Associação São Bento. Prestação de Contas. Exercício de
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1 Associação São Bento Prestação de Contas Exercício de
2 No cumprimento das disposições legais e estatutárias, vem a Direcção da Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Peras de Rio Tinto, adiante designada por Associação submeter à apreciação e votação da competente Assembleia Geral, o Relatório e Contas, referente ao ano de Em 21 de Dezembro de 2012, realizou-se a assembleia geral eleitoral, tendo como ponto único a Eleição dos corpos sociais para o triénio 2013/2015. Apresentou-se a sufrágio uma lista única, subscrita pela Direcção, que foi a lista vencedora do acto eleitoral. A tomada de posse dos novos órgãos sociais realizou-se no dia 28 de Dezembro de 2012, cumprindo as normas estatutárias em vigor. Importa salientar que apesar de haver a continuidade de grande parte dos membros dos órgãos sociais do mandato anterior, registaram-se algumas mudanças de funções e competências. A actual Direcção tem a obrigação de apresentar o relatório e Contas do exercício de 2012, sendo o desempenho verificado da exclusiva responsabilidade da Direcção anterior, como se referiu anteriormente. Relatório de actividades Relativamente às principais realizações efectuadas em 2012 pelos Órgãos Sociais, passamos a mencionar a seguir as acções mais importantes, devidamente explicitadas de acordo com os diferentes sectores directivos. Assim: Estatutos e Regulamento de benefícios:
3 Os Estatutos e o Regulamento de Benefícios foram aprovados em assembleia-geral de 3 de Agosto de 2012, tendo sido enviados à Tutela, que já tinha aprovado previamente a versão que foi posta à discussão e votação. A alteração global dos Estatutos e dos Regulamentos de Benefícios foi publicada no site do Ministério da Justiça no dia 7 de Setembro de A Associação recepcionou a comunicação da Direcção Geral da Segurança Social da aprovação dos novos Estatutos e dos Regulamentos de Benefícios no dia 25 de Setembro de A Direcção da Associação aproveita a oportunidade de agradecer a colaboração da União das Mutualidades Portuguesas, nomeadamente o Dr. Luis Alberto e o Dr. Luís Miranda. Área administrativo-financeira Património o Manutenção do sistema de Informação da Associação, que acarretou melhorias significativas nos procedimentos internos ao nível de gestão, através de automatização de processos, conseguindo desta forma obter informação vital em tempo real, com melhoria contínua de processos; o Preenchimento de IRS, via electrónica, que possam auxiliar os nossos Associados no cumprimentos das suas obrigações legais e fiscais. o Obras de modernização do Edifício Sede foram concluídas as obras de modernização do Edifício Sede, tendo sido reabertas ao público em 2 de Dezembro de 2012, reformulando a filosofia existente até então, passando para um atendimento personalizado, dotando o espaço de casas de banho regulamentares, aproveitamento do sótão, sala de espera, gabinete médico e a cobertura do exterior, aumentando área de armazenamento;
4 o Durante as obras foi necessário proceder à demolição da laje, uma vez que apresentava deficiências de raiz, imprevisto que provocou um atraso significativo nas obras de modernização; o Face às obras em curso, foi necessário que se ponderasse mudar os serviços administrativos bem como o consultório médico para instalações provisórias, tendo-se efectuado o contrato de arrendamento de 2 lojas no centro comercial em frente ao edifício sede, contratos que foram revogados com o acordo entre a Direcção da Associação e o Senhorio; 4 o Procedeu-se ainda ao restauro dos móveis antigos que ainda restavam no sótão do edifício sede e estavam em condições de degradação; o A Associação adquiriu 2 imóveis que se situam junto ao edifício sede da Associação, totalizando , após a assembleia-geral de 19 de Setembro de 2012 ter aprovado a proposta da Direcção para essa aquisição. Um dos imóveis é um prédio urbano, destinado a habitação, composto por casa térrea com quintal, com a área coberta de 50 m2 e quintal com 100 m2, sito na Rua da Boavista, nº. 402, da freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, inscrito na matriz predial urbana sob o art. 984 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob a descrição nº e o outro é um prédio urbano, destinado a habitação, composto por casa térrea com quintal, com a área coberta de 50 m2 e quintal com 100 m2, sito na mesma Rua da Boavista, nº. 404 da freguesia e concelho referidos, inscrito na matriz predial urbana sob o art. 983 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob a descrição nº Marketing / Relação com Associados
5 o Actualização do sítio na internet e adesão às redes sociais Facebook e Twitter; o Divulgação de notícias em jornais locais; 5 o Concessão de benefícios aos nossos Associados, através da atribuição da comparticipação de 6, em consulta médica na sede, só aplicável a associados que tenham pelo menos 12 meses de quotas pagas, assumindo a Associação de São Bento o pagamento à Liga das Mutualidades do Porto do valor das consultas efectuadas. Em conclusão, mais uma vez, foram realizados todos os objectivos propostos, preparando a Associação São Bento para os desafios dos tempos modernos. Novo referencial contabilístico Decorrente da publicação dos normativos legais para as Entidades do Sector Não Lucrativo, procedeu-se à conversão do anterior referencial contabilístico para aquele novo referencial. O desenvolvimento das demonstrações financeiras anexas espelha já a nova estrutura conceptual. Enquadramento macro e sectorial As perspetivas para a economia portuguesa em 2013 e 2014 continuam a ser marcadas pelo processo de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos estruturais, nomeadamente pelo impacto imediato das medidas de consolidação orçamental, assim como de condições de financiamento restritivas no quadro do processo de desalavancagem ordenada e gradual do setor bancário. O ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos, que está a ter um impacto recessivo inevitável e antecipado, tornou-se particularmente exigente num enquadramento
6 internacional marcado pelo abrandamento da economia mundial em 2012 e 2013 e que só deverá atenuar em O nosso país tem vindo a atravessar uma grave crise económica-financeira, com graves repercussões ao nível do aumento do desemprego, que nos coloca enquanto Entidades pertencentes à Economia Social e Solidária com responsabilidades acrescidas na comunidade em que estamos inseridos. 6 Evolução da actividade Assim, passaremos a apresentar dados relevantes sobre o exercício de 2012: Movimento de Associados O número de eliminados (com Direito) não inclui os associados sobre os quais incidiram as participações de falecimento em Janeiro de 2013, cujo óbito ocorreu ainda em 2012.
