ANÁLISE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS ANDARES EM AÇO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS ANDARES EM AÇO"

Transcrição

1 ANÁLISE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS ANDARES EM AÇO Éverton Reis 1, Zacarias Martin Chamberlain Pravia 2 RESUMO No Brasil registram-se poucos abalos sísmicos. Muitos tremores são repercussões das ondas de terremotos mais graves cujo epicentro se localiza na região da cordilheira dos Andes. Os locais onde mais acontecem tremores são a Região Nordeste, seguido do estado do Acre. No entanto, outras regiões do Brasil também são suscetíveis aos tremores de terra, como é o caso ocorrido na cidade de Passo Fundo- RS em setembro de Além das forças naturais, certas ações do homem podem produzir terremotos localizados, como: formação de lagos artificial, explosões, tráfego de veículos, bate-estacas, etc. Estão cada vez mais freqüentes as patologias devidas a deformações excessivas, bem como, o desconforto humano devido a grandes vibrações e oscilações. A prática tem mostrado, que a análise dinâmica em estruturas não é realizada na fase de projeto, e estes efeitos, são observados somente após o uso e utilização da estrutura. Neste trabalho, foi desenvolvida uma análise sísmica em um edifício em aço de oito pavimentos, demonstrando os efeitos e o comportamento da estrutura, sob ação sísmica de acordo com a zoneamento sísmico 4 da ABNT NBR Através das recomendações da ABNT NBR 15421, realizou-se a análise da estrutura pelo método estático equivalente demonstrando os esforços e deslocamentos resultantes ocasionados pelo sismo. Assim, percebemos a necessidade de desenvolver a engenharia sísmica no Brasil, capacitando os engenheiros estruturais no projeto de estruturas sismos-resistentes. Palavras-chave: Estrutura metálica. Análise Sísmica. 1 Engenheiro Civil Setor de Engenharia de Orçamentos GRUPO MEDABIL everton.reis@medabil.com.br 2 D.Sc., Professor Titular FEAR/UPF zacarias@upf.br

2 INTRODUÇÃO A análise dinâmica mostra-se cada vez mais presente na engenharia, e vem se tornando essencial para o adequado dimensionamento e análise do comportamento das estruturas. A sociedade vem se preocupando com questões de segurança no que diz respeito à engenharia de estruturas. A descoberta de novas tecnologias e a exigência por estruturas mais esbeltas torna-as mais flexíveis, exigindo do engenheiro, conhecimento sobre o assunto. As várias fontes de perturbações, causam vibrações e oscilações em estruturas. As soluções que reduziriam esses danos não fazem parte das normas de projeto e construção. Propagação das ondas através do solo As ondas vibratórias podem chegar até as edificações pelas fundações, por propagação da vibração através do solo. As propriedades do solo têm total influência nesse processo. A amplitude das ondas de vibração propagadas em solo é atenuada à medida que a distância em relação à fonte da vibração aumenta. Esse tipo de atenuação é conhecido como amortecimento geométrico ou amortecimento externo. Ações Dinâmicas Inúmeras são as aplicações da dinâmica em estruturas na engenharia. Um edifício está sujeito a diversas situações que causam excitações em sua estrutura, esta pode ser de diversas origens e intensidades. Incluem-se aquelas que atuam diretamente sobre a estrutura como aquelas transmitidas às fundações por ondas propagadas através do solo, como mostra a figura 1. A condição para ocorrência de danos se deve a superposição de freqüências de excitação com as freqüências naturais da estrutura. Figura 1: Situações típicas de vibrações a que ficam submetidas as edificações. FONTE: MOREIRA,

3 Ondas Sísmicas Podemos identificar as ondas de propagação dos sismos como sendo ondas P (primárias) e ondas S (secundárias). As ondas P, cujas partículas se movem na direção de propagação induzem uma alternância entre tensões de tração e de compressão. Já as ondas S, as partículas se movem na direção perpendicular caminho de propagação, induzindo deformações por cisalhamento. Quando a energia de vibração da onda se propaga perto da superfície do solo, ocorre a formação de duas outras ondas: as de RayLeigh e as de Love. Figura 2: Ondas geradas pela ação sísmica. FONTE: CLOUGH; PENZIEN, INTRODUÇÃO A ANÁLISE DINÂMICA A palavra dinâmica pode ser definida como sendo um carregamento que varia ao longo do tempo, ou seja, qualquer tipo de carregamento cuja magnitude, direção e/ou posição varia no tempo. Uma estrutura submetida à ação de cargas dinâmicas conhecidas e variáveis ao longo do tempo apresenta como resposta, deslocamentos em função do tempo. Essa análise é conhecida como análise determinística. Por outro lado, uma análise não-determinística (randômica) demonstra apenas informações estatísticas, referentes a deslocamentos resultantes de ações definidos estatisticamente, como é o caso de sismos. A análise dinâmica possui dois grandes aspectos que diferem da análise estática. A primeira trata-se da natureza de variação da carga ao longo do tempo. Essa variação, tanto o carregamento quanto a resposta da estrutura, não tem uma única solução, ao contrário da análise estática. Esse aspecto exige dos projetistas, estabelecerem uma série de soluções à estrutura de acordo com o período de interesse, logo essas análises são claramente mais complexas e longas do que a análise estática. A segunda fundamental diferença refere-se ao fato de que em uma estrutura solicitada a cargas estáticas, os esforços internos e deformações dependem somente do carregamento imposto, podendo ser determinados por equilíbrio de forças estáticas. Se o carregamento aplicado é dinâmico, os deslocamentos 3

