NORMA DE DESEMPENHO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CONSTRUÇÃO CIVIL IV 10/08/2018

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1 SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL NORMA DE DESEMPENHO TC Construção Civil IV NORMA DE DESEMPENHO Prof. : José de Almendra Freitas Jr. Baseado nas Notas de Aulas da profa. Heloisa F. Campos INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO Em função dos crescentes problemas de degradação precoce observados nas estruturas, das novas necessidades competitivas e das exigências de sustentabilidade no setor da Construção Civil, observa-se, nas últimas duas décadas, uma tendência mundial no sentido de privilegiar os aspectos de projeto voltados à durabilidade e à extensão da vida útil das estruturas. Normas técnicas: Uniformizam e consolidam o conhecimento Prescrevem boas técnicas Estabelecem um padrão de qualidade São benéficas para a sociedade 5 Direito: INTRODUÇÃO LEI 8.078/90 (código de defesa do consumidor): PARA O DIREITO O ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS É UMA PRESUNÇÃO DE REGULARIDADE! Art. 39: É vedado ao fornecedor de produtos e serviços colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial CONMETRO. 6 Direito: INTRODUÇÃO Art Concluída a obra de acordo com o contrato, o dono é obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções recebidas e dos planos dados, (projetos) ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza (normas técnicas). Art No caso da segunda parte do artigo antecedente, ( regras técnicas ) pode quem encomendou a obra, em vez de enjeitá-la, recebê-la com abatimento do preço. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 1

2 7 Direito: Consequências: Rejeição do produto INTRODUÇÃO Abatimento do preço/indenização/dano moral Obrigação de fazer troca/reparos Multa (Procons) cobrança executiva Reflexos na esfera criminal (Normas de segurança) 8 INTRODUÇÃO A norma, consolida entre projetistas, fabricantes, incorporadores/construtores e moradores a coresponsabilidade pelo desempenho e vida útil de uma edificação A norma foi aprovada no dia 12/05/2008, entrou em vigor, no período de testes em 12/05/2010, e deveria ter começado a vigorar oficialmente em 12 de novembro de 2010, contudo foi prorrogada Polêmica que causou no setor da construção civil 19/07/2013: a última versão foi publicada 9 INTRODUÇÃO 10 APLICAÇÃO Final da Década de 1970: IPT e a Escola Politécnica da USP fazem os primeiros trabalhos sobre o conceito de desempenho Início do ano 2000: Caixa Econômica Federal contrata o IPT para a elaboração da Norma de Desempenho 2008: 12/maio Publicação e entrou em vigor 2011: 20/dezembro Consulta Nacional para prorrogação da revisão até março/ : 18/janeiro Resultado da Consulta Nacional favorável a prorrogação 2013: Norma de desempenho passa a ser exigida Aplica-se a edificações habitacionais com qualquer número de pavimentos, geminadas ou isoladas, construídas com qualquer tipo de tecnologia Edificações de até cinco pavimentos Ressalvas indicadas na norma Não se aplica: obras já concluídas e construções pré-existentes, obras em andamento na data da entrada em vigor da norma, projetos protocolados nos órgãos competentes até a data da entrada em vigor, obras reformadas e edificações provisórias Sistemas elétricos: não são abordados (ABNT NBR Instalações elétricas de baixa tensão) 11 ASPECTOS GERAIS Refere-se a sistemas que compõem edificações habitacionais, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado Foco: exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos 12 ASPECTOS GERAIS REQUISITOS DE DESEMPENHO CONTEMPLADOS NA NORMA Desempenho Estrutural Segurança contra incêndio Segurança no uso e operação Estanqueidade Desempenho térmico Desempenho acústico Desempenho lumínico Durabilidade e manutenibilidade Conforto tátil e antropodinâmico Adequação ambiental O objetivo é traduzir, em requisitos técnicos, as necessidades dos usuários de imóveis ao longo de uma vida útil Menos subjetividade Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 2

