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1 Ano 08 N.º 4 Mensal Tiragem 500 exemplares Distribuição Gratuita NEWSLETTER As opiniões expressas pelos autores nos artigos aqui publicados, não veiculam necessariamente o posicionamento da SAL & Caldeira Advogados, Lda. ÍNDICE Alterações ao Regime de Tributação das Mais-Valias no Sector Extractivo em Moçambique O Novo Regime de Regularização do IVA Aplicável às Empresas do Sector Petrolífero e de Mineração Implicações Fiscais decorrentes das Vicissitudes das Sociedades em Moçambique: A Fusão Informação sobre as novas taxas de certificação Legislação Obrigações Declarativas e Contributivas - Calendário Fiscal 08 - (Junho) Caro Leitor: Nesta edição são abordados temas como Alterações ao Regime de Tributação das Mais-Valias no Sector Extractivo em Moçambique, O Novo Regime de Regularização do IVA Aplicável às Empresas do Sector Petrolífero e de Mineração e Implicações Fiscais decorrentes das Vicissitudes das Sociedades em Moçambique: A Fusão. Pode ainda, como habitualmente, consultar o nosso Calendário Fiscal e a Nova Legislação Publicada. Tenha uma boa leitura! Desde que foram introduzidas no nosso ordenamento jurídico, até as alterações introduzidas pelas leis nº 4/07 e 5/07, ambas de 8 de Dezembro, as mais-valias eram tributadas exclusivamente ao abrigo dos Códigos de IRPS e de IRPC. Com estas novas leis, a tributação de mais-valias, que respeitem as actividades...cont. Pág. NOTA DO EDITOR Deste modo, são elegíveis ao regime de regularização, as empresas do sector extractivo cujas operações estejam na fase de produção e tenham, no ano anterior, efectuado exportações em pelo menos 75% das suas vendas, e desde que seja obtida a devida autorização do Director-Geral de Impostos. Portanto, as empresas...cont. Pág. Importa referir que as condições acima elencadas para se beneficiar do regime de neutralidade fiscal são cumulativas. Esta previsão do Regulamento do CIRPC restringe a aplicação deste regime, que deixa de abranger as demais operações/transacções de fusão de sociedades que não reúnam todas as condições elencadas...cont. Pág. 4 EDIÇÃO, GRAFISMO E MONTAGEM: SÓNIA SULTUANE - DISPENSA DE REGISTO: Nº 5/GABINFO-DE/005 COLABORADORES: Laila Cremildo Mondlane, Stela da Glória Cabral Silica, Vanda Ramalho Portugal, Rute Nhatave, Sérgio Ussene Arnaldo, Sheila Tamyris da Silva. FICHA TÉCNICA SAL & Caldeira Advogados, Lda. é membro da DLA Piper Africa Group, uma aliança de firmas líderes de advocacia independentes que trabalham em conjunto com a DLA Piper em toda a África. Proteja o ambiente: Por favor não imprima esta Newsletter se não for necessário

2 ALTERAÇÕES AO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DAS MAIS-VALIAS NO SECTOR EXTRACTIVO EM MOÇAMBIQUE Foram aprovadas no final do ano passado a Lei nº 4/07 de 8 de Dezembro, que altera e republica o Regime Específico de Tributação e de Benefícios Fiscais das Operações Petrolíferas e a Lei nº 5/07 de 8 de Dezembro, que altera e republica o Regime Específico de Tributação e de Benefícios Fiscais da Actividade Mineira. As grandes modificações introduzidas pelas leis acima mencionadas prendem-se com a certificação de contas, estabilização e mais-valias. No presente artigo interessa-nos discutir as alterações introduzidas relativamente à tributação de mais-valias. Antes de mais, importa dizer que as mais-valias correspondem, em termos simples, ao ganho que se verifica no valor de determinado activo, durante o intervalo de tempo que decorre desde a sua aquisição até a sua venda. Lembramos que, pela natureza de investimentos que se fazem no sector extractivo, a tributação das mais-valias é vista pelos países em desenvolvimento como forma de arrecadar receitas avultadas de uma só vez. forma autónoma quer sejam obtidas por entidades residentes ou não residentes. Nos termos das Leis nº 4/07 e 5/07, as mais-valias serão tributadas à taxa de % e devem ser canalizadas ao Estado num prazo de 0 dias, sendo solidária a responsabilidade entre o titular do ganho (quando se trate de entidade não residente e sem estabelecimento estável) e, o adquirente ou detentor do activo petrolífero ou mineiro. Em relação aos não residentes cumpre