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1 Ano 2018 N.º 116 Mensal Tiragem 500 exemplares Distribuição Gratuita NEWSLETTER As opiniões expressas pelos autores nos artigos aqui publicados, não veiculam necessariamente o posicionamento da SAL & Caldeira Advogados, Lda. ÍNDICE Caro Leitor: NOTA DO EDITOR Protecção de Dados no Sector Financeiro A publicidade e os Direitos do Consumidor em Moçambique Limitações aos Pagamentos Locais em Moeda Estrangeira Informação sobre os critérios de elegibilidade dos industriais de madeira Legislação Obrigações Declarativas e Contributivas - Calendário Fiscal (Agosto) Nesta edição são abordados temas como Protecção de Dados no Sector Financeiro, A publicidade e os Direitos do Consumidor em Moçambique e Limitações aos Pagamentos Locais em Moeda Estrangeira. Pode ainda, como habitualmente, consultar o nosso Calendário Fiscal e a Nova Legislação Publicada. Tenha uma boa leitura! Pese embora a tendência geral mundo afora de regulamentar a protecção de dados, Moçambique não tem ainda uma legislação específica que trate da matéria, encontrando-se a mesma dispersa em vários instrumentos legais, de entre os quais a Constituição da República de Moçambique ( CRM ), bem como leis sectoriais...cont. Pág. 2 A regulação da publicidade tem em vista não só a protecção dos interesses e legítimas expectativas dos consumidores, de forma que estes não sejam induzidos em erro com a actividade publicitária (por exemplo, através da proibição da publicidade enganosa), mas também visa garantir a protecção...cont. Pág. 3 Uma outra crítica que pode ser apontada é o facto de não se ter feito um trabalho prévio de sensibilização das entidades nacionais para a limitação do uso da moeda estrangeira em transacções domésticas. Até hoje encontramos empresas de cariz público que tem contratos celebrados em moeda estrangeira e que continuam...cont. Pág. 4 EDIÇÃO, GRAFISMO E MONTAGEM: SÓNIA SULTUANE - DISPENSA DE REGISTO: Nº 125/GABINFO-DE/2005 COLABORADORES: Carolina Sansão Chirrime, Joaquim Paulo Vilanculos, Sofia Vitória Magaia, Rute Nhatave, Stela da Glória Cabral Silica, Sheila Tamyris da Silva. FICHA TÉCNICA SAL & Caldeira Advogados, Lda. é membro da DLA Piper Africa Group, uma aliança de firmas líderes de advocacia independentes que trabalham em conjunto com a DLA Piper em toda a África. Proteja o ambiente: Por favor não imprima esta Newsletter se não for necessário

2 PROTECÇÃO DE DADOS NO SECTOR FINANCEIRO O tema relativo à protecção de dados pessoais tem vindo a ganhar cada vez A Lei n.º 15/99, de 1 de Novembro (com as alterações introduzidas pela mais importância na actualidade, sendo um dos exemplos mais recentes a Lei n.º 9/2004, de 21 de Julho) que aprova a Lei das Instituições de Crédito aprovação e entrada em vigor do Regulamento Geral de Protecção de e Sociedades Financeiras, reforça o dever de segredo profissional que obriga Dados na União Europeia (O GDPR General Data Protection Regulations). a estas sociedades. Pese embora a tendência geral mundo afora de regulamentar a protecção de dados, Moçambique não tem ainda uma legislação específica que trate da matéria, encontrando-se a mesma dispersa em vários instrumentos legais, de entre os quais a Constituição da República de Moçambique ( CRM ), bem como leis sectoriais que estabelecem algumas regras a respeito da protecção de dados. Tendo em conta que o sector financeiro é o sector que, devido às disposições regulamentares que lhe são impostas, mais colecta informação pessoal para efeitos do cumprimento da sua obrigação de conhecer o seu cliente (Know Your Client KYC), este tem a obrigação especial de proteger os dados pessoais a que tem acesso no decurso da sua actividade. É portanto, sobre a protecção de dados no sector financeiro que o presente artigo se irá debruçar. Como referido acima, a CRM, estabelece as regras gerais de defesa à privacidade, bem como as disposições relativas à protecção de dados pessoais a nível da informática, não devendo as mesmas ser violadas por quaisquer outros instrumentos legais ordinários. Assim, para o uso de dados dos particulares através de dados informatizados, as regras abaixo deverão ser respeitadas: (i) Restrição de alguns tipos de informação: proíbe que as bases de dados registem e tratem de informação, individualmente identificável, relativa a convicções políticas, filosóficas ou ideológicas, fé religiosa, filiação partidária ou sindical e relativas à vida privada da pessoa; (ii) Protecção