3 13 ASPECTOS GERAIS 15 ASPECTOS GERAIS Necessidades dos usuários Análises de projeto (em outros casos, ensaios laboratoriais, em protótipos, in loco, simulação em computador, etc.) ESTRUTURA CLÁSSICA Edifício e suas partes Requisitos Critérios Métodos de avaliação Condições de Exposição QUALITATIVOS: Segurança contra incêndio: - evitar, sobreviver em caso de, evitar danos QUANTITATIVOS: Exemplo - Proteção contra descargas atmosféricas, existência de rotas de fuga, etc. Principais diferenças desta norma em relação às outras já vigentes: Cobra resultados e não a forma de obtê-los (prescrições) Estabelece uma vida útil mínima obrigatória para cada sistema contemplado Define o papel de cada agente para a obtenção do desempenho ao longo do tempo: incorporadores, construtores, projetistas, fabricantes de materiais etc. Permite a mensuração objetiva de todos os requisitos através de métodos de avaliação claros - INSTRUMENTOS PARA DEMANDAS JUDICIAIS 15 ASPECTOS GERAIS 16 ASPECTOS GERAIS A manutenção como um dos itens mais importantes da norma, técnica e juridicamente: Reflexos na qualidade: se a manutenção não for feita, a vida útil pode não ser atingida A apuração se se trata de falha, ou não, passa pela verificação se foi feita a manutenção (perícias) Obrigação de realizar: a manutenção é responsabilidade dos usuários, assim definida na Norma O ônus da prova da manutenção é dos próprios usuários Cabe ao construtor especificar as atividades de manutenção, por meio dos manuais O usuário deve providenciar e manter atualizados os documentos e registros da edificação e fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, etc.. 17 NORMA DE DESEMPENHO 18 A ABNT NBR contem as seguintes partes: Parte 1: Requisitos gerais Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 3

4 19 Organização 1. Escopo 2. Referências Normativas 3. Termos e definições 4. Exigências do Usuário 5. Incumbências dos intervenientes 6. Avaliação de desempenho 7. Desempenho estrutural 8. Segurança contra incêndio 9. Segurança no uso e na operação 10. Estanqueidade 11. Desempenho térmico 12. Desempenho acústico 13. Desempenho lumínico 14. Durabilidade e manutenibilidade 15. Saúde, higiene e qualidade do ar 16. Funcionalidade e acessibilidade 17. Conforto tátil e antropodinâmico 18. Adequação ambiental Anexos (normativos e informativos) 20 Termos e definições Vida Útil (VU) Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e certificada). Nota - Interferem na vida útil, além da vida útil projetada, das características dos materiais e da qualidade da construção como um todo, o correto uso e operação da edificação e de suas partes, a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra, mudanças no entorno da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão urbana), etc. O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de Vida Útil Projetada devidamente influenciado pelas ações da manutenção, da utilização, da natureza e da sua vizinhança. As negligências no cumprimento integral dos programas definidos no manual de operação, uso e manutenção da edificação, bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este ficar menor que o prazo teórico calculado como Vida Útil Projetada. 21 Definições: - Vida útil VU - Vida útil de projeto VUP - Garantias Parte 1 Requisitos Gerais - Desempenho térmico regiões bioclimáticas - Desempenho acústico Projeto com avaliação do ruído - Funcionalidade e acessibilidade Tabela de móveis e eq. padrão (camas, sofás, mesas, estantes, criado-mudo, etc.) - Sombreamento 22 Vida Útil de Projeto (VUP) Tabela 14.1* Sistema VUP mínima anos Estrutura 50 segundo ABNT NBR Pisos internos 13 Vedação vertical externa 40 Vedação vertical interna 20 Cobertura 20 Hidrossanitários Vida útil - Manutenção 24 Incumbências dos intervenientes FORNECEDOR DE INSUMO, MATERIAL, COMPONENTE E/OU SISTEMA CABE AO FORNECEDOR DE SISTEMAS CARACTERIZAR O DESEMPENHO DE ACORDO COM ESTA NORMA. CONVÉM QUE FABRICANTES DE PRODUTOS SEM NORMAS BRASILEIRAS ESPECÍFICAS OU QUE NÃO TENHAM SEUS PRODUTOS COM O DESEMPENHO CARACTERIZADO, QUE FORNEÇAM RESULTADOS COMPROBATÓRIOS DO DESEMPENHO DE SEUS PRODUTOS COM BASE NESTA NORMA OU EM NORMAS ESPECÍFICAS INTERNACIONAIS OU ESTRANGEIRAS. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 4

