REDE URBANA PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO DO PINHAL LITORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REDE URBANA PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO DO PINHAL LITORAL"

Transcrição

1 PROGRAMA ESTRATÉGICO REDE URBANA PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO DO PINHAL LITORAL Cidades de Leiria, Marinha Grande e Pombal e Vilas da Batalha e Porto de Mós Candidatura AMPL Associação ao Programa de Municípios Política do Pinhal de Litoral Cidades Redes urbanas para a Competitividade e Página a Inovação 1 AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral 17 Outubro de 2008

2 SUMÁRIO EXECUTIVO Consciente das suas realidades próprias e das oportunidades geradas pelo instrumento de política Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação, a Associação de Municípios do Pinhal Litoral decidiu apresentar uma candidatura ao Programa Política de Cidades, orientada para os núcleos urbanos estruturantes do território regional. De acordo com o Regulamento Específico Política de Cidades Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação (RUCI), artigo 3º, ponto 2, a RUCI do Pinhal Litoral é uma Rede de cidades cooperando numa base territorial na formulação e concretização de uma estratégia comum de reforço dos factores de criatividade e de promoção do conhecimento, inovação e internacionalização, tendo por objectivo o seu reposicionamento nacional e internacional.. Com base nesta tipologia de RUCI, o Programa Estratégico corresponde essencialmente a uma estratégia de Consolidação de dinâmicas colectivas de desenvolvimento urbano centradas na inovação e no conhecimento, na promoção das condições de atracção e fixação de actividades inovadoras, recursos humanos qualificados e profissionais criativos. A rede é constituída pelas cidades de Leiria, Marinha Grande e Pombal e pelas vilas da Batalha e Porto de Mós, com uma população global directamente beneficiada de habitantes. Destaca-se nesta RUCI o potencial empreendedor da população e a forte dinâmica empresarial, com especial concentração no eixo urbano Leiria- Marinha Grande. A sustentação da RUCI numa sub-região administrativa, já com dinâmicas de cooperação e procura de consensos em torno do desenvolvimento equilibrado do território, permite-nos delinear uma estratégia baseada na conceptualização dos sistemas regionais de inovação, ou seja, na progressiva referência à escala regional como espaço de eleição para o desenvolvimento da competitividade e da inovação. A rede urbana do Pinhal Litoral tem demonstrado a sua capacidade de cooperação ao nível do desenvolvimento territorial, económico e social. A cooperação entre os seus centros urbanos é o ponto de partida para a criação de mais um projecto comum, a Rede Urbana para a Competitividade e a Inovação do Pinhal Litoral e cuja viabilidade e continuidade é assegurada por diferentes estruturas de suporte AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 2

3 instaladas no território do Pinhal Litoral, fruto da organização em rede e da prioritização dos objectivos comuns. onsiderando o exposto é prioritário trabalhar num novo ciclo de desenvolvimento, com um tecido económico mais aberto aos desafios globais, com maior capacidade de inovação e com uma rede urbana que, fruto da presença de um tecido económico robusto, instituições de IDI, da envolvente natural e da proximidade aos centros de decisão, se afirma como espaço de alavancagem e robustecimento do capital social. Neste contexto, o desafio da economia baseada no conhecimento (Figura 25) assume-se de forma transversal às políticas de desenvolvimento, e mais especificamente ao programa estratégico agora desenhado para a RUCI do Pinhal Litoral. Com base neste conceito importa garantir duas projecções funcionais da RUCI: - Business and innovation friendly region. - Destino turístico emergente. A estratégia da RUCI do Pinhal Litoral assenta na seguinte visão: A Rede Urbana para a Competitividade e Inovação do Pinhal Litoral deve assumir o seu papel de alavancagem da inovação e do desenvolvimento tecnológico. Uma Região na Economia do Conhecimento, maximizando a transferência de conhecimento ao serviço do tecido produtivo e dos espaços urbanos. Ter em 2012 uma imagem consolidada internacionalmente como região de referência na economia do conhecimento, ancorada no aumento das sinergias entre as instituições de ensino superior e IDI, neste território essencialmente representadas pelo Instituto Politécnico de Leiria e Centimfe) e os sectores empresariais existentes (representados por associações empresariais como o NERLEI, a CEFAMOL, a CRISFORM, a ADILPOM) e emergentes. A gestão em rede dos espaços de suporte à aposta na inovação empresarial e a melhoria da qualidade de vida através da criação de espaços urbanos mais inclusivos são os objectivos de base da presente visão. Assim sendo, a visão preconizada para a RUCI do Pinhal Litoral é a seguinte: AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 3

4 Rede Urbana do Pinhal Litoral Uma rede ao serviço do conhecimento. Apostar na aproximação entre as instituições de investigação e o tecido económico regional criando um ambiente facilitador da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, ampliando o potencial internacional do Eixo urbano industrial Leiria Marinha Grande a toda a rede urbana do Pinhal Litoral. O cumprimento da visão implica a existência de um contexto favorável, incluindo a afirmação de uma cultura regional integradora de desenvolvimento estratégico, que possa estender-se a todos os sectores da sociedade, em particular às empresas, instituições de ensino e formação, instituições de IDI e à administração pública. A visão estratégica para a rede urbana do Pinhal Litoral é suportada e afirmada em torno de três linhas estratégicas. Linha 1. Reforçar e dinamizar a competitividade industrial e empresarial da rede; Linha 2. Promover o turismo na rede urbana, pela sua diversidade e pelo seu potencial de excelência; Linha 3. Valorizar as cidades e vilas da rede como âncoras - núcleos vibrantes da rede. Neste programa estratégico é proposta uma carteira de quinze projectos, numa lógica de complementaridade e de aposta transversal na prossecução da visão e linhas de orientação estratégica. Assumem-se como projectos âncora da RUCI do Pinhal Litoral, pela imprescindibilidade na prossecução do sucesso de implementação da estratégia, os Projectos Rede Integrada de Competitividade e Inovação empresarial do Pinhal Litoral (P3) e Plataformas de Transferência de Conhecimento (P4). Estes dois projectos, vocacionados para a capacitação do tecido económico da Rede, capitalizando factores distintivos como a presença de entidades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), Ensino Superior e de uma forte capacidade empreendedora apoiada por estruturas de suporte à actividade económica, têm como promotores as entidades mais representativas na RUCI, nestes domínios, que em estreita colaboração com a AMPL, garantirão a implementação das actividades e a monitorização dos impactos. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 4

5 Os projectos âncora possuem um elevado grau de maturação, uma vez que se constituem como projectos de continuidade da Rede, alavancados por projectos já em execução e/ou projectados para implementação a curto prazo. No primeiro caso afirmam-se, entre outros, a Rede Regional de Inovação, Desenvolvimento e Tecnologia já existente, fruto de uma parceria entre o Centimfe, a Cefamol, o IPL, a ADI, entre outros agentes públicos e privados, e a OTIC Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento, que deu origem ao Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento criado no âmbito dos novos Estatutos do IPL. No segundo caso de projectos a implementar a curto prazo o destaque principal é o Pólo de Competitividade e Tecnologia, promovido pelo Centimfe. O programa estratégico da RUCI do Pinhal Litoral é constituído pela seguinte carteira de projectos, cuja execução depende de um conjunto alargado de parceiros. PROJECTOS ID NOME PROMOTOR Tipo de projecto 1 Plano de Marketing/branding regional e estratégia de internacionalização da rede AMPL Suporte/Base 2 Programa de Animação e Monitorização da rede AMPL Suporte/Base 3 Rede Integrada de Competitividade e Inovação empresarial do Pinhal Litoral 3.1. Gestão em Rede e Núcleos de Competências NERLEI 3.2. Rede de Inovação "Engineering and Tooling" CENTIMFE Âncora 4 Plataformas de Transferência de Conhecimento IPL Âncora 5 Rede TIC Redes Municipais de Banda Larga Mobinet - net móvel Plataforma de suporte e difusão de conteúdos digitais 6 Residência de Estudantes e Investigadores na Batalha 7 Programa de Valorização do Turismo na Rede AMPL (Leiria digital) AMPL (Leiria digital) AMPL (Leiria digital) Câmara Municipal da Batalha Complementar Complementar Complementar Complementar 7.1 Rede Virtual de Turismo ERTLF Complementar 7.2 Rota da Industria Histórica ERTLF Complementar 7.3 Rota da Natureza ERTLF Complementar 7.4 Rota do Património ERTLF Complementar 8 Eventos na Rede 8.1 Bienal Internacional de Design Industrial "Promoting design inspired innovations" Câmara Municipal da Marinha Grande Âncora 8.2 Festival Internacional de Cinema de Animação AMPL Complementar 9 Plano Multimunicipal do Ambiente SIMLIS Complementar 10 Sensores de alerta de descargas poluentes em linhas de AMPL Complementar AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 5

6 água 11 Sistema multimodal com viaturas movidas a combustíveis não fossilizados 12 Projecto Intermunicipal para as alterações climáticas AMPL Complementar 12.1 Plano Intermunicipal para as alterações climáticas ENERDURA Complementar 12.2 "Centros Eléctricos" - projecto-piloto de Postos de carregamento de energia eléctrica para veículos 13 Rede de Pistas cicláveis Normalização da sinalética, esplanadas, publicidade, e Mobiliário Urbano Requalificação de espaços envolventes ao Mosteiro da Batalha ENERDURA Câmara Municipal de Porto de Mós Agência para o Desenvolvimento dos Centros Históricos Câmara Municipal da Batalha Complementar Complementar Complementar Complementar A carteira de projectos do Programa estratégico da RUCI do Pinhal Litoral preconiza um investimento global de , correspondente a um volume de financiamento de , a uma taxa de comparticipação de 65%. Leiria, Outubro de AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 6

7 ÍNDICE 1. Objectivos da Rede e Contexto Territorial Tipologia da Rede segundo o Regulamento Específico das RUCI (RERUCI) Entidade Líder do Projecto Quantitativos Demográficos para cumprimento do RERUCI Rede de cidades âncora e outros aglomerados - objectivos de partida da criação da rede Enquadramento nas Políticas de Desenvolvimento Territorial Sustentação Estratégica Supra Local Política de Cidades Polis XXI Programa Nacional da Política do Ordenamento do Território (PNPOT) Planos Sectoriais Programa Regional de Ordenamento do Território para a Região Centro Estudos Estratégicos Regionais A Rede Urbana do Pinhal Litoral O historial de cooperação regional Análise sócio-demográfica Dinâmica Populacional Educação e Formação Análise territorial Caracterização biofísica Património Cultural Análise económica Acessibilidades regionais e transportes Equipamentos de Utilização Colectiva Ambiente e qualidade de vida Análise SWOT AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 7

8 3.9 Elementos e factores diferenciadores em que se apoia a definição da estratégia Estratégia para a Rede Urbana para a Competitividade e Inovação do Pinhal Litoral Introdução Conceitos e Paradigmas de Desenvolvimento Boas práticas e exemplos inspiradores Foco Temático e Foco Territorial Visão Estratégica para a Rede Urbana do Pinhal Litoral Linhas de orientação estratégica Actores e Membros da Rede Carteira de Projectos Projectos Mobilizadores Relação da Carteira de Projectos com outros instrumentos de política Efeito Multiplicador do Programa Estratégico Participação dos Parceiros Privados na execução do Programa Estratégico Desenvolvimento Económico Situação actual Programa de Incentivos à Modernização da Economia PRIME Objectivos Tipologias de Incentivos Avaliação do investimento previsto para colmatar as necessidades detectadas Descrição dos procedimentos de preparação do Programa Estratégico Etapa I. Definição de uma Estratégia Comum de Desenvolvimento Etapa II. Mobilização da rede de actores AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 8

9 7.3 Etapa III. Desenvolvimento da carteira de projectos/operações Etapa IV. Desenvolvimento e entrega da componente técnica da candidatura Potencial e Coerência do Programa Estratégico Pertinência da Rede de Cidades para a Cooperação Carácter inovador da metodologia de trabalho Potencial dinamizador das acções propostas Maturação da reflexão e rapidez de arranque das acções Custos da operação face às metas objecto de compromisso Indicadores, Metas de Realização, Resultados Esperados Indicadores de Realização Indicadores de Sucesso e Metas de Realização Indicadores de Resultado Plano de monitorização do Programa Estratégico e do funcionamento da Rede Urbana Organização da rede urbana Responsabilidades dos parceiros e da AMPL Estrutura de Implementação do Programa Estratégico Plano de Divulgação e Comunicação Missão e Objectivos Públicos-Alvo Imagem Acções de Comunicação Obrigações de Informação e Publicidade dos Beneficiários Entidade Responsável pela Execução Dotação Orçamental Prevista Modalidades de avaliação das medidas de informação e divulgação AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 9

10 12. Anexo ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. O território do Pinhal Litoral Figura 2. A rede de cidades - âncora do Pinhal Litoral Figura 3. Política de cidades Polis XXI Configuração geral Figura 4. Modelo Territorial Sistema Urbano e Acessibilidades Figura 5. Objectivos para o número de turistas estrangeiros na Região Centro e respectiva receita gerada ( ) Figura 6. Síntese do Diagnóstico Sub-regional Figura 7. A rede urbana do Pinhal Litoral Figura 8. Imagem da ADAE Figura 9. Imagem do Projecto Leiria Região Digital Figura 10. Pirâmide etária do Pinhal Litoral Figura 11. Mapa da NUT III Pinhal Litoral Figura 12. Plano da bacia hidrográfica do Rio Lis Figura 13. População empregada por conta de outrem, por sectores de actividade, Figura 14. Empresas (N.º) por actividade económica no Pinhal Litoral (2006) Figura 15. Valor acrescentado bruto a preços de base e emprego e actividade económica no Pinhal Litoral, Figura 16. Empresas por actividades no sector dos Moldes associadas à CEFAMOL Figura 17. Distribuição do número de empresas de moldes por concelho, em Figura 18. Distribuição dos trabalhadores das empresas de moldes por concelhos, em Figura 19. Mapa da rede de estradas e ferrovias existentes e projectadas para o Pinhal Litoral AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 10

11 Figura 20. Explorações de suínos e bovinos na área de intervenção da SIMLIS, Figura 21. As Regiões, as cidades e os factores de competitividade e atractividade Figura 22. Elementos de uma rede urbana Figura 23. Tipologia das Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Figura 24. Níveis de definição do Programa Estratégico Figura 25. Interaçções de primeira ordem para a criação de uma economia baseada no conhecimento Figura 26. Foco temático e domínios de intervenção Figura 27. Síntese da Visão proposta Figura 28. Grau de Envolvimento dos Parceiros Figura 29. Apoios do PRIME na Região do Pinhal Litoral, por número, montante de incentivo e montante de investimento Figura 30. Distribuição do investimento e incentivo do PRIME por concelho Figura 31. Logótipo ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. População das vilas e cidades e dos concelhos da NUT III Pinhal Litoral em Tabela 2. Política de Cidades Polis XXI: caracterização do instrumento de política Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Tabela 3. Orientações estratégicas definidas no PNPOT para os sistemas urbanos que abrangem a área de intervenção Pinhal Litoral Tabela 4. Síntese dos pilares e factores de sustentação da estratégia de desenvolvimento da Comunidade Urbana de Leiria Tabela 5. População e área das vilas e cidades e dos concelhos da NUT III Pinhal Litoral Tabela 6. Densidade populacional e índice de envelhecimento no Pinhal Litoral, AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 11

12 Tabela 7. Variação da taxa de analfabetismo na Região Centro e no Pinhal Litoral ( ) Tabela 8. Distribuição da população residente por nível de ensino, em Tabela 9. Principal património edificado da Vila da Batalha Tabela 10. Principal património edificado da Cidade de Leiria Tabela 11. Principal património edificado da Cidade da Marinha Grande Tabela 12. Principal património edificado da Cidade de Pombal Tabela 13. Principal património edificado da Vila de Porto de Mós Tabela 14. Indicadores do Produto Interno Bruto, em Tabela 15. Taxa de Actividade e Taxa de Desemprego, no Pinhal Litoral Tabela 16. Estruturas de apoio às especialidades económicas e industriais do Pinhal Litoral Tabela 17. Evolução da distribuição do número de empresas de moldes por concelho entre 2000 e Tabela 18. Evolução da distribuição do número de trabalhadores de moldes por concelho entre 2000 e Tabela 19. Espaços de localização e suporte à actividadee económica regional Tabela 20. Análise SWOT da Rede Urbana do Pinhal Litoral Tabela 21: Carteira de Projectos Tabela 22. Matriz de impactos das linhas estratégicas sobre os documentos de orientação estratégica nacional Tabela 23. Avaliação das Necessidades em Sistemas de Incentivos para o desenvolvimento económico da Área de Intervenção Tabela 24. Investimento médio por tipologia de incentivo Tabela 25. Investimento médio estimado na área de intervenção por tipologia de incentivo Tabela 26: Investimentos Privados, projectados para a Área de Intervenção Tabela 27: Custos do Programa Estratégico - Quadro Síntese Tabela 28. Correlação tipologia operação prec«vista no RERUCI e projectos da RUCI do Pinhal Litoral AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 12

13 Tabela 29. Bateria de indicadores para monitorização e métricas de sucesso Tabela 31: Bateria de indicadores de resultado Tabela 32: Cronograma da Comunicação AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 13

