Concurso de Crimes. Quando se fala em concurso de crimes há de se entender que o agente cometeu mais de um crime

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1 LEGALE

2 Concurso de Crimes

3 Concurso de Crimes Quando se fala em concurso de crimes há de se entender que o agente cometeu mais de um crime

4 Concurso de Crimes Quando se fala em concurso de crimes há de se entender que o agente cometeu mais de um crime ou seja, concurso de crimes é a soma de 2 ou mais crimes

5 Concurso de Crimes A importância de se definir o concurso de crimes está no critério de aplicação da pena, que poderá ser:

6 Concurso de Crimes A importância de se definir o concurso de crimes está no critério de aplicação da pena, que poderá ser: Cúmulo Material

7 Concurso de Crimes A importância de se definir o concurso de crimes está no critério de aplicação da pena, que poderá ser: Cúmulo Material Exasperação

8 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes:

9 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes: - concurso material

10 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes: - concurso material - concurso formal

11 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes: - concurso material - concurso formal - crime continuado

12 Concurso de Crimes Material Concurso Material (real) art. 69 do CP

13 Concurso de Crimes Material Concurso Material (real) art. 69 do CP Se dá quando o agente através de duas ou mais ações ou omissões der causa a dois ou mais resultados dentro de um único contexto.

14 Concurso de Crimes Material Concurso Material (real) art. 69 do CP Se dá quando o agente através de duas ou mais ações ou omissões der causa a dois ou mais resultados dentro de um único contexto. As penas deverão ser somadas.

15 Concurso de Crimes Formal Concurso Formal (ideal) art. 70 do CP

16 Concurso de Crimes Formal Concurso Formal (ideal) art. 70 do CP Se dá quando o agente através de uma única ação ou omissão der causa a mais de um resultado

17 Concurso de Crimes Formal O concurso formal poderá ser:

18 Concurso de Crimes Formal Perfeito: Quando o agente não quiser mais de um resultado (quer 1 ou nenhum)

19 Concurso de Crimes Formal Perfeito: Quando o agente não quiser mais de um resultado (quer 1 ou nenhum) Nesse caso, a pena será aplicada da seguinte maneira: pega-se a pena do crime mais grave e aumenta-se de 1/6 até a metade.

20 Concurso de Crimes Formal Imperfeito: Quando o agente quiser mais de um resultado ou assumir o risco de produzir mais de um resultado

21 Concurso de Crimes Formal Imperfeito: Quando o agente quiser mais de um resultado ou assumir o risco de produzir mais de um resultado Nesse caso, as penas serão somadas

22 Concurso de Crimes Crime Continuado Crime continuado (concurso específico) art. 71 do CP

23 Concurso de Crimes Crime Continuado Crime continuado (concurso específico) art. 71 do CP São crimes autônomos, praticados em contextos diferentes, mas que se ligam por serem muito semelhantes (um crime é continuação do outro)

24 Concurso de Crimes Crime Continuado Para caracterizar o crime continuado são necessários 4 requisitos (cumulativos):

25 Concurso de Crimes Crime Continuado Crimes da mesma espécie

26 Concurso de Crimes Crime Continuado Crimes da mesma espécie tempo de uma atitude e outra não superior a um mês (para a jurisprudência majoritária)

27 Concurso de Crimes Crime Continuado Crimes da mesma espécie tempo de uma atitude e outra não superior a um mês (para a jurisprudência majoritária) que os crimes sejam praticados na mesma região geográfica e

28 Concurso de Crimes Crime Continuado Crimes da mesma espécie tempo de uma atitude e outra não superior a um mês (para a jurisprudência majoritária) que os crimes sejam praticados na mesma região geográfica e que os crimes sejam praticados sempre da mesma forma (mesmo modus operandi)

29 Concurso de Crimes Crime Continuado A pena pelo crime continuado, em regra, é aplicada da seguinte forma:

30 Concurso de Crimes Crime Continuado A pena pelo crime continuado, em regra, é aplicada da seguinte forma: pega-se a pena do crime mais grave e aumenta-se de 1/6 até 2/3.

31 Concurso de Crimes Crime Continuado A pena pelo crime continuado, em regra, é aplicada da seguinte forma: pega-se a pena do crime mais grave e aumenta-se de 1/6 até 2/3. se o crime for doloso, contra vítimas diferentes, tiver violência ou grave ameaça deverá ser aplicada a pena do crime mais grave aumentada o triplo.