5 25 26 Incumbências dos intervenientes OS PROJETISTAS, DEVEM ESTABELECER A VIDA ÚTIL PROJETADA (VUP) DE CADA SISTEMA QUE COMPÕE ESTA NORMA. CABE AO PROJETISTA O PAPEL DE ESPECIFICAR MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS QUE ATENDAM O DESEMPENHO MÍNIMO ESTABELECIDO NESTA NORMA COM BASE NAS NORMAS PRESCRITIVAS E NO DESEMPENHO DECLARADO PELOS FABRICANTES DOS PRODUTOS A SEREM EMPREGADOS EM PROJETO. QUANDO AS NORMAS ESPECÍFICAS DE PRODUTOS NÃO CARACTERIZEM DESEMPENHO, OU QUANDO NÃO EXISTIREM NORMAS ESPECÍFICAS, OU QUANDO O FABRICANTE NÃO PUBLICAR O DESEMPENHO DE SEU PRODUTO, É RECOMENDÁVEL AO PROJETISTA SOLICITAR INFORMAÇÕES AO FABRICANTE PARA BALIZAR AS DECISÕES DE ESPECIFICAÇÃO. Construtor e incorporador Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, de seus prepostos e/ou dos projetistas envolvidos, dentro de suas respectivas competências, e não da empresa construtora, a identificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo o incorporador, neste caso, providenciar os estudos técnicos requeridos e alimentar os diferentes projetistas com as informações necessárias. Como riscos previsíveis, exemplifica-se: presença de aterro sanitário na área de implantação do empreendimento, contaminação do lençol freático, presença de agentes agressivos no solo e outros riscos ambientais Usuário Ao usuário ou seu preposto cabe realizar a manutenção, de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 5674 e o manual de operação, uso e manutenção, ou documento similar. Avaliação do Desempenho Os métodos de avaliação estabelecidos nesta Norma consideram a realização de ensaios laboratoriais, ensaios de tipo, ensaios em campo, inspeções em protótipos ou em campo, simulações e análise de projetos. A realização de ensaios laboratoriais deve ser baseada nas Normas explicitamente referenciadas, em cada caso, nesta Norma. NOTA: Recomenda-se que a avaliação do desempenho seja realizada por instituições de ensino ou pesquisa, laboratórios especializados, empresas de tecnologia, equipes multiprofissionais ou profissionais de reconhecida capacidade técnica Documento com os resultados da avaliação do sistema O relatório resultante da avaliação de desempenho deve reunir informações que caracterizem o edifício habitacional ou sistema analisado. Quando houver a necessidade de realização de ensaios laboratoriais, o relatório de avaliação deve conter a solicitação para realização desses ensaios, com explicitação dos resultados pretendidos e a metodologia a ser seguida, de acordo com as Normas referenciadas nesta Norma. A amostra tomada para ensaio deve ser acompanhada de todas as informações que a caracterizem, considerando sua participação no sistema. A partir dos resultados obtidos deve ser elaborado um documento de avaliação do desempenho, baseado nos requisitos e critérios avaliados de acordo com esta Norma. Segurança contra incêndio Foram introduzidas para cada parte da norma os requisitos e critérios das NPT s do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e também o atendimento as Normas Técnicas da ABNT. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 5

6 31 Garantias 32 Desempenho térmico Procedimento 1 Simplificado (normativo): atendimento aos requisitos e critérios para os sistemas de vedação e coberturas. Para os casos em que a avaliação de transmitância térmica e capacidade térmica, conforme os critérios e métodos estabelecidos nas ABNT NBR e ABNT NBR , resultem em desempenho térmico insatisfatório, o projetista deve avaliar o desempenho térmico da edificação como um todo pelo método da simulação computacional. Procedimento 2 Medição (informativo, Anexo A): verificação do atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos nesta ABNT NBR , por meio da realização de medições em edificações ou protótipos construídos. Este método é de caráter meramente informativo e não se sobrepõe aos procedimentos descritos no item anterior (a), conforme disposto na diretiva 2:2011 da ABNT Desempenho térmico Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de verão Zoneamento Bioclimático Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de inverno Desempenho lumínico Níveis de iluminância geral para iluminação natural Desempenho lumínico Níveis de iluminância geral para iluminação artificial Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 6