14 1. Objectivos da Rede e Contexto Territorial Entende-se por Rede Urbana para a Competitividade e a Inovação (RUCI), uma parceria correspondente a um processo estruturado de cooperação entre municípios, entidades públicas e entidades privadas, que se propõem a elaborar e implementar em conjunto um Programa Estratégico de desenvolvimento urbano centrado nos factores territoriais de competitividade e inovação. Esta tipologia de redes inscreve-se no Eixo 2 Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos do Programa Operacional Regional do Centro, tendo por objectivos: 1 - Qualificar e integrar os distintos espaços de cada cidade; - Fortalecer e diferenciar o capital humano, institucional, cultural e económico de cada cidade; - Qualificar e intensificar a integração da cidade na região envolvente; - Inovar nas soluções para a qualificação urbana. São objectivos específicos deste instrumento: - Apoiar a afirmação das cidades enquanto nós de redes de inovação e competitividade de âmbito nacional ou internacional; - Promover o reforço das funções económicas superiores das cidades, através da obtenção em rede de limiares e sinergias para a qualificação das infra-estruturas tecnológicas e o desenvolvimento de factores de atracção de actividades inovadoras e competitivas; - Estimular a cooperação entre cidades portuguesas para a valorização partilhada de recursos, potencialidades e conhecimento, valorizando os factores de diferenciação; - Promover a inserção das cidades em redes internacionais e afirmar a sua imagem internacional; - Optimizar o potencial das infra-estruturas e equipamentos, numa perspectiva de rede. 1 RERUCI Parte 1 Enquadramento. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 14

15 O projecto de RUCI que agora se apresenta, tem uma abrangência territorial englobando os cinco concelhos da NUT III Pinhal Litoral. Para além de já existir uma forte cooperação entre os municípios que englobam esta rede, as actividades económicas deste território, tal como o património natural e construído, assumem uma importância crucial, sendo um elemento de continuidade, capaz de potenciar complementaridades entre os concelhos. Assim, garante-se através de uma abordagem macro, a força do enfoque territorial e temático da RUCI do Pinhal Litoral. 1.1 Tipologia da Rede segundo o Regulamento Específico das RUCI (RERUCI) O Programa Estratégico elaborado para o Pinhal Litoral corresponde a uma estratégia de Consolidação de dinâmicas colectivas de desenvolvimento urbano centradas na inovação e no conhecimento, na promoção das condições de atracção e fixação de actividades inovadoras, recursos humanos qualificados e profissionais criativos. 2 A RUCI do Pinhal Litoral apresenta-se como uma Rede de cidades cooperando numa base territorial na formulação e concretização de uma estratégia comum de reforço dos factores de criatividade e de promoção do conhecimento, inovação e internacionalização, tendo por objectivo o seu reposicionamento nacional e internacional. (RERUCI). Neste sentido o Programa Estratégico visa a Consolidação de dinâmicas colectivas de desenvolvimento urbano centradas na inovação e no conhecimento, na promoção das condições de atracção e fixação de actividades inovadoras, recursos humanos qualificados e profissionais criativos. 2 RERUCI Artigo 6º AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 15

16 1.2 Entidade Líder do Projecto A entidade líder do projecto, responsável pelo encaminhamento e implementação dos projectos, é a Associação de Municípios do Pinhal Litoral (AMPL). Esta estrutura administrativa, criada em Novembro de 2007, englobando os cinco municípios da NUT III Pinhal Litoral, tem como principal objectivo o desenvolvimento integrado deste território através da mobilização de diferentes agentes e da gestão eficiente de fundos de financiamento, nomeadamente, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). 1.3 Quantitativos Demográficos para cumprimento do RERUCI A elegibilidade de uma rede urbana depende do cumprimento dos requisitos definidos no âmbito do Instrumento de Política Redes Urbanas para a Competitividade e inovação, ou seja, os centros urbanos estruturantes do modelo territorial definido no PNPOT, com as respectivas adaptações introduzidas a nível regional pelos PROT. Deste modo, uma rede urbana elegível terá de incluir pelo menos três aglomerados urbanos com estatuto de cidade e que, a rede, no seu conjunto, atinja, pelo menos, os 30 mil habitantes. 3 A Tabela 1 indica a população por concelho e nas respectivas sedes, tal como a dimensão territorial de cada concelho. 3 RERUCI - R.E. Art. 5º, alíneas 3 a) e b). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 16

17 Tabela 1. População das vilas e cidades e dos concelhos da NUT III Pinhal Litoral em 2006 Batalha Leiria Marinha Grande Pombal Porto de Mós TOTAL Pop. Vila/cidade Estatuto Vila Cidade Cidade Cidade Vila REDE Fonte: Instituto Nacional de Estatística Anuário Estatístico do INE para a Região Centro 2006 Ancorado num trabalho de pré-identificação territorial e de mobilização dos municípios, a RUCI projectada para o Pinhal Litoral, engloba as cidades e vilas de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós. Desta forma, a rede em questão respeita as condições referidas anteriormente, pelo facto de incluir três cidades e dois aglomerados urbanos de menor escala, e em conjunto atingem mais de 30 mil habitantes, como se pode observar no quadro apresentado, onde a cidade de Leiria por si só, tem uma população de habitantes. 1.4 Rede de cidades âncora e outros aglomerados - objectivos de partida da criação da rede Apesar da dispersão populacional no território do Pinhal Litoral, é notória a concentração em volta dos principais núcleos urbanos notável, principalmente o eixo Leiria Marinha Grande, tal como se verifica na Figura seguinte que ilustra o território do Pinhal Litoral. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 17

18 Figura 1. O território do Pinhal Litoral Fonte: Plano Estratégico e de Acção Pinhal Litoral (adaptado). Desta forma, as sedes dos cinco concelhos que constituem o território do Pinhal Litoral, na sua nomenclatura de Sub-região NUT III, foram identificadas para a criação da RUCI do Pinhal Litoral, tal como é demonstrado na Figura 2: Figura 2. A rede de cidades - âncora do Pinhal Litoral Fonte: SPI AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 18

19 Este esquema de rede foi definido consoante a posição geográfica de cada sede de concelho no território do Pinhal Litoral, e os seus principais canais de comunicação ou acessibilidades, que ligam estes aglomerados. O foco temático da criação e desenvolvimento desta Rede Urbana, é, em primeiro lugar o desenvolvimento económico local, para que a economia do território se torna mais competitiva e inovadora, ligada em rede através dos núcleos urbanos que constituem a rede. Estamos perante um território onde se destacam: - A grande presença de indústrias e empresas (na sua maioria PME) em sectores de especialidade com grande potencial de desenvolvimento; - Uma rede de cooperação intermunicipal já bastante desenvolvida na candidatura e na implementação de projectos comuns, entre os municípios do distrito de Leiria, e nomeadamente no âmbito desta rede, os municípios que integram o Pinhal Litoral (sub-região NUT III); - Uma grande diversidade paisagística, com um grande potencial turístico em grande parte das suas vertentes. Desta forma, através deste Programa Estratégico, pretende-se mobilizar todos os actores deste território, nomeadamente a sua rede urbana, para cooperarem em rede e promover o seu desenvolvimento, através de um conjunto de projectos de cooperação. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 19

20 2. Enquadramento nas Políticas de Desenvolvimento Territorial Sustentação Estratégica Supra Local 2.1 Política de Cidades Polis XXI A Política de Cidades POLIS XXI tem como objectivo principal o relançamento de uma Política de Cidades forte e coerente associada a medidas inovadoras de financiamento e de modelos adequados de gestão e governação. Trata-se de uma política que estabelece uma visão mais ampla à dimensão intra-urbana, através da criação de redes urbanas, espaços de coesão social, competitividade económica e qualidade ambiental. O POLIS XXI baseia-se em instrumentos de política e fontes de financiamento complementares, garantindo a concretização da ambição e dos objectivos por ela prosseguidos, no quadro dos domínios de intervenção definidos para esse efeito. Para uma melhor compreensão sobre a tipologia de espaço abrangida para estes efeitos, a Error! Reference source not found. demonstra quais são os territórios - alvo, quais as dimensões de intervenção e seus instrumentos de política, e quais as fontes de financiamento elegíveis. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 20

21 Figura 3. Política de cidades Polis XXI Configuração geral. Fonte: MAOTDR - SEOTC, Política de Cidades Polis XXI (2007). Tendo em conta a Figura 3, no âmbito de uma candidatura a uma rede urbana para a competitividade e a inovação para a sub-região NUT III Pinhal Litoral, destaca-se a segunda coluna referente à Cidade/rede de cidades,. A criação da RUCI do Pinhal Litoral consolida um longo percurso de cooperação entre cinco concelhos, cujas sedes correspondem a três cidades Leiria, Marinha Grande e Pombal e duas vilas Batalha e Porto de Mós. Esta candidatura é assim a formalização de uma rede de cooperação natural em torno de objectivos comuns de desenvolvimento. De uma forma transversal, a presente candidatura responde às quatro principais ambições para uma política de cidades bem-sucedida: Afirmação das cidades como territórios de inovação e competitividade, através da valorização dos aspectos diferenciadores presentes neste território e que favorecem a criatividade e a inovação, ancorada numa rede de aglomerados urbanos mais abertos ao exterior AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 21

22 e competitivos, tirando partido de sinergias e complementaridades entre diferentes sectores económicos existentes e potenciais; Afirmação das cidades como territórios de cidadania e coesão social, considerando o longo historial de cooperação e partilha de objectivos comuns entre estes aglomerados que, em temáticas como o desenvolvimento de espaços de baixa densidade, são já geridos em rede; Afirmação das cidades como territórios de qualidade de ambiente e de vida, desafio que se assume na integra nesta candidatura e cuja materialização passa pela valorização das complementaridades entre aglomerados, entre espaços urbanos e envolvente natural com um valor exemplar (Serra de Aire, Zonas costeira e ribeirinha) e pela afirmação de conceitos de sustentabilidade de forma transversal a diferentes domínios de actuação; Afirmação das cidades como territórios bem planeados e governados que, de forma transversal procura assegurar a implementação dos três pontos anteriores, e que no caso do Pinhal Litoral é assegurado como já referido anteriormente pelo historial de cooperação na gestão e planeamento de objectivos e fins comuns (veja-se o exemplo do processo de negociação da subvenção global do Programa Operacional Regional do Centro). Em síntese, no âmbito da sub-região Pinhal Litoral, a nível industrial, uma das mais desenvolvidas do país, cada aglomerado urbano representa um pólo dinamizador importante enquanto espaço de serviços e apoio estrutural às áreas e unidades empresariais existentes e futuras. É com esta base de cooperação duradoura que se construiu esta candidatura, tirando partido da Política de Cidades que aliás, já tem os primeiros projectos aprovados neste território, com as Parcerias para a Regeneração Urbana da Cidade de Leiria. Relativamente às dimensões de intervenção, destaca-se a competitividade e diferenciação que, assumindo as cidades como nós de redes de inovação e competitividade de âmbito nacional e internacional, apoia as estratégias de AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 22

23 afirmação nacional e internacional, a criação de equipamentos urbanos e infraestruturas diferenciadoras em termos de inserção em redes nacionais e internacionais, e a cooperação entre as cidades para a valorização partilhada de recursos, potencialidades e conhecimento. A Tabela 2 explica em mais pormenor, quais as acções a desenvolver no âmbito das redes urbanas para a competitividade e inovação. Tabela 2. Política de Cidades Polis XXI: caracterização do instrumento de política Redes Instrumento de Política Âmbito territorial Tipologia de acções Procedimento concursal Candidatura Beneficiários Compromissos e avaliação Metas até 2015 Programa Operacional Urbanas para a Competitividade e a Inovação. REDES URBANAS PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO Centros urbanos estruturantes do modelo territorial do PNPOT, com as adaptações introduzidas a nível regional pelos PROT Programas Estratégicos de cooperação que visem o reforço da competitividade e da projecção nacional e internacional da cidade ou da rede de cidades e que sejam coerentes com o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT). Estes Programas Estratégicos incluem o seguinte tipo de projectos: Criação de equipamentos urbanos e de infra-estruturas relevantes para a inserção diferenciada das cidades em redes nacionais e internacionais; Acções de cooperação em grande escala com cidades estrangeiras e de promoção da imagem internacional; Criação de estruturas de cooperação urbana de apoio à troca de conhecimentos e à inovação; Projectos de valorização de recursos partilhados e de marketing territorial das cidades. Concursos regionais Concursos nacionais (para redes urbanas de âmbito inter-regional) 1. Acções preparatórias: linhas gerais de um Programa Estratégico para uma rede de actores urbanos ou uma rede de cidades. 2. Programas Estratégicos integrando projectos estruturantes a desenvolver no quadro de uma estratégia cooperativa de reforço dos factores de competitividade, inovação e internacionalização de cidades ou redes de cidades. Actores (municípios, instituições de ensino superior, centros de I&D, empresas associações empresariais, etc.) envolvidos numa estratégia partilhada de competitividade, inovação e internacionalização de cidades ou redes de cidades. O Governo definirá uma lista de indicadores de realização e de resultados, competindo às parcerias locais seleccionar aqueles relativamente aos quais pretende comprometerse e fixar as respectivas metas. Os compromissos assumidos e a coerência das acções relativamente às metas definidas serão critérios fundamentais de selecção das candidaturas. 31 Cidades envolvidas em redes e/ou com programas estratégicos para a competitividade, inovação e internacionalização. Programas operacionais regionais Fonte: MAOTDR GSEOTC, Política de Cidades Polis XXI (2007). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 23

24 2.2 Programa Nacional da Política do Ordenamento do Território (PNPOT) O Programa Nacional da Política do Ordenamento do Território (PNPOT) define um modelo territorial para os sistemas urbanos com quatro aspectos fundamentais, que coincidem em grande medida com as orientações definidas no POLIS XXI : um espaço sustentável e bem ordenado; uma economia competitiva, integrada e aberta; um território equitativo em termos de desenvolvimento e bem-estar; uma sociedade criativa com sentido de cidadania. No PNPOT existem orientações e recomendações concretas para a área abrangida pela Rede Urbana do Pinhal Litoral, das quais se destacam as seguintes opções para o desenvolvimento territorial: Reforçar as dinâmicas industriais que valorizem competências em sectores de alto valor acrescentado e susceptíveis de elevados ganhos de produtividade; Promover a estrutura policêntrica dos sistemas urbanos do litoral, reforçando os eixos urbanos centrados em Leiria - Marinha Grande e Coimbra - Figueira da Foz e a constelação urbana de Aveiro Fomentar o desenvolvimento do eixo de ensino, ciência e inovação tecnológica de Aveiro Coimbra -Leiria como elemento fundamental para sustentar dinâmicas de competitividade e inovação territorial Favorecer o reordenamento industrial, sobretudo nas áreas do Pinhal Litoral e do Baixo Vouga, no sentido de criar espaços de localização empresarial que contribuam para o reforço da estrutura policêntrica do sistema urbano e que promovam factores potenciadores da inovação e do desenvolvimento tecnológico; Promover a valorização integrada dos recursos do litoral e gerir a pressão urbano-turística na zona costeira, de forma a assegurar a AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 24

25 exploração sustentável dos recursos naturais, a qualificação da paisagem e a adequada prevenção dos riscos; Valorizar os recursos hídricos e concluir os projectos de despoluição integrada das bacias do Liz, do Mondego e do Vouga e ainda da Ria de Aveiro. Em termos nacionais valoriza-se o papel estratégico do polígono Leiria Coimbra Aveiro Viseu, para a afirmação internacional de Portugal. Para estes efeitos, recomenda-se a estruturação dos sistemas urbanos sub-regionais, de forma a constituir pólos de competitividade regional e a promoção de redes de cidades e subsistemas urbanos locais policêntricos que, numa perspectiva de complementaridade e especialização, permitam a qualificação dos serviços prestados à população e às actividades económicas (destaque para o caso do Plano Estratégico de Acção para o território do Pinhal Litoral e, à posteriori, a presente candidatura para o desenvolvimento da rede urbana de inovação e competitividade). A Tabela 3 mostra as orientações estratégicas definidas no PNPOT e a Figura 4 mostra o modelo territorial (sistema urbano e acessibilidades). Tabela 3. Orientações estratégicas definidas no PNPOT para os sistemas urbanos que abrangem a área de intervenção Pinhal Litoral. Promover a estrutura policêntrica dos sistemas urbanos do Litoral, reforçando os eixos urbanos centrados em Leiria Marinha Grande, Coimbra Fig. da Foz e constelação urbana de Aveiro. Promover a cooperação interurbana de proximidade para criar a escala e a integração funcional necessárias ao desenvolvimento e sofisticação dos serviços e valorizar o novo quadro de acessibilidades para concorrer com as actividades terciárias instaladas em Lisboa e no Porto. Fomentar o desenvolvimento do eixo de ensino, ciência e inovação tecnológica de Aveiro Coimbra Leiria como elemento fundamental para sustentar dinâmicas de competitividade e inovação territorial. Sustentar o dinamismo de Viseu, reforçando a sua articulação com cidades do Centro Litoral (entre elas, Leiria e Pombal), e valorizar o seu papel estratégico para a estruturação de um eixo de desenvolvimento que se prolongue para o interior até à Guarda. Fonte: Relatório PNPOT (2007). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 25

26 Figura 4. Modelo Territorial Sistema Urbano e Acessibilidades. Fonte: PNPOT (2007). 2.3 Planos Sectoriais No âmbito dos instrumentos de política de desenvolvimento de âmbito nacional com relevância para temática desenvolvida na rede urbana para a competitividade e a inovação do Pinhal Litoral, destacam-se, para além do Programa Nacional da Política AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 26