dizer que já em sede de IRPS e IRPC a tributação de mais-valias era feita nos termos acima referidos, ou seja, verificado o ganho, o vendedor do activo petrolífero ou mineiro (titular do ganho), tinha um prazo de 0 dias para efectuar o pagamento das mais-valias a que houvesse lugar. Já em relação às entidades residentes, vemos uma inovação, no sentido de que caso este venda um activo mineiro ou petrolífero e com isto obtenha um ganho sujeito à tributação em mais-valias, à semelhança do não residente, deverá canalizar o imposto respectivo dentro de 0 dias aos cofres do Estado. A tributação de mais-valias está prevista no ordenamento jurídico Moçambicano desde 00 por via dos códigos de rendimento aprovados pelos Decretos nº 0/00 e /00, ambos de 0 de Julho, e os primeiros sinais de efectiva arrecadação de receitas pelo Estado Moçambicano em sede de mais-valias na industria extractiva ocorreram em 0, pese embora antes disso já tivessem ocorrido transações que teoricamente estariam sujeitas a tributação em sede de mais-valias. Desde que foram introduzidas no nosso ordenamento jurídico, até as alterações introduzidas pelas leis nº 4/07 e 5/07, ambas de 8 de Dezembro, as mais-valias eram tributadas exclusivamente ao abrigo dos Códigos de IRPS e de IRPC. Com estas novas leis, a tributação de mais-valias, que respeitem as actividades petrolífera e mineira, passa a ser feita de empresarial, Vanda Ramalho Assembleia Portugal Consultora Sénior Jurista vportugal@salcaldeira.com Quer isto dizer que, no sector extractivo a entidade residente é equiparada a uma não residente, para efeitos de tributação em mais-valias. Com estas alterações o Estado lança definitivamente as regras de jogo relativamete à tributação de mais-valias no sector extractivo, onde as transações (que se consubstanciam em troca de activos mocambicanos de uma entidade para a outra) são frequentes e geralmente complexas. Como 4 se vê, o Estado procura assim () captar todas as transações (directas e indirectas) que envolvam activos moçambicanos, () tributá-las no momento em que se efectivam, independentemente de se tratar de um residente ou não residente a obter o ganho e, (iii) maximizar as receitas fiscais decorrentes da tributação das mais-valias. Que aprovam os Códigos sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e Código Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, respectivamente. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas. 4 Este movimento já tinha sido iniciado ao abrigo da Lei nº 9/0 de de Setembro, que introduziu alterações ao CIRPC (vide número 5 do artigo 5 relativo à extensão da obrigação do imposto). 0 SAL & Caldeira Advogados, Lda.

3 O NOVO REGIME DE REGULARIZAÇÃO DO IVA APLICÁVEL ÀS EMPRESAS DO SECTOR PETROLÍFERO E DE MINERAÇÃO O IVA é o imposto sobre consumo mais usado no mundo, sendo neste momento aplicado em mais de 50 países, incluindo em Moçambique. Entretanto, porque o regime fiscal é um elemento importante para os investimentos em qualquer sector, e em particular o da industria extractiva, pois tem de ser suficientemente atractivo para fazer face aos riscos associados à actividade, torna-se necessária a adopção de medidas capazes de acomodar os interesses de todas as partes da forma mais justa, o que é uma tarefa árdua e muitas vezes quase impossível. Cientes do carácter estratégico que o sector da indústria extractiva tem progressivamente assumido na economia moçambicana e de que o reembolso do IVA tem sido um constrangimento significativo com consequências tanto para o governo como para os projectos em curso foi recentemente aprovado Decreto n.