7 37 38 Adequação ambiental Utilização e reuso de água Parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais Principais tópicos: - Em casas e sobrados com altura total até 6 metros as dimensões mínimas dos componentes deixam de ser obrigatórias - norma prescritiva diferente; - Análise dinâmica das estruturas Parte 3 - Requisitos para os sistemas de pisos Principais tópicos: - Coeficiente de atrito; - Resistência a impacto; - Estanqueidade (áreas molhadas e áreas molháveis); - Ensaios; - Acústica - ruído de impacto. Termos e definições áreas molhadas áreas da edificação cuja finalidade de uso poderá resultar na formação de lâmina de água (por exemplo box de banheiro e áreas descobertas). áreas molháveis áreas da edificação que recebem respingos de água decorrente da sua finalidade de uso sem formação de lâmina de água (por exemplo banheiros, exceto o box, cozinhas, sacadas cobertas e áreas de serviço cobertas). áreas secas áreas onde, em condições normais de uso, a utilização direta de água (por exemplo, lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista nem mesmo durante a operação de limpeza. 41 Sistema de piso Sistema horizontal ou inclinado (Figura 1) composto por um conjunto parcial ou total de camadas (por exemplo, camada estrutural, camada de contrapiso, camada de fixação, camada de acabamento) destinado a cumprir a função de estrutura, vedação e tráfego, conforme os critérios definidos nesta Norma. 42 Sistema de piso Tabela 5 Coeficiente de atrito dinâmico do piso Situação Coeficiente de atrito dinâmico do piso Área privativa Área comum Declividade 3 % > 0,40 > 0,40 3 % < Declividade 10% > 0,70 > 0,85 ou > 0,70 com faixa antiderrapante > cada Escadas > 0,70 > 0,70 ou com faixa antiderrapante > 0,85 por degrau Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 7

8 43 Sistema de piso Tabela 5 Coeficiente de atrito dinâmico do piso Eng. Ivanor Fantin Júnior SINDUSCON PR 44 CONSIDERAÇÕES SOBRE COEFICIENTE DE ATRITO A resistência ao escorregamento não é uma característica intrínseca da superfície do material Depende de vários fatores: Tipo de superfície do produto, Tipo de solado que caminha sobre o mesmo Meio físico entre o solado e a superfície do produto. Não existe material antiderrapante, mas sim condição antiderrapante Produtos com coeficiente de atrito superior a 0,7 são ásperos e não são de fácil manutenção (limpabilidade). 0,5 a 3 m Impacto de corpo duro - PISOS Impacto de esferas de aço com: Corpo duro de pequenas dimensões: massa 0,5 kg, altura 1 m = 5 J Corpo duro de grandes dimensões: massa 1,0 kg x altura 3 m = 30 J 0,5 ou 1,0 kg Que da livre Esferas de pequenas dimensões: observação de ruptura total da camada de acabamento. Esferas de grandes dimensões: observação de falhas, fissuras, destacamentos e ruínas nos sistema de piso. Mede a profundidade da mossa Energia de impacto de corpo duro J Impacto de corpo duro - PISOS Critério de desempenho Não ocorrência de falhas Mossas com qualquer profundidade Não ocorrência de ruína e traspassamento Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregações Não ocorrência de falhas Profundidade da mossa: p 5 mm Não ocorrência de ruína e traspassamento Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregações Não ocorrência de falhas Profundidade da mossa: p 2 mm Não ocorrência de ruína e traspassamento Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregações Nível de desempenho M I S Tabela D.6 da NBR e Tabela 1 da NBR ) Pisos - Ataque químico Resistir à exposição aos agentes químicos normalmente utilizados ou presentes nos produtos de limpeza doméstica. Eng. Ivanor Fantin Júnior SINDUSCON PR Pisos - Isolamento acústico Isolamento de ruído aéreo dos pisos entre unidades habitacionais: O sistema laje + contra-piso + piso de acabamento deve atenuar a passagem de som aéreo resultante de ruídos de fala, TV, conversa, música, impacto (caminhamento, queda de objetos etc.). Para a isolação do som aéreo apresentam melhor desempenho elementos com maior massa (maior compacidade). Para os ruídos de impacto quanto mais denso o material, maior a transmissão acústica. O valor mínimo exigido pela NBR , corresponde a valores de ensaios realizados em lajes de concreto maciço, com 10 a 12 cm de espessura, sem acabamento. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 8

