GRI SO2 ASPECTOS IMPACTOS MITIGAÇÃO
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- Eliana Beltrão Amarante
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1 Gestão Ambiental 99
2 Aegea Saneamento - Relatório de Sustentabilidade 2014 A Aegea tem como core business a gestão da água, um dos bens mais preciosos da humanidade, dentro de um país que possui 12% da reserva de água potável do planeta. Por conta disso, a Companhia entende que ter um sólido compromisso com o meio ambiente é parte fundamental da sua atividade principal e de como a empresa gera receita para seus acionistas. Essa linha de raciocínio leva a Aegea à busca constante por proteção aos recursos hídricos, por eficiência energética, pela redução dos gases de efeito estufa e pela destinação adequada dos resíduos produzidos. Além disso, o respeito ao meio ambiente por parte da empresa pode ainda ser traduzido por ações como o combate às perdas de água no sistema de abastecimento, o tratamento dos esgotos antes do lançamento nos córregos, a recuperação de matas ciliares para a preservação dos mananciais; as campanhas de conscientização sobre o uso racional da água e os programas de educação ambiental nas escolas. Impactos do negócio GRI SO2 Mapeamento dos Impactos Socioambientais ASPECTOS IMPACTOS MITIGAÇÃO Supressão de vegetação Movimentação de terras e materiais similares Vazamento de óleos, lubrificantes e graxas Geração de ruídos Emissão de material particulado Geração de sólidos grosseiros / areia / escuma Assoreamento do corpo d água; Formação de erosão; Redução da biodiversidade; Desaparecimento de habitats; Afugentamento da fauna silvestre. Poluição do curso d água; Assoreamento do corpo d água; Deslizamento. Contaminação do solo; Contaminação d água superficial e subterrânea. Transtorno à vizinhança; Afugentamento da fauna silvestre. Alteração da qualidade do ar; Distúrbios à saúde da população Contaminação do solo; Ocupação de aterros; Contaminação d água superficial e subterrânea. Otimização de projetos; Programa de limpeza e supressão de vegetação. Drenagem provisória durante as obras; Controle de erosão e assoreamento; Implantação de cobertura vegetal. Manutenção preventiva dos equipamentos; Bacia de contenção. Uso de equipamentos insonorizados; Isolamento acústico para os equipamentos eletromecânicos; Manutenção preventiva dos equipamentos. Umidificação das vias. Programa de Acompanhamento Técnico de Obras; de Resíduos Sólidos. 100
3 Gestão Ambiental ASPECTOS IMPACTOS MITIGAÇÃO Geração de efluente e esgoto sanitário em momento de obra Extravasamento de efluentes Geração de lodo do tratamento de esgoto Geração de lodo do tratamento da água Vazamento de produto químico Consumo de energia elétrica Emissões de Gases de Combustão Geração de sucatas de metais ferrosos e materias não ferrosos Geração de resíduos de plástico, papel e papelão Geração de lixo doméstico / varrição Contaminação de água superficial e subterrânea. Contaminação do solo; Contaminação de água superficial e subterrânea; Alteração da qualidade do ar; Alteração da fauna aquática. Ocupação de aterros; Enriquecimento de solos. Ocupação de aterros. Contaminação do solo; Contaminação de água superficial e subterrânea; Alteração da qualidade do ar. Esgotamento de recursos naturais. Alteração da qualidade do ar; Alteração Atmosférica. Ocupação de aterros. Ocupação de aterros; Proliferação de vetores e doenças. Ocupação de aterros; Proliferação de vetores e doenças. Utilização de banheiros químicos; Construção de fossas sépticas, conforme legislação. Manutenção preventiva de infraestrutura e equipamentos; Equipamentos e estrutura de contingência. Otimização de projetos e tecnologia de tratamento; Secagem do lodo; Monitoramento de parâmetros; Projeto de Reaproveitamento; Licenças Ambientais; Otimização de projetos e tecnologia de tratamento; Inertização do lodo; Licenças Ambientais; Monitoramento de parâmetros; Projeto de Reaproveitamento; Bacias de contenção; Plano de Emergência. Manual de Gestão Energética; Programa Emissão Limpa. Programa Emissão Limpa; Teste de Ringelmann. Programa de Acompanhamento Técnico de Obras; Geração de resíduos perigosos Contaminação do solo; Contaminação de água superficial e subterrânea. Licenças Ambientais; de Resíduo do Laboratório. 101