27 do Ordenamento do Território, a Estratégia de Lisboa, o Plano Tecnológico e o Plano Estratégico Nacional do Turismo. Os programas e planos de âmbito nacional aqui mencionados contêm, tal como a Política de Cidades Polis XXI, recomendações e objectivos fundamentais, abrangendo linhas de orientação para as várias áreas e temáticas económicas e sociais, que contribuem para um programa estratégico bemsucedido, e que se enquadram na sub-região Pinhal Litoral. O plano de desenvolvimento estratégico da União Europeia, conhecido como Estratégia de Lisboa, ou Agenda de Lisboa, envolve em termos nacionais, no âmbito do Plano Tecnológico, quatro temáticas de grande importância, ou seja, quatro Objectivos Estratégicos com recomendações para o desenvolvimento, entre os quais: a Competitividade e Empreendedorismo, e a Investigação, o Desenvolvimento e a Inovação. No âmbito da Competitividade e Empreendedorismo, existem quatro grandes reformas definidas na Estratégia de Lisboa, a dinamização do investimento empresarial, o estímulo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento competitivo das Pequenas e Médias Empresas (PME), o estabelecimento de parcerias em clusters para o reforço do tecido empresarial, e a melhoria da competitividade externa, com reflexo num mais forte acesso a mercados e no aumento das exportações. Assim, para o território em destaque, no âmbito da dinamização do investimento empresarial, destaca-se como medida a implementação de soluções de micro credito e micro capital de risco, de modo a proporcionar às empresas e empreendedores um mix adequado de financiamento (...) e apoiando a concretização de projectos com forte conteúdo de inovação, negócios de pequena dimensão e iniciativas empresariais de interesse regional. Nas medidas destinadas à melhoria das condições para o desenvolvimento competitivo das PME e do Empreendedorismo, destaca-se a criação das primeiras Áreas de Localização Empresarial (ALE) e a promoção e divulgação de boas práticas para apoio à sua utilização por parte das PME, nomeadamente através da expansão e desenvolvimento do Índice Português de Benchmarking. Relativamente ao estabelecimento de parcerias e dinamização de clusters, reforçando a sua competitividade internacional, destaca-se como medida o Fomento da Cooperação Empresarial e o reforço do cluster do Turismo por via do desenvolvimento da atractividade e competitividade de produtos turísticos compósitos e sustentáveis, AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 27

28 através da dinamização de parcerias entre entidades públicas e privadas na engenharia do produto e no seu acesso e colaboração nos mercados. Finalmente, as medidas ligadas à melhoria da competitividade externa, são medidas ligadas ao desenvolvimento nacional e da projecção internacional de Portugal. O Plano Tecnológico tem várias medidas e programas concretos, dos quais alguns são de grande interesse para a criação de uma rede urbana de competitividade e inovação para o Pinhal Litoral, no eixo estratégico da Inovação. Neste âmbito, destaca-se a Plataforma de Protecção e Comercialização de Direitos de Propriedade Industrial, a Criação de uma Rede Nacional de Serviços dinamizada a partir dos Centros Tecnológicos, a Criação de uma Via Verde para a Inovação nas decisões públicas, a Dinamização de Pólos de Competitividade Regional, o Estimulo à Consultoria e a Formação para as PME, a Extensão e Criação de Capacidades de Clusterização de Sectores Relevantes da Economia, a Plataforma Inovar (Inovação, Exportação e Competitividade), Projectos de Inovação em Turismo (I&D aplicados), a Promoção de uma Política de Cidades (RURCI) e a Promoção de Turismo da Natureza. Finalmente, o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), engloba também as medidas concretas ligadas ao turismo, mencionadas anteriormente no âmbito do Plano Tecnológico, e que reiteram a prioridade de criar uma estratégia turística para o Pinhal Litoral, no âmbito da rede urbana. A visão definida no PENT para o Turismo nacional, salienta que Portugal é um dos destinos de maior crescimento na Europa, alavancando numa proposta de valor suportada em características distintivas e inovadoras do país. O desenvolvimento do Turismo deve ser baseado na qualificação e competitividade da oferta, alavancando na excelência ambiental/urbanística, na formação dos recursos humanos e na dinâmica/modernização empresarial e das entidades públicas. Finalmente, a importância crescente na economia, constituindo-se como um dos motores do desenvolvimento social, económico e ambiental, a nível regional e nacional. No PENT também está definido que os elementos que qualificam os fundamentos estratégicos para a proposta de valor de Portugal nos conceitos autenticidade moderna, segurança e qualidade competitiva. Estes pontos AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 28

29 deverão ser tidos em conta na elaboração da estratégia para o aproveitamento dos potenciais turísticos no território do Pinhal Litoral. Para a Região Centro, onde se situa o território Pinhal Litoral, o PENT prevê que os objectivos de crescimento turístico para toda a região até 2015 ambicionam entre 2,2 a 2,3 milhões de dormidas de estrangeiros, crescendo a uma taxa média anual de 7,3%, e um aumento anual do número de turistas de 6,2% (Figura 5). Figura 5. Objectivos para o número de turistas estrangeiros na Região Centro e respectiva receita gerada ( ). Fonte: PENT (2007). Também está previsto o crescimento do número de turistas em valor para toda a região Centro, e prevê-se o cross-selling com as regiões vizinhas, Lisboa, Porto e Norte. Especial ênfase e atenção são dadas aos produtos de Touring e Turismo de Natureza. Para a contribuição e para o alcance destes resultados para o total da Região Centro, a candidatura para a rede urbana de competitividade e inovação do Pinhal Litoral poderá acelerar e reforçar a elaboração de estratégias turísticas regionais. 2.4 Programa Regional de Ordenamento do Território para a Região Centro Entre os principais objectivos do Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região Centro (PROT-C), destaca-se em primeiro lugar o potencial de internacionalização do sistema urbano da Região Centro, com relevo para a AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 29

30 capitalidade terciária da Cidade de Coimbra, e para o potencial exportador dos sistemas produtivos regionais, entre eles, o Pinhal Litoral. Para promover a atractividade regional, o PROT-C defende por um lado a criação de unidades que promovam o dinamismo empresarial existente a partir das relações com instituições do Sistema Científico e Tecnológico que colmatem as carências internas na produção de conhecimento, e por outro a criação de estruturas com capacidade para aproveitar as vantagens associadas a grandes investimentos. Além disso propõese a compatibilização do modelo de urbanização e de industrialização rural difusa com a preservação e valorização do potencial de desenvolvimento das actividades agro-pecuárias e do turismo e com a salvaguarda dos valores ambientais, patrimoniais e paisagísticos. Refere também a necessidade de adequação dos suportes infraestruturais (vias, esgoto, água, telecomunicações, gás), do controlo da urbanização e industrialização dispersa, e a importância dos pontos de ligação da malha capilar, aos nós do sistema arterial rodoviário e à qualificação urbana dos eixos das estradas nacionais continuamente urbanizados. Um dos pontos mais importantes é o favorecimento do reordenamento industrial, destacando-se na sub-região do Pinhal Litoral a forte presença industrial (moldes, plástico, química, cerâmica e metalomecânica ligeira)com impacto directo no Produto Interno Bruto, no Valor Acrescentado Bruto, nos indicadores de emprego e nas exportações regionais. A nível da organização territorial, tal como no PNPOT, dá-se destaque ao sistema urbano Leiria Marinha Grande, e à criação de uma rede urbana (para a competitividade e invocação), alargando este sistema às outras sedes de concelho do território. Ainda a nível das redes e estruturas territoriais, destaca-se a posição do Pinhal Litoral face à Área Metropolitana de Lisboa, com a necessidade de reforçar a importância urbana e funcional de Leiria, não só como sede de concelho mais populosa do Pinhal Litoral, como também à sua localização estratégica. Para dinamizar as redes e estruturas territoriais, o PROT defende a necessidade de estruturação do aglomerado urbano de Leiria (com a articulação entre vias arteriais e locais rodoviárias; articulando com a nova gare da Rede de Alta Velocidade (RAVE)) com as opções urbanísticas e de ordenamento do sistema urbano polarizado por Leiria/Marinha Grande. Destaca-se AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 30

31 a ligação IP1/IC1 e as pressões sobre a urbanização litoral a partir dos nós de conexão entre as redes arteriais e as capilaridades locais e supra - locais (Estradas Nacionais). Recomenda-se também a reciclagem da infra-estrutura de suporte à urbanização e à industrialização difusa, e do reforço das polaridades ao longo da Estrada Nacional 1 (EN1). 2.5 Estudos Estratégicos Regionais Figura 6. Síntese do Diagnóstico Sub-regional Fonte: Plano Estratégico e de Acção-Pinhal Litoral. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 31

32 O Plano Estratégico e de Acção para o Pinhal Litoral (PEA-PL) contém, para além de um diagnóstico detalhado sobre o território em questão (Figura 6), que serviu de base para a elaboração do Diagnóstico ao território da rede, as grandes orientações estratégicas para a Região do Pinhal Litoral. Em síntese, definem-se quatro grandes orientações estratégicas: Um território atractivo e urbanizado e com grandes vantagens locativas, onde se destaca o corredor urbano-industrial do Litoral, como ponto a favor da atractividade e fixação populacional que contribuiu para a emergência de uma rede urbana desenvolvida e robusta, e que é hoje um dos maiores pilares da organização e da dinamização territorial do Pinhal Litoral. Um território líder em diversas fileiras industriais e com propensão para a inovação e internacionalização relevando as principais actividades industriais do território, o know-how industrial local no desenvolvimento da indústria de moldes, em sintonia com a emergência da indústria das matérias plásticas e a exploração e transformação da pedra para construção civil e a produção de cerâmica estrutural, utilitária e decorativa. Um território com valores patrimoniais relevantes e crescente apetência para o turismo, dando ênfase ao património cultural (exemplo do Mosteiro da Batalha, inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO) e valores patrimoniais naturais, histórico - monumentais e culturais oferecendo assim a oportunidade para o desenvolvimento de um grande leque de actividades e produtos turísticos. Um território que ainda carece de um esforço continuado no investimento, com destaque para as diversas fragilidades que têm de ser estudadas para se poder utilizar todos os potenciais para o desenvolvimento do território. Isto concerne o investimento em infraestruturas viárias e acessibilidades, à questão do saneamento básico, a produção energética através de energias renováveis, a espaços de acolhimento de empresas, um ordenamento do território mais AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 32

33 organizado, uma programação de equipamentos colectivos mais eficiente, tal como o reforço da competitividade económica e territorial da região e a preparação de recursos humanos qualificados para tal. Relativamente à visão estratégica territorializada, estão definidas no PEA-PL visões específicas para cada concelho do Pinhal Litoral. Para o Concelho da Batalha, a aposta passa pelo desenvolvimento como pólo turístico, industrial e residencial de excelência. A situação actual do Concelho é de um considerável dinamismo tanto a nível de crescimento da população como na oferta de serviços e comércio na sede concelhia, com o restante território municipal a afirmar-se na actividade agro-florestal. Dever-se-á apostar no turismo a afirmação da Batalha como pólo turístico de projecção nacional e internacional (dá-se destaque ao mosteiro da Batalha, património mundial da UNESCO), acompanhado com o esforço de valorização urbanística e comercial da vila, e a sua dotação com alojamento turístico de grande qualidade. No quadro industrial, destaca-se o aproveitamento dos potenciais de competitividade das cadeias de valor da cerâmica industrial e das rochas ornamentais e industrias, tendo como aposta a crescente integração do sector com o denominado cluster do Habitat, incluindo um reforço das ligações com a construção e com o desenvolvimento de novos produtos para a casa, incorporando design, inovação tecnológica e qualidade. Para o Concelho de Leiria, a ideia-chave é a valorização da sua capitalidade num quadro de concertação interurbana, de robustecimento da base económica e de qualificação urbano-industrial. Leiria é o principal pólo de concentração populacional do Pinhal Litoral, com cerca de 43 mil habitantes num raio de cinco quilómetros a partir do núcleo urbano. Trata-se também de um dos aglomerados de maior dinamismo demográfico e económico da Região Centro. Na visão para o Concelho de Leiria, é definido o fortalecimento da sua capitalidade regional que deve ser forjado num quadro de concertação interurbana com os restantes centros urbanos do Pinhal Litoral. e o robustecimento da base económica, através do melhor aproveitamento do já dinâmico tecido empresarial e industrial, num quadro de globalização e competitividade. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 33

34 Para o Concelho da Marinha Grande, a ideia-chave é afirmar o Concelho como pólo de excelência de inovação e tecnologia. O centro urbano, cuja génese e desenvolvimento têm estado intimamente ligados à indústria, tem registado um crescimento notável nos últimos dez anos, tendo-se preservado um valioso património no domínio da arqueologia industrial. Paralelamente, existe um crescimento significativo de actividades terciárias, oferendo boas perspectivas para a expansão dos serviços de apoio à produção. A visão para o Concelho aposta na valorização como pólo de excelência de inovação e tecnologia, aproveitando as grandes unidades industriais e as infra-estruturas de apoio às indústrias e empresas (Centimfe, Cefamol, Crisform, Open, entre outras). Dá-se importância ao aprofundamento do conceito de marca regional certificada, Marinha Grande Mglass, essencial de ser acompanhada através de apostas no design, certificação de qualidade, internacionalização, criação de redes de distribuição alargadas e procura de maior eficiência energética. Importa também salientar as condições existentes no eixo Leiria/Marinha Grande para a criação de um tecnopólo, TECNOPOLIS, onde se podem concentrar diversas actividades e competências avançadas e de alta tecnologia, bem como um espaço de divulgação científica e tecnológica. Para o Concelho de Pombal, a ideia-chave da estratégia é a valorização de Pombal como concelho de indústria e logística, charneira entre o Litoral e o Interior e porta dos lazeres activos e de natureza da Serra do Sicó. O Concelho de Pombal possui não só uma dimensão demográfica significativa, como também um património rico(ex. Castelo de Pombal). A actividade económica sustenta-se principalmente na indústria envolvente a Pombal, e nas actividades agrícolas e agro-florestais. A visão para o Concelho sustenta-se na localização estratégica do concelho para uma maior diversificação, mais inovação tecnológica e internacionalização. Destaca-se a aposta no turismo, urbano e rural, acompanhada pela preservação ambiental dos recursos naturais e paisagísticos, recuperação de pedreiras e valorização da Mata Nacional do Urso e das principais linhas de água. Outros aspectos mencionados são a promoção da renovação e requalificação urbanística, principalmente do centro histórico da cidade, e a preservação do papel da agricultura e da floresta, aproveitando os trechos de ruralidade do concelho, como factor de equilíbrio e flexibilidade no mercado de trabalho. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 34

35 Finalmente, para o Concelho de Porto de Mós, definiu-se como ideia-chave a valorização como pólo das indústrias e cultura da pedra e do barro, e como porta dos lazeres activos e de natureza do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Em termos de situação actual, o Concelho teve um notável crescimento urbano e industrial no noroeste do seu território, desempenhando uma função de charneira na ligação dos sistemas urbanos da Alta Estremadura e do Oeste. O Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros abrange a generalidade do restante território municipal. A visão estratégica para o Concelho é o aprofundamento da Vila e do Concelho no contexto do sistema territorial da Alta Estremadura, em particular, no eixo Leiria/Batalha/Porto de Mós, valorizando as suas potencialidades e especificidades, evitando fenómenos de peri-urbanização face a Leiria. Dá se destaque também à implementação de acções de valorização urbana e ambiental, que deve constituir uma mais-valia para o desenvolvimento integrado e sustentado da Vila e do Concelho. Outro ponto prioritário será o desenvolvimento industrial, solucionando as limitações existentes a nível de ordenamento do solo industrial, qualificando estes espaços com serviços a empresas, lojas de empresa e sua gestão integrada, e através de uma parceira entre a Câmara Municipal e o NERLEI (Associação Empresarial da Região de Leiria). Em termos de apostas empresariais, dá se ênfase à extracção e transformação de rochas ornamentais e industriais e à diversificação do têxtil na área de Mira de Aire. A nível do turismo, apostar nas potencialidades do território pela sua localização no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, a nível de turismo de natureza e aventura. Finalmente, destaca-se ainda a recuperação e valorização do património paisagístico e ambiental, e a preservação do papel da agricultura e da floresta como factor de equilíbrio e flexibilidade no mercado de trabalho. Tal como o PEA-PL, o Plano Estratégico e de Acção para o território da, Comunidade Urbana de Leiria (PEA-ComUrbLeiria), organização administrativa entretanto extinta, contem, para além de um diagnóstico detalhado sobre o território, as grandes linhas de orientação estratégica para o território de estudo. No entanto, abrange, para além dos concelhos que constituem a sub-região NUT III Pinhal Litoral, os concelhos de Alvaiázere, Ansião e Ourém, concelhos que, em conjunto com os restantes cinco do Pinhal Litoral, constituíam a antiga Comunidade Urbana de Leiria. Trata-se portanto, de uma estratégia e visão mais abrangente, tendo em conta as características locais dos outros concelhos. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 35

36 No que respeita as linhas de orientação estratégica definidas neste plano, destaca-se a Comunidade Urbana de Leiria como território dinâmico e atractivo, com grande diversidade económica e com uma assinalável tradição de internacionalização e inovação. É caracterizada como área de grande centralidade geográfica, numa posição de intermediação entre Lisboa e Porto, servida pelas principais infra-estruturas de acessibilidades e transportes do país e, inserida no corredor urbano - industrial do Litoral, tendo desde cedo favorecido a atractividade e fixação populacional e que contribuiu para a emergência de uma rede urbana desenvolvida e robusta, hoje um dos maiores pilares da organização e dinamização territorial da Comunidade Urbana de Leiria. Tabela 4. Síntese dos pilares e factores de sustentação da estratégia de desenvolvimento da Comunidade Urbana de Leiria. Pilares de sustentação Factores Posição geográfica Dinamismo industrial e empresarial Robustez urbana Valia dos recursos patrimoniais e turísticos Disponibilidade dos recursos humanos Visibilidade externa dos ícones identitários Centralidade Geográfica, Papel de intermediação regional, Acessibilidades vantajosas Tradição industrial, Dinamismo empresarial e forte internacionalização, Forte associativismo industrial, Oferta significativa de infraestruturas e equipamentos de apoio à actividade industrial e empresarial, Capacidade de Inovação tecnológica e de formação, Existência de clusters produtivos sustentáveis e aprofundáveis, Disponibilidade de factores endógenos de produção Rede consolidada de cidades médias, Proximidade entre os vários centros urbanos Património Natural, Património arqueológico, histórico e construído, Património etnográfico e cultural, Pólos de Significativa atractividade turística Em quantidade significativa, Com qualidade aceitável Grandes referenciais patrimoniais, Grandes personalidades Fonte: Plano Estratégico e de Acção para o Território da Comunidade urbana de Leiria, Março AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 36