32 Concurso de Crimes ATENÇÃO As penas de multa (não interessa o concurso) deverão ser sempre somadas.

33 Concurso de Crimes ATENÇÃO As penas de multa (não interessa o concurso) deverão ser sempre somadas. Se a soma das penas for melhor do que a utilização das regras do concurso formal perfeito e do crime continuado as penas deverão ser somadas (concurso material benéfico)

34 Concurso de Crimes ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA Caso do desastre do avião da Gol (x Jato Legacy)

35 Superior Tribunal de Justiça. RECURSO ESPECIAL Nº MT (2013/ ). RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : JAN PAUL PALADINO RECORRENTE : JOSEPH LEPORE EMENTA - RECURSO ESPECIAL DO MPF E DA DEFESA. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ATENTADO CONTRA A SEGURANÇA DE TRANSPORTE AÉREO. ALEGADA VIOLAÇÃO A ARTIGOS DA LEI FEDERAL.CRITÉRIO DE APRECIAÇÃO E VALORAÇÃO DA PROVA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N.º 07 DO STJ. MAJORAÇÃO DA (segue)

36 PENA-BASE. FUNDAMENTAÇÃO EM ELEMENTOS CONCRETOS E IDÔNEOS. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. INTELIGÊNCIA DO ART. 44, INCISO III, DO CP. INCIDÊNCIA DE CAUSA DE AUMENTO DO 4.º DO ART. 121 DO CP. EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA DISTINTA DA JÁ CONSIDERADA PARA CONFIGURAÇÃO DO TIPO CULPOSO. AUSÊNCIA DE BIS IN IDEM. RECURSOS ESPECIAIS DESPROVIDOS. (segue)

37 1. O caso dos autos é reconhecidamente um dos maiores e trágicos acidentes aéreos ocorrido no país. Em 29 de setembro de 2006, 154 pessoas perderam suas vidas quando o avião Boeing/ , da companhia Gol Transportes Aéreos S/A, colidiu em voo, sob o céu do Estado de Mato Grosso, com o jato Embraer/Legacy 600, prefixo N600XL. As duas aeronaves mantinham a mesma altitude ( pés), e voavam em sentidos opostos, em pleno espaço aéreo controlado pelo ACC- BS (Centro de Controle de Área de Brasília), sediado no CINDACTA-I (segue)

38 (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), nesta Capital. O processo foi cindido em relação aos controladores de voo envolvidos no episódio. 2. Os pilotos foram condenados por concorrerem para o acidente, em apertada síntese, porque, por imperícia, desligaram o transponder, que assim permaneceu por cerca de 1 hora (e só foi religado momentos depois da colisão), e, por negligência, deixaram de manter constante observação dos instrumentos, sobretudo o funcionamento do TCAS Traffic Collision Avoidance (segue)

39 System (sistema anticolisão de tráfego). 3. O acórdão recorrido se valeu do desvalor da culpabilidade e das circunstâncias do crime, retirando do cálculo da pena-base a aferição das consequências. Quanto a estas, o votocondutor do julgado fez constar que "as consequências, muito embora gravíssimas, com a morte das 154 pessoas que se encontravam a bordo do voo 1907 da empresa GOL, não serão consideradas para fixação da pena-base além do mínimo, porque já integram a qualificadora [rectius, causa de aumento] do delito." 4. O desvalor(segue)

40 da culpabilidade está assentado, essencialmente, no exagerado tempo de duração da conduta imperita e negligente, ambas com elevado grau de reprovabilidade por se tratar de inobservância de procedimentos elementares na aviação. 5. Ao tratar das circunstâncias do crime, o acórdão recorrido pôs em destaque o elevado disparate entre o alto grau de preparação dos pilotos, bastante experientes, um deles, aliás, instrutor de voo, e a conduta imperita e negligente. Enfatizou o acórdão que "diante de sua comprovada capacidade profissional, (segue)

41 é inaceitável que tivesse comportamento diametralmente oposto na ocasião do acidente, tal como um amador. Mais grave ainda, não estava sozinho. Errou em dupla. Expôs o espaço aéreo a sua volta a um perigo desnecessário, causando a queda do voo 1907 da empresa GOL". 6. Não se constata desproporcionalidade flagrante que autorize a ingerência do Superior Tribunal de Justiça na individualização da pena estabelecida pela Corte Regional. Com efeito, a partir da pena abstratamente cominada para o crime (de 1 a 3 anos), a pena-base foi fixada em 1 (um) (segue)

