CONTABILIDADE PÚBLICA

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1 CONTABILIDADE PÚBLICA Procedimentos Contábeis Patrimoniais Variações Patrimoniais (Qualitativas e Quantitativas) Prof. Cláudio Alves

2 Representam alterações nos elementos patrimoniais (bens, direitos e obrigações), podendo ou não acarretar alterações no Patrimônio Líquido do Ente Público. São classificadas em: - Variações Patrimoniais Quantitativas; - Variações Patrimoniais Qualitativas; e - Variações Patrimoniais mistas. Variações Patrimoniais Quantitativas São oriundas de fatos administrativos que promovem alteração no patrimônio líquido. Essa alteração pode ser para mais ou para menos, dessa forma as Variações Patrimoniais classificam-se em:

3 a) Variações Patrimoniais Quantitativas Aumentativas Representam as receitas sob o enfoque patrimonial, ocorre quando há aumento do patrimônio líquido. São provenientes de fatos modificativos aumentativos. b) Variações Patrimoniais Quantitativas Diminutivas Representam as despesas sob o enfoque patrimonial, ocorre quando há diminuição do patrimônio líquido. São provenientes de fatos modificativos diminutivos.

4 Variações Patrimoniais Qualitativas São oriundas de fatos administrativos que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. São provenientes de fatos permutativos. Variações Patrimoniais Mistas ou Compostas São oriundas de fatos administrativos que alteram a composição dos elementos patrimoniais e simultaneamente modificam o patrimônio líquido. São provenientes de fatos mistos. De igual modo às variações patrimoniais quantitativas, as variações patrimoniais mistas também são subdivididas em aumentativas e diminutivas.

5 De acordo com a NBC T 16.4 Transações no Setor Público, as Variações Patrimoniais possuem as seguintes características: As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado. As variações patrimoniais que afetem o patrimônio líquido devem manter correlação com as respectivas contas patrimoniais.

6 Entende-se por correlação a vinculação entre as contas de resultado e as patrimoniais, de forma a permitir a identificação dos efeitos nas contas patrimoniais produzidos pela movimentação das contas de resultado. As variações patrimoniais classificam-se em quantitativas e qualitativas. Entende-se como variações quantitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Entende-se como variações qualitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

7 As variações patrimoniais quantitativas podem, também, ser classificadas como Superveniência e Insubsistências, ativas ou passivas. A Lei n 4.320/64, em seu artigo 100 estabelece: As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

8 Outra Legislação que versa sobre as Superveniências e Insubsistências é a Nota Técnica CFC n 314/2004, estabelecendo os seguintes dizeres: A gestão patrimonial imprime ao patrimônio da entidade, constantes variações. As variações representam os acréscimos e as reduções que resultam na situação líquida patrimonial. As variações que acrescem a situação líquida patrimonial são denominadas de variações ativas e as que reduzem variações passivas.

9 Dentro deste contexto, as variações ativas são provenientes do aumento de valores do ativo e da diminuição de valores do passivo e as variações passivas decorrem da diminuição dos valores do ativo ou do acréscimo dos valores do passivo. Desta forma afirmamos que nem toda variação ativa decorre do ativo assim como também a variação passiva não só provém do passivo. A aplicação dos substantivos superveniência e insubsistência tem o objetivo de destacar da gestão patrimonial, os componentes das variações patrimoniais de natureza eventual, esporádico, dos normais e que todos alteram a situação líquida patrimonial da entidade. A evidenciação permite evitar a desfiguração da composição dos resultados relativos a vários exercícios.

10 A superveniência consiste em aumento e a insubsistência em diminuição da situação líquida patrimonial. A superveniência do ativo é denominada de superveniência ativa, porque acresce a situação líquida patrimonial. A superveniência do passivo é denominada de superveniência passiva, porque diminui a situação líquida patrimonial. A insubsitência do ativo é denominada de insubistência passiva, porque diminui a situação líquida patrimonial. Insubsistência do passivo é denominada de insubsistência ativa, porque aumenta a situação líquida patrimonial.

11 Resumindo, as superveniências e as insubsistências são ditas ativas, porque promovem aumento da situação líquida. As superveniências e insubsistências são ditas passivas, porque promovem diminuição da situação líquida patrimonial. Muitos autores e professores incorrem no equívoco de qualificar as superveniências e as insubsistências em ativas e passivas, segundo o reflexo no ativo e no passivo, esquecendo que o qualificativo ativo e passivo deriva da espécie da variação sobre a situação líquida patrimonial. Ninguém denomina variação patrimonial a devolução de um depósito de diversas origens que redunda em redução do ativo e do passivo, simultaneamente.

12 Dessa forma: - A insubsistência ativa é uma conta de receita, portanto de natureza credora; - A insubsistência passiva é uma conta de despesa, portanto de natureza devedora; - A superveniência ativa é uma conta de receita, portanto de natureza credora; - A superveniência passiva é uma conta de despesa, portanto de natureza devedora;

13 A distinção entre receitas e despesas operacionais de não operacionais sempre causa confusão e por isto há uma tendência constante de evitar essa classificação. No entanto há um esforço de segregação, apenas dos itens extraordinários e dos resultados de operações descontinuadas, rigidamente definidos. Assim sendo, dentro das superveniências e insubsistências podem existir tanto fenômenos operacionais quanto não operacionais. Aqueles que se referirem a ganhos e perdas na alienação de investimentos, de imobilizado, as provisões para perdas correspondentes, resultados pela equivalência patrimonial ou ganhos e perdas no ativo diferido são classificáveis como não operacionais.

14 As superveniências e insubsistências detêm as mesmas naturezas de registro contábil, devedora ou credora, em qualquer que seja o segmento de atividades econômicas, social ou administrativa. Não há possibilidade de se tratar devedor na contabilidade geral e credor na aplicada, até porque a contabilidade aplicada tem como postulados, princípios, convenções, normas e sistematização baseada na contabilidade geral.

15 Resumindo: Superveniência Ativa Insubsistência Ativa Superveniência Passiva Insubsistência Passiva Superveniência do ativo Insubsistência do passivo Superveniência do passivo Insubsistência do ativo Aumento da situação líquida em decorrência do aumento do ativo. Aumento da situação líquida em decorrência da redução do passivo. Diminuição da situação líquida em decorrência do aumento do passivo. Diminuição da situação líquida em decorrência da redução do ativo

16 QUESTÃO: Analista Judiciário Contador TJ-PI FGV 2015 As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais das entidades do setor público e podem ter natureza qualitativa ou quantitativa. As variações patrimoniais qualitativas: a) contribuem para a apuração do resultado patrimonial; b) decorrem apenas de transações que envolvem receitas e despesas; c) podem aumentar ou diminuir o patrimônio líquido; d) possuem caráter exclusivamente compensatório; e) resultam invariavelmente da execução orçamentária.

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