bem transportado e pode ser obtido através da Equação GRIS = TGRIS EQ (2.16) Onde: GRIS = gerenciamento de risco; TGRIS = taxa de Gerenciamento de Riscos; EQ = preço do equipamento na Unidade da Federação de Origem. c) Custos Adicionais com Mão de Obra: acima de 6 horas, é adicionado um motorista extra além do que já está considerado no custo do equipamento de transporte e acima de 12 horas, é adicionado 1 pernoite por motorista. Dessa forma, o Novo SICRO apresenta a Equação 2.17 para obtenção da mão de obra adicional. MOA = CHM D FU (2.17) V Onde: MOA = mão de obra adicional; CHM = custo horário de mão de obra adicional; D = distância; V = velocidade; FU = fator de utilização.

52 52 d) Custo de hospedagem: é representado pela Equação 2.18 e impacta diretamente no custo de retorno. CH = VP NM NP FU (2.18) Onde: CH = custo de hospedagem; VP = valor do pernoite; NM = quantidade de motoristas utilizados no transporte; NP = valor inteiro da quantidade de pernoites no período do transporte; FU = fator de utilização. e) Custo de Retorno: demonstrado na Equação 2.19, é a situação de retorno do caminhão à sua origem, quando carregado possui peso 0 e quando vazio peso 1, assim, adota-se a média para atender ambas as situações. Onde: R = representa o retorno; CT = custo de transporte; CH = custo de hospedagem; MOA = mão de obra adicional. R = 0,5 (CT + MOA + CH) (2.19) Transportes locais O método de transportes locais é utilizado para calcular os valores de transporte de materiais utilizados nas obras. Os quais são analisados o fator de carga, fator de conversão e fator de eficiência (DNIT, 2017a). O fator de carga versa sobre a relação entre a capacidade efetiva do equipamento e a sua capacidade nominal. Os valores de fatores de carga em função do tipo dos materiais estão apresentados na Tabela 2.28 (DNIT, 2017a). Tabela 2.28 Fatores de Carga Classificação Geral Caminhões Basculante em serviços de escavação, cara e transporte Escavadeira Hidráulica Materiais de 1ª categoria 0,90 1,00 1,00 Materiais de 2ª categoria 0,80 1,00 0,80 Materiais de 3ª categoria 0,70 1,00 - Solos Moles - 0,80 0,80 Fonte: Adaptado de DNIT (2017a)

53 53 Lembrando a seguinte classificação presente no DNIT (2017a): a) Materiais de 1ª Categoria: materiais escaváveis com equipamentos comuns, sendo solos residuais ou sedimentares; b) Materiais de 2ª Categoria: materiais mais resistentes e que necessitam tratamentos para utilização de equipamentos, como pré-escarificação ou explosivos de forma descontínua, sendo pedras soltas, blocos de rocha; c) Materiais de 3ª Categoria: materiais que utilizam explosivos de forma contínua, geralmente grandes blocos de rocha e rochas não alteradas. Em relação ao Fator de Conversão, apresentado com valores na Tabela 2.29, este é utilizado no ajuste das capacidades nominais do equipamento visando unidades de medida e critérios de pagamento dos serviços referenciais (DNIT, 2017a). Como exemplo, tem-se valores e unidades de escavação, como volume solto, compactado ou condição natural. Tabela 2.29 Fatores de Conversão Material Fcv 1ª categoria 1,0/1,25 = 0,90 2ª categoria 1,0/1,39 = 0,80 3ª categoria 1,0/1,75 = 0,70 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Já o Fator de Eficiência é apresentado como necessário para aplicar o modelo onde os tempos em que a produção efetiva difere da produção nominal de determinado equipamento. Esse fator inclui tempos de alteração de serviço, manutenção de equipamento, deslocamentos e outros (DNIT, 2017ª). De acordo DNIT (2017a), o padrão do fator de eficiência passou a ser 0,83, ajustado pelo fator de interferência do tráfego (FIT), diferente do que acontecia no SICRO 2, no qual os fatores eram diferenciados pela natureza da obra, seja de construção, restauração ou conservação BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS O DNIT (2017a) apresenta os Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) como uma taxa a ser adicionada ao custo de uma obra ou serviço no momento da orçamentação,