37 Destaca-se, tal como no PEA-PL, as potencialidades regionais no sector industrial/empresarial e a crescente apetência para o turismo, nas suas diversas modalidades, também anteriormente mencionada (Tabela 4). No que diz respeito às fragilidades do território, também se destaca a necessidade de aperfeiçoar e reforçar as acessibilidades inter e intra regionais, o saneamento básico, a produção de energias renováveis, os espaços de acolhimento de empresas, os equipamentos colectivos e, finalmente, a necessidade do reforço da competitividade económica e territorial da região, preparando os recursos humanos disponíveis e mobilizáveis para uma estratégia de desenvolvimento da comunidade urbana. Na visão estratégica para a comunidade urbana, mencionada no Plano Estratégico e de Acção para o território da, Comunidade Urbana de Leiria (PEA-ComUrbLeiria) o território apresenta um espectro de vantagens locativas/comparativas, de recursos endógenos, de dinâmicas territoriais, demográficas, económicas e sociais, suficientemente fortes e capazes de ancorar um processo de desenvolvimento com trajectórias de competitividade, inovação, sustentabilidade, coesão e bem-estar. As orientações e os recursos financeiros consignados para o próximo período de programação constituem uma oportunidade decisiva para apoiar e concertar iniciativas estruturantes e necessárias ao processo de desenvolvimento do território. Importa aproveitar com eficácia e eficiência os potenciais endógenos e recursos financeiros para desenvolver o território como espaço coeso, competitivo, solidário, sustentável, qualificado e de bem-estar, fundado num quadro de valorização de recursos e patrimónios, de aprofundamento de articulações funcionais, de robustecimento da base económica, de garantia de emprego e formação, de crescente inovação e internacionalização, de atracção estratégica e selectiva de investimento, de promoção da cidadania e de uma governância moderna. Neste âmbito, estão definidos três linhas de rumo: Incrementar a competitividade económica (modernizar e robustecer as actividades industriais e de serviços, afirmar e valorizar as actividades turísticas, desenvolver as actividades agrícolas), Valorizar o potencial humano e o desenvolvimento social (incremento da formação e empregabilidade dos recursos humanos; reforço de AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 37

38 equipamentos e respostas sociais; valorizar e promover a cultura e o património regional) Valorizar o território numa óptica de sustentabilidade (melhoria da mobilidade e logística; qualificação ambiental; requalificação urbana). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 38

39 3. A Rede Urbana do Pinhal Litoral Constituída com base no tecido urbano da Subregião, a RUCI do Pinhal Litoral apresenta um forte potencial, pela sua posição de charneira entre Lisboa e Porto, os dois principais centros económicos do país, e pela capacidade instalada de fazer face a novos ciclos de desenvolvimento económico, fruto do empreendedorismo inato e da complementaridade estrutural dos centros urbanos existentes (Figura 7). Figura 7. A rede urbana do Pinhal Litoral. Apesar do padrão urbano tendencialmente disperso, a concentração populacional nas sedes de Concelho é notável, principalmente em volta do eixo urbano - industrial Leiria Marinha Grande, e em Pombal. A concentração do capital social nas cidades e vilas da rede é um factor de maximização da sua competitividade e inovação. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 39

40 Complementarmente às três cidades, mas com uma relação de complementaridade clara com a sede distrital, as vilas da Batalha e Porto de Mós têm também registado aumentos populacionais. Tal como será reforçado a posteriori neste documento (no ponto 3.2 do presente documento), Leiria, Marinha Grande e Pombal têm estatuto de cidade, sendo a Batalha e Porto de Mós os dois aglomerados de menor escala, mas dos quais depende em igual medida o equilíbrio do território da Rede. Desta forma, as cinco sedes de concelho do Pinhal Litoral, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós, são os aglomerados urbanos identificados para a criação da Rede Urbana para a competitividade e inovação, tal como é demonstrado na figura anterior. 3.1 O historial de cooperação regional Os municípios que constituem a sub-região NUT III Pinhal Litoral têm já um longo historial de cooperação, no âmbito de parcerias comerciais e de desenvolvimento comum, em diversas áreas, como o desenvolvimento económico, a educação e formação profissional, a aposta em novas tecnologias de informação e do conhecimento e o desenvolvimento territorial entre muitos outros sectores. Um exemplo concreto foi no ano da criação das áreas metropolitanas e comunidades urbanas a nível nacional, quando todos os municípios da comunidade urbana de Leiria, decidiram em conjunto mudar o seu nome para Área Metropolitana de Leiria (AMLEI), extinta em finais de 2007 quando foi criada a Associação de Municípios do Pinhal Litoral (AMPL). Esta nova estrutura, que compreende os municípios da NUT III Pinhal Litoral, tem como objectivo principal o melhor aproveitamento de fundos estruturais para o desenvolvimento da sub-região, tal como a criação de parceiras multi-municipais para alcançar estes objectivos. Destacam-se de seguida exemplos de estratégias de desenvolvimento, parcerias multi-municipais e cooperação já definidas ou em curso, entre actores e agentes territoriais no Pinhal Litoral. Em 2005, um conjunto de entidades públicas e privadas do Pinhal Litoral, entre elas a Associação de Municípios da Alta Estremadura (AMAE), o Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE), o Instituto Politécnico de Leiria (IPL), a Associação Nacional de Indústria de Moldes (CEFAMOL), a AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 40

41 Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e a Agência de Inovação (ADI), juntaram-se para criar uma Rede Regional de Inovação, Desenvolvimento e Tecnologia 4, com o objectivo de ligar formalmente os nós de Inovação e desenvolvimento da região, ampliando a visibilidade da capacidade de Inovação Regional. Os objectivos desta rede incluem a promoção da criação de um Ambiente de Inovação na Região, o estímulo do contacto regular entre os agentes de inovação da região, o incremento da atracção de novos agentes de inovação à região e o estímulo de integração em Rede, numa perspectiva de actuação concentrada na ERA European Research Area e, por fim, aproximar a comunidade científica à comunidade empresarial da região. A Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE) é uma agência de desenvolvimento regional e local, criada em 1994 e que tem como principal missão a gestão do desenvolvimento das zonas de baixa densidade, nomeadamente no que concerne à gestão do Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER). A ADAE e constituída por todos os municípios do Pinhal Litoral, à excepção de Pombal que, em matéria de gestão do espaço rural integra a Associação Terras de Sicó, pela Câmara Municipal de Ourém e por várias entidades públicas e privadas (AMAE, ACIL, ACISO, CEPAE, NERLEI e Região de Turismo Leiria - Fátima). É objectivo da ADAE potenciar e estimular os valores e as capacidades endógenas desta Região, com particular incidência nas zonas rurais dos diversos concelhos, tendo sempre presente a importância da participação da população local como interveniente no desenvolvimento local/regional 5. A Figura 8 mostra a imagem do site da ADAE. Entre os diversos projectos materiais e imateriais já realizados ou em curso, desenvolvidos pela ADAE constam entre outros, o Plano Director de Ensino e Formação (2003), a Feira Internacional de Artesanato da Batalha - FIABA (2003), o Festival dos Ventos em Porto de Mós (2004), a Animação Turística no âmbito do Euro 2004 (2004), as Freguesias Ecológicas em Leiria (2004), o Roteiro Percursos Pedestres em inglês, Leiria (2004), a Criação de Qualidade Alimentar e Conforto (2005), o Roteiro Municipal da Batalha (2005), a Recuperação do Percurso e Estações da Via Sacra em Porto de Mós (2005) e a Fábrica da Calçada à Portuguesa em Porto de Mós (2005).Outros projectos AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 41

42 mais específicos dizem respeito à construção ou manutenção de equipamentos, espaços públicos e infra-estruturas. Figura 8. Imagem da ADAE. Fonte: Um projecto que importa também assinalar é o Leiria Região Digital 6 (Figura 9). Projecto financiado no anterior período de programação financeira, possibilitou a capacitação do território em matéria de tecnologias de informação e comunicação (TIC). A sua abrangência territorial envolveu os cinco municípios do Pinhal Litoral, Ourém, Alvaiázere e Ansião. Este projecto com forte impacto na disseminação das TIC, tem como resultado ainda em funcionamento o portal Leiria Região Digital, onde se encontra uma base de dados de informações úteis aos habitantes, turistas, empresas, potenciais investidores regionais e estudantes. O portal, projecto resultante de uma parceria entre a antiga AMLEI, Região de Turismo Leiria/Fátima, NERLEI, CENTIMFE, o Instituto Politécnico de Leiria e os oito municípios, está dividido em quatro categorias: Região, Negócios, Ensino e Turismo. Destaca-se ainda a rede de postos net presentes em todos os concelhos e os carros net que possibilitam o continuar do trabalho iniciado pelo projecto. Figura 9. Imagem do Projecto Leiria Região Digital. Fonte: AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 42

43 Finalmente, um ponto importante a acrescentar está relacionado com a capacidade de cooperar com o exterior, externalizando as dinâmicas de aproximação e complementaridades intra regionais. Numa análise breve a este potencial, verificou-se que, através das inúmeras geminações das cidades da rede com outras cidades, o espectro das propostas preconizadas nesta candidatura terá um impacto alargado a nível internacional. No âmbito da cooperação externa, as vilas e cidades do Pinhal Litoral têm acordos de cooperação e amizade com várias cidades em Portugal e no estrangeiro, promovendo intercâmbios universitários, turísticos e culturais, parcerias comerciais e organização de eventos. Destacando o exemplo de Leiria, no âmbito do Dia do Diálogo Intercultural (26 de Setembro), a cidade têm acordos de cooperação com Saint Maur des Fossés, em França, Olivenza, em Espanha, Rheine, na Alemanha, Halton, no Reino unido, Tukoshima, no Japão, Maringá, no Brasil, Tongling, na China, Nampula, em Moçambique, São Filipe, em Cabo Verde e Kwanza-Sul, em Angola. 3.2 Análise sócio-demográfica Dinâmica Populacional Os últimos dados actualizados pelo INE a nível das estatísticas populacionais de Portugal, apontam que em 2005, o território do Pinhal Litoral tinha uma população residente de 265,745 habitantes, contra 250,990, dos dados dos Censos de Já durante a década de 90 a evolução demográfica do território caracterizou-se por um aumento populacional duas vezes superior ao registado no país (11,6 % no Pinhal Litoral, contra 4,6% a nível nacional), havendo especial destaque para os concelhos de Leiria e Batalha. Segundo os últimos dados de 2005, o Concelho de Leiria continua a ser o mais populoso de toda a área, com 127,035 habitantes, seguido de Pombal, com 59,471 habitantes e a Marinha Grande, com 38,428 habitantes. Os concelhos de Batalha e Porto de Mós são os menos populosos (Batalha: 15,789 habitantes e Porto de Mós: 25,022 habitantes) e as suas sedes têm estatuto de vila ao contrário das três anteriores, que têm estatuto de cidade. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 43

44 A Tabela 5 indica a dimensão territorial de cada concelho e a população por concelho e nos respectivos aglomerados sede. Tabela 5. População e área das vilas e cidades e dos concelhos da NUT III Pinhal Litoral Leiria Marinha Grande Pombal Batalha Porto de Mós Área concelhia 564,66 km² 181,37 km² 626,36 km² 103,56 km² 264,88 km² Pop. Vila/cidade Pop. Total concelho ¹ 127,035 38,428 59,471 15,789 25,022 Estatuto da sede de concelho Cidade Cidade Cidade Vila Vila Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE) Dados de ¹ - Dados para o ano de 2005 Anuário Estatístico do INE para a Região Centro 2006 No que diz respeito à distribuição populacional pelo território, existem dois fenómenos complementares, ou seja, uma grande concentração nas áreas urbanas e suburbanas das maiores cidades (Leiria e Pombal), a par de padrões de urbanização dispersa (à excepção da Marinha Grande). Outro dado importante a referir neste contexto é o envelhecimento da população nesta sub-região, e neste caso, uma significativa população idosa, que não só decorre do aumento da esperança de vida, como também da queda das taxas de fecundidade e natalidade (PEA PL). Segundo os dados do Anuário Estatístico da Região Centro de 2006, a população residente no território do Pinhal Litoral, com 65 ou mais anos de idade, era de 46,739 habitantes. Destaca-se também que as principais faixas etárias, que estão em idade activa e que representam o maior peso para as estatísticas socioeconómicas da região, são os indivíduos que abrangem as idades entre os 25 e os 64 anos de idade. Destas faixas etárias, o território do Pinhal Litoral tem uma população de 145,796 habitantes (Figura 10). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 44

45 Figura 10. Pirâmide etária do Pinhal Litoral. Fonte: Oliveira, E. ; INE (2002) O índice de envelhecimento (relação entre a população com 65 ou mais anos de idade, e as faixas etárias com 14 ou menos anos de idade) no território do Pinhal Litoral é, segundo os dados apresentados no anuário estatístico da região centro, de 112,8, ou seja, inferior à média da Região Centro (NUT II). O concelho com o maior valor deste indicador é Pombal, com 146,1, e Leiria, com 96,0, tem o menor valor registado (Tabela 6). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 45

46 Tabela 6. Densidade populacional e índice de envelhecimento no Pinhal Litoral, Densidade populacional Hab/km 2 Índice de envelhecimento ( ) Portugal (NUT I) 115,1 111,7 Região Centro (NUT II) 84,6 142,3 NUT III:Pinhal Litoral 52,7 112,8 Batalha 49,5 118,5 Leiria 77,4 96,0 Marinha Grande 39,0 114,9 Pombal 49,7 146,1 Porto de Mós 40,1 122,4 Fonte: INE Anuário Estatístico Região Centro, Dados de Relativamente à densidade populacional, o Concelho de Leiria apresenta o valor mais elevado, com 77,4 habitantes por km2, e a Marinha Grande o valor mais baixo, com 39 habitantes por km2 (Tabela 6) Educação e Formação Na NUT III do Pinhal Litoral, entre 1991 e 2001, registou-se uma diminuição de cerca de 3 pontos percentuais da taxa de analfabetismo, de 13,1% para 11%, o que demonstra uma quebra equivalente à da média da Região Centro, que também registou uma diminuição de 3% entre 1991 e Importa contudo salientar que a taxa de analfabetismo no território do Pinhal Litoral, é ligeiramente menor em comparação à média da Região Centro. Tanto a nível da Região Centro, como a nível da NUT III Pinhal Litoral, registou-se uma diminuição de 3% na taxa de analfabetismo entre 1991 e 2001 (Tabela 7). Tabela 7. Variação da taxa de analfabetismo na Região Centro e no Pinhal Litoral ( ) Região Centro (NUT II) NUT III:Pinhal Litoral 10,1 13,1 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001 (Resultados Definitivos) AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 46

47 Tabela 8. Distribuição da população residente por nível de ensino, em Nenhum Básico Secundário Médio Superior Região Centro (NUT II) NUT III:Pinhal Litoral Batalha Leiria Marinha Grande Pombal Porto de Mós Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001 (Resultados Definitivos) No que se refere à distribuição da população por nível de ensino, é evidente a predominância do nível de instrução primária, seguido pelo nível secundário. O total de habitantes com instrução superior representa cerca de 8,5% do total da população do território, valor significativamente inferior à média nacional (11%), enquanto a população com instrução primária, representa cerca de 60,1% do Pinhal Litoral (Tabela 8). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 47

48 3.3 Análise territorial Caracterização biofísica Figura 11. Mapa da NUT III Pinhal Litoral. Fonte: Com uma área de cerca de 1.743,7 km2, o território do Pinhal Litoral, sub-região estatística NUT III da Região Centro, possui uma grande diversidade paisagística. A sul, integra parte do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, na área do concelho de Porto de Mós, e a norte do território a Serra de Sicó, na área do concelho de Pombal. Estas duas serras, pelo seu valor ecológico e importância no equilíbrio e preservação ambiental, fazem parte da Rede Natura. A ocidente do território, em contraste com um interior montanhoso, destaca-se a zona costeira e a presença do Pinhal de Leiria. Em termos climáticos, o território do Pinhal Litoral encontra-se na denominada província climática Atlântica Média (Lautensach, 1999), com um clima ameno ao longo do ano e fraca amplitude térmica. Os principais cursos de água que atravessam o território são o Rio Lis e os seus afluentes, dos quais se destaca o Rio Lena (Figura 12). A forte presença da água foi desde sempre um factor determinante para a ocupação desta Região, uma vez que, sendo uma garantia de fertilidade, permitia a prática agrícola. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 48

49 Figura 12. Plano da bacia hidrográfica do Rio Lis. Fonte: Património Cultural A presença humana neste território é remota, pelo facto de existirem inúmeros exemplares de testemunhos históricos e património cultural. De acordo com a Lei 107/2001 de 8 de Setembro, integram o património cultural todos os bens que, sendo testemunhos com valor de civilização ou de cultura portadores de interesse cultural relevante, devam ser objecto de especial protecção e valorização. O interesse cultural relevante, dos bens que integram o património cultural, reflecte valores de memória, identidade, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade. Com base nesta definição, assume-se como principal fonte de informação a base de dados do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), nomeadamente através do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), da qual constam elementos patrimoniais que povoam o território da Rede Urbana do Pinhal Litoral. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 49

