BALANÇO FITOSSANITÁRIO E RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ANO AGRÍCOLA DE 2006

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1 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA DA BEIRA LITORAL Direcção de Serviços de Agricultura Divisão de Protecção das culturas ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA BALANÇO FITOSSANITÁRIO E RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ANO AGRÍCOLA DE 2006 Dolores Ribeiro Dias Madalena Neves (consultora externa) ANADIA 2006

2 ÍNDICE INTRODUção... 3 BATATEIRA... 6 POMÓIDEAS Pedrado Pragas OLIVEIRA VINHA Míldio da videira Oídio Podridão cinzenta Escoriose e Doenças do lenho Cochonilhas Traça da uva Organização e tratamento de dados meteorológicos Trabalhos de experimentação desenvolvidos Estudo da incidência de podridão cinzenta na casta Baga época de tratamentos Estudo de um meio luta biotécnica confusão sexual-no controlo da traça da uva Implementação do estudo da Intensidade de Infecção Potencial de Olho de Pavão.. 50 Elaboração e expedição de listas de produtos fitofarmacêuticos homologados por cultura e por inimigo Organização e tratamento de dados meteorológicos Actualização da base de dados de utentes inscritos na Estação de Avisos da Bairrada. 70 Expedição de Circulares de Avisos Emissão de pareceres Acções de Parceria com entidades públicas CONCURSO DAS MELHORES VINHAS DA BAIRRADA Acções de Parceria com entidades privadas Associação de Protecção e Produção Integrada da Vinha da Bairrada APIBAIRRADA Participação em Acções de Divulgação Frequência de Acções de divulgação Frequência de Acções de formação Apoio técnico a agricultores

3 INTRODUÇÃO Durante o ano de 2006 foram emitidas 18 circulares contendo informações e/ou recomendações de tratamentos para as culturas da batata, macieiras e pereiras, olival e vinha. Circular nº Cultura Inimigos Anexos Nº 1 de 26 de Janeiro Vinha Cochonilhas Ficha de inscrição Olival Doenças do lenho Caruncho Tuberculose Mosca da azeitona para o ano 2006 e de inquérito. Referência a medidas culturais. Nº 2 de 14 de Março Vinha Cochonilhas Indicação das Escoriose substâncias activas Olival Olho de pavão para cada um destes Pomóideas Formas hibernantes de inimigos nesta fase. insectos e ácaros Nº 3 de Março Pomóideas Pedrado Estados fenológicos C a D das macieiras e pereiras. Nº 4 de 4 de Abril Nº5 de 11 de Abril Nº6 de 24 de Abril Nº7 de 3 de Maio Pomóideas Pedrado Aranhiço vermelho Lista de produtos homologados para o pedrado das macieiras e pereiras. Indicação das substâncias activas para o aranhiço. Olival Olho de pavão Indicação das substâncias activas Batata Míldio Lista de produtos homologados para o míldio da batateira. Pomóideas Pedrado Indicação das Afideos substâncias activas para os afídeos. Batata Míldio Vinha Oídio Indicação das Míldio substâncias activas para o oídio nesta fase. Vinha Míldio Indicação do modo de Oídio acção do anti-míldio. Batata Míldio Indicação do modo de acção do fungicida. Pomóideas Pedrado Olival Algodão Indicação das Traça da oliveira substâncias activas para cada um destes inimigos nesta fase. Vinha Batata Pomóideas Míldio Oídio Míldio Pedrado Afídeos Aranhiço vermelho Indicação do modo de acção do fungicida anti-míldio. Indicação das substâncias activas para afídeos e 3

4 Nº 8 de 16 de Maio Nº 9 de 22 de Maio Nº 10 de 5 de Nº 11 de 13 de Nº 12 de 28 de Vinha Batata Pomóideas Vinha Olival Míldio Oídio Traça da uva Míldio Pedrado Afídeos Bichado Cochonilha de S.José Podridão cinzenta Algodão Traça da oliveira aranhiço em macieira e pereira. Lista de produtos homologados para o míldio, oídio, podridão cinzenta, traça da uva e cochonilhas da vinha. Indicação das substâncias activas para bichado e cochonilha de S. José. Indicação das substâncias activas para os dois inimigos. Vinha Míldio Indicação do modo de Oídio acção do fungicida Traça da uva Cochonilhas anti-míldio. Indicação das substâncias activas ovicidas para a traca da uva. Referência às técnicas culturais. Batata Míldio Indicação do modo de acção do fungicida anti-míldio. Pomóideas Vinha Pedrado Bichado Afídeos Aranhiço vermelho Míldio Oídio Traça da uva Míldio Pedrado Referência às técnicas culturais. Batata Pomóideas olival Traça da oliveira Indicação das substâncias activas homologadas. Vinha Míldio Referência às técnicas Oídio culturais. Podridão cinzenta Traça da uva Pomóideas Bichado Olival Traça da oliveira Nº 13 de 17 de Julho Vinha Míldio Referência às técnicas Oídio culturais. Podridão cinzenta Traça da uva Pomóideas Pedrado Bichado Aranhiço Vermelho Olival Cochonilha H Indicação das substâncias activas homologadas. Nº 14 de 4 de Agosto Vinha Traça da uva 4

5 Podridão cinzenta Pomóideas Mosca da fruta Indicação das Bichado substâncias activas homologadas para cada um dos inimigos. Olival Mosca da azeitona Lista de produtos homologados para a mosca da azeitona. Nº 15 de 17 de Agosto Olival Gafa Indicação das Mosca da azeitona substâncias activas homologadas. Pomóideas Mosca da fruta Nº 16 de 18 de Setembro Olival Gafa Indicação das Olho de Pavão substâncias activas Cercosporiose Mosca da azeitona homologadas. Nº 17 de 26 de Outubro Olival Pomóideas Gafa Pedrado Cancro Nº 18 de 18 de Dezembro Vinha Cochonilhas Doenças do lenho Indicação do tipo de produto a utilizar nesta fase. Indicação de medidas culturais profilácticas. 5

