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1 Nº 10/ de novembro de 2018 NEWSLETTER 1. ARBITRAGEM AÇÃO ANULATÓRIA CONTRA SENTENÇA ARBITRAL PARCIAL A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que cabe ação anulatória contra sentença arbitral parcial, desde que observado o prazo decadencial de 90 dias para ingresso do pedido perante o Poder Judiciário, sob pena de a questão decidida tornar-se imutável 2. DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DA UNIÃO ESTÁVEL VALORIZAÇÃO DOS IMÓVEIS OU DAS COTAS SOCIAIS DE SOCIEDADE LIMITADA NÃO INTEGRA PATRIMÔNIO DE PARTILHA A Secretaria de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça divulgou nova edição de Jurisprudências em Teses, que reúne diversos julgados no sentido de que a valorização patrimonial dos imóveis ou das cotas sociais adquiridas antes do casamento ou da união estável, submetidos ao regime da comunhão parcial, não compõe o patrimônio comum a ser partilhado quando do término do relacionamento. 3. EXCLUSÃO DE SÓCIO TJSP DECIDE QUE QUEBRA DA AFFECTIO SOCIETATIS NÃO CONFIGURA FALTA GRAVE O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a exclusão de sócio exige a demonstração de falta grave, não bastando a afirmação de quebra da affectio societatis entre os sócios.

2 1 ARBITRAGEM AÇÃO ANULATÓRIA CONTRA SENTENÇA ARBITRAL PARCIAL A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que cabe ação anulatória contra sentença arbitral parcial, desde que observado o prazo decadencial de 90 dias para ingresso do pedido perante o Poder Judiciário, sob pena de a questão decidida tornar-se imutável. Para o Ministro relator, o termo sentença arbitral é gênero, compreendendo tanto a sentença final quanto a parcial; logo, ambas podem ser objeto da ação de anulação de sentença arbitral único meio admitido de impugnação de decisão arbitral. A discussão decorreu de uma decisão proferida pelo juízo arbitral relativa à inclusão de uma empresa no procedimento arbitral que recorreu ao Poder Judiciário para anular a decisão. Nos termos do voto do relator, inexistem óbices quanto à prolação de sentenças parciais no âmbito do procedimento arbitral, ato por meio do qual o árbitro resolve, em caráter definitivo, parte do mérito da causa. Além disso, a Lei de Arbitragem, em seu artigo 33, estabelece o prazo decadencial de 90 dias para anular sentença. Por essa razão, conforme entendimento do STJ, é incabível a impugnação da sentença arbitral parcial somente por ocasião da prolação da sentença arbitral final. Clique aqui para acessar o inteiro teor do voto. 02

3 2 DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DA UNIÃO ESTÁVEL VALORIZAÇÃO DOS IMÓVEIS OU DAS COTAS SOCIAIS DE SOCIEDADE LIMITADA NÃO INTEGRA PATRIMÔNIO DE PARTILHA O Superior Tribunal de Justiça divulgou consolidação de julgados da Corte a respeito da valorização patrimonial dos imóveis ou das cotas sociais adquiridas antes do casamento ou da união estável submetidos ao regime da comunhão parcial, concluindo que a referida valorização não compõe o patrimônio comum a ser partilhado quando do término do relacionamento. O conjunto de decisões, pacificando o entendimento, foi divulgado pela Edição de nº 113 de Jurisprudências em Teses. O principal fundamento para justificar tal incomunicabilidade, na hipótese de dissolução, é a ausência do elemento esforço comum do casal. As decisões refletem o entendimento do STJ sobre o objeto de partilha de casais submetidos ao regime de comunhão parcial e a não comunicabilidade de bens imóveis ou de cotas socias de sociedades limitadas, independentemente de valorização econômica. Clique aqui para acessar a edição nº 113 da Jurisprudência em Teses. 03

4 3 EXCLUSÃO DE SÓCIO TJSP DECIDE QUE QUEBRA DA AFFECTIO SOCIETATIS NÃO CONFIGURA FALTA GRAVE O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a exclusão de sócio exige a demonstração de falta grave, não bastando a afirmação de mera quebra da affectio societatis entre os sócios. Nos termos da decisão, para que um sócio possa ser excluído da sociedade, devem ser preenchidas as condições previstas nos artigos e do Código Civil, quais sejam, a necessidade de cometimento de falta grave e/ou o risco da continuidade do empreendimento. A discussão teve origem em um acordo firmado entre os sócios, supostamente descumprido. O Tribunal entendeu que o descumprimento era matéria controvertida e não comprovada e que o eventual descumprimento, no caso concreto, não seria suficiente para a exclusão. O pedido de exclusão, portanto foi julgado improcedente. Clique aqui para acessar o inteiro teor do voto. 04

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