50 Desta forma, encontra-se o principal património edificado na seguinte lista, classificada por concelho: Tabela 9. Principal património edificado da Vila da Batalha. Designação Situação Actual Categoria de Protecção Categoria/Tipologia Mosteiro da Batalha // Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória Mosteiro de Santa Maria da Vitória Igreja da Exaltação de Santa Cruz, matriz da Batalha // Igreja Matriz da Batalha Classificado Classificado MN Monumento Nacional MN Monumento Nacional Pelourinho da Batalha Classificado MN Monumento Nacional Capela de Santo Antão Edifício do século XVIII Igreja da Misericórdia da Batalha Viaduto conhecido por Ponte da Boutaca // Ponte de Boitaca Conjunto do Edifício solarengo, pertencente às famílias Salles Zuquet e Oliveira Simões // Solar da Quinta do Fidalgo Edifício de Horácio Fernandes Santos Monteiro Classificado Classificado Classificado Classificado Classificado Classificado IIM Imóvel de Interesse Municipal IIM Imóvel de Interesse Municipal IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público Arquitectura Religiosa / Mosteiro Arquitectura Religiosa / Igreja Arquitectura Civil / Pelourinho Arquitectura Religiosa / Capela Arquitectura Civil / Edifício Arquitectura Religiosa / Igreja Arqueologia / Viaduto Arquitectura Civil / Conjunto Arquitectura Civil / Edifício Campo Militar de Aljubarrota - núcleo 1, correspondente à 1.º posição do exército português // Campo Militar de Aljubarrota ou de São Jorge (núcleo da freguesia da Batalha, concelho da Batalha) Em Vias de Classificação Em Vias de Classificação (Homologado - MN Monumento Nacional) Fonte: IGESPAR /IPPAR (Setembro de 2008). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 50

51 Tabela 10. Principal património edificado da Cidade de Leiria. Designação Situação Actual Categoria de Protecção Categoria/Tipologia Capela de São Pedro Classificado MN Monumento Nacional Arquitectura Religiosa / Capela Castelo de Leiria Classificado MN Monumento Nacional Arquitectura Militar / Castelo Edifício do Mercado de Leiria ou de Sant'Ana // Edifício do Antigo Mercado de Leiria Mercado de Santana Capela de Nossa Senhora da Encarnação Convento de Santo Agostinho e antigo Seminário Convento de Santo António dos Capuchos Igreja e Convento de São Francisco (restos) Edifício do antigo Colégio do Dr. Correia Mateus Igreja de Nossa Senhora da Luz, paroquial de Maceira Maceira-Liz // Fábrica de cimento Maceira - Liz (nome actual) Empresa de Cimentos de Leiria, Lda. (Outubro de 1919) SECIL- Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. (proprietário actual) - serviços centrais: Av. das Forças Armadas, 125, 6º / Lisboa Em Vias de Classificação Classificado Classificado Classificado Classificado Classificado Classificado Em estudo - sem protecção Em Vias de Classificação (Homologado - IIP Imóvel de Interesse Público) IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público IIP Imóvel de Interesse Público Sem categoria de protecção definida Fonte: IGESPAR /IPPAR (Setembro de 2008). Arquitectura Civil / Mercado Arquitectura Religiosa / Capela Arquitectura Religiosa / Convento Arquitectura Religiosa / Convento Arquitectura Religiosa / Convento Arquitectura Civil / Edifício Arquitectura Religiosa / Igreja Sem categoria/tipologia definida Tabela 11. Principal património edificado da Cidade da Marinha Grande. Designação Situação Actual Categoria de Protecção Categoria/Tipologia Fábrica Lusitana de Vidros "Angolana" // Fábrica "Angolana" Fábrica do Armindo Fábrica do Emílio Gallo. Em Vias de Classificação Em Vias de Classificação (Homologado - IIP Imóvel de Interesse Público) Arquitectura Civil / Fábrica Casa Taibner de Morais Santos Barosa, também denominada ''Palácio dos Barosa'' Classificado IIM Imóvel de Interesse Municipal Arquitectura Civil / Casa Edifício que foi residência de Guilherme e João Diogo Stephens // Museu do Vidro Classificado IIP Imóvel de Interesse Público Fonte: IGESPAR /IPPAR (Setembro de 2008). Arquitectura Civil / Edifício AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 51

52 Tabela 12. Principal património edificado da Cidade de Pombal Designação Situação Actual Categoria de Protecção Categoria/Tipologia Torre do Relógio Velho (Pombal) Classificado MN Monumento Nacional Arquitectura Civil / Torre Castelo de Pombal Classificado MN Monumento Nacional Arquitectura Militar / Castelo Em Vias de Classificação Em Vias de (Homologado - IIP Imóvel Arquitectura Civil / Casa Classificação Casa Arte Nova (Pombal) de Interesse Público) Pelourinho de Pombal (encontra-se actualmente em fragmentos) Classificado IIP Imóvel de Interesse Público Celeiro do Marquês de Pombal (antigo), IIP Imóvel de Interesse Classificado ou ''Celeiro da Quinta da Gramela'' Público Fonte: IGESPAR /IPPAR (Setembro de 2008). Tabela 13. Principal património edificado da Vila de Porto de Mós. Arquitectura Civil / Pelourinho Arquitectura Civil / Celeiro Designação Situação Actual Categoria de Protecção Categoria/Tipologia Castelo de Porto de Mós (Freguesia de S. Pedro) Classificado MN Monumento Nacional Arquitectura Militar / Castelo Classificado MN Monumento Nacional Capela de São Jorge (Aljubarrota) IIP Imóvel de Interesse Classificado Pelourinho de Porto de Mós Público Campo Militar de Aljubarrota - núcleo 2, correspondente à 2.º posição de defesa Em Vias de Classificação do exército português // Campo Militar de Em Vias de (Homologado - MN Aljubarrota ou de São Jorge (núcleo da Classificação Monumento Nacional) freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós) Fonte: IGESPAR /IPPAR (Setembro de 2008). Arquitectura Religiosa / Capela Arquitectura Civil / Pelourinho Arquitectura Mista / Conjunto 3.4 Análise económica A actividade económica no território do Pinhal Litoral é bastante diversificada, sendo a localização favorável em relação aos centros de decisão e aos eixos de mobilidade alguns dos factores que, a par do empreendedorismo inato, fazem com que os indicadores económicos estejam dentro da média nacional. A Tabela 14 apresentando o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, em valor monetário, e em percentagem, demonstra que, o PIB por habitante no Pinhal Litoral, é de 99.2 (Portugal=100). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 52

53 Tabela 14. Indicadores do Produto Interno Bruto, em Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base ) por Localização geográfica Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Índice - Base %) por Localização geográfica (milhares) % Portugal 14,7 100 Centro 12,4 84,4 Pinhal Litoral 14,6 99,2 Fonte: INE Tendo em conta a taxa de actividade económica, os níveis são idênticos aos da média nacional, no entanto, conforme se ilustra a Tabela 15, a taxa de desemprego é bastante mais baixa. Tabela 15. Taxa de Actividade e Taxa de Desemprego, no Pinhal Litoral. Taxa de Actividade (%) Taxa de Desemprego (%) Zona Geográfica HM H M HM H M HM M HM M Portugal 44,6 54,3 35,5 48,2 54,8 42,0 6,1 8,9 6,8 8,7 Pinhal Litoral 42,8 54,3 31,9 48,5 55,8 41,5 3,5 6,0 3,7 5,4 Batalha 43,1 55,4 1,1 48,1 56,3 40,3 1,7 3,1 2,5 3,7 Leiria 44,2 55,4 33,6 50,4 57,0 44,1 3,6 6,1 3,7 5,3 Marinha Grande 46,0 55,5 36,9 51,6 57,2 46,2 5,0 8,5 4,9 6,5 Pombal 36,7 49,8 24,5 42,1 51,6 33,2 3,2 5,8 3,4 5,7 Porto de Mós 45,3 57,1 34,1 49,4 57,3 41,8 2,7 4,0 3,2 4,9 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 1991 e A nível dos concelhos, a taxa de desemprego mais elevada regista-se no Concelho da Marinha Grande, com 51,6%, e o valor mais baixo é registado em Pombal, cerca de 42,1%. As taxas de desemprego no território do Pinhal Litoral são significativamente mais baixas que a média nacional. Em 2001, a taxa de desemprego no Pinhal Litoral era de 3,7%, e a nível nacional 6,8%. Nos concelhos, a taxa de desemprego mais elevada é registada na Marinha Grande, com 4,9%, enquanto o concelho com a taxa de desemprego mais reduzida é a Batalha, com 2,5 % (Tabela 15). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 53

54 Segundo os dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Fevereiro de 2006, houve 5,627 pedidos de emprego no Centro de Emprego de Leiria, dos quais 5,205 eram desempregados à procura de novo emprego. No Centro de Emprego da Marinha Grande estavam na mesma altura, 1,285 indivíduos inscritos, dos quais 1234 já tinham exercido actividade profissional anteriormente. Tendo em conta os sectores de actividade económica, o sector secundário (indústria) é o de maior peso em termos de influência económica no território do Pinhal Litoral. É dado especial destaque às actividades industriais ligadas ao sector dos moldes, de plásticos e do vidro e cristal, tal como a exploração e transformação de pedras calcárias utilizadas para a construção civil e cerâmica. As principais actividades concentram-se no eixo urbano e industrial Leiria Marinha Grande. Importa salientar que a economia do território do Pinhal Litoral se caracteriza pela localização de um grande número de Pequenas e Médias Empresas (PME) sem uma forte tendência de especialização, apesar da aglomeração em torno de determinadas fileiras. A Figura 13 seguinte caracteriza a situação da população perante o Emprego, por conta de outrem, no Pinhal Litoral e em todo território nacional, mostrando a sua distribuição pelos sectores de actividade, em 2006 Este gráfico demonstra que no território do Pinhal Litoral, o sector secundário emprega cerca de 54% da população empregada por conta de outrem, o que significa que o Pinhal Litoral conseguiu contornar a tendência de terciarização que se tem verificado a nível nacional. Figura 13. População empregada por conta de outrem, por sectores de actividade, AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 54

55 Fonte: INE. A nível das actividades das empresas que actuam no Pinhal Litoral, em termos de números de empresas e sociedades por actividades económicas, destacam-se o Comércio por grosso e retalho (com mais de 9000 sociedades e empresas registadas), o sector das actividades imobiliárias e prestação de serviços a empresas (cerca de 5400 empresas) e as actividades ligadas à construção civil (com 5234 empresas). Na Figura 14, destaca-se o número de empresas no sector das indústrias transformadoras, com cerca de 3870 empresas e sociedades existentes no território. Figura 14. Empresas (N.º) por actividade económica no Pinhal Litoral (2006). Fonte: INE. A Figura 15 indica que as actividades de maior peso no Valor Acrescentado Bruto no Pinhal Litoral, são as actividades de serviços, seguida do sector industrial. O Valor acrescentado bruto para o sector terciário é de cerca de 1900 milhões de Euros (cerca de 60% do total das actividades), e emprega um total de cerca de 68,400 pessoas (cerca de 45% do total da população empregada), enquanto o sector secundário representa um Valor acrescentado bruto acima dos 1200 milhões de Euros (cerca de 49% do total das actividades), e emprega cerca de pessoas (cerca de 41,5% do total da população empregada). Estes valores demonstram o peso AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 55

56 significativo do sector secundário no Pinhal Litoral, embora com valores mais baixos que o sector terciário, representa um peso bastante forte na economia deste território. Figura 15. Valor acrescentado bruto a preços de base e emprego e actividade económica no Pinhal Litoral, Fonte: INE. Relativamente ao sector primário, as actividades agrícolas apresentam níveis elevados de desenvolvimento (no âmbito de toda a Região Centro - Litoral), no entanto têm vindo a perder importância em termos de recursos humanos, devido à evolução tecnológica de técnicas de produção agrícola, e uma diminuição da agricultura de subsistência. O Valor acrescentado bruto no Pinhal Litoral, representa cerca de 80 milhões de Euros (2,5% do total das actividades), e este sector emprega cerca de 18,600 pessoas (12,6% do total da população empregada). Um aspecto a nível regional, onde é necessário apostar com mais intensidade, são as actividades no sector do Ensino Superior ligado às principais actividades económicas da região, e uma mais forte aposta na área da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Existe contudo uma oferta de infra-estruturas tecnológicas, que está de acordo com o padrão de especialização da região. A forte aposta na capacitação e robustecimento do tecido empresarial é visível numa rede de infra-estruturas de apoio forte e que promove a especialização regional em torno de sectores âncora. Na tabela Tabela 16 elencam-se os espaços que, numa lógica de rede, poderão alavancar novas iniciativas empresariais, com elevado grau de incorporação de novas tecnologias e cariz inovador. O Instituto Politécnico de Leiria, não estando presente na Tabela 16, é um organismo essencial para a AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 56

57 prossecução de uma estratégia forte de valorização da competitividade regional, tendo sido um parceiro presente em todas as iniciativas de desenvolvimento levadas a cabo a esta escala de intervenção. As escolas profissionais constituem-se como parceiros importantes na prossecução do desenvolvimento equilibrado da Região. Tabela 16. Estruturas de apoio às especialidades económicas e industriais do Pinhal Litoral. Nome da Infra-estrutura Localização Especialidade NERLEI Leiria Apoio integrado ao tecido empresarial da Região de Leiria CENTIMFE Marinha Grande Prestações de serviços a empresas, promoção de actividades na área da I&D, transferência tecnológica para indústria. CEFAMOL Marinha Grande Formação profissional na área da indústria de moldes. CRISFORM Marinha Grande Formação profissional na área da indústria do vidro. Centro de Formação Profissional de Leiria Leiria Formação Profissional OPEN Marinha Grande Incubação de empresas tecnológicas na área da indústria dos moldes. IDD Centro Empresarial da Marinha Grande Leiria Marinha Grande Em cooperação com o IPL, incubação de empresas e apoio à formação de empresas de base tecnológica Localização empresarial e apoio à constituição de negócios Fonte: SPI. O Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE), criado em 1991, é uma associação sem fins lucrativos, que conta com mais de 200 organizações associadas, entre elas empresas industriais e instituições públicas, como o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas), o INETI (Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial) e câmaras municipais, no apoio às especialidades industriais mencionadas. A NERLEI (Associação Empresarial da Região de Leiria), criada em 1985 como delegação da Associação Industrial Portuguesa, é actualmente uma Instituição de Utilidade Pública que acompanha os empresários de forma sistemática na resolução dos seus problemas, fortalecendo o tecido empresarial e promovendo o desenvolvimento sustentado da região de Leiria ( Actualmente tem cerca de 670 associados, dos quais, 44% estão ligados ao sector da indústria, 31% ao sector dos serviços e 21 % no sector do comércio, e 4% aos sectores da construção e do turismo. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 57

58 A Associação Nacional da Indústria dos Moldes CEFAMOL, criada em 1969, é uma associação sem fins lucrativos, com 125 associados, entre eles, empresas ligadas à fabricação de moldes para a indústria de plásticos. Desenvolve várias actividades com vista ao fortalecimento da cooperação neste sector, nomeadamente nas áreas da investigação tecnológica, formação técnico-profissional e troca de ideias através de conferências e seminários organizados pela associação (Figura 16). Figura 16. Empresas por actividades no sector dos Moldes associadas à CEFAMOL. Fonte: Cefamol. É importante salientar, que o sector dos moldes representa uma das actividades mais importantes da região, e também a nível nacional. Segundo os dados analisados para Plano Estratégico para o Sector dos Moldes, um estudo realizado em conjunto com a SPI, o CEFAMOL e o CENTIMFE (SPI,2008), concluiu-se que a evolução do número de empresas por concelho entre 2000 e 2005 relativamente ao sector dos moldes foram registados nos concelhos da Marinha Grande e de Oliveira de Azeméis, com taxas de crescimento de 36% e 32% (Tabela 17), respectivamente. Com efeito, estes concelhos, conjuntamente com Leiria, são pólos estratégicos e acolhem cerca de 63% do número total de empresas do sector. (PE para o sector dos Moldes, SPI, 2008, p. 32). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 58

59 Tabela 17. Evolução da distribuição do número de empresas de moldes por concelho entre 2000 e Região Variação 2000/2005 Leiria % Marinha Grande % Oliveira de Azeméis % Resto do País % Total % Fonte: Quadros de Pessoal, Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Distribuição espacial do número de empresas de moldes, em 2005 Leiria 20% Resto do País 37% Oliveira de Azeméis 12% Marinha Grande 31% Figura 17. Distribuição do número de empresas de moldes por concelho, em Fonte: Quadros de Pessoal, Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, 2005 O aumento do número de empresas do sector entre 2000 e 2005 foi acompanhado também por um aumento do número de trabalhadores. Analisando a evolução da distribuição dos trabalhadores do sector dos moldes por concelhos entre 2000 e 2005 (Tabela 18), verifica-se, à semelhança do número de empresas por concelho, que os concelhos que mais contribuíram para este aumento foram os concelhos de Oliveira de Azeméis e da Marinha Grande, com taxas de crescimento de 27% e 25% (Figura 17), respectivamente. (Plano Estratégico para o sector dos Moldes, SPI, 2008, p. 33) Tabela 18. Evolução da distribuição do número de trabalhadores de moldes por concelho entre 2000 e Região Variação 2000/2005 Leiria % Marinha Grande % Oliveira de Azeméis % Resto do País % Total % Fonte: Quadros de Pessoal, Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, 2005 AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 59