9 Isolamento acústico de pisos: Isolamento de ruído aéreo dos pisos entre unidades habitacionais: O sistema laje + contra-piso + piso de acabamento deve atenuar a passagem de som aéreo resultante de ruídos de fala, TV, conversa, música, impacto (caminhamento, queda de objetos etc.). Para a isolação do som aéreo apresentam melhor desempenho elementos com maior massa (maior compacidade). Para os ruídos de impacto quanto mais denso o material, maior a transmissão acústica. O valor mínimo exigido pela NBR , corresponde a valores de ensaios realizados em lajes de concreto maciço, com 10 a 12 cm de espessura, sem acabamento. Guia Orientativo NBR CBIC Ruído de impacto em pisos - verificação de campo Método de avaliação: Norma ISO Equipamento para ensaios de ruídos de impacto em pisos L nt,w - nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (weighted standardized impact sound pressure level) Isolamento acústico de pisos: Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L nt,w Elemento Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em pavimentos distintos Cobertura acessível ou sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, tais como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais L nt,w db Nível de desempenho 66 a 80 M 56 a 65 I 55 S 51 a 55 M 46 a 50 I 45 S (Tabela E.1, NBR e Tabela I.6 NBR ) Valores indicativos do índice de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L nt,w (quanto menor, melhor) Resultados com lajes, contrapisos e mantas resilientes Índice de pressão sonora de impacto L nt,w (db) Laje zero 10 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 82 Laje zero 12 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 79 Laje zero 15 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 71 Laje zero 18 cm, sem manta resiliente com contrapiso 3 a 4 cm 72 Manta polietileno espessura 10 mm + contrapiso 5 cm. 52 Manta polietileno espessura 5 mm + contrapiso 5 cm. 60 Ensaios tem mostrado que lajes pouco espessas e já acabadas (laje zero) tem apresentado dificuldades em atender as exigências da NBR (Fontes; IPT, ConstrutoraTecnisae Eng. Inês L. Battagin ) Isolamento acústico de pisos: O sistema de atenuador auxiliar ao piso na redução da transmissão de ruídos mais utilizado consiste basicamente na colocação de um material resiliente entre a estrutura e o contra-piso. Com esta técnica é possível minimizar a espessura da laje, solução interessante em unidades habitacionais quando os vãos não muito grandes não exigem espessuras de 12 cm. O elemento resiliente deve isolar completamente o conjunto contra-piso e acabamento do assoalho, não permitindo contato com a estrutura. Isolamento acústico Mantas de espuma de polietileno, cortiça ou borracha Material resiliente entre a estrutura e o contra-piso. PromaLaje Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 9

10 Isolamento acústico: Manta para isolamento acústico e térmico para pisos, composta de cortiça aglomerada e borracha reciclada para ser colocada diretamente abaixo do piso de revestimento. Sob pisos cerâmicos e porcelanatos Sob pisos de madeira Propriedades acústicas +- L 6 [db] Isolamento acústico: O tipo de revestimento de piso é fator determinante para o nível de isolamento sonoro de impacto. Acréscimo de isolamento acústico em laje de concreto armado, 12cm com diversos revestimentos de piso (quanto maior, melhor) Revestimento de Pisos L [db] Borracha 2,5 a 13,9 Sintéticos 1,3 a 3,0 Carpetes 7,6 a 27,7 Carpetes com base isolante 33 a 39,1 Laminado de madeira com piso flutuante 11,0 Laminado de madeira + piso flutuante + tapete 22,4 a 30,2 (Gianni Maria Machado Cornacchia, 2009, apud Conrad, 2002) Parte 4 Sistema de vedações verticais Parte 4 Sistema de vedações verticais externas Desempenho estrutural das vedações Premissas de projeto O projeto deve mencionar a função estrutural ou não das vedações verticais internas ou externas, indicando também, no caso daquelas com função estrutural, as normas utilizadas. Principais tópicos: - Ventilação; -Transmitância térmica; - Resistência ao impacto; - Acústica. Vedações verticais externas - Transmitância térmica Capacidade térmica Transmitância Térmica U W/m 2.K Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8 É a grandeza física que determina o calor que é necessário fornecer a um corpo para produzir neste uma determinada variação de temperatura. U = 1/ RT (W/m².K) U 2,5 R = e / λ (W/m².K) Cor clara α a 0,6 Cor escura α a > 0,6 U 3,7 U 2,5 aα é absortância à radiação solar da superfície externa da parede. Onde: e: espessura da camada λ: condutividade térmica do material da camada Capacidade térmica de paredes externas Capacidade térmica (CT) kj / m 2.K Zona 8 Zonas 1,2, 3, 4, 5, 6 e 7 Sem exigência 130 CT = (ei). Ci. ρi Onde: e: espessura da camada c: calor específico do material da camada ρ: densidade de massa aparente do material da camada Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 10