6 BATATEIRA Para a cultura da batateira foi implementada a metodologia de previsão de míldio de Guntz-Divoux em três postos meteorológicos convencionais: Bencanta, Oliveirinha e Tamengos. Embora na Região seja frequente a existência de plantações precoces, os avisos foram emitidos apenas para as plantações de época normal, emergência a partir de meados de Março e colheita em finais de, tendo-se efectuado uma estimativa de risco potencial face à intensidade de ataque do inimigo nas plantações precoces. As datas de infecção e de aparecimento provável de sintomas e sinais da doença encontram-se esquematizadas na seguinte tabela: QUADRO RESUMO DA PREVISÃO - MÍLDIO DA BATATEIRA DATA PREVISTA DE APARECIMENTO DE MANCHAS POSTOS DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE PREVISÃO - MÉTODO GUNTZ-DIVOUX Data de infecção Bencanta Oliveirinha Tamengos 17-Mar 23-Mar 24-Mar 24-Mar 18-Mar 24-Mar - 25-Mar 22-Mar 28-Mar 29-Mar 28-Mar 23-Mar 29-Mar 30-Mar 29-Mar 29-Mar - 04-Abr 04-Abr 05-Abr 11-Abr 11-Abr 11-Abr 06-Abr Abr 14-Abr 19-Abr 20-Abr 20-Abr 16-Abr - 22-Abr - 20-Abr 25-Abr - 25-Abr 21-Abr 26-Abr 26-Abr 26-Abr 21-Mai - 26-Mai - 13-Jun 18-Jun 18-Jun 18-Jun 14-Jun 19-Jun 19-Jun 18-Jun 15-Jun 20-Jun - - Como se pode verificar foi nos meses de Março, Abril e que se verificaram mais condições propícias à ocorrência de infecções deste inimigo. A título exemplificativo apresentam-se os quadros termopluviométricos do posto de Bencanta nos referidos meses. 6

7 Bencanta - Março 2006 precipitação (mm) temperatura (ºC) 01-Mar 02-Mar 03-Mar 04-Mar 05-Mar 06-Mar 07-Mar 08-Mar 09-Mar 10-Mar 11-Mar 12-Mar 13-Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 20-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 30-Mar 31-Mar data Precipitação temperatura média Bencanta - Abril precipitação (mm) data Precipitação temperatura média 7

8 Bencanta precipitação (mm) temperatura (ºC) Precipitação temperatura média dat a Nos quadros que se seguem encontram-se reunidas as datas de emissão das circulares e as recomendações efectuadas para a cultura, assim como um breve resumo da incidência de míldio da batateira na Região. QUADRO RESUMO DOS AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DA BATATEIRA NO ANO DE 2006 Nº da Data da Inimigos circular circular Míldio da batateira Míldio da batateira Míldio da batateira Míldio da batateira Míldio da batateira Míldio da batateira Míldio da batateira 8

9 QUADRO RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES/AVISOS EMITIDOS PARA O MÍLDIO DA BATATEIRA EM 2006 Nº da circular Data da circular 4 4 de Abril 5 11 de Abril 6 24 de Abril 7 3 de Maio 8 16 de Maio 10 5 de de Recomendação Existe na Região um número significativo de plantações temporãs que já possuem um elevado desenvolvimento vegetativo. Embora já se tenham verificado condições para a ocorrência de infecções, não foi ainda detectado qualquer sintoma da doença. No sentido de evitar a sua instalação e propagação, aconselha-se a realização imediata de um tratamento preventivo (consulte a lista em anexo). Como referido anteriormente, prevê-se a ocorrência de tempo instável, com queda de precipitação que irá originar uma nova infecção nas plantações já desprotegidas. Aconselha-se a realização de um tratamento preventivo, antes da chuva, ou curativo, logo a seguir à mesma (consulte a lista enviada na circular nº4). Já foram detectados alguns focos da doença em algumas plantações da Região. Caso tenha verificado a presença de sintomas no batatal, efectue um tratamento dando preferência a produtos de contacto ou contacto+penetrante. Face à previsão meteorológica e ao desenvolvimento vegetativo da cultura, aconselha-se a manter o batatal protegido. A humidade matinal, a previsão de instabilidade climatérica e a fase de desenvolvimento da cultura, apresentam-se propícias à instalação e desenvolvimento da doença. Mantenha a sua plantação protegida. Nos batatais em pleno desenvolvimento, face às particularidades da cultura, recomenda-se a realização de um tratamento utilizando preferencialmente produtos de contacto ou superfície. A queda pluviométrica registada até à elaboração desta circular não foi suficiente para lavar o produto aplicado anteriormente. No entanto, se houver um aumento que provoque a sua lavagem, deve renovar o tratamento, em particular nas plantações em pleno desenvolvimento. Situação na Região inexistente inexistente ligeiro ligeiro a médio médio ligeiro ligeiro a médio Os primeiros focos da doença foram detectados no início do 2º decêndio do mês de Abril, sendo durante o 2º decêndio do mês de Maio que se detectou a maior intensidade da doença. Pese embora a existência de sintomas até aos finais do mês de não se considera ter havido perdas significativas de produção na Região. 9

10 POMÓIDEAS Durante o ano de 2006 a cultura das pomóideas foi considerada em 14 dos 18 avisos emitidos pela Estação de Avisos da Bairrada. A biomonitorização de pragas e doenças e a evolução do estado fenológico foram efectuadas em Amoreira da Gândara e na Mealhada. QUADRO RESUMO DOS AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DAS POMÓIDEAS NO ANO DE 2006 Nº da Data da Inimigos circular circular Formas hibernantes de insectos e ácaros Pedrado Pedrado e aranhiço vermelho Pedrado e afídeos Pedrado Pedrado, afídeos e aranhiço vermelho Pedrado, afídeos, bichado e cochonilha de S. José Pedrado, afídeos, bichado e aranhiço vermelho Pedrado Bichado Pedrado, bichado e aranhiço vermelho Mosca da fruta e bichado Mosca da fruta Pedrado e cancro. Sendo os meses de Abril, Maio e os meses em que se foram visados um maior número de inimigos. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DAS POMÓIDEAS AO LONGO DO ANO DE 2006 Março Abril Maio Julho Agosto Outubro TOTAL Afídeos Aranhiço Vermelho Bichado Cancro 1 1 Cochonilha de S. José 1 1 Formas hibernantes 1 1 Mosca do mediterrâneo 2 2 Pedrado O pedrado foi o inimigo para o qual foram emitidas mais recomendações, para tal em muito contribuíram as precipitações que se fizeram sentir nos referidos meses e, em particular, as dos meados Abril e. A titulo de exemplo coloca-se o gráfico termopluviométrico dos referidos meses da Estação Meteorológica Convencional de Bencanta. 10

11 Bencanta - Março a precipitação (mm) Temepratura (ºC) Precipitação-Março Precipitação-Abril 5 5 Precipitação-Maio Precipitação data 0 Temperatura-Março Temperatura-Abril Temperatura-Maio Temperatura- Durante o ano de 2006 foram efectuadas ao todo 27 recomendações para os 8 inimigos da cultura das pomóideas, repartidos por 14 boletins e 7 meses, 2 dos quais com recomendações a tratamentos preventivos ou de Inverno. QUADRO RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES E AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DAS POMÓIDEAS NO ANO DE 2006 Nº da Data da Inimigo Situação Recomendação circular circular na Região 2 14 de Formas Nos pomares onde se tenham observado Março hibernantes ataques de aranhiço vermelho, cochonilha de S. José e/ou afídeos (piolhos) deve realizar um tratamento a alto volume a alta pressão com um produto à base de malatião + óleo mineral (Malatiol e Klik) ou óleo de verão (Citrol; Garbol; Oleofix; Verol; Olmar; Fitanol; Jovitóleo; Soleol e Pomorol), o mais próximo da rebentação, com tempo seco e molhando bem as árvores de Março pedrado As pereiras e as variedades mais precoces de macieira encontram-se entre o abrolhamento e o botão verde. Estas fases de desenvolvimento são muito sensíveis ao pedrado e, uma vez que as condições climatéricas vão continuar instáveis, aconselha-se a realização de um tratamento o mais breve possível. Nas variedades mais tardias, aconselha-se o tratamento à medida que forem atingindo as referidas fases de desenvolvimento fenológico. inexistente 11