54 54 visando obter seu preço de venda. Essa taxa representa a definição final de um preço de serviço ou obra, pois a mesma refere-se a valores de despesas necessários que não estão previstos nas composições dos serviços. Assim, o BDI é apresentado na Equação 2.20 como a relação do preço de venda em função do custo direto. BDI = PV CD PV ou BDI (%) = ( 1) 100 (2. 20) CD forma: Onde: BDI = valor bonificação e despesas indiretas; PV = preço de venda; CD = custo direto. Assim, o DNIT (2017a) menciona as despesas não consideradas da seguinte a) Despesas indiretas; b) Benefícios; c) Tributos Despesas indiretas Segundo o DNIT (2017a), as despesas indiretas são compostas por administração central, despesas financeiras, seguros/garantias contratuais e riscos. A parte da Administração Central é representada como as despesas relacionadas à administração geral da empresa, tais como despesas comerciais, despesas com a sede, administração de patrimônio, materiais de consumo e expediente, em linhas gerais, todo o serviço de comercial e de escritório que não está no canteiro de obras, mas que possui difícil definição direta devido aos diferentes portes de empresa, política de negócios, volume de obras e outras (DNIT, 2017a). Dessa forma, se estabeleceu um método onde se avalia os valores da administração central em relação a natureza do canteiro de obras demonstrado na Tabela 2.30.

55 55 Tabela 2.30 Valores de referência para a administração central Natureza dos Serviços e Obras Adm. Central (%) Construção rodoviária 6,0% Restauração rodoviária 6,0% Conservação rodoviária 9,0% Construção de obras de arte especiais 8,0% Recuperação, reforço e alargamento de obra de arte especiais 9,0% Construção ferroviária 6,0% Obras hidroviárias 7,0% Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Já as Despesas Financeiras são relatadas como valores utilizados do capital de giro entre a entrega dos serviços e a efetivação do pagamento. Estas despesas são calculadas em função da taxa SELIC, a taxa básica de juros do Banco Central, aplicada sobre o preço de venda, onde exclui-se a parcela do lucro operacional e não são consideradas as parcelas de inadimplência do contratante. Apresenta-se a Equação 2.21 como método de cálculo das despesas financeiras (DNIT, 2017a). DF = [(1 + SELIC) ] (2. 21) Onde: DF = valor das despesas financeiras; SELIC = taxa básica de juros do Banco Central. Em relação a proteção, o DNIT exige a apresentação de seguros e garantias bancárias em seus editais de licitações, que são analisados por órgãos federais, estaduais, municipais, públicos e privados com base em empresas seguradoras. Com base nisso, admite-se um percentual de 0,25% sobre o preço de venda, relativo ao custo de mercado de uma apólice por um período de 2 anos da garantia de execução de 5,0% do valor global o contrato (DNIT, 2017a, Volume 1, página 175). Além dos fatores mencionados acima, segundo o DNIT (2017a), há uma reserva devido ao Risco para cobrir eventuais custos de obra que não são passíveis de recuperação via contrato. Este risco está mais presente em obras onde a responsabilidade é maior do contratado, como obras por empreitada de preço global e em contratações integradas, onde há um total de pacote de serviços a serem executados. O risco menor está em obras de empreitada por preços unitários, onde as variações são resolvidas nas medições, aferindo a produção. Por fim, o Novo

56 56 SICRO define uma parcela de 0,5% sobre o preço de venda para remunerar riscos em orçamentos Benefícios Esta parcela contempla a remuneração financeira devido a atividade de prestação de serviço, capacidade administrativa, produção do executor, investimento em formação e treinamento pessoal do contratado, ou seja, o lucro. Este valor do lucro é definido em relação de porcentagem pelo DNIT (2017a) através da natureza do serviço e porte da obra, que estão exibidos na Tabela Além disso, foi excluída a oportunidade de capital, inserida como propriedade dos equipamentos. Tabela 2.31 Valores de referência para o lucro Natureza dos Serviços Porte da Obra Lucro (%) Pequeno 10,0% Construção rodoviária e Restauração rodoviária Médio 8,5% Grande 7,0% Conservação rodoviária 12,0% Pequeno 10,0% Construção de obras de arte especiais Médio 8,5% Grande 7,0% Pequeno 12,0% Recuperação, reforço e alargamento de obra de arte Médio 10,0% especiais Grande 8,0% Construção ferroviária 7,0% Obras hidroviárias 8,0% Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Tributos O DNIT (2017a) apresenta dentre as parcelas do BDI os tributos, sendo os incidentes PIS, COFINS, ISSQN e CPRB. São estes que incidiram nos orçamentos e necessitam ser levados em conta para não gerar prejuízos. O Programa de Integração Social (PIS) é uma contribuição social que visa garantir o seguro-desemprego, abono e participação nas receitas das entidades, tanto em empresas públicas como privadas. O Novo SICRO traz como referência o PIS a

