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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica Prova Escrita Ano Opcional em Obstetrícia e Ginecologia e Áreas de Atuação em Obstetrícia e Ginecologia INSTRUÇÕES Você está recebendo uma folha de respostas e este caderno contendo 30 questões. Preencha com seu nome e número de inscrição os espaços reservados na capa deste caderno. Anote na folha intermediária de respostas a alternativa que julgar correta e transcreva-a para a folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta. Responda a todas as questões. A duração da prova é de 2 horas. Ao terminar a prova, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno de questões. Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 Folha Intermediária de Respostas QUESTÃO 01 RESPOSTA QUESTÃO 16 RESPOSTA UFSP0902/02-ObstetríciaGinecologia 2

3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 01. Com relação ao diagnóstico sorológico para toxoplasmose, assinale a alternativa correta. (A) Paciente com IgG e IgM reagentes sempre terá elevado risco de afecção fetal. (B) Paciente com IgM reagente e IgG não reagente está com quadro sorológico compatível com infecção aguda. (C) Teste de Avidez de IgG de 45% é compatível com infecção aguda. (D) Presença de IgG e IgM reagentes é sempre indicação para tratamento fetal com Sulfadiazina e Pirimetamina. (E) O teste de Avidez de IgG é padrão ouro para a o diagnóstico de infecção fetal. 02. Paciente com 23 semanas de idade gestacional, com o seguinte quadro sorológico para rastreamento de toxoplasmose: IgG e IgM reagentes e PCR no líquido amniótico positivo para o DNA do Toxoplasma gondii. Em vista desses fatos, é correto afirmar que deve ser realizado tratamento com espiramicina, na dose de 3 g ou 9 mui ao dia, divididas em 3 tomadas, (A) alternado a cada 3 semanas com o esquema tríplice envolvendo a administração de sulfadiazina, na dose de 3 g ao dia, pirimetamina, na dose de 50 mg ao dia e ácido folínico, na dose de 15 mg, 2 vezes por semana. Após 37 semanas, manter apenas a Espiramicina, até o parto. (B) alternado a cada 3 semanas com a administração de sulfadiazina, na dose de 3 g ao dia e pirimetamina, na dose de 50 mg ao dia, até o parto. (C) e ácido folínico, na dose de 15 mg, 2 vezes por semana. Após 37 semanas, manter apenas a espiramicina, até o parto. (D) alternado a cada 3 semanas com o esquema tríplice envolvendo a administração de sulfadiazina, na dose de 3 g ao dia, pirimetamina, na dose de 50 mg ao dia e ácido folínico, na dose de 15 mg, 2 vezes por semana, até o parto. (E) alternado a cada 3 semanas com ácido folínico, na dose de 15 mg, 2 vezes por semana. Após 37 semanas, manter apenas a espiramicina, até o parto. 03. Durante a realização do estudo morfológico de 1.º trimestre, foi detectado um feto com a translucência nucal de 5,5 mm, sem outras alterações. A gestante tem 23 anos e o esposo, 28 anos, ambos são hígidos e sem história familiar para anomalias genéticas. Na consulta de aconselhamento genético, (A) cabe ao conselheiro genético apenas expor as possibilidades diagnósticas e já realizar o cariótipo fetal pelo risco elevado de cromossomopatias, que é próximo a 100% no caso de medida de translucência nucal aumentada. (B) devem-se esclarecer dúvidas e expor as possibilidades diagnósticas para posteriormente indicar a realização de cariótipo fetal, já que o conselheiro genético é a pessoa mais orientada e única responsável pela decisão. (C) devem-se esclarecer dúvidas e expor as possibilidades diagnósticas para posteriormente sugerir a realização de cariótipo fetal, que só será realizada após decisão em conjunto com o casal. (D) são necessários o esclarecimento de dúvidas e a exposição da chance elevada de cromossomopatias, no entanto a decisão de realizar cariótipo fetal nunca é uma decisão que deva ser tomada em conjunto com o casal, em vista do grande envolvimento emocional em que se encontram. (E) apesar do risco de cromossomopatias, apenas cabe ao conselheiro orientar o casal a realizar o exame morfológico de 2.