4 resultantes da estrutura não dependem somente do carregamento, mas também das forças inerciais que se opões às acelerações que as produzem. Conforme a forma de variação no tempo, uma carga pode ser classificada como harmônica, periódica, transiente ou impulsiva. Conforme figura abaixo: Figura 3: Tipos de cargas dinâmicas Sistema de um Grau De Liberdade (SGL) O comportamento do SGL é indispensável no estudo da dinâmica das estruturas. Nesse conceito, é deduzida e resolvida a equação do movimento do SGL, analisando seu comportamento quando em vibração livre e forçada. O equilíbrio dinâmico, segundo o Princípio de d Alembert, estabelece que possa ser obtido o equilíbrio dinâmico de um sistema, simplesmente adicionando-se às forças externas aplicadas uma força fictícia, chamada de força de inércia, proporcional à aceleração e com sentido contrário ao do movimento, sendo a constante de proporcionalidade igual à massa do sistema. Um sistema mecânico mostrado na Figura 4 e composto por uma massa m, uma mola k e um amortecedor c. Onde a massa m representa a inércia do sistema, a mola k representa as propriedades elásticas, o amortecedor c representa o mecanismo de dissipação de energia e F(t) e a forca aplicada em relação ao tempo. Neste sistema é necessária apenas uma coordenada para definir a posição de m, portanto, diz-se então tratar-se de um sistema com um grau de liberdade. Figura 4: Sistema massa, mola e amortecedor A equação do movimento para um sistema de um grau de liberdade da Figura 4 é facilmente formulada aplicando a expressão de equilíbrio de todas as forcas aplicadas no corpo usando o princípio de d Alembert. 4

5 Escrevendo a equação de equilíbrio na direção x, obtêm-se a equação diferencial do movimento: Supõe que um sistema vibra devido a condições iniciais. Sendo deslocamento e/ou velocidade no instante inicial t=0, sem nenhuma excitação dinâmica externa. Anulando-se a forca na equação de equilíbrio tem-se a equação para um sistema em vibração livre: 0 Um sistema pode sofrer excitações externas devido a diversos fatores, essas excitações são classificadas como: vibração livre não amortecida, vibração livre amortecida, vibração forçada e excitação Harmônica. Sistemas de Múltiplos Graus de Liberdade A partir do estudo de um pórtico com três andares, conforme Figura 5, sujeitos às forças aplicadas ao nível dos andares são introduzidas as equações de equilíbrio dinâmico. Supondo que as massas estão concentradas nos níveis dos andares, as vigas e os pilares são indeformáveis axialmente e as vigas apresentem inércia à flexão infinita, têm-se um total de três graus de liberdade. A resposta dinâmica do sistema está representada pelo deslocamento lateral das massas com o número de grau de liberdade ou N modos de vibração. A vibração resultante do sistema é dada pela superposição das vibrações de cada massa. Cada modo de vibração possui seu próprio período e pode ser representado por um sistema simples do mesmo período. A Figura 5 mostra três modos de um sistema de pórtico de três andares. O modo de vibração com período maior (freqüência baixa) é chamado de modo fundamental de vibração. Os modos com períodos baixos (freqüências altas) são chamados de modos harmônicos. Pórtico Sistema Equivalente Modo 1 Modo 2 Modo 3 Figura 5: Modos de um sistema de pórtico de três andares 5

6 NORMA BRASILEIRA DE PROJETO DE ESTRUTURAS RESISTENTES A SISMOS No Brasil, até muito recentemente, não se dispunha de normalização específica para projeto anti-sísmico das estruturas. Um conjunto de Normas, relativas à resistência sísmica das estruturas de edifícios, estão em desenvolvimento pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ABNT NBR Norma Brasileira de Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos fixa requisitos exigíveis para verificação da segurança das estruturas usuais ações sísmicas e os critérios de quantificação destas ações e das resistências a serem consideradas no projeto das estruturas. Zoneamento sísmico brasileiro A Norma estabelece, conforme Tabela 1 a seguir, cinco zonas sísmicas e três categorias sísmicas para as estruturas, estando estas correlacionadas com os valores das acelerações horizontais características a g normalizada para terrenos da classe B ( Rocha ) e definidas na Figura 6. Zona Sísmica Categoria Sísmica Valores de a g 0 a g = 0,025g A 1 0,025g a g 0,05g 2 B 0,05g a g 0,10g 3 0,10g a g 0,15g C 4 a g = 0,15g Tabela 1: Zoneamento Sísmico e Categorias Sísmicas - Fonte: ABNT NBR 15421:2006, p.6 Figura 6: Mapeamento da aceleração sísmica horizontal característica no Brasil para terrenos da Classe B ( Rocha ) Fonte: ABNT NBR 15421:2006, p.7 6

7 DEFINIÇÃO DA CLASSE DO TERRENO As características dos terrenos na superfície influenciam nos efeitos provocados por um sismo. As características de rigidez e amortecimento das camadas superficiais do terreno afetam as ondas sísmicas oriundas no interior da Terra. O terreno de fundação deve ser categorizado em uma das classes definidas na Tabela 2, associadas aos valores numéricos dos parâmetros geotécnicos médios avaliados nos 30m superiores do terreno. Classe do terreno Designação da Classe do terreno Propriedades médias para os 30m superiores do terreno V s, Velocidade média de N, número médio de golpes no propagação de ondas de ensaio SPT cisalhamento A Rocha sã V s 1500 m/s (não aplicável) B Rocha 1500 m/s V s 760 m/s (não aplicável) C Rocha alterada ou solo muito rígido 760 m/s V s 370 m/s N 50 D Solo rígido 370 m/s V s 180 m/s 50 N 15 Solo mole V s 180 m/s N 15 E - Qualquer perfil incluindo camada com mais de 3 cm de argila mole Solo exigindo avaliação específica, como: F - 1. solos vulneráveis à ação sísmica, como solos liquefazíveis, argilas muito sensíveis e solos colapsíveis fracamente cimentados; 2. turfa ou argilas muito orgânicas; 3. argilas muito plásticas; 4. estratos muito espessos ( 35 cm) de argila mole ou média. Tabela 2: Definição da classe do terreno. Fonte: ABNT NBR 15421:2006, p.8 Definição do espectro de resposta de projeto O espectro de resposta de projeto, S a (T), segundo a Norma, para acelerações horizontais, correspondem à resposta elástica de um sistema de um grau de liberdade com uma fração de amortecimento crítico de 5%. É definida a partir da aceleração sísmica característica a g e da classe do terreno. O espectro é construído a partir das acelerações espectrais a gs0 e ags1, definidas a partir de períodos de 0,0s e 1,0s respectivamente, de acordo com as Equações: 7