57 57 partir de regime acumulativo: incidência cumulativa é aquele que não permite o desconto de créditos tributários de operações anteriores para as pessoas jurídicas sujeitas ao imposto de renda apurado com base no lucro presumido ou arbitrado (DNIT, 2017a, volume 01, p. 177). Adotado pelo sistema de orçamentação a referência para obras de engenharia de 0,65%. A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) também se enquadra em contribuição social, mas que irá impactar na seguridade social, previdência e assistência social, além da saúde pública. O DNIT (2017a) traz através do SICRO a referência de regime cumulativo de 3% para obras de infraestrutura. Também incide o imposto urbano que compete aos munícipios, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), que define o imposto sobre qualquer natureza de serviço, que não são contemplados na competência da União e da Federação. Assim, esse imposto possui alíquotas que podem variar entre 2% e 5% sobre o custo dos serviços. O DNIT (2017a) considera, de forma referencial, um percentual de 3% sobre o preço de venda, admitindo alíquota máxima de 5% com redução de 40% visando a possibilidade de dedução de materiais produzidos pelo prestador de serviços. Há ainda a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), que chegou em 2011, onde a tributação incidente sobre a mão de obra (desoneração da folha de pagamento) mudou da incidência da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamentos para uma incidência direta sobre a receita bruta. O DNIT (2017a) traz uma alíquota de 4,5% referente à CPRB para empresas de construção de obras de infraestrutura de transportes. No entanto, orienta-se a confecção de orçamentos de obras nos moldes de desoneração e sem desoneração visando apresentar o menor custo para a administração pública Fatores de referência De acordo com o DNIT (2017a), as características específicas de cada projeto são os fatores que condicionam as taxas de benefícios e despesas indiretas, sendo elas: a) Cronograma da obra; b) Natureza e porte da obra; c) Porte da empresa;

58 58 d) Localização geográfica; e) Características especiais; f) Problemas operacionais; g) Situações conjunturais; h) Nível e qualidade exigidos; i) Prazos e condições de pagamento. Assim, o DNIT (2017a) estabelece tabelas das taxas de benefícios e despesas indiretas analisando a natureza e porte das obras, como a Tabela Além disso, tem-se a aplicação da diferenciação do BDI de 15% imposta nos seguintes casos: a) Para serviços não constantes do SICRO 2, onde o custo de referência for definido por meio de cotações de preços de mercado, compostas de forma a permitir a execução total do serviço; b) Para os serviços de aquisição e transportes de produtos asfálticos. Tabela 2.32 Valores de referência das taxas do BDI para Construção e Restauração rodoviária Descrição das Parcelas Despesas Indiretas Construção e Restauração rodoviária Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte % sobre % sobre % sobre % sobre CD PV CD PV % sobre PV % sobre CD Administração Variáv Central el 4,75 6,00 4,81 6,00 4,87 6,00 Despesas 0,80% Financeiras do PV 0,80 1,01 0,80 1,00 0,80 0,98 Seguros e 0,25% Garantias do PV 0,25 0,32 0,25 0,31 0,25 0,31 Riscos 0,50% do PV 0,50 0,63 0,50 0,62 0,50 0,62 Subtotal 1 6,30 7,96 6,36 7,93 6,42 7,91 Benefícios Lucro Variáv el 7,92 10,00 6,82 8,50 5,69 7,00 PIS COFINS ISSQN Tributos 0,65% do PV 3,00% do PV 3,00% do PV 0,65 0,82 0,65 0,81 0,65 0,80 3,00 3,79 3,00 3,74 3,00 3,69 3,00 3,79 3,00 3,74 3,00 3,69 Subtotal 2 6,65 8,40 6,65 8,29 6,65 8,19 BDI (%) TOTAL 20,86 26,36 19,83 24,73 18,76 23,09 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a)