º trimestre para afastar completamente a chance de síndromes. 04. Pode-se afirmar que a onfalocele (A) é um defeito da linha mediana da parede abdominal anterior, paraumbilical, acompanhado de exteriorização de órgãos abdominais, principalmente alças intestinais que permanecem em contato direto com o líquido amniótico (B) é um defeito da linha média, cujo conteúdo abdominal herniado é recoberto por uma membrana peritoneal, podendo estar associada a cromossomopatias e outras anomalias, sendo geralmente o prognóstico melhor quando volumosas e isoladas (C) tem sempre melhor prognóstico que a gastrosquise, já que raramente está associada a outras anomalias (D) é um defeito da linha mediana, cujo conteúdo abdominal herniado é recoberto por uma membrana peritoneal, estando sempre a onfalocele associada a outras anomalias fetais. (E) é raramente associada a outras anomalias, mesmo cromossômicas, sendo desnecessária a investigação de cariótipo fetal. 3 UFSP0902/02-ObstetríciaGinecologia

4 05. Assinale a alternativa verdadeira. (A) Primigesta, de 26 semanas, ao exame obstétrico morfológico de rotina foi identificada incisura protodiastólica ipsilateral à implantação placentária. Deverá usar AAS para prevenção de pré-eclâmpsia. (B) Gestante de 34 semanas, hipertensa crônica, com IP de artéria umbilical = 1,72, IP artéria cerebral média = 0,98, Doppler de ducto venoso normal (IP= 0,58), líquido no limite da normalidade, deve ser internada e ter controle diário da vitalidade fetal até 36 semanas ou alteração do Doppler venoso. (C) Gestante de 37 semanas, com restrição do crescimento fetal simétrica, peso fetal 2 350g, líquido amniótico no limite inferior da normalidade, placenta grau 3, deve ser internada para resolução da gestação. (D) Gestante de 36 semanas, diabética, fez exame ultrassonográfico que evidenciou ILA = 230, dopplerfluxometria normal. Cardiotocografia com variabilidade diminuída, ausência de resposta ao estímulo vibratório, aceleração transitória não satisfatória (maior pico com 10 bpm que durou 10 segundos). A melhor conduta é resolução da gestação. (E) Gestante de 33 semanas, primigesta, com bolsa rota há 1 semana, apresenta hemograma normal, afebril. Faz exame de ultrassom que revela um feto em apresentação pélvica, dopplerfluxometria normal, cardiotocografia Normal, Perfil biofísico 6/10 (0 no ILA e 0 nos movimentos respiratórios). A melhor conduta é resolução da gestação por via abdominal. 06. Quanto à hidropsia fetal, pode-se afirmar que (A) quando decorrente de anemia fetal, o tratamento de escolha é a transfusão intra-útero pela via peritoneal. (B) se deve principalmente à aloimunização Rh. (C) se diagnosticada no primeiro trimestre, tem melhor prognóstico. (D) a realização de ecocardiografia fetal é obrigatória frente ao diagnóstico de hidropsia fetal. (E) a hidropsia fetal não imunológica deve-se à presença de anticorpos maternos contra hemácias fetais. 07. Das anomalias fetais apresentadas, ocorrendo de forma isolada, assinale a que mais se relaciona a aneuploidias. (A) Gastrosquise. (B) Onfalocele. (C) CIV (comunicação interventricular). (D) Pieloectasia. (E) Lábio leporino. 08. Com relação ao quadro de displasia renal policística do tipo infantil (Potter I), pode-se afirmar que (A) tem herança ligada ao sexo, sendo 2 vezes mais comum no sexo feminino. (B) o risco de recorrência é de 50% (autossômica dominante). (C) é uma anomalia ligada ao sexo e sua ocorrência é de 2:1 no sexo masculino em relação ao feminino. (D) não tem herança genética, portanto, o risco de recorrência é igual ao populacional. (E) o risco de recorrência é de 25% (autossômica recessiva). 