8 Onde e são os fatores de amplificação sísmica do solo, para períodos de 0,0s e 1,0s respectivamente, conforme Tabela 3, em função da aceleração característica de projeto a g e da classe do terreno. T é o período natural, em segundos, associado a cada um dos modos de vibração da estrutura. O espectro de resposta de projeto é considerado aplicado à base da estrutura. Classe do terreno C a a g 0,10g a g = 0,15g a g 0,10g a g = 0,15g C v A 0,8 0,8 0,8 0,8 B 1,0 1,0 1,0 1,0 C 1,2 1,2 1,7 1,7 D 1,6 1,5 2,4 2,2 E 2,5 2,1 3,5 3,4 Tabela 3: Definição dos fatores C a e C v de amplificação sísmica no solo. Fonte: ABNT NBR 15421:2006, p.9 Definição das categorias de utilização Para cada estrutura deve ser definida uma categoria de utilização e um fator de importância de utilização, conforme mostrado resumidamente na Tabela 4. Categorias de utilização Natureza da ocupação Fator I I Todas as estruturas não classificadas como de categoria II ou III. 1,00 II Estruturas de importância substancial para a preservação da vida humana no caso de ruptura. 1,25 III Estruturas definidas como essenciais 1,50 Tabela 4: Definição das categorias de utilização e dos fatores I de importância de utilização METODOLOGIA A estrutura analisada consiste em um edifício de múltiplos andares com oito pavimentos, tendo suas colunas compostas por perfis metálicos laminados e as vigas principais e secundárias compostas pelo sistema misto de aço e concreto. A estabilidade da estrutura é composta pelo sistema de pórticos no sentido de maior inércia das colunas e contenções laterais de aço rígidos no sentido de menor inércia. A estrutura está localizada na cidade de Cruzeiro, no Acre. A altura entre pavimentos é de 3,9 metros. Considera-se que o solo de fundação seja uma areia com SPT médio de N = 30 nos 30m superiores do terreno. As sobrecargas permanentes do edifício são de 5 KN, incluindo laje, revestimentos e alvenarias 8

9 de vedação. A sobrecarga de utilização do edifício é de 3 KN para todos os pavimentos. No Apêndice A, estão as vistas, elevações e cotas do modelo adotado no trabalho. A estrutura foi dimensionada pela análise estática no software STRAP, considerando cargas de vento, cargas permanentes e sobrecargas, conforme as normas brasileiras, essa análise não faz parte do escopo desse trabalho. A estrutura foi verificada e atende todos estados limites últimos (ELU) e de serviço (ELS). Os perfis adotados e o percentual de solicitação estão mostrados nas Figuras 8 e 9. Figura 7: Dimensionamento do edifício Eixo 1 Figura 8: Relação de tensões nos pilares, vigas e contraventos Eixo 1 9

10 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Cargas permanentes por pavimento e total da estrutura A Tabela 5 traz um resumo das cargas permanentes por pavimento e total da estrutura. Peso efetivo por andar Wx (kn) Altura hx (m) Carga Permanente) - 1 andar ,68 Carga Permanente - 2 andar ,58 Carga Permanente - 3 andar ,48 Carga Permanente - 4 andar ,38 Carga Permanente - 5 andar ,28 Carga Permanente - 6 andar ,18 Carga Permanente - 7 andar ,08 Carga Permanente - 8 andar ,98 TOTAL Tabela 5: Cargas permanentes da estrutura Forças horizontais na base A cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, situa-se na zona sísmica 4, conforme Figura 6, e de acordo com a Tabela 1 corresponde à categoria sísmica C e valor de a g =0,15g. A força horizontal total na base da estrutura é dada por:. Neste caso, = kn (peso total da estrutura) e é o coeficiente de resposta sísmica, determinado abaixo. O fator de importância de utilização I=1,0, correspondente a uma ocupação não crítica relativamente ao sismo e o coeficiente de resposta R=3,25, correspondente a pórticos de aço contraventados com treliças com detalhamento usual. De acordo com as características do solo da Tabela 3, o terreno é enquadrado como Classe D, solo rígido. Da Tabela 3 se obtém os parâmetros C a = 1,5 e C v = 2,2. As grandezas de a gs0 e a gs1, acelerações espectrais para os períodos de 0,0s e 1,0s, respectivamente, e são dadas pelas equações: 1,5 0,15 0,225 2,2 0,15 0,33 O coeficiente de resposta sísmica Cs é calculado como: 2,5. 2,5. 0,225 3,25 1,0 0,173 10