º 78/07 a 8 de Dezembro (Regulamento do Reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado RRIVA) que introduz um novo mecanismo de regularização do IVA na fase de produção pelas empresas do sectores petrolífero e mineiro. O art. 8 do RRIVA estabelece que as empresas que operam nos sectores mineiros e petrolíferos na fase de produção, cujas exportações representam, pelo menos 75% das suas vendas no ano anterior podem, sob determinadas condições, querendo, solicitar administração fiscal o enquadramento no regime especial de regularização do IVA liquidado pelos seus fornecedores de bens e serviços. Deste modo, são elegíveis ao regime de regularização, as empresas do sector extractivo cujas operações estejam na fase de produção e tenham, no ano anterior, efectuado exportações em pelo menos 75% das suas vendas, e desde que seja obtida a devida autorização do Director-Geral de Impostos. Portanto, as empresas deverão provar operações efectuadas relacionadas com a exportação de bens, que se encontram na fase de Produção, bem como indicar os bens e serviços que pretende adquirir, o nome e o Número Único de Identificação Tributária (NUIT) do fornecedor e ainda, provar que os bens e serviços a adquirir destinam-se exclusivamente a elas. Tal medida visa (i) reduzir o impacto da carga fiscal dos investidores do sector extractivo, uma vez que as empresas já não vão ter que desembolsar o IVA na aquisição de bens conforme manda a lei, (ii) reduzir significativamente os montantes de reembolsos devidos, bem como (iii) estimular o investimento. Espera-se, igualmente que o regime permita uma maior simplificação dos mecanismos de reembolso do IVA e eficiência nos processos. do valor líquido e do IVA respectivo, para que o fornecedor possa deduzir o IVA e regularizar a sua situação na declaração periódica do mês seguinte. Portanto, da letra da lei, conclui-se que o regime é aplicável para as aquisições domésticas e caso as empresas suportem IVA nas importações, poderão concorrer aos reembolsos, em caso de crédito. Este mecanismo, assim como os demais existentes que visam desonerar ou criar isenções exige o cumprimento escrupuloso da lei visto que as autoridades fiscais nestas situações intensificam a fiscalização do cumprimento das obrigações tributárias, como forma de minimizar fraudes ou pagamentos indevidos aos sujeitos passivos. De realçar que o RRIVA prevê as seguintes sanções aplicáveis em caso de uso indevido das notas de regularização de IVA: a) suspensão do enquadramento no regime especial por um período de 6 4 meses ; b) Em caso de reincidência, a suspensão do enquadramento no regime especial por um período até anos e subsequente perda do direito ao regime de regularização do IVA; e c) pagamento (i) do IVA correspondente à nota emitida e (ii) de uma multa e respectivos juros compensatórios. Decreto. Note que o regime de regularização só se aplica às empresas na fase de produção, sendo o regime normal do Reembolso do IVA (artigos 4 a do RRIVA) aplicável para as empresas do sector extractivo quando estejam nas fases de exploração e desenvolvimento. Daí questionar-se o porquê da não aplicação do mesmo mecanismo a estas empresas na fase inicial do projecto, onde igualmente se verificam sérios problemas em matéria de reembolso do IVA. Entendemos que a preocupação do Estado, nesta fase, foi atingir os projectos que estão em fase de produção e não projectos que podem nunca chegar a este estágio e por isso mesmo, não contribuírem com Royalties e IRPC decorrentes da sua actividade. Contudo, o regime fiscal assim como os outros factores que influenciam o ambiente de negócios tem um papel fundamental nas actividades petrolíferas e mineiras pois tem que ser suficientemente atractivos para possibilitar os investimentos. O regime fiscal tem que ser forte, neutro e claro, capaz de acautelar os investidores, o Estado, bem como as outras partes interessadas, já que um sistema ineficiente pode aumentar os custos do projecto e consequentemente, desestimular o investimento. Embora o novo mecanismo não resolva todos os problemas que o reembolso do IVA na indústria extractiva coloca, esperamos que o mesmo seja eficiente e alcance o efeito desejado. As empresas elegíveis a este regime devem, pela aquisição de bens e serviços, efectuar o pagamento do valor líquido da factura e emitir uma nota de regularização do IVA liquidado à favor do fornecedor, com a indicação empresarial, Stela da Glória Assembleia Cabral Silica Consultora Advogada ssilica@salcaldeira.com Revogou o Regulamento da Cobrança, do Pagamento e do Reembolso do IVA aprovado pelo Decreto n.º 77/98 de 9 de Dezembro. As notas de regularização do IVA devem ser impressas por tipografias autorizadas, por bloco de 00 notas, no máximo, mediante autorização da Direcção-Geral de Impostos. As notas estão sujeitas à prévia chancela (legalização) pela Direcção dos Serviços de Reembolso da Direcção-Geral de Impostos. Contudo, não ficam dispensadas de submeter à Direcção-Geral de Impostos Direcção Geral de Reembolsos, um processo contendo os documentos de suporte para pedido de reembolso (previstos no artigo 4 do RRIVA) à semelhança do que já faziam. 4 Devendo as empresas neste período, adoptar o regime normal. 0