de dados pessoais: determina a necessidade de se legislar sobre a protecção de dados pessoais constantes de registos informáticos bem como sobre as condições para se aceder aos mesmos e, ainda, a sua constituição e utilização seja por entidades públicas ou privadas; (iii) Proibição de acesso e transferência de dados pessoais: determina a proibição de se aceder a arquivos, ficheiros e registos informáticos, ou ainda aos bancos de dados, para se conhecer dados pessoais relativos a terceiros. Esta proibição abarca, ainda, a transferência de tais dados de um ficheiro para o outro, pertencente a serviços ou instituições distintas. Constitui excepção a esta regra, as formas de acesso que vierem a ser legalmente autorizadas ou através de decisão judicial; (iv) Direito de acesso: fixa o direito de todas as pessoas poderem aceder aos dados coligados que lhes digam respeito e de obter a respectiva rectificação; No que concerne ao sector bancário, importa mencionar alguns dos instrumentos que contêm disposições que regulam a protecção dos dados dos clientes: A Lei n.º 1/92, de 3 de Janeiro que define a natureza, os objectivos e funções do Banco de Moçambique, estabelece que os depósitos, operações de crédito, garantias, relações com o exterior ou quaisquer outras operações efectuadas no Banco de Moçambique consideram-se de natureza confidencial e estão cobertos pelo segredo bancário. Excepção é dada à extracção de certidões ou à prestação de informações solicitadas pelo titular das referidas operações. empresarial, Assembleia Sofia Vitória Magaia Consultora Advogada smagaia@salcaldeira.com Assim, nos termos do artigo 48 da Lei n.º 15/99, o órgão da administração ou de fiscalização das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, seus empregados, mandatários, comissários e outras pessoas que lhes prestem serviços a título permanente ou ocasional, não podem revelar ou utilizar informações sobre factos ou elementos respeitantes à vida da instituição ou a relação desta com os seus clientes cujo conhecimento lhes advenha exclusivamente do exercício das suas funções ou da prestação dos seus serviços. Este dever mantém-se mesmo que as funções ou serviços em causa cessem. O segredo profissional compreende o nome dos clientes, os movimentos realizados pelos clientes e outras operações financeiras realizadas pelos clientes. No entanto a Lei estabelece algumas excepções aplicáveis ao dever de segredo profissional, determinando que os factos ou elementos relativos aos clientes poderão ser revelados: a) mediante autorização do cliente à instituição; b) ao Banco de Moçambique no âmbito das suas atribuições; c) nos termos previstos na lei penal e processo penal; d) ao Fundo de Garantia de Depósitos; e) mediante ordem judicial assinada por juiz de direito; e f) perante outra disposição legal que expressamente limite o dever de segredo. Estabelece ainda esta lei que, sem prejuízo das regras específicas referentes à centralização da informação respeitante ao risco de crédito, as instituições de crédito podem organizar, sob regime de segredo, um sistema de informações recíprocas com o fim de garantir a segurança das operações. A Lei nº. 6/2015 de 6 de Outubro cria o Sistema de Informação de Crédito de Gestão Privada, estabelecendo as normas do seu funcionamento. As Centrais de Informação de Crédito têm por actividades, de entre outras, a recolha, armazenamento e gestão de informações de clientes, de informações judiciais que resultem de acções executivas e declarativas de falência e insolvência e de informações sobre actos de protesto de títulos de crédito. Este instrumento legal também contém normas relativas à partilha de dados. Assim, as instituições de crédito e sociedades financeiras devem ser provedoras de dados de pelo menos uma Central de Informação de Crédito e para tal devem obter o consentimento dos seus clientes. O consentimento aqui referido é feito por escrito, no contrato subjacente entre o cliente e a instituição de crédito, tomando por exemplo os contratos de empréstimos, depósitos, entre outros. Concluindo, é de referir que para além dos instrumentos aqui mencionados, existem vários outros instrumentos sectoriais que regulam a protecção de dados. Contudo, fica desde já patente que existe uma forte preocupação na protecção de dados pessoais e onde seja necessário a sua partilha, o consentimento do sujeito a quem a partilha de dados diga respeito é necessário. 02 SAL & Caldeira Advogados, Lda.