09. Sua paciente de 36 anos retorna em consulta após realizar o ultrassom morfológico de 1.º trimestre com o seguinte resultado: CCN=51,5 mm; TN=2,8 mm; osso nasal presente e Doppler de ducto venoso com onda A positiva. O cálculo de risco para trissomia do cromossomo 21 baseado nestes dados foi 1/100. Sua conduta é: (A) explicar ao casal que, apesar do risco obtido, a presença do osso nasal e o Doppler de ducto venoso com onda A positiva são raros em fetos portadores de trissomia do cromossomo 21. (B) tranquilizar o casal, explicando que o risco é de apenas 1% e que não são necessários outros exames diagnósticos, pois a chance de o feto ser portador de Síndrome de Down é muito baixa. (C) oferecer ao casal a possibilidade de realização de cariótipo fetal, e discutir com os pais os riscos e benefícios envolvidos. (D) explicar ao casal que, mesmo se o resultado do cariótipo fetal indicar Síndrome de Down, não existe tratamento para essa doença e que não se justifica sua pesquisa durante o pré-natal. (E) independentemente do risco calculado, o fato de a paciente ter mais que 35 anos já seria suficiente para indicar realização de cariótipo fetal. 10. Paciente nuligesta, de 25 anos, recém-casada, deseja engravidar nos próximos 12 meses. Nega antecedentes de malformações na família. A orientação periconcepcional correta quanto ao uso de ácido fólico é: (A) no mínimo 2 a 3 meses antes da gestação e mantê-lo até a 12.ª semana de gestação. (B) no mínimo 1 a 2 semanas antes da gestação e mantê-lo até a 4.ª semana de gestação. (C) no momento da concepção e utilizá-lo até a 32.ª semana de gestação. (D) após 4 semanas da concepção. (E) no momento da concepção e utilizá-lo até a 24.ª semana de gestação. UFSP0902/02-ObstetríciaGinecologia 4

5 11. A melhor escolha para estimulação controlada dos ovários em paciente com anovulação crônica é: (A) antagonista do GnRH. (B) hmg. (C) agonista do GnRH. (D) FSH recombinante. (E) citrato de cetrotide. 12. Casal infértil cuja mulher tem 37 anos e teve dois filhos de outro parceiro, submeteu-se à laqueadura tubária, relatada a ela pelo obstetra como tendo sido feita por técnica de Pomeroy. É eumenorreica, tem perfil hormonal normal no terceiro dia do ciclo e o seu parceiro apresenta espermograma dentro dos parâmetros normais, apesar de apresentar varicocele bilateral. O melhor processo para tratamento da infertilidade desse casal é (A) fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). (B) recanalização tubária. (C) inseminação intrauterina. (D) fertilização in vitro clássica. (E) varicocelectomia. 13. Se a única causa de infertilidade de um casal é a vasectomia, o(s) tratamento(s) possível(eis) é (são): (A) recanalização tubária está contraindicada. (B) ICSI com extração de espermatozóides dos testículos (TESE). (C) recanalização dos deferentes. (D) dois dos procedimentos explicitados na questão anterior podem ser utilizados. (E) ICSI com extração de espermatozoides dos epidídimos (MESA). 14. Dentre os ciclos em que se empregam agonistas do GnRH, beneficia-se do efeito flare-up o ciclo (A) sequencial. (B) longo. (C) curto. (D) ultra-longo. (E) natural. 16. Assinale a alternativa correta com relação à fertilização in vitro clássica. (A) B e C são corretas. (B) Pode ser feita até sem estimulação ovariana, podendo ser utilizado o folículo dominante da paciente para a captação do oócito. (C) É alternativa na obstrução tubária bilateral. (D) Pode ser indicada mesmo que o parceiro tenha morfologia de Kruger menor que 2%. (E) Para inseminar um oócito, o embriologista coloca ao redor dessa célula cerca de espermatozoides. 17. Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna. Durante estimulação ovariana controlada, o diâmetro médio do folículo que prenuncia a possibilidade da captação de um oócito maduro é de mm. (A) 18. (B) 16. (C) 14. (D) 12. (E) O número máximo de embriões que podem ser transferidos para a cavidade uterina é, segundo recomendação do Conselho Federal de Medicina: (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) Embriões excedentes, em ciclos in vitro, têm o seguinte destino: (A) doação para casais quando o homem é azoospérmico. (B) criopreservação para posterior utilização. (C) utilização para pesquisas laboratoriais sobre crescimento e diferenciação celular. (D) qualquer uma das acima, dependendo da decisão do casal. (E) quem decide sobre o congelamento dos embriões são os embriologistas. 15. Pacientes com mais de 37 anos apresentam, como regra, a melhor resposta à estimulação ovariana quando se utilizam: (A) B e E são corretas. (B) antagonistas do GnRH e gonadotrofinas. (C) agonistas do GnRH e gonadotrofinas em ciclo longo. (D) agonistas do GnRH e gonadotrofinas em ciclo curto. (E) antagonistas do GnRH em ciclo natural. 20. Assinale a alternativa correta, em relação à sequência de utilização de hormônios no ciclo in vitro. (A) Clomifeno, hcg e estradiol. (B) hcg, hmg e estradiol. (C) hcg, estradiol e hmg. (D) hcg, progesterona e hmg. (E) hmg, hcg e progesterona. 5 UFSP0902/02-ObstetríciaGinecologia

6 21. São achados clínicos em paciente com síndrome da insensibilidade aos androgênios forma completa: (A) mamas normais e útero infantil. (B) estatura baixa e ausência de mamas. (C) genitália externa feminina e ausência de útero. (D) ambiguidade da genitália externa e hipotrofia dos derivados müllerianos. (E) vagina curta e útero infantil. 22. Considere as assertivas a seguir sobre fisiologia menstrual e controle neuroendócrino e assinale a alternativa correta. (A) Altos níveis de estrogênios aumentam a síntese e armazenamento de FSH e LH, portanto, têm importante efeito na regulação de LH e FSH. (B) O pulso da secreção de GnRH deve estar dentro de um patamar crítico de frequência e não de concentração para manter a função reprodutiva normal. (C) Aumento da frequência de pulso de GnRH favorece a secreção de FSH e diminuição do pulso de GnRH favorece a secreção de LH. (D) GnRH tem ação positiva na glândula hipófise anterior: síntese, armazenamento, ativação e secreção de gonadotropinas. (E) Altos níveis de progesterona sobre a glândula hipófise favorecem o aumento da resposta do LH ao GnRH e também ao FSH no ciclo menstrual. 23. Adolescente de 15 anos procura o ginecologista para orientação contraceptiva. Refere que seus pais desconhecem que tem atividade sexual e que não pretende contar a eles. Durante o exame ginecológico, são encontradas verrugas genitais suspeitas para HPV. Após esclarecer as dúvidas da jovem quanto à vida sexual com segurança, o ginecologista deve (A) prescrever contraceptivo, biopsiar e tratar as lesões suspeitas com autorização da paciente. (B) solicitar a presença de um familiar responsável para prescrever o contraceptivo e tratar as lesões. (C) prescrever o contraceptivo, mas solicitar a um responsável que autorize a realização de biópsia. (D) orientar o uso de preservativo, cauterizar as lesões verrucosas e esclarecer sobre a necessidade da presença de um adulto responsável para prescrição de medicamentos. (E) avisar os responsáveis a respeito da suspeita de HPV, por se tratar de doença sexualmente transmissível, antes de instituir qualquer tratamento. 