12 4 4 de Abril pedrado O Instituto de Meteorologia prevê a ocorrência de precipitação para os próximos dias, encontrando os pomares já desprotegidos face à última recomendação. Na impossibilidade de realizar um tratamento preventivo antes da chuva, deve efectuá-lo imediatamente a seguir com um produto de acção curativa (consulte a lista em anexo). inexistente Aranhiço vermelho A eclosão dos ovos de Inverno atingiu o seu valor máximo. Observe 100 folhas (2 folhas x 50 árvores) do terço inferior do ramo, se contabilizar 50 a 65% dessas folhas nas macieiras ou 40% nas pereiras com formas móveis, deverá efectuar um tratamento acaricida com um produto de acção larvicida. inexistente 5 11 de Abril pedrado Já foram detectadas as primeiras manchas de pedrado decorrentes da precipitação ocorrida nos finais de Março. Uma vez que o Instituto de Meteorologia prevê tempo instável para o fim da semana e que os pomares já se encontrarão desprotegidos face à última recomendação, aconselha-se a realização de um tratamento antes da chuva. Na impossibilidade deste, deve efectuá-lo imediatamente a seguir com um produto de acção curativa (consulte a lista enviada na circular nº4). ligeiro afídeos Observaram-se colónias de piolhos em alguns pomares da Região. Observe os jovens rebentos do seu pomar, se encontrar piolho cinzento ou 15% desses rebentos com presença de piolho verde, deve efectuar um tratamento com um produto à base de: acetamiprida (GAZELLE; EPIK); alfacipermetrina (FASTAC 30; ALPHA- ZIPPER; BESTSELLER 10 EC); deltametrina* (CISOR; DECIS AVANTAGE; SPENDOUR); diazinão (LAIDAN; DIAZOL 600 EC; BASUDINE 600); esfenvarelato (a) (SUMI-ALPHA); endossulfão (THIODAN CS; THIONEX 350EC; SAOEC 350; ENDOVANCE 350; ENDOQUISA; ENDOFEX); fosalona* (FOSALONA 30WP; ZOLONE); imidaclopride (GAUCHO; CONFIDOR; KOHINOR 20SL; COURAZE; CORSÁRIO)); lambda-cialotrina (KARATE with ZEON Technologie); malatião (MALATHANE; ACUAFIN); metidatião (SUPRATHION; NUFARCIDE 40 EC; ULTRACIDE 40E; ULTRACIDE 40M; METACIDINE 40M); metomil; (LANNATE L; METHOMEX 20SL) oxidemetão-metilo (METASYSTOX R); pirimicarbe (APHOX GD; PIRIMOR G; STOPPER); taufluvalinato* (KLARTAN); tiaclopride (b) ligeiro 12

13 (CALYPSO); tiametoxame (ACTARA 25WG) de Abril pedrado As particularidades climáticas, de entrega postal e outras podem ter influenciado para uma realização inoportuna do tratamento preconizado na circular anterior. No sentido de evitar a instalação e desenvolvimento da doença, recomenda-se a realização de um novo tratamento antes do dia 30. ligeiro 7 3 de Maio pedrado Os pomares, de uma maneira geral, estarão desprotegidos aquando das próximas chuvas. Realize um tratamento, de preferência antes das mesmas. ligeiro afídeos Ainda persistem colónias deste inimigo em alguns pomares da Região. Mantenha a vigilância do seu pomar, observe 100 rebentos (2 por árvore) e se encontrar 2 a 5% com piolho cinzento ou 15% com piolho verde, deve efectuar um tratamento com um produto à base de: acetamiprida (GAZELLE; EPIK); alfa-cipermetrina (FASTAC 30; ALPHA-ZIPPER; BESTSELLER 10 EC); deltametrina* (CISOR; DECIS AVANTAGE; SPENDOUR); diazinão (LAIDAN; DIAZOL 600 EC; BASUDINE 600); esfenvarelato (a) (SUMI-ALPHA); endossulfão (THIODAN CS; THIONEX 350EC; SAOEC 350; ENDOVANCE 350; ENDOQUISA; ENDOFEX); fosalona* (FOSALONA 30WP; ZOLONE); imidaclopride (GAUCHO; CONFIDOR; KOHINOR 20SL; COURAZE; CORSÁRIO)); lambda-cialotrina (KARATE with ZEON Technologie); malatião (MALATHANE; ACUAFIN); metidatião (SUPRATHION; NUFARCIDE 40 EC; ULTRACIDE 40E; ULTRACIDE 40M; METACIDINE 40M); metomil; (LANNATE L; METHOMEX 20SL) oxidemetão-metilo (METASYSTOX R); pirimicarbe (APHOX GD; PIRIMOR G; STOPPER); taufluvalinato* (KLARTAN); tiaclopride (b) (CALYPSO); tiametoxame (ACTARA 25WG). ligeiro Aranhiço vermelho De forma a limitar as populações de Verão, deve estar atento à evolução desta praga na sua parcela. Proceda à observação de 100 folhas (2 folhas x 50 árvores) do terço inferior do ramo, se contabilizar 50 a 65% dessas folhas nas macieiras ou 40% nas pereiras com formas móveis, deverá efectuar um tratamento acaricida com um produto de acção larvicida: abamectina* (VERTIMEC; BOREAL; APACHE); acrinatrina (RUFAST AVANCE); azocicloestanho* (PEROPAL); bifentrina (TALSTAR); cihexaestanho (PENNSTYL 660L; ACARPEC 600FL; incipiente 13