4 Aegea Saneamento - Relatório de Sustentabilidade 2014 ASPECTOS IMPACTOS MITIGAÇÃO Consumo de óleo e combustível Geração de entulhos de construção Geração de lâmpadas, pilhas e baterias Esgotamento de recurso natural não renovável. Ocupação de aterros; Proliferação de vetores e doenças; Acidente com animais peçonhentos. Contaminação do solo; Contaminação de água superficial e subterrânea. Gerenciamento da Frota; Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos. Programa de Acompanhamento Técnico de Obras; Investimento em meio ambiente Anualmente, a Companhia investe, por meio de suas subsidiárias, em diferentes ações que protegem o meio ambiente. Os investimentos são destinados a iniciativas como disposição de resíduo, educação ambiental, pegada de carbono, gestão ambiental, reúso da água, manutenção de área verde, plantio de mudas, mutirões de limpeza, entre outras. Água Consumo GRI G4 EN8 EN9 Para levar água à casa de mais de 2,5 milhões de pessoas, a Aegea retirou um total de m 3 de água, oriundos tanto de fontes superficiais (como rios e lagos), quanto de águas subterrâneas (como lençóis freáticos e poços artesianos). Todas as captações de recursos hídricos realizadas pela Aegea são liberadas via outorga pelos órgãos ambientais. O processo de outorga de captação de água requer um estudo de viabilidade e disponibilidade para garantir que ele atenderá às resoluções e normativas ambientais dos órgãos responsáveis. Pela total conformidade com as leis ambienteis, é possível afirmar que as retiradas de água realizadas pela Companhia não afetam as fontes hídricas de maneira significativa. Água retirada por fonte em 2014 GRI G4 EN8 Fonte de captação Superficial (m 3 /ano) Subterrânea (m 3 /ano) Volume do consumo de água (m 3 /ano) Prolagos Guariroba Xingu São Francisco Barra do Garças Matão
5 Gestão Ambiental Monitoramento da Qualidade da Água GRI G4 PR1 O tratamento de água, realizado em todas as unidades da Aegea, segue os mais rígidos padrões de qualidade e estão em total conformidade com a legislação. Nas unidades de Águas Guariroba e Prolagos, o controle é feito pelo Laboratório de Monitoramento da Qualidade da Água. O trabalho desenvolvido no laboratório da Águas Guariroba é realizado com base na Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde e nas Resoluções nos 357/2005 e 396/2008 do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, e os resultados são enviados periodicamente para a Agência Municipal de Regulação e para a Secretaria Municipal de Saúde Pública. Em Campo Grande, por exemplo, são feitas coletas em mais de 200 pontos de abastecimento, em um total de amostras de água mensais, para que possa ser avaliada a qualidade da água nas entradas dos sistemas e em todas as regiões da cidade. No laboratório da Águas Guariroba são realizados exames bacteriológicos e físico-químicos para analisar aproximadamente 25 mil parâmetros como odor, sabor, cor, turbidez, cloro residual, ph, flúor, coliformes termotolerantes e coliformes totais. Também são avaliadas as presenças de alguns metais pesados como ferro, alumínio, manganês e cromo hexavalente. Para monitorar a qualidade das águas in natura das represas e poços e avaliar a compatibilidade do tratamento aplicado são realizadas coletas mensais de água, analisadas por meio de 32 parâmetros, sendo que a cada seis meses são analisados todos os parâmetros constantes da classe II da Resolução nº 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) órgão pertencente ao Ministério do Meio Ambiente. Para avaliar a qualidade da água tratada, são realizadas análises diárias na rede de distribuição e nas saídas de tratamento, seguindo os seguintes parâmetros: cloro residual livre, ph, cor, turbidez, fluoreto, odor, gosto, coliformes totais, Escherichia coli e bactérias heterotróficas e, ao final do mês, é calculado o Indicador de Potabilidade. Além disso, semestralmente são analisados os 91 parâmetros constantes da Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde e, a cada cinco anos, é realizada uma caracterização completa dos poços conforme estabelecido na Resolução nº 396/2008 do Conama. Para garantir a qualidade dos produtos químicos utilizados no tratamento da água, todos eles são analisados a cada lote entregue. Para monitorar o atendimento das ordens de serviço referentes a reclamações e solicitações de análises de água, é calculado mensalmente o indicador Solicitações de Serviço do Laboratório de Análises de Água atendidas dentro do prazo. Além disso, anualmente é elaborado um Relatório da Qualidade da Água. A empresa possui certificado ISO 9001:2000 pelo seu Sistema de Gestão da Qualidade nos processos de produção e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto sanitário, garantindo mais segurança e qualidade de vida para a população de Campo Grande. 103
