FUNDAÇÃO FLORA DE APOIO À BOTÂNICA

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1 FUNDAÇÃO FLORA DE APOIO À BOTÂNICA CHAMADA PARA SELEÇÃO DE BOLSISTA A Fundaçã Flra e Institut de Pesquisas Jardim Btânic d Ri de Janeir, através da parceria firmada cm a empresa Prt d Açu Operações S.A, em atendiment a dispst n Term de Cnvêni nº 01/2017 celebrad em 30/06/ D.O.E.R.J de 28 de julh de 2017, trna públic lançament d presente Edital para a cncessã de Blsa para as atividades n âmbit d Prgrama Clima Ri I: Implementaçã ds cadastrs de emissões e sumidurs de acrd cm a Lei 5.690/ OBJETIVO PERFIL 1: Cncessã de Uma (01) blsa, n praz de 12 (dze) meses, para exercer as atividades junt a Gerência de Tecnlgia, n desenvlviment de platafrma digital d Prgrama Clima Ri: Sistematizaçã de banc de dads espaciais; Desenvlviment de siti eletrônic e banc de dads n-line, cm repsitóri digital; Api na geraçã de tecnlgia de infrmações assciadas a Prjet. Cnceder 1 (uma) blsa para as atividades vltadas a implementaçã d Prgrama Clima Ri I, visand desenvlviment de instruments de gestã da Plítica Estadual de Mudanças Climáticas, cm fc na implementaçã da Plítica Estadual d Clima e n Inventári Flrestal Nacinal n Estad d Ri de Janeir, dand api a Secretaria de Estad d Ambiente e Institut Estadual d Ambiente na frmulaçã e implementaçã de instruments invadres fcads na mitigaçã das mudanças climáticas e na cnservaçã d Bima Mata Atlântica n estad d Ri de Janeir. 2. INFORMAÇÕES DOS PROJETOS Em marcha acelerada desde advent da Revluçã Industrial, a mudança glbal d clima e suas implicações lgraram puca atençã da sciedade em geral, até fim d sécul XX. Embra a cntribuiçã d carbn para a manutençã da temperatura da Terra seja discutida desde sécul XVIII, cntand cm a cntribuiçã de ilustres cientistas da épca cm Hrace Saussure e Jseph Furier, apenas n fim da década de 1950, a partir ds trabalhs de Jhn Tyndall, Svante Arrhenius e Guy Callendar, relacinu-se matematicamente, a partir de dads cletads sbre padrões climátics e emissões de gases de carbn, aument da cncentraçã de CO 2 na atmsfera cm aument da temperatura média da Terra (Yergin, 2014). A partir desse mment, encenu-se s primeirs mviments da discussã a respeit das mudanças climáticas, até entã restrita as meis acadêmics, em direçã a cmunidade plítica. A partir de 1979, deu-se iníci a uma série de cnferências plíticas e científicas, a cmeçar pela primeira Cnferência Glbal d Clima n mesm an, elevand a discussã a respeit da prblemática causada pelas mudanças glbais d clima (Gupta, 2010). Em 1992, n Ri de Janeir, Cnvençã-Quadr das Nações Unidas sbre Mudanças Climáticas fi aberta durante a Cnferência das Nações Unidas sbre Mei Ambiente, cm um bjetiv abrangente: "a estabilizaçã das cncentrações de GEE na atmsfera em um nível que prevenisse uma intervençã antrpgênica perigsa sbre sistema climátic" (Hill,

2 2005). A fim das negciações, cerca de 150 países assinaram a cnvençã, elevand as mudanças climáticas a patamar de priridade glbal, tend sid sintetizad, na Declaraçã d Ri sbre Mei Ambiente e Desenvlviment, um cnjunt de 27 princípis que nrteariam a nva parceria glbal firmada de md a garantir a integridade d sistema glbal de mei ambiente e desenvlviment. O tratad fi ratificad e entru em vigu já em 1994 (Gupta, 2010). Uma tendência bservada, inclusive em países que nã haviam adtad quaisquer cmprmisss vinculantes de reduçã de suas emissões de GEE, é desenvlviment de diversas plíticas reginalizadas, empreendidas pr atres lcais tais cm grandes cidades