11 Vedações verticais externas Transmitância e Capacidade térmica Ensaios de laboratório (IPT) de diferentes sistemas de vedações Vedações verticais externas Transmitância e Capacidade térmica Ensaios de laboratório (IPT) de diferentes sistemas de vedações Tijolo maciço: Espessura 10 cm, revestimento em argamassa U = 3,13 W/(m 2.K) C t = 255 kj/(m 2.K) Tijolo maciço: Espessura 20 cm, revestimento em argamassa U = 2,25 W/(m 2.K) C t = 445 kj/(m 2.K) Blocos cerâmicos de 6 furos: Espessura 14 cm, revestimento em argamassa U = 2,02 W/(m 2.K) C t = 192 kj/(m 2.K) Blocos cerâmicos de 8 furos: Espessura 19 cm, revestimento em argamassa U = 1,80 W/(m 2.K) C t = 231 kj/(m 2.K) Blocos de concreto: Espessura 19 cm, revestimento em argamassa U = 3,00 W/(m 2.K) C t = 220 kj/(m 2.K) Blocos de concreto: Espessura 9 cm, revestimento em argamassa U = 3,66 W/(m 2.K) C t = 160 kj/(m 2.K) Parede de concreto maciço: Espessura 10 cm, U = 4,40 W/(m 2.K) C t = 240 kj/(m 2.K) IPT DryWall com lã de rocha Transmitância térmica Ensaios de diferentes sistemas de vedações DryWall Vedações verticais externas DryWall: Ch. cimentícea 1,9 cm + 10 cm vazio + Ch. gesso 1,3 cm U = 2,21 W/(m 2.K) Ch. Cimentícea 1,9 cm + 5 cm lã de rocha + 2x Ch. Gesso 1,3 cm U = 0,70 W/(m 2 Vidro duplo Vidro laminado.k) Vidros Vidro simples incolor 4 mm U = 5,8 W/(m 2.K) Vidro laminado 8 mm U = 5,7 W/(m2.K) Vidro duplo incolor 4+(12)+6mm U = 2,90 W/(m2.K) Vedações verticais - Acústica Diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa, D 2m,nT,w para ensaios de campo Classe de ruído Localização da habitação D 2m,nT,w [db] Nível I II III Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso de quaisquer naturezas. Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído não enquadráveis nas classes I e III Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e de outras naturezas, desde que conforme a legislação. Para vedação externa de salas, cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências específicas. * Em regiões de aeroportos, estádios, locais de eventos esportivos, rodovias e ferrovias há necessidade de estudos específicos M I S M I S M I S (CBIC Fonte Tabela F.9, NBR , Tabela I.5 NBR ) Vedações verticais - Acústica A isolação das paredes maciças, ao som aéreo, é regida pela Lei das Massas. Mais pesada a parede, maior sua isolação. Para massas > 120kg/m 2, ao se dobrar a massa da parede aumenta 6dB na isolação. Aproximadamente, a isolação de paredes maciças: R w 12+5,3 M 1/3 db(a) M = massa da parede em kg/m 2. Vedações verticais - Acústica Para alvenarias de blocos vazados, além da geometria e massa, interferem a disposição e formato dos furos, rugosidade superficial etc, podendo ocorrer fenômenos de absorção e reverberação, o que implica na impossibilidade de se prever a sua transmitância ou a isolação acústica. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 11