6 Aegea Saneamento - Relatório de Sustentabilidade 2014 Descarte total de água em 2014 GRI G4 EN22 Volume de efluentes descartados (m 3 /ano) Fonte de destinação Prolagos Guariroba Xingu São Francisco Barra do Garças Mirante , Lagoa Salina Rio Rio Rio Rio Rio Tratamento do Esgoto Consciente da importância do seu papel para melhoria da qualidade de vida e da saúde da população, a Aegea trata todo o esgoto que coleta (ver mais dados sobre tratamento no capítulo Operações ). A qualidade do esgoto bruto é permanentemente monitorada para garantir a correção das não conformidades. A Águas Guariroba desenvolve em Campo Grande (MS) o Programa Esgoto 100%, que visa universalizar o acesso ao esgoto coletado e tratado em toda a capital. Lançado em abril de 2012, o Programa pretende viabilizar o acesso ao saneamento básico para toda a população, a meta está sendo viabilizada por meio do Programa Sanear Morena, executado em três etapas. Após o cumprimento de todas as fases do Sanear Morena (1, 2 e 3), a expectativa é que Campo Grande seja a primeira capital brasileira a tratar todo seu esgoto e os benefícios não terão impacto na tarifa praticada pela concessionária. Para tratar o esgoto dos municípios atendidos, a Prolagos, na Região dos Lagos (RJ), construiu cinco ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto): duas em Cabo Frio (Praia do Siqueira e Jardim Esperança), uma em São Pedro da Aldeia, uma em Búzios e outra em Iguaba Grande. Juntas, elas tratam mais de 70 milhões de litros de esgoto por dia. Além de duas estações de tratamento de esgoto que operam com tratamento terciário, removendo fósforo e nitrogênio, a Prolagos também tem unidades com tratamento primário com desinfecção e tratamento secundário. A eficácia nos processos de tratamento permite à concessionária utilizar o efluente como Água de Reúso, que pode ser reaproveitada, desde que não seja para o consumo humano. Um dos resultados do trabalho de tratamento de esgoto é a recuperação da Lagoa Araruama, muito importante na região. 104
7 Gestão Ambiental Reutilização da água de lavagem dos filtros Para reduzir o consumo de água, economizar energia e evitar o desperdício de produtos químicos utilizados, a Aegea reutiliza a água da lavagem dos filtros nas Estações de Tratamento de Água. O projeto, implantado nas unidades da Águas Guariroba e Prolagos, inclui a instalação de tanques que armazenam a água da lavagem dos filtros nas Estações de Tratamento de Água (que antes era descartada) e possibilita a captação e utilização de água de chuva. Além de reduzir o impacto no meio ambiente, a água que seria descartada contribui com o abastecimento da cidade. Na Água Guariroba, a reutilização implantada nas duas estações gerou um acréscimo de 65 milhões de litros/mês para o abastecimento da cidade. Reúso da água A reutilização da água é uma questão que ganha cada vez mais destaque na gestão da Aegea. A Prolagos, por exemplo, possui dois projetos voltados à reutilização da água: Projeto Águas Novas desenvolvido na ETA Juturnaíba, principal estação de tratamento de água da empresa, o projeto promove a reutilização da água por meio da retrolavagem dos filtros, que é reintegrada ao sistema, passa por todo o tratamento, e torna-se apta para ser distribuída à população. Por meio do Projeto, cerca de 30 mil m 3 de água são economizados por mês. Estação de Tratamento de Água de Reúso (ETAR) localizada na cidade de Armação dos Búzios, a Estação possui um sistema de membranas com capacidade para produzir dois mil m 3 de água de reúso por mês. Na Águas do Mirante a água de reúso é utilizada nas unidades por meio de um processo de filtragem simples em areia com pós-aplicação de hipoclorito de sódio para desinfecção. O projeto está presente em quatro Estações de Tratamento de Efluentes (ETE): Piracicamirim, Ponte do Caixão, Tupi e Capim Fino que, juntas, são capazes de reutilizar um volume de m 3 por ano. A Águas Guariroba faz o reúso da Água para limpeza dos filtros das ETA Guariroba e Lageado. Em 2014, o volume total recuperado mensalmente foi de aproximadamente m³. Em 2014 a Aegea reutilizou m 3 de água GRI EN10 105