14 ACAROX; ACARPEC; ACARSTIN; PENNSTYL 25WP; PLICTRAN 25W; ACARIX); fenazaquina (MAGISTER FLOW); fenepiroximato (DINAMITE); piridabena* (NEXTER; NEXTER 20); propargite (OMITE 570EW) e tebufenepirade (MASAI) de Maio Pedrado A ocorrência de chuva encontrará os pomares desprotegidos, provocando uma nova infecção. Realize um tratamento, de preferência antes da chuva. Atque incipiente Afídeos Continuamos a observar colónias deste inimigo em alguns pomares da Região. Mantenha a vigilância do seu pomar, observe 100 rebentos (2 por árvore) e se encontrar 2 a 5% com piolho cinzento ou 15% com piolho verde, deve efectuar um tratamento. ligeiro Bichado Cochonilha S. José de Encontram-se reunidas todas as condições necessárias para o ataque desta praga. É aconselhável a realização de um tratamento com um produto de acção larvicida à base de uma das seguintes substâncias activas:. alfa cipermetrina (FASTAC 30; FASTAC); azinfos-metilo (GUSATHION M-25; COTNION M 25WP; AZINFOS SAPEC); beta-ciflutrina (BULLDOCK); carbaril (PERMUTEX; VISENE; RAVYON); ciflutrina (BAYTHROID); clorpirifos (Vários); clorpirifos metilo + deltametrina (DECISPRIME); clorpirifos + hexaflumurão (DELFOS 3); deltametrina (DECIS, CISOR; DECIS SPLENDOUR); diazinão (BASUDINE 600 EW; DIAZOL 600 EC; LAIDAN; BASUDINE 10 G; DIAZOL 10 G); fosalona (ZOLONE; FOSALONA 30 WP); fosmete (IMIDAN BT; FOSDAN 50; FOSLETE); lambda-cialotrina (KARATE +; KARATE with ZEON technology); malatião (MALATHANE; ACUAFIN); metidatião (SUPRATHION 40 EC; NUFARCIDE 40 EC; ULTRACIDE 40 E; METACIDINE 40 M; ULTRACIDE 40 M); tau-fluvalinato (KLARTAN; MAVRIK); tiaclopride (CALYPSO). Nos pomares habitualmente atacados por esta praga, deve realizar de imediato um tratamento. incipiente incipiente 10 5 de pedrado No caso de se continuarem a verificar as condições meteorológicas dos últimos dias não é necessário tratar. Bichado Afídeos Continuamos a capturar adultos nos nossos postos biológicos. Assim sendo, recomendase a renovação do tratamento. Mantenha a vigilância do seu pomar, observe 100 rebentos (2 por árvore) e se encontrar 2 a 5% com piolho cinzento ou 15% com piolho ligeiro ligeiro 14

15 verde, deve efectuar um tratamento. Dê preferência a produtos que combatam em simultâneo o bichado. Aranhiço vermelho As condições são favoráveis ao desenvolvimento da praga. Observe 100 folhas ao acaso do terço médio do ramo, se contabilizar ocupadas com formas móveis 50 a 75 % de folhas de macieira ou 50% de pereira, deve efectuar um tratamento. incipiente de pedrado A precipitação ocorrida encontrou os pomares desprotegidos, devendo verificar-se o aparecimento de manchas a partir do dia 19. Aconselha-se a realização de um tratamento o mais próximo possível desta data. Ausência de ataque de bichado O vôo e as perfurações de bichado continuam significativos em alguns dos nossos postos biológicos. Renove o tratamento afim de manter o pomar protegido. Atqque ligeiro de Julho Pedrado Nos pomares onde ainda persistam sintomas, deve renovar o tratamento. ligeiro Bichado Deve renovar o tratamento assim que termine o período de acção do último produto que utilizou. ligeiro Aranhiço vermelho As condições têm sido propícias ao desenvolvimento deste inimigo pelo que se torna necessário estar atento à sua evolução no pomar. Observe 100 folhas (colhidas no terço médio do ramo), se contabilizar 50 a 75% em macieiras ou 50% em pereiras ocupadas com formas móveis deste inimigo, deve efectuar um tratamento. incipiente 14 4 de Agosto Mosca da fruta O nº de capturas de mosca nas garrafas mosqueiras, instaladas nos nossos postos de observação biológica é significativo. Realize um tratamento para a mosca utilizando uma das seguintes substâncias activas: diazinão,fosmete, malatião e triclorfão. ligeiro Repita o tratamento mal termine a acção do produto aplicado. bichado Renove o tratamento afim de manter o pomar protegido. Opte por um produto que combata simultaneamente a mosca, tais como produtos à base de uma das seguintes substâncias activas: diazinão,fosmete ou malatião. ligeiro de Agosto de Outubro Mosca da fruta Pedrado Tenha em atenção o referido na circular anterior. Nos pomares que tenham sofrido ataques de pedrado durante o ano em curso, é ligeiro médio a 15

16 cancro aconselhável antes da queda das folhas a aplicação de Ureia a 5%. A calda deve ser dirigida para a copa e para as folhas caídas no chão. Esta pulverização tem como objectivo, a decomposição mais rápida das folhas contribuindo assim para a interrupção do ciclo do fungo. Nas parcelas de pomar ou variedades sensíveis a esta doença e onde é visível a presença de sintomas, recomenda-se a realização de um tratamento à queda da folha com um produto à base de cobre. Pedrado Para o pedrado foi implementada a metodologia clássica de previsão apoiada no ábaco de Mills-Laplace, com gravidade do ataque em função do número de horas de folha molhada e a temperatura média do período de humectação. QUADRO RESUMO DA PREVISÃO - PEDRADO Data prevista de aparecimento de manchas POSTOS BIOLÓGICOS Data de infecção Anadia 23-Mar 10-Abr 08-Abr TRATAMENTO A 25 DE MARÇO 29-Mar 15-Abr 13-Abr TRATAMENTO A 7 DE ABRIL Bencanta 05-Abr 22-Abr 20-Abr MANCHAS PRIMÁRIAS A 10 DE ABRIL (AMOREIRA) TRATAMENTO A 13 DE ABRIL 14-Abr 01-Mai 25-Abr 30-Abr 25-Abr 20-Abr 04-Mai 29-Abr 04-Mai 29-Abr TRATAMENTO A 28/29 DE ABRIL TRATAMENTO A 5/6 DE MAIO 13-Jun 21-Jun 21-Jun 14-Jun 22-Jun 15-Jun 23-Jun TRATAMENTO A 19 DE JUNHO O primeiro tratamento foi recomendado ao estado fenológico C3-D (boletim nº 3, de 23 de Março), como refere a metodologia, mesmo que se tenha aplicado a metodologia de previsão para a detecção de manchas primárias. Os tratamentos recomendados nos boletins nº4 a nº 8, inclusivé, foram resultado da implementação da metodologia de previsão. Os restantes tiveram carácter preventivo face às previsões de condições climáticas que originariam novas infecções. Os quadros de implementação da metodologia de previsão podem ser consultados no final deste capítulo. 16

17 Pragas Aranhiço vermelho A biomonitorização deste inimigo teve início antes do abrolhamento com a colocação das placas vaselinadas com partes de ramos onde se encontravam aglomerados de posturas. Após a sua colocação foi feita a contagem semanal do número de larvas eclodidas, a eclosão teve inicio em finais de Fevereiro : ESTUDO DA ECLOSÃO DE OVOS DE INVERNO DE ARANHIÇO VERMELHO 2006 Data de observação Placa nº1 Placa nº2 Nº da placa Placa nº3 Placa nº4 Placa nº5 Total de eclosões Colocação das placas vaselinadas Eclosão dos ovos de Inverno de Aranhiço Vermelho Da t a Placa nº1 Placa nº2 Placa nº3 Placa nº4 Placa nº5 Tot al de eclosões O tratamento foi aconselhado ao pico das eclosões que se verificaram a 4 de Abril. Ao longo do ciclo vegetativo da cultura foi avaliada a intensidade de ataque deste inimigo no posto de observação biológica e, como referido, em árvores isoladas, não se tendo verificado ataques intensos em nenhuma das parcelas. Bichado, Blancardella, Scitella e Mosca do mediterrâneo Apenas em árvores abandonadas isoladas foram observados estragos de bichado com alguma intensidade e estragos ligeiros de blancardella. No posto de observação biológica não foram detectados estragos de nenhum destes inimigos. 17