3 A PUBLICIDADE E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR EM MOÇAMBIQUE A criação de um quadro legal com a finalidade de garantir a protecção dos consumidores enquanto parte mais fraca, tanto nas fases preliminares, como nas negociações e na execução dos contratos, assume relevância fundamental, que deve ser merecedora de um olhar cada vez mais atento por parte do legislador moçambicano. Desde logo, destaca-se, na Constituição da República de Moçambique (CRM), a consagração do direito fundamental dos consumidores, estabelecendo-se no artigo 92 número 1, que os consumidores têm direito à qualidade dos bens e serviços consumidos, à formação e à informação, à protecção da saúde, da segurança dos seus interesses económicos, bem como à reparação dos danos. Entretanto, a decisão de aderir a um serviço ou adquirir um produto é influenciada pela informação que é divulgada ao potencial consumidor, cuja divulgação é, maioritariamente, feita através da publicidade, a qual visa apresentar aos potenciais consumidores produtos, bens ou serviços, em termos de procurar a sua adesão e/ou consumo, buscando a obtenção de lucro. Neste sentido, a CRM estabelece que a publicidade é disciplinada por lei, sendo proibidas as formas de publicidade oculta, indirecta ou enganosa (artigo 92 número 2). A regulação da publicidade tem em vista não só a protecção dos interesses e legítimas expectativas dos consumidores, de forma que estes não sejam induzidos em erro com a actividade publicitária (por exemplo, através da proibição da publicidade enganosa), mas também visa garantir a protecção do interesse das empresas, na medida em que essa regulação assume um papel relevante na disciplina da sã e leal concorrência entre as empresas, proibindo que estas angariem clientes mediante actividades publicitárias falaciosas. Nos termos do artigo 5 da Lei de Defesa do Consumidor (aprovada pela Lei n.º 22/2009, de 28 de Setembro LDC), o consumidor tem direito a: a) qualidade dos bens e serviços; b) protecção da vida, saúde e da segurança física; c) formação e à educação para o consumo; d) informação para o consumo; e) protecção dos interesses económicos; f) prevenção e à reparação dos danos patrimoniais ou não patrimoniais que resultem da ofensa de interesses ou direitos individuais homogéneos, colectivos ou difusos; g) protecção jurídica e a uma justiça acessível e pronta; h) participação, por via representativa, na definição legal ou administrativa dos seus direitos e interesses; i) protecção contra a publicidade enganosa e abusiva. É neste espírito que o Código de Publicidade (aprovado pelo Decreto n.º 38/2016, de 31 de Agosto CP) estabelece, no seu artigo 5, que a publicidade rege-se pelos princípios da licitude, identificabilidade, veracidade e respeito pelos direitos do destinatário, usuário ou consumidor. Nos termos do princípio do respeito pelos direitos do consumidor, a publicidade não deve atentar contra os direitos do consumidor nem contrariar a legislação inerente em vigor (artigo 9 do CP). Em relação à publicidade de serviços e produtos financeiros, o CP estabelece que as normas nele dispostas, com respeito às regras específicas de cada especialidade (ou área), são também aplicáveis à publicidade de serviços e produtos financeiros prestados pelas instituições de crédito e sociedades financeiras (artigo 32, alínea a). Entretanto, no sector financeiro, a publicidade desempenha um papel preponderante, uma vez que, atendendo à sua natureza e características, é susceptível de influenciar o processo de decisão do consumidor. Daí que a criação de um regime específico sobre a publicidade dos serviços e produtos financeiros que garanta a protecção dos consumidores desses serviços e produtos, não pôde ser ignorada e o Banco de Moçambique publicou o Aviso n.