e cletivs empresariais, de maneira envidar pragmátics esfrçs adicinais às ações nacinais, além de viabilizar uma rede clabrativa de iniciativas climáticas mais ágeis e que acmda s principais emissres (Geden, 2016). Diverss estads e cidades americans ativamente desenvlveram plíticas próprias sbre mudanças climáticas, tais cm Massachusetts, Nva Irque e Califórnia, pr exempl (Gupta, 2010). Embra Brasil seja um país em desenvlviment e, sb s terms d Prtcl de Quit, nã tivesse, inicialmente, cmprmiss cm metas de reduçã vinculantes, cmprmeteu-se durante a COP 15, entre utras metas, a preparar inventáris anuais de suas emissões de GEE, desenvlver prgramas nacinais mitigaçã e adaptaçã às mudanças climáticas e prmver cperaçã educacinal, científica e tecnlógica para aprfundar as medidas e ações cm bjetiv de prevenir u minimizar riscs sciais, ecnômics, plítics e ambientais relacinad às mudanças climáticas (Frhlich e Haddad, 2016). Desta frma, país ratificu Prtcl de Quit em 2002 e criu, através da Lei n /2009, a Plítica Nacinal sbre Mudança d Clima (PNMC), ficializand, em seu artig 12, cmprmiss vluntári d Brasil junt à Cnvençã-Quadr das Nações Unidas sbre Mudança d Clima de reduçã de emissões de gases de efeit estufa entre 36,1% e 38,9% das emissões prjetadas até 2020, em relaçã a sua linha de base detalhada n Decret nº 7.390/2010 (cenári business-as-usual). Sã instruments para sua execuçã, entre utrs: Plan Nacinal sbre Mudança d Clima - publicad através d Decret nº 6.263/2007, Fund Nacinal sbre Mudança d Clima - criad pela Lei nº /2009 e a Cmunicaçã d Brasil à Cnvençã-Quadr das Nações Unidas sbre Mudança d Clima (MMA, 2016). Seguind a tendência internacinal de iniciativas de mitigaçã e adaptaçã lcais, alguns estads e municípis brasileirs se anteciparam a cmprmiss nacinal e sancinaram plíticas climáticas próprias, cass ds estads d Amaznas, Tcantins, Santa Catarina e Sã Paul, e ds municípis de Palmas e Sã Paul, pr exempl. Diversas iniciativas empresariais, cm Fórum Clima e Prgrama Brasileir GHG Prtcl, têm surgid cm intuit de participar das discussões e prpsições em trn da temática d clima. N estad d Ri de Janeir, antes mesm da publicaçã da Lei Federal n /2009, diverss esfrçs, cm bjetiv de criar um regime legal que permitisse enfrentar s desafis impsts pelas mudanças climáticas, fram enveredads, culminand na criaçã, através d Decret Estadual n 40780/2007, d Fórum Ri de Mudanças Climáticas Glbais, que clabru cm a implementaçã da Plítica Estadual d Clima, instituída pela Lei 5.690, de 14 de abril de 2010, e regulamentada pel Decret /2011. Algumas iniciativas vêm send desenvlvidas ns últims ans cm fc n cumpriment da Plítica Estadual d Clima, prém, devid à falta de infrmações precisas sbre as emissões estaduais, bem cm ds sumidurs flrestais, é suma imprtância a instalaçã ds dis cadastrs previst na Lei: Cadastr das Emissões (CE) e Cadastr ds Sumidurs (CS), art. 7º e art. 8º respectivamente. A referida legislaçã invu sbre a criaçã d cadastr das emissões e d cadastr ds sumidurs e estabeleceu uma série de instruments administrativs tendentes a viabilizar seu mnitrament. O INEA já disciplinu a entrega ds inventáris de emissões industriais e seus respectivs plans de mitigaçã através das Resluções n.º 64 e 65. O númer de recebiment ds inventáris vem crescend anualmente tend chegad a casa ds 100 entregues em Estima-se que a partir d estud em elabraçã, e da psterir reediçã da Resluçã INEA n 64, deve atingir entre 300 e 350 númer de empreendiments sb cntrle de emissões de GEE n Estad. Prtant, a partir da instalaçã d Cadastr de Emissões e d Núcle de Mudanças Climáticas, será facilitada a implementaçã plena da Plítica Estadual d Clima e, em cnjunt cm setr prdutiv, trabalhar para uma efetiva ecnmia de