59 FATOR DE INTERFERÊNCIA DE TRÁFEGO - FIT O DNIT (2017a) traz inovações visando qualificar e garantir eficiência de produção durante uma obra de infraestrutura, sendo uma delas o Fator de Interferência do Tráfego (FIT). Em função da interferência causada pelo volume de tráfego e de obras localizadas em regiões próximas ao perímetro urbano tem-se uma diminuição na produção dos serviços, que será ajustada utilizando o FIT. De DNIT (2017a), era adotada uma redução de 11% de eficiência nas obras de restauração no SICRO 2, mas este fator nem sempre correspondia ao que realmente ocorria nas obras. Assim, o FIT é aplicado diretamente no orçamento da obra, e neste modelo aplicado no custo unitário de execução de serviços de mão de obra e equipamentos, mas não sendo impactante nos custos de materiais. Por fim, deve-se aplicar o FIT em obras onde há necessidade de interdição de pista visando a segurança e prevenção de acidentes, como: a) Restauração rodoviária; b) Construção de terceira faixa; c) Melhoramentos e adequação de capacidade; d) Duplicação de rodovia; e) Conservação na pista Parâmetros necessários O FIT é aplicado utilizando os parâmetros de Volume Médio Diário de Tráfego (VMD) e da proximidade dos centros urbanos. Essa aproximação com grandes centros pode influenciar devido a congestionamentos, pedestres trafegando, bicicletas e motocicletas, roubos, restrições de horários e problemas de redes urbanas (DNIT, 2017a). Assim, pode-se estimar um FIT de 5% em função da proximidade de centros urbanos, que será cumulativo com a parcela do VMD. Segundo o DNIT (2017a), o VMD é dado pelo registro de 24 horas da movimentação de veículos em uma seção determinada de uma rodovia e completa a definição do fator do FIT, que pode variar entre 5 a 15% sobre os valores de mão de obra e equipamentos dependendo da magnitude do VMD, analisados na Tabela Assim, o somatório das duas parcelas irá atingir no máximo 20% de interferência.

60 60 Tabela 2.33 VMD e Fator de Interferência do Tráfego Valor VMD FIT VMD < % VMD [(VMD 2.000) / 600] + 5% VMD > % Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Exemplo de Aplicação Será analisada a composição do serviço de Base de solo melhorado com 4% de cimento e mistura na pista com material de jazida na Tabela 2.34, com o código , retirado do Relatório Analítico de Composições de Custos de Novembro de 2017, referente ao estado do Rio Grande do Sul e adotando-se um FIT de 20%. Tabela 2.34 Cálculo do Fator de Interferência do Tráfego Custo unitário de execução R$ 4,7811 Custo unitário de execução das atividades auxiliares R$ 0,9189 Custo unitário de tempo fixo com caminhão carroceria de 15 t R$ 1,8549 Custo unitário de tempo fixo com caminhão basculante de 10 m³ R$ 2,5152 TOTAL R$ 10,0701 Adicional FIT (0,20 * R$ 10,0701) R$ 2,01402 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Dados: FIT = 20%; Referência = Rio Grande do Sul; Mês-base = novembro de FATOR DE INFLUÊNCIA DE CHUVAS - FIC O DNIT (2017a) traz o fator de influência de chuvas como um novo fator que busca prever a influência da pluviometria e demais condições climáticas desfavoráveis na eficiência de equipamentos, na produção de equipes mecânicas e de mão de obra. Admitindo que as obras de infraestrutura de transportes geralmente são executadas ao ar livre e possuem a influência de fatores associados a natureza, como tempo e solo, o SICRO coloca a utilização do FIC diretamente no custo unitário de