4 IMPLICAÇÕES FISCAIS DECORRENTES DAS VICISSITUDES DAS SOCIEDADES EM MOÇAMBIQUE: A FUSÃO A estrutura organizativa de uma sociedade não permanece estática ao longo da sua existência, existem várias razões que podem ditar a sua modificação, tal é o caso por exemplo, da reestruturação ou racionalização das suas actividades. Pretende-se com o presente artigo apresentar os aspectos fiscais pertinentes resultantes da fusão de sociedades na perspectiva dos sócios e das sociedades intervenientes (sociedade fundida e sociedade beneficiária). O Regulamento do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ( Regulamento do CIRPC ) aprovado pelo Decreto n.º 9/008, de 6 de Abril, define fusão como sendo a transferência do conjunto do activo e do passivo de uma sociedade que integra o seu património, para outra que seja detentora da totalidade dos títulos representativos do seu capital social. O diploma legal supra citado estabelece no número do artigo 4 que a fusão pode beneficiar de um regime de neutralidade fiscal, ou seja, nestes casos não haverá lugar a tributação em sede de IRPC, desde que: i. a sociedade beneficiária do património tenha sede ou direcção efectiva em Moçambique; ii. os elementos patrimoniais activos e passivos sejam inscritos na contabilidade da sociedade beneficiária, com os mesmos valores que tinham na sociedade fundida; e iii. estes valores sejam os que resultaram da aplicação das disposições do Código do IRPC e do respectivo Regulamento ou de reavaliações feitas ao abrigo e de acordo com legislação fiscal aplicável. Importa referir que as condições acima elencadas para se beneficiar do regime de neutralidade fiscal são cumulativas. Esta previsão do Regulamento do CIRPC restringe a aplicação deste regime, que deixa de abranger as demais operações/transacções de fusão de sociedades que não reúnam todas as condições elencadas, não dando espaço para que este possa ser justificadamente aplicado quando por exemplo um dos elementos patrimoniais activos ou passivos tenha perdido seu valor económico e não possa ser inscrito na sociedade beneficiária com os mesmos valores que tinha na contabilidade da sociedade fundida. O Regulamento do CIRPC estabelece no número 8 do artigo 4, que o regime de neutralidade fiscal não se aplica, total ou parcialmente, caso se conclua que a fusão teve a evasão fiscal como objectivo principal ou um dos principais objectivos. Este facto pode se verificar quando (i) as sociedades intervenientes não tenham a totalidade dos seus rendimentos sujeitos ao mesmo regime de tributação em IRPC; ou (ii) as operações não tenham sido realizadas por razões económicas válidas, tais como a reestruturação ou racionalização das actividades da sociedade. Neste caso, a Autoridade Tributária, poderá proceder às correspondentes liquidações adicionais de imposto. Do ponto de vista do IRPC, as implicações fiscais podem ser analisadas atendendo a três cenários distintos, conforme se desenvolve logo a seguir: Tributação da sociedade fundida Quando seja aplicável o regime de neutralidade fiscal, os resultados da transmissão dos elementos patrimoniais não são considerados na determinação do lucro tributável das sociedades fundidas. empresarial, Laila Cremildo Assembleia Mondlane Consultora Júnior Jurista lmondlane@salcaldeira.com Tributação dos sócios da sociedade fundida Nos casos em que seja aplicável o regime em questão às operações de fusão, relativamente aos sócios das sociedades fundidas não há lugar ao apuramento de ganhos e perdas para efeitos fiscais em consequência da fusão. Entretanto, isto se só se vai verificar se na sua contabilidade for mantido quanto às novas participações sociais o valor pelo qual as antigas se encontravam registadas, conforme