3 baix carbn em um futur próxim, garantind a estad d Ri de Janeir um desenvlviment ecnômic mais sustentável, visand diminuir s custs sciais e financeirs da adaptaçã as mudanças climáticas que Estad irá encarar num futur próxim. Quant a cadastr ds sumidurs guarda víncul diret cm Inventári Flrestal Estadual, send este um ds instruments da Plítica Estadual d Clima, cm bjetiv precípu de cnhecer a situaçã atual da mata Atlântica e seus ecssistemas assciads. O Inventári Flrestal Estadual fi realizad pela Secretaria de Estad d Ambiente em parceria cm Serviç Flrestal Brasileir. D an de 2013 a 2016 fram cletadas infrmações sbre a vegetaçã nativa, sls, us da terra e realizad levantament sciambiental em 276 unidades amstrais, seguind a metdlgia nacinal. Os dads cletads permitiram cnhecer a situaçã das flrestas naturais e plantas, pssibilitand prduzir infrmações atualizadas sbre as flrestas d Estad d Ri de Janeir e cnslidar ferramentas de mnitrament da cbertura flrestal, auxiliand as plíticas de cnservaçã da bidiversidade, desenvlviment flrestal e climáticas. As flrestas trpicais exercem grande influência n balanç ds gases d efeit estufa e suas cnsequências para as mudanças climáticas d planeta, uma vez que as árvres acumulam em sua bimassa elements pluentes cntids nestes gases. N entant, númer de trabalhs de quantificaçã u estimativa da bimassa flrestal em flrestas naturais é reduzid, incidind a grande mairia ds estuds sbre pvaments flrestais hmgênes. Estuds sbre bimassa flrestal assumem diversas finalidades, cm a quantificaçã para fins energétics, mercad de crédit de carbn, ciclagem de nutrientes e cm base de infrmações para manej flrestal. A quantificaçã da bimassa permite estabelecer a prduçã e cresciment de um síti flrestal, a prdutividade e cicl ds nutrientes ns ecssistemas flrestais. Um ds bjetivs deste prjet n âmbit d Inventári Flrestal Estadual, utilizand metdlgia nã destrutiva para quantificaçã de vlume individual, bimassa e carbn d trnc nas diferentes frmações flrestais d estad, é a partir ds dads cletads gerar equações de vlume e bimassa que permitirã extraplar s resultads para s remanescentes flrestais e para estad cm td. Tais infrmações sã imprtantes para cadastr ds sumidurs de carbn. O prjet em desenvlviment, intitulad Prgrama Clima Ri I, vem de frma cmplementar instrumentalizar Institut Estadual d Ambiente de ferramentas e infrmações para a cnslidaçã ds Cadastrs das Emissões e de Sumidurs, bem cm, auxiliar na análise das infrmações buscand aprimrament da Plítica Estadual d Clima. 3. NORMAS GERAIS A Blsa tem cm bjetiv frtaleciment de equipes institucinais pr mei da agregaçã temprária de prfissinais, sem víncul empregatíci, necessáris a desenvlviment d prjet supracitad. Cmpete à Crdenaçã Geral, cm cnheciment da Fundaçã Flra, rientar blsista em tdas as fases. A referida Crdenaçã pderá decidir a qualquer temp, suspender a cncessã da blsa, sempre cm anuência da Fundaçã Flra. A publicaçã de qualquer material, decrrente das atividades desenvlvidas pel blsista ns prjets supracitads, deverá mencinar a Fundaçã Flra e as instituições parceiras, fazend referência a api recebid. O desempenh d blsista será acmpanhad pela Fundaçã Flra, mediante a entrega de relatóris impresss u pr mei digital, u pr utrs meis definids pela crdenaçã d prjet.