61 61 execução dos serviços relacionados, podendo ser mão de obra e equipamentos (DNIT, 2017a). Portando, o DNIT (2017a) apresenta na Equação 2.22 uma metodologia para cálculo do FIC que varia por unidade da federação e está representada abaixo. FIC = fa fp fe nd (2. 22) Onde: fa = fator da natureza da atividade; fp = fator de permeabilidade do solo; fe = fator de escoamento superficial; nd = fator de intensidade de chuvas. Tendo em vista que seu cálculo depende de dados calculados por unidade da federação, estes podem sofrer modificações em regiões específicas não qualificadas no estudo, assim necessitando de uma avaliação individualizada de dados para composição de cálculo, que envolvem consulta a dados pluviométricos da Agência Nacional de Águas (ANA) Fator da natureza da atividade De acordo com o DNIT (2017a), o fator da natureza da atividade expressa com qual grau algumas atividades são impactadas pela chuva no momento da execução dos serviços. Analisam-se esses dados com base no DNIT (2017a), que informa que os serviços com fatores de 0,25 a 1,50 sofrem influência da chuva, nos quais o maior valor representa um maior grau de influência em comparação a uma situação normal. Além disso, existem serviços que não podem ser executados sob chuva ou com pista molhada, caso de serviços asfálticos por exemplo, os quais são analisados perante as normas de execução antes de avaliar o serviço e o possível FIC. Alguns exemplos de fatores em relação a natureza da atividade estão demonstrados na Tabela 2.35.

62 62 Tabela 2.35 Fator da natureza da atividade Descrição dos Serviços Desmatamento e destocamento Transporte em caminhos de terra Base de Brita Graduada Pavimento de Concreto Micro revestimento Tapa-buraco, remendos Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Fator da Natureza da Atividade fa = 0,25 fa = 0,50 fa =1,00 fa = 1,50 X X X X X X Fator de permeabilidade dos solos Segundo o DNIT (2017a), o fator de permeabilidade dos solos representa o quanto o solo em que se trabalha sofre influência da chuva com base na propriedade de percolação da água no mesmo, seus coeficientes estão apresentados na Tabela Assim, pode-se considerar que quanto mais permeável for o solo em que se está trabalhando, menor será a influência das chuvas. Na inexistência de dados comprovativos sobre o tipo do solo, o SICRO utiliza o fator de 0,75, que é comum no território nacional. Tabela 2.36 Fatores de permeabilidade dos solos Classificação dos Solos Fator de Permeabilidade Areia 0,50 Areia Siltosa 0,65 Areia Argilosa 0,75 Argila Arenosa 0,75 Argila Siltosa 0,85 Argila 1,00 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Fator de escoamento superficial Segundo o DNIT (2017a), o fator de escoamento superficial, exibido na Tabela 2.37, representa o movimento das águas na superfície do terreno no momento em que o volume precipitado já ultrapassou a taxa de infiltração do solo, ou seja, inicia o escoamento superficial.

63 63 Tendo em vista que a maioria das obras de infraestrutura de transportes com terreno livre de presença vegetal e desconsiderando a declividade no sentido longitudinal, considera-se como fator base a declividade transversal. Tem-se, portanto, que quanto maior a declividade superficial, menor será a influências das chuvas e assim como no fator de permeabilidade dos solos, o DNIT (2017a) orienta, em caso de desconhecimento da declividade, a utilização do fator de 0,95. Tabela 2.37 Fatores de Escoamento Superficial Declividade Transversal (%) Fator de Escoamento Superficial D 1 1,00 1 < D < 5 0,90 D 5 0,80 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Fator de Intensidade de Chuvas O fator de intensidade de chuvas é o que determina a paralisação das atividades durante a chuva em decorrência de sua intensidade. É um valor médio calculado obtivo através das intensidades diárias de dias chuvosos na região da obra, que podem ser obtidos pelo site da Agência Nacional de Águas (DNIT, 2017a). Segundo o DNIT (2017a), uma chuva de até 5mm não prejudica o andamento dos serviços durante o período de trabalho da obra e chuvas mais intensas que 20mm impedem qualquer execução de serviços. Em caso de precipitações entre os valores de 5 e 20mm, durante uma jornada diária de trabalho, o SICRO indica a Equação 2.23 para o cálculo do tempo não produtivo do dia através da seguinte equação: ndi = xi (2.23) Onde: ndi = parcela do dia efetivamente paralisada; xi = precipitação diária (24h) em milímetros.