º 03/GBM/2018, de 22 de Março, que aprova o Regulamento sobre a Publicidade de Produtos e Serviços Financeiros (RPPSF), que entrou em vigor a 22 de Junho de Na medida em que visa contribuir para a formulação de juízos consistentes sobre os compromissos que os consumidores assumem e, bem assim, para a tomada de decisões livres e esclarecidas no contexto da contratação dos serviços ou aquisição de produtos financeiros, a publicidade encontra-se sujeita a um conjunto de princípios que têm por finalidade garantir a transparência, veracidade, a clareza e rigor da informação divulgada, que permitem uma adequada avaliação dos respectivos encargos, remunerações e riscos. O RPPSF veio, para além dos princípios referidos acima, introduzir requisitos específicos de informação que as instituições de créditos e sociedades financeiras devem satisfazer para publicitar os seus produtos e serviços. Assim, é de destacar a obrigatoriedade do uso de expressões de uso restrito em situações específicas, nos termos do artigo 4 do RPPSF, de modo a evitar subjectividade, ambiguidade e dificuldades de compreensão das condições de subscrição, das quais destacamos as seguintes: a) A expressão sem juros, 0% de juros ou similar, quando não for exigível o pagamento de quaisquer juros; b) A expressão sem custo, sem encargos ou similar, quando não for exigível ao cliente o pagamento de quaisquer juros, comissões ou outros encargos; c) As expressão a(o) mais baixa(o) do mercado, a(o) mais alta(o) do mercado, a(o) melhor do mercado ou similares, quando forem seguidas, com igual destaque, das condições particulares do produto ou serviço financeiro que suportam a afirmação. O RPPSF também estabelece as situações que devem ser consideradas dissimulação na publicidade de produtos e serviços financeiros através de um meio audiovisual, da rádio e da internet (artigo 13 a 16 do RPPSF), bem como, regras específicas para a publicidade no âmbito do crédito à habitação, crédito ao consumo, depósitos e impedimentos (artigo 17 a 20 do RPPSF). A veiculação de publicidade ilícita acarreta responsabilidade civil aos anunciantes, assim como penalizações que se traduzem em multas. Em se tratando de produtos e serviços financeiros, as violação das regras de publicidade são sancionáveis nos termos da Lei das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. empresarial, Assembleia Joaquim Paulo Vilanculos Consultor Júnior Advogado jvilanculos@salcaldeira.com Com a aprovação desses instrumentos jurídicos que introduziram normas e princípios que norteiam a publicidade, assistimos a um aumento na protecção aos direitos do consumidor, que passa a ter informação mais clara e verídica que lhe permita a tomada de decisões conscientes ao adquirir um certo produto ou serviço. 03

4 LIMITAÇÕES AOS PAGAMENTOS LOCAIS EM MOEDA ESTRANGEIRA A realização de transacções em Moçambique em moeda estrangeira não é uma realidade estranha. É bastante comum assistimos a negociações de diversos tipos de contratos em moeda estrangeira, tais como contratos de arrendamento, compra e venda de imóveis e outros. Contudo, com a entrada em vigor do novo Regulamento da Lei Cambial aprovado pelo Decreto n.º 49/2017 de 11 de Setembro, e com a publicação do Aviso N.º 20/GBM/2017 de 27 de Dezembro, que aprova as Normas e Procedimentos Cambiais (Aviso n.º 20/GBM/2017), assim como o Aviso n.º 4/GBM/2018 de 22 de Março, pode-se afirmar que foram impostas maiores restrições ao livre uso da moeda estrangeira em transacções domésticas, visando combater a desvalorização do Metical face às outras moedas estrangeiras e a inflação, bem como proceder à meticalização da nossa economia. Das várias inovações trazidas pelo Aviso n.º 20/GBM/2017, uma das maiores e mais questionada é a criação da conta específica de receitas, conta destinada a receber apenas receitas de exportação. Notamos que à luz do anterior Regulamento Cambial, aprovado pele Decreto n.º 83/2010, de 31 de Dezembro, as receitas de exportação eram repatriadas, sendo que 50% das mesmas estava sujeita a conversão obrigatória para Meticais e os remanescente 50% eram de livre uso. A nova conta específica de receitas permite a retenção das receitas de exportação em moeda estrangeira em 100%, mas veio restringir o uso dos fundos aí depositados. Assim, os fundos depositados em contas específicas de receitas apenas podem ser usados para: liquidação de qualquer operação com o exterior; Aprovisionamento de conta específica de receita em outro banco para pagamento ao exterior, mediante apresentação de respectivo comprovativo Amortização de créditos em moeda estrangeira; Constituição de depósito a prazo, cujo rendimento está também sujeitos às limitações impostas à conta específica de receitas; Encerramento de conta; Qualquer uso não previsto acima não é permitido. Quando hajam de ser efectuados pagamentos domésticos, os fundos depositados na conta específica de receitas devem ser convertidos em meticais. De referir que o Aviso, n.