4 4. REQUISITOS 4.1 Requisits mínims PERFIL 1: a) Nível superir (cmplet) na área de TI/Desenvlviment de Sistemas u áreas afins; b) Cnheciment avançad em C# e.net; c) Dispnibilidade de temp suficiente para a psiçã, cnsiderand períd de 12 meses de vigência d prjet; d) Ba capacidade de trabalhar em equipe; 4.2 Requisits desejáveis: PERFIL 2: a) Cnheciment em bancs de dads SQL Server e Oracle. 5. INSCRIÇÃO N at da inscriçã s interessads devem preencher frmulári n-line n link: até dia 2709/2018. RESULTADO DO JULGAMENTO O nme d candidat aprvad será divulgad na página eletrônica da Fundaçã Flra, dispnível na Internet n endereç O candidat selecinad receberá uma mensagem eletrônica da Fundaçã Flra cm as devidas rientações. 6. DA CONCESSÃO DA BOLSA Os candidats selecinads deverã manifestar interesse na cncessã da blsa, através d fundacaflra.blsistas@gmail.cm, n praz de 5 (cinc) dias úteis, após a publicaçã ds resultads, sb pena de nã ter a blsa implementada. Os blsistas selecinads devem apresentar a Fundaçã Flra, s seguintes dcuments, cujas cópias autenticadas, ficarã cm a Fundaçã Flra: a) Cópia da carteira de identidade; b) Cópia d CPF; c) Cópia d cmprvante de residência, atualizad; d) Cópia d diplma da mais alta titulaçã (em cas de graduads, mestres u dutres); e) Cópia d últim históric esclar; (em cas de graduands); f) Uma carta de recmendaçã acadêmica assinada pr dcentes que ateste a qualificaçã d candidat (em cas de graduands); g) Duas cartas de recmendaçã prfissinal, assinadas pr prfissinais u acadêmics que pssam atestar as habilidades d candidat riginais; (em cas de graduads, mestres u dutres); h) Curriculum vitae; Cas haja desistência d selecinad u cancelament da blsa, pderá ser cnvcad segund clcad e assim sucessivamente, a fim de dar cntinuidade às atividades d prjet. A implementaçã da blsa cncedida smente pderá crrer depis de cumpridas tdas as exigências pel candidat, nã send autrizad pagament de meses retrativs.

5 7. INFORMAÇÕES SOBRE A BOLSA O blsista atuará cm api da crdenaçã geral d prjet atuand junt a estrutura previamente estabelecida desta crdenaçã, exercida pela Superintendência de Planejament Ambiental e Gestã Ecssistêmica da Secretaria de Estad d Ambiente. As atividades serã desenvlvidas junt a Gerência de Tecnlgia d Institut Estadual d Ambiente. O valr da presente blsa será de de R$ 3.500,00/mês, cm a duraçã de 12 meses, cm a dispnibilidade de 6h pr dia e cinc dias na semana, para ambs s perfis. O pagament a blsista será realizad mensalmente, através de depósit bancári. 8. CANCELAMENTO DA CONCESSÃO A cncessã da blsa pderá ser cancelada pela Crdenaçã ds Prjets, cm anuência da Fundaçã Flra, pr crrência, durante sua implementaçã, de fat que justifique cancelament, sem prejuíz de utras prvidências cabíveis em decisã devidamente fundamentada u cas blsista nã apresente desenvlviment cndizente cm previst n respectiv Plan de Trabalh.