11 Então a força horizontal na base da estrutura é:. 0, ,1 Distribuição das forças sísmicas horizontais A força horizontal na base é distribuída entre as várias elevações da estrutura, de modo que, em cada elevação, seja aplicada uma força, definida conforme equação, e os cálculos resumidos na Tabela 6. Cada elevação é capaz de transferir as forças sísmicas horizontais de seus pontos de aplicação até os elementos verticais do sistema sismo-resistente.. Sendo que é o coeficiente de distribuição vertical onde seu valor é calculado conforme item 9.3 da ABNT NBR Pavimento Wx*Hx k C vx F x (kn) ,51 0, , ,09 0, , ,47 0, , ,38 0, , ,33 0, , ,28 0, , ,38 0, , ,34 0, ,294 Força Total na Base = 4619,1 Tabela 6: Distribuição vertical da força horizontal total Determinação dos deslocamentos relativos e absolutos por pavimento Os deslocamentos absolutos das elevações δ e os relativos Δ dos pavimentos foram determinados com base na aplicação das forças sísmicas de projeto ao modelo matemático da estrutura. Os deslocamentos absolutos δ em uma elevação x, avaliados em seu centro de massa, devem ser determinados através da seguinte expressão: δ. Onde é o coeficiente de amplificação de deslocamentos, conforme tabela 7, é o deslocamento determinado em uma análise estática, utilizando as forças sísmicas conforme item , e é o fator de importância de utilização dado na tabela 4. 11

12 Para os deslocamentos relativos de pavimento, adotou-se o modelo em que as colunas não apresentam deformação axial, as massas são consideradas concentradas no nível dos andares. As tabelas 7 e 8, resumem os cálculos dos deslocamentos relativos deslocamentos totais por andar para as duas direções em que foram aplicadas as forças, primeiramente no sentido da estrutura formada por contraventos, em seguida no sentido da estrutura formada por pórticos. Andar Δx(m) Deslocamento total (m) Deslocamentos relativos Limite (m) 1 0,013 0,007 0, ,016 0,020 0, ,036 0,036 0, ,018 0,054 0, ,020 0,074 0, ,019 0,093 0, ,017 0,11 0, ,062 0,172 0,078 Tabela 7: Deslocamentos relativos e totais sentido da estrutura contraventada Andar Δx(m) Deslocamento total (m) Deslocamentos relativos Limite (m) 1 0,11 0,11 0, ,31 0,42 0, ,50 0,92 0, ,65 1,57 0, ,74 2,31 0, ,81 3,12 0, ,84 3,96 0, ,86 4,82 0,078 Tabela 8: Deslocamentos relativos e totais sentido da estrutura aporticada De acordo com a categoria de utilização I, os deslocamentos relativos de pavimento estão limitados a 0,020 hsx. Observa-se que todos os deslocamentos relativos de pavimento são superiores a este limite. 12

13 Abaixo, na figura 10, encontra-se a verificação dos perfis com a consideração de ações sísmicas. Esses perfis são os mesmos que anteriormente foram dimensionados sem a consideração de sismo, e estão de acordo com os estados limites últimos. Percebe-se que todos os perfis sofreram acréscimo elevado de tensões. Figura 9: Dimensionamento do edifício Eixo 1 Nas figuras 11, 12 e tabela 9, comparamos os acréscimos dos momentos fletores nos pilares e nas fundações. Na primeira figura, encontra-se o diagrama de momentos devido à envoltória de combinações das cargas permanentes, sobrecargas e ventos. Na segunda figura, está o diagrama de momentos fletores devido ao carregamento sísmico. Os valores estão em KN.m Na tabela 10, comparamos os acréscimos dos deslocamentos por pavimento. 13

14 Figura 10: Momentos fletores nos pilares Estrutura sem cargas sísmicas Figura 11: Momentos fletores nos pilares Estruturas carregadas com sismo Tabela 9: Comparação do acréscimo de esforços em pilares típicos (KN; KN.m) 14

15 Tabela 10: Comparação do acréscimo de esforços em pilares típicos (KN; KN.m) Efeito de segunda ordem O efeito de segunda ordem não necessita ser considerado quando o coeficiente de estabilidade θ, determinado de acordo com a norma, conforme expressão abaixo, for inferior a 0,10. As Tabelas 10 e 11 resumem os cálculos. Observando-se a última coluna, verifica-se que é necessário considerar o efeito de segunda ordem. θ. Δ Andar Px(KN) Δx(m) Hx(kN) Hsx(m) θ (rad) ,11 114,64 3,68 0, ,31 251,73 3,9 0, ,5 419,42 3,9 0, ,65 600,98 3,9 0, ,74 793,55 3,9 0, ,81 995,35 3,9 0, , ,14 3,9 0, ,86 238,29 3,9 0,10 Tabela 11: Efeito de segunda ordem na direção da estrutura aporticada 15

16 Andar Px(KN) Δx(m) Hx(kN) Hsx(m) θ (rad) , ,64 3,68 0, , ,73 3,9 0, , ,42 3,9 0, , ,98 3,9 0, ,02 793,55 3,9 0, , ,35 3,9 0, , ,14 3,9 0, , ,29 3,9 0,007 Tabela 12: Efeito de segunda ordem na direção da estrutura contraventada Método dinâmico por espectro de resposta Este trabalho não tem como objetivo analisar o comportamento da estrutura por métodos dinâmicos, porém com base nos conhecimentos adquiridos, podemos introduzir alguns dados para eventuais trabalhos futuros. De acordo com a localização, o solo e as características da edificação podemos definir o espectro de resposta de projeto a ser considerado, mostrado na Figura 13. Figura 12: Espectro de resposta de projeto em função do período As respostas modais obtidas em termos de forças, momentos e reações de apoio devem ser multiplicadas pelo fator I/R (1 / 3,25) sendo igual a 0,31. As respostas obtidas em termos de deslocamentos absolutos e relativos deverão ser multiplicadas pelo fator Cd/R (3,25 / 3,25) sendo igual a 1. 16