64 Exemplo de aplicação Será analisada a composição do serviço de Base de solo melhorado com 4% de cimento e mistura na pista com material de jazida, exibida na Tabela 2.38, com o código , retirado do Relatório Analítico de Composições de Custos de Novembro de 2017, referente ao estado do Rio Grande do Sul e calculando-se o FIC. Tabela 2.38 Cálculo do Fator de Influência de Chuvas FIC = fa * fe * fp * nd fe sugerido 0,95 fp sugerido 0,75 fa representa fator da natureza da atividade 1,5 Nd represente fator de intensidade de chuva (RS) 0,02961 FIC = 0,95 * 0,75 * 1,5 * 0,02961 = 0,03164 Fonte: Adaptado do DNIT (2017a) Dados: Referência = Rio Grande do Sul; Mês-base = novembro de 2017; Produção da equipe = 146,23.

65 65 3 ESTUDO DE CASO A situação escolhida para validar a apresentação deste trabalho, que visa analisar a chegada do Manual do Novo SICRO do DNIT (2017a), foi a apresentação de uma comparação desse sistema em relação ao Manual do SICRO 2 do DNIT (2003). Esta situação é uma orçamentação de um trecho de pavimentação, na qual serão analisadas algumas composições presentes no SICRO 2 e que estão novamente presentes no Novo SICRO, além de suas respectivas mudanças e impactos. 3.1 PLANEJAMENTO DA PESQUISA Para facilitar a comparação e análise dos sistemas do DNIT, foi utilizado um exemplo de orçamentação de pavimentação contendo um trecho de 1 metro de comprimento e possuindo duas faixas de rodagem de 3,60 metros de largura cada, totalizando 7,20 metros, utilizando-se de composições de custos. Neste trecho de pavimentação serão considerados 4 itens na composição do pavimento e sua espessura, sendo eles: a) Reforço do Subleito com material de jazida (35 cm); b) Regularização do subleito; c) Base ou sub-base de brita graduada com brita produzida (20 cm); d) Concreto asfáltico faixa C areia extraída e brita produzida (5 cm). Para efeito de cálculo, serão desconsideradas as atividades de imprimação e pinturas de ligação, facilitando a análise. O Relatório Analítico do Novo SICRO (2017) consultado é referente ao estado do Rio Grande do Sul do mês de novembro de 2017 e a tabela consultada do Relatório das Composições do SICRO 2 (2003), refere-se ao Rio Grande do Sul no mês de novembro de 2016 e com desoneração da mão de obra Composições do Novo SICRO Visando realizar a orçamentação no Novo SICRO, foram levantadas as composições de custos e elaborado uma tabela com o valor final do trecho de pavimentação. Assim, a primeira composição é o Reforço do Subleito com material de jazida, representada na Figura 3.1, código no Relatório Analítico de

66 66 Composições de Custos de novembro de 2017, referente ao estado do Rio Grande do Sul, que possui um custo unitário direto total de R$ 7,37/m³ (Relatório Analítico do Novo SICRO, 2017). A segunda composição a ser analisada será a Regularização do Subleito, representada na Figura 3.2, código no Relatório Analítico de Composições de Custos de novembro de 2017, referente ao estado do Rio Grande do Sul, que possui custo unitário total de R$ 0,71/m² (Relatório Analítico do Novo SICRO, 2017). Como terceira etapa dessa orçamentação, tem-se a composição de custos de Base ou sub-base de brita graduada com brita produzida, representada na Figura 3.3, código no Relatório Analítico de Composições de Custos de novembro de 2017, referente ao estado do Rio Grande do Sul, que possui custo unitário de R$ 85,35/m³ (Relatório Analítico do Novo SICRO, 2017). Por fim, considerando a última etapa desta pavimentação em questão, será a composição de custos do Concreto asfáltico faixa C areia extraída, brita produzida, representada na Figura 3.4, código no Relatório Analítico de Composições de Custos de novembro de 2017, referente ao estado do Rio Grande do Sul, que possui custo unitário de R$ 86,73/t (Relatório Analítico do Novo SICRO, 2017).

67 67 Figura 3.1 Composição Reforço do Subleito com material de jazida Fonte: DNIT (2017b)

68 68 Figura 3.2 Composição Regularização do Subleito Fonte: DNIT (2017b)

69 69 Figura 3.3 Base ou sub-base de brita graduada com brita produzida Fonte: DNIT (2017b)

70 70 Figura 3.4 Concreto asfáltico faixa C areia extraída, brita produzida Fonte: DNIT (2017b)

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