estabelecido no número, do artigo 55 do CIRPC conjugado com o número, do artigo 5 do respectivo Regulamento. No entanto, estes poderão ser tributados relativamente às importâncias em dinheiro que tenham recebido em resultado da fusão. Tributação da sociedade que recebe activos e passivos da sociedade fundida Quando se considere que a operação de fusão está isenta de imposto, estabelece o número do artigo 4 do Regulamento do CIRPC que na determinação do lucro tributável da sociedade beneficiária, o apuramento dos resultados respeitantes aos elementos patrimoniais transmitidos é feito como se não tivesse havido fusão; as amortizações sobre os elementos do activo imobilizado transmitido são efectuadas com base no regime aplicado nas sociedades fundidas; e as provisões transferidas têm, para efeitos fiscais, o regime que lhes era aplicável. Quando a sociedade beneficiária detenha uma participação no capital das sociedades fundidas, a mais-valia ou a menos-valia que possa resultar da anulação dessa participação em consequência da fusão não será considerada para a determinação do lucro tributável. Relativamente à transmissão de prejuízos fiscais no caso de fusão, estes podem ser deduzidos dos lucros tributáveis da sociedade beneficiária no período estabelecido no CIRPC, mediante autorização prévia do Ministro da Economia e Finanças, desde que as partes possam demonstrar que a fusão é realizada por razões económicas válidas. As implicações fiscais das vicissitudes não se limitam ao IRPC, estas têm suas implicações em relação ao regime do Imposto sobre o Valor Acrescentado ( IVA ), do Imposto do Selo e do Imposto de Sisa. Assim: (i) o IVA não é devido nem exigível na cessão de um estabelecimento comercial desde que abranja a totalidade ou parte do património que seja susceptível de constituir um ramo de actividade independente e o adquirente seja um sujeito passivo do imposto, conforme estabelece o número 5, do artigo do Código do IVA ; (ii) o imposto do Selo não incide sobre operações abrangidas pela incidência do IVA e sobre a constituição e o aumento do capital social resultante da fusão; e (iii) nos termos da alínea b), do número do artigo 6 da Lei n.º /008, de 6 de Janeiro, as transmissões de prédios urbanos por fusão estão isentas do Imposto de Sisa. Para concluir, importa referir que o Regulamento do Código do IRPC consagra o princípio da neutralidade fiscal para as sociedades intervenientes numa fusão, porque está implícita a continuidade do exercício da actividade pela sociedade beneficiária/nova, que decorre dos direitos e obrigações das sociedades fundidas. Para que uma operação possa beneficiar deste regime deve observar as condições previstas no Regulamento do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, na medida em que falta de cumprimento de qualquer delas dita a não aplicação do regime especial de neutralidade fiscal e esta passa a ser tributada pelo regime normal. Com as alterações introduzidas pelo Decreto n.º /0, de 4 de Fevereiro. N.º do artigo 55 do CIRPC conjugado com o n.º do artigo 5 do Regulamento do CIRPC. Lei n.º /06, de 0 de Dezembro Altera e republica o Código do IVA 04 SAL & Caldeira Advogados, Lda.

5 INFORMAÇÃO SOBRE AS NOVAS TAXAS DE CERTIFICAÇÃO Sheila Tamyris da Silva Assistente Os Ministérios da Economia e Finanças e da Indústria e Comércio estabeleceram por meio de Diploma Ministerial nº 7/08 de 9 de Maio, as seguintes taxas de certificação: Conforme os artigos, e 4, o produto das taxas de certificação deve ser entregue à Direcção da Área Fiscal competente por meio da Guia Modelo B geral, o qual será repartido em 60% para o Orçamento do Estado e o remanescente 40% para o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade, que está autorizado a usar parte do valor facturado para o pagamento de ajudas de custo, passagens, combustível, compra de amostras e ensaios para a realização da actividade de certificação em tempo útil. O presente Diploma Ministerial entrou em vigor no dia 9 de Maio de 08, data da sua publicação no Boletim da República. 05