60 Realizando uma análise mais pormenorizada da distribuição dos trabalhadores do sector dos moldes por concelhos em 2005 (Figura 18), verificava-se que o pólo mais empregador era o Concelho da Marinha Grande, com mais de 30% do total (2710 trabalhadores). Seguiam-se Oliveira de Azeméis e Leiria com cerca de 26% (2197 trabalhadores) e 14% (1179 trabalhadores) do número total de trabalhadores, respectivamente. Figura 18. Distribuição dos trabalhadores das empresas de moldes por concelhos, em Fonte: Quadros de Pessoal, Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, O Centro de Formação Profissional para o Sector da Cristalaria (CRISFORM), é uma entidade de direito público, também sem fins lucrativos, que promove actividades de formação profissional para a valorização dos recursos humanos do sector da cristalaria e vidro. No que respeita a outros sectores de actividade económica, destaca-se, no sector terciário, a restauração e hotelaria e prestação de serviços e que, devidamente organizado, pode ser a âncora para a emergência do turismo como sector de destaque para a economia regional, uma vez que, como já referido anteriormente, existe um forte potencial associado a elementos arquitectónicos e paisagísticos da Região. A par das infra-estruturas de apoio apresentadas, é importante referir a existência de espaços de localização empresarial que, de acordo com o PEA-PL, perfazem cerca de 4mil hectares de área industrial existente e proposta para esta Região (Tabela 19). AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 60

61 Tabela 19. Espaços de localização e suporte à actividadee económica regional. Concelho Espaços de suporte Batalha Leiria Marinha Grande Pombal Porto de Mós Zonas Industriais Jardoeira (existente), S. Mamede (em Plano de Pormenor), Reguengo do Fetal, Golpilheira e Santo Antão (propostas novas áreas no âmbito da revisão do PDM em curso) Espaços Feiras e Exposições: Exposalão Cova das Faias, Monte Redondo e Outros Zona Industriais: Casal da Lebre, Pêro Neto e Vieira de Leiria Espaços Feiras e Exposições: FAE Feira de Actividades Económicas da Marinha Grande Zona Industriais: Formiga, Guia, Manuel da Mota e Pelariga Espaços Feiras e Exposições: Centro Municipal de Exposições de Pombal; Zona Industriais: Juncal, Mira d Aire e Porto de Mós. Espaços Feiras e Exposições: Centro de Actividades Económicas e de Serviços de Porto de Mós Fonte: PEA Pinhal Litoral. Para a avaliação da inovação empresarial recorreu-se à análise dos apoios do Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME) 7, verificando-se quais os utilizados pelo tecido empresarial do território do Pinhal Litoral. De acordo com os dados disponíveis, datados de Agosto de 2007 no período , foram aprovados 289 projectos, correspondendo a um montante de investimento global de ,7 e a um valor de incentivos de (equivalente a 16,5% do global). Desde o ano 2000, houve projectos aprovados a um total de 19 programas de incentivo, para empresas e sociedades no território do Pinhal Litoral, dos quais se destacam 220 candidaturas ao SIPIE (apoio a pequenos projectos de investimento de criação ou desenvolvimento de micro ou pequenas empresas através do reforço da sua capacidade técnica e tecnológica e da modernização das suas estruturas), 124 candidaturas ao SIME ( projectos de investimento que visem o reforço da produtividade e da competitividade das empresas e a sua participação no 7 AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 61

62 mercado global) e 84 candidaturas ao URBCOM (apoio a projectos que visem a modernização de actividades empresariais do comércio e de alguns serviços, e a qualificação dos espaços urbanos envolventes e a promoção do respectivo projecto global, quando integrados em áreas limitadas dos centros urbanos com características de elevada densidade comercial, centralidade, multifuncionalidade e desenvolvimento económico, patrimonial e social). Os dados mais pormenorizados sobre as candidaturas, investimentos e incentivos, tal como os montantes, serão desenvolvidos no capítulo deste documento. 3.5 Acessibilidades regionais e transportes Estando localizado no litoral, num dos principais corredores estratégicos do país (nortesul), o território do Pinhal Litoral é actualmente atravessado por dois importantes eixos de mobilidade, a A1, e a A8/A17, complementados pelo itinerário complementar 2 (IC2) e pelos eixos IC8, IC9 e IC32, importantes canais de ligação inter e intraregional. Relativamente às ligações ferroviárias, o território do Pinhal Litoral é atravessado por duas linhas: a Linha do Norte que serve, a cidade de Pombal, e a Linha do Oeste que serve Leiria e Marinha Grande. Ambas as linhas são de atravessamento Norte Sul (Figura 19). No que diz respeito ao transporte aéreo, existem para além de alguns aeródromos municipais, a base aérea de Monte Real, no concelho de Leiria, que actualmente é utilizada exclusivamente para fins militares. No entanto, está em discussão, a possibilidade de utilização civil, criando assim uma alternativa aos actuais aeroportos de Lisboa e Porto. Actualmente, em termos de transporte aéreo comercial de passageiros, a região está sob área de influência do aeroporto internacional de Lisboa, ligado à rede urbana do Pinhal Litoral através das auto-estradas que atravessam o território. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 62

63 Figura 19. Mapa da rede de estradas e ferrovias existentes e projectadas para o Pinhal Litoral. Fonte: INE, PEA-PL (adaptado) (2007). As acessibilidades rodoviárias regionais ainda carecem de algum investimento, principalmente a nível de eixos Este Oeste e itinerários complementares ainda não concluídos. Também se destaca como carência a melhoria de acessibilidades aos diferentes pólos industriais e empresariais, tal como melhores acessibilidades às autoestradas que atravessam o território e acessos sub-regionais. No que concerne as ligações ferroviárias, enquanto a influência da Linha do Norte se exerce apenas sobre Pombal, no território do Pinhal Litoral, a Linha do Oeste, que atravessa o território, é uma linha que tem vindo a sofrer de uma grande ausência de investimentos e tem perdido ao longo dos anos a sua influência tanto a nível do transporte de passageiros, como a nível do transporte de mercadorias. Relativamente a projectos ferroviários futuros, prevê-se que a futura rede de alta velocidade RAVE (eixo Lisboa - Porto) tenha impacto regional, extrapolando-se a AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 63

64 projectção de uma estação próxima de Leiria. Este projecto irá reforçar o papel da rede urbana do Pinhal Litoral no panorama económico nacional. Nos transportes rodoviários colectivos, a Rodoviária do Tejo assegura o transporte urbano da cidade de Leiria, que é complementado por um novo sistema de transporte público urbano, o Mobilis. Trata-se de um sistema de miniautocarros que fazem um percurso circular sistemático atravessando os pontos mais importantes da cidade de Leiria, e com uma frequência de 15 minutos. As ligações entre os aglomerados da rede urbana do Pinhal Litoral são também asseguradas pela Rodoviária do Tejo. Para fora da Região operam a Rede Nacional de Expressos e a Renex-Rede Nacional de Transportes Lda., estando as centrais deste serviço localizadas nas cidades de Leiria, Marinha Grande e Pombal. 3.6 Equipamentos de Utilização Colectiva Segundo os dados divulgados no PEA-PL, o território do Pinhal Litoral tem uma boa cobertura para a maioria das valências, geograficamente dispersas e estruturadas em função das respectivas hierarquias urbanas e regionais. Existem no entanto em diversos sectores, algumas insuficiências e a partir daí, necessidades de consolidação para algumas valências. No que diz respeito ao Ensino Superior, dá se destaque a três instituições, das quais duas são de ensino privado (ISLA em Leiria e ISDOM na Marinha Grande) e uma de ensino público (Instituto Politécnico de Leiria IPL). As taxas de ocupação de vagas nos anos lectivos de e mostraram um aumento da procura, com um acréscimo de 78,4% para 83,4%. A nível nacional, o IPL ocupa o quinto lugar na hierarquia nacional com maior oferta de vagas no ano de Relativamente ao ensino pós-secundário não superior, existem iniciativas por parte do IPL, de formações e cursos técnicos, como cursos de especialização tecnológica (CET) e cursos promovidos ao abrigo de protocolos, em Leiria e na Marinha Grande. Além destes, existem em todo o território do Pinhal Litoral, três Centros de Formação Profissional, o Centro de Formação Profissional de Gestão Participada de Leiria, e o CENFIM e o CRISFORM na Marinha Grande, que estão ligados às especialidades industriais AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 64

65 regionais (metalúrgica, metalomecânica e cristalaria). Além destas, existem em todos os concelhos (à excepção de Porto de Mós) escolas profissionais regulamentadas e reconhecidas pelo Ministério da Educação. O ensino Pré-escolar, Básico e Secundário englobava um total de 45,566 alunos no ano lectivo de , num total de 504 estabelecimentos, tanto a nível público como a nível privado. A distribuição destes equipamentos, no que consta o PEA-PL, encontra-se perfeitamente articulada na hierarquia da rede urbana. O Sistema Nacional de Saúde está representado no Pinhal Litoral pela Administração Regional de Saúde do Centro (Sub-região de Leiria). Para além de 7 centros de saúde com 66 extensões, um Hospital Distrital (Stº. André) em Leiria, um Hospital de Nível 1 em pombal, dois hospitais particulares em Leiria e na Marinha Grande, o território do Pinhal Litoral está sob influência do Hospital Central de Coimbra. Ao nível do Desporto, houve nos últimos anos um grande investimento que garante o acesso geral da população a equipamentos desportivos. Destaca-se a existência do Estádio de Leiria (Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, construído no âmbito do mega evento desportivo Euro 2004, e apto para acolher competições e eventos internacionais) com capacidade de 25,000 lugares, e que oferece várias modalidades desportivas. Em Pombal, foram feitos investimentos recentes para uma Zona Desportiva, um complexo multi-usos com piscinas cobertas, um parque radical, um pavilhão gimnodesportivo, um pavilhão para actividades económicas e desportivas e dois campos municipais de minigolfe. No âmbito Cultural, existem no território do Pinhal Litoral vários equipamentos, entre os quais bibliotecas públicas, cineteatros, centros culturais e museus. Destaca-se o recém - renovado Teatro José Lúcio da Silva e os centros culturais do Pombal e de Leiria. Existe também uma variada oferta museológica, embora apenas dois estão integrados na rede nacional, a Rede Portuguesa de Museus. Haverá no entanto um reforço da oferta. Por fim, a nível cultural, destaca-se também a Expo Centro, com o Centro Municipal de Exposições de Pombal, e o Pavilhão Multiusos da Batalha. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 65

66 3.7 Ambiente e qualidade de vida Relativamente às questões ligadas ao ambiente, uma das maiores ameaças no território do Pinhal Litoral é a poluição, principalmente na bacia hidrográfica do Rio Lis. Estes problemas têm a sua génese nas actividades industriuais,com especial relevo para as actividades do sector primário, como é a produção animal (as suiniculturas são a maior problemática. A Figura 20 ilustra a concentração de exploração de bovinos e suínos na área de intervenção da SIMLIS, com especial incidência no Concelho de Leiria. Figura 20. Explorações de suínos e bovinos na área de intervenção da SIMLIS, Fonte: PEA-PL, SIMLIS, 2006 Em 1999 foi constituida a SIMLIS - Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, S.A. à qual foi concessionada a exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis por um prazo de 30 anos. A resolução dos problemas de poluição da bacia do rio Lis e a revalorização ambiental deste importante recurso hídrico é o seu principal objectivo. A nível energético, o território do Pinhal Litoral possui também um forte potencial para o desenvolvimento de energias alternativas, como é o caso da energia eólica. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 66

67 No que diz respeito ao tratamento de resíduos, existem atrasos no cumprimento de metas europeias no território do Pinhal Litoral, relativamente à reciclagem e a um mais eficiente tratamento de resíduos, tendo de haver um continuado investimento neste domínio. 3.8 Análise SWOT O conhecimento da realidade da rede urbana, baseado na interpretação dos documentos e dos dados estatísticos disponíveis, e nos momentos de contacto com os agentes de desenvolvimento permite sistematizar matrizes de pontos fortes e áreas de melhoria, oportunidades e ameaças, com especial ênfase nas questões relacionadas com a cooperação e a promoção da rede urbana do Pinhal Litoral. Assim, a análise SWOT que a seguir se apresenta (Tabela 20) visa a melhor compreensão das especificidades da rede e do seu potencial de desenvolvimento, bem como as restrições a ter em conta na elaboração da estratégia de desenvolvimento. Tabela 20. Análise SWOT da Rede Urbana do Pinhal Litoral. Pontos Fortes Robustez da rede de núcleos urbanos, com os acréscimos populacionais a darem-se principalmente nas sedes de concelho, nos espaços suburbanos e periurbanos; Localização favorável, situando-se no corredor urbano/industrial do litoral, equidistante dos dois principais centros de decisão do território nacional, áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, Elevada densidade do tecido empresarial acompanhado pela dimensão das empresas (pequenas e médias) com a consequente capacidade de resistência face a conjunturas económicas desfavoráveis; Oferta diversificada de infra-estruturas tecnológicas (CENTIMFE; NERLEI; CEFAMOL; CRISFORM) de apoio aos sectores de actividade económica mais representativos, bem como a existência de novas iniciativas para a transferência de tecnologia (Incubadoras OPEN e D. Dinis); Recursos humanos qualificados com uma elevada taxa de absorção do tecido empresarial Sistema de mobilidade multimodal, com eixos viários de grande importância a nível nacional (A1, A8/17, IC2/EN1), rede ferroviária e Áreas de Melhoria Persistência de fenómenos de mono - especialização, reduzindo a competitividade de alguns centros urbanos e excessiva especialização nas actividades industriais e construção civil. Individualismo empresarial e dimensão pequena da maioria das empresas, tornando mais difícil o domínio das cadeias de valor e dos mercados de exportação; Gestão de estruturas de apoio À actividade económica, ainda não respeita uma lógica de rede que permita a potenciação de complementaridades funcionais; Falta de algumas acessibilidades intra rede. Organização do sistema de mobilidade multimodal; Povoamento disperso fora dos centros urbanos, tornando a infra-estruturação do território mais difícil. Actual oferta turística com padrões de qualidade e organização ainda deficitários. Declínio em alguns sectores de especialização (ex. vidro); Envelhecimento populacional em especial nos territórios rurais. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 67

68 possibilidade de estruturas de suporte do modo aéreo. Presença de Estruturas de ensino profissional e superior; Diversidade paisagística para actividades turísticas. Capacidade de atracção populacional e de investimentos Grande cooperação já existente e duradoura entre os municípios da sub-região. Oportunidades Excelente potencial de desenvolvimento a nível regional, nacional e internacional, devido à localização favorável. Forte aposta em estratégias colaborativas promovidas pela Administração central. Aposta na melhoria da qualificação de recursos humanos, através da promoção de diferentes modalidades de formação; Grande aposta na inovação e competitividade do tecido empresarial e industrial, com as vantagens de estarmos na presença de uma rede num estádio de desenvolvimento económico propício à absorção imediata de acções concretas neste domínio; Grande potencial de desenvolvimento do sector do turismo a nível nacional e na região centro, com a rede do Pinhal Litoral a posicionar-se em diferentes produtos turísticos. Ameaças Dificuldade em estabelecer parcerias efectivas entre as empresas da rede devido ao individualismo empresarial. Declínio industrial e empresarial, caso não haja apostas na inovação e competitividade empresarial. A excessiva concentração populacional nas sedes de concelho pode ter impacto na qualidade de vida dos residentes; Abandono industrial devido à falta de disponibilidade de solo industrial. Declínio ambiental, devido à forte presença de indústrias e densidade populacional. Perda de importância no sector agrícola, nomeadamente na implementação de novas tecnologias, para tornar este sector mais economicamente viável, o que pode contribuir para a degradação das paisagens e consequente impacto no turismo natureza. 3.9 Elementos e factores diferenciadores em que se apoia a definição da estratégia Considerando o exposto no documento do Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais a atractividade dos territórios tem sido frequentemente associada à disponibilização das amenidades e infra-estruturas como empresas (Figura 21). As condições de vida num território não dependem apenas das amenidades e infra-estruturas, dependem também primordialmente da sua capacidade de inovar e das possibilidades de trabalho que oferece, que o mesmo é AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 68

69 dizer, das suas empresas e de outras instituições geradoras de conhecimento e de emprego, nomeadamente o qualificado. 8 Figura 21. As Regiões, as cidades e os factores de competitividade e atractividade. Fonte: DPP, Política de Cidades polis xxi - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação, Razões para cooperar, Ideias a explorar de 14 de Março de 2008 Numa perspectiva de diferenciação e distinção, não esquecendo a análise global apresentada anteriormente, a Rede Urbana para a Competitividade e a Inovação do Pinhal Litoral apresenta os seguintes factores de relevo: Tradição de cooperação efectiva entre os vários actores urbanos da rede O grupo de actores que agora se comprometem na dinamização da rede urbana tem um longo historial de cooperação em torno de projectos comuns de desenvolvimento económico, social e territorial. As cidades de Leiria, Marinha Grande e Pombal e as vilas da Batalha 8 DPP, em POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI - REDES URBANAS PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO, Razões para cooperar, Ideias a explorar de 14 de Março de AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 69