17 CONCLUSÕES Através dos estudos realizados, percebeu-se a necessidade da consideração dessas ações em edificações, conforme referências da norma ABNT NBR Da mesma forma é preciso desenvolver a engenharia sísmica no Brasil, capacitando os engenheiros estruturais no projeto de estruturas sismosresistentes. O acréscimo de esforços nos elementos, bem como as reações de apoio, e os deslocamentos, foram elevados, isso ocorre devido a pressão dinâmica de vento na região norte ser muito baixa se comparado as forças sísmicas a que foi submetida à análise. A estrutura do edifício pode ser caracterizada como esbelta e isso favoreceu para que a estrutura ultrapassasse os estados limites de serviço, ocasionando deformações horizontais elevadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15421: Projeto de estruturas resistentes a sismos - Procedimento. Rio de Janeiro, [2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios - Procedimento. Rio de Janeiro, [3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças devido ao vento em edificações. Rio de Janeiro, [4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, [5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas. Rio de Janeiro, [6] CLOUGH R. W. e PENZIEN, J. Dynamics os Structures, Third Edition, McGraw-Hill, [7] LIMA, S. S. e SANTOS, S. H. C. Análise dinâmica das estruturas. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, [8] MOREIRA, T. do V. Análise da Sensibilidade Dinâmica de Edifícios com Estruturas Esbeltas. 260 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, Rio de Janeiro, [9] KIM, D.S., Lee, J.S., Propagation and Attenuation Characteristics of Varios Ground Vibrations, Soil Dynamics and Earthquake Engineering, Vol.19, pp ,

18 APÊNDICE A Elevações e Vistas do Edifício Figura 13: Vista renderizada da estrutura metálica do edifício Figura 14: Elevação do edifício Direção aporticada 18

19 Figura 15: Elevação do edifício Direção contraventada Figura 16: Planta baixa do pavimento tipo 19

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²;

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; 3 Zenón José Guzmán Nuñez DEL PRADO 1,2,3 Escola de Engenharia Civil UFG 1 farneyjr@hotmail.com,

Leia mais

Análise Dinâmica da Estrutura de um Estádio de Futebol

Análise Dinâmica da Estrutura de um Estádio de Futebol Análise Dinâmica da Estrutura de um Estádio de Futebol Débora Cardoso dos Santos 1, Sergio Hampshire C. Santos 2, Rodrigo G. Martins 3 1 Eng. Civil / Casagrande Engenharia/ PPE/UFRJ / deborac_santos@poli.ufrj.br

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração.

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração. Quais são os métodos mais utilizados para controle de vibrações? Defina um absorvedor de vibração? Qual é função de um isolador de vibração? Por que um eixo rotativo sempre vibra? Qual é a fonte da força

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS

ESTRUTURAS METÁLICAS SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO ESTRUTURAS METÁLICAS DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A NBR-8800:2008 Forças devidas ao Vento em Edificações Prof Marcelo Leão Cel Prof Moniz de Aragão

Leia mais

Caso (2) X 2 isolado no SP

Caso (2) X 2 isolado no SP Luiz Fernando artha étodo das Forças 6 5.5. Exemplos de solução pelo étodo das Forças Exemplo Determine pelo étodo das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere

Leia mais

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 1 MENEGAZZO Projeto e Consultoria Ltda / carlos.menegazzo@gmail.com 2 IFSC

Leia mais

O concreto armado tem inúmeras aplicações: estruturas, pavimentos, paredes, fundações, barragens, reservatórios.

O concreto armado tem inúmeras aplicações: estruturas, pavimentos, paredes, fundações, barragens, reservatórios. AS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. Concreto armado - é um material da construção civil que se tornou um dos mais importantes elementos da arquitetura do século XX. É usado nas estruturas dos edifícios.

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

1. Definição dos Elementos Estruturais

1. Definição dos Elementos Estruturais A Engenharia e a Arquitetura não devem ser vistas como duas profissões distintas, separadas, independentes uma da outra. Na verdade elas devem trabalhar como uma coisa única. Um Sistema Estrutural definido

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL,ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Estruturas EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA RAFAEL SIGRIST PONTES MARTINS,BRUNO FAZENDEIRO DONADON

Leia mais

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS CONCEITO DE SEGURANÇA Quando uma estrutura pode ser considerada segura? SEGURANÇA: Resistência Estabilidade Durabilidade ENVOLVE DOIS CONCEITOS: Conceito Qualitativo: (Método

Leia mais

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2014/2015 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2014/2015 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS 1 EST1 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE DEFORMAÇÃO DE ELEMENTOS TUBULARES EM AÇO José Miguel Castro CO Um dos passos essenciais no processo de avaliação da segurança sísmica de estruturas consiste na comparação

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA

MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA! "# $&%(')*&,+ -.,/!0 1 2 23 Índice: 1- Informações gerais sobre o projecto e cálculo...1 2- Tipologia estrutural...2

Leia mais

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Curso de Engenharia Civil e Engenahria Agrícola UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO (AULA 2 AÇÕES E SOLICITAÇÕES) Prof. Estela

Leia mais

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro.

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Forças internas Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Generalizar esse procedimento formulando equações que podem ser representadas de

Leia mais

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural Universidade Estadual de Maringá - Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto I Professor: Rafael Alves de Souza Recomendações para a Elaboração do Projeto

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny Junior, Byl F.R.C. (1), Lima, Eder C. (1), Oliveira,Janes C.A.O. (2), 1 Acadêmicos de Engenharia Civil, Universidade Católica

Leia mais

Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda mecânica e onda eletromagnética.

Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda mecânica e onda eletromagnética. CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS Podemos classificar as ondas quanto à: sua origem direção de oscilação tipo de energia transportada. ONDAS QUANTO À ORIGEM Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda

Leia mais

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes SUPRSTRUTUR s estruturas dos edifícios, sejam eles de um ou vários pavimentos, são constituídas por diversos elementos cuja finalidade é suportar e distribuir as cargas, permanentes e acidentais, atuantes

Leia mais

- Avaliação e proposta de espectro de resposta cinemática para tornados.