º 4/GBM/2018 veio a estender as limitações listadas acima para as contas alimentadas sob a forma de investimento directo estrangeiro e sobre crédito externo, devendo respeitar a obrigatoriedade de conversão dos fundos para moeda nacional sempre que se pretenda cumprir com uma obrigação doméstica, conforme estabelecido empresarial, Assembleia Carolina Sansão Chirrime Consultora Júnior Advogada cchirrime@salcaldeira.com no n.º 4 do artigo 8 do aviso n.º 20/GBM/2018. Depreende-se daqui que pagamentos locais em moeda estrangeira estão limitados, devendo as transacções internas passar a ser efectuadas em moeda local, excepto nos casos em que existam contas em moeda estrangeira cujos fundos não resultem de receitas de exportação, de investimento directo estrangeiro ou de empréstimos externos. A restrição ao uso de moeda estrangeira em transacções domésticas é uma medida justificável, no entanto tem que se ter em conta razões económicas e outras para que a medida não tenha efeitos adversos. Tal está em linha com o disposto no artigo 0 n.º1 da Constituição da República de Moçambique, que estabelece que a moeda nacional é o Metical e ainda com o principio nominalista previsto no artigo 555 do Código Civil, segundo o qual as obrigações pecuniárias fazem-se em moeda que tenha curso legal no País. Está igualmente em consonância com o artigo 558 do CC, que estipula que o cumprimento em moeda estrangeira não impede o devedor de pagar em moeda nacional, salvo se essa faculdade houver sido afastada pelas partes. Contudo, temos de realçar o facto de esta medida de meticalização da economia não ter sido antecedida de um trabalho de harmonização com as demais leis existentes no país que de alguma forma permitem que as partes transaccionem, domesticamente, em moeda estrangeira e que, por via das mesmas, diversas transacções foram concluídas em moeda estrangeira. Assim, não foram acauteladas situações de incumprimento de contratos celebrados domesticamente com a obrigação de cumprimento em moeda estrangeira, uma vez que o Aviso 20/GBM/2017 prevê o uso dos fundos em moeda estrangeira para o cumprimento das obrigações apenas com o exterior, esquecendo-se que o nosso ordenamento jurídico prevê a celebração de contratos em moeda estrangeira. Uma outra crítica que pode ser apontada é o facto de não se ter feito um trabalho prévio de sensibilização das entidades nacionais para a limitação do uso da moeda estrangeira em transacções domésticas. Até hoje encontramos empresas de cariz público que tem contratos celebrados em moeda estrangeira e que continuam a exigir o cumprimento dos mesmos em moeda estrangeira, deixando clara a necessidade de se efectuar um trabalho interno por forma a convencer estas entidades a respeitarem as novas normas e procedimentos cambiais e fixarem um padrão a ser seguido pelas demais entidades Moçambicanas. Assim, uma reforma legal deveria ter antecedido a aprovação da Normas e Procedimentos Cambias por forma que não tivessem sido criadas situações conducentes ao incumprimento de contratos no âmbito de diversas transacções. De realçar que essa reforma poderá ainda ser levada a cabo por forma a criar uma situação legal harmonizada e coesa. Em forma de conclusão, estamos a assistir a um novo período no mercado cambial em que de um momento de uso quase irrestrito de moeda estrangeira, se assiste a uma limitação ao seu uso internos e com certeza, de forma paulatina, prevê-se um momento em que as transacções domésticas em moeda estrangeira deixarão de existir e o uso do metical no mercado interno será a regra. 04 SAL & Caldeira Advogados, Lda.