18 No quadro seguinte encontram-se as curvas de voo destes inimigos, tendo-se assinalado os respectivos tratamentos. Pomóideas - Pragas Nº de adultos capturados bichado blancardella scitella mosca do mediterrâneo Mar 6-Abr 13-Abr 20-Abr 27-Abr 4-Mai 11-Mai 18-Mai 25-Mai 1-Jun 8-Jun 15-Jun 22-Jun 29-Jun 6-Jul 13-Jul 20-Jul 27-Jul 3-Ago 10-Ago 17-Ago 24-Ago 31-Ago 7-Set Data Em Anadia obtivemos os seguintes dados: Pomóideas -pragas - Anadia Nº de adultos capturados Blancardella Scitella Bichado Mosca do mediterrâneo Mar 7-Abr 14-Abr 21-Abr 28-Abr 5-Mai 12-Mai 19-Mai 26-Mai 2-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 7-Jul 14-Jul 21-Jul 28-Jul 4-Ago 11-Ago Data Cochonilha de S. José e afídeo verde No que se refere a estes dois inimigos apenas no piolho verde se atingiu o nível económico de ataque, no entanto os estragos observados não foram significativos. A cochonilha de S. José, e embora se tenham colocado fitas em troncos de árvores com sintomas, não foi detectada nas cintas nem nas armadilhas. Nos postos de observação biológica não foram detectados sintomas desta praga. 18

19 OLIVEIRA Durante o ano de 2006 a cultura das Oliveira foi considerada em 12 dos 18 avisos emitidos pela Estação de Avisos da Bairrada. A biomonitorização de pragas e doenças e a evolução do estado fenológico foram efectuadas em 2 olivais localizados em Cerdeiras e no Rabaçal. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DA OLIVEIRA AO LONGO DO ANO DE 2006 Janeiro Março Abril Maio Julho Agosto Setembro Outubro TOTAL Tuberculose 1 1 Caruncho 1 1 Mosca da azeitona Olho de pavão Algodão Traça da oliveira Cochonilha H 1 1 Gafa Cercosporiose 1 1 Durante o ciclo vegetativo, após o início do crescimento, as recomendações efectuadas para as doenças tiveram em consideração as fases de sensibilidade da cultura e as condições climáticas. Para as pragas foi feita a biomonitorização com recurso a armadilhas sexuais e cromotrópicas, e a estimativa de risco, avaliando-se a intensidade de ataque das diferentes pragas. Foi ainda monitorizado o lepidóptero Euzophera pingüis, com recurso a armadilha sexual. No Inverno (Janeiro) foram recomendadas a adopção de medidas culturais que limitem a instalação e o desenvolvimento de alguns inimigos tais como: a mosca da azeitona, o caruncho e a tuberculose ou ronha. O maior número de recomendações incidiu sobre a traça e a mosca da azeitona, seguidas pelo olho de pavão e pela gafa. Esta última veio a manifestar-se com grande intensidade a partir dos meados do mês de Outubro, resultado da precipitação e, principalmente, dos elevados teores de humidade relativa do ar que se fizeram sentir nos meses de Setembro a Novembro. A gafa foi responsável por grandes quebras de produção, em particular nos olivais onde foram descurados os tratamentos nos meses de Setembro e Outubro. 19

20 CERDEIRAS mm ºC Humidade relativa máxima Humidade relativa média 0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 0 Humidade relativa mínima Precipitação Temperatura máxima Temperatura média Temperatura mínima As recomendações foram as seguintes: QUADRO DE RECOMENDAÇÕES PARA A CULTURA DA OLIVEIRA NO ANO DE 2006 Nº da circular Data da circular 1 26 de Janeiro 2 14 de Março Inimigo Tuberculose ou ronha da oliveira Caruncho Mosca da azeitona Olho de pavão Recomendação Esta doença é disseminada principalmente pelos instrumentos de corte, devendo ter o cuidado de proceder à sua desinfecção sobretudo antes de intervir em olivais jovens. As feridas de poda devem ser desinfectadas com uma pasta de cobre, em particular nos olivais onde este inimigo se encontre presente. Temos observado ultimamente fortes ataques em alguns olivais. Como medida preventiva aconselha-se os senhores olivicultores a retirar e destruir toda a lenha de poda de forma a reduzir a população hibernante. As pupas desta praga passam normalmente o Inverno enterradas no solo e as mobilizações do terreno têm um papel importante na sua destruição. Se optar por esta prática deve realizá-la o mais cedo possível. A oliveira encontra-se muito sensível a este fungo desde o início do ciclo vegetativo até ao aparecimento dos botões florais. Este inimigo manifesta-se por manchas circulares nas folhas, que atrofiam o desenvolvimento da planta e pode 20