70 e Pombal têm gerido em conjunto, anteriormente no âmbito da AMLEI, ComurbLEiria, Leiria Região Digital e actualmente através da ADAE e AMPL, questões estruturais do seu desenvolvimento integrado. Este factor é determinante para o sucesso da implementação do presente Programa Estratégico uma vez que se encontram em funcionamento várias equipas de trabalho que coordenam os projectos em rede. Contexto Económico Favorável à aposta num novo ciclo de desenvolvimento Considerando a singularidade do desenvolvimento industrial da aglomeração produtiva do Pinhal Litoral e a sua crescente integração como âncora em estratégias de âmbito regional e nacional (ex. PROTC e PNPOT), o desafio actual é a valorização da rede urbana de suporte e dos espaços complementares, para o robustecimento desta região como espaço integrado de acolhimento de pessoas e de investimentos, iniciando-se assim o processo de afirmação urbana face à área metropolitana de Lisboa. As preocupações com a qualidade dos espaços urbanos centrais, o seu posicionamento enquanto espaços de alavancagem dos espaços produtivos tradicionais e a integração dos novos paradigmas de desenvolvimento sustentável (sustainable communities, low carbon communities) são a base do novo ciclo de desenvolvimento. Potencial de internacionalização da rede Como elemento estrutural de uma das plataformas industriais mais relevantes do país, a rede urbana do Pinhal Litoral apresenta um forte potencial de internacionalização por via da presença de empresas e instituições com forte capacidade de penetração nos mercados, em sectores que actualmente ou potencialmente assentes na inovação. A par deste potencial de internacionalização da rede decorrente da já actual internacionalização do tecido produtivo, existem elementos patrimoniais de destaque, como é o caso do Mosteiro da Batalha (Monumento Nacional (MN), Dec , Dec , Zona Especial de Protecção (ZEP), Portaria nº 714/77, DR, 1ª série, nº 268 de Inscrito em 1983 na lista do Património Mundial da UNESCO.) AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 70

71 Localização geoestratégica a nível nacional em relação às duas áreas metropolitanas e principais canais de mobilidade nacional A rede Urbana do Pinhal Litoral encontra-se equidistante dos dois principais centros de decisão nacionais, Lisboa e Porto, no denominado corredor urbano-industrial litoral e com condições que permitem a afirmação da rede como espaço urbano de excelência. Diversidade paisagística e fortes preocupações ambientais Apesar da tradição de cooperação, estamos na presença de uma rede urbana constituída por cidades e vilas com identidades individuais muito fortes e com fortes ligações ao território envolvente, em especial o património natural do qual depende em grande medida a aposta na actividade turística como alavanca complementar da economia urbana. O equilíbrio entre o crescimento/desenvolvimento industrial e o ambiente natural e urbano de suporte é uma aposta clara na rede urbana. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 71

72 4. Estratégia para a Rede Urbana para a Competitividade e Inovação do Pinhal Litoral 4.1 Introdução No sistema Urbano do Pinhal Litoral importa reforçar a posição face à conurbação metropolitana de Lisboa e contrariar o efeito sombra, fortalecendo a importância urbana e funcional de Leiria adaptado do PROT-C, Relatório do Modelo Territorial De acordo com o Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais (DPP) 9 uma rede urbana orientada para a competitividade e a inovação deve, em geral, assentar num conjunto de elementos diferenciadores e que possam de alguma forma aumentar a probabilidade de alcançar os resultados esperados (Figura 22). Figura 22. Elementos de uma rede urbana. Fonte: DPP, Política de Cidades Polis XXI - Redes urbanas para a competitividade e a inovação, razões para cooperar, ideias a explorar de 14 de Março de De acordo com as orientações do DPP e considerando a liderança da RUCI pela Associação de Municípios do Pinhal Litoral, estamos na presença de uma plataforma de colaboração consolidada e com resultados noutros instrumentos de gestão do desenvolvimento socioeconómico e territorial. Com base neste ponto de partida 9 Documento POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI - REDES URBANAS PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO, Razões para cooperar, Ideias a explorar de 14 de Março de AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 72

73 favorável ao nível da cooperação, num quadro territorial dinâmico do ponto de vista económico e social e na transversalidade das temáticas de intervenção que, globalmente têm por objectivo o estímulo da competitividade económica da região com base nos seus factores distintivos, construiu-se uma estratégia integrada que se pode enquadrar na tipologia Rede de Projecto Estratégico de Território (Figura 23). As redes urbanas centradas na construção de um projecto de território têm como vocação a definição de uma Visão comum e mobilizadora para o futuro da região e/ou redes de cidades, capaz de potenciar um projecto de território, entendido aqui como uma identidade (nova ou alterada) para o futuro da região e das cidades envolvidas. Pag.14, DPP, Política de Cidades Polis XXI - Redes urbanas para a competitividade e a inovação, razões para cooperar, ideias a explorar I. Rede de Projecto Estratégico de Território Figura 23. Tipologia das Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação. Fonte: DPP, Política de Cidades Polis XXI - Redes urbanas para a competitividade e a inovação, razões para cooperar, ideias a explorar de 14 de MARÇO de O desenvolvimento da RUCI do Pinhal Litoral tem como principal objectivo a construção e implementação de uma estratégia de desenvolvimento adaptada à realidade regional, com uma aposta evidente na concertação de esforços entre diferentes actores, e alinhada com os novos modelos conceptuais e paradigmas de desenvolvimento urbano sustentável. A definição da visão e linhas de orientação do presente programa estratégico enfatiza as possibilidades de cooperação e parcerias com instituições de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) e com outras instituições, numa AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 73

74 perspectiva de fortalecimento do capital intelectual e incremento de uma economia baseada no conhecimento (Figura 24). Figura 24. Níveis de definição do Programa Estratégico. Fonte: SPI. A visão corresponde ao cenário de desenvolvimento futuro, o objectivo central que se define como linha condutora de toda a estratégia proposta para a rede Urbana do Pinhal Litoral. Da definição da visão decorre a identificação das linhas de orientação estratégica, correspondentes à sua objectivação, nas várias áreas de actuação, e das metas que se pretende alcançar através da concretização da presente candidatura. 4.2 Conceitos e Paradigmas de Desenvolvimento It is impossible to discuss innovation processes and policies without reference to the interactions of local-regional, national and global actors and institutions. Cooke, A RUCI do Pinhal Litoral tem por base o conjunto dos aglomerados urbanos que constituem a sub-região administrativa com o mesmo nome. Este facto permite-nos delinear uma estratégia de desenvolvimento da Rede baseada na conceptualização dos sistemas regionais de inovação, ou seja, na progressiva referência à escala 10 Cooke, P., 2004, Regional Innovation Systems, Clusters and Knowledge economy AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 74

75 regional como espaço de eleição para o desenvolvimento da competitividade e da inovação. Citando Oughton, Landabaso e Morgan, 2002,11 a crescente competição e integração internacional fortalece a importância da dimensão regional porque existe um conjunto de dinâmicas económicas que ocorrem a essa escala. Se as empresas concorrem cada vez mais à escala global é importante que explorem todas as dinâmicas económicas, incluindo as que ocorrem à escala local e regional. Do ponto de vista teórico a focagem na escala regional assenta em factores que sustentam os sistemas de inovação, como as relações inter-empresariais e sectoriais, a capacidade de aprendizagem e geração de conhecimento, a intensidade em IDI. O Pinhal Litoral é, a nível nacional, uma referência na afirmação da escala regional como capacitadora da inovação com base em factores distintivos. Um factor determinante é a relação entre governo/administração pública, empresas e educação/universidades, sistematizada no modelo triple helix da inovação (Etzkowitz and Leydesdorff, 1997, 2000; Leydesdorff, 2000) no qual é enfatizada a relação Administração Indústria- Universidade 12. As características da atmosfera regional em domínios como a infra-estruturação, dimensão institucional e organizacional (empresas e sector público) determinam o potencial dos sistemas regionais de inovação. O território do Pinhal Litoral destaca-se, não só pela sua posição geoestratégica no corredor industrial e urbano do Litoral, como também pela presença de muitas empresas e indústrias especializadas, na sua grande maioria PME, apresentando indicadores de desenvolvimento acima da média nacional e uma população com níveis de empreendedorismo notórios. Para além da vertente empresarial e da aposta na capacitação tecnológica e de inovação do tecido empresarial, a existência de uma grande diversidade paisagística 11 Oughton, C., Landabaso, M., Morgan, K., 2002, The Regional Innovation Paradox: Innovation Policy and Industrial Policy 12 Etzkowitz, H. et Leydesdorff, L., 2000, The dynamics of innovation: from national systems and "mode 2" to a triple helix of university-industry-government relations. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 75

76 e de um contexto sócio-económico favorável torna esta rede num território de excelência para residir e trabalhar e para o turismo e lazer. A rede urbana do Pinhal Litoral tem demonstrado a sua capacidade de cooperação ao nível do desenvolvimento territorial, económico e social. A cooperação entre os seus centros urbanos é o ponto de partida para a criação de mais um projecto comum, a Rede Urbana para a Competitividade e a Inovação do Pinhal Litoral e cuja viabilidade e continuidade é assegurada por diferentes estruturas de suporte instaladas no território do Pinhal Litoral, fruto da organização em rede e da prioritização dos objectivos comuns. Considerando o exposto é prioritário trabalhar num novo ciclo de desenvolvimento, com um tecido económico mais aberto aos desafios globais, com maior capacidade de inovação e com uma rede urbana que, fruto da presença de um tecido económico robusto, instituições de IDI, da envolvente natural e da proximidade aos centros de decisão, se afirma como espaço de alavancagem e robustecimento do capital social. Neste contexto, o desafio da economia baseada no conhecimento (Figura 25) assume-se de forma transversal às políticas de desenvolvimento, e mais especificamente ao programa estratégico agora desenhado para a RUCI do Pinhal Litoral. Figura 25. Interaçções de primeira ordem para a criação de uma economia baseada no conhecimento. Fonte: Loet Leydesdorff, The Knowledge-Based Economy and the Triple Helix Model AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 76

77 Com base neste conceito importa garantir duas projecções funcionais da RUCI: - Business and innovation friendly region. O desafio deste conceito reside na criação de condições para que a Rede seja um elemento chave do, e para o, potencial e dinamismo económico. Assim, tirando partido dos factores distintivos já elencados, pretende-se promover a região como espaço de eleição para a localização empresarial e competitividade das actividades que aqui têm um espaço de interface privilegiado com as estruturas produtores de conhecimento passível de ser incorporado em novos produtos e sectores empresariais. - Destino turístico emergente. Alicerçado no conceito de comunidade sustentável 13, tirando partido da internacionalização dos sectores empresariais da Região e da presença de elementos de elevado valor patrimonial (Mosteiro da Batalha - património da humanidade), a rede urbana do Pinhal Litoral pretende criar condições para a apropriação dos espaços e das vivências urbanas, tanto pela população residente como pela população flutuante que irá descobrir um novo destino de eleição. 4.3 Boas práticas e exemplos inspiradores A identificação de boas práticas e casos de sucesso de estratégias e projectos de desenvolvimento e de entidades a produzir conhecimento nos domínios de interesse estratégico, enquadra-se na lógica de benchmarking que se espera incentivar. Apresentam-se dois exemplos: 1. Opolskie Voivodeship; 2. Eindhoven, Leuven, Aachen triangle (ELAt) sustainable communities, Exemplo mobilizador britânico. AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 77

78 Opolskie Voivodeship (Polónia) Com o mote investors-friendly region, a região qualificou-se e criou as condições para acolher investimentos num ambiente moderno e bem organizado, onde o crescimento económico caminha lado a lado com o respeito pelo ambiente e qualidade de vida. Entidade Gestora: Self-Government of the Opole Voivodeship. Programas: Development strategy for the Opolskie Voivodeship especifica os caminhos de desenvolvimento futuro das actividades principais, em harmonia com as directivas da UE. Em conjunto com os parceiros regionais, têm de ser feitos esforços consistentes para que a estratégia seja realmente implementada. It depends on us to what extent we will be able to achieve them ; Investor assistance centre for Opolskie Voivodeship (IAC) local de primeiro contacto para os investidores que queiram apostar na região: A region of many opportunities quadro regional com elencagem das mais valias que se encontram em Opolskie; Database of investment sites in the Opolskie Voivodeship disponibilização online de contactos; Board of the Opolskie Voivodeship Apresentação dos responsáveis e contactos directos dos mesmos; Marshal Office of Opolskie Voivodeship; Information Office of the Opole Voivodeship in Brussels; Information Office of Opole Voivodeship in Warsaw AMPL Associação de Municípios do Pinhal Litoral Página 78

BALANÇO DE UM PROJETO REGIONAL

BALANÇO DE UM PROJETO REGIONAL Comunidade Intermunicipal Região de Leiria Comunidade Intermunicipal Região de Leiria Conferência Final - RUCI BALANÇO DE UM PROJETO REGIONAL Apoio técnico CONFERENCIA FINAL RUCI LEIRIA, 11 DE JUNHO 2014

Leia mais

A NOVA AGENDA DO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL E OS NOVOS INSTRUMENTOS 2014-2020

A NOVA AGENDA DO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL E OS NOVOS INSTRUMENTOS 2014-2020 ENCONTRO TEMÁTICO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL 28 de Fevereiro de 2014, Espaço Jovem, Porto de Mós. Grupo de Trabalho Desenvolvimento Urbano Sustentável A NOVA AGENDA DO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Jorge Abegão Secretário-Técnico do COMPETE Coimbra, 28 de janeiro de 2015 Estratégia Europa 2020 ESTRATÉGIA EUROPA 2020 CRESCIMENTO INTELIGENTE

Leia mais

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 01 / SIAC / 2011 SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE Nos termos do Regulamento

Leia mais

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Candidatura aprovada ao Programa Política de Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Síntese A cidade de S.

Leia mais

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL 2014-20

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL 2014-20 AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL 2014-20 Vítor Escária CIRIUS ISEG, Universidade de Lisboa e Augusto Mateus & Associados Barreiro, 30/06/2014 Tópicos Enquadramento A Estratégia de Crescimento

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Universidade de Évora, 10 de março de 2015 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Piedade Valente Comissão Diretiva do COMPETE Sintra, 9 de outubro de 2014 Agenda da Competitividade (2007-2013): instrumentos de apoio eficiência

Leia mais

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 2014-2020

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 2014-2020 COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA 2014-2020 18-11-2015 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL, IP-RAM MISSÃO Promover o desenvolvimento, a competitividade e a modernização das empresas

Leia mais

Urbana. Urbana. Nuno Vitorino 19 Outubro 2011 16 Nov 2010. Nuno Vitorino

Urbana. Urbana. Nuno Vitorino 19 Outubro 2011 16 Nov 2010. Nuno Vitorino Inicia&va Iniciativa JESSICA JESSICA Financiamento Financiamento de de Projectos Projectos Sustentáveis Sustentáveis de Reabilitação de Reabilitação Nuno Vitorino Nuno Vitorino 19 Outubro 2011 JESSICA

Leia mais

Programa Operacional Regional do Algarve

Programa Operacional Regional do Algarve Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise Domínio Temático CI Competitividade e Internacionalização Prioridades de investimento: 11.2 Aprovado

Leia mais

O contributo do Cluster Habitat Sustentável

O contributo do Cluster Habitat Sustentável O contributo do Cluster Habitat Sustentável Victor Ferreira Plataforma para a Construção Sustentável Seminário Construção Sustentável CONCRETA 2011 20/10/2011 Visão e Missão O Cluster Habitat? agregador

Leia mais

SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 1.2, 3.1, 3.2, 3.3 E 8.5) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.

SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 1.2, 3.1, 3.2, 3.3 E 8.5) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio. SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 1.2, 3.1, 3.2, 3.3 E 8.5) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 19 JUNHO DE 2015 Página 1 de 9 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTO

Leia mais

Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul

Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul 1. Identificação do Recurso Endógeno e do Território Alvo PROVERE Beira Baixa: Terras de Excelência : Conjugar a valorização do território, dos produtos

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade ACORDO DE PARCERIA Consagra a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial Define

Leia mais

Apoios à Internacionalização e à Inovação. António Costa da Silva Santarém, 26 de setembro de 2014

Apoios à Internacionalização e à Inovação. António Costa da Silva Santarém, 26 de setembro de 2014 Apoios à Internacionalização e à Inovação António Costa da Silva Santarém, 26 de setembro de 2014 ALENTEJO PRIORIDADES PARA UMA ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE 1. Alimentar e Floresta 2. Recursos Naturais,

Leia mais

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas Preparar a Retoma, Repensar a Logística 10 de Novembro NOVOHOTEL SETUBAL Comunicação: Factores de Atractividade da oferta logística do Alentejo Orador: Dr.

Leia mais

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas À semelhança do que acontece nas sociedades contemporâneas mais avançadas, a sociedade portuguesa defronta-se hoje com novos e mais intensos

Leia mais

A Construção Sustentável e o Futuro

A Construção Sustentável e o Futuro A Construção Sustentável e o Futuro Victor Ferreira ENERGIA 2020, Lisboa 08/02/2010 Visão e Missão O Cluster Habitat? Matérias primas Transformação Materiais e produtos Construção Equipamentos Outros fornecedores

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

Criar Valor com o Território

Criar Valor com o Território Os territórios como ativos 4 O VALORIZAR é um programa de valorização económica de territórios, que os vê como ativos de desenvolvimento e geração de riqueza e emprego. 5 é a sua visão e a sua assinatura.