- Avaliação e proposta de espectro de resposta cinemática para tornados. 5 Desenvolvimento Analisam-se os efeitos da pressão direta de vento resultante da incidência do tornado descrito na seção.1 nas estruturas reticuladas prismáticas de alturas, 6 e 1 m, descritas em., utilizando-se

Leia mais

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode. Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.com/blog/ Referência Bibliográfica Hibbeler, R. C. Resistência de materiais.

Leia mais

TENSÕES MECÂNICAS ADMISSÍVEIS PARA ELABORAÇÃO E/OU VERIFICAÇÃO DE PROJETOS DE TRAVESSIAS AÉREAS UTILIZANDO CABOS SINGELOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO

TENSÕES MECÂNICAS ADMISSÍVEIS PARA ELABORAÇÃO E/OU VERIFICAÇÃO DE PROJETOS DE TRAVESSIAS AÉREAS UTILIZANDO CABOS SINGELOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO RT 2.002 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer parâmetros técnicos para subsidiar a padronização dos critérios para adoção de tensões mecânicas de projeto quando da utilização de cabos singelos de alumínio

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia SISTEMAS ESTRUTURAIS (NOTAS DE AULA) Professor Dr. Lívio Túlio Baraldi MARILIA, 2007 1. DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Força: alguma causa

Leia mais

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES 2. VINCULAÇÕES DAS LAJES 3. CARREGAMENTOS DAS LAJES 3.1- Classificação das lajes retangulares 3.2- Cargas acidentais

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES CLIENTE: FOLHA 1 de 17 PROGRAMA: FUNDAÇÕES AREA: ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ RESP: SILIO LIMA CREA: 2146/D-RJ Nº GEOINFRA ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS Emissão inicial DATA

Leia mais

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais NBR 68 : Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo P R O O Ç Ã O Conteúdo Cargas e Ações Imperfeições Geométricas Globais Imperfeições Geométricas Locais Definições ELU Solicitações Normais Situações

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 36 Dimensionamento Estrutural por Análise Numérica

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 36 Dimensionamento Estrutural por Análise Numérica Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 36 Dimensionamento Estrutural por Análise Numérica Tópicos Abordados Método dos Elementos Finitos. Softwares para Análise Numérica. Método do Elementos Finitos No

Leia mais

Ensaio de tração: cálculo da tensão

Ensaio de tração: cálculo da tensão Ensaio de tração: cálculo da tensão A UU L AL A Você com certeza já andou de elevador, já observou uma carga sendo elevada por um guindaste ou viu, na sua empresa, uma ponte rolante transportando grandes

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS Pavimento x outras obras civis Edifícios: Área de terreno pequena, investimento por m 2 grande FS à ruptura grande Clima interfere muito pouco no comportamento estrutural

Leia mais

ANÁLISE ESTRUTURAL DE RIPAS PARA ENGRADAMENTO METÁLICO DE COBERTURAS

ANÁLISE ESTRUTURAL DE RIPAS PARA ENGRADAMENTO METÁLICO DE COBERTURAS ANÁLISE ESTRUTURAL DE RIPAS PARA ENGRADAMENTO METÁLICO DE COBERTURAS Leandro de Faria Contadini 1, Renato Bertolino Junior 2 1 Eng. Civil, UNESP-Campus de Ilha Solteira 2 Prof. Titular, Depto de Engenharia

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Efeito do comportamento reológico do concreto

Efeito do comportamento reológico do concreto Efeito do comportamento reológico do concreto FLECHAS E ELEENTOS DE CONCRETO ARADO 1 - INTRODUÇÃO Todo o cálculo das deformações de barras, devidas à fleão, tem por base a clássica equação diferencial

Leia mais

Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections

Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections Universidade Federal de Viçosa - Av. P.H. Rolfs s/n - Viçosa MG - 36.570-000

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Minuta de Norma AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À VIBRAÇÃO VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE PREFÁCIO

Minuta de Norma AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À VIBRAÇÃO VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE PREFÁCIO Minuta de Norma AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À VIBRAÇÃO VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE PREFÁCIO As vibrações afetam as pessoas de muitas formas causando desconforto, problemas de saúde, diminuição da

Leia mais

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão Memorial Descritivo Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão GALPÃO EM AÇO ESTRUTURAL ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE CATALÃO RESPONSÁVEL TÉCNICO: RAFAEL FONSECA MACHADO CREA: 18702

Leia mais

FÁBRICAS DE CIMENTO. Engº Afonso Archilla Engº Sergio Stolovas

FÁBRICAS DE CIMENTO. Engº Afonso Archilla Engº Sergio Stolovas FÁBRICAS DE CIMENTO Engº Afonso Archilla Engº Sergio Stolovas FÁBRICAS DE CIMENTO 1- DADOS DE PRODUÇÃO e CONSUMO FÁBRICAS DE CIMENTO 2 FUNCIONAMENTO DE UMA FÁBRICA DE CIMENTO BRITADOR PRE HOMOGENIZAÇÃO

Leia mais

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT MEMÓRIA DE CÁLCULO ESTRUTURA DE CONCRETO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1. Hipóteses

Leia mais

Universidade Federal de Goiás (CMEC/EEC/UFG), ds.andrade@hotmail.com; 2 Professor Titular do CMEC/EEC/UFG, epazini@eec.ufg.br

Universidade Federal de Goiás (CMEC/EEC/UFG), ds.andrade@hotmail.com; 2 Professor Titular do CMEC/EEC/UFG, epazini@eec.ufg.br CORRELAÇÃO ENTRE A VELOCIDADE DA ONDA ULTRASSÔNICA E A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E O MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO EXTRAÍDOS DE UMA ESTRUTURA DE 60 ANOS: ESTUDO DE CASO DO ESTÁDIO MARACANÃ

Leia mais

A concepção estrutural deve levar em conta a finalidade da edificação e atender, tanto quanto possível, às condições impostas pela arquitetura.