6 NOVA LEGISLAÇÃO PUBLICADA Rute Nhatave Arquivista / Bibliotecaria rnhatave@salcaldeira.com Aviso nº /GBM/08 de 6 de Abril de 08 - Aprova o Código de Conduta das Instituições de Crédito a Sociedades Financeiras. Aviso nº /GBM/08 de 8 de Abril de 08 - Aprova o Regulamento Sobre a Publicidade de Produtos e Serviços Financeiros. Aviso nº 4/GBM/08 de de Abril de 08 - Aprova o Regulamento que estabelece as normas e procedimentos a observar na movimentação da conta específica de receita de exportação de bens, serviços e rendimentos de investimentos, e na movimentação das demais contas em moeda estrangeira. Decreto-Lei nº /08 de 4 de Maio de 08 - Concernente à alteração do Código Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º /005, de 7 de Dezembro, parcialmente alterado pelo Decreto-Lei n.º /009, de 4 de Abril. Anotações: Foram alterados os artigos 90, 9, 94, 05, 06,, 6,, 9, 0, 9, 47, 50, 67, 46, 47, 86, 95, 8, 44. Decreto nº 9/08 de 4 de Abril de 08 - Fixa as taxas devidas pelo licenciamento e provisão de serviços no âmbito das actividades ou práticas que envolvam o uso seguro e pacífico de energia nuclear ou de radiações ionizantes. Decreto nº /08 de de Maio de 08 - Aprova o Regulamento para a Implementação de Projectos Inerentes à Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, Conservação e Aumento de Reservas de Carbono, adiante designado por Regulamento REDD+. Decreto nº 4/08 de 7 de Maio de 08 - Aprova o Regulamento para a Certificação de Competência de Pilotos de Barra e Portos. Decreto nº 5/08 de 7 de Abril de 08 - Aprova o Regulamento de Inspecção à Instituições do Ensino Superior e revoga o Decreto n.º 7/0, de 5 de Julho. Decreto nº 6/08 de de Abril de 08 - Altera e republica o Decreto n.º 6/06, de de Agosto, que aprova o Regulamento sobre o Licenciamento e Funcionamento das Agências Privadas de Emprego. Diploma Ministerial nº 7/08 de 9 de Maio de 08 - Concernente a revisão das taxas de certificação (Instituto Nacional de Normalização e Qualidade - INNOQ) Decreto nº 7/08 de 4 de Abril de 08 - Recria em todas as Províncias do País, o Serviço Provincial de Florestas e Fauna Bravia, abreviadamente designado por SPFB. Decreto nº /08 de de Maio de 08 - Aprova o Estatuto do Pessoal do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). Resolução nº /08 de de Abril de 08 - Aprova o Estatuto Orgânico da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações, abreviadamente designada por APIEX. OBRIGAÇŌES DECLARATIVAS E CONTRIBUTIVAS CALENDÁRIO FISCAL 08 JUNHO Sérgio Ussene Arnaldo Assessor Fiscal e Financeiro sussene@salcaldeira.com INSS 0 IRPS 0 9 Entrega das contribuições para segurança social referente ao mês de Maio de 08. Entrega do imposto retido na fonte de rendimentos de ª, ª, ª, 4 ª e 5ª categoria durante o mês de Maio 08. Entrega da Declaração de Rendimentos (Modelo 0), dos sujeitos passivos que tenham auferido rendimentos para além da primeira categoria. IVA Imposto de Selo IRPC IPP IPM ICE Entrega da declaração periódica quando o sujeito passivo tenha créditos do imposto. Pagamento das importâncias devidas em documentos, contratos, livros e actos designados na Tabela anexa ao Código de IS referente ao mês de Maio de 08. Entrega do imposto retido durante o mês de Maio de 08. Pagamento da ª Prestação do Pagamento Especial por Conta do IRPC. Até 9 de Junho, apresentação da Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal (Modelo 0 H e seus anexos). Entrega do Imposto sobre a extracção mineira referente ao mês de Maio de 08. Entrega do Imposto sobre a produção de petróleo referente ao mês de Maio de 08. Entrega da Declaração, pelas entidades sujeitas a ICE, relativa a bens produzidos no País fora de armazém de regime aduaneiro, conjuntamente com a entrega do imposto liquidado (nº do artigo 4 do Regulamento do ICE). IVA Entrega da Declaração periódica referente ao mês de Maio acompanhada do respectivo meio de pagamento (caso aplicável). 06 SAL & Caldeira Advogados, Lda.

7 Sede Av. Julius Nyerere, 4 Caixa Postal 80 Telefone: Fax: admin@salcaldeira.com Maputo, Moçambique Escritório em Tete Av. Eduardo Mondlane,Tete Shopping, º andar Telefone: Fax: Tete, Moçambique Contacto na Beira Av. do Poder Popular, 64, Caixa Postal 7 Telefone: Fax: Beira, Moçambique DISTINÇÕES TOP TIER FIRM 08

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