12 Vedações verticais - Acústica Eng. Ivanor Fantin Júnior SINDUSCON PR Índice de redução sonora ponderado para alguns sistemas Tipo de parede Largura do bloco / tijolo Revestimento Massa aproximada Rw (dba) 9 cm 180 kg/m 2 41 Blocos vazados 11,5 cm argamassa 1,5 cm 210 kg/m 2 42 de concreto 14 cm em cada face 230 kg/m cm 120 kg/m 2 38 Blocos vazados 11,5 cm argamassa 1,5cm 150 kg/m 2 40 de cerâmica 14 cm em cada face 180 kg/m cm 260 kg/m 2 45 Tijolos maciços 15 cm argamassa 2cm 320 kg/m 2 47 de barro cozido (*) cm (**) em cada face 450 kg/m 2 52 Paredes maciças 5 cm 120 kg/m 2 38 de concreto 10 cm sem revestimento 240 kg/m 2 45 Armado 12 cm 290 kg/m chapas (***) 21 kg/m chapas + lã de vidro 22 kg/m 2 41 Drywall 4 chapas sem revestimento 44 kg/m chapas + lã de vidro 46 kg/m 2 49 (Guia CBIC -Fontes: IPT, Unicamp, SOBRAC, Universidade de Coimbra) (*) Val. indicados Universidade de Coimbra. (**) Parede dupla 11+11cm, espaço interno de 4cm preenchido c/ manta de lã de rocha 70kg/m 3. (***) Fonte Associação Brasileira de Drywall. NBR Verificação da resistência ao impacto Ensaio de corpo mole Visa verificar o comportamento de paredes quando submetidas a impactos decorrentes de choques acidentais provenientes do próprio uso da edificação ou choques provocados por tentativas de intrusões intencionais ou não. (Aluísio B. Melo, Marçal R. F. Lima Filho) VEDAÇÕES EXTERNAS SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL EDIFÍCIOS MULTIPISO IMPACTO DO CORPO MOLE Impacto Impacto na face externa da parede (local com acesso externo do público, em geral andar térreo) Impacto na face interna da parede (todos os pavimentos) Energia de impacto de corpo mole (J) Critérios de desempenho 720 Não ocorrência de ruína (estado-limite último) Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço) 240 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço) Limitação dos deslocamentos horizontais: dh h/125; dhr h/625 para vedações normais; dh h/62,5; dhr h/625 para vedações constituídas por elementos leves (G < 60 kg/m2) 180 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço) Não ocorrência de ruptura nem o traspasse da parede pelo corpo 180 percussor de impacto (estado-limite último) 120 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço) Limitação dos deslocamentos horizontais: dh h/125; dhr h/625 dh é o deslocamento horizontal instantâneo, dhr é o deslocamento horizontal residual, h é a altura da parede (Tabela F.4 da NBR Parte 4) VEDAÇÕES INTERNAS COM OU SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL IMPACTO DO CORPO MOLE Elemento Vedações com função estrutural Vedações com função estrutural Energia de impacto de corpo mole (J) Critérios de desempenho 360 Não ocorrência de ruína (estado-limite último) 240 São permitidas falhas localizadas 180 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço) 120 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço). Limitação dos deslocamentos horizontais: dh<h/250; dhr<h/ Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço) 120 Não ocorrência de ruína (estado-limite último) São permitidas falhas localizadas 60 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço). Limitação da ocorrência de deslocamento: dh<h/125 a ; dhr<h/625 a - Para paredes leves (G 600 N/m 2 ), sem função estrutural, os valores do deslocamento instantâneo (dh) podem atingir o dobro do valor indicado nesta tabela. Vedações sem função estrutural que não excedam os deslocamentos acima para impactos de 120 J e que não rompem com impactos de 180J correspondem ao Nível I. Suportando 240J correspondem a desempenho Nível S. (Tabela F.2 da NBR Parte 4) NBR Verificação da resistência ao impacto Ensaio de corpo duro Verifica o comportamento das paredes quando submetidas a choques decorrentes de seu uso. (Aluísio B. Melo, Marçal R. F. Lima Filho) Enga. Inês L. S. Battagin dh é o deslocamento horizontal instantâneo, dhr é o deslocamento horizontal residual, h é a altura da parede Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 12

13 NBR Verificação da resistência ao impacto Ensaio de corpo duro IMPACTOS DE CORPO DURO - EXTERIOR DA ESTRUTURA E VEDAÇÕES VERTICAIS Energia de impacto a) de corpo duro J Critério de desempenho 3,75 Não ocorrência de fissuras, destacamento, desagregações etc. Mossas com qualquer profundidade 10 Não ocorrência de ruína e traspassamento Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregações 2,5 Não ocorrência de fissuras, destacamento, desagregações etc. Profundidade da mossa: p 5 mm 10 Não ocorrência de ruína e traspassamento Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregações 2,5 Não ocorrência de fissuras, destacamento, desagregações etc. Profundidade da mossa: p 2 mm 10 Não ocorrência de ruína e traspassamento Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregações a) - No caso de fachadas, sentido do impacto de dentro para fora (aplicado na face interna). Nível de desempenho M I S (Tabela E.4, NBR Parte 2 e Tabela F.5, NBR Parte 4) NBR Cargas provenientes de peças suspensas Carga vertical excêntrica de 80kgf. 50 cm 15 cm (Aluísio B. Melo, Marçal R. F. Lima Filho) Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas em paredes com ou sem função estrutural por meio de mãos-francesas padrão Carga de ensaio aplicada em cada ponto kn Cargas de ensaio aplicada na peça kn 0,4 0,8 0,5 1,0 0,6 1,2 NBR Cargas provenientes de peças suspensas Critério de desempenho Ocorrência de fissuras toleráveis Limitação dos deslocamentos horizontais: dh<h/500 dhr<h/2500 Não ocorrência de fissuras ou destacamentos; Limitação dos deslocamentos horizontais: dh<h/500 dhr<h/2500 Não ocorrência de fissuras ou destacamentos Limitação dos deslocamentos horizontais: dh<h/500 dhr<h/2500 h é altura do elemento parede, dh é o deslocamento horizontal, dhr é o deslocamento residual (Tabela F.1, página 51 da NBR Parte 4) Nível de desempenh o M I S Sete horas de ensaio, observar: Tempo de aparecimento de umidade na face oposta de ensaio; Tempo de aparecimento de água na face oposta de ensaio; Área de umidade na face oposta Anexo C NBR /2013 Método de ensaio da estanqueidade à água Câmara simuladora de chuva incidente (pressão de 50 Pa) 77 Vedações verticais Durabilidade e manutenibilidade Requisito Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas e externas Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto, desde que submetidos às intervenções periódicas de manutenção especificadas pelos espectivos forncedores. 78 Vedações verticais Durabilidade e manutenibilidade O fabricante do produto, o construtor, o incorporador público ou privado, isolada ou solidariamente, devem especificar em projeto todas as condições de uso, operação e manutenção dos sistemas de vedações verticais internas e externas, especialmente com relação a: - caixilhos, esquadrias e demais componentes; - recomendações gerais para prevenção de falhas e acidentes decorrentes de utilização inadequada (fixação de peças suspensas com peso incompatível com o sistema de paredes, abertura de vãos em paredes com função estrutural, limpeza de pinturas, travamento impróprio de janelas tipo guilhotina e outros); - periodicidade, forma de realização e forma de registro de inspeções; - periodicidade, forma de realização e forma de registro das manutenções; técnicas, processos, equipamentos, especificação e previsão quantitativa de todos os materiais necessários para as diferentes modalidades de manutenção, incluindo-se não restritivamente as pinturas, tratamento de fissuras e limpeza. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 13