A concepção estrutural deve levar em conta a finalidade da edificação e atender, tanto quanto possível, às condições impostas pela arquitetura. ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 4 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 2 de abril, 2003. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL A concepção estrutural, ou simplesmente estruturação, também chamada

Leia mais

Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados

Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados e tilt-up Vitor Faustino Pereira Engenheiro Civil Professor Adjunto UEL Sócio Diretor:

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO INTRODUÇÃO As estruturas mistas podem ser constituídas, de um modo geral, de concreto-madeira, concretoaço ou aço-madeira. Um sistema de ligação entre os dois materiais

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS Fábio Sumara Custódio (1), Marcio Vito (2) UNESC Universidade do Extremo

Leia mais

As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas.

As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas. Memória de cálculo de fundações 1. Classificação As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas. As fundações rasas podem ser sapatas (isoladas ou corridas) e radiers

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESITÊNCIA À FLEXÃO ESTÁTICA DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESITÊNCIA À FLEXÃO ESTÁTICA DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESITÊNCIA À FLEXÃO ESTÁTICA DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO RESUMO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS Diego de Medeiros Machado (1), Marcio Vito (2); UNESC

Leia mais

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados Projeto e Dimensionamento de de Estruturas metálicas e mistas de de aço e concreto MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados 1 Sistemas estruturais: coberturas

Leia mais

GALPÃO. Figura 87 instabilidade lateral

GALPÃO. Figura 87 instabilidade lateral 9 CONTRAVENTAMENTO DE ESTRUTURAS DE MADEIIRA 9..1 Generalliidades 11 As estruturas reticuladas são normalmente constituídas por elementos planos. Quando são estruturas espaciais (não planas), tendem a

Leia mais

Exemplo de projeto estrutural

Exemplo de projeto estrutural Planta de formas do pavimento tipo Exemplo de projeto estrutural P1-30x30 P2-20x50 P3-30x30 V1 L1 L2 P4-20x50 P5-40x40 P-20x50 V2 Estruturas de Concreto Armado Prof. José Milton de Araújo L3 480 cm 480

Leia mais

Organizada por: Pedro Alves. A tabela a seguir contém algumas integrais que podem ser úteis durante a prova.

Organizada por: Pedro Alves. A tabela a seguir contém algumas integrais que podem ser úteis durante a prova. SIMULADO 01-1ª Prova de Seleção para as OIF s 2016 1. A prova é composta por CINCO questões. Cada questão tem o valor indicado nos eu início. A prova tem valor total de 100 pontos. 2. Não é permitido o

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil ANÁLISE DO DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO PELO MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ κ APROXIMADA E PELO MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA PARA EFEITOS DE 2º ORDEM Augusto Figueredo

Leia mais

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro;

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro; Critérios de falha - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro; - compreensão clara do(s) mecanismo(s) de falha (modos de falha); -aspectos

Leia mais

2 Método sísmico na exploração de petróleo

2 Método sísmico na exploração de petróleo 16 2 Método sísmico na exploração de petróleo O método sísmico, ou sísmica de exploração de hidrocarbonetos visa modelar as condições de formação e acumulação de hidrocarbonetos na região de estudo. O

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3)

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3) GALPÕES (Projeto proposto) A ligação mais imediata que se faz da palavra galpão é com o uso industrial. No entanto galpões podem ser usados para as mais diversas atividades, tais como, hangares, espaços

Leia mais

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas.

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas. 2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 212 Duração prevista: até 4 horas. Esta prova tem oito (8) questões e três (3) laudas. Consulta permitida somente ao formulário básico.

Leia mais

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ Objetivo do projeto. Neste projeto, você irá construir um modelo de ponte treliçada que já estará previamente projetada. Quando terminada a etapa construção,

Leia mais

Recomendações para elaboração de projetos estruturais de edifícios em aço

Recomendações para elaboração de projetos estruturais de edifícios em aço 1 Av. Brigadeiro Faria Lima, 1685, 2º andar, conj. 2d - 01451-908 - São Paulo Fone: (11) 3097-8591 - Fax: (11) 3813-5719 - Site: www.abece.com.br E-mail: abece@abece.com.br Av. Rio Branco, 181 28º Andar

Leia mais

Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto

Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo fornecer aos projetistas e contratantes, recomendações básicas e orientações

Leia mais

Discussão sobre as leis de Newton no contexto da análise de estruturas

Discussão sobre as leis de Newton no contexto da análise de estruturas Princípios físicos básicos para as condições de equilíbrio As condições de equilíbrio garantem o equilíbrio estático de qualquer porção isolada da estrutura ou da estrutura como um todo. Elas estão baseadas

Leia mais

Projetos de Fundação

Projetos de Fundação Projetos de Fundação PROF. LUIS FERNANDO P. SALES Engenheiro Civil - Mestre em Geotecnia CREA/SC 039.164-3 TERMINOLOGIA: SEMINÁRIO SOBRE FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES AREA/IT 20 DE AGOSTO DE 2014 Fundação

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30 Sumário Prefácio à quarta edição... 13 Prefácio à segunda edição... 15 Prefácio à primeira edição... 17 Capítulo 1 Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado... 19 1.1 Conceitos fundamentais...