7 É prática comum da Associação de não considerar como associados activos aqueles que devam mais de 12 quotas mensais, em fim de exercício, conforme determina o art.º 5.º, n.º 3 do Regulamentos de Benefícios em vigor, que proporciona uma maior transparência do movimento de associados e uma diminuição do número de associados mais significativa. Em síntese, salienta-se que se verifica uma tendência linear de decréscimo do número de associados ao longo dos vários anos, conforme se pode ver no mapa seguinte. 7 Assistência médica Na área da Medicina Preventiva, a cargo da Liga das Associações, tem-se revelado uma alternativa válida ao Serviço Nacional de Saúde, registando-se um aumento gradual ao longo dos vários anos. Na tabela abaixo, constata-se as diversas especialidades médicas da Liga a que os nossos Associados recorreram em 2012:
8 8 Assistência Jurídica Neste serviço, foi prestada assistência a 60 Associados em 2012, quando em 2011 foi de 42. Situação económica-financeira O resultado líquido apurado em 2012 cifrou-se em ,66. Fundos Associativos
9 De acordo com os Estatutos em vigor, apresentam-se a composição dos Fundos previstos nos art. 62.º a 65.º. 9 Política de Investimentos
10 10 Situação patrimonial Falecimentos participados Deixaram a Associação, vencidos pela Lei Natural da Vida, 766 associados. Exprimimos aqui aos familiares de todos aqueles que partiram o nosso mais sentido pesar. Agradecimentos
11 Aos membros da Assembleia-geral, Conselho Fiscal, ao Revisor Oficial de Contas e toda a sua equipa e a todos demais que connosco trabalharam, numa interajuda desinteressada mas valiosa, prestamos o nosso melhor agradecimento. Conclusão 11 Ao apresentar o Relatório e Contas do Exercício de 2012, a Direcção submete-o à apreciação da Excelentíssima Assembleia-Geral. Proposta de Aplicação de Resultados Os resultados líquidos obtidos ascendem a ,66, após a afectação de ,65 à rubrica de provisões específicas, de acordo com a recomendação constante do balanço técnico elaborado nos termos legais. Nos termos estatutários, propomos a seguinte aplicação dos resultados: Reservas Legais 10% do Resultado Líquido no valor de ,57 Reservas Estatutárias 90% do Resultado Líquido no valor de ,09 Rio Tinto, 13 de Março de 2013 A Direcção Presidente Secretário Tesoureiro Vogal Vogal Eng. Serafim Manuel dos Santos Pereira Coutinho José Carlos Correia Saúde Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Artur Xavier Fernandes Armando Pacheco
12 12 BALANÇO EM DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2012 CONTROLO DO ORÇAMENTO VS REALIZADO 2012
13 13
14 Balanço em 31 de Dezembro de
15 15
16 Rio Tinto, 13 de Março de 2013 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Eng. Serafim Manuel dos Santos Pereira Coutinho Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Artur Xavier Fernandes Vogal Armando Pacheco 16
17 Demonstração de Resultados por naturezas Rio Tinto, 13 de Março de 2013 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Eng. Serafim Manuel dos Santos Pereira Coutinho Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Artur Xavier Fernandes Vogal Armando Pacheco
18 Demonstração de Resultados por naturezas 2012 vs Orç Rio Tinto, 13 de Março de 2013 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Eng. Serafim Manuel dos Santos Pereira Coutinho Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Artur Xavier Fernandes Vogal Armando Pacheco
19 Demonstração de Fluxos de Caixa Rio Tinto, 13 de Março de 2013 Técnico Oficial de Contas Sílvia Maria Carvalho da Silva TOC n.º A Direcção Presidente Eng. Serafim Manuel dos Santos Pereira Coutinho Secretário José Carlos Correia Saúde Tesoureiro Dr. Domingos Manuel Marques de Sá Mendes Vogal Artur Xavier Fernandes Vogal Armando Pacheco
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