14 79 Abertura para ventilação Os ambientes de permanência prolongada devem ter aberturas para ventilação com áreas que atendam à legislação específica do local da obra, incluindo Códigos de Obras, Códigos Sanitários e outros. Área mínima de ventilação em dormitórios e salas de estar Aberturas para Ventilação (A) Nível de Zonas 1 a 7 Zona 8 desempenho Aberturas médias Aberturas grandes Mínimo A >= 7% da área do piso A >= 12% da área de piso (NORTE) A >= 8% da área de piso (NORDESTEeSUDESTE) Nota: Nas zonas de 1 a 6 as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante o peíodo de frio. 80 Parte 5 - Sistema de coberturas Principais tópicos: - Ensaios de telhas; - Transmitância térmica; - Acústica. 81 Coberturas - Desempenho térmico 82 Critério Transmitância térmica Coberturas - Desempenho térmico Coberturas - Desempenho térmico Coberturas - Desempenho térmico Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 14

15 85 Coberturas - Desempenho térmico 86 Coberturas - Desempenho térmico 87 Coberturas - Desempenho térmico 88 Coberturas - Desempenho Acústico Tabela 6 Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L nt,w para ensaios de campo Coberturas - Desempenho Acústico Tabela 17 Valores mínimos da diferença padronizada de nível ponderada, D2m,nT,w, da vedação externa de dormitório Verificação da resistência ao impacto em telhados Massa do corpo-duro, altura e energia do impacto *Em regiões de aeroportos, estádios, locais de eventos esportivos, rodovias e ferrovias há necessidade de estudos específicos. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 15

16 91 Determinação de resistência da platibanda em telhados 92 Parte 6 - Sistema hidrossanitários Principais tópicos: - Resistência a impacto de tubulações aparentes (ensaio em obra). 93 NORMA DE DESEMPENHO Parte 6: Requisitos para os sistemas Hidrossanitários 94 REFERÊNCIAS As instalações hidrossanitárias são responsáveis diretas pelas condições de saúde e higiene requeridas para a habitação, além de apoiarem todas as funções humanas nela desenvolvidas As instalações devem ser incorporadas à construção, de forma a garantir a segurança dos usuários, sem riscos de queimaduras (instalações de água quente), ou outros acidentes Devem ainda harmonizar-se com a deformabilidade das estruturas, interações com o solo e características físicoquímicas dos demais materiais de construção ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 a 6, Rio de Janeiro, FREITAS, Rinaldo Maciel de. O princípio da legalidade aplicado às normas ABNT. Disponível em: PAIVA, Maurício Ferraz. Em debate normalização A obrigatoriedade da observância das normas técnicas brasileiras. Disponível CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Guia orientativo para atendimento à norma ABNT. Brasília Palestra Eng. Ivanor Fantin Júnior - engenharia@sindusconpr.com.br Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 16

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