8 Aegea Saneamento - Relatório de Sustentabilidade 2014 Biodiversidade Além de propiciar qualidade de água e esgoto, a Aegea também se preocupa em manter o meio ambiente o mais próximo do que ela encontrou na região. Para isso, realiza os seguintes programas: Viveiro de Mudas A Águas Guariroba mantém um viveiro de mudas na Estação de Tratamento de Esgoto Los Angeles. As mudas produzidas em saquinhos são de alta qualidade, utilizadas para plantio nas áreas de mananciais, em unidades da empresa e também utilizadas em atividades de conscientização sobre a importância da arborização e da preservação do meio ambiente. A Prolagos mantém parceria com o Viveiro de Mudas intermunicipal de Iguaba Grande, em 2014, foram doadas cerca de sete mil mudas por meio dos programas de educação ambiental. Ao todo, mudas foram doadas e plantadas em Projeto Revivendo Águas Claras O Programa está em fase de implantação e a proposta é contribuir com o Plano de Bacia do CBH Lagos São João visando aumentar o conhecimento e o compromisso da população com a diminuição do déficit de cobertura vegetal da Bacia, com a conservação da estrutura, da quantidade e da qualidade das águas do Reservatório de Juturnaíba e de outras lagoas da Bacia, além de fortalecer os Planos Municipais participativos de recuperação da Mata Atlântica. Em 2014, foi feita a mobilização social para implantação do banco de áreas do Comitê de Bacias e identificação do déficit de APP e no próximo ano o plantio de alguns hectares, visando a recuperação e conservação da APP no entorno do Principal Manancial de abastecimento da Região dos Lagos, a Lagoa de Juturnaíba. Programa Agente das Águas Programa de monitoramento participativo da qualidade da água dos rios da Bacia Hidrográfica da Região dos Lagos e do Rio São João via estratégias educativas e de mobilização comunitária, treinando e transmitindo informações científicas e instrumentos à população para avaliação dos rios. Desenvolvido em conjunto com a Fiocruz, Comitê de Bacias Lagos São João e Consórcio Lagos São João. Em 2014, o programa formou cerca de 60 voluntários. 106
9 Gestão Ambiental Rede de Monitoramento e Fiscalização de Córregos e Lagoas A ampliação da rede de esgoto é essencial para a preservação dos recursos hídricos e, para que isso seja efetivo, é preciso combater as fontes de poluição, como o lançamento de esgoto clandestino. O Programa Córrego Limpo, desenvolvido pela Águas Guariroba em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), criou uma rede de fiscalização e monitoramento, por meio de análises periódicas da qualidade da água, dos 33 córregos e nascentes urbanas que cortam Campo Grande. Os Índices de Qualidade da Água são divulgados em placas instaladas ao longo dos mananciais. Na Prolagos o monitoramento é feito em conjunto com o Comitê de Bacias Lagos São João e o monitoramento inclui a Lagoa de Juturnaiba, principal manancial de abastecimento da região, Lagoa de Araruama, Rio Una e Lagoa de Saquarema. Além dos programas realizados pelas unidades, cada uma delas apoia outras ações como: Apoio ao Diagnóstico Participativo do Rio Uma; Debate sobre Governança da Água; Circuito de Educação Ambiental; e Encontro Estadual de Comitês de Bacias. Emissões Pegada de Carbono A unidade Águas Guariroba neutralizou 34% de suas emissões em 2014, ou seja, toneladas de dióxido de carbono, por meio do Programa Emissão Limpa. 107
10 Aegea Saneamento - Relatório de Sustentabilidade 2014 G4 EN23 EN25 Resíduos GRI Descarte de resíduos em 2014 Resíduo (em kg) Prolagos Guariroba Mirante Resíduos não perigosos* Lodo Areia Resíduo do Gradeamento Metal Papel/papelão Outros Resíduos perigosos Resíduo Classe I * Com exceção de metal e papel/papelão que são destinados para reciclagem todos os resíduos são destinados para aterros. 108
11 Gestão Ambiental Mitigação de Impactos Negativos Apesar dos impactos positivos que a operação da Aegea tem sobre o meio ambiente, principalmente em decorrência do tratamento dos efluentes que em muitos casos voltam para o ambiente em condições melhores das quais foram retirados e da coleta de esgoto, a fase de implantação do sistema de águas e esgoto pode gerar alguns impactos socioambientais negativos. Os principais deles são: Alteração da paisagem natural; Interferências em áreas ambientalmente sensíveis ou protegidas; Desmatamento ou supressão vegetal; Perda de recursos naturais; Perda ou alteração do habitat das espécies; Desnudamento do solo; Poluição de corpos d água; Degradação hídrica; Erosão do solo; Degradação do solo; Danos à saúde e bem-estar (acidentes diversos a trabalhadores e a terceiros); Aumento dos níveis de ruídos, vibrações e fuligens; Perturbação à população local (por ruídos, vibrações e fuligens); Geração de entulhos; Poluição atmosférica Proliferação de pragas, vetores de doenças; Odores desagradáveis; Extravasamento de esgoto. Para gerenciar e reduzir esses impactos, a Aegea mantém um Programa de Acompanhamento de Obras visando o gerenciamento e redução destes impactos. 109
12 Aegea Saneamento - Relatório de Sustentabilidade
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