Leia mais

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012 Novo Modelo para o Ecossistema

Leia mais

Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização

Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização Duarte Rodrigues Vogal da Agência para o Desenvolvimento e Coesão Lisboa, 17 de dezembro de 2014 Tópicos: 1. Portugal

Leia mais

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável 2ª CONFERÊNCIA PASSIVHAUS PORTUGAL 2014 29 de Novembro de 2014 Aveiro - Centro Cultural e de Congressos Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Leia mais

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC)

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 01 / SIAC / 2012 SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) PROGRAMA ESTRATÉGICO +E+I PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO NO 7.º PROGRAMA-QUADRO DE I&DT (UNIÃO EUROPEIA)

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Acordo de Parceria Consagra a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial Define

Leia mais

DESAFIO PORTUGAL 2020

DESAFIO PORTUGAL 2020 DESAFIO PORTUGAL 2020 Estratégia Europa 2020: oportunidades para os sectores da economia portuguesa Olinda Sequeira 1. Estratégia Europa 2020 2. Portugal 2020 3. Oportunidades e desafios para a economia

Leia mais

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona,

Leia mais

Fundos Comunitários. geridos pela Comissão Europeia. M. Patrão Neves. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves.

Fundos Comunitários. geridos pela Comissão Europeia. M. Patrão Neves. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves. Fundos Comunitários geridos pela Comissão Europeia M. Patrão Neves Fundos comunitários: no passado Dependemos, de forma vital, dos fundos comunitários, sobretudo porque somos um dos países da coesão (e

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO O contexto da Globalização Actuação Transversal Aposta no reforço dos factores dinâmicos de competitividade Objectivos e Orientações Estratégicas para a Inovação Estruturação

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira OBJECTIVOS DO POLIS LITORAL: (RCM n.º 90/2008, de 3 de Junho) a) Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista

Leia mais

O presente documento suporta a apreciação do ponto 3 da Agenda da reunião da Comissão de Acompanhamento de 13/11/07, sendo composto por duas partes:

O presente documento suporta a apreciação do ponto 3 da Agenda da reunião da Comissão de Acompanhamento de 13/11/07, sendo composto por duas partes: EIXO I COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO INSTRUMENTO: SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO PME) O presente documento suporta a apreciação do ponto 3

Leia mais

AGENDA. Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia.

AGENDA. Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia. PORTUGAL A INOVAR O Desafio do Desenvolvimento Regional AGENDA Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia. Objectivos Plano Tecnológico, a resposta portuguesa

Leia mais

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM SOBRE O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL O URBACT permite que as cidades europeias trabalhem em conjunto e desenvolvam

Leia mais

Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo LISBOA DE GEOGRAFIA VARIÁVEL... Perspectiva administrativa: Área Metropolitana de

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

Adenda aos Critérios de Selecção

Adenda aos Critérios de Selecção Adenda aos Critérios de Selecção... Critérios de Selecção SI Qualificação PME EIXO I COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO INSTRUMENTO: SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE

Leia mais

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012 Apoio à Internacionalização CENA 3 de Julho de 2012 Enquadramento Enquadramento Comércio Internacional Português de Bens e Serviços Var. 13,3% 55,5 68,2 57,1 73,4 48,3 60,1 54,5 66,0 67,2 61,7 Exportação

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões. O que foi feito?

Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões. O que foi feito? Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões Ultraperiféricas e Cabo Verde: O que foi feito? O que está a ser fit? feito? Resolução do Conselho do Governo nº41/2008,

Leia mais

Iniciativa PE2020. A Engenharia como fator de competitividade Projetos colaborativos. António Manzoni/Vilar Filipe

Iniciativa PE2020. A Engenharia como fator de competitividade Projetos colaborativos. António Manzoni/Vilar Filipe Iniciativa PE2020 A Engenharia como fator de competitividade Projetos colaborativos António Manzoni/Vilar Filipe Novembro 2013 Projeto Engenharia 2020 Preocupações macroeconómicas Papel da engenharia na

Leia mais

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 13 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS

Leia mais

PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO

PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 03 / SI / 2009 SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO DE PME) PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO Nos termos do

Leia mais

QREN. 2007-2013 Agenda de Competitividade

QREN. 2007-2013 Agenda de Competitividade 1 QREN. 2007-2013 Conhecimento e inovação Produção transaccionável QREN 2007-2013 Competitividade Financiamento Empresarial Eficiência da Administração Pública Convergência com a UE Perfil de especialização

Leia mais

UM OLHAR PARA O MUNDO RURAL DLBC - A NOVA ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO

UM OLHAR PARA O MUNDO RURAL DLBC - A NOVA ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO UM OLHAR PARA O MUNDO RURAL DLBC - A NOVA ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO LIMITES DO TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO CONSTRUÇÃO DA ESTRATÉGIA - Acordo Parceria 2020 - PDR 2014-2020 - PORA 2020 - PROT OVT - EIDT

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO DE PME) VALE INOVAÇÃO

SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO DE PME) VALE INOVAÇÃO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 07 / SI / 2009 SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO DE PME) VALE INOVAÇÃO Nos termos do Regulamento do SI Qualificação

Leia mais

Os PROVERE em movimento: ponto de situação dos Programas de Acção

Os PROVERE em movimento: ponto de situação dos Programas de Acção Os PROVERE em movimento: ponto de situação dos Programas de Acção Ana Abrunhosa Vogal Executiva da Comissão Directiva do Mais Centro Pilares essenciais da iniciativa PROVERE do QREN: i) os projectos âncora

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

SEMINÁRIO SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS S EMPRESAS

SEMINÁRIO SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS S EMPRESAS SEMINÁRIO SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS S EMPRESAS PO ALGARVE21 Estratégia Regional e Enquadramento dos Sistemas de Incentivos Francisco Mendonça a Pinto PORTIMÃO, 6 de Novembro de 2008 Principal problema

Leia mais

DIRECÇÃO REGIONAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÔES

DIRECÇÃO REGIONAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÔES DIRECÇÃO REGIONAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÔES Missão : Dinamizar a investigação científica e promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação para consolidar a Sociedade do Conhecimento na

Leia mais

ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO

ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO ATRATIVIDADE EMPRESARIAL E PROJETOS DE ESTIMULO À ECONOMIA DA EUROREGIÃO O PROJETO PROMOINVEST E A REDE Professor Augusto Medina Sociedade Portuguesa de Inovação FÓRUM DE DISCUSSÃO: A EUROACE e a ligação

Leia mais

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES Opções da União Europeia e posição de Portugal 1 I Parte - O Plano de Acção da EU Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Publicado pela Comissão Europeia

Leia mais

A MOBILIDADE EM CIDADES MÉDIAS ABORDAGEM NA PERSPECTIVA DA POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI

A MOBILIDADE EM CIDADES MÉDIAS ABORDAGEM NA PERSPECTIVA DA POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI Mobilidade em Cidades Médias e Áreas Rurais Castelo Branco, 23-24 Abril 2009 A MOBILIDADE EM CIDADES MÉDIAS ABORDAGEM NA PERSPECTIVA DA POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI A POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI Compromisso

Leia mais

Desenvolvimento Local nos Territórios Rurais: desafios para 2014-2020

Desenvolvimento Local nos Territórios Rurais: desafios para 2014-2020 Desenvolvimento Local nos Territórios Rurais: desafios para 2014-2020 Seminário Turismo Sustentável no Espaço Rural: Experiências de Sucesso em Portugal e na Europa Castro Verde - 06 de Março 2013 Joaquim

Leia mais

INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA

INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA Empresas INOVAÇÃO PRODUTOS DIMENSÃO MERCADO PRODUÇÃO MARKETING GESTÃO LIDERANÇA FINANCIAMENTO RH COMPETÊNCIAS Empreendedorismo VISÃO ESTRUTURADA

Leia mais

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Eixo Prioritário IV Protecção e Valorização Ambiental ACÇÕES DE VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUAS INTERIORES Aviso nº : CENTRO-VQA-2009-14-PIN-07

Leia mais

Vale Projecto - Simplificado

Vale Projecto - Simplificado IDIT Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica Vale Projecto - Simplificado VALES Empreendedorismo e Inovação Associados Parceiros / Protocolos IDIT Enquadramento Vale Projecto - Simplificado

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA)

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS N.º 1 / SAMA/ 2009 SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA) PROJECTOS-PILOTO SUSTENTADOS EM REDES DE NOVA GERAÇÃO OPERAÇÕES INDIVIDUAIS E OPERAÇÕES

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO ALENTEJO

PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO ALENTEJO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO ALENTEJO Alentejo 2020 Desafios Borba 17 de Dezembro de 2014 ALENTEJO Estrutura do Programa Operacional Regional do Alentejo 2014/2020 1 - Competitividade e Internacionalização

Leia mais

CTCV. seminários. Programas de apoio no novo Quadro Portugal 2020. Seminário ISO 9001 e ISO 14001 Enquadramento e alterações nos referenciais de 2015

CTCV. seminários. Programas de apoio no novo Quadro Portugal 2020. Seminário ISO 9001 e ISO 14001 Enquadramento e alterações nos referenciais de 2015 23 10 2014 Programas de apoio no novo Quadro Portugal 2020 Seminário ISO 9001 e ISO 14001 Enquadramento e alterações nos referenciais de 2015 Victor Francisco Gestão e Promoção da Inovação 21 de outubro

Leia mais

Nuno Vitorino Faro 22 Junho 2012

Nuno Vitorino Faro 22 Junho 2012 Iniciativa JESSICA Financiamento de Projectos Sustentáveis de Reabilitação Urbana Perspectivas para o Período 2014-2020 de Programação dos Fundos Comunitários Nuno Vitorino Faro 22 Junho 2012 JESSICA (Joint

Leia mais

.: Instrumentos de financiamento de apoio à competitividade no âmbito do Portugal 2020. 14 de Janeiro de 2015

.: Instrumentos de financiamento de apoio à competitividade no âmbito do Portugal 2020. 14 de Janeiro de 2015 14 de Janeiro de 2015 O que é o Portugal 2020? O Portugal 2020 é um Acordo de Parceria assinado entre Portugal e a Comissão Europeia, que reúne a atuação dos 5 fundos estruturais e de investimento europeus

Leia mais

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL JESSICA KICK-OFF MEETING FÁTIMA FERREIRA mrferreira@ihru.pt POLÍTICA DE CIDADES NO ÂMBITO DO QREN - PORTUGAL PO Regional Programas integrados de regeneração

Leia mais

Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020

Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020 + competitivo + inclusivo + sustentável Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020 Piedade Valente Vogal da Comissão Diretiva do COMPETE Santarém, 26 de setembro de 2014 Estratégia Europa 2020 ESTRATÉGIA

Leia mais

FINICIA APOIO AO FINANCIAMENTO. Mar./2009. rita.seabra@iapmei.pt ana.rosas@iapmei.pt leitao.gomes@iapmei.pt www.finicia.pt

FINICIA APOIO AO FINANCIAMENTO. Mar./2009. rita.seabra@iapmei.pt ana.rosas@iapmei.pt leitao.gomes@iapmei.pt www.finicia.pt FINICIA APOIO AO FINANCIAMENTO na fase START-UP rita.seabra@iapmei.pt ana.rosas@iapmei.pt leitao.gomes@iapmei.pt www.finicia.pt Mar./2009 FINICIA Apresentação composta por duas partes: 1. Instrumentos

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva

Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva Victor Francisco CTCV Responsável Unidade Gestão

Leia mais

BIOCANT PARK A NOSSA VISÃO

BIOCANT PARK A NOSSA VISÃO 01 A NOSSA VISÃO O PARQUE DE BIOTECNOLOGIA DE PORTUGAL ESTÁ A CRIAR VALOR PARA A REGIÃO E PARA O PAÍS FOMENTANDO INVESTIMENTOS E INI- CIATIVAS EMPRESARIAIS DE BASE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA. A NOSSA VISÃO

Leia mais

Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas O enquadramento legal!

Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas O enquadramento legal! Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas O enquadramento legal! 25 de Janeiro de 2013 Agenda: Enquadramento Legislativo e Regulamentar adequado à Utilização de Energia nas empresas; Âmbito

Leia mais

Factores Determinantes para o Empreendedorismo. Encontro Empreender Almada 26 de Junho de 2008

Factores Determinantes para o Empreendedorismo. Encontro Empreender Almada 26 de Junho de 2008 Factores Determinantes para o Empreendedorismo Encontro Empreender Almada 26 de Junho de 2008 IAPMEI Instituto de Apoio às PME e à Inovação Principal instrumento das políticas económicas para Micro e Pequenas

Leia mais

Apresentação da Medida COMÉRCIO INVESTE

Apresentação da Medida COMÉRCIO INVESTE Apresentação da Medida COMÉRCIO INVESTE Salão Nobre da Câmara Municipal de Arouca 28/10/2013 Agenda 1 - Projeto individual Condições de elegibilidade do promotor e do projeto Despesas elegíveis Incentivos

Leia mais

REUNIÃO DE TRABALHO PI 10.ii 1 de dezembro, Coimbra CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS

REUNIÃO DE TRABALHO PI 10.ii 1 de dezembro, Coimbra CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS REUNIÃO DE TRABALHO PI 10.ii 1 de dezembro, Coimbra CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS A REGIÃO CENTRO DIAGNÓSTICO DA REGIÃO AMBIÇÃO DA REGIÃO 5 OBJETIVOS: Ser Innovation Follower de acordo com o

Leia mais

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro www.regiaodeaveiro.pt PIMT de Aveiro, Aveiro TIS.PT Transportes Inovação e Sistemas, S.A. 1 16 Breve enquadramento A Comunidade Intermunicipal

Leia mais

Aviso - ALG-28-2015-11

Aviso - ALG-28-2015-11 Eixo Prioritário 5 Investir no Emprego OT 8 Promover a Sustentabilidade e a Qualidade do Emprego, e Apoiar a Mobilidade dos Trabalhadores PI 8.9 Apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento

Leia mais

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural MEDIDA 3.1 Diversificação da Economia e Criação de Emprego 1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural 2. Enquadramento Regulamentar Artigo

Leia mais

As Agendas de Inovação dos Territórios Algumas reflexões INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA

As Agendas de Inovação dos Territórios Algumas reflexões INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA 1 O que é Inovação? Produção, assimilação e exploração com êxito da novidade, nos domínios económico e social. Livro Verde para a Inovação (Comissão Europeia, 1995) 2 Os territórios

Leia mais

PROGRAMA FINICIA IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI POTENCIAR TALENTOS. Objectivos da Área de Negócio Financiamento Empresarial.

PROGRAMA FINICIA IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI POTENCIAR TALENTOS. Objectivos da Área de Negócio Financiamento Empresarial. PROGRAMA FINICIA POTENCIAR TALENTOS O tem por missão promover a inovação e executar políticas de estímulo ao desenvolvimento empresarial, visando o reforço da competitividade e da produtividade das empresas,

Leia mais

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Nos termos do Regulamento Específico Saúde

Leia mais

O Cluster Habitat Sustentável - rede de cooperação para a sustentabilidade

O Cluster Habitat Sustentável - rede de cooperação para a sustentabilidade O Cluster Habitat Sustentável - rede de cooperação para a sustentabilidade Congresso LiderA 2013 Lisboa, 28/05/2013 Victor Ferreira (Plataforma Construção Sustentável) Cluster Habitat Sustentável - Rede

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO A Estratégia de Eficiência Colectiva (EEC) PROVERE Zona dos Mármores assume como foco temático o aproveitamento do recurso endógeno mármore, com uma abrangência

Leia mais

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO O Programa Nacional de Microcrédito, criado pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 16/2010, pretende ser uma medida de estímulo à criação de emprego e ao empreendedorismo entre

Leia mais

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social PLANO DE ACÇÃO 2007 Introdução O CLASA - Conselho Local de Acção Social de Almada, de acordo com a filosofia do Programa da Rede Social, tem vindo a suportar a sua intervenção em dois eixos estruturantes

Leia mais

Eixo Prioritário 2 Protecção e Qualificação Ambiental. Acções de Valorização e Qualificação Ambiental. Aviso - ALG-31-2010-02

Eixo Prioritário 2 Protecção e Qualificação Ambiental. Acções de Valorização e Qualificação Ambiental. Aviso - ALG-31-2010-02 Eixo Prioritário 2 Protecção e Qualificação Ambiental Acções de Valorização e Qualificação Ambiental Aviso - ALG-31-2010-02 AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS ACÇÕES DE VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

Leia mais

EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal 2020. Prioridades do FEDER

EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal 2020. Prioridades do FEDER EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal 2020 Prioridades do FEDER Dina Ferreira, Vogal do Conselho Diretivo - Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional Os novos contornos

Leia mais

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados; VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos e electrónicos, oferecendo

Leia mais

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido MEMO/08/79 Bruxelas, 8 de Fevereiro de 2008 Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido 1. O Programa Operacional de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico

Leia mais

INICIATIVA ESTRATÉGICA CONHECIMENTO E INOVAÇÃO

INICIATIVA ESTRATÉGICA CONHECIMENTO E INOVAÇÃO INICIATIVA ESTRATÉGICA CONHECIMENTO E INOVAÇÃO Janeiro 2004 INICIATIVA ESTRATÉGICA CONHECIMENTO E INOVAÇÃO 1 - OBJECTIVOS O Conhecimento é fonte de Desenvolvimento. A criação e transmissão do Conhecimento

Leia mais

Calendário de Concursos

Calendário de Concursos Calendário de Concursos Resumo dos Principais Programas Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Inovação Empresarial Qualificação e Internacionalização PME s Promoção da Eficiência Energética e da Utilização

Leia mais

Apoios Financeiros ao Investimento no Turismo. Anadia, 25 de Fevereiro de 2008 Miguel Mendes

Apoios Financeiros ao Investimento no Turismo. Anadia, 25 de Fevereiro de 2008 Miguel Mendes Apoios Financeiros ao Investimento no Turismo Anadia, 25 de Fevereiro de 2008 Miguel Mendes 2 Apoios Financeiros ao Investimento no Turismo Índice 1 Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) 2 Crédito

Leia mais