24. Na mama, ao contrário do que ocorre no endométrio, a enzima 17-β-hidroxiesteroide óxido-redutase (17-β-HSOR) com ação estimulada pela progesterona, tem ação (A) redutora, com conversão da testosterona em estradiol. (B) oxidativa, com conversão da estrona em estradiol. (C) redutora, com conversão da estrona em estradiol. (D) oxidativa, com conversão da testosterona em estradiol. (E) redutora, com conversão da androstenediona em estrona. 25. A profilaxia para infecção neonatal pelo estreptococo β hemolítico não estará indicada em (A) cultura perianal materna positiva e parto cesárea por falha de indução. (B) cultura vaginal materna positiva e parto normal a termo. (C) cultura perianal materna desconhecida e parto normal prematuro. (D) cultura vaginal materna desconhecida e cesárea eletiva. (E) infecção urinária por estreptococo β hemolítico na gestação e cultura vaginal desconhecida. 26. Gestante de 38 semanas, fora de trabalho de parto e membranas íntegras. HbsAg positivo, anti-hbe positivo, anti-hbc positivo. A conduta é: (A) via de parto deverá ser indicada conforme carga viral detectada na gestante. (B) cesárea eletiva e aleitamento artificial, independentemente da vacinação do recém-nascido. (C) parto de acordo com a indicação obstétrica e aleitamento natural após imunoglobulina e vacinação do recémnascido. (D) permitir aleitamento natural se gestante receber imunoglobulina durante o trabalho de parto. (E) permitir parto vaginal se carga viral menor que cópias e CD4 maior que Gestante informa estar na sua quarta gestação, referindo perda anterior na 18a. semana. Exame obstétrico revela dorso fetal à esquerda da gestante e polo cefálico na escava. A nomenclatura obstétrica correta é: (A) secundípara posição esquerda. (B) tercípara posição esquerda. (C) secundípara variedade de posição esquerda. (D) tercípara variedade de posição esquerda. (E) quartípara posição esquerda. 28. Gestante evoluiu com quadro de septicemia e óbito devido a diagnóstico tardio de apendicite aguda. Assinale quais das modificações gravídicas podem confundir o diagnóstico de apendicite na gestante. (A) Leucocitose, ausência de febre e obstipação intestinal. (B) Leucocitose, aumento do VHS e alteração da posição do ponto de Mac Burney. (C) Bacteriúria assintomática frequente, distensão abdominal e ponto de Mac Burney em fossa ilíaca esquerda. (D) Aumento do PCR, neutrofilia e ausência de elevação de temperatura retal. (E) Neutropenia, calafrios e hipotensão postural. UFSP0902/02-ObstetríciaGinecologia 6

7 29. Em relação à razão de morte materna conceituada pela OMS, é correto afirmar: (A) analisa o número de mortes maternas ocorridas em partos. (B) utiliza como denominador o número de gestações ocorridas em período de 1 ano. (C) contabiliza as mortes obstétricas diretas, indiretas e acidentais. (D) considera as mortes ocorridas até 42 dias após resolução da gravidez. (E) contabiliza as mortes obstétricas indiretas evitáveis, mas exclui as inevitáveis; contabiliza as mortes obstétricas indiretas evitáveis, mas exclui as inevitáveis. 30. Paciente submeteu-se a cirurgia de Wertheim-Meigs devido a carcinoma espino-celular do colo uterino. Após estudo anatomopatológico das peças cirúrgicas, a radioterapia pélvica complementar é indicada quando o tumor apresentar (A) invasão de istmo uterino, diâmetro de 2 a 4 cm, invasão estromal < 1/3 e invasão angio-linfática ausente. (B) localização restrita ao colo, diâmetro > 4 cm, invasão estromal < 1/3 e invasão angio-linfática ausente. (C) invasão de fórnices vaginais, diâmetro > 4 cm, invasão estromal < 1/3, invasão angio-linfática ausente. (D) invasão de fórnices vaginais, diâmetro < 2 cm, invasão estromal < 1/3, invasão angio-linfática presente. (E) localização restrita ao colo, diâmetro < 2 cm, invasão estromal > 2/3, invasão angio-linfática presente. 7 UFSP0902/02-ObstetríciaGinecologia

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