Leia mais

EXPRESSÃO GRÁFICA CAD NOMENCLATURA

EXPRESSÃO GRÁFICA CAD NOMENCLATURA EXPRESSÃO GRÁFICA CAD A disciplina tem por objetivo a capacitação do aluno em desenvolver projetos assistidos pelo microcomputador, permitindo assim o aprimoramento da visão espacial na representação de

Leia mais

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm Engenheiro Civil 11) O quadroabaixo mostra o volume de precipitação de água da chuva no município, nos últimos sete meses. Com base nos valores apresentados, marque a opção que corresponde aos valores

Leia mais

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA CONCEITO É uma estaca de pequeno diâmetro concretada in loco, cuja perfuração é realizada por rotação ou roto-percussão (no caso de rochas), em direção vertical ou inclinada. Utilizada para reforço de

Leia mais

Teoria das Estruturas

Teoria das Estruturas Teoria das Estruturas Aula 02 Morfologia das Estruturas Professor Eng. Felix Silva Barreto ago-15 Q que vamos discutir hoje: Morfologia das estruturas Fatores Morfogênicos Funcionais Fatores Morfogênicos

Leia mais

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA ECC 1008 ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA (Aulas 9-12) Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva Algumas perguntas para reflexão... É possível obter esforços (dimensionamento) sem conhecer

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

4 Estudos de Casos Problema Direto

4 Estudos de Casos Problema Direto 35 4 Estudos de Casos Problema Direto Este capítulo mostra o resultado de simulações feitas a partir do modelo desenvolvido para veículos deformáveis descrito na tese de mestrado de DE CARVALHO, F. A.,

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Fundações Diretas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Introdução: Todo peso de uma obra é transferido para o terreno em que a mesma é apoiada. Os esforços produzidos

Leia mais

EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA 4º BIMESTRE

EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA 4º BIMESTRE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA 4º BIMESTRE NOME Nº SÉRIE : 1º EM DATA : / / BIMESTRE 3º PROFESSOR: Renato DISCIPLINA: Física 1 VISTO COORDENAÇÃO ORIENTAÇÕES: 1. O trabalho deverá ser feito em papel

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ANALISANDO A RIGIDEZ DO ENGASTAMENTO ENTRE VIGAS E PILARES E UTILIZANDO

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS Lui Fernando Martha Processo do Projeto Estrutural Concepção (arquitetônica) da obra atendimento às necessidades funcionais e econômicas Anteprojeto estrutural plantas

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento Prof. Túlio Nogueira

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

CH semanal. Titulação Mínima. Terça-feira de 9h35 às 11h15 e Quinta-feira de 9h15 às 11h15. Segunda-feira de 19h às 21h45 e de 21h55 às 22h35

CH semanal. Titulação Mínima. Terça-feira de 9h35 às 11h15 e Quinta-feira de 9h15 às 11h15. Segunda-feira de 19h às 21h45 e de 21h55 às 22h35 Planilha atualizada em 21/01/2015 Vaga Curso Disciplina Ementa Horário CH semanal Titulação Mínima Pré-requisito Indispensável Consultor Responável Prazo para envio de currículos Campus 1 Administração

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: 03125-100 - Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) 2066-3350 / Fax: 55 (11) 2065-3398

Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: 03125-100 - Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) 2066-3350 / Fax: 55 (11) 2065-3398 Frefer System Estruturas Metálicas Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: 03125-100 - Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) 2066-3350 / Fax: 55 (11) 2065-3398 www.frefersystem.com.br A

Leia mais

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta.

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta. Questão 1 Um estudante de física, com o intuito de testar algumas teorias sobre circuitos e indução eletromagnética, montou o circuito elétrico indicado na figura ao lado. O circuito é composto de quatro

Leia mais

PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0

PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0 PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0 Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo Departamento de Estruturas LabMeC Autores: Prof. Dr. João Alberto Venegas Requena requena@fec.unicamp.br

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

AVALIAÇÃO DO RISCO SÍSMICO NAS REGIÕES NORDESTE E SUDESTE DO BRASIL FERNANDA CRISTINA MOREIRA DA SILVA

AVALIAÇÃO DO RISCO SÍSMICO NAS REGIÕES NORDESTE E SUDESTE DO BRASIL FERNANDA CRISTINA MOREIRA DA SILVA AVALIAÇÃO DO RISCO SÍSMICO NAS REGIÕES NORDESTE E SUDESTE DO BRASIL FERNANDA CRISTINA MOREIRA DA SILVA Projeto Final de Curso apresentado ao corpo docente do Departamento de Mecânica Aplicada e Estruturas

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 1 DESCRITIVO TÉCNICO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Todos os cálculos e detalhamentos estão de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118:2014 Projeto de Estruturas de Concreto -

Leia mais

Capítulo 1 - Estática

Capítulo 1 - Estática Capítulo 1 - Estática 1.1. Generalidades sobre forças 1.1.1. A Grandeza Vetorial A finalidade da Estática, parte da Mecânica Geral, é o estudo das condições nas quais um sólido ou um sistema de sólidos,

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos.

O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos. PRÉ-DIMENSIONAMENTO CAPÍTULO 5 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 3 abr 2003 PRÉ-DIMENSIONAMENTO O pré-dimensionamento dos elementos estruturais é necessário para que se possa calcular

Leia mais

OE Seminário Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios Projecto de estruturas para resistência aos sismos EC8-1

OE Seminário Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios Projecto de estruturas para resistência aos sismos EC8-1 Projecto de estruturas para resistência aos sismos EC8-1 Exemplo de aplicação 2 Ordem dos Engenheiros Lisboa 11 de Novembro de 2011 Porto 18 de Novembro de 2011 António Costa EXEMPLO EDIFÍCIO COM ESTRUTURA

Leia mais

Resumo. Palavras-chave. ABNT NBR 7188:2013; Projeto de Recuperação. Introdução

Resumo. Palavras-chave. ABNT NBR 7188:2013; Projeto de Recuperação. Introdução Efeitos da Mudança da NBR 7188:2013 nos Projetos de Pontes. Estudo de Caso: Projeto de Recuperação da Ponte sobre o Rio Correias na BR 101/SC. Pauline Fonseca da Silva 1, Marcus Alexandre Noronha de Brito

Leia mais

ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE. Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho.

ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE. Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho. ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho.pt 1 Mestranda e Bolseira de investigação do Departamento

Leia mais