21 4 4 de Abril 6 24 de Abril 9 22 de Maio de de Olho de pavão algodão Traça da oliveira Algodão Traça da oliveira Traça da oliveira Traça da oliveira originar uma queda precoce e intensa das mesmas, com consequências ao nível da produção. Por esta razão deve ter a cultura protegida, sempre que as condições climatéricas sejam propícias ao desenvolvimento da doença (temperaturas entre os 15 a 20ºC e ocorrência de chuva). As substâncias activas homologadas são: hidróxido de cobre, óxido cuproso, oxicloreto de cobre e zirame. As condições climatéricas (precipitação e temperatura elevada) são propícias ao desenvolvimento da doença. Estando a planta numa fase de desenvolvimento sensível a este inimigo (até ao inchamento dos botões florais estado fenológico D), aconselha-se a manter o olival protegido, optando por produtos cúpricos (calda bordalesa, hidróxido ou oxicloreto de cobre). Este insecto realiza a postura nas folhas dos rebentos terminais no início da Primavera. Após a eclosão, as ninfas dirigem-se para os botões florais, formando colónias de aspecto algodonoso. Alimentam-se da seiva, prejudicando o vingamento das flores e o desenvolvimento da planta, com particular gravidade nas oliveiras jovens. Este inimigo não causa habitualmente grandes estragos, no entanto mantenha a vigilância do seu olival. Em plantações jovens, se detectar uma significativa presença deste inimigo, proceda a uma pulverização a alta pressão sobre as colónias de algodão com um insecticida à base de dimetoato (PI). O número de capturas nas armadilhas sexuais está elevado. Embora não se tenham observado grandes sintomas e esta geração não cause habitualmente estragos significativos, aconselha-se a vigilância em particular dos olivais jovens. Observe 20 árvores ao acaso, e em cada uma 5 gomos terminais. Se contabilizar 10% de gomos atacados, deve efectuar um tratamento com uma das seguintes substâncias activas: Bacillus thuringiensis (PI), carbaril, dimetoato, fentião (PI) ou malatião. Temos observado, em alguns olivais a Sul de Coimbra, forte presença deste inimigo com elevado número de colónias em botões florais. Observe 120 inflorescências (2 x 60 árvores), se 25% estiverem atacadas deve realizar um tratamento com um produto à base de dimetoato. Está a decorrer a geração antófaga da traça da oliveira, a qual se alimenta de botões florais, deixando-os ligados entre si por fios de seda. Embora esta geração não cause habitualmente grandes estragos, deve estar atento à sua evolução no olival, em particular naqueles onde se verifica um reduzido número de inflorescências. Observe 10 cachos florais x 20 árvores, se 5 a 11% estiverem atacados deve aplicar um insecticida homologado. As capturas e o número de posturas têm vindo a intensificar-se. Tendo-se constatado uma baixa taxa de vingamento, aconselha-se o combate à geração carpófaga com a realização de um tratamento à base de uma das seguintes substâncias activas: carbaril, dimetoato, fentião* ou malatião. Tenha em atenção o referido na circular anterior. Se não tratou, deve fazê-lo de imediato enquanto o caroço não se 21

22 13 17 de Julho 14 4 de Agosto de Agosto de Setembro de Outubro Cochonilha H Mosca da azeitona Gafa Mosca da azeitona Gafa, olho de pavão e cercosporiose Mosca da azeitona gafa encontra duro. Temos observado a presença desta praga em alguns olivais. Uma vez que a praga se encontra na fase de maior sensibilidade aos tratamentos (jovens larvas ou larvas recém eclodidas), caso detecte sintomas no seu olival, em particular nos de copas mais fechadas, deve efectuar um tratamento com insecticida à base de óleo de verão ou metidatião, de preferência apenas nas árvores com presença deste inimigo. As condições climáticas e a evolução fenológica da cultura são favoráveis à intensificação do ataque desta praga. Recomenda-se a realização imediata de um tratamento com uma das seguintes substâncias activas. A precipitação ocorrida favorece o desenvolvimento desta doença, pelo que deve ser efectuado um tratamento com um produto à base de uma das seguintes substâncias activas: hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre ou sulfato de cobre. O vôo continua intenso, tendo-se atingido em alguns locais o nível económico de ataque estabelecido para a mosca da azeitona (8 12% de frutos com larvas vivas). Aconselhase a realização de um novo tratamento logo que termine a persistência do produto aplicado anteriormente. Estas doenças são responsáveis por desfoliações intensas e redução do vigor das árvores, conduzindo a uma perda significativa da produção e, até mesmo, diminuição da qualidade do azeite. A precipitação ocorrida, bem como a previsão de instabilidade climática para os próximos dias, recomenda a realização de um novo tratamento contra estas doenças. Utilize uma das seguintes substâncias activas: hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre ou sulfato de cobre. Na última observação realizada nos nossos postos biológicos não se tinha atingido o nível económico de ataque. No entanto, dadas as condições climatéricas e o estado de desenvolvimento da azeitona, aconselha-se os Srs. Agricultores a manterem a vigilância a este inimigo. Observe 10 frutos x 20 árvores e se contabilizar 8 a 12% dos mesmos com formas vivas, deve efectuar um tratamento. A precipitação que se tem feito sentir provocou novas infecções nos frutos que se irão traduzir por queda precoce e/ou diminuição da qualidade do produto final, quer se destine a azeite ou a conserva. Aconselha-se a realização imediata de um novo tratamento contra esta doença, nos olivais de colheita tardia. Utilize um produto à base de cobre, de preferência que contenha um aderente, para tal é indispensável proceder à leitura do rótulo. Da monitorização de pragas resultaram as seguintes curvas de voo. De realçar que em nenhum destes inimigos foram observados ataques de grande intensidade. 22

23 Curvas de vôo - Cerdeiras 2006 nº de adultos capturados Fev 22-Fev 1-Mar 8-Mar 15-Mar 22-Mar 29-Mar 5-Abr 12-Abr 19-Abr 26-Abr 3-Mai 10-Mai 17-Mai 24-Mai 31-Mai 7-Jun 14-Jun 21-Jun 28-Jun Data 5-Jul 12-Jul 19-Jul 26-Jul 2-Ago 9-Ago 16-Ago 23-Ago 30-Ago 6-Set 13-Set 20-Set 27-Set 4-Out 11-Out 18-Out 25-Out 1-Nov traça mosca euzophera Curvas de vôo - Rabaçal D a t a t raça mosca euzophera 23

24 VINHA Durante o ano de 2006 a cultura da Vinha foi considerada em 17 dos 18 avisos emitidos pela Estação de Avisos da Bairrada. A biomonitorização de pragas e doenças e a evolução do estado fenológico foram efectuadas em 8 postos, designadamente: Aguieira, Amoreira da Gândara, Anadia, Cerdeiras, Cordinhã, Mealhada, Ourentã e Pedralvites. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DA VINHA AO LONGO DO ANO DE 2006 Janeiro Março Abril Maio Julho Agosto Setembro Dezembro TOTAL Cochonilhas Escoriose e doenças do lenho Míldio Oídio Traça da uva Podridão Cinzenta Os inimigos que mais se manifestaram durante o presente ano foram o míldio da videira, com maior incidência no mês de, e a podridão cinzenta por altura da colheita, em particular devido às condições climáticas que se fizeram sentir a partir do 2ª decêndio de Setembro. Míldio da videira Para o míldio da videira foi implementada a metodologia clássica de previsão, avaliadas as condições climáticas e a intensidade de ataque nos postos de observação biológica e fenológica na Região. Em 21 de Fevereiro iniciou-se a recolha de fragmentos, colocados no campo no Outono do ano anterior, com vista a avaliar a maturidade dos oósporos. No posto de Mealhada obteve-se germinação de macroconídios após 24 horas, enquanto que noutros postos só se verificou ao fim de 48 ou mais horas. 24