42 ano e 9 (nove) meses, ou seja, em patamar praticamente intermediário, em razão do desvalor de duas entre oito circunstâncias judiciais. Nada desarrazoado, considerando o estreito limite da cominação legal para o delito em questão 7. Também não prospera a insurgência ministerial no sentido de valorar na primeira fase da dosimetria da pena as consequências do delito. De fato, o resultado morte figura no crime em tela como causa de aumento e, portanto, deve ser considerado na terceira fase da dosimetria da pena, em estrita observância do sistema trifásico (segue)

43 consagrado no art. 68 do Código Penal, sendo vedada a dupla valoração. 8. A alegação da Defesa de que houve má apreciação das provas revela, indisfarçavelmente, a pretensão de rediscutir o acervo probatório carreado aos autos, de modo a reformar a conclusão a que chegaram as instâncias ordinárias, o que, como é sabido, não se coaduna com a via eleita, a teor do verbete sumular n.º 07 desta Corte. 9. Não se sustenta a alegação de falta de fundamentação na elevação da pena-base, uma vez que o acórdão recorrido bem considerou em desfavor dos (segue)

44 Recorrentes a culpabilidade e as circunstâncias do crime, com elementos concretos e idôneos a ensejar o aumento implementado, de forma fundamentada, notadamente a condição pessoal de expertise dos pilotos e o alto grau de reprovabilidade de suas condutas displicentes, as quais acarretaram um dos maiores acidentes aéreos do país. 10. E, em razão justamente das circunstâncias judiciais desfavoráveis, a Corte Regional denegou a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, o que fez dentro da mais absoluta legalidade, a teor do art. 44, (segue)

45 inciso III, do Código Penal. 11. Não há o alegado bis in idem pelo aumento implementado com base no 4.º do art. 121 do Código Penal, uma vez que se constata circunstâncias distintas, uma para configurar a majorante, outra para o reconhecimento do próprio tipo culposo. 12. No caso, a principal conduta culposa dos pilotos resume-se a não promoverem o devido monitoramento dos instrumentos de bordo da aeronave. O desligamento do transponder, por sua vez, em pleno voo por instrumento em espaço aéreo controlado, submetido a rígidas (segue)

46 regras da aviação, surge como uma circunstância que, de fato, agrava a conduta culposa, merecendo, pois, maior reprovabilidade, passível de enquadramento justo na causa de aumento do 4.º do art. 121 do Código Penal. Não só foram negligentes (conduta negativa, ausência de ação), mas também imperitos no manuseio do transponder, equipamento de altíssima relevância para o voo proposto, que, se não tivesse sido desligado, teria indicado, com acuidade, a altitude e direção da aeronave tanto para o ACC-BS como para (segue)

47 a outra aeronave que se aproximava. Se o transponder estivesse ligado, poderia ter ensejado uma reação do controlador de voo do setor (a tela radar mostraria em evidência os aviões em rumo de colisão), ou dos pilotos da outra aeronave acidentada ou dos próprios pilotos do legacy, já que o TCAS poderia ter indicado a colisão iminente, sugerindo manobras evasivas. 13. Recursos especiais desprovidos. Brasília (DF), 07 de agosto de 2014 (Data do Julgamento) MINISTRA LAURITA VAZ Relatora.

48 Efeitos da Condenação

49 Efeitos da Condenação São efeitos da condenação:

50 Efeitos da Condenação - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime

51 Efeitos da Condenação - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:

52 Efeitos da Condenação - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;

53 Efeitos da Condenação - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

54 Efeitos da Condenação - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo (que devem ser declarados em sentença):

55 Efeitos da Condenação - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo (que devem ser declarados em sentença): a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;

56 Efeitos da Condenação - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo (que devem ser declarados em sentença): a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.

57 Efeitos da Condenação - a incapacidade para o exercício do pátrio poder (atual poder familiar), tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado

58 Efeitos da Condenação - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso fim

59 Reabilitação

60 Reabilitação A reabilitação visa apagar os antecedentes do réu em sua folha de antecedentes

61 Reabilitação A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, desde que o condenado:

62 Reabilitação - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido;

63 Reabilitação - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido; - tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado;

64 Reabilitação - tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida

65 Reabilitação Se a reabilitação for negada, poderá ser requerida, a qualquer tempo, com novos elementos probatórios

66 Reabilitação A reabilitação será revogada, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, se o reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva (salvo no caso de pena de multa) fim

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