5 INFORMAÇÃO SOBRE OS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DOS INDUSTRIAIS DE MADEIRA Sheila Tamyris da Silva Assistente O Diploma Ministerial nº 54/2018 publicado pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural no dia 12 de Junho, define como critérios de elegibilidade dos industriais de madeira para exportação de madeira processada de espécies nativas em Moçambique os seguintes: São os operadores concessionários, industriais e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, permitidos a exportar madeira processada de espécies nativas. Para concorrer à exportação de madeira processada de espécies nativas, bem como aceder ao regime de concessão florestal, o operador deve possuir uma unidade de processamento instalada e operacional com as seguintes características: i) Volume de investimento igual ou superior a MT; ii) Potencia instalada igual ou superior a 10 KVA; iii) Número de trabalhadores igual ou superior a 20; e iv) Produção diária igual ou superior a 5m3/dia. As industrias devem ter um sector de afiação de serras, pátio de matéria-prima e no mínimo, as seguintes máquinas em funcionamento: i) Uma serra principal; ii) Uma topejadora; iii) Uma alinhadeira; e iv) Maquinas para afiação de serras. As indústrias de processamento de madeira devem estar registadas na Direcção Provincial que superintende o sector de florestas e cabe aos Serviços Provinciais de Florestas em coordenação com a entidade que superintende a área de indústria a nível Provincial, manter um cadastro central actualizado das indústrias, o qual deverá ser enviado trimestralmente à Direcção Nacional de Florestas para efeitos de compilação e monitoria. Devem, num prazo de 180 dias, regularizar a sua situação, todos os operadores em regime de concessão florestal que não cumpram com os critérios acima citados. O presente Diploma entrou em vigor no dia 12 de Junho de 2018, data da publicação no Boletim da República. 05

6 NOVA LEGISLAÇÃO PUBLICADA Rute Nhatave Arquivista / Bibliotecaria rnhatave@salcaldeira.com Decreto nº 35/2018 de de Maio de Aprova o Regulamento sobre a Concorrência nos Serviços de Transporte Aéreo. Diploma Ministerial nº 51/2018 de 7 de Junho de Aprovou as Normas complementares para a Certificação de Estacas de Semente de Mandioca. Resolução nº 17/2018 de 21 de Junho de Aprova a Política para a Sociedade da Informação de Moçambique. Resolução nº 4/2018, assinado em 19 de Abril de Aprova a Conta Geral do estado referente ao exercício económico de Resolução nº 19/2018 de 6 de Julho de Autoriza o Fundo de Estradas a proceder a cobrança de taxas de portagem ao longo da estrada N6, no troço Beira-Machipanda. OBRIGAÇŌES DECLARATIVAS E CONTRIBUTIVAS CALENDÁRIO FISCAL 2018 AGOSTO Sérgio Ussene Arnaldo Assessor Fiscal e Financeiro sussene@salcaldeira.com INSS 10 IRPS Entrega das contribuições para segurança social referente ao mês de Julho de Entrega do imposto retido na fonte de rendimentos de 1ª, 2ª, 3ª, 4 ª e 5ª categoria durante o mês de Julho Entrega da declaração periódica quando sujeito passivo tenha créditos de impostos. IVA Entrega da Declaração periódica referente ao mês de Julho acompanhada do respectivo meio de pagamento (caso aplicável). IRPC Imposto de Selo 20 Entrega do imposto retido durante o mês de Julho de Pagamento das importâncias devidas em documentos, contratos, livros e actos designados na Tabela anexa ao Código de IS referente ao mês de Julho de PC IPP Pagamento da 2ª Prestação do Pagamento por Conta do IRPC. Entrega do Imposto sobre a produção de petróleo referente ao mês de Julho de ISPC Até 31 de Julho, efectuar pagamento do imposto referente ao 2º Trimestre do ano de IPM ICE Entrega do Imposto sobre a produção mineira referente ao mês de Julho de Entrega da Declaração, pelas entidades sujeitas a ICE, relativa a bens produzidos no País fora de armazém de regime aduaneiro, conjuntamente com a entrega do imposto liquidado (nº 2 do artigo 4 do Regulamento do ICE). 06 SAL & Caldeira Advogados, Lda.

7 Sede Av. Julius Nyerere, 3412 Caixa Postal 28 Telefone: Fax: Maputo, Moçambique DISTINÇÕES TOP TIER FIRM 2018

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