25 No quadro seguinte apresenta-se o estudo da germinação dos oósporos. ESTUDO DA MATURAÇÃO DOS OÓSPOROS Data de colocação em estufa Posto biológico Nº de dias de permanência em estufa Anadia S D 11 C S D Cordinhã S D 18 C S D Mealhada S D 77 C S D Ourentã S D 4 C S D Pedralvites S D 0 C S D Cordinhã 4 S D 11 C S D 0 0 Aguieira 0 S D 0 C S D Águeda S D S Amoreira S D S Anadia S D S Cordinhã S D S D Mealhada S D S D Ourentã S D S D Pedralvites S D S D Águeda S D S Amoreira S D S Anadia S D S Mealhada S D S Pedralvites S D S Ourentã S D S Cordinhã S D S Anadia S D S Pedralvites 0 0 S D S D Ourentã 0 0 S D S D Cordinhã 0 0 S D S D Mealhada 0 0 S D S D Amoreira S D S D Agueda S D S D Em 5 de Abril encontravam-se reunidas 3 das 4 condições necessárias para a ocorrência da infecção primária, apenas o desenvolvimento vegetativo era inferior a 10 cm de pâmpano na esmagadora maioria das vinhas da Região. Mesmo assim aplicou-se a metodologia de previsão, tendo-se estimado o aparecimento de manchas entre o dia 17 e 20 de Abril, confirmando-se o seu aparecimento a 18 de Abril na casta Chardonnay da Quinta do Encontro e da EVB (talhão da poda mínima). 25

26 QUADRO RESUMO DA PREVISÃO - MÍLDIO DA VINHA Data prevista de aparecimento de manchas POSTOS BIOLÓGICOS Data de infecção Aguieira Bencanta Ourentã Tamengos Oósporos maduros a 22 de Fevereiro 05-Abr 18-Abr 17-Abr 18-Abr 20-Abr 14-Abr 29-Abr 27-Abr 29-Abr 29-Abr 21-Abr 01-Mai 01-Mai 01-Mai 01-Mai Circular nº 6 de 24 de Abril, recomenda tratamento antes do dia 29 de Abril. Embora se tenham detectado as manchas primárias a 18 de Abril, nas casta Chardonnay (Quinta do Encontro) e poda mínima (EVB). A "verdadeira" infecção primária deverá ter ocorrido nas chuvas da Páscoa, a partir de 14 de Abril. Verificou-se o aparecimento de elevado número de manchas a partir do dia 1 de Maio. Estas manchas são provenientes da infecção do dia 21 a 23 de Abril. Embora com tratamentos efectuados com penetrantes e outros, antes do dia 29, verificaram-se os três tipos de manchas: curadas, esporuladas e de óleo numa mesma parcela. Circular nº 7 de 3 de Maio, recomenda tratamento antes das chuvas previstas para sábado dia 6 de Maio, uma vez que a persistência de tratamento anterior está a finalizar ou já finda. Pretende-se, ainda, diminuir a incidência da doença face aos focos presentes. NÃO SE VERIFICOU CHUVA MAS CONTINUA HR MUITO ELEVADA. Circular nº 8 de 16 de Maio, refere que a persistência do tratamento recomendado na circular nº 7, de 3 de Maio, estará terminado ou prestes a terminar, deixando as videiras desprotegidas face à precipitação prevista pelo Instituto de Meteorologia para o final da semana. Assim sendo, recomendou-se a realização de um tratamento com um fungicida anti-míldio penetrante ou sistémico (desde que não existam manchas esporuladas), de preferência antes da precipitação. ESSA PRECIPITAÇÃO VERIFICOU-SE A 21 DE MAIO, ESTANDO AS VIDEIRAS PROTEGIDAS, no entanto foi implementada a metodologia de previsão, mesmo sem se ter emitido nenhuma circular de Avisos. 08-Mai 19-Mai A 8 de Maio no posto de Aguieira foi registada precipitação, implementou-se a metodologia, no entanto a vinha estava protegida pelo tratamento nº2 recomendado na circular nº7 de 3 de Maio. 21-Mai 30-Mai 28-Mai 25-Mai 31-Mai Na circular nº 10 de 5 de fez-se o seguinte ponto de situação para o MÍLDIO -As condições climatéricas não têm sido propícias ao desenvolvimento e instalação do fungo. A manterem-se estas condições não se afigura necessário renovar o tratamento. Só se houver aumento da humidade se justifica a realização de um novo tratamento. Neste boletim foi já recomendada a utilização de produtos com cobre. 13-Jun 19-Jun 19-Jun 18-Jun 19-Jun Na circular nº 11 de 13 de face à queda pluviométrica intensa e ao término da persistência do tratamento aconselhado já há aproximadamente 1 mês, fez-se a recomendação de um tratamento aplicando a metodologia com base nas temperaturas médias dos 3 dias anteriores. Assim sendo o aparecimento de manchas seria para 17 de. No entanto implementou-se a metodologia de forma igual às anteriores infecções dando os resultados anteriores. A 19 de foram detectadas manchas de óleo em vinhas de Cantanhede, algumas a iniciar a esporulação, situação que se manteve durante a quase totalidade da semana. No final da semana, dias 22 e 23, começaram a surgir os primeiros bagos com sintomas de rot brune, situação que se tornou mais grave a partir de 27 de, independentemente da data e do produto utilizado no tratamento anterior. Surgiram, ainda, algumas situações semelhantes a COITRE (conidiella diplodiella) a partir de 2 de Julho. Na circular nº 12 de 28 de face à existência de intensos focos de rot brune, à previsão de tempo instável, a elevadas humidades matinais e ao término da persistência do tratamento aconselhado a 13 de. Fez-se a recomendação de um novo tratamento. No final do mês de (a partir de 28) e até ao dia 5 de Julho tem-se intensificado o aparecimento de sintomas, que inicialmente se asemelhavam a COITRE (conidiella diplodiella) mas que, nesta data se afiguram como BLACK_ROT, face à existência de pontuações negras nos bagos emurchecidos. 18-Jul 22-Jul 22-Jul 22-Jul 22-Jul 26

27 As recomendações preconizadas para o míldio da vinha, assim como a situação na Região à data da sua emissão foram as seguintes. Míldio da Vinha Nº da Data da circular circular 5 11 de Abril 6 24 de Abril 7 3 de Maio 8 16 de Maio 10 5 de Recomendação MÍLDIO - ponto da situação Para que ocorra a infecção primária de míldio é necessário que se encontrem reunidas em simultâneo várias condições, ligadas quer ao fungo, quer às condições climatéricas, quer ao desenvolvimento vegetativo da videira. Embora se tivessem verificado algumas destas condições, nomeadamente as do fungo e as climatéricas, a esmagadora maioria das videiras da Região não possuía desenvolvimento vegetativo suficiente. Assim sendo, AINDA NÃO É NECESSÁRIO EFECTUAR QUALQUER TRATAMENTO. As chuvas ocorridas no início do mês de Abril provocaram a infecção primária de míldio, em vinhas com desenvolvimento vegetativo igual ou superior a 10 cm de pâmpano, tendo-se observado já as respectivas manchas. Dada a precipitação que se fez sentir na última semana e a diversidade de desenvolvimento vegetativo das vinhas da Região, prevê-se o aparecimento de manchas de míldio a partir do dia 29 de Abril. Recomenda-se a realização de um tratamento o mais próximo possível desta data, opte por produtos contacto+ penetrante. O Instituto de Meteorologia prevê a ocorrência de tempo instável e que se irá manter durante a próxima semana. Por esta altura a persistência do tratamento recomendado anteriormente estará terminado ou prestes a terminar, deixando as videiras desprotegidas. Assim sendo, recomenda-se a realização de um tratamento com um fungicida anti-míldio penetrante ou sistémico (desde que não existam manchas esporuladas), de preferência antes da precipitação. A persistência do tratamento recomendado na circular nº 7, de 3 de Maio, estará terminado ou prestes a terminar, deixando as videiras desprotegidas face à precipitação prevista pelo Instituto de Meteorologia para o final da semana. Assim sendo, recomenda-se a realização de um tratamento com um fungicida anti-míldio penetrante ou sistémico (desde que não existam manchas esporuladas), de preferência antes da precipitação. MÍLDIO-Ponto da situação As condições climatéricas não têm sido propícias ao desenvolvimento e instalação do fungo. A manterem-se estas condições não se afigura necessário renovar o tratamento. Só se houver aumento da humidade se justifica a realização. Nesta situação pode já recorrer a produtos com cobre. Situação na Região inexistente ligeiro médio médio ligeiro a 27

28 11 13 de de de Julho A chuva que tem ocorrido em alguns locais da Região provocou uma nova infecção secundária de míldio, cujas manchas devem aparecer a partir do dia 17 de Maio. Uma vez que as vinhas se encontravam desprotegidas sugere-se a realização imediata de um tratamento com um fungicida penetrante, de preferência com cobre, dada a previsão de continuidade de tempo instável. Temos observado manchas de míldio esporuladas em alguns locais. Como se prevê alguma instabilidade do tempo, e se verifica também a presença de humidade matinal nas folhas, deve realizar um tratamento com um fungicida à base de cobre. Embora as condições meteorológicas não se tenham afigurado propícias ao desenvolvimento deste inimigo, ainda persistem alguns sintomas em cachos (bagos enegrecidos e duros que se desprendem facilmente) e em folhas jovens (manchas de óleo esporuladas) em algumas vinhas. No sentido de conter o desenvolvimento da doença, aconselha-se a realização de um tratamento com um fungicida que contenha cobre, após ter efectuado a desponta (supressão da extremidade dos pâmpanos, onde se encontra a maioria das folhas atacadas) e adoptado medidas que levem à queda ou supressão dos bagos atacados. ligeiro médio intenso médio Os ataques mais intensos surgiram em Maio e, resultado das precipitações concentradas nos dias 19 a 21 de Maio e 14 a 16 de, que originaram lavagem dos tratamentos. Embora se tenham detectado sintomas ao longo de grande parte do ciclo vegetativo da videira, estas infecções originaram sintomas severos que em algumas vinhas se traduziram numa redução de produção próxima dos 10%, segundo os proprietários. De notar que, foi frequente os agricultores referirem não perceberem a razão de tal intensidade de ataque, uma vez que teriam procedido à realização de um tratamento dias antes da ocorrência da precipitação de Maio. PEDRALVITES - MAIO 2006 a mm Precipitação Temperatura média Data 28

29 Bencanta precipitação (mm) temperatura (ºC) Precipitação temperatura méd d at a Oídio Durante o ano de 2006 foram emitidos 8 recomendações de tratamentos para o oídio da vinha, baseados nas épocas de maior sensibilidade da videira em função do seu desenvolvimento fenológico saída das folhas, floração-alimpa e bago de ervilha-cacho fechado e em função das condições climáticas previstas e/ou ocorridas na Região. No quadro que se segue encontram-se as recomendações efectuadas, assim como uma breve análise da intensidade de ataque deste inimigo nas vinhas da Região, sendo que, apenas em meados de se detectaram os primeiros focos, alguns de grande importância em vinhas mal arejadas e/ou conduzidas. De uma maneira geral não foram observados sintomas na esmagadora maioria das vinhas. Oídio da vinha 2006 Nº da Data da circular circular 5 11 de Abril Recomendação Após a vindima foram detectados ataques fortes desta doença em algumas vinhas da Região, deixando uma grande quantidade de inoculo potencial para esta campanha. Uma vez que as condições climatéricas e o estado de desenvolvimento da videira são propícios ao desenvolvimento deste inimigo, aconselha-se a realização de um tratamento, de preferência com enxofre na Situação na Região inexistente 29

30 6 24 de Abril 7 3 de Maio 8 16 de Maio 10 5 de de de de Julho formulação pó. As condições climáticas continuam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Mantenha a sua vinha protegida. As condições climatéricas e fenológicas continuam propícias à instalação e desenvolvimento deste inimigo. Mantenha a sua vinha protegida. As vinhas da Região encontram-se entre o estado fenológico de botões florais separados e a floração, fase muito sensível a este inimigo. Assim sendo, e uma vez que as condições climatéricas se mantém propícias ao seu desenvolvimento, deve manter a vinha protegida, dando preferência ao enxofre na formulação pó polvilhável à medida que as vinhas forem entrando em floração O estado fenológico bago de chumbo/bago de ervilha são particularmente sensíveis a este inimigo. Deve efectuar um tratamento, em especial em vinhas com grande vigor, mal arejadas ou com outras particularidades onde se reúnam condições favoráveis ao fungo. Realça-se a importância das técnicas culturais que promovem o arejamento do interior da videira e dos cachos, no controlo deste inimigo e na eficácia do tratamento. A vinha encontra-se numa fase de desenvolvimento de grande sensibilidade a este inimigo. Deve manter a vinha protegida. É IMPORTANTE A ADOPÇÃO DE MEDIDAS QUE PROMOVAM O AREJAMENTO DO INTERIOR DA VIDEIRA E DOS CACHOS. Existem alguns focos de oídio, em particular nas vinhas pouco arejadas e o desenvolvimento fenológico ainda é, de grande sensibilidade à doença. Mantenha a vinha protegida. Temos observado a existência de alguns focos de oídio, com maior incidência em videiras pouco arejadas. Uma vez que a vinha ainda se encontra sensível a este inimigo, aconselha-se manter a vinha protegida. Ausência de ataque Ausência de ataque Ausência de ataque Ausência de ataque Ausência de ataque ligeiro ligeiro Podridão cinzenta Para esta doença foram recomendados os tratamentos segundo o método standart floração-alimpa, fecho dos cachos, início do pintor e 3-4 semanas antes da vindima. Os primeiros focos da doença foram detectados em meados de, em especial em vinhas mal arejadas. Deu-se grande importância à adopção de medidas culturais como importante meio de luta no controlo e combate a este inimigo. A grande incidência da doença teve lugar no final da maturação, mês de Setembro, devido às condições climáticas adversas (temperaturas baixas e teores de humidade elevados e/ou precipitação). No quadro que se segue apresentam-se as recomendações efectuadas, assim como a